Clipping Diário 11/12/2013
Publicado em 11/12/2013
Clipping Diário 11/12/2013
ICMS
Quarta-feira - Lojistas catarinenses vão recolher ICMS de Dezembro em duas parcelas. SC Gás com dificuldade para atender demanda. Safra de grãos catarinense terá crescimento maior que a média. Edição: Kátia Santin. Produção e apresentação: Silvio Loddi
Fonte: Rede Acaert - 11/12
Governador de SC atende pedido da FCDL e parcela ICMS de dezembro
O governador do estado, Raimundo Colombo, atendeu a solicitação apresentada pela Federação das CDLs de SC (FCDL/SC) e autorizou o parcelamento do ICMS das vendas do comércio em dezembro. Os lojistas poderão pagar o imposto apurado no mês do Natal em duas parcelas: 70% até 10 de janeiro e 30% até o mesmo dia de fevereiro de 2014.
De acordo com Sergio Medeiros, presidente da entidade, a medida dará um importante fôlego aos lojistas catarinenses e pode trazer benefícios também para os consumidores. "Essa medida é fundamental para o equilíbrio do varejo do estado, em um ano em que os resultados ficaram abaixo do esperado", observa.
Ele complementa que o mês de dezembro concentra o maior volume de vendas do setor, gerando consequentemente maior valor de imposto a ser recolhido. "Essas vendas ocorrem em sua grande maioria a prazo, em várias prestações, o que reflete significativamente no capital de giro dos negócios, caso o recolhimento seja dado em uma única parcela", enfatiza.
O governador do estado, Raimundo Colombo, atendeu a solicitação apresentada pela Federação das CDLs de SC (FCDL/SC) e autorizou o parcelamento do ICMS das vendas do comércio em dezembro. Os lojistas poderão pagar o imposto apurado no mês do Natal em duas parcelas: 70% até 10 de janeiro e 30% até o mesmo dia de fevereiro de 2014.
De acordo com Sergio Medeiros, presidente da entidade, a medida dará um importante fôlego aos lojistas catarinenses e pode trazer benefícios também para os consumidores. "Essa medida é fundamental para o equilíbrio do varejo do estado, em um ano em que os resultados ficaram abaixo do esperado", observa.
Ele complementa que o mês de dezembro concentra o maior volume de vendas do setor, gerando consequentemente maior valor de imposto a ser recolhido. "Essas vendas ocorrem em sua grande maioria a prazo, em várias prestações, o que reflete significativamente no capital de giro dos negócios, caso o recolhimento seja dado em uma única parcela", enfatiza.
Fonte: Portal Economia SC – 11-12
FCDL elogia decisão do governador de parcelar ICMS de dezembro
O governador do estado, Raimundo Colombo, atendeu a solicitação apresentada pela Federação das CDLs de SC (FCDL/SC) e autorizou o parcelamento do ICMS das vendas do comércio em dezembro. Os lojistas poderão pagar o imposto apurado no mês do Natal em duas parcelas: 70% até 10 de janeiro e 30% até o mesmo dia de fevereiro de 2014.
De acordo com Sergio Medeiros, presidente da entidade, a medida dará um importante fôlego aos lojistas catarinenses e pode trazer benefícios também para os consumidores. “Essa medida é fundamental para o equilíbrio do varejo do estado, em um ano em que os resultados ficaram abaixo do esperado”, observa.
Ele complementa que o mês de dezembro concentra o maior volume de vendas do setor, gerando consequentemente maior valor de imposto a ser recolhido. “Essas vendas ocorrem em sua grande maioria a prazo, em várias prestações, o que reflete significativamente no capital de giro dos negócios, caso o recolhimento seja dado em uma única parcela”, enfatiza. A medida consta no decreto 1.896, publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira, 6.
Fonte: Portal Adjori/SC – 11-12
Entidades fazem campanha contra aumento do IPTU em Florianópolis
Nesta terça-feira, dia 10, estão programadas diversas ações junto à população, contra o aumento do IPTU e ITBI propostos pela Prefeitura (PLC 01296-2013). As ações serão concentradas no Terminal Central (TICEN), calçadões do centro e sinaleiras.
Entidades como Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), Associação de Micro e Pequenas Empresas de Florianópolis (AMPE Metropolitana), Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis (CDL/Florianópolis), FloripAmanhã, Sindicato da Habitação (SECOVI), Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (SINDUSCON), Sindicato dos Corretores de Imóveis de Santa Catarina (SINDIMÓVEIS), estão promovendo ações que incluem panfletagem nas ruas e carro de som.
Na tarde de segunda-feira, dia 9, as entidades enviaram ofício ao presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, César Faria, com as principais reivindicações: redução das alíquotas, escalonamento do reajuste em dez anos e apresentação, em audiência pública, dos critérios adotados para o cálculo da Planta Genérica de Valores (PGV), referentes ao IPTU, e manutenção das alíquotas atuais do ITBI.
"Acreditamos que o processo precisa de mais esclarecimentos, por isso reivindicamos abertura de diálogo junto ao poder público para um amplo debate sobre o projeto que altera a PGV da cidade e que, na prática, representa aumento no IPTU e na alíquota do ITBI. O que nos preocupa é que este abrupto aumento diminua o poder aquisitivo da população o que, por consequência, impacta na economia da cidade", diz Sander DeMira, presidente da ACIF.
Fonte: Portal Economia SC – 11-12
A receita das melhores empresas para trabalhar
Great Place to Work e revista Amanhã premiam 20 companhias no Estado e destacam a forte presença feminina na liderança
Uma empresa de tecnologia que está no mercado há quatro anos e uma sexagenária ganharam o título de melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina em 2013. Na segunda edição do prêmio no Estado, a Chaordic foi a vencedora na categoria das médias empresas, com menos de mil funcionários. Já na categoria das grandes, o Sistema Fiesc – composto por Sesi, Senai, Fiesc, Ciesc e IEL – foi vitorioso.
Ontem, 20 empresas foram premiadas pelo desempenho no ranking, desenvolvido pelo instituto norte-americano Great Place to Work e a revista Amanhã, de Porto Alegre.
O número de empresas ranqueadas neste ano dobrou em relação a 2012. A diretora de inteligência de mercado do instituto Great Place to Work, Caroline Maffezzolli, explica que o crescimento das premiadas está relacionado à maior participação das empresas na pesquisa – 61 se inscreveram neste ano, 15% a mais do que em 2012.
– Nos chama a atenção o fato de SC ter mais mulheres do que homens trabalhando nas empresas e, inclusive, em cargos de liderança – disse.
Em 2012, 51% dos cargos eram ocupados por mulheres e o Estado manteve essa porcentagem este ano, maior do que outros Estados brasileiros.
Uma mudança na metodologia foi a inclusão de perguntas sobre o número de reuniões entre os funcionários e os gestores. Caroline ressalta que a satisfação do profissional está diretamente ligada ao feedback que recebe de seu chefe.
– Quem teve duas ou mais reuniões com os gestores indicou uma satisfação de 85%. Entre quem não teve nenhuma, o índice caiu para 65%.
O instituto analisa as respostas de colaboradores e gestores para chegar ao resultado. A opinião dos funcionários é a mais importante e, sem atingir um índice positivo em 70%, a empresa não é classificada para a segunda etapa, aplicada com os gestores.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-12
Trabalho de time
Com 70 funcionários, a Chaordic, de Florianópolis, foi aberta há quatro anos e não raro aparece como referência nacional na área de tecnologia. O segredo da empresa foi montar um time conectado, que participa de forma ativa nas decisões importantes e tem autonomia para gerir seu tempo. Com um déficit de 150 mil profissionais na área de tecnologia, a fórmula da Chaordic foi investir para tornar o ambiente de trabalho prazeroso e reter os talentos. Há vagas em aberto e quem quiser enviar currículo deve ser apaixonado pelo que faz, enxergar no trabalho uma forma de realização pessoal e estar alinhado com os valores da empresa.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-12
Grandes oportunidades
O desenvolvimento profissional, a qualidade de vida e a identificação com os valores da empresa estão entre os principais motivos de orgulho para os colaboradores do Sistema Fiesc. No futuro, a Fiesc pretende investir R$ 8 milhões na capacitação e aumentar o time. Em 2014, serão abertas cerca de mil vagas apenas na área de ensino do Senai. Engenheiros e tecnólogos podem se candidatar e não é preciso ter experiência: será oferecido um programa de treinamento para os jovens professores.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-12
Projeto que amplia faixa é votado hoje
Câmara discute proposta que poderá incluir 447 mil micro e pequenas empresas brasileiras
Cerca de meio milhão de micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano poderão ser incluídas no Supersimples e ter uma redução média de 40% em sua carga tributária, caso o projeto de lei parlamentar (PLP) 221 seja aprovado hoje na comissão especial da Câmara dos Deputados.
O projeto prevê que qualquer empresa que fature até R$ 3,6 milhões por ano seja enquadrada no Supersimples.
– É fundamental que os deputados aprovem o projeto nesta quarta-feira para que ele possa ser votado em plenário no início de 2014, antes da Copa do Mundo – alerta o ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. O projeto é defendido pela secretaria, em parceria com o Sebrae e a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa.
– Hoje já são 8 milhões de empresas no Supersimples e desde 2007 a arrecadação do regime acumula R$ 228 bilhões. Quando mais empresas pagam menos tributos, todos ganham.
Diminuição de carga irá gerar mais empregos
Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) aponta que, em um primeiro momento, a migração de 447 mil micro e pequenas empresas para o Supersimples geraria uma retração de 0,073% na arrecadação federal, o equivalente a R$ 981 milhões por ano. No entanto, o estudo considera que a diminuição da carga tributária irá motivar empresas hoje informais a regularizar a situação, reduzindo o impacto sobre os tributos, além de impulsionar a geração de vagas.
– As micro e pequenas empresas empregam o equivalente a uma Petrobras por mês – compara o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
A substituição tributária, mecanismo em que Fazenda dos Estados cobra antecipadamente o ICMS, também faz parte do PLP 221.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-12
Governador envia proposta
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, encaminha hoje para a Assembleia Legislativa do Estado, em caráter de urgência, a proposta de reajuste do mínimo regional catarinense. A meta é que o projeto entre logo em votação, e os novos valores passem a vigorar já no dia 1o de janeiro de 2014.
A proposta foi entregue ao governador ontem pelo Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem) e representantes de centrais sindicais laborais. O reajuste irá beneficiar 33 categorias profissionais no Estado. Na média, o aumento para as quatro faixas de salário será de 9,26%. O percentual fica acima da maioria dos aumentos concedidos em Santa Catarina –segundo a Fiesc, a maioria das categorias teve aumento de INPC e mais 1% em 2013.
Com os aumentos, as quatro faixas de salário passam a ser de R$ 835, R$ 867, R$ 912 e R$ 957, variando conforme as categorias profissionais. Hoje os valores em vigor para as quatro categorias estão em: R$ 765, R$ 793, R$ 835 e R$ 875.
– Mais uma vez, o piso fica estabelecido por consenso. Isso representa uma evolução nessa relação entre trabalhadores e empregadores. Para o governo, fica um trabalho facilitado – afirmou Colombo.
Criado por lei em 2009, o piso regional catarinense entrou em vigor em 2010. Este foi o quarto ano de acordo para reajuste e, pela primeira vez, foi possível chegar a um consenso já em dezembro.
O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, lembra que Santa Catarina é o único Estado com mínimo regional em que os valores são negociados entre trabalhadores e empregadores.
