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Clipping Diário 10/10/2013

Publicado em 10/10/2013
Clipping Diário 10/10/2013

INSEGURANÇA O presidente da FCDL, empresário Sérgio Medeiros, credita a queda da confiança do comércio à insegurança jurídica reinante no Brasil. O recuo foi detectado pela FGV em setembro. Medeiros critica as constantes mudanças nas regras, os impostos que surgem a todo tempo, a falta de clareza e de transparência. Este quadro, acredita ele, somado à alta do dólar e dos juros, fez cair a projeção das vendas para o Dia das Crianças e deve afetar as compras de Natal. Fonte: A Notícia – Cláudio Prisco - 10-10   CRÉDITO Cade autoriza convênio entre Serasa e SPC Brasil O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o acordo de cooperação entre Serasa e Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) para acesso recíproco às suas bases de dados de pessoas físicas e jurídicas e desenvolvimento conjunto de novos serviços de informações para o crédito. O Cade ressalta que a operação mantém as instituições separadas e com banco de dados independentes. Fonte: A Notícia – Economia - 10-10   SEM SURPRESAS Copom confirma Selic a 9,5% Decisão unânime dos diretores do Banco Central em aumentar a taxa de juros em 0,5 ponto percentual já era esperada pelo mercado. Próximo encontro do comitê será realizado em novembro O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirmou as expectativas de especialistas e analistas de mercado e anunciou, na noite de ontem, a elevação em 0,5 ponto percentual da taxa de referência dos juros no País para 9,5% ao ano. Esta é a quinta alta consecutiva da Selic. A decisão teve unanimidade dos diretores do Banco Central. A aposta neste patamar de elevação era praticamente unânime. O próximo encontro do comitê, o último deste ano, está marcado para os dias 26 e 27 de novembro. A elevação ficou dentro das expectativas, afirmou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade, no entanto, adverte que, diante deste novo cenário, “a política fiscal deve ter papel mais ativo no combate à inflação”. De acordo com a CNI, mesmo com a retração da inflação no acumulado em 12 meses, a evolução dos preços exige um acompanhamento muito atento da política econômica. Ainda na análise da confederação, a desaceleração atual dos preços tem características, basicamente, de curto prazo, sem sinais de manutenção duradoura. Fonte: A Notícia – Economia - 10-10   DESONERAÇÃO A desoneração da folha de pagamento de alguns setores da economia (como a construção civil e o comércio varejista, por exemplo), que teve seu prazo de vigência encerrado em 3 de junho, voltará a ter validade a partir do dia 1º de novembro. O benefício vai até dezembro de 2014. Fonte: A Notícia – Economia - 10-10   Falta dinheiro A greve dos bancários, que completa 22 dias hoje, já provocou queda de 12,9% no faturamento do comércio, segundo sondagem da Fecomércio SC. Na comparação com setembro, pagamentos à vista em dinheiro, caíram mais ainda, 22,7%. A resistência ou a dificuldade de camadas dos consumidores, principalmente os de mais idade, em usar os meios digitais ou mesmo caixas eletrônicos acabou por tirar dinheiro da economia e limitar as compras. O problema tende a se agravar com o maior movimento esperado para o Dia das Crianças. Os lojistas já sofrem com falta de troco e com o aumento nos casos de mau funcionamento das máquinas de cartões. Ainda bem que as negociações serão retomadas hoje. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 10-10    Digital A greve dos bancários já onerou em R$ 10 milhões a Prefeitura de Florianópolis, que deixou de receber por dificuldades de pagamento. Esse rombo está exigindo alguns malabarismos da administração municipal, que prioriza a folha e deixa para depois os fornecedores. O comércio teve queda de 13% nas vendas... Estrago. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 10-10   Audiência Pública Seria bom que a Câmara de Florianópolis resolveu uma audiência pública para debater o Projeto Cidade Limpa depois da reunião ampliada de ontem, até porque o festival de interesses que desfilou em plenário é de assustar qualquer um. Fonte: Notícias do Dia – Roberto Azevedo – 10-10   ECONÔMICAS   Carga de energia subiu 5,4% em setembro A carga de energia do Sistema Nacional (SIN) em setembro registrou uma alta de 5,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 63.573 megawatts (MW) médios, de acordo com o boletim mensal do Operador Nacional do Sistema (ONS). Na comparação com o mês anterior, a variação é de 1,4%. Em 12 meses, a carga atinge um patamar 3,9% superior em relação ao mesmo período do ano anterior. No subsistema Sul, a alta foi de 6,4%. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 10-10   Impacto da greve A greve dos bancários, que completou 21 dias, causou queda de 12,9% no faturamento do comércio de Florianópolis frente ao mesmo período de setembro. A queda dos pagamentos em dinheiro chega a 22,7%, apurou a Fecomércio-SC. A longa greve mostra que com a tecnologia o setor tem menos força. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 10-10   Mais tempo A partir da 0 hora do dia 20 deste mês, moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão que adiantar seus relógios em uma hora. É que entrará em vigor o horário de verão 2013-2014, que vai até o dia 16 de fevereiro. Além da economia de energia, o novo horário motiva mais passeios e consumos no comércio. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 10-10   ALÍVIO Inflação fica abaixo de 6% em 2013 Queda de itens monitorados contribui para o patamar inferior a 2012 pela primeira vez no ano A queda de itens monitorados, como a energia elétrica, e a variação menos acelerada de produtos alimentícios no segundo trimestre de 2013 contribuíram para que a inflação acumulada em 12 meses chegasse, em setembro, a um patamar inferior a 6% pela primeira vez neste ano, avaliou a coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes. As informações são da Agência Brasil. O índice acumulado no período de outubro de 2012 a setembro de 2013 foi 5,86%, contra 6,09% entre setembro de 2012 e agosto de 2013. A taxa do mês de setembro deste ano foi 0,35%, enquanto a do mesmo mês em 2012 ficou em 0,57%. Entre os índices monitorados, cujas variações não se dão livremente de acordo com o mercado, Eulina destaca a energia elétrica e a passagem de ônibus como os que mais ajudaram no controle da taxa. – Para que a inflação atingisse um nível bem mais baixo nesses últimos três meses, certamente contribuíram muito os produtos monitorados, em particular a energia elétrica, que foi um alivio para o bolso do consumidor. Na taxa de setembro, apesar disso, o IPCA cresceu em relação a agosto, puxado pelas passagens aéreas, que tiveram impacto de 0,08 ponto percentual no resultado final, de 0,35%. Para o aumento desse item, o dólar exerceu pressão nos custos das companhias e nos itens de higiene pessoal. Copom eleva taxa de juros para 9,5% O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirmou as expectativas do mercado e anunciou, na noite de ontem, a elevação em 0,5 ponto porcentual da taxa de referência dos juros no país, a Selic, para 9,5% anuais, a quinta alta consecutiva. A decisão teve unanimidade dos diretores do BC. A aposta neste patamar de elevação era praticamente unânime. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 10-10   INFLAMAÇÃO Inflação oficial abaixo de 6% - Pela primeira vez no ano, taxa volta ao patamar de dezembro de 2012 A taxa da inflação oficial em 12 meses ficou abaixo de 6% em setembro pela primeira vez no ano. O teto da meta fixada pelo governo é de 6,5%. Com 5,86%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador que baliza a política monetária, volta ao patamar de dezembro do ano passado, quando registrou 5,84%. No mês passado, a taxa foi de 0,35%. A desaceleração em relação ao resultado de setembro de 2012, de 0,57%, pode ser creditada principalmente aos combustíveis e ao grupo de alimentos e bebidas. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em Brasília que ficou satisfeito com o resultado, mas garantiu que o governo permanecerá alerta para impedir que a inflação volte a subir. – O IPCA de 0,35% é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado e do ano retrasado. Isso significa que a inflação está sob controle – disse. Apesar da boa notícia, analistas do mercado financeiro preferiram não comemorar, uma vez que a depreciação do câmbio e um eventual reajuste da gasolina podem impulsionar novamente os preços. A incerteza que pesa nas projeções, segundo o economista-chefe da Concórdia Corretora, Flávio Combat, é o reajuste dos combustíveis. O desempenho dos preços administrados em geral também impede maior otimismo. Na variação mês a mês, o IPCA deve continuar em alta, segundo especialistas, incorporando os efeitos do câmbio desvalorizado, ainda