Clipping Diário 10/09/2013
Publicado em 10/09/2013
Clipping Diário 10/09/2013
Vendas do varejo catarinense registram queda de 4,9% em agosto
Pesquisa revela ainda que inadimplência caiu 2,44% no período.
FCDL diz que consumidor freou compras para quitar dívidas em atraso.
As vendas do varejo catarinense registraram queda de 4,9% em agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa foi divulgada pela Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC). De acordo com a entidade, os consumidores diminuíram as compras para quitar dívidas em atraso.
Ainda conforme a FCDL, nem mesmo as vendas do Dia dos Pais foram suficientes para reverter os números negativos do mês. No acumulado do ano, o período janeiro a agosto registrou queda de 2,21% com relação aos oito primeiros meses do ano passado. Por outro lado, a pesquisa revela que após dois meses em ascensão, a inadimplência caiu 2,44%.
Segundo o presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC), empresário Sergio Medeiros, o resultado aponta a opção dos consumidores por saldar as dívidas e frear o consumo. “Os resultados mostram uma preocupação do consumidor com o futuro. Ele não sabe se a economia vai crescer, como vai ficar o país”, avaliou o presidente.
Conforme Medeiros, a queda no período chamou a atenção por ser o mês do Dia dos Pais. "O ano seguia a mesma tendência do ano passado, com bons volumes de vendas nos dias que antecediam estas datas, às vezes acima do projetado”, afirmou.
O resultado, segundo Medeiros, diminui as perspectivas para o comércio ao longo do ano. "Em agosto, a FCDL corrigiu suas projeções para 2013: no lugar dos 4% previstos no início do ano, a expectativa agora é de crescimento de no máximo 2,5%", traz a entidade.
Fonte: G1 Economia
Vendas do varejo catarinense registram queda de 4,9% em agosto
LIQUIDA MANAUSAs vendas do varejo catarinense registraram queda de 4,9% em agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. A pesquisa foi divulgada pela Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC). De acordo com a entidade, os consumidores diminuíram as compras para quitar dívidas em atraso.
Ainda conforme a FCDL, nem mesmo as vendas do Dia dos Pais foram suficientes para reverter os números negativos do mês. No acumulado do ano, o período janeiro a agosto registrou queda de 2,21% com relação aos oito primeiros meses do ano passado. Por outro lado, a pesquisa revela que após dois meses em ascensão, a inadimplência caiu 2,44%.
Segundo o presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC), empresário Sergio Medeiros, o resultado aponta a opção dos consumidores por saldar as dívidas e frear o consumo. “Os resultados mostram uma preocupação do consumidor com o futuro. Ele não sabe se a economia vai crescer, como vai ficar o país”, avaliou o presidente.
Conforme Medeiros, a queda no período chamou a atenção por ser o mês do Dia dos Pais. “O ano seguia a mesma tendência do ano passado, com bons volumes de vendas nos dias que antecediam estas datas, às vezes acima do projetado”, afirmou.
O resultado, segundo Medeiros, diminui as perspectivas para o comércio ao longo do ano. “Em agosto, a FCDL corrigiu suas projeções para 2013: no lugar dos 4% previstos no início do ano, a expectativa agora é de crescimento de no máximo 2,5%”, traz a entidade.
Fonte: Portal Diário do Congresso
Vendas do varejo catarinense têm queda de 4,9% em agosto
Para FCDL, consumidor freou compras para saldar dívidas em atraso
As altas do dólar e da inflação e o momento econômico de dúvidas no país novamente afetaram o movimento no varejo e, desta vez, nem mesmo as vendas do Dia dos Pais foram suficientes para reverter os números negativos do mês. Todo este cenário resultou numa queda de 4,9% nas vendas de agosto em relação ao mesmo mês de 2012.
Na comparação com julho, o crescimento foi de apenas 0,01%. No acumulado do ano, o período janeiro-agosto 2013 registrou queda de 2,21% com relação aos oito primeiros meses do ano passado.
A boa notícia ficou por conta da inadimplência. Após dois meses em ascensão, o índice voltou a cair e ficou em 2,44%.
Para o empresário Sergio Medeiros, presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC), os números apontam a preferência das pessoas por saldar as dívidas e frear o consumo. “Os resultados mostram uma preocupação do consumidor com o futuro. Ele não sabe se a economia vai crescer, como vai ficar o país”, avaliou o presidente.
Medeiros disse que a queda expressiva de agosto chama mais a atenção pelo fato de ocorrer num mês de data especial para o comércio – o Dia dos Pais. Ele lembrou que 2013 vinha seguindo a mesma tendência do ano passado: bons volumes de vendas nos dias que antecediam estas datas – inclusive acima do projetado –, mas o mês não fechava bem. “Agosto teve resultado ruim no mês e crescimento baixo no Dia dos Pais, de apenas 1,2%”, afirmou.
Dia das Crianças
Segundo Sergio Medeiros, o cenário dá mostras que, a continuar desta forma, os resultados do ano no comércio serão piores do que no ano passado. Em agosto, a FCDL corrigiu suas projeções para 2013: no lugar dos 4% previstos no início do ano, a expectativa agora é de crescimento de no máximo 2,5%. Para a próxima data especial, o Dia das Crianças, em outubro, a FCDL acredita que as vendas terão um crescimento de 2% com relação ao mesmo período de 2012.
Fonte: Portal Pomerode News
Aposentadoria
Como fazer a poupança dos fundos de pensão render mais neste mundo de baixas taxas de juros e índices de bolsas aquém do desejado. Estes são os temas principais abordados no Congresso dos Fundos de Pensão, em Florianópolis. O presidente da associação do setor, José de Souza Mendonça (C), elogiou o CentroSul.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
As pessoas que sabem que vão viver mais deveriam se preocupar mais cedo com o seu fundo de aposentadoria. Se vai viver 110 anos, deve começar a poupar aos 20 anos, recomenda José de Souza Mendonça.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Empréstimos
A financeira Santinvest, de SC, planeja abrir mais quatro unidades nos próximos três meses, nas cidades de Criciúma, Joaçaba, Chapecó e Rio do Sul. A empresa já atua em Brusque, Blumenau, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e Lages. Segundo o diretor Giorgio Donini a meta é ter, no médio prazo, pontos em cidades com 30 mil habitantes ou mais.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Impulso do porto
Uma das regiões que crescem bem acima da média nacional e podem ter esse processo acelerado ainda mais é a de Imbituba. Isto com o impulso do porto que pode ser um polo nacional. O secretário de Turismo e ex-prefeito do município, Beto Martins, diz que, segundo os números do Censo, em 2002 o PIB alcançou R$ 192 milhões. Em 2010, saltou para R$ 1,050 bilhão.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Brasil é o oitavo maior mercado do mundo
Ao contrário da 19o posição como maior mercado de câmbio do mundo, o Brasil ocupa um lugar importante no mercado de juros, sendo o oitavo maior do mundo. A pesquisa realizada a cada três anos pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) mostra que o Brasil ocupa a posição de liderança entre todos os emergentes. Segundo a pesquisa, são negociados US$ 16 bilhões por dia em contratos de taxas de juros atrelados ao real brasileiro no mercado de balcão.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
China entre os três maiores investidores
A China se transformou em um dos três maiores investidores mundiais pela primeira vez em 2012, quando seu investimento no exterior alcançou um novo recorde. Os investimentos diretos do gigante asiático no exterior subiram 17,6% no ano passado em comparação com 2011, a US$ 87,8 bilhões, segundo um comunicado conjunto do Ministério do Comércio, do Escritório Nacional de Estatísticas e da agência que controla as reservas de divisas estrangeiras no país.
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Fundos ajudam a manter a renda na aposentadoria
Fundos de pensão e previdência complementar tornam-se alternativas atraentes para quem deseja tranquilidade.
O aumento da renda e da expectativa de vida do brasileiro estão exigindo do trabalhador um olhar mais atento à aposentadoria. Quem deseja manter-se no mesