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Clipping Diário - 11/12/2015

Publicado em 11/12/2015
Clipping Diário - 11/12/2015

Sexta-feira - 11/12 Geral Fonte: Diário Catarinense Com nova mudança nos editais, ambulantes só terão alvará para trabalhar nas praias no fim de janeiro Uma nova mudança nos editais para ambulantes trabalharem nas praias de Florianópolis nesta temporada de verão vai adiar ainda mais o início legal dos trabalhos. A prefeitura publicou nesta semana dois documentos que alteram datas relacionadas aos procedimentos previstos nos quatro editais. Como os órgãos públicos municipais vão fazer recesso entre os dias 21 e 31 de dezembro, procedimentos como sorteios, verificação de pontos e de carrinhos e mercadorias, homologação do resultado e emissão dos alvarás foram adiados. De acordo com os novos documentos, as licenças só serão emitidas entre 14 e 22 de janeiro, com a temporada de verão já terminando. Mas um acordo vai permitir que os comerciantes comecem a atuar antes disso. As mudanças atingem os editais 006, que trata das tendas de alimentos e bebidas, 007, relacionado aos carrinhos de coquetel, 012, sobre vendas de bebidas em caixas térmicas e 022, que corresponde ao aluguel de cadeiras e guarda-sóis. Nos três primeiros, o prazo de inscrição encerrou no dia 7 de dezembro, depois que os editais foram republicados. Já as inscrições para o edital 022 encerram hoje e devem ser feitas no Pró-Cidadão. Os resultados de todos os editais serão homologados no dia 13 de janeiro. Acordo vai permitir que trabalho comece antes Como já ocorreu em outros anos, a prefeitura vai permitir que comerciantes selecionados comecem a trabalhar antes mesmo da emissão do alvará. No dia 16 de dezembro sai o resultado dos recursos e no dia seguinte, é feito o sorteio da classificação dos requerentes selecionados. Em 23 de dezembro, é feita a marcação dos pontos nas praias e, a partir disso, os selecionados estarão autorizados a trabalhar. — Sempre foi assim. Eles nos liberam antes e só depois entregam o alvará. No dia 23 já estaremos liberados — explica a presidente da Associação de Ambulantes, Adriana Santos de Oliveira Monteiro. A data foi definida em acordo com a Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp) em reunião na quarta-feira, dia 9. Confusão sem fim Não é a primeira vez que a emissão de alvarás para ambulantes trabalharem nas praias atrasa em Florianópolis. No ano passado, os editais também foram lançados em cima da temporada. Esse ano, foram publicados no início de novembro, mas suspensos depois de uma decisão judicial que determinava alterações nos textos, que beneficiavam ambulantes que trabalhavam há mais tempo nas praias. Os editais foram republicados no início de dezembro, com um prazo curto para as inscrições. Mesmo após as modificações e acordos judiciais e com a Associação, ainda há reclamações relacionadas aos editais. João Felipe Ferreira afirma que ainda há favorecimento a pessoas que já possuem experiência na função. Outro ponto citado por ele é a exigência de apresentação do material que será usado pelo candidato à vaga, mesmo que essa pessoa ainda não trabalhe nas praias. — Isso não favorece os que já trabalham nas praias? Uma pessoa vai comprar o material exigido no edital, e se não for classificado, o que fará com os guarda-sóis e cadeiras? — questiona. A prefeitura justifica que os editais republicados tiveram o texto adequado em acordo com a Justiça.
Fonte: G1 Justiça suspende alvarás para novas construções em Florianópolis Decisão está relacionada com outra sentença sobre o Plano Diretor. Prefeitura vai pedir audiência com o juiz federal da decisão. A Justiça Federal de Santa Catarina determinou que sejam suspensos todos os processos de aprovação de novos empreendimentos em Florianópolis. A decisão é de sexta (4) e nesta quinta (10) a prefeitura e o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) realizaram uma reunião cada para analisar a sentença. Pela decisão, foram suspensos processos para dar alvarás para novas construções. Além disso, os empreendimentos que conseguiram o documento, mas não começaram a ser construídos não podem iniciar os trabalhos. A decisão está relacionada com uma sentença da mesma 6ª Vara Federal de Florianópolis de 8 de março de 2014, que determinou que o Plano Diretor do município fosse refeito. Na época, a prefeitura recorreu. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, decidiu manter a sentença inicial, determinando que fossem feitas novas audiências públicas para refazer o Plano Diretor. A sentença da sexta passada está relacionada a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) de que fosse cumprida a decisão do TRF4.