concentrados nos preços do atacado. Fonte: A Notícia – Economia - 10-10   DESAPOSENTAÇÃO Projeto de lei é rejeitado na Comissão de Finanças A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) rejeitou, ontem à tarde, o projeto de lei que permitia a chamada desaposentação. Por 16 votos a oito, os deputados membros da comissão seguiram o entendimento do relator, deputado Zeca Dirceu (PT-PR), e votaram pela inadequação e incompatibilidade financeira do projeto. Dessa forma, a matéria foi arquivada, uma vez que tramitava em caráter terminativo na comissão. Fonte: A Notícia – Economia - 10-10   CURTAS Silêncio - Surpreende o absoluto silêncio, ao menos publicamente, das entidades empresariais (Acij, Ajorpeme e CDL) em torno do projeto que cria mais um feriado – o Dia da Consciência Negra – em 20 de novembro. Fonte: A Notícia – Economia - 10-10   MERCADO Inflação cai com ajuda da baixa do dólar No período de outubro de 2012 a setembro de 2013, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,86%, ante 6,09% registrado entre setembro de 2012 e agosto de 2013. É a primeira vez, em 2013, que a inflação fica abaixo de 6%, índice da meta do governo. Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin afirmou ontem que o reposicionamento do câmbio ajudou na queda da inflação. Em 21 de agosto, o dólar chegou a custar R$ 2,45. Após intervenções do Banco Central, hoje está em cerca de R$ 2,20. Com as mudanças, o dólar chegou a um valor considerado adequado no sentido de deixar de pressionar a inflação. – Estamos em um processo em que há um conjunto de fatores que explicam eventuais pontos de inflação um pouco mais altos ou mais baixos. Principalmente porque houve reposicionamento do câmbio – disse Augustin. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 10-10    NOTA Ação contra a Serasa O Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), por intermédio da 29ª Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital e com auxílio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, ajuizou ação civil pública contra a Serasa Experian. O MP pede, entre outras medidas, a proibição imediata do Concentre Scoring, até adequação às normas do Código de Defesa do Consumidor e à Lei do Cadastro Positivo. O serviço classifica o consumidor como bom ou mau pagador, combinando dados do cliente e gerando uma nota entre zero e mil. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 10-10    12,9% Foi a queda no faturamento do comércio de Florianópolis no início deste mês em relação ao início de setembro. Os pagamentos em dinheiro caíram 22,7%. Pesquisa é da Fecomércio que atribui os números à greve dos bancários. Se caiu lá, deve ter caído aqui também. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 10-10    Poupança ainda ganha da renda fixa Elevação da taxa básica de juros para 9,5% ao ano mantém a atratividade da caderneta na comparação com a maioria dos fundos A elevação em 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) - para 9,50% ao ano - manteve a atratividade da poupança na comparação com os fundos de renda fixa. A simulação da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que os fundos de renda fixa só são vantajosos em aplicações de longo prazo e com taxas de administração reduzidas. Segundo a instituição, as taxas de administração de 0,50% ao ano são oferecidas para um grupo seleto de investidores - aqueles cuja aplicação supera os R$ 50 mil. A maior parte dos investidores paga taxas acima de 1%, segundo a Anefac. "A poupança continua atrativa mesmo com essa elevação dos juros. A sequência de alta até torna os fundos mais interessantes, mas esse patamar não foi suficiente para torná-los melhores do que a poupança", afirma Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de Estudos Econômicos da Anefac. Na simulação, com o novo patamar da Selic, a poupança rende ao ano 7,19%. Assim, um investimento de R$ 10 mil vai valer R$ 10.719 ao fim de 12 meses. Já um fundo de investimento com taxa de administração de 3% vai render 5,41% no mesmo período, totalizando R$ 10.541. No fim de agosto, a Selic chegou a 9% ao ano, igualando os rendimentos das poupanças antiga e nova. Com a Selic maior do que 8,5%, ambas as cadernetas rendem 0,50% ao mês (6,17% ao ano) mais a variação da Taxa Referencial (TR). Uma mudança significativa na relação de ganhos entre fundos e poupança só ocorreria com a Selic acima de 12,50% ao ano, segundo Oliveira. No caso do CDB, a aplicação só iguala a poupança se o investidor obtiver uma taxa de aproximadamente 85% do CDI. Diversificação. Apesar da elevação da Selic, o ganho real nas aplicações continua baixo. Na avaliação do coordenador do Laboratório de Finanças do Insper, Michael Viriato, ainda vale a regra de apostar em opções variadas. "O investidor deve diversificar a carteira para buscar um investimento superior à inflação", afirma. "Ele pode investir um pouco em ações, um pouco em títulos referenciados ao IPCA - que, embora tenham tido um rendimento muito baixo no passado, se tornaram mais vantajosos agora", afirma Viriato. Para o consultor financeiro Mauro Calil, quem quiser optar por aplicações mais arrojadas deve focar no longo prazo. "Se a pessoa quiser ser mais agressiva, buscando ganhos de curtíssimo prazo, ela vai ter um risco muito grande. Agora, se ela estiver disposta a ter planejamento acima de dois anos, os fundos imobiliários e operações estruturadas com taxas de juros ainda são uma boa alternativa", diz. "E, para quem tem mais de cinco anos, a Bolsa de Valores está num preço razoável." Neste ano, o índice Ibovespa recuou 13,79% até ontem, e em 12 meses a queda é de 10,84%. Fonte: O Estadão On-line – 10-10   Recuo em 12 meses tende a ser mais lento no resto do ano O passo previsto da inflação, medida pela variação do IPCA, não mudou em setembro. A variação mensal continuou em alta, enquanto o acumulado em 12 meses registrou nova redução - de 6,09% até agosto para 5,86% até setembro. É possível que essa trajetória se mantenha no restante do ano, mas a tendência é a de que o ritmo de recuo do índice em 12 meses se apresente paulatinamente mais lento. As projeções para a variação do IPCA em outubro estão variando, no momento, no intervalo entre 0,5% e 0,6%. Caso esses números se confirmem, a inflação acumulada em 12 meses continuaria abaixo de 6%, numa faixa entre 5,7% e 5,8%. Depois da reunião de ontem, quando o Copom elevou a taxa Selic para 9,5%, como esperado, as hipóteses de que o ano termine com a inflação abaixo de 6% dependerão da data e do nível do esperado aumento no preço dos combustíveis e da marcha da cotação do dólar. Nos dois casos, os impactos sobre a alta de preços, pelo menos em 2013, não prometem ser amplos o suficiente para mudar a rota projetada para a inflação. O governo, assim, poderá comemorar o resultado nas vizinhanças de 6% e, como nos últimos dez anos, o fato de que o IPCA terá ficado dentro do intervalo da meta de inflação - ainda que apenas por três vezes tenha atingindo o centro da meta. Ao mesmo tempo, os críticos de sua política econômica poderão insistir que a alta de preços se mantém em nível excessivamente elevado por um período muito longo. O IPCA de setembro reflete aceleração nos preços de 57,3% dos produtos que compõem a cesta do índice - uma taxa de difusão menor do que os 58,6% observados em agosto e ligeiramente abaixo da média histórica. Transportes, com o forte reajuste nas passagens aéreas, vestuário, com a entrada das novas coleções, e alimentos, impulsionados por carnes e panificados, foram os destaques entre as altas. Pressões futuras se formam justamente no grupo alimentos. Alguns analistas preveem que toda a elevação estimada para o IPCA entre setembro e outubro virá de altas mais fortes nos itens desse grupo, que já causaram impacto no índice de setembro. Fonte: O Estadão On-line – 10-10   BC aumenta Selic e taxa deve voltar a dois dígitos Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou, ontem, a taxa básica de juros de 9,0% para 9,5% ao ano e reproduziu, em seu comunicado, exatamente o mesmo texto que divulgou ao fim das três reuniões anteriores. O que pode ser interpretado como uma indicação de que pretende manter o mesmo ritmo de aperto monetário no último encontro do ano, dia 27 de novembro, elevando os juros de volta a dois dígitos. Fonte: Valor Econômico – 10-10   Aumentaram as chances de uma alta de 0,5 ponto Quando muitos analistas acreditavam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) poderia preparar, na reunião de ontem, o terreno para o fim do ciclo de aperto monetário, o comunicado divulgado aumentou as chances de que o trabalho de combate à inflação siga adiante, levando a Selic para a casa dos dois dígitos. Fonte: Valor Econômico – 10-10   Brasil vai se beneficiar de desvalorização Relatório do Banco Mundial sobre a desaceleração da economia na América Latina aponta o Brasil e o México como os países em que o problema se tornou mais preocupante nos últimos anos. Por outro lado, ambos os países podem utilizar a desvalorização de suas moedas como um efeito amortecedor das consequências de um crescimento mais fraco nos últimos anos. Fonte: Valor Econômico – 10-10   Copom sobe juros para 9,5% ao ano na quinta elevação seguida Taxa vem subindo desde abril e chega ao maior patamar em um ano e meio. Com decisão, Brasil volta à liderança do ranking mundial de juros reais. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu nesta quarta-feira (9) a taxa básica de juros da economia de 9% para 9,5% ao ano - uma alta de 0,5 ponto percentual - confirmando assim a expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro. Esse foi o quinto aumento consecutivo na taxa Selic, que vem subindo desde abril deste ano, o que levou os juros ao maior nível desde março de 2012. Os analistas dos bancos projetam ainda mais uma alta da taxa de juros em 2013, para 9,75% ao ano. Alguns economistas preveem, porém, que os juros podem chegar a 10% ao ano no fim de novembro, quando se reúne novamente o Copom. Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte explicação: "Dando prosseguimento ao ajuste da taxa básica de juros, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,50% ao ano, sem viés. O Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Trata-se da mesma frase da reunião anterior. Brasil na liderança dos juros reais Com a decisão desta quarta-feira do Copom, o Brasil voltou a assumir a primeira posição no ranking mundial de juros reais (3,5% ao ano) feito pelo MoneYou. Os juros reais são calculados após o abatimento da inflação prevista para os próximos doze meses. Em agosto, na última reunião do Copom, o Brasil estava em terceiro lugar. Se os juros fossem mantidos hoje, o Brasil ficaria na segunda posição do ranking, perdendo para o Chile. A taxa média de juros real em 40 países pesquisados está negativa em 0,5% ao ano. A subida recente dos juros e o possível retorno ao patamar de dois dígitos, ainda em 2013, segundo analistas, não está em consonância uma das principais marcas, até então, do governo Dilma Rousseff na área econômica. Mesmo defendendo o controle da inflação, a presidente da República destacou, por diversas oportunidades nos últimos anos, a queda dos juros básicos e também pressionou os bancos a reduzirem suas taxas ao consumidor. Metas de inflação Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Ao subir os juros, o BC atua para controlar a inflação e, ao baixá-los, julga, teoricamente, que a inflação está compatível com a meta. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente. Em doze meses até setembro, o IPCA somou 5,86%. Entretanto, o próprio Banco Central previu, no relatório de inflação divulgado no fim de setembro, um IPCA próximo de 6% em todos os quatro anos do governo Dilma Rousseff. O presidente da instituição, Alexandre Tombini, tem se comprometido somente com a queda da inflação neste ano, frente ao patamar de 2012 (5,84%) e, também, em 2014. A alta de juros, segundo economistas, também pode impactar, entretanto, o crescimento da economia brasileira. No fim de 2012, o mercado financeiro estimava que o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançaria 3,30% neste ano. Atualmente, previsão está em 2,5% de alta. Gasolina e dólar O economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, observou que o Brasil é o único país do mundo que está subindo juros neste momento, mas explicou que a elevação de hoje na taxa básica, que pode chegar a 10% ao ano ainda em 2013, leva em conta as expectativas para o ano de 2014. "O nome do jogo não é 2013, é 2014. A política monetária [de juros] visa contemplar esse horizonte mais longo. No ano que vem, há muita pressão sobre preços administrados [ônibus interestaduais, energia elétrica, água, planos de saúde e telefonia, entre outros]. Neste ano, a gente teve preços administrados mais benignos, muito baixos. Não teve, por exemplo, reajuste de ônibus, que pode vir mais à tona no ano que vem", disse o economista. Outro componente que pode pressionar um pouco a inflação neste ano é o possível aumento no preço da gasolina, disse Perfeito. Segundo ele, o IPCA de 2013 ficaria em 5,8% com a alta da gasolina e 5,4% sem o aumento. "Eles devem aumentar logo a gasolina neste ano, para se livrar do problema [preço atual diminui a capacidade de investimentos da Petrobras]", avaliou ele. Por outro lado, o preço do dólar, atualmente em R$ 2,20, mesmo mais alto do que até maio, quando estava ao redor de R$ 2, está melhor do que em agosto, quando chegou próximo de R$ 2,40. "Não teve um choque mais perverso por causa do câmbio. O impacto do câmbio na inflação vai ser mais tranquilo. Teve alta forte do dólar, mas teve queda de produtos de origem agropecuária. Uma coisa contrabalançou a outra", disse ele. Fonte: G1 Economia – 10-10   Dólar opera em baixa após alta dos juros e com atenção aos EUA Banco Central elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 9,5% ao ano. Na quarta, moeda dos EUA teve variação positiva de 0,05%, a R$ 2,2065. O dólar opera em queda ante o real nesta quinta-feira (10), após o Banco Central sinalizar que o ritmo de aperto monetário continuará e por indicações positivas de avanço nas negociações políticas nos Estados Unidos. Na quarta-feira, a moeda dos Estados Unidos teve variação positiva de 0,05%, a  R$ 2,2065. Na noite de quarta-feira, o Banco Central elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 9,5% ao ano e indicou que deverá manter o atual ritmo de aperto monetário, levantando expectativas de que a taxa básica de juros possa chegar a 10% no fim do ano. A decisão torna ativos brasileiros mais atrativos por elevar os rendimentos deles. Nesta quinta-feira, o Banco Central realiza mais uma etapa de seu programa de intervenções diária. A instituição oferta10 mil contratos de swap cambial tradicional (equivalente a uma venda de dólares no mercado futuro) com vencimento em 5 de março de 2014. Nos EUA, deputados republicanos consideraram apoiar um aumento de curto prazo na capacidade de empréstimo do governo para ganhar tempo nas negociações sobre medidas  mais amplas, de acordo com assessor da liderança republicana. Fonte: G1 Economia – 10-10   Consumidor não abre mão da marca O casal Gisele e Júlio César Camara é um exemplo de consumidores "malabaristas". Para enfrentar a alta da inflação, eles fazem "ginástica" na hora que vão às compras. Com duas filhas pequenas, uma com nove e a outra com dois anos de idade, eles não abrem mão do iogurte, mas reduziram os volumes comprados. "Antes levava para casa uma cartela com oito garrafinhas pequenas e pagava R$ 6. Agora compro dois frascos grandes que rendem mais e acabo gastando menos", conta Gisele, que é contadora e tem 30 anos. O refrigerante é outro exemplo de produto que a família cortou as quantidades compradas, mas não excluiu o item da lista de supermercado. "Antes, tomávamos Coca-Cola todos os dias. Agora, só nos fins de semana", diz Júlio César. Também a frequência do churrasco diminuiu. "Determinado produto não dá para substituir", diz a farmacêutica Stephanie Vendramini Bianco Duarte, de 23 anos, solteira. Um exemplo é o arroz da marca Prato Fino. Na sua casa, onde mora com o pai e a mãe, a quantidade comprada de arroz diminuiu, mas a marca não mudou. "Aumentamos o consumo de macarrão", exemplifica. No caso do refrigerante, a saída foi substituir o produto pelo refresco em pó. Além de ajustar as quantidades compradas à nova realidade de preços, Júlio César Camara, de 31 anos, conta que mudou de loja. Por comodidade e porque os preços não eram tão diferentes, antes ele fazia as compras num supermercado perto de casa. Agora vai ao hipermercado, onde encontra promoções. Troca "Estou mudando de supermercado", conta a engenheira civil Lígia Valsecchi, de 37 anos, casada e mãe de Helena, de oito meses. No passado, ela fazia compras na loja do Pão de Açúcar, que fica a cinco minutos da sua casa. Hoje ela vai a dois tipos de lojas diferentes para economizar: o hipermercado e a farmácia. Leite em pó para a filha, por exemplo, ela só compra na farmácia. "Pago R$ 34 pela lata de leite na farmácia, enquanto no supermercado custa R$ 42." Lígia diz que também fez um "pente-fino" com a sua faxineira para ver exatamente o que ela precisa para fazer a limpeza da casa. "Antes eu comprava produtos caros de limpeza, mas descobri que ela prefere usar álcool." Além de rever a lista de produtos de limpeza, a engenheira reduziu as quantidades de outros itens. Cerveja, por exemplo, agora é só uma caixinha. Fonte: Portal Varejista – 10-10   Presentes e gastos de Dia das Crianças sobem 9,13% em 2013 Os preços dos produtos e serviços mais procurados para a comemoração do Dia das Crianças subiram em média 9,13%, entre outubro de 2012 e setembro de 2013, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (9) pela FGV/IBRE. No mesmo período, a inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV/IBRE foi de 5,29%. Em 2012, a inflação do Dia das Crianças registrou aumento de 3,19%. Segundo André Braz, economista responsável pelo levantamento, dentre os itens selecionados, chama a atenção o aumento de preço dos serviços: show musical (13,94%), lanchonete (13,16%) e restaurantes (10,29%). No grupo dos presentes, os preços dos calçados infantis (7,92%) e bicicletas (6,44%) encabeçam a lista dos que subiram mais que a inflação, seguidos pelas bonecas (4,85%), roupas infantis (4,78%) e jogos para recreação (4,46%). Em contrapartida, os eletrônicos, uma das principais opções de presente das crianças mais crescidas, não registraram avanços em seus preços. Pelo contrário, tiveram queda. Aparelho de som ficou 4,56% mais barato, aparelho de TV registrou baixa de 3,76% e vídeo game, 2,27%. Fonte: Portal Varejista – 10-10   Inadimplência do consumidor recua 2,8% em setembro Na relação com o mesmo mês do ano passado, o indicador registrou declínio de 10,8%. As dívidas não bancárias e a inadimplência com os bancos foram as principais responsáveis pela queda do indicador. A inadimplência do consumidor caiu 2,8% em setembro, representando a quarta queda mensal consecutiva, de acordo com pesquisa da Serasa Experian. Na relação com o mesmo mês do ano passado, o indicador registrou declínio de 10,8%. No acumulado de janeiro a setembro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice perdeu o fôlego e apresentou alta de 0,7%. Nos primeiros oito meses do ano, o indicador havia registrado crescimento de 2,2%. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a manutenção das baixas taxas de desemprego, o recuo da inflação após as fortes altas verificadas durante o primeiro semestre e a atitude mais cautelosa dos consumidores perante a contratação de novas operações de crédito têm contribuído para queda sistemática da inadimplência ao longo destes últimos meses. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos foram as principais responsáveis pela queda do indicador, com variações negativas de 2,6% e 2,9% e contribuições negativas de 1,1 ponto percentual (p.p.) e 1,3 p.p., respectivamente. Os títulos protestados também caíram 20% e registraram uma leve contribuição negativa de 0,3 p.p. O valor médio dos títulos protestados apresentou queda de 5,2% de janeiro a setembro de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As dívidas não bancárias também caíram 4,6%. Já os cheques sem fundos e as dívidas com os bancos registraram alta de 9,2% e 2,4%. Fonte: Portal Brasil Econômico – 10-10   Inadimplência registra queda de 2,8% em setembro, diz Serasa Inadimplência do consumidor caiu 2,8% em setembro na comparação com o mês anterior, aponta levantamento da Serasa Experian Pagamento com cartão de crédito Cartão de crédito: maiores contribuições para queda foram das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) A inadimplência do consumidor caiu 2,8% em setembro na comparação com o mês anterior, aponta levantamento divulgado hoje (10) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Essa é a quarta queda mensal consecutiva. Em relação a setembro do ano passado, a queda é maior, com taxa de 10,8%. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, no entanto, o indicador apresenta leve alta de 0,7%. Os economistas da Serasa avaliam que o resultado é decorrente das baixas taxas de desemprego, do recuo da inflação e de uma atitude mais cautelosa dos consumidores para contratação de novas operações de crédito. A maior queda ocorreu nos títulos protestados, com variação negativa de 20%. O item, no entanto, contribuiu apenas 0,3 ponto percentual para o decréscimo do indicador. As maiores contribuições foram das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) e da inadimplência com os bancos, com taxas de -2,6% e -2,9%, respectivamente. Os cheques sem fundos, por sua vez, não apresentaram variação em setembro. O valor médio dos títulos protestados tiveram queda de 5,2% de janeiro a setembro, na comparação com o ano anterior, passando de R$ 1.458,58 para R$ 1.382,66. As dívidas não bancárias também caíram 4,6% no mesmo período (de R$ 330,81 para R$ 315,70). Os valores das dívidas com cheques (R$ 1.642,30) e com bancos (R$ 1.330,14), por outro lado, apresentaram alta de 9,2% e 2,4%, respectivamente. Fonte: Portal Revista Exame – 10-10

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