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Clipping Diário - 11/06/2014

Publicado em 11/06/2014
Clipping Diário - 11/06/2014

MERCADO DE TRABALHO Contrato temporário cresce para nove meses O prazo de contratação do trabalho temporário foi estendido para até nove meses. A medida adotada pelo governo federal no começo deste mês terá validade a partir de 10 de julho e tem o objetivo de dar mais consistência aos contratos. Antes, esses contratos só podiam ser prorrogados em mais três meses, limitados, portanto, ao máximo de seis meses. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-06   1,5% EM 2014 Banco Mundial reduz projeção do PIB do Brasil O Banco Mundial reduziu a previsão para o crescimento do Brasil este ano. A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do país é de alta de 1,5% em 2014, abaixo da estimativa divulgada em janeiro pela instituição, quando previa avanço de 2,4%. A economia brasileira deve ter uma das menores taxas de expansão entre os países emergentes. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-06   SHOPPING CENTERS Setor sente desaquecimento O setor de shopping centers no Brasil começa a sentir os impactos da desaceleração econômica e do desaquecimento do consumo. A superintendente de operações da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Adriana Colloca, afirma que o número de inaugurações no mercado tem caído ano a ano. A análise de arrefecimento do setor também se aplica a Santa Catarina, segundo ela. A executiva esteve ontem no hotel Il Campanário, em Jurerê Internacional, em Florianópolis, onde cerca de 60 empresários do setor discutiram as tendências no mercado a partir da experiência americana. Em maio deste ano, a Abrasce participou do congresso global da indústria de shopping centers, em Las Vegas. Segundo Adriana, os empreendimentos americanos estão investindo principalmente em hospitalidade e na experiência dos consumidores. De acordo com Adriana, o mercado de shoppings, nos últimos anos, recebeu aporte de investimentos estrangeiros e também de mercado de capitais, que surfaram no aquecimento do consumo no Brasil. De acordo com a superintendente, o setor está em momento de espera, sem uma estratégia definida para voltar a crescer a um ritmo mais acelerado. Adriana diz que os empreendimentos estão analisando como se comporta o mercado agora, depois do boom de investimentos. Veja entrevista ao lado. ENTREVISTA COM ADRIANA COLLOCA DC – Depois de um boom de inaugurações, o setor de shoppings começa a viver um crescimento menor no Brasil. Qual é a causa? Adriana Colloca – O que acontece de uma forma geral é que o setor cresceu muito nos últimos tempos e agora está dando um tempo para esperar o consumidor acompanhar esse crescimento. Tudo está dependendo do que vai acontecer com a economia daqui para a frente. DC – O Oeste catarinense é uma nova fronteira a ser explorada pelo setor em Santa Catarina? Adriana – Todas as capitais estão servidas de shoppings. Quem está crescendo em novos empreendimentos realmente são os subúrbios e as cidades secundárias. Os shoppings estão se comportando bem nessas cidades. O crescimento está desacelerando, mas não deixa de ter crescimento. O cenário ainda é melhor que o do comércio de forma geral. DC – Existe uma tendência para os novos shoppings no Brasil? Adriana – Uma tendência de arquitetura são shoppings sempre mais iluminados, com mais áreas verdes. Os shoppings estão fazendo ambientes para se estar e não só para se comprar. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-06   RETORNO DO LEÃO Receita abre consulta ao 1o lote de IR Restituição do Imposto de Renda será depositada pelos Fisco na próxima segunda-feira, dia 16 A Receita Federal informou ontem que abrirá hoje, a partir das 9h, a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2014. Nessa primeira etapa do pagamento referente ao imposto de renda do ano passado, serão pagos cerca de R$ 1,9 bilhão a 1,35 milhão de contribuintes. O crédito será pago pela Receita Federal na próxima segunda-feira, dia 16. A correção da taxa básica de juros Selic no período de maio a junho é de 1,89%. Esse lote abrange, ainda, restituições referentes aos anos de 2008 a 2013. No total, 1,4 milhão de contribuintes têm direito ao pagamento, e o crédito bancário soma R$ 2 bilhões. Segundo a Receita, fazem parte 1,3 milhão contribuintes idosos e 85 mil pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Para checar se a restituição foi liberada, é necessário acessar a página da Receita Federal na internet (receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone 146. Na internet, o contribuinte deve acessar o extrato da declaração e verificar se há apontamento de inconsistências de dados. Nesse caso, a pessoa deve entregar a declaração retificadora. O Fisco informou que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá solicitá-la por meio da internet. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 11-06   Aos atingidos pelas chuvas Em função da enchente que atingiu parte do Estado, a Fecomércio - SC e o Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRC/SC), como representantes legais do comércio de bens, serviços e de turismo e dos contadores encaminharam ofício ao governador Raimundo Colombo e ao secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni. Eles solicitam a postergação da cobrança do ICMS e parcelamento em até três vezes (mensais, iguais e consecutivas, vencendo a primeira em setembro) os débitos do imposto referente às operações deste mês. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 11-06   9,5% Foi quanto aumentou nos últimos 12 meses a inadimplência do consumidor no país segundo o SPC Brasil. Mais da metade desse índice corresponde a contas não pagas de internet, TV a cabo e telefone. Pelo visto, na hora do aperto o povo prefere deixar de pagar o serviço mal prestado. Dói menos na consciência. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 11-06   IGP-M tem queda de preços de 0,64% na prévia do mês BRASÍLIA - A primeira prévia de junho do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, teve queda de preços de 0,64%. A taxa é inferior à observada na primeira prévia de maio, que havia registrado inflação de 0,06%, segundo a Fundação Getulio Vargas. O IGP-M acumula taxa de 6,35% em 12 meses. A queda foi provocada pelos preços no atacado e no varejo. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 11-06   Inadimplência do consumidor registra sétimo aumento BRASÍLIA - Pela sétima vez seguida o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apresentou alta, ao atingir 2,4% em maio em relação a abril. Comparado a igual mês de 2013 houve ligeira elevação de 0,3% no primeiro crescimento interanual. Mas de janeiro a maio o quadro ainda é de queda, com variação de 1,9%. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 11-06   Bancos e comércio alteram horários de atendimento na Grande Florianópolis durante a Copa Nos dias de jogos da seleção brasileira, agências bancárias funcionarão das 8h30 às 12h30; comércio de rua fechará uma hora antes dos jogos A quinta-feira será um dia atípico no país. A abertura da Copa do Mundo, com a estreia da seleção brasileira, às 17h, contra a Croácia, vai mexer com quase toda a população. Quem gosta e quem não gosta de futebol será afetado de alguma maneira. Em Florianópolis e região, serviços, comércio, bancos, escolas e postos de saúde funcionarão com horários diferenciados (veja quadro abaixo). A principal mudança no atendimento será das agências bancárias, que estarão abertas das 8h30 às 12h30 na Capital e região. Esse horário, autorizado pelo Banco Central, é válido para os três dias de jogos da seleção brasileira na primeira fase da Copa - amanhã, 17 e 23 de junho. No comércio, os sindicatos dos empregados e o patronal estabeleceram um acordo para o fechamento dos estabelecimentos uma hora antes do início dos jogos da seleção brasileira, sem necessidade de retorno ao trabalho. Nesta quinta-feira, portanto, o comércio de Florianópolis e região fecha às 16h. A regra é valida para o comércio de rua. Para os shoppings, o fechamento das lojas pode ocorrer 30 minutos antes dos jogos. Meia hora após o fim do jogo os trabalhadores dos shoppings devem retornar aos seus postos. A maioria dos supermercados da Grande Florianópolis abrirá normalmente. Alguns estabelecimentos fecharão durante os jogos. Na Capital, creches e escolas terão atividades nesta quinta-feira até as 15h. Os postos de saúde ficarão abertos das 8h às 15h, e as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) funcionarão normalmente. No governo do Estado, o expediente amanhã será das 9h às 15h. SERVIÇO DA COPA Horários na Grande Florianópolis Os jogos do Brasil na primeira fase Brasil x Croácia Amanhã, 17h, em São Paulo Brasil x México 17 de junho, 16h, em Fortaleza Brasil x Camarões 23 de junho, 17h, em Brasília Transporte coletivo Horário normal Agências bancárias Nos dias de jogos do Brasil, as agências em Florianópolis e região funcionarão das 8h30 às 12h30. Conforme o Banco Central, os bancos precisam abrir por um tempo mínimo de quatro horas. Nos demais dias, as agências funcionarão normalmente.  