CDL

menu

Clipping Diário - 11/02/2015

Publicado em 11/02/2015
Clipping Diário - 11/02/2015

Mais uma CPI A Câmara de Vereadores de Florianópolis instala hoje a Comissão Parlamentar de Inquérito do Pró-Cidadão. A CPI vai apurar denúncias de clonagem de senhas dos servidores que integram o órgão, além do cancelamento de dívidas do IPTU, boxes do Mercado Público e transferência de terrenos.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 11-02


Viagem para os EUA busca uma solução Raimundo Colombo embarcou para os Estados Unidos em uma tentativa de colocar ponto final na novela da reforma da Hercílio Luz. Vai a Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, onde se reunirá com a direção da American Bridge, mesma companhia que construiu a ponte entre 1922 e 1926 e que pode ser contratada para a segunda etapa de restauração da estrutura. Repete os mesmos passos do então governador Luiz Henrique da Silveira em 2005, que também saiu de lá com um acordo para restauração. Dez anos depois e sem nenhum avanço substancial nas obras, a pressão da opinião pública só aumentou. Voltar de mãos abanando é que não dá.


Aliás Vereador Tiago Silva (PDT) ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores na segunda-feira para criticar a paralisação das obras do governo do Estado em Florianópolis. Antes, disse ele, o problema era a empresa que não cumpria o contrato na SC-403 e também na ponte Hercílio Luz. E agora, qual será a desculpa para tanta demora, questionou.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 11-02


Câmara define futuro do IPTU de Florianópolis

A Câmara Municipal de Florianópolis deve apreciar hoje, a partir das 16h, o veto do prefeito Cesar Souza Junior (PSD) ao projeto aprovado pela unanimidade dos 17 vereadores, em dezembro de 2014, que revoga o reajuste de até 50% no IPTU da Capital. O vereador Josemir Cunha, do PSOL, que substitui Afrânio Boppré, pediu vista do processo, mas já devolveu para inclusão na ordem do dia. As entidades que ajuizaram ação de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça e participaram de audiências públicas estão se mobilizando para acompanhar a votação do veto. Querem conferir quais os vereadores que deixarão de manter o voto. Temem que convites feitos pelo prefeito a vereadores do PMDB possam reverter posições e votos. A prefeitura montou uma estratégia para manter o veto na Câmara Municipal. Está incentivando os vereadores a não comparecerem na sessão desta quarta-feira. Para derrubar o veto serão necesssários 12 votos, ou metade mais um. O Legislativo tem 23 vereadores. As entidades classistas e corporativas, já inteiradas desta possibilidade, anotaram os nomes dos vereadores e vão anotar os ausentes. Enquanto isso, 70 mil carnês do novo IPTU de 2015, com o reajuste da planta genérica, já estão sendo distribuídos. Ao todo serão entregues 270 mil carnês. E a partir desta sexta, dia 13, os contribuintes poderão imprimir os carnês valendo-se do site da prefeitura.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 11-02


250 anos O Presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, Sander DeMira, e empresário Ronaldo Koerich, participaram de reunião que definiu a programação comemorativa dos 250 anos da Irmandade do Senhor dos Passos, que começa dia 26, com sessão especial da Alesc, seguida de ato na Câmara Federal.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 11-02


Reação no emprego Se por um lado a taxa de desemprego no país caiu para 6,8% em 2014, abaixo dos 7,1% registrados em 2013, de acordo com números divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por outro há indícios de que o mercado de trabalho pode estar se deteriorando. Nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) houve redução no número de vagas com carteira assinada no setor privado, o que significa piora na qualidade do emprego. Em relação aos postos da indústria, o resultado também mostrou certo alerta. No país, houve retração de 3,2%, segundo o IBGE e, em Santa Catarina, de 1% no acumulado do ano. Ainda assim, o Estado ficou entre os que tiveram melhor desempenho, atrás apenas de Pernambuco. Para Maurício Mulinari, economista do Dieese em SC, os resultados do emprego geral refletem sazonalidade, com o crescimento das vagas no setor de serviços e do comércio durante o período de Natal. Já a indústria sente os efeitos de retração geral da economia, com queda de demanda, efeitos do câmbio e aumento da taxa de juros. De toda a forma, para o economista o cenário geral ainda é positivo, com desemprego estável – principalmente em SC, onde há ofertas de vagas.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 11-02


Passagens mais baratas As companhias Gol e Azul selaram ontem um acordo com a Associação Empresarial de Joinville (Acij) para tentar reduzir as tarifas de voos partindo da cidade. Uma pesquisa da entidade mostrou que as passagens para São Paulo chegam a custar R$ 1,6 mil com antecedência de 10 dias – partindo de Curitiba, sai por R$ 300. As empresas ficaram de apresentar estudo em 30 dias.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 11-02


Deu no JN O aumento da gasolina em Santa Catarina foi o segundo maior no Brasil, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última semana. A alta ficou atrás apenas de Pernambuco. A informação foi anunciada em reportagem no Jornal Nacional, ontem à noite.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 11-02


Seguro-desemprego Mudança atinge trabalhador com dispensa a partir do dia 28
Os trabalhadores cuja data da dispensa seja a partir de 28 de fevereiro vão enfrentar as novas travas no acesso ao seguro-desemprego. Essa data foi estabelecida pela Medida Provisória 665. Conforme o texto da norma, as novidades entrariam em vigor 60 dias depois da publicação da medida. Sobre as mudanças, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou ontem que “as providências nesse sentido estão sendo tomadas” e que “o Sistema Mais Emprego está sendo adequado para atender às novas exigências no prazo estabelecido”. A norma anterior exigia seis meses trabalhados nos últimos três anos para que o benefício fosse liberado pela primeira vez. Com a nova regra, que valerá a partir de março, o desempregado deverá ter recebido salários por, pelo menos, 18 meses nos últimos dois anos para fazer a primeira solicitação. Para a segunda solicitação, serão 12 salários nos últimos 16 meses. Para a terceira, ele deverá ter recebido salários nos seis meses imediatamente anteriores à data da dispensa. Na prática, as novas normas prejudicarão quem está há menos tempo no mercado de trabalho.
Regra para pescadores entra em vigor em abril O MTE destacou, ainda, que as regras relacionadas ao seguro do pescador artesanal têm vigência, conforme texto da MP 665, para o dia 1o de abril. A mudança no acesso ao seguro-desemprego foi uma das medidas para o ajuste das contas públicas anunciado no final de 2014. Centrais sindicais e a oposição consideraram as mudanças um ataque aos benefícios trabalhistas. A mudança nas regras no seguro-desemprego pode diminuir o acesso ao benefício em mais de 25%, conforme levantamento divulgado em 16 de janeiro pelo Ministério do Trabalho. O cálculo foi feito a partir de uma simulação de como seria a concessão de benefícios se as novas regras fossem aplicadas na base de dados de 2014. No ano passado, o seguro foi solicitado por cerca de 8,5 milhões de pessoas.
Fonte: Diário Catarinense – 11-02 
Emendões Quem olhou melhor o calendário e reparou no número de emendões por conta de posicionamento de datas de feriado acha que ainda no primeiro semestre muita gente vai se dar conta que teremos em 2015 feriado demais e dinheiro de menos. Estão dizendo por aí que com esta expectativa de aumento de até 62% na conta de energia elétrica, jantares românticos à luz de velas ficarão em alta nos próximos meses.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 11-02 
Liquidação A CDL de Joinville e o Sindilojas realizam, entre os dias 18 e 28 de fevereiro, mais uma edição do Liquida Joinville. A campanha representa a última oportunidade para reduzir os estoques da coleção de verão. Os comerciantes já preparam a chegada dos itens de outono-inverno.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 11-02 
Pacote O ministro do Trabalho, Manoel Dias, lança hoje pacote para combater a sonegação das empresas com o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e, ao mesmo tempo, aumentar as receitas com FGTS e Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT).
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 11-02 
Shopping As obras de expansão do Jaraguá do Sul Park Shopping serão concluídas ao final de março. Falta só definir a data de inauguração. Estão em construção 50 mil m² adicionais. O investimento soma R$ 80 milhões. Serão abertos mil empregos.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 11-02 
Gol e Azul avisam, em 30 dias, se baixam tarifas aéreas As companhias aéreas Azul e Gol vão comunicar, em 30 dias, se aceitam reduzir as tarifas das passagens em voos originados do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville. A decisão foi tomada após reunião-almoço com a presença de diretores da Acij, Prefeitura, Infraero e Associação Brasileira das Empresas Aéreas. A TAM, também convidada, não compareceu. O presidente da Acij, João Martinelli, cobrou a necessidade de recuo dos preços e listou as melhorias realizadas no terminal de passageiros. Destacou ainda a instalação do ILS e dos fingers terrestres, que contribuem para manter os voos lotados, além de reduzir o tempo de voo para Congonhas em quatro minutos, em média. De cada cinco passagens compradas em Joinville, somente uma tem como ponto de partida o aeroporto local.
Comparativo Jalmei Duarte, secretário de Desenvolvimento Econômico, saiu do encontro, de uma hora, bastante animado. Apresentou dados estatísticos e simulações de compra de passagens realizadas semanalmente, desde 6 novembro do ano passado até 9 de fevereiro de 2015, que mostram diferença de até quatro vezes dos valores praticados em Joinville e Curitiba. Ronaldo da Silva Veras, assessor da presidência da Azul, garantiu que a empresa vai analisar o pedido de revisão de suas tarifas, posição confirmada por Marcos Tognato da Silva, representante da Gol.
Homologação Só depende da homologação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) para a Azul operar no Aeroporto de Joinville também com o equipamento de aproximação de voo RNP-AR.
Números Em janeiro deste ano, 43 mil pessoas embarcaram e desembarcaram pelo Aeroporto de Joinville. Com esse número, dificilmente se chegará aos 600 mil esperados em todo o ano de 2015. A capacidade do aeroporto é para 800 mil passageiros.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 11-02


Vendas do varejo despencam em dezembro, mas crescem no acumulado de 2014 Comércio varejista caiu 2,6% em dezembro ante novembro, na queda mais brusca já registrada pelo IBGE; no ano, crescimento de 2,2% é o menor desde 2003

Dentre 10 atividades, móveis e eletrodomésticos apresentaram o pior resultado em dezembro, com baixa de 9,9%
O varejo apresentou em dezembro a maior queda de vendas da história, mas registrou crescimento no acumulado ano de 2014, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As vendas do comércio varejista caíram 2,6% em dezembro ante novembro de 2014, na série com ajuste sazonal. A queda mensal foi a mais expressiva já registrada na série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em fevereiro de 2000 pelo IBGE. O resultado veio pior do que o piso das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam desde queda de 2,50% a alta de 0,20%.

Todas as dez atividades de varejo analisadas pelos IBGE tiveram queda nas vendas em dezembro, móveis e eletrodomésticos apresentaram o pior resultado, com baixa de 9,9%.
Na comparação com dezembro de 2013, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,3% em dezembro de 2014.
No acumulado de 2014, por outro lado, as vendas do comércio cresceram e fecharam em alta de 2,2%. Apesar disso, foi o menor crescimento desde 2003, quando houve redução de 3,7% nas vendas.
Fonte: O Estado de São Paulo – 11-02


Cresce número de consumidores que não pagam conta de luz e água O número de consumidores que não conseguem pagar as contas de água e energia em dia cresceu 8,4% entre janeiro de 2014 e o primeiro mês de 2015, de acordo com o serviço de proteção ao crédito SPC Brasil e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Nesse mesmo período, o aumento geral da inadimplência, considerando dívidas com empresas desses e de outros setores, foi de 2,4%. Como há defasagem entre o início da inadimplência e o momento em que a concessionária coloca o nome do consumidor no cadastro de devedores, o que varia de acordo com a empresa e região, os números ainda não refletem o impacto dos aumentos de tarifas neste ano. Segundo o SPC Brasil, cerca de 20% desses devedores estão inadimplentes em até 90 dias. Esse é o período em que é possível ficar sem pagar a conta sem ter o serviço cortado. Outros 25% estão com as faturas atrasadas mais de três meses, mas menos de um ano. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirmou que algumas empresas estavam postergando o lançamento do nome de devedores no cadastro, mas retomaram esse processo nos últimos meses, quando a inadimplência começou a crescer e a "incomodar" mais. Segundo ela, o impacto dos novos reajustes nesse segmento vão aparecer nas estatísticas nos próximos meses. Em relação à energia, as tarifas começaram a subir mais rápido a partir de abril do ano passado, devido ao agravamento da seca e ao maior uso de energia termelétrica. Em janeiro deste ano, após um reajuste de 8,3%, as tarifas voltaram ao patamar de 2012, antes de a presidente Dilma Rousseff determinar a redução de 20% na conta. A tarifa de água e esgoto, por outro lado, caiu quase 3% em 2014, considerando a média entre as capitais que servem de referência para o cálculo do IPCA (índice de preços ao consumidor). A redução, no entanto, se deve ao bônus dado pelo governo do Estado de São Paulo. Nas outras capitais pesquisadas, os aumentos ficaram em torno de 7%. No geral, o número de dívidas atrasadas tem crescido menos, segundo o SPC Brasil, por causa do melhor desempenho do crédito bancário e do financiamento oferecido pelo comércio. Isso reflete as restrições impostas pelos bancos na liberação de recursos e a queda nas vendas a prazo no varejo, de acordo com a entidade. No segmento de comunicações, que inclui telefone, acesso à internet e TV por assinatura, houve aumento de 9,8% nos atrasos nos 12 meses encerrados em janeiro.
Fonte: Folha de São Paulo – 11-02 
Inflação das famílias com renda baixa acelera para 2% em janeiro, diz FGV Alta de janeiro reflete elevação de preços em cinco das oito classes de despesa do índice, com destaque para o grupo transportes A inflação das famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) - iniciou o ano em alta, fechando o mês de janeiro com elevação de 2%. O resultado é 0,27 ponto percentual superior ao IPC-BR, que tem abrangência sobre todas as classes de renda, e que fechou janeiro com alta de 1,73%. A taxa foi divulgada hoje (11), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas e indica que, com o resultado de janeiro, o indicador acumula alta de 7,66%, nos últimos 12 meses. A alta de janeiro reflete elevação de preços em cinco das oito classes de despesa componentes do índice, com destaque para transportes, que passou de 0,72% para 5,38%, alta que chegou a 4,66 pontos percentuais, entre um período e outro; habitação (de 0,55% para 2,02%); alimentação (1,05% para 1,97%); educação, leitura e recreação (0,43% para 3,02%); e despesas diversas (0,24% para 2,21%). Nestes grupos, segundo o Ibre, os destaques partiram dos itens tarifa de ônibus urbano (0,59% para 8,88%), tarifa de eletricidade residencial (1,14% para 8,88%), e hortaliças e legumes (5,41% para 16,31%). Em contrapartida, os grupos: vestuário (0,59% para -0,40%), saúde e cuidados pessoais (0,40% para 0,02%) e comunicação (0,56% para 0,26%) apresentaram queda em suas taxas de variação. A próxima divulgação do IPC-C1 acontecerá no dia 13 de março de 2015.
Fonte: Brasil Econômico – 11-02


Serviço de Proteção ao Crédito - SPC  Inadimplência cai, puxada pela restrição ao crédito

A quantidade de consumidores com dívidas em atraso aumentou 3,12% em janeiro, emrelação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Acompanhando o mesmo movimento dos dados divulgados na segunda-feira pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o levantamento apresenta o menor resultado já registrado para o mês, segundo a série histórica de inadimplência do SPC Brasil e CNDL, que teve início em 2010.

Na comparação de janeiro com dezembro de 2014, o número de inadimplentes sofreu uma leve alta de 0,15%. Segundo o SPC Brasil, atualmente há aproximadamente 54,6 milhões de consumidores registrados em serviços de proteção ao crédito do país. O levantamento ainda aponta que a maior parte das dívidas não pagas em janeiro deste ano eram débitos antigos. Entre as dívidas computadas, 40,78% referiam-se a atrasos de um ano e três anos, e 30,22%, de três acinco anos.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o ritmo de desaceleração da inadimplência observado desde junho de 2014 está ligado a um contexto de fraca atividade econômica combinada com a freada na tomada de empréstimos. "Os bancos e os estabelecimentos comerciais passaram a ser mais seletivos e a conceder menos crédito ao consumidor, fato que tem como consequência a redução da quantidade de atrasos nas compras parceladas e nos pagamentos de dívidas", explica.

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, também divulgado ontem, a quantidade de pessoas que buscou crédito recuou 2,5% em janeiro na comparação com dezembro 2014. Na relação com janeiro de 2014, houve leve alta de 2,1%, a menor entre comparações anuais dos últimos cinco meses.
Fonte: Portal CNDL – 11-02


Serviço de Proteção ao Crédito - SPC

Inadimplência cresce mais nos serviços básicos Os brasileiros estão com mais dificuldade para pagar as contas dos serviços básicos residenciais. Dados doServiço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas(CNDL) mostram que a inadimplência cresceu 8,35% nas contas de água e luz em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nos serviços de comunicação, como TV por assinatura e internet, também o número de calotes aumentou bem acima da média, alcançando 9,84% no período. No geral, o número de inadimplentes no país cresceu 3,12%.

A tendência, no caso das contas residenciais, é de continuidade do aumento de calotes por conta da pressão inflacionária exercida, especialmente, pelos custos da energia elétrica no país. A inadimplência maior é esperada nos atrasos até 90 dias em relação à data do vencimento pois, acima desse prazo, os serviços são cortados, o que faz com que o consumidor se esforce para efetuar os pagamentos.

"Prevemos que as contas de luz aumentarão 46% no ano, o que faz uma diferença significativa para as rendas mais baixas, principalmente. Pode haver um aumento da inadimplência nesse setor", afirmou a analista da Tendências Consultoria, Adriana Molinari, que estima ainda um reajuste de 6,65% na conta de água. "Em 2015, esses bens não suprimíveis vão ocupar espaço maior no orçamento das famílias. Por isso, é preferível que o consumidor já reserve algum re curso a mais para essas contas, cortando outros serviços dispensáveis e a aquisição de bens duráveis e não duráveis, como eletrodomésticos e vestuário", recomendou Molinari.

A expansão de 3,12% na inadimplência total é a menor desde 2010, o que podería ser um sinal positivo, de maior capacidade de pagamento das dívidas. Segundo análise das duas entidades, no entanto, o arrefecimento dos calotes é um reflexo do cenário de fraca atividade econômica, em que menos consumidores estão conseguindo ter crédito aprovado.

"A inadimplência está desacelerando principalmente porque o consumidor está deixando de consumir a prazo", avaliou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Segundo ele, as vendas vêm recuando justamente nos setores mais dependentes do crédito, como materiais de construção. "Os bancos e os estabelecimentos comerciais passaram a ser mais seletivos e a conceder menos crédito ao consumidor, fato que tem como consequência a redução da quantidade de atrasos nas compras parceladas e nos pagamentos de dívidas", acrescentou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

O mês de janeiro manteve a perda de fôlego também em relação ao crescimento da quantidade de dívidas em atraso, fazendo com que o indicador registrasse uma alta de 2,40%, em relação a janeiro do ano passado. Em dezembro de 2014, seguindo a mesma base de comparação, o crescimento havia sido de 3,19%. Com bases nesses dados, o SPC Brasil calcula uma média de 2,07 dívidas para cada devedor inadimplente. Essa média é a menor já registrada pela série histórica, iniciada em 2010.

Com o arrefecimento do crédito, houve retração de 0,54% do número de dívidas ligadas ao comércio, a terceira queda anual consecutiva do setor. O varejo, contudo, ainda possui uma participação de 20,6% no total de dívidas em atraso no Brasil, sendo superado apenas pelos bancos, cuja fatia é de 47,62%. Os setores de comunicação e de água e luz aparecem com uma participação de 15,10% e 7,07% no total.

A tendência, no caso das contas residenciais, é de continuidade do aumento de calotes por conta da pressão inflacionária exercida, especialmente, pelos custos da energia elétrica no país.

"Em 2015, bens não suprimíveis vão ocupar espaço maior no orçamento das famílias. Por isso, épreferível que o consumidor já reserve algum recurso a mais para essas contas".
Fonte: Portal CNDL – 11-02


Brasil tem 54 milhões de pessoas com dívidas

O Brasil tem 54,6 milhões de pessoas com dívidas registradas em serviços de proteção ao crédito, o que representa 38% da população acima de 18 anos, informou ontem o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Esse dado inclui não só as dívidas com bancos, mas também com outras empresas prestadoras de serviços, como empresas de água e de luz.

O trabalho mostra que a inadimplência iniciou 2015 mais elevada do que em 2014. Mas o ritmo de crescimento dos calotes caiu e a expectativa é que continue em desaceleração. Essa redução no ritmo de alta é esperada em razão da menor oferta de crédito.
A quantidade de consumidores com dívidas em atraso no Brasil avançou 3,12% em janeiro de 2015 em comparação ao mesmo mês de 2014. Apesar da alta, essa foi a menor elevação registrada para meses de janeiro, segundo a série histórica do indicador de inadimplência, iniciada em janeiro de 2010. Na comparação de janeiro de 2015 com dezembro de 2014, a alta da quantidade de brasileiros com dívida em atraso foi menor, de 0,15%.

Água a luz. A inadimplência nos setores de água, luz e comunicação tiveram alta mais uma vez. Os segmentos que registraram os maiores crescimento na quantidade de calotes foram o das concessionárias de água e de luz, com 8,3%, e das empresas de comunicação, com 9,8%.
Fonte: Portal CNDL – 11-02

galeria de imagens

Compartilhar: