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Clipping Diário - 11/02/2016

Publicado em 11/02/2016
Clipping Diário - 11/02/2016

Quinta-feira - 11/02
CDL de Florianópolis Entrevista Rádio: CBN Diário
Fonte: Marco dos Santos
Pauta: Vendas no comércio
Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra.
Geral Fonte: Diário Catarinense Secretaria da Defesa do Consumidor de Florianópolis pede esclarecimentos à Unimed sobre fechamento de unidades A Secretaria da Defesa do Consumidor de Florianópolis aguarda o recebimento até o dia 19 de fevereiro de esclarecimentos solicitados à Cooperativa de Trabalho Médico Unimed Grande Florianópolis, que foi notificada na última sexta-feira. O motivo foi o fechamento de unidades de atendimento ao público na Capital e em São José e o remanejamento de serviços. A partir de informações publicadas no próprio site da cooperativa, a secretaria determinou "que sejam apresentados por escrito esclarecimentos sobre a forma que será prestado o atendimento, principalmente levando em consideração a característica geográfica de Florianópolis e os constantes problemas relativos à mobilidade urbana, como será feita a comunicação aos consumidores sobre as alterações e, com a modificação da prestação de serviços, unilateralmente por parte do fornecedor, como os consumidores serão ressarcidos". A Unimed Grande Florianópolis se pronunciou oficialmente por meio de nota, em que afirma que a cooperativa atenderá a notificação, apresentando e respondendo ao órgão os pontos questionados até o prazo determinado. Fechamento é previsto para março Para se adequar a crise econômica, a Unimed Grande Florianópolis decidiu realizar algumas mudanças nos Serviços Próprios e Hospitalares. Entre os objetivos, está otimizar sua estrutura. Com isso, a partir da segunda quinzena de março os Pronto Atendimentos da Trindade e Kobrasol serão fechados e os pacientes passarão a ser atendidos no Hospital da Unimed em São José e no Posto do Centro da Capital.
Fonte: Diário Catarinense Governo deve cortar até R$ 30 bilhões para cumprir superavit Já considerando que terá dificuldades de cumprir a meta de superavit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, o governo deve anunciar um corte efetivo de gastos entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões na próxima sexta-feira. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. O valor a ser anunciado é menor que a previsão anterior, de R$ 50 bilhões. Esse montante foi reduzido porque existem recursos que serão poupados pelo corte de alguns gastos, como o pagamento de precatórios. A projeção anterior também considerava que o retorno da CPMF não seria aprovado no Congresso. No entanto, o governo não quer sinalizar que desistiu do tributo, com a qual o pode ser arrecadado R$ 10 bilhões. Ainda segundo a publicação, o governo também deve enviar ao Congresso, até abril, um projeto criando uma meta para os gastos públicos e uma margem de flutuação para o superavit primário. Caso seja aprovado, o projeto vai possibilitar que a meta fiscal seja descumprida sem gerar problemas jurídicos para o governo.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Transferências de imóveis caem 35% em Florianópolis em 2015 A crise econômica e a elevação da alíquota do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) reduziram em 35,19% o número de transferências de posse de imóveis em Florianópolis no ano passado, mas a arrecadação aumentou. Segundo a diretora de Tributos Imobiliários da Secretaria da Fazenda do município, Carolina Ávila, no ano passado foram realizadas 8.014 transmissões enquanto no ano anterior, 2014, foram 12.366. Já a arrecadação de ITBI em 2015 alcançou R$ 76 milhões, 11,74% a mais do que no ano anterior, quando os cofres da prefeitura obtiveram R$ 68 milhões com o tributo. Diante da elevada queda de transferências, é possível concluir que o impacto maior foi da recessão, que inibiu negócios no setor imobiliário, especialmente no caso de imóveis de menor renda. Mas não resta dúvida de que o aumento do ITBI em até 500% para o primeiro imóvel do consumidor adquirido com financiamento da Caixa Econômica Federal – a alíquota passou de 0,5% do valor do imóvel para 3% – também pesou para esse resultado. Os imóveis acima dessa faixa também foram afetados pela alta de 50% da alíquota do imposto, que subiu de 2% para 3%. Na opinião da diretora de Tributos da prefeitura, pode ter ocorrido um adiamento na realização da transmissão. Segundo ela, os preços continuam aumentando. A planta genérica de valores mostra que os imóveis no município tiveram mais valorização do que desvalorização, de modo geral. Mesmo com a crise, o valor médio da maioria dos imóveis em Florianópolis não tem registrado queda e, em alguns casos, até aumentou. A pesquisa FipeZap apurou que os preços de venda dos imóveis na cidade subiram 0,9% em janeiro, enquanto a média nacional caiu. Os dados do ITBI do mês passado ainda não foram totalmente contabilizados.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira FCDL se posiciona contrária à CPMF Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina está também mobilizada contra o retorno da CPMF. O presidente Ivan Tauffer publicou uma nota em que condena a proposta da presidente Dilma. Afirma: "A retomada do crescimento deve passar pela redução dos gastos públicos, enxugamento dos cargos e combate severo à corrupção. A FCDL continua sua mobilização contrária ao retorno de impostos, taxas, contribuições ou à criação de quaisquer outros. O setor do varejo não pode suportar mais despesas para cobrir erros do Governo."
Fonte: Hora SC Prefeitura de Florianópolis faz balanço positivo do Carnaval 2016 Estimativa é que 800 mil pessoas curtiram as festas da Capital Nesta quarta-feira de cinzas, a Prefeitura de Florianópolis fez um balanço do Carnaval na cidade. Segundo as estimativas iniciais, a festa teve um saldo positivo na Capital, com recorde de público. Mais de 800 mil pessoas passaram pelos eventos públicos com apoio da Prefeitura, sem contar a passarela Nego Quirido, por onde circularam 80 mil pessoas em quatro dias. Somente nos blocos de sujos, no sábado, 120 mil foliões fizeram festa pelas ruas do Centro. Em entrevista coletiva, o prefeito Cesar Souza Junior, falou dos impactos para a cidade: — Conseguimos fazer todos os eventos, com redução de custos e apoio da iniciativa privada. Inicialmente acreditamos que são cerca de R$ 5 bilhões injetados na economia da cidade, com gastos como hospedagem e alimentação, e acreditamos que isso ainda se reverta em R$ 100 milhões em arrecadação nos próximos meses — falou. O presidente da Liga das Escola de Samba (Liesf), Joel Costa Souza, também comemorou os resultados. Ele destacou a independência da Liga em não depender mais do dinheiro público para a realização da festa: — O apoio da Prefeitura sempre vamos precisar, mas conseguimos através da iniciativa privada patrocínio e absorvemos eventos como a escolha da rainha. Os números positivos não caíram do céu, há 8 anos tínhamos só quatro escolas, agora são 17 no total, um crescimento que veio organizado. Também participaram da coletiva membros da Polícia Militar, Guarda Municipal, Bombeiros e Comcap. As forças policiais destacaram que o fato de não terem ocorrido ocorrências graves, com exceção do atropelamento na Tapera na manhã de terça-feira.