– Mantemos, mais uma vez, o melhor caminho para chegar aos valores para o piso regional, que é a negociação entre as partes que têm legitimidade para isso. O mais importante de tudo é o clima de negociação e de relacionamento que têm as federações empresariais e centrais sindicais dos trabalhadores – destacou.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-12
Renda alta facilita crédito em Florianópolis
Chama a atenção na pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) divulgada ontem a diferença entre o total de pessoas endividadas em Florianópolis e a média das capitais do Brasil. Enquanto na cidade de SC 86,6% dos consumidores têm dívidas parceladas, no país a média é de 41%. Isso ocorre porque o florianopolitano tem renda média mais alta, explica o assessor econômico da Fecomércio-SC, Maurício Mulinari. A cidade tem um dos maiores porcentuais do país de pessoas nas classes A e B (42%) com renda acima de R$ 7 mil, atrás apenas de Niteroi, no Rio de Janeiro. Por isso, os moradores de Florianópolis têm mais acesso a crédito de cartões e de bancos. As classes A e B são integradas principalmente por servidores públicos, aposentados, empresários e profissionais de TI. Apesar das dívidas, a maioria compromete só 32% da renda com parcelas. A inadimplência está na média nacional de 4%.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 11-12
Mobilização contra o IPTU
Começa hoje uma nova campanha das entidades empresariais e da OAB-SC contra os projetos do prefeito Cesar Souza Junior (PSD) de impactantes reajustes no IPTU e no ITBI. Serão distribuídos 70 mil folhetos entre os contribuintes da Capital e espalhados outdoors pela cidade, condenando a iniciativa.
Além da falta de transparência e dos elevados percentuais dos aumentos propostos no valor dos imóveis, as entidades – a maioria ligada ao setor imobiliário e aos pequenos empresários – criticam a falta de informação sobre os critérios adotados.
Um dos panfletos também dispara contra o Imposto sobre Transmissão Imobiliária, revelando que uma propriedade hoje no valor de R$ 400 mil paga R$ 2 mil de tributo. Pelo projeto, o mesmo proprietário terá que desembolsar R$ 12 mil à vista.
As entidades voltam a apelar aos vereadores para que realizem no mínimo uma audiência pública para debater a matéria. Mas já tem informações de que o pedido não será atendido, sinal de que a maioria da Câmara vai optar pela posição do Executivo, em detrimento dos eleitores e contribuintes.
Líderes empresariais já anunciam também que o prefeito vai enfrentar ações judiciais se não houver alguma negociação. E antecipam que Cesar Souza Junior, o PSD e o próprio governador poderão ter prejuízos políticos e eleitorais em função dos aumentos propostas.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 11-12
Pressão do povo
O povo de Floripa está indo às ruas para protestar contra o aumento do IPTU e ITBI. Ontem, nada menos que 72 mil panfletos foram distribuídos no Centro e nos principais bairros. Carros de som reforçaram a manifestação. Teste de fogo para o prefeito Cesar Souza Junior. Se cancelar os reajustes, termina o ano em paz com a cidade. Se manter, a popularidade conquistada ao longo de seus primeiros 12 meses de mandato periga despencar. Cesar tem mostrado coragem nas decisões. Mas quando mexe no bolso do povo, tudo muda.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 11-12
Impostos
Pelo menos uma dezena de entidades empresariais está mobilizada contra o aumento de impostos (IPTU e ITBI) em Florianópolis. O movimento já ganhou as ruas e pede uma discussão mais apurada com a sociedade. Mas a própria Câmara descartou a realização da audiência pública que era proposta pelo vereador Afrânio Boppré (PSol). A saber, na verdade, qual o alcance dos reajustes, ainda não suficientemente claro para a maioria dos florianopolitanos.
Fonte: Notícias do Dia – Damião – 11-12
2013 deve terminar com pior oferta de crédito em 4 anos
Além da restrição da oferta pelos bancos, que tem afetado mais as empresas, demanda, principalmente das famílias, começa a diminuir
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse recentemente que a restrição da oferta de crédito pode estar sendo um fator importante para um PIB mais fraco que o esperado neste ano. Os números e as pesquisas do Banco Central de fato mostram que 2013 caminha para fechar com o pior desempenho do crescimento do crédito dos últimos quatro anos. Mas mostram que, além da restrição da oferta, que tem afetado mais as empresas, a demanda também começa a arrefecer, principalmente pelo lado das famílias.
Em termos reais, a taxa de crescimento do crédito ao consumo e para empresas foi de 2,2% até o mês de outubro, uma das mais baixas dos últimos oito anos, segundo dados da Federação do Comércio (Fecomércio-SP). O número leva em conta o crédito com recursos livres, ou seja, sem linhas com captação direcionada como as de crédito imobiliário.
Essa base mostra que as famílias contrataram 10% mais crédito, em ritmo inferior a anos anteriores, e o desembolso para financiamento a empresas não só não cresceu como caiu. Sem descontar a inflação, o crédito a pessoas jurídicas cresceu apenas 3,7%, em 12 meses, até outubro.
A economista Zeina Latif, da Gibraltar Consulting, diz que os bancos, principalmente os privados, vêm restringindo o crédito desde 2011, com o objetivo de controlar a inadimplência. E isso de fato aconteceu, tanto que em 2013 o índice do crédito ao consumo caiu para 3,6%, um dos mais baixos dos últimos anos.
A questão agora, segundo ela, é que as famílias não conseguiram reduzir a inadimplência em outras contas e por isso estão buscando menos crédito. "O endividamento está muito elevado, tem uma inflação incomodando e os ganhos salariais também ficaram mais modestos, então o consumidor se retrai", diz Zeina.
Movimentos. A pesquisa trimestral de crédito do Banco Central, realizada com instituições financeiras, mostra que podem ser identificados dois movimentos entre um público e outro. Enquanto para as empresas a demanda foi maior do que a oferta, confirmando em parte a percepção do ministro Mantega, por outro a demanda por crédito ao consumo começou a cair e a oferta se manteve.
A expectativa é de que, para 2014, pelo fato de a inadimplência ter sido controlada neste ano, os bancos comecem a ampliar a oferta de uma importante linha de crédito: a de financiamento de automóveis. Esse tipo de crédito teve queda de 5% neste ano, reflexo da alta inadimplência em anos anteriores.
O economista da LCA, Wermeson França, diz que, com o ajuste dos bancos nessas carteiras, o financiamento para automóveis tende a crescer até 7% no próximo ano. Mesmo assim, a LCA prevê que, em geral, em 2014, haverá novo aperto.
Pelas estimativas da consultoria, feita com base nos dados do Banco Central, a expectativa é de que termine com crescimento de 15,5%, o pior desempenho desde 2009. Esse número leva em conta o financiamento imobiliário, crédito rural e BNDES.
O resultado só não será pior do que o daquele ano porque os bancos públicos continuaram financiando a expansão com altas taxas de crescimento. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, vinha num ritmo de 40% até setembro. O Banco do Brasil ultrapassava os 20%. Mas grande parte dessa evolução se explica pelo crescimento do chamado crédito direcionado.
O assessor econômico da Fecomércio, Altamiro Carvalho, diz que o crédito imobiliário cresceu mais de 30% neste ano e pode explicar em parte por que as famílias estão buscando menos crédito para consumo. Ele diz que os números do BC mostram que os novos empréstimos têm crescido em ritmo mais forte do que o saldo da carteira, ou seja, as famílias estão pagando contas.
Fonte: O Estado de São Paulo – 11-12
Juros de empréstimo pessoal e cheque especial sobem mais em dezembro
Os juros do cheque especial continuam em uma trajetória de alta e subiram 0,08 pontos percentuais na comparação com novembro. A pesquisa, realizada pelo Procon-SP, observou crescimento de 8,25% ao mês para 8,33%.
No último mês, a taxa já tinha observado crescimento de 0,07 ponto percentual.
O levantamento foi feito no dia 3 de dezembro nos bancos Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Banco do Brasil, Safra e Santander.
A taxa média de juros para empréstimo pessoal também subiu, de 5,28% no mês anterior para 5,30%, aumento de 0,02 pontos percentuais em relação ao levantamento do último mês.
Apesar da alta, apenas dois bancos, Bradesco e Banco do Brasil, elevaram suas taxas. O BB aumentou suas taxas do cheque especial de 6,18% para 6,71% ao mês e o Bradesco de 8,94% para 8,99% ao mês. Já no empréstimo pessoal, a alta ocorreu devido à elevação de taxas do Banco do Brasil, de 4,46% para 4,55% ao mês e do Bradesco, de 6,31% para 6,35% ao mês.
Por meio de sua assessoria, o Bradesco disse que "o aumento de taxas registrado pela pesquisa reflete o repasse da Selic". Já o Banco do Brasil informou que o ajuste nas taxas de juros dos produtos para pessoas físicas "ocorreu em função do aumento do custo de captação".
O banco ainda afirmou que o cheque especial é uma modalidade de crédito que o BB não incentiva "uma vez que é priorizada a oferta de linhas de crédito que oferecem condições mais atrativas, como o crédito consignado".
Em sua última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) aumentou a taxa Selic (básica de juros) em 0,5 ponto percentual --de 9,50% para 10,00%, sexta alta consecutiva. Essa alta vai na contramão da tendência iniciada em abril de 2012, quando os bancos públicos iniciaram uma trajetória de corte de juros para pessoas físicas e jurídicas, forçando as instituições privadas a acompanhá-los.
A inflação persistente, no entanto, obrigou a elevação da taxa de juros, que se reflete no crédito ao consumidor.
Fonte: Folha de São Paulo – 11-12
Demanda por crédito cai 7,9% em novembro com alta de juros, diz Serasa
A elevação dos juros diminuiu a demanda dos consumidores por crédito em novembro, segundo a Serasa Experian. De acordo com a empresa, o número de pessoas em busca de recursos diminuiu 7,9% no mês passado, na comparação com outubro. Sobre novembro do ano passado, houve queda de 5,5%.
Em outubro, a demanda subiu 6,5% e, em setembro, caiu 9,8%. “O repasse das sucessivas elevações da taxa básica de juros (Selic) para o custo dos empréstimos, desencoraja os consumidores a expandir seus níveis de endividamento”, diz a empresa, em nota.
No acumulado do ano até novembro, a busca por crédito cresceu 2,7%, o que mostra desaceleração ante o acumulado até outubro, quando o crescimento era de 3,6%.
De acordo com a Serasa, além dos juros, o menor número de dias úteis em novembro – 23 – do que em outubro – 20 – influenciaram o resultado de novembro.
A maior queda na busca por recursos ocorreu entre os consumidores de renda mais baixa. Entre aqueles que recebem até R$ 500 por mês e os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais o recuo foi de 8,9% e 8,7%, respectivamente. Entre os que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais o recuo foi de 7,2% e para os que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000, a queda foi de 6,8%. A queda para quem recebe entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês foi de 6,5% e, para quem ganha mais de R$ 10.000 por mês, o declínio da demanda por crédito em novembro foi de 7,7%.
Entretanto, de janeiro a novembro, os consumidores de menores rendimentos ainda lideram a expansão da demanda por crédito: alta de 9,4% para quem recebe até R$ 500 mensais e de 4,8% para aqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês. Para os consumidores com rendimentos mensais entre R$ 1.000 e R$ 2.000, o aumento acumulado de janeiro a novembro de 2013 da demanda por crédito foi de 0,8%.
