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Clipping Diário - 12/01/2014

Publicado em 12/01/2014
Clipping Diário - 12/01/2014

Em Nova York Governador Raimundo Colombo encontra-se neste domingo em Nova York com a maior autoridade brasileira do setor lojista, o catarinense Roque Pellizzaro Júnior, presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas. O encontro está programado para ocorrer no NRF Big Show, o mais importante evento do varejo mundial. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 12-01   Controle de gastos é receita para fechar o mês no azul Índice oficial do governo fecha 2013 acima da meta pelo quarto ano consecutivo e já obriga famílias a rever novos hábitos Tema das conversas de bar até o início dos anos 90 e motivo de malabarismos das famílias para fazer o orçamento durar até o final do mês, a inflação voltou a tirar o sono dos brasileiros. É o preço do tomate, do feijão e da farinha que não param de subir. A conta dos restaurantes, a tabela da cabeleireira ficam cada vez mais caros – e a sensação é que o salário não acompanha. Nas últimas duas semanas, dois índices mostraram como viver ficou mais caro em 2013. O Índice de Preços ao Consumidor de Florianópolis, calculado pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc, mostrou que o custo de vida ficou 6,09% mais alto em 2013. Quando comparado apenas o item alimentação, esse crescimento chegou a 6,68%. O IPCA, calculado pelo IBGE e usado como referência pelo governo, ficou acima do centro da meta pelo quarto ano seguido. Longe dos centros de pesquisa econômica, os catarinenses comprovaram na prática que o dinheiro ficou curto para cobrir as despesas. O motoboy Tiago Alves de Medeiros, morador de Florianópolis, deixou de cumprir algumas das metas que sempre define com a esposa, Noemi da Silva, quando o ano começa. Isso porque as coisas ficaram mais caras em 2013. No trabalho, os colegas também reclamam das dificuldades financeiras no ano que passou. Com dois filhos em casa, um com nove anos e outro com um ano e oito meses, as despesas crescem. Os R$ 2,3 mil que o casal ganha por mês são gastos, na maior parte, para a alimentação da família. Uma das alternativas adotada por Medeiros para que as contas não ficassem maiores do que o previsto foi programar um dia no mês para o supermercado. – Antes, a gente comprava os produtos várias vezes ao mês e, quando víamos, estávamos gastando quase R$ 2 mil com alimentação. Agora, vamos ao supermercado de uma vez e nossos custos reduziram muito. O item que Medeiros lembra que mais pesou no bolso da família foi o leite – considerado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese) como o quinto produto com maior variação de preço em Florianópolis, de 21,78% em 2013. Para não deixar de comprar o que precisava, o jeito foi trabalhar mais.   Alimentos e serviços sobem, mas a luz teve retração Ainda que esteja em nível indesejado, a inflação não é lá o bicho de sete cabeças que a população tem descrito, dizem especialistas. Se alimentos e serviços realmente subiram demais, os gastos com serviços públicos caíram ou tiveram correções mais modestas – a conta de luz teve uma redução de 8% em Florianópolis no ano passado, principalmente devido à desoneração tarifária da Celesc. Para o professor de finanças da FGV São Paulo Samy Dana, o hábito de cada família determina a forma como a inflação é percebida. Por isso, é fundamental organizar um orçamento, saber em que mais se gasta e monitorar – As pessoas precisam descobrir a sua inflação pessoal. A partir daí, poderão organizar um orçamento e saber onde podem rcortar – diz.   Professor de Finanças da FGV-SP As pessoas precisam saber qual a sua inflação pessoal. A partir daí, poderão organizar um orçamento e saber onde podem reduzir gastos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-01   Preço dos alimentos é o vilão A alimentação, considerada a vilã para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no país em 2013, foi também a responsável por um aumento de 6,09% nos preços dos produtos em Florianópolis, segundo o Índice de Custo de Vida, calculado pela Esag/Udesc. Opercentual só é menor do que o registrado pelos produtos industrializados e serviços. A expectativa para 2014 é que esse aumento não se repita no mesmo nível vivido até o mês passado, mas especialistas alertam que há fatores políticos e de produção que podem mudar o cenários das previsões otimistas. Ao avaliar o ano inteiro, o cálculo do custo de vida em Florianópolis ficou 0,18% acima do IPCA. Além disto, cresceu 0,5 ponto percentual em relação ao valor registrado em 2012 – o maior valor desde 2010. O coordenador da pesquisa, Hercílio Fernandes Neto, conta que os produtos industrializados, como achocolatado e catchup, subiram bem acima do que vinha acontecendo no município – uma variação geral de 9,43%. – O resultado reflete a conjuntura internacional porque muitos insumos básicos são importados e, com a alta do dólar ao longo do ano, eles tendem a encarecer. Por outro lado, houve a redução de 1,25% nos serviços públicos no município, guiados em especial pela desoneração tributária da energia elétrica no início do ano. – Gosto de fazer uma previsão otimista para 2014 porque a expectativa de inflação é uma de suas maiores causas. A correção do salário mínimo, por exemplo, gera uma cadeia de mudança de preços que normalmente não condizem com o aumento do salário – afirmou.   Dicas para melhorar o orçamento - O primeiro passo é criar sua própria “cesta” de produtos e serviços: coloque no papel todos os seus gastos, divididos em grupos de consumo. Monte uma planinha no computador ou procure um aplicativo gratuito que ofereça serviço semelhante. - O professor de economia Wilson Marchionatti dá a dica: quanto mais específica for essa cesta (descrever item por item na compra de supermercado ou quais serviços foram feitos no salão de beleza), mais eficiente será o controle. - Também vale ter uma lista um pouco mais genérica, dividindo os gastos em grandes grupos: alimentação, habitação, vestuário, saúde, cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, transportes, comunicação, despesas diversas e reserva financeira. - Na planilha de orçamento, você já pode saber se seus gastos estão acima ou dentro dos limites recomendados pelos especialistas. Ao longo do tempo, também poderá saber qual gasto está subindo além do tolerável. - Acompanhe a variação de seus gastos a cada mês, procurando manter os padrões de consumo. Se fizer uma compra fora da rotina, como uma geladeira nova, ou fizer uma festa para os amigos, lance como despesa extra. - Na hora de ver quais preços mudaram, e quanto, uma dica do economista Marcelo Portugal: pequenas variações são comuns, portanto é importante fazer o controle em períodos mais longos: trimestres, semestres e ano. - Será mais fácil agora saber sua inflação. A família Medeiros identificou que o preço do leite estava disparando. Com os cálculos na mão, você vai perceber que o restaurante estava cobrando mais caro, e trocou hábitos e marcas. Com isso, conseguiu preservar a renda com pouco prejuízo ao padrão de vida. - Fazer um orçamento familiar não significa apenas economia de dinheiro. Trata-se, segundo economistas, de um processo de cidadania: dá melhores condições de acompanhar e cobrar do governo políticas econômicas mais eficientes e punir empresários que aumentam excessivamente os preços, trocando rapidamente de fornecedor. - Alguns itens ou antigos hábitos podem ser revistos. Procure fazer substituições naquelas compras ou gastos que pesam mais no seu orçamento. - Cuidado com o cartão de crédito e as compras a prazo: a tendência é a alta de juros. Os índices mais conhecidos   IPCA, O OFICIAL Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE, é considerado o indicador oficial da inflação por servir de referência para o sistema de metas do Banco Central. Avalia o custo de vida de famílias com consumo compatível com renda mensal de até 40 salários mínimos. A pesquisa é feita em nove regiões metropolitanas e duas capitais. Em 2012, mudou os pesos dos componentes para se adequar à mudança nos hábitos da população. Alimentação e educação perderam relevância, enquanto habitação e transportes ganharam.   INPC, O DE SALÁRIOS Índice Nacional de Preços ao Consumidor, também medido pelo IBGE, calcula a inflação nos mesmos locais do IPCA, mas considera médias de consumo de famílias com renda de um a cinco salários mínimos. É usado como referência para negociar reajustes salariais.   IPC, O LOCAL O índice é pesquisado mensalmente, com base na comparação de preços de 319 itens que incidem sobre os orçamentos das famílias de Florianópolis. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definido a partir de uma pesquisa de orçamento familiar.   IPC-S, O RÁPIDO Índice de Preços ao Consumidor pesquisado pela Fundação Getulio Vargas a cada semana, leva em conta a média dos 30 dias anteriores à data de fechamento. Permite verificar mudanças em preços com velocidade – o intervalo entre a coleta e a divulgação é de apenas um dia.   IGP, O MÚLTIPLO Índice Geral de Preços, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Média da variação de preços no atacado (IPA, 60%), para os consumidores (IPC, 30%) e do custo da construção civil (INCC, 10%). Abrangente, ele é usado como indexador de contratos de prazo, como aluguel. É dividido em três, com diferença apenas de datas de apuração.  Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-01

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