Fonte: Economia SC Confiança de micro e pequenos empresários tem leve melhora O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários (MPEs), calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apresentou leve melhora em janeiro, na comparação com dezembro. O indicador, que varia de 0 a 100, passou de 40,03 pontos para 42,03 pontos, mas segue abaixo do nível neutro (50 pontos). De acordo com a CNDL, esse resultado indica que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios. O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia brasileira e também sobre o ambiente de negócios, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas. Para 79% dos MPEs, a economia piorou nos últimos seis meses. De acordo com o Indicador de Condições Gerais, que mensura a percepção do empresariado tanto em relação à trajetória da economia como de seus negócios nos últimos seis meses, registrou em janeiro 26,60 pontos, o que representa leve melhora em relação ao mês de dezembro do ano passado, quando o número estava em 26,34 pontos. O subindicador das condições gerais para os negócios, que avalia apenas a percepção do empresário em relação ao seu próprio empreendimento, levando em consideração os últimos seis meses, também esboçou leve melhora, passando de 31,56 pontos em dezembro, para 31,64 pontos em janeiro. Já o subindicador condições gerais, que diz respeito à situação econômica do país, avançou de 21,11 para 21,57 pontos. Os resultados, muito abaixo dos 50 pontos, indicam que na percepção desses empresários, houve piora tanto da economia quanto dos negócios, explicou a CNDL. Com o início do ano, a expectativa dos micro e pequenos empresários sobre os próximos seis meses da economia e dos seus negócios apresentou melhora, apesar do ambiente econômico adverso. O indicador de expectativas para os negócios passou de 54,97 pontos para 58,5 pontos. O resultado, acima dos 50 pontos, mostra que a maior parte dos empresários está relativamente confiante em sua empresa. Já o subindicador de expectativas para a situação econômica do país ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro passado, quando estava em 45,61 pontos, porém abaixo dos 50 pontos. Considerando as expectativas sobre o faturamento da empresa nos próximos seis meses, para 30,1% dos entrevistados, haverá aumento, ao passo que para 19,9% haverá queda. Outros 46,6% dos entrevistados acreditam que seu faturamento não vai se alterar. Entre aqueles que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% justificam dizendo que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas. Há ainda 10% de micro e pequenos empresários que afirmam que a crise não afeta o seu negócio. Dentre os que estão prevendo queda no faturamento, a maioria (54,1%) atribui o motivo à crise econômica. Outros 14,5% alegam que a demanda por seu produto e serviço está diminuindo, mas por razão externa à crise. O indicador e seus subindicadores mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de 0 a 100, sendo zero indica a situação em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; e 100 indica que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.
Fonte: Economia SC Confiança de micro e pequenos empresários tem leve melhora O Indicador de Confiança dos micro e pequenos empresários (MPEs), calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apresentou leve melhora em janeiro, na comparação com dezembro. O indicador, que varia de 0 a 100, passou de 40,03 pontos para 42,03 pontos, mas segue abaixo do nível neutro (50 pontos). De acordo com a CNDL, esse resultado indica que os empresários entrevistados continuam pouco confiantes com as condições econômicas do país e de seus negócios. O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia brasileira e também sobre o ambiente de negócios, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas. Para 79% dos MPEs, a economia piorou nos últimos seis meses. De acordo com o Indicador de Condições Gerais, que mensura a percepção do empresariado tanto em relação à trajetória da economia como de seus negócios nos últimos seis meses, registrou em janeiro 26,60 pontos, o que representa leve melhora em relação ao mês de dezembro do ano passado, quando o número estava em 26,34 pontos. O subindicador das condições gerais para os negócios, que avalia apenas a percepção do empresário em relação ao seu próprio empreendimento, levando em consideração os últimos seis meses, também esboçou leve melhora, passando de 31,56 pontos em dezembro, para 31,64 pontos em janeiro. Já o subindicador condições gerais, que diz respeito à situação econômica do país, avançou de 21,11 para 21,57 pontos. Os resultados, muito abaixo dos 50 pontos, indicam que na percepção desses empresários, houve piora tanto da economia quanto dos negócios, explicou a CNDL. Com o início do ano, a expectativa dos micro e pequenos empresários sobre os próximos seis meses da economia e dos seus negócios apresentou melhora, apesar do ambiente econômico adverso. O indicador de expectativas para os negócios passou de 54,97 pontos para 58,5 pontos. O resultado, acima dos 50 pontos, mostra que a maior parte dos empresários está relativamente confiante em sua empresa. Já o subindicador de expectativas para a situação econômica do país ficou em 48,71 pontos, acima do observado em dezembro passado, quando estava em 45,61 pontos, porém abaixo dos 50 pontos. Considerando as expectativas sobre o faturamento da empresa nos próximos seis meses, para 30,1% dos entrevistados, haverá aumento, ao passo que para 19,9% haverá queda. Outros 46,6% dos entrevistados acreditam que seu faturamento não vai se alterar. Entre aqueles que acreditam que o faturamento vai crescer, 21,2% justificam dizendo que estão diversificando seu portfólio e 25% garantem estar buscando novas estratégias de vendas. Há ainda 10% de micro e pequenos empresários que afirmam que a crise não afeta o seu negócio. Dentre os que estão prevendo queda no faturamento, a maioria (54,1%) atribui o motivo à crise econômica. Outros 14,5% alegam que a demanda por seu produto e serviço está diminuindo, mas por razão externa à crise. O indicador e seus subindicadores mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de 0 a 100, sendo zero indica a situação em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; e 100 indica que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.
Fonte: Folha de S.Paulo Mercado prevê inflação de 7,56% neste ano e de 6% em 2017 Os economistas e instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central em sua pesquisa semanal ampliaram a expectativa para a inflação para este ano e para o próximo. Agora, projetam IPCA (índice oficial de inflação) de 7,56% em 2016, ante 7,26% na semana anterior, e de 6% em 2017, contra 5,80% na sondagem passada. Há quatro semanas, as expectativas eram de inflação de 6,93% neste ano e de 5,20% no próximo. A meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para 2017 é de 4,5% com 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Isso significa que o mercado já projeta a inflação no teto da meta estipulada pelo órgão. A revisão ocorre após o IPCA acelerar para 1,27% em janeiro, pressionado pelos preços dos alimentos e transporte. Foi maior alta para meses de janeiro desde 2003, quando os preços subiram 2,25%. Naquele ano, o dólar subiu com as incertezas do mercado sobre o primeiro governo PT e isso afetou a inflação. Em 2015, o IPCA encerrou a 10,67%, o maior avanço em 13 anos. O mercado também ampliou para 3,21% a queda do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. Na semana anterior, a projeção era de 3,01%. As perspectivas para 2017 também foram pioradas e passaram a indicar crescimento de 0,60% no próximo ano, leve queda em relação ao 0,70% da semana anterior e ao 0,86% de quatro semanas atrás. Estudo do Credit Suisse mostrou que o Brasil pode ter recessão inédita de três anos de contração. O banco Credit Suisse esperava contração de 3,5% do PIB neste ano, mas agora já trabalha com número mais próximo de 4%, mesma estimativa da instituição para 2015. E, para 2017, projeta um terceiro recuo, entre 0,5% e 1%. Juros A expectativa em torno da taxa básica de juros (Selic) foi mantida em 14,25% neste ano. Em 2017, o mercado revisou levemente para baixo, prevendo 12,96% nesta semana, ante 13% na anterior. Quanto ao dólar, as projeções para 2016 e 2017 foram mantidas em R$ 4,35 e R$ 4,40, respectivamente.
Fonte: Folha de S.Paulo Queda do dólar pode pressionar Banco Central a cortar taxa de juros A ordem no governo Dilma Rousseff é ficar de "olho" na cotação do dólar. Apesar da alta desta quarta-feira (10), há a avaliação de que a moeda norte-americana pode seguir uma tendência de desvalorização, como a ocorrida na semana passada, abrindo espaço para uma queda mais rápida da inflação. Caso esse cenário se confirme, a equipe econômica prevê que o Banco Central passará a sofrer pressões para cortar a taxa de juros ainda neste semestre. Terá, porém, de evitar que o dólar caia abaixo de R$ 3,70, o que prejudicaria as exportações. Assessores da área econômica não descartam que a moeda americana siga em queda diante da piora da economia mundial, agitada nos últimos dias por rumores de dificuldades financeiras em bancos europeus. Além disso, destacam técnicos, o mundo, em vez de voltar a crescer e encerrar um período de política monetária mais frouxa como era previsto no final do ano passado, pode seguir convivendo em 2016 com juros muito baixos em vários países. Há ainda o risco de que os EUA, para evitar um crescimento muito fraco neste ano, deixem de lado suas ameaças de seguir subindo os juros, como começaram a fazer no fim de 2015. Esse cenário, alertam assessores, ainda não se confirmou totalmente, não sendo possível garantir que o dólar vá recuar abaixo de R$ 3,90 (a moeda à vista fechou nesta quarta a R$ 3,93). Mas a possibilidade existe e os ingredientes para que ocorra estão no horizonte, o que seria benigno para o combate à inflação brasileira. A avaliação dentro da equipe econômica é que, se o dólar de fato recuar, aumentará a pressão para que o BC corte a taxa de juros, hoje de 14,25% ao ano, diante de previsões que já apontam o risco de uma retração econômica de 4% em 2016. Para manter a moeda americana num patamar próximo de R$ 3,70, o BC pode rever sua estratégia de renovação dos contratos dos chamados swaps cambiais (que equivale a venda futura de dólar), deixando de repactuá-los integralmente. Hoje, porém, a equipe econômica não enxerga espaço para um corte nos juros nas próximas reuniões do Copom, porque as expectativas para a inflação pioraram depois que o BC decidiu manter inalterada a taxa de juros em janeiro. A pesquisa da instituição com analistas de mercado, o chamado boletim Focus, mostrou que a previsão para a inflação neste ano subiu de 7,26% para 7,56%. E a de 2017 passou de 5,80% para 6%. A meta do BC é tentar evitar que a inflação supere o teto da meta neste ano, de 6,5%, e fique no centro no próximo, 4,5%. Ou seja, pelas previsões do mercado, o banco não conseguirá cumprir seus objetivos.
Fonte: Folha de S.Paulo Receita libera nesta quinta consulta a lote de restituições da malha fina A Receita Federal libera nesta quinta-feira (11), a partir das 9h (horário de Brasília), a consulta ao segundo lote de restituições do Imposto de Renda de declarações do ano passado que estavam presas na malha fina. Nesse lote serão liberadas restituições para 45.437 contribuintes, no total de R$ 105,56 milhões, valor já corrigido em 10,85%, correspondentes à taxa Selic de maio do ano passado a janeiro deste ano mais 1% deste mês. Essas restituições estavam presas na malha fina devido a incorreções ou inconsistências nas informações prestadas pelos contribuintes. Com a retificação feita por eles, a Receita liberou as restituições. O dinheiro será depositado no dia 15 deste mês nas contas indicadas pelos contribuintes. Além do lote de 2015, a Receita liberará novos lotes residuais de 2008 a 2014. Esses lotes também referem-se a declarações que estavam presas na malha fina da Receita. Esses sete lotes totalizam 18.448 contribuintes, que receberão R$ 44,44 milhões (o pagamento também será feito no dia 15). No total geral, a Receita devolverá R$ 150 milhões para 63.885 contribuintes (média de R$ 2.348 para cada um). Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar o site da Receita ou ligar para o Receitafone (146). Em ambos os casos é preciso ter o número do CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet, preenchendo o formulário eletrônico "Pedido de Pagamento de Restituição", ou diretamente no e-CAC, no serviço "Extrato do Processamento da DIRPF". Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Folha de S.Paulo Calculadora da aposentadoria: em que ano você pode parar de trabalhar sem desconto no benefício Em novembro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a nova fórmula, aprovada pelo Congresso Nacional, do chamado fator 85/95. A regra soma o tempo de contribuição com o INSS à idade. Quem atinge o fator 85/95 se aposenta sem que ocorra o desconto do fator previdenciário, o índice que reduz a renda de quem se aposenta cedo, mas também aumenta o salário do segurado que espera mais para pendurar as chuteiras. Atualmente, o teto da aposentadoria pelo INSS é de R$ 4.663,75. Para homens, a soma deve ser de 95 pontos, com tempo de contribuição de pelo menos 35 anos. Para as mulheres, de 85 pontos, com contribuição de pelo menos 30 anos. Isso quer dizer, por exemplo, que um homem de 60 anos que contribuiu por 35 pode se aposentar pela nova regra. O mesmo vale para uma mulher de 55 anos que contribuiu por 30. O número de pontos a que essa soma terá que chegar aumentará a partir de 31 de dezembro de 2018, quando passará para 86/96. Outros aumentos foram estabelecidos para a mesma data dos anos de 2020, 2022, 2024 e 2026, quando a relação chegará a 90/100. O objetivo é acompanhar o aumento da expectativa de vida da população brasileira. Como muitos trabalhadores optarão por atrasar a aposentadoria para atingir o fator 85/95, a Previdência pretende economizar R$ 17,481 bilhões no período 2015-2018 com a medida. Conforme essas pessoas se aposentam mais para a frente sem a incidência do fator previdenciário, o gasto pode ser, no entanto, ampliado.

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