Já os consumidores das camadas de rendas mais altas têm sido menos dispostos a tomar crédito: queda de 1,6% para quem ganha entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês; de 3,3% para os que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais e de 2,6% para aqueles que ganham mais de R$ 10.000 por mês.
Análise por região
Em todas as regiões geográficas do país a demanda dos consumidores por crédito registrou variação negativa em novembro na comparação com outubro: Norte (-12,2%); Nordeste (-7,5%); Sudeste (-9,0%); Centro-Oeste (-6,5%) e Sul (-4,7%).
No acumulado do ano, as regiões Norte e Nordeste registram as maiores taxas de crescimento da demanda: altas de 12,6% no Norte e de 9,1% no Nordeste. No Sul, a alta foi de 4,3%. A região Sudeste acumulou crescimento de apenas 0,1%. O Centro-Oeste é a única região que exibe queda, de 3,3%.
Fonte: Valor Econômico – 11-12
Confiança do empresário do comércio catarinense segue positiva
Índice segue expressando otimismo dos empresários. Imagem: Divulgação
O ICEC (índice de Confiança do Empresário do Comércio) catarinense se manteve constante na comparação com o mês de outubro, acomodando-se na casa dos 125 pontos. O índice segue expressando otimismo dos empresários, principalmente em relação às expectativas de que a economia cresça no médio prazo e com o compromisso do governo de segurar a inflação.
A pesquisa aponta ainda que a percepção das condições atuais do empresário do comércio (ICAEC) apresentou queda, tanto em comparação com outubro de 2013, como na comparação com novembro de 2012. Na comparação com a pesquisa realizada em novembro de 2012, a variação foi de expressivos -15,9%. Na mensal, variação de -1,7%.
Dentre os subíndices que compõem o ICAEC, o de condições atuais da economia (CAE) apresentou a variação negativa mais relevante na variação anual. A queda foi de 35,8%, passando de 93,6 pontos em novembro de 2012 para 68,9 pontos em novembro de 2013.
Para a Fecomércio SC (Federação do Comércio de Bens e Serviços de Santa Catarina), na comparação mensal a situação é melhor. Houve uma variação positiva de 5,7%, explicada pela redução da inflação e a acomodação da taxa de desemprego num baixo patamar. Já na comparação anual, a situação é de maior pessimismo, associada a pressões inflacionárias, à forte depreciação do Real, à desaceleração do ritmo de vendas e à elevação dos juros.
Índice de expectativa sobe e investimento cai
O índice de expectativa do empresário do comércio (IEEC), que vem segurando o ICEC em uma situação de otimismo, por sua vez, subiu 1,3% na comparação mensal. Dos 162,5 pontos em outubro de 2013, o índice foi para 164,5 pontos - o que indica que a confiança do empresário do comércio nas possibilidades de vendas futuras permanece muito positiva.
Com queda de 0,4%, o índice de investimento do empresário do comércio (IIEC) passou de 124,5 pontos em outubro de 2013 para 124,10 pontos em novembro deste ano. Este resultado indica que os empresários catarinenses, em função de sua expectativa de recuperação da economia, mantêm uma percepção positiva em relação aos investimentos no setor, mesmo com a pequena queda registrada neste mês.
Visão otimista para o Natal e próximo ano
Para os empresários do comércio catarinense, ainda que sintam um momento atual ruim da economia e das vendas, a economia tende a recuperar-se, trazendo uma visão otimista para o Natal e o próximo ano.
A queda da inflação acompanhada da desvalorização do real, além da redução atual das vendas associada a uma perspectiva de recuperação durante o Natal e 2014 contribuíram para manter o ICEC constante.
No geral, o que os empresários do comércio esperam é que, passado o momento atual de incerteza econômica, a economia brasileira volte a apresentar crescimento, com consequente aumento da renda e do consumo.
Fonte: Portal Economia SC – 10-12