Clipping Diário - 10/10/2016
Publicado em 10/10/2016
Clipping Diário - 10/10/2016
Segunda-Feira 10/10
CDL
Ric Record – Programa Ver Mais
Data: 07/10
Fonte: Elza Beling
Pauta: Food Trucks
Ric Record – Jornal do meio-dia
Data: 07/10
Fonte: Elza Beling
Pauta: Food Trucks
Geral
Fonte: Varejista
Crise faz vendas de celular sem acesso à internet crescer 38% no 2º tri
A venda de celulares voltou a crescer no segundo trimestre de 2016, de acordo com dados revelados na quinta-feira, 6, pela consultoria IDC. O mercado total avançou 23,1% frente ao primeiro trimestre do ano, depois de sucessivas quedas nas vendas - na comparação anual foi registrada queda de 1,7%. Apesar de o volume de smartphones ter crescido 16,6% no primeiro trimestre em relação ao período entre janeiro e março, os celulares básicos - com acesso limitado à internet e sem aplicativos - foram o que registraram maior alta nas vendas, com 38,4% mais unidades.
Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, grandes varejistas procuraram os fabricantes após ficarem sem celulares mais simples nas lojas no final de 2015. Empresas como Positivo, Alcatel, Blu, Multilaser e até mesmo a sul-coreana LG abasteceram o varejo com grandes quantidades desses aparelhos a partir de abril.
"Começamos a vender dois modelos de celulares básicos para idosos em março", diz Francisco Hagmeyer Jr., diretor comercial da brasileira DL. "As vendas explodiram até julho."
Segundo o executivo, a crise econômica reduziu o poder de compra do brasileiro, ao mesmo tempo em que o dólar pressionou o preço dos smartphones. Isso acabou favorecendo os "básicos".
A Positivo - que investe alto com na marca Quantum para smartphones - também aproveitou a oportunidade. A empresa lançou celulares mais simples, mas compatíveis com redes 3G. "Como o 2G não está presente em todas as cidades, as operadoras demandaram aparelhos com 3G", diz o vice-presidente de mobilidade da Positivo, Norberto Maraschin Filho.
Para o segundo semestre do ano, a IDC prevê que os altos estoques de celulares básicos no varejo possam gerar uma "guerra de preços". "O preço médio desses modelos, que é de R$ 134, tenderá a cair nos próximos meses", diz Silva, da IDC.
A alta nas vendas não significa, porém, que o brasileiro esteja dando um passo atrás em termos de evolução tecnológica. Do total de aparelhos vendidos no segundo trimestre, os básicos representaram apenas 10,5% do total. A IDC prevê que, até o final do ano, eles fiquem com 8,3% das vendas. "Não existe uma demanda crescente por celulares básicos", explica o analista da consultoria IDC, Diego Silva. "Os fabricantes apenas responderam a uma oportunidade do mercado."
Para o diretor executivo de produtos da Alcatel para a América Latina, Roberto Soboll, os celulares básicos não vão deixar de existir - pelo menos pelos próximos anos. "Sempre vai haver uma parte das pessoas que reluta em aprender a usar o smartphone", diz o executivo. "Mas as vendas continuarão estagnadas, apesar de passarem por flutuações."
Smartphones
O preço médio dos smartphones vendidos no segundo trimestre de 2016 caiu de R$ 1.152 para R$ 1.045, de acordo com o estudo da IDC. No total, os aparelhos com preço entre R$ 499 e R$ 999 responderam por mais de 60% das vendas. Isso mostra que o brasileiro está menos disposto a pagar caro em um smartphone.
"Os fabricantes estão de olho em quem comprou o primeiro smartphone em 2014 ou 2015", diz Silva. "Na segunda aquisição, o consumidor procura um smartphone melhor."
No total, os smartphones movimentaram R$ 11,4 bilhões entre abril a junho, 15,7% a mais que no mesmo período de 2015.
Fonte: Varejista
Vendas de veículos novos caem 27,4% em 12 meses, diz Anfavea
As vendas de veículos novos caíram 27,4% em 12 meses, entre outubro de 2015 e setembro passado, em comparação com o mesmo período anterior. Segundo o balanço divulgado hoje (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram emplacados 2,12 milhões de unidades no período, contra 2,93 milhões de outubro de 2014 a setembro de 2015. Os veículos importados representaram 13,9% das vendas feitas neste ano.
Na comparação de setembro último com o mesmo mês de 2015, a queda nas vendas fica em 20,1%. Foram comercializados 160 mil veículos, enquanto no mesmo período do ano passado as vendas chegaram a 200 mil unidades. No acumulado de janeiro a setembro, a comercialização de 1,5 milhão de veículos, significou uma retração de 22,8% em relação ao mesmo período de 2015.
A produção registrou queda de 2,2% em setembro em comparação com o mesmo mês do ano passado, com a fabricação de 170 mil unidades. No acumulado dos primeiros três trimestres do ano a retração chega a 18,5%, com a produção de 1,55 milhão de veículos.
Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, a retomada do setor depende da melhora do cenário econômico nacional. Nesse sentido, o executivo acredita que é importante que seja aprovada a Proposta de Emenda Constitucional 241, que estabelece um limite nos gastos do governo. A previsão é que o texto seja votado na próxima semana. “A gente entende que seria fundamental que esse primeiro sinal fosse dado”, ressaltou Megale ao apresentar o balanço das vendas e produção.
Fonte: Notícias do Dia
Horário de verão começa no dia 16 de outubro, com expectativa de economia de R$ 147,5 mi
A economia de energia com a próxima edição do horário de verão, que começa no dia 16 de outubro, deverá ser de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a redução da demanda máxima de energia no horário de pico (entre 18h e 21h) deverá ser 3,7% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 4,8% no Sul com a mudança de horário. As informações são da Agência Brasil.
A previsão de economia, divulgada nesta quarta (5) durante reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), é menor que a do ano passado, quando a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões. O horário de verão será adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até o dia 19 de fevereiro de 2017.
O comitê também voltou a debater nesta quarta (5) a redução da vazão da barragem da Usina Hidrelétrica de Sobradinho para o Rio São Francisco. Depois da autorização para a execução de testes para uma nova redução de vazão, será feita uma reunião nesta semana na Casa Civil sobre o tema.
Durante a reunião, o Ministério de Minas e Energia informou que encaminhou ofício a todas as distribuidoras de energia solicitando a elaboração de um plano de operação para a realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), nos dias 5 e 6 de novembro. O ministério vai disponibilizar uma equipe técnica para acompanhamento e atuação em casos de necessidade.
Fonte: Tudo Sobre Floripa
Casan é absolvida em ação judicial de servidora denunciada na TV Band
Uma decisão da 5ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina divulgada nesta sexta-feira (7) isentou a Casan de pagar R$ 100 mil por danos morais a uma de suas servidoras. A sentença reverteu uma decisão judicial de primeira instância, que havia condenado a Companhia.
A servidora processou a Casan por conta de uma reportagem veiculada na TV Bandeirantes, no programa Brasil Urgente, em maio de 2015. O noticiário divulgou um áudio feito por uma cliente da Companhia, que flagrou a servidora interrompendo o atendimento no balcão para agendar uma sessão de massagem da recepcionista.
Após aguardar 20 minutos para começar a ser atendido, o consumidor se irritou com a interrupção e passou a gravar o diálogo entre as servidoras com seu celular. Na conversa, que dura cerca de dois minutos, a supervisora mostra uma prancheta à subordinada com os dias e horários disponíveis para uma sessão de massagem em uma cadeira eletrônica, atividade oferecida pela empresa em seu programa de prevenção a acidentes de trabalho.
Segundo a 4ª Câmara, a Casan não pode ser responsabilizada pela divulgação de vídeo. A decisão isenta a Companhia de indenizar em R$ 100 mil à vítima do mau atendimento. A supervisora processou a empresa alegando não ter sido ouvida e também por ter sua honra atingida pelas declarações do representante da Companhia, que no dia seguinte pediu desculpas ao público e classificou o episódio como “absurdo”. Em sua defesa, a Casan argumentou que a resposta teve caráter institucional, evitando uma exposição ainda maior de todos os envolvidos.
“Descaso total”
Em maio deste ano a 2ª Vara do Trabalho de Florianópolis julgou o caso e concedeu indenização de R$ 100 mil em danos morais à trabalhadora por concluir que a empresa deveria ter dado a ela oportunidade de se defender das acusações. A Casan recorreu e o caso voltou a ser julgado pelos desembargadores da 5ª Câmara do TRT-SC, que decidiram, de forma unânime, absolver a companhia.
Para o relator da ação, desembargador José Ernesto Manzi, a servidora poderia ter buscado reparação junto à emissora de TV, mas não contra seu empregador, que acabou sendo o principal prejudicado com a reportagem, mesmo não tendo responsabilidade pela divulgação do vídeo.
- Não se verifica nas palavras do diretor qualquer crítica à pessoa da autora — aliás em nenhum momento das reportagens foi divulgado seu nome — mas sim ao atendimento prestado à cliente, em nome da Casan -, apontou o desembargador, assinalando que a estratégia adotada pela empresa de usar um porta-voz evitou uma exposição ainda maior de todos os envolvidos.
Manzi criticou a supervisora por demonstrar “total descaso” com o cidadão ao interromper o atendimento para tratar de uma questão secundária, que poderia ser resolvida em outro momento. Na avaliação do magistrado, a servidora deveria reconhecer que errou, prejudicando o cliente e a imagem da empresa, ao invés de voltar contra a divulgação do episódio, que ajuda a corrigir problemas e a melhorar a eficiência do serviço público.
- A indignação deveria se dirigir contra o erro, e não contra as luzes que o revelam -, concluiu.