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Clipping Diário - 11/05/2017

Publicado em 11/05/2017
Clipping Diário - 11/05/2017

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Floripa News / Jornal Floripa / Portal da Ilha Notícias do Dia Geral
Fonte: Exame IPC-Fipe perde força e atinge 0,58% em maio O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, desacelerou na primeira quadrissemana de maio ao atingir variação de 0,58%, taxa 0,03 ponto percentual menor que a registrada no fechamento de abril (0,61%). Cinco dos sete grupos pesquisados apresentaram perda de força, entre eles, habitação que passou de uma alta de 0,44% para 0,25%. O grupo alimentação – que mais compromete o orçamento doméstico das famílias com renda entre um e dez salários mínimos – teve aumento médio de 1,08% ante uma elevação de 1,12% na última apuração. Mais números da pesquisa Em despesas pessoais, o índice subiu 0,43%, variação abaixo da alta registrada em abril, quando este grupo havia apresentado aumento de 0,48%. Em saúde, os reajustes também perderam força com a taxa passando de 1,66% para l,5% e, no grupo educação, houve desaceleração com o índice em 0,12% ante 0,18%. Já em transportes, foi constatado avanço com o índice atingindo 0,55% ante 0,16%. E, no grupo vestuário, o resultado negativo da pesquisa passada (-0,02%) foi revertido para uma ligeira elevação de 0,04%.
Fonte: Exame Consumidor ainda não sente os efeitos da inflação em queda A pequena alta da inflação de 0,14% em abril – a menor para o mês desde o início do Plano Real, em 1994 – registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi influenciada sobretudo pela queda nos preços administrados, como combustíveis e energia elétrica. O cenário, entretanto, ainda não significa um alívio para o bolso dos consumidores, que não perceberam quaisquer sinais de melhora no seu poder de compra nos últimos meses. O jornal O Estado de S. Paulo foi às ruas para entender como as pessoas estão sentindo a queda nos preços medida pelo IPCA. De uma maneira geral, comerciantes, motoristas e aposentados ouvidos pela reportagem têm adotado a estratégia de cortar quaisquer gastos desnecessários ou pesquisar muito antes de comprar algum produto ou contratar um novo serviço. O Cine Sala, em Pinheiros, por exemplo, gasta cerca de R$ 6 mil por mês com a conta de luz. O valor poderia ser bem maior, não fosse a diligência do gerente Guilherme Massoni, que controla cada lâmpada acesa do estabelecimento. Durante a semana, quando o movimento é menor, Massoni orienta seus funcionários a deixar o ar condicionado desligado e a só acender as luzes internas e do letreiro quando a noite começa a cair. Assim, diz, consegue manter o ritmo de quatro sessões diárias de filmes. “O coração do cinema, nosso projetor, não para. Mas a gente só liga o equipamento quando o filme está prestes a começar”, afirma. O sobe e desce dos preços da energia elétrica nos últimos meses também atingiu um dos negócios mais movimentados da região. A hamburgueria Na Garagem subiu seus preços na semana passada para conseguir arcar com o aumento das despesas com as contas, entre elas a de luz, além de outros custos com os fornecedores. O local está quase sempre abarrotado de clientes, mas os poucos momentos de folga são “valiosos” para tentar economizar o que for possível, explicam os funcionários. “Quando não tem ninguém por aqui, desligamos uma das chapas e apagamos as luzes do salão. Se não fizermos isso o gasto fica muito alto”, conta Gessciane de Almeida, irmã do dono da hamburgueria. A situação não é diferente para quem trabalha dirigindo. Na profissão de taxista há oito anos, Carlos Reis chegou a substituir o tipo de combustível do seu carro em busca de maior economia. Os 130 quilômetros que ele consegue rodar com um tanque cheio de GNV ficou mais caro desde o começo do mês, quando Reis percebeu um aumento de mais de dez centavos por metro cúbico do combustível em diversos postos da capital paulista. “Às vezes eu cruzo a cidade só pra abastecer em um posto mais barato. Meu poder de compra? Tá pior a cada dia”, reclama. Para além dos preços administrados, o preço dos alimentos, que representou um discreto alívio no mês de março, mas voltou a subir 0,58% em abril, ainda é um dos fatores que mais pesam no orçamento das famílias. Tanto é que a estratégia de bater perna à procura das melhores ofertas, e a substituição de produtos de marcas famosas por mercadorias mais baratas, voltou a ser uma opção para um número cada vez maior de pessoas. O escrevente João Ferreira de Morais não tem medo de esconder. Baixou seu padrão de consumo nas compras de supermercado, e já há algum tempo visita pelo menos três estabelecimentos diferentes para se assegurar de que está fazendo o melhor negócio. “Rapaz, fazia tempo que o meu salário de escrevente não comprava tão pouco. Parece que diminui a cada dia”, relata João, profissional de um Tabelião de Notas há mais de 35 anos. “Parece que dão pra gente com uma mão e tiram com a outra. Se alguma conta vem mais baixa em algum mês, é quase certo que vamos ter outro gasto que consuma o que estamos poupando”, desabafa.
Fonte: Exame Papéis isentos viram opção para investidor em renda fixa Os primeiros quatro meses deste ano foram bastante movimentados em termos de emissões de papéis isentos de empresas. No total, entre certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), certificados imobiliários (CRI) e debêntures de infraestrutura, foram R$ 5,3 bilhões divididos em nove ofertas. “Tem bastante coisa, este segundo trimestre está bem movimentado”, diz Bruno Carvalho, gerente de renda fixa da corretora Guide Investimentos, uma das principais participantes desse mercado. Esses papéis contam com a vantagem de não pagarem imposto de renda sobre os ganhos das pessoas físicas, o que os torna mais atrativos em um ambiente de juros mais baixos. Em compensação, têm prazos mais longos e menor liquidez, além do risco de crédito, já que não são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que só garante papéis emitidos por bancos. As operações incluem grandes captações como os CRA da Raizen, da Ultrapar e Pão de Açúcar, que começaram com R$ 750 milhões e acabaram levantando R$ 1 bilhão. O CRA da Klabin também começou com R$ 700 milhões e acabou levantando R$ 845 milhões, indicando o forte apetite dos investidores pela isenção e pelos nomes conhecidos do mercado. Há ainda a operação recente de debêntures da Algar Telecon, de R$ 320 milhões e da Companhia Paulista de Transmissão (CTEEP), de R$ 300 milhões, além de um CRI da Allianz Shopping, de R$ 180 milhões. O mercado espera ainda um CRA da Açúcar Guarani, de R$ 300 milhões, da francesa Téreos. Ajuste de endividamento O volume é bem razoável, avalia Carvalho, lembrando que o mercado passou um período mais devagar, “mas depois do carnaval veio bem forte de ofertas”, lembra. No fim do ano passado, já tinha havido bastante movimento de CRA e debênture. “Esse aumento de ofertas mostra um mercado mais aquecido, com empresas buscando readequar seu endividamento, com papel isento, que pode pagar menos ao investidor pessoa física, o que reduz o custo de captação”, lembra. E, com juros mais baixos, as empresas podem votar a investir. “Hoje as empresas estão conseguindo taxas mais baixas que anos atrás”, diz. Muita pessoa física O comprador é pessoa física em geral, especialmente nas debêntures, que não foram para qualificados, e aceitavam aplicações de no mínimo R$ 1 mil. “Essas poderiam ser para qualquer um”, observa Carvalho. E mesmo os CRAs e CRIs, para qualificados, com mais de R$ 1 milhão em aplicações, pode entrar com um valor pequeno, R$ 1 mil também. “O que vimos é que não foi só investidor grande que entrou nessas ofertas, teve muita gente buscando novas alternativas”, afirma Carvalho, lembrando que a oferta das letras de crédito imobiliárias (LCI) e do Agronegócio (LCA) caiu depois que os bancos reduziram suas carteiras de crédito. “Os bancos ficaram sem lastro de empréstimos para servir de garantia para emitir LCI e LCA e o investidor com liquidez busca alternativas”, diz. Com a queda de juros, o investidor fica ainda mais mal aplicado no banco, que não oferece aplicações rentáveis em seus papéis. Grande maioria aplica R$ 10 mil As aplicações em papéis de empresas isentos têm ficado em média entre R$ 10 mil e R$ 200 mil. As de maior risco, mais sofisticadas, têm investidores maiores, com média de R$ 50 mil por operação. Mas a maior parte fica mesmo nos R$ 10 mil. “Nada muito grande, o mais frequente é R$ 5 mil, R$ 10 mil, o que mostra que não é grande investidor, mas pessoa física querendo melhorar a performance financeira da carteira”, diz. Mercado secundário Já o mercado secundário, que garante que o investidor vai conseguir vender seu papel caso precise de dinheiro antes do vencimento, vem melhorando, afirma Carvalho. “Mas o que acontece é que quando há um primário muito forte, com muitas ofertas boas, o investidor não vai para o secundário, já compra nas ofertas, o que reduz o volume no secundário”, explica. Carvalho lembra que, no ano passado, não ocorreram tantas ofertas primárias, somente no fim do ano. “Agora temos um estoque para trabalhar no secundário”, diz. Mas a negociação leva algum tempo. “Talvez mais no segundo semestre o secundário ganhe mais força, mas isso se não tiver muita coisa no primário”, diz. Ele observa também que as ofertas de CRA têm saído com duas séries, uma corrigida pelo CDI e outra pela inflação mais juros com base na remuneração de um papel do Tesouro, como uma NTN-B, corrigida pelo IPCA. Já as debêntures têm saído com uma série apenas, corrigida pelo IPCA mais juros ou pelo juro do CDI. Mais procura por redução de custo de dívida A queda dos juros tende a atrair mais empresas para o mercado, com a finalidade de reduzir seu custo de dívida. Como os bancos não estão aumento o crédito nem os limites das empresas, a saída é o mercado de capitais, explica Carvalho. “Se a empresa é incentivada, pode emitir papéis isentos, ou seja, é ligada a infraestrutura ou ao agronegócio ou ao mercado imobiliário, mesmo que indiretamente, o mercado de capitais é a alternativa mais fácil”, diz. “É uma opção também para empresa que não tem acesso ao mercado internacional”. Carvalho espera pelo menos mais 3 ou 4 ofertas nos próximos três meses. “O mercado está bem aquecido e os valores acima do estimado inicialmente mostram que a demanda dos investidores é alta”, diz. Ele espera que as ofertas de debêntures cresçam ainda mais com a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para empresas limitadas, sem capital aberto, poderem emitir.
Fonte: Notícias do Dia Prefeitura de Florianópolis fará projeto de revitalização do trapiche de Coqueiros Com laudo da Defesa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente, Planejamento e Desenvolvimento Urbano para demolição desde 2014, o trapiche na Praia da Saudade, bairro Coqueiros, em Florianópolis, virou abrigo de moradores de rua e de usuários de drogas. O secretário do Continente, Edson Lemos, informou que a pedido do prefeito Gean Loureiro (PMDB) fará um projeto de revitalização e que a GMF (Guarda Municipal de Florianópolis) intensificará a fiscalização no local. Lemos pretende concluir o projeto em 30 dias e conseguir parceiros por meio de PPPs (Parcerias Público-Privadas). Uma dúvida do secretário é se o trapiche é privado. Isso porque na década de 70 o conjunto de pedras abrigava um restaurante. A família que era proprietária do imóvel informou que vendeu a propriedade. “Minha primeira missão é descobrir se o trapiche é público ou particular com a SPU [Superintendência do Patrimônio da União], em virtude da destinação do dinheiro público”, disse. O acesso ao trapiche foi fechado em 2014, a pedido do MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina), mas uma placa de metal foi arrancada e muita gente se arrisca sobre a construção. As ferragens dos pilares estão à mostra, assim como as rachaduras no concreto. Morador de Coqueiros, o pescador Valdeci Vieira, 47 anos, lamenta o descaso das autoridades. “O local sempre foi um espaço de contemplação da natureza e de pesca. Pego papa-terra e corvinota com o meu molinete. Havia muita gente passeando e tirando fotos por aqui, mas infelizmente os usuários de drogas e os atos de vandalismo trouxeram o medo e a insegurança”, contou o pescador, que só se arrisca a passear na região com o apoio do pastor-alemão Raji. “Local precisa ter apelo turístico e econômico”, diz secretário Quando assumiu a Secretaria do Continente, em janeiro, Edson Lemos recebeu uma comunicação do promotor de Justiça Daniel Paladino, que foi quem ordenou, em 2014, o fechamento do acesso pelo trapiche em função da falta de manutenção. Lemos explicou que há um projeto pronto, feito na administração do ex-prefeito Cesar Souza Júnior (PSD), no valor de R$ 1,5 milhão para a recuperação do trapiche. “O local precisa ter um apelo turístico e econômico, porque uma simples reforma não impedirá os atos de vandalismo. O espaço poderia ser utilizado como um aquário municipal ou um museu do mar com o auxílio de terceiros. Outra opção é ceder para um estabelecimento comercial, que ficasse responsável pela construção”, disse. Além de lixo e resto de entulhos, um morador de rua vive sob o trapiche, na parte da areia. Lemos também afirmou que estuda uma maneira de fechar o acesso definitivamente. Colégio manifesta interesse de adotar o trapiche Vizinho ao trapiche na Praia da Saudade, o Colégio Visão tem 400 alunos, da educação infantil ao ensino médio. Algumas salas de aulas ficam de frente para a construção abandonada. A gestora Adriana Ludwig informou que fez um abaixo-assinado para a Polícia Militar e pediu apoio a um vereador. “Estamos dispostos, com o apoio de outros empresários, a adotar o trapiche se for o caso. O vai e vem de usuários de drogas e de moradores de rua preocupa os pais, os alunos e os professores. Entregamos um ofício na PM solicitando mais policiamento, principalmente, pela manhã”, disse.
Fonte: Notícias do Dia Cooperativa de saúde é condenada por erro médico na Grande Florianópolis Uma cooperativa de saúde foi condenada nesta semana a pagar uma indenização por danos morais a uma paciente que sofreu atraso no diagnóstico de câncer de mama por imperícia e negligência de um médico associado a seus quadros. O incidente aconteceu em 2008, na Grande Florianópolis, e, quase nove anos depois, renderá à mulher o valor de R$ 10 mil. Segundo os autos, a paciente procurou assistência em abril de 2008 porque sentia fortes dores na mama esquerda. Após ser submetida a exames, ela foi diagnosticada com suspeita de galactocele, espécies de nódulos de calcificação formados após aleitamento materno. O médico, na ocasião, preferiu não aprofundar a investigação e recomendou retorno em seis meses. Em setembro do mesmo ano, ainda com dores, a mulher retornou ao consultório. Atendida por outro profissional, ela foi encaminhada para uma mastologista, que de imediato diagnosticou câncer de mama. Em razão do quadro, a autora foi submetida a mastectomia, seguida de tratamento rádio e quimioterápico. A perícia judicial concluiu que o primeiro médico agiu com imperícia e negligência diante do resultado do exame de ultrassonografia das mamas, já que o correto seria encaminhar a paciente para aprofundamento da investigação diagnóstica. Segundo a avaliação, "a conduta de acompanhamento em seis meses não era aconselhável no caso da autora. Dever-se-ia prosseguir com a investigação diagnóstica no atendimento realizado no dia 20 de maio de 2008, justamente para descartar qualquer possibilidade de nódulo maligno". A desembargadora Denise Volpato, relatora da matéria, reconheceu a negligência que causou à autora evidente abalo anímico, caracterizado pela angústia de não saber se poderia ter evitado a retirada da mama e realizado tratamento mais ameno. A relatora considerou ainda que a atividade desempenhada pelo médico foi realizada no interesse da cooperativa, daí sua obrigação de indenizar os danos causados pela conduta culposa do profissional a seu serviço.
Fonte: Notícias do Dia Governo do Estado confirma Fundam 2 e fala em retomada da economia catarinense Em uma reunião entre o governador Raimundo Colombo, o vice Eduardo Pinho Moreira e o colegiado pleno do Governo do Estado, na manhã desta quarta-feira (10), foi confirmada a segunda edição do programa Fundam (Fundo de Apoio aos Municípios). O encontro, realizado na Casa D’Agronômica, em Florianópolis, tratou de ações que buscam dinamizar a economia catarinense ao longo do ano. O Fundam 2, na ocasião, foi destacado como uma medida essencial para garantir a retomada econômica nos próximos meses. O “programa estratégico”, como define Colombo, busca preservar e fortalecer o modelo de pequenos municípios. Na última edição, foram destinados R$ 606 milhões para investimentos nas cidades de Santa Catarina, especialmente em áreas como saúde, educação, saneamento básico e infraestrutura. O gerenciamento e controle do valor foi feito pela equipe do BRDE e o destino do investimento foi decidido por cada município. O modelo do ano anterior será aplicado em 2017, mas o valor previsto para a segunda edição é de R$ 700 milhões. Conforme o governador, o programa resultará na geração de empregos e renda em todo o Estado. Para o vice, o Fundam deu certo porque atende exatamente quem entende das cidades, que são os prefeitos e as comunidades. “O Fundam 2 vem preencher uma lacuna, que é a falta de recursos nos municípios para investimento", acrescentou Moreira. A proposta do Fundam 2 já tem o aval do governo federal e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Ainda nesta quarta, segundo o secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, o executivo ficou de encaminhar um projeto para a Assembleia Legislativa, em regime de urgência, pedindo a aprovação para que o estado realize os financiamentos dos recursos necessários. Na sexta-feira (12), o governador deve se reunir com os secretários regionais para apresentar a proposta do programa e, ao longo das próximas semanas, se encontrará com associações de municípios para tratar do projeto.
Fonte: Notícias do Dia Correios sobem tarifas em 7,5% e carta com mais de meio quilo terá preço de Sedex Uma portaria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações determinou, nesta segunda-feira (8), um aumento de preços que deve impactar o bolso dos clientes dos Correios. Nas modalidades de Carta Não Comercial, Cartão Postal e Franqueamento Autorizado de Cartas Nacional, objetos com peso superior a 500g terão o mesmo preço de Sedex. Hoje, a modalidade de Sedex é mais cara que carta, PAC e encomenda, mas demora menos para chegar ao destino. Todas as tarifas da estatal vão subir em 7,48%. O Ministério da Fazenda já havia determinado o reajuste das tarifas em abril, como ocorre anualmente. O retorno financeiro dos Correios tem diminuído desde 2014. A empresa teve prejuízo de R$ 2,1 bilhões em 2015 e R$ 2 bilhões no ano passado. Em março, o ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Comunicações) ameaçou vender a estatal caso ela não recuperasse sua situação financeira. "Senão vamos rumar para a privatização", afirmou.
Fonte: Economia SC Número de inadimplentes cai, segundo CNDL O número de consumidores inadimplentes caiu, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A estimativa é de 59 milhões de pessoas físicas negativadas no país, ao final de abril. De acordo com dados divulgados hoje (10), o número representa 39,19% da população com idade entre 18 e 95 anos. Na variação anual, o indicador teve queda de 1,6%, comparado ao resultado de abril de 2016. Essa foi a segunda vez, desde o início da série histórica em 2010, que há uma queda anual. Na passagem de março para abril, a inadimplência no país registrou queda de 0,35%. Após crescer a taxas próximas a 5% entre o final de 2015 e início de 2016, o indicador teve sucessivos recuos mensais ao longo do ano passado. “Essa desaceleração do crescimento da inadimplência ocorre desde o segundo trimestre de 2016 e reflete tanto a recessão econômica, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, quanto a redução da tomada de crédito por parte dos consumidores e sua propensão a consumir”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota: “O consumidor tem tido maior cautela com o consumo, além de maior dificuldade para conseguir crédito. Assim, ele se endivida menos e, com isso, torna-se mais difícil ficar inadimplente”. A estimativa por faixa etária indica que a maioria dos negativados tem entre 30 e 39 anos. Em abril, metade da população (49,83%) com essa idade estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – de um total de 17 milhões de pessoas. Também é significativo o percentual de endividados entre 40 e 49 anos (47,06%), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,34%). Região Sudeste De acordo com os dados, a Região Sudeste é a que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 24,9 milhões de consumidores, o que representa 38,17% da população adulta da região. Em seguida aparecem o Nordeste, com 15,6 milhões de negativados (39,19% da população); o Sul, com 8,29 milhões (37,16%); o Norte, 5,35 milhões (45,77% – o maior percentual entre todas as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,84 milhões de inadimplentes (42,18% da população). Bancos O levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito mostra também que os bancos concentram a maior parte das dívidas no país (48,36% do total). Em seguida, vem o comércio (20,26%) e o setor de comunicação (13,51%). Os dados por setores revelam que o segmento de água e luz foi o único a apresentar crescimento anual do número de pendências em abril, com alta de 3,19%. Já o setor de comunicação teve a maior queda, de -17,35%. Em seguida aparecem os bancos (-5,02%) e o comércio (-7,10%).
Fonte: Economia SC E-commerce tem expectativa de crescer 12% e é oportunidade de investimento Um dos setores que têm mostrado o potencial da internet para o empreendedorismo é o de vendas online. No ano passado, enquanto os varejistas amargavam o decrescimento em suas vendas nas lojas físicas, os lojistas que venderam por e-commerce, só tiveram motivos para comemorar. Segundo a Ebit, empresa de informações sobre o varejo eletrônico, as vendas por meio da internet devem crescer 12% em 2017, atingindo um faturamento de R$ 49,7 bilhões. A perspectiva é, também, de aumento nos pedidos virtuais. Embora no ano passado o faturamento tenha crescido devido ao aumento no preço médio dos produtos, uma vez que o volume ficou estagnado, a Ebit prevê alta de 3,5% nos pedidos online para 2017. Por mais que a maior parte das compras online seja feita por meio de computadores e netbooks, as vendas via celulares estão em alta. A expectativa da Ebit é que 32% das transações online sejam feitas por meio de smartphones e tablets neste ano. Em 2016, as vendas via dispositivos móveis concentraram 21,5% das transações, enquanto em 2015, 12%. Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico em Santa Catarina (ABComm/SC), Cristiano Chaussard, o sucesso do e-commerce está relacionado ao cenário de crise econômica, que fez os lojistas e as indústrias migrarem para uma modalidade mais rápida e barata. Outro ponto observado pelo especialista é que Santa Catarina representa um volume pequeno de compras online, cerca de 2% do total do país, mas ostenta um potencial de vendas na internet acima da média nacional, principalmente no setor têxtil. O perfil de grande fornecedor do Estado pode ser visto como algo ainda mais positivo quando se compara o faturamento do varejo com o atacado online. Enquanto o primeiro faturou cerca de R$ 50 bilhões em 2016, o atacado online foi alé e faturou R$ 1,69 trilhões. Consumidores a um clique de distância O presidente da ABComm/SC dá a dica pra quem usufruir do cenário otimista e investir no e-commerce: — Empreender no mundo online requer tanta dedicação quanto na loja física e muito mais estudo e capacitação. Por outro lado, seu produto fica disponível para 105 milhões de brasileiros que já consomem online. Invista o mesmo valor do que você investiria em uma loja física que você obterá um retorno muito maior — aconselha Chaussard. Outro tipo de negócio impulsionado pela internet é o marketing digital. O setor ganhou popularidade com pequenas, médias e grandes empresas que promovem serviços e produtos por meio de vários canais digitais como mídias sociais, websites e blogs. No ano passado, o investimento em publicidade no meio digital cresceu 26%, chegando a um total de R$ 11,8 bilhões, como mostra o estudo Digital AdSpending 2017. O presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Daniel Leipnitz, destaca que não há como empreender hoje sem pensar nas plataformas digitais. Assim como Cristiano Chaussard, o especialista ressalta a posição de destaque que Santa Catarina ocupa no cenário tecnológico, pela qualidade das universidades, dos empreendedores e dos 47 mil trabalhadores que atuam neste mercado. No entanto, aproveitar a tendência de crescimento do empreendedorismo na internet não é garantia de sucesso para um negócio. De acordo com Leipnitz, além da necessidade de ter uma equipe multidisciplinar, com conhecimento técnico e de mercado, é preciso contar com um modelo de negócios que possa ser replicável. – Quando a startup consegue provar que sua solução resolve um problema do mercado ou oferece um serviço que gere demanda, e pode oferecer isso para milhares de clientes, ela, consequentemente, começa a crescer. O fator que mais ¿mata¿ startups é a falta de clientes interessados no seu negócio – afirma o presidente da Acate. Lojas virtuais, ganho real A Studio Z Calçados buscava ampliar o alcance da marca e turbinar as vendas, assim como qualquer negócio que recorre a um serviço de marketing. A estratégia da empresa é que surpreendeu: contratar as youtubers catarinenses Gabie Fernandes e Thalita Maneghim, do canal Depois das Onze, para um encontro presencial com seus fãs na loja do Balneário Shopping. O resultado da ação superou todas as expectativas: 3 mil adolescentes espremeram-se para entrar no espaço. A estratégia, no entanto, foi pensada por outra empresa. Fundada em 2013 pela administradora Andressa Mafra e pelo bacharel em Televisão e Cinema Rafael Dias, a Dia Estúdio começou como uma produtora de vídeos para a internet. De olho no crescimento do público que assistia a todo o tipo de conteúdo no portal de vídeos Youtube, os empreendedores decidiram apostar na plataforma como uma ferramenta de marketing. A estratégia, no entanto, foi pensada por outra empresa. Fundada em 2013 pela administradora Andressa Mafra e pelo bacharel em Televisão e Cinema Rafael Dias, a Dia Estúdio começou como uma produtora de vídeos para a internet. De olho no crescimento do público que assistia a todo o tipo de conteúdo no portal de vídeos Youtube, os empreendedores decidiram apostar na plataforma como uma ferramenta de marketing. Para os empreendedores que querem investir em negócios na internet, Andressa Mafra lembra que o momento é oportuno, pois o consumo de vídeos sob demanda aumenta a cada dia e só tende a crescer nos próximos anos. No entanto, a empresária recomenda que o empreendedor fique atento às mudanças no mercado digital e explore as diversas plataformas online. – Sabemos que existe a moda de redes sociais, algumas se reinventam e continuam crescendo e outras deixam de existir. A Dia Estúdio trabalha com publicidade na internet, independentemente da plataforma. Por diversas razões estamos bastante presentes no YouTube, mas isso não significa que não vamos trabalhar com outras oportunidades que surgirem, observa a empresária. A Sizebay é outro exemplo de negócio inovador e lucrativo na internet. O trio de sócios Janderson Araújo, Marcelo Bastos e Patrícia de Castro resolveu apontar uma alternativa para as pessoas que desistem de comprar roupa em lojas virtuais por dúvidas sobre o tamanho da peça ou por desconhecerem suas próprias medidas corporais. Dessa forma, de quebra, também ajudam os empresários dos e-commerces a vender mais. O produto oferecido pela startup de Joinville não é mágica. Nas lojas virtuais dos clientes, o consumidor precisa clicar no botão ¿provador virtual¿, informar dados como peso, idade, altura e gênero. O resto do trabalho é feito por algorítmos, que recomendam o tamanho de roupa para compra do cliente com base nas informações coletadas. Crise afeta, mas não derruba O negócio virtual está na sua melhor fase, apesar de terem sentido os efeitos da crise econômica que impactou as vendas de e-commerce em todo o país. O trio de empresários espera duplicar o faturamento em relação a 2016, dobrar o número de clientes nos próximos seis meses, além de investir no lançamento de um aplicativo para celulares e planejar a internacionalização do serviço. No entanto, Janderson Araújo lembra os desafios pra quem usa a internet como ferramenta para empreender, principalmente na hora de encontrar mão de obra qualificada. – Precisamos manter o serviço atual operando enquanto desenvolvemos novas tecnologias. Nosso mercado gira muito rápido e a todo momento pode surgir concorrentes ou uma nova tecnologia. Achar profissionais com habilidades técnicas e este perfil não é nada fáci – pondera o empresário.
Fonte: Economia SC Vendas crescem no varejo após dois anos de retração Após dois anos de retração, o grande varejo viveu um primeiro trimestre de crescimento de vendas e rentabilidade, tendência que se acentuou em março e continuou em abril e maio. O Valor Data analisou os balanços de nove grandes companhias de capital aberto do setor e apurou que a receita líquida conjunta aumentou 14,8% de janeiro a março quando comparada com a do mesmo período do ano passado. Esse grupo de nove companhias – Pão de Açúcar, Via Varejo, Raia Drogasil, Magazine Luiza, Lojas Renner, Profarma, Hering, Restoque e Multiplan – registrou faturamento conjunto de R$ 25,76 bilhões no trimestre. O lucro líquido subiu de R$ 78,8 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 595 milhões no início deste ano. “Os números de 2017 não refletem mais aquela catástrofe de 2016” diz Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Ele destaca reações em setores como vestuário, material de construção e eletroeletrônicos. Relatórios de analistas de bancos indicam que os saques de recursos das contas inativas do FGTS foram um dos principais fatores que impulsionaram o varejo. Até 3 de maio, segundo dados divulgados ontem, a Caixa Econômica Federal liberou R$ 16,6 bilhões dessas contas, valores sacados por 10,6 milhões de trabalhadores nascidos entre janeiro e maio. A partir de sexta-feira, começa a liberação de recursos para os nascidos nos meses de junho, julho e agosto. Paola Mello, analista do Citibank, lembra que o início deste ano foi difícil para os varejistas, mas em março houve uma inflexão. A tendência foi mantida em abril e Paola observa, em relatório, que “agora a recuperação do consumo doméstico tem um impulso real”. Para este mês, a expectativa de continuidade na tendência de aumento das vendas advém das previsões para o Dia das Mães, a ser comemorado no domingo. No ano passado, as vendas que antecederam a data caíram 8,5% na comparação anual. Neste ano, a Confederação Nacional do Comércio prevê crescimento de 3,8%.
Fonte: De Olho na Ilha Florianópolis é a quarta cidade que mais recebe eventos internacionais no país A capital de Santa Catarina é a quarta cidade que mais recebe eventos internacionais do Brasil, atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A ICCA (International Congress and Convention Association – em português, Associação Internacional de Congressos e Convenções) divulgou o ranking 2017 (referente aos eventos realizados em 2016) e a capital catarinense subiu uma posição, comparado com o ano anterior. A ICCA divulga os destinos que mais realizam eventos internacionais que sejam itinerantes, que tenham três edições ou mais e com o mínimo de 50 participantes. Florianópolis recebeu 16 eventos internacionais em 2016, seis a mais do que no ano anterior. Entre eles o 5th ISFHB (International Symposium on Fusarium Head Blight) and 2nd IWWB (International Workshop on Wheat Blast), JEWC (Junior Enterprise World Conference) e o 17th ICHA (International Conference on Harmful Algae) 2016, que foram captados com o apoio do Florianópolis e Região Convention & Visitors Bureau. Conforme o ranking, o Brasil caiu quatro posições na classificação geral e ocupa a 15ª posição tendo realizado 244 eventos internacionais em 2016. Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França e Espanha ocupam as cinco primeiras colocações. “O setor de turismo é um dos que mais movimenta a economia, gerando emprego e consumo. Florianópolis continua crescendo e se destacando no mercado de eventos”, comenta o presidente do Floripa Convention, Marco Aurélio Floriani. Para Floriani, o resultado se dá ao trabalho de apresentação do destino realizado pela entidade, devido à qualificação dos profissionais envolvidos no setor de eventos e infraestrutura oferecida para a realização dos congressos e feiras. “Promover a Grande Florianópolis e apoiar a captação de eventos são as principais ações do Convention”, destaca. Outro ponto positivo elencado pelo presidente Floriani é que, segundo pesquisa divulgada pela Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo), o turista internacional que chega ao Brasil para participar de um evento tem um gasto médio de aproximadamente US$ 329,39 por dia, o que representa quatro vezes mais do que o visitante a lazer, que é de US$ 73,77. Sobre o Floripa Convention O Florianópolis e Região Convention & Visitors Bureau é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 2003, e formada por empresas da iniciativa privada que visam o desenvolvimento socioeconômico do destino por meio do aumento do fluxo turístico. O Floripa Convention é um agente facilitador, um instrumento de planejamento, promoção, apoio, captação e geração de eventos em diferentes segmentos. Sua atuação também abrange o segmento de Visitors, com o incentivo do turismo de entretenimento e lazer para fortalecimento do destino e a criação de oportunidades de negócios para seus associados.
Fonte: Administradores Começam a valer certificados de origem digital entre Brasil e Argentina Começam a ser usados hoje (10) em caráter definitivo os Certificados de Origem Digital (COD) para o comércio entre Brasil e Argentina. O certificado é um documento emitido online que concede reduções ou isenções tarifárias e garante acesso preferencial de mercadorias junto aos países com os quais o Brasil mantém acordos internacionais de comércio. A previsão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços é de que o novo sistema representará economia de custos de pelo menos 35% na emissão de certificados e reduzirá os prazos das transações de até três dias para cerca de 30 minutos.
Brasil e Argentina faziam testes piloto, desde o fim do ano passado, para implantar o uso dos certificados digitais. No início de abril, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços brasileiro, Marcos Pereira, e o ministro da Produção da Argentina, Francisco Cabrera, anunciaram a data de adoção definitiva do sistema. O COD é a versão digital do certificado de crigem, que atesta a procedência das mercadorias. Ele é assinado digitalmente por exportadores e funcionários, tornando mais ágeis as transações comerciais.

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