Por isso, além da suspensão dos alvarás para novas construções, a decisão de sexta também determina que a prefeitura faça reunião em até 30 dias para decidir um cronograma de audiências públicas do Plano Diretor e, no mesmo prazo, retome os chamados núcleos distritais dos bairros para que possam participar das audiências. A multa para o não cumprimento é de R$ 10 mil por dia.
A prefeitura também entrou com recurso contra a decisão do TRF4. Segundo a Justiça Federal, atualmente o processo está sendo analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.
Prefeitura quer audiência com juiz
Para o procurador do município, Alessandro Abreu, a decisão “traz um caos para a cidade, econômico e em relação ao meio ambiente”. “O entendimento da prefeitura é de que em momento algum o TRF4 considerou nulo o atual Plano Diretor”, disse. “Se o juiz persistir no julgamento de que o plano não está vigente, então a prefeitura tem que fazer a análise dos projetos [de novas construções] com base no antigo”. Isso seria pior para o meio ambiente, segundo o procurador. Em reunião na tarde desta quinta-feira, a prefeitura decidiu que, juridicamente, vai pedir embargos de declaração para que o juiz “venha a reconsiderar pontos da decisão”. Além disso, a prefeitura também vai solicitar uma audiência com o juiz, Marcelo Krás Borges “para que possamos tirar dúvidas quanto à interpretação da decisão do TRF4”.

"Vamos buscar com o próprio juiz um denominador comum bom para a cidade", explicou.
Nesta sexta (11), a prefeitura vai se reunir com o conselho da cidade, formado por diversas entidades, para decidir a pauta da audiência com o juiz. O G1 também entrou em contato com o advogado do Sinduscon, mas não obteve resposta até a publicação desta notícia. Sobre o Plano Diretor O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, sancionou o Plano Diretor da cidade no dia 17 de janeiro de 2014. O documento estabelece os critérios de zoneamento urbano e ocupação do solo da cidade e substitui documento de 1997. De acordo com a Prefeitura, o novo Plano Diretor é resultado de cerca de 1,7 mil reuniões nos bairros de Florianópolis. O MPF contestou a validade do documento pois argumenta que o processo participativo da população na elaboração foi prejudicado por falta de divulgação de informações.
Fonte: G1 Florianópolis quer criar bolsões de estacionamento para ônibus Eles seriam no Centro e no Norte da Ilha, em Canasvieiras e Jurerê. Motoristas de ônibus e vans de turismo reclamam da estrutura disponível. Durante a temporada de verão, Florianópolis recebe mais de 500 ônibus e vans de turismo por dia e não há nenhum esquema de controle para entrar ou circular pela Ilha. Porém, nesta temporada, a prefeitura promete colocar em prática bolsões de estacionamento na região central e no Norte da Ilha, como mostrou o Jornal do Almoço desta quinta-feira (10). Um dos bolsões já está em funcionamento, no Centro, com capazidade para 100 ônibys. Outros dois deverão ser instalados ainda neste mês no Norte da Ilha. "Já estamos em fase final de negociação em Jurerê e Canasvieiras. Dois bolsões para estacionamento de ônibus de turismo", disse o secretário de Mobilidade Urbana de Florianópolis, Vinicius Cofferri. No Centro, a prefeitura já disponibilizava a plataforma cinco do Terminal Cidade de Florianópolis para embarque e desembarque de passageiros desses veículos. A ideia agora é um lugar onde os veículos possam parar. A falta de lugares para parar é criticada por motoristas, como mostrou a reportagem. "Conseguimos através de contrato com a empresa que explora os bolsões de estacionamento na área central para que o Centro Sul tenha uma parte do estacionamento destinada aos ônibus. O ônibus vem na plataforma cinco do Terminal Cidade de Florianópolis, faz o embarque e desembarque, desloca o ônibus até o bolsão de estacionamento. Quando os turistas forem sair, ele retorna, faz o embarque e se retira", explicou o secretário.
Os custos do estacionamento ficarão por conta do usuário, disse Cofferri. A administração no Norte da Ilha será feita pela Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap), tanto no caso de Jurerê como de Canasvieiras. Série de reportagens A reportagem é a primeira de uma série que vai mostrar a estrutura que os turistas vão encontrar em Florianópolis na próxima temporada de verão. Serão dez temas abordados
Cada reportagem contará com um vídeo exclusivo. Esses vídeos funcionarão como um pequeno guia para quem visitar Florianópolis. Confira abaixo o vídeo exclusivo sobre bolsões de estacionamento. Ou clique neste link para compartilhar pelas redes sociais.
Fonte: SPC Brasil TJ-SP mantém lei que prejudica consumidores e SPC Brasil aciona STF pela inconstitucionalidade Com nova lei, procedimento de limpar o nome será mais burocrático e consumidor poderá até pagar taxa para regularizar sua pendência

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) lamentam a decisão tomada hoje à tarde pelo plenário do Tribunal de Justiça de São Paulo ao manter em vigor a Lei 15.659/15 que só permite a inclusão de consumidores nos cadastros de inadimplentes se eles assinarem um protocolo de aviso de recebimento (AR) enviado pelos Correios. O placar foi de 13 favoráveis e 11 votos contrários à lei. A CNDL, entidade que administra o SPC Brasil, já acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que se posicione sobre a inconstitucionalidade da lei. No modelo anterior, consolidado desde a implantação do Código de Defesa do Consumidor do Brasil, em 1991, a comunicação era feita por carta simples e o consumidor tinha dez dias corridos para quitar o débito ou entrar em negociação com o credor para evitar a inscrição de seu CPF no cadastro de inadimplentes. Mais burocracia e gastos para limpar o nome A lei paulista tem o pretexto de proteger o consumidor no processo de inclusão no cadastro de inadimplentes, mas o efeito da medida é reverso, pois com a obrigatoriedade da assinatura do aviso de recebimento, os Correios terão dificuldades para localizar os consumidores que trabalham e não estão em suas residências no período comercial. Um dos pontos mais prejudiciais da nova lei é o efeito negativo que ela causa no bolso do brasileiro. Caso o consumidor inadimplente não seja encontrado em sua residência ou se recuse a assinar o aviso de recebimento, ele só poderá ser incluído no cadastro de inadimplentes se o credor protestar a dívida em cartório, o que implica em custos extras para o devedor no momento em que ele for regularizar a sua pendência. A partir de agora, se o consumidor tem, por exemplo, uma dívida atrasada de R$ 50,00 e o débito for protestado, ele deverá arcar um custo cartorário de R$ 20,25, considerando a menor taxa, mais R$ 10,37 se a pessoa solicitar uma certidão de cancelamento. Neste caso, ao final do processo, o consumidor terá pago, descontando juros e correções, uma quantia extra de 30% do valor da dívida, totalizando R$ 80,62. E o valor ainda pode ser maior, caso a intimação seja feita por edital ou se o credor indicar mais de um endereço para a cobrança. Antes da atual lei, retirar o nome dos cadastros de inadimplentes era automático com a quitação da dívida, sem a cobrança de taxas e nem burocracia. Em alguns casos, era possível até mesmo fazer uma renegociação pagando um valor mais baixo do que a dívida final. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os efeitos desta nova lei, inexistente em qualquer outro país do mundo, são devastadores para o equilíbrio do mercado de crédito e seu caráter oneroso e burocrático pode causar um colapso no processo de concessão de crédito no Brasil. "Com informações escassas a respeito da inadimplência, haverá maior dificuldade para a análise dos riscos da concessão de crédito, já que o credor não conseguirá descobrir se o seu cliente tem ou não dividas em atraso. Como consequência, o mercado será muito mais criterioso na concessão de crédito e ocorrerá elevação dos juros em decorrência do risco maior. A lei tem a falsa pretensão de beneficiar o consumidor, mas na prática, favorecerá apenas o mau pagador, que tem interesse em dar calote e não ser penalizado por isso. O consumidor que honra sua dívida e precisa de crédito, esse sim vai arcar com as consequências negativas da lei", diz Pellizzaro Junior.
Fonte: Folha de S.Paulo Juros médios no cartão de crédito atingem em novembro 378,8% ao ano A taxa média de juros no cartão de crédito atingiu 378,76% ao ano em novembro, o maior patamar desde março de 1996, de acordo com levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado nesta quinta-feira (10). Ao mês, a taxa cobrada subiu para 13,94%. Como comparação, em outubro os juros na modalidade foram de 13,73% ao mês e de 368,27% ao ano. Segundo a associação, a piora do cenário econômico contribui para a elevação da taxa, à medida que os bancos elevam os juros devido ao risco maior de inadimplência dos consumidores. A inflação pressionada, o aumento dos impostos e o desemprego elevado agravam esse panorama, diz a associação. "Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para 2016 serem igualmente negativas quanto a todos estes fatores levam as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência", afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac, em comunicado. No cheque especial, os juros atingiram 10,56% ao mês (ou 233,56% ao ano), ainda no maior patamar desde setembro de 1999. Os juros médios para pessoa física chegaram a 7,43% em novembro (ou 136,32% ao ano), ante 7,30% ao mês (ou 132,91% ao ano) em outubro. É a maior taxa desde fevereiro de 2009 e a 14ª alta seguida dos juros médios. As seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac tiveram aumentos nos juros em novembro (confira abaixo): Pessoa jurídica Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em novembro, passando para 4,22% ao mês (ou 64,22% ao ano). As três linhas de crédito analisadas viram seus juros subirem. No capital de giro, os juros subiram de 2,48% ao mês em outubro para 2,52% em novembro. Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 2,95% ao mês. A conta garantida passou de 7,10% ao mês em outubro para 7,20% ao mês em novembro.
Fonte: Folha de S.Paulo Previsões de economistas já estendem recessão até 2017 A turbulência política, intensificada desde a deflagração do processo de impeachment contra a presidente Dilma, e as notícias econômicas negativas têm piorado as previsões de analistas para o PIB do Brasil em 2017. As projeções variam, mas em alguns casos chegam até a antever um terceiro ano consecutivo de contração da economia brasileira. Entre os mais pessimistas está o Credit Suisse, que prevê uma queda de 0,5% do PIB em 2017 após retrações de 3,7% e 3,5% em 2015 e 2016. "Esta será a recessão mais profunda e prolongada desde 1901. A confiança está em níveis historicamente baixos, o mercado de trabalho está se deteriorando continuamente e tanto a inflação quanto o deficit fiscal reduziram o espaço para medidas de estímulo", afirma o banco em relatório. No mesmo documento, o Credit Suisse projeta para 2017 o dólar a R$ 5 e o desemprego em 12,6%. "A baixa taxa de aprovação do governo e sua enfraquecida base de apoio dentro do Congresso dificilmente favorecem qualquer melhoria legislativa relevante", diz o relatório, segundo o qual a CPMF não deve ser aprovada pelo Congresso. A consultoria MB Associados também vê possibilidade de retração em 2017. "Com Dilma na presidência a recessão permanece em 2017, com queda de pelo menos 1% do PIB", diz Sérgio Vale, economista-chefe da MB. "Ela continuará não conseguindo governar e, com a política monetária pressionada, o ano de 2017 fica contaminado e a recessão permanece até lá", afirma. "Sem a Dilma, ainda há necessidade de ajuste fiscal, mas pela novidade de um outro nome se torna possível acelerar esse processo e conseguir dar um alento um pouco melhor para 2017, com crescimento de 0,5%. Ainda assim, essa seria uma retomada muito lenta, muito fraca", afirma Vale. Focus Nem todos os analistas, porém, acham provável que a recessão permaneça até 2017.Os economistas ouvidos pela última pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (7), projetaram em média um crescimento de 1% para 2017. Essa também é a previsão do Banco Mizuho do Brasil, segundo Luciano Rostagno, seu estrategista-chefe. "Claro que ainda está distante, vai depender da evolução do cenário político, mas no momento isso é o mais provável. A indústria voltaria a crescer depois de o nível de estoques chegar a um patamar mais normalizado, e o setor de serviços teria feito também o seu ajuste na mão de obra e nas margens", afirma Rostagno, cujo cenário conta com avanços no ajuste fiscal em 2016. Outros analistas são mais otimistas. A LCA Consultores prevê crescimento de 1,8% em 2017, e a Gradual Investimentos e o Bradesco projetam uma expansão de 2%.
Fonte: Folha de S.Paulo Preço da gasolina da Petrobras já supera em 32% o valor internacional O preço do diesel vendido pela Petrobras chegou nesta semana a superar em 45% o valor do mercado internacional. No caso da gasolina, o ganho da estatal foi a 32%. Essa vantagem para a empresa acontece porque o petróleo no mercado internacional caiu 15% em um mês e atingiu os menores preços desde o início de 2009. O movimento ajuda a Petrobras, que precisa fazer caixa, e praticamente compensa as perdas que a companhia teve no período em que vendia combustível abaixo dos valores internacionais. Por outro lado, o preço do combustível é um dos principais vilões da elevada inflação brasileira em 2015. Ganhos em alta Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires, a tendência é que a margem da Petrobras aumente nas próximas semanas, já que o preço do petróleo deve cair mais. Ele estima que o barril chegará perto de US$ 25 em janeiro, porque os estoques para o inverno no hemisfério norte já foram comprados. "Este trimestre e o próximo serão muito bons para a Petrobras", comenta Pires, lembrando que a recente valorização do real frente ao dólar, ainda que pequena, também ajuda a estatal. A estatal é a única entre as grandes petroleiras que não altera o preço de combustíveis de acordo com a variação do petróleo. "É a única petroleira que lucra com o petróleo baixo", completa. Até a semana passada, a margem sobre o preço do diesel praticado no exterior oscilava em torno dos 30% e a da gasolina, em 25%, segundo cálculos do CBIE com base na cotação do petróleo do tipo Brent, negociado em Londres e referência internacional de preços. Perdas Recuperadas Para o analista da consultoria Tendências, Walter de Vitto, a estatal está perto de recuperar todas as perdas obtidas com a venda de diesel subsidiado desde que deixou de acompanhar as cotações internacionais. Usando dados de terça-feira (8), ele calcula que a defasagem acumulada desde maio de 2008 (data do último ajuste antes da mudança do padrão de precificação da Petrobras) é de apenas 0,9%. A Petrobras passou a maior parte do período entre 2008 e 2014 praticando preços internos abaixo da cotação internacional, política apontada por especialistas como uma das principais causas da penúria atual da empresa. Enquanto a Petrobras ganha com as elevadas margens sobre os preços dos combustíveis, os efeitos na economia são negativos, ressalta Pires. "O governo não está transferindo para o consumidor a queda do petróleo, o que ajudaria a melhorar a competitividade da indústria e reduzir os custos de transporte", diz. Além disso, o petróleo barato tem impacto nos investimentos do setor, que passa por um momento de enxugamento de custos e vendas de ativos.
Fonte: Agência Brasil Doações para campanhas eleitorais preocupam ministros do TSE As instruções para as eleições de 2016 foram tema de debate na sessão de hoje do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, enquanto era discutida a minuta de resolução sobre os limites de gastos a serem observados por candidatos a prefeito e vereador, o presidente do Tribunal, ministro Dias Toffoli, e o vice-presidente, Gilmar Mendes, demonstraram preocupações com as doações para as campanhas. “Essa é uma resolução extremamente importante em uma eleição em que não vamos ter mais doação de pessoas jurídicas. E também aqui o tema tem conexão com a questão dos gastos e certamente isso vai envolver um aprendizado para a Justiça Eleitoral no que diz respeito à própria fiscalização, que não depende apenas da Justiça Eleitoral, mas dos próprios candidatos e partidos”, disse Mendes. O presidente do Tribunal, ministro Dias Toffoli, também manifestou preocupação com o tema das doações. A proibição da doação de empresas a partidos políticos já está valendo para as próximas eleições, em 2016: “Eu tenho, inclusive, uma preocupação, porque quando aquilo que era lícito passou a ser proibido, quem pode fazer a doação ou quem tenderá a fazer a doação é quem já está no ilícito. É importante nessas novas regras que o Ministério Público Eleitoral esteja preparado para acompanhar de perto esta questão”. Toffoli disse ainda que em todo o mundo ocidental há uma preocupação com relação ao uso de recursos vindos de organizações criminosas. “Em toda a América Latina, e em todo o mundo ocidental, uma das maiores preocupações está sendo o dinheiro vindo de organizações criminosas e narcotráfico nas campanhas eleitorais. E é importante estar atento a isso nessas eleições de 2016 porque, com a proibição de as empresas fazerem doações, o mundo real procura as suas alternativas”. E Toffoli completou: “O mundo real é como a água da chuva: ela procura uma saída, procura uma alternativa e penso que o Ministério Público deverá ter aí um papel fundamental”. O ministro Gilmar Mendes disse que vai propor a criação de um grupo ou comissão para debater o tema da fiscalização: “Temos que tomar todos os cuidados no que diz respeito ao aperfeiçoamento da fiscalização”. Os ministros do TSE vão decidir sobre as instruções para as eleições municipais de 2016 na próxima sessão, na terça-feira (15). As minutas das resoluções analisadas tratam de temas como registro e divulgação de pesquisas eleitorais, escolha e registro de candidatos e limites de gastos, entre outros. O TSE realizou audiências públicas para coletar sugestões para cada uma das instruções.
Fonte: Tudo Sobre Floripa Obras no Terminal Rita Maria recebem vistoria do Ministério Público de SC Fiscalização teve como objetivo acompanhar o andamento das obras de reforma do local As obras de restauro do Terminal Rodoviário Rita Maria, que visam a adequação das condições de acessibilidade, segurança contra incêndio e infraestrutura do local, foram vistoriadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na última quarta-feira (9), em Florianópolis. O Promotor de Justiça Daniel Paladino constatou, na inspeção, que os ajustes em relação às normas de segurança estão sendo cumpridos e devem ser concluídos brevemente. No entanto, a questão da acessibilidade ainda necessitará de adequações e, para isso, o Promotor de Justiça se reunirá na próxima segunda-feira com o Departamento de Transportes e Terminais de Santa Catarina (Deter) e com a Secretaria de Estado da Infraestrutura para definir os pontos a serem corrigidos e o prazo das adequações. As obras de restauro estão relacionadas a uma ação civil pública ajuizada pela 30ª Promotoria de Justiça, em 2012. A ação tem como propósito forçar o DETER a adequar o Terminal Rodoviário Rita Maria às normas de acessibilidade e corrigir uma série de problemas estruturais do prédio, principalmente no que dizia respeito à segurança contra incêndios. Desde então, a Promotoria de Justiça monitora o andamento dos trabalhos e a estimativa do Deter para concluir as obras está prevista para março de 2016. — Hoje constatamos que as obras estão avançando e os problemas centrais deverão ser resolvidos em curto espaço de tempo — afirma o Titular da 30ª Promotoria de Justiça, Promotor de Justiça Daniel Paladino. A vistoria contou com a presença, também, do Centro de Apoio Operacional Técnico do MPSC, do Corpo de Bombeiros, da Secretaria de Estado da Infraestrutura e do Departamento de Transportes e Terminais de Santa Catarina (Deter).
Fonte: Informe Florianópolis é o 9º destino mais competitivo do país O Ministério do Turismo (MTur) divulgou nesta quarta-feira (09) o levantamento do Índice de Competitividade do Turismo Nacional 2015, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Florianópolis aponta em 9ª posição entre os destinos mais competitivos do país, subindo uma posição no ranking, em relação a 2014. A pesquisa usa como base dados relacionados aos seguintes dimensionamentos: infraestrutura, acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos turísticos, marketing e promoção do destino, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais. Cada uma das dimensões foi divida em variáveis analisadas de forma independente. Florianópolis ficou com índice superior a 80 pontos – em uma classificação de 0 a 100 – nos seguintes dimensionamentos: infraestrutura (85,9); acesso (80,8); serviços e equipamentos turísticos (81,1); capacidade empresarial (92,9); aspectos culturais (82); sendo seu índice geral, obtido pela média com as demais dimensões, de 75,9 pontos.

A pesquisa

O objetivo da pesquisa é entender as transformações do mercado turístico com o passar dos anos. O índice capta o desenvolvimento dos principais destinos do país por meio de um diagnóstico da realidade local, alcançado por meio da aplicação de um formulário. Os pesquisadores da FGV permaneceram uma semana em cada destino para realizar o levantamento. Por Florianópolis a equipe passou no mês de julho, aplicando o formulário e realizando visitas técnicas pelos principais atrativos da cidade, sendo observadas as características físicas dos espaços e a estrutura urbana do destino. Com a divulgação dos resultados cabe aos destinos confrontarem esses índices nacionais de competitividade com a realidade. Com as informações é possível planejar e desenvolver vantagens competitivas, norteando a elaboração de políticas públicas que eliminem os entraves do desenvolvimento sustentável da atividade turística.

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