Correios Nos dias de jogos do Brasil, agências abrem no horário normal (8h ou 9h, depende da agência) e fecha uma hora antes do horário do jogo. Informações: tel. 3003 0100 ou 0800 725 0100. Supermercados Angeloni: lojas funcionarão normalmente Big: lojas funcionarão normalmente Bistek: lojas funcionarão normalmente Comper: lojas fecham 30 minutos antes e reabrem 30 minutos depois dos jogos Hippo: lojas funcionarão normalmente Imperatriz: lojas fecham 10 minutos antes e reabrem 10 minutos depois dos jogos Rosa: lojas funcionarão normalmente Shoppings Beiramar: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Iguatemi: lojas podem fechar uma hora antes e reabrir uma hora depois dos jogos Floripa: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Via Catarina: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Itaguaçu: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos Continente Park: lojas podem fechar 30 minutos antes e reabrir 30 minutos depois dos jogos ** Florianópolis Prefeitura: 12 e 23 de junho: 9h às 15h; 17 de junho: 8h às 14h Educação: creches e escolas: nos jogos das 16h, as atividades poderão ir até 14h, ultrapassar este período ou se estender até o horário tradicional; nos jogos das 17h, o expediente irá, no mínimo, até 15h.  Postos de saúde: 12 e 23 de junho: 8h às 15h; 17 de junho: 8h às 14h UPAs Norte e Sul e o Plantão da Vigilância em Saúde funcionam normalmente durante os jogos ** Palhoça  Dias 12,17 e 23 de junho Prefeitura: 8h às 14h Educação: creches: funciona normalmente Escolas: atividades encerram uma hora antes dos jogos Saúde: unidades de saúde encerram as atividades uma hora antes dos jogos e as de pronto-atendimento (no Centro e na Pinheira) funcionarão normalmente ** São José Prefeitura: 12 e 23 de junho, das 9h às 15h 17 de junho: 8h às 14h Nos serviços considerados essenciais, como saúde, segurança e defesa civil, gestores farão planejamento para atender à população Postos de saúde não funcionarão no horário do jogo, mas prontos-atendimentos, que funcionam nas unidades de Forquilhinha, Areias e Bela Vista, funcionarão todos os dias das 19h às 22h ** Biguaçu Prefeitura: 12 e 23 de junho, das 9h às 15h; dia 17, das 8h às 14h. Ficam excluídos os serviços considerados essenciais, como UPA 24 Horas Unidades básicas de saúde funcionarão nos dias 12 e 23 das 7h30 às 12h e das 13h às 15h. No dia 17, das 7h30 ao meio-dia e das 13h às 14h. Nos dias dos jogos do Brasil, escolas e centros de educação infantil funcionarão no período da manhã. À tarde não haverá aulas. Governo do Estado Nos dias 12 e 23 de junho: 9h às 15h 17 de junho: 8h às 14h De acordo com o decreto 2.201, publicado no Diário Oficial do Estado do dia 22 de maio, estão excluídos da alteração de horário os serviços considerados essenciais ao interesse público, como saúde, educação, segurança pública, defesa civil e Justiça e cidadania Fonte: Notícias do Dia – 11-06   Copa do Mundo faz empresas florianopolitanas adiantarem o Dia dos Namorados para o dia 11 Faltando pouco para o Dia dos Namorados, empresas de comércio e serviço de Florianópolis estão buscando alternativas a um dos principais empecilhos que a data irá sofrer neste ano: a Copa do Mundo. Para quem ainda não se deu conta, o primeiro jogo entre Brasil e Croácia, bem como o espetáculo de abertura, acontecerão na noite de 12 de junho, justo no Dia dos Namorados. Por isso, restaurantes, floriculturas e até lojas de vinhos estão mudando a estratégia para que aquele momento a dois, como um jantar romântico ou programa especial, não seja prejudicado com a empolgação de torcedores durante o período. É a adesão do comércio e prestadores de serviço locais ao “Movimento 11”, divulgado por grandes marcas e redes nacionais para antecipar em um dia a comemoração do Dia dos Namorados. A preocupação é válida, já que esta é a terceira data mais lucrativa para o comércio, segundo aConfederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Só perde para o Natal e Dia das Mães. O Hotel Maria do Mar, à margem da Baía Norte, na Ilha, tradicionalmente tem as mesas do seu restaurante com reservas esgotadas para o jantar de 12 de junho. Para este ano, o diretor Ricardo Pereira decidiu antecipar o menu especial, que será inspirado na culinária francesa, pois concluiu que o clima da Copa atrapalharia a comemoração dos casais. “Decidimos então adiantar o jantar do Dia dos Namorados, excepcionalmente, para 11 de junho. Já que a Copa acontece apenas de quatro em quatro anos e não há a menor possibilidade de alterar a data de abertura da mesma, estamos incentivando nossos clientes a comemorarem antes”, ressalta Ricardo. O comerciante e florista Nelson Costa, proprietário da Bella Flor em Florianópolis, já está preparando uma campanha nas redes sociais e na própria loja, para que os namorados também apostem no “Movimento 11” para não correrem o risco de esquecer de mandar uma bela flor à parceira. “Já entramos em contato com todos nossos fornecedores para que as flores já estejam aqui no dia 11. Assim, não corremos risco de frustrar a clientela mais precavida”, explica Nelson. O Movimento 11 foi lançado por uma marca de cerveja que é patrocinadora oficial da Copa do Mundo, que também quis garantir que uma comemoração não se sobreponha à outra. A ação de marketing tem como objetivo “salvar a celebração dos casais apaixonados de um possível ‘esquecimento’ e assegurar que eles assistam ao jogo de abertura do mundial”, informou a empresa cervejeira. A campanha até já ganhou o apoio do Grubster, o aplicativo mais usado no Brasil para achar bons restaurantes, reservar mesas e ganhar descontos, de grandes redes varejistas e das duas associações que representam a rede de motéis no Brasil. Fonte: Acontecendo Aqui – 10-06   Por que os juros bancários se descolaram da Selic O ESTADO DE S.PAULO A taxa mensal média de juros, cobrada do prestamista do sistema financeiro privado - no crediário das lojas ou nos empréstimos bancários -, vem subindo há 12 meses consecutivos. Conforme se viu no Estadode ontem, em matéria de Marcia De Chiara, essa taxa alcançou, em maio, 5,98% ao mês, ou 100,76% ao ano, a maior marca em quase dois anos. Acresce que, com essa forte escalada da taxa média mensal, os juros de mercado se descolaram da alta da taxa básica de juros fixada pelo Copom. Enquanto a Selic, entre maio de 2013 e maio deste ano subia 3,75 pontos de porcentagem, passando de 7,25% para 11,0% ao ano, os juros médios de mercado subiram 12,79 pontos de porcentagem, cerca de três vezes mais. A pesquisa é da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), cujo vice-presidente, Manuel Ribeiro de Oliveira, comentava que o maior risco de inadimplência, decorrente da piora do ambiente econômico, do menor crescimento do PIB e da renda, e do aumento da inflação, fez com que os bancos elevassem as taxas cobradas nas várias modalidades de crédito. A inadimplência geral em maio, em relação a abril, até apresentou queda, como apontamos em nosso comentário de ontem. Mas os bancos, atentos à proteção dos seus recursos e dos recursos neles depositados, trabalham com antecipação de cenários, de modo que o aumento dos juros praticados está indicando que eles preveem tempos de dificuldades para os prestamistas dos crediários. Como, aliás, está sugerindo o aumento significativo da inadimplência no crédito da área de varejo, de 11%, entre maio e abril apenas. "Os bancos já colocaram esse risco na conta e o spread (diferença entre o que pagam para os aplicadores e o que cobram dos devedores) aumentou por causa disso", diz o vice-presidente da Anefac. Para Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio, o descolamento entre as taxas de mercado e a taxa básica de juros é explicado pela recomposição das margens dos bancos, já que outros fatores - aumento de tributos, da Selic e da inadimplência - não o justificam. Indiretamente, ele se refere à prática dos bancos de defesa antecipada, que mencionamos acima. Essa atitude é também parte da queda de confiança na capacidade da equipe econômica de domar o impulso inflacionário e de deter o enfraquecimento do emprego. Fonte: O Estado de São Paulo – 11-06   Risco de demissão cai 61% em dez anos, mostra pesquisa do BC As chances de um trabalhador brasileiro perder ou deixar seu emprego caiu drasticamente nos últimos anos. Já a probabilidade de um desempregado achar uma ocupação aumentou, porém, de maneira modesta, mostra estudo de pesquisadores do Banco Central. A probabilidade de desligamento no mês subsequente ao da pesquisa caiu 61% desde o fim de 2003, de 2% para 0,8% no final de 2013. A chance de encontrar emprego subiu 3,2% no mesmo período, de 16,5% para 17,1%. "As condições de permanência no mercado de trabalho melhoraram mais do que as de acesso", dizem Fábio José Ferreira da Silva e Leandro Siani Pires, do Departamento Econômico do BC. Os pesquisadores utilizaram um método que considera só entrevistados por dois meses seguidos (75% do total). O desemprego nessa parcela tem correlação de 99% com a taxa oficial. O cálculo é feito com base no que ocorreu com os entrevistados de um mês para outro. Com base nos números, eles calculam que a queda nos desligamentos explica 81% da redução no desemprego entre dezembro de 2003 e o fim de 2013. Nesse período, a taxa de desemprego caiu de 12,3% para 5,4%, segundo a Pesquisa Mensal do Emprego do IBGE, menor patamar da série histórica iniciada em 2002. Para os pesquisadores, algumas explicações para a permanência maior dos trabalhadores em seus empregos podem ser o aumento do custo de demissão e contratação, no caso dos trabalhadores formais, e a queda na oferta de mão de obra, para vagas com ou sem registro. O estudo de Silva e Pires parte do mesmo levantamento do IBGE. Segundo o levantamento, o que impediu uma melhora maior no acesso ao mercado foi o aumento na dificuldade de pessoas sem emprego há mais de seis meses de encontrar uma ocupação. A probabilidade de arranjar emprego caiu 8,3% nesse período para quem procura uma vaga há mais de 180 dias e menos de dois anos. Essa chance passou de 14,6% para 13,4%. Para desempregados há mais de dois anos, a redução nas chances foi de 22% -de 14,8% para 11,5%. "A deterioração verificada pelos desempregados de longo prazo pode indicar a necessidade de políticas públicas que favoreçam a inclusão deste segmento", dizem os pesquisadores. Entre as pessoas que procuram emprego há menos tempo, por outro lado, a situação melhorou. A probabilidade de achar uma vaga no primeiro mês subiu de 20,4% para 20,8% (+2,2%). Para quem está desempregado entre 30 e 180 dias, as chances aumentaram 5,1%. Os pesquisadores sugerem que essas diferenças podem estar relacionadas à resistência de empregadores em contratar desempregados de longo prazo. Isso pode ocorrer "em virtude de possíveis perdas de habilidades ou por interpretarem que a desocupação seja um sinal negativo da qualidade do profissional". O estudo está no site do BC como "trabalho para discussão", com a ressalva de que não representa oficialmente a posição do banco.  Fonte: Folha de São Paulo – 11-06   Atividade do varejo desacelera e cresce 0,8% em maio Em abril, o movimento tinha registrado crescimento maior, de 1,6% sobre o mês anterior. Ambas as altas não recuperam a queda de 3,2% de março, sobre fevereiro. Na comparação com maio do ano passado, houve aumento de 5,2%, após alta de 5,4% em abril, no mesmo confronto. No acumulado do ano, o atividade do comércio cresceu 4,1%, uma aceleração em relação ao acumulado em abril, de 3,8%. Mas no mesmo período do ano passado, o ritmo de expansão do varejo havia sido de 9,6% sobre 2012. Para a Serasa Experian, os resultados mais fracos do varejo em 2014 decorrem do aumento dos juros, que elevou o custo do crédito, da inflação elevada e da queda da confiança dos consumidores. Em maio, apenas os segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, com alta de 1,8%, e o de material de construção com variação positiva de 0,3%, apresentaram expansão mensal sobre abril. Os demais se retraíram: móveis, eletroeletrônicos e informática (-2,3%); veículos, motos e peças (-2,0%); combustíveis e lubrificantes (-0.2%) e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,2%). No acumulado dos primeiros cinco meses de 2014, a atividade varejista cresceu 4,1%, liderada pelo setor de combustíveis e lubrificantes (4,7%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (4,5%) e material de construção (alta de 4,4%). O setor de veículos, motos e peças teve alta de 1,8% no período, ao passo que móveis, eletroeletrônicos e informática exibiram crescimento de 0,7%. Tecidos, vestuário, calçados e acessórios foi o único segmento do varejo que se retraiu no acumulado do ano, com queda de 3,3% frente ao mesmo período do ano passado. Fonte: Portal Varejista – 11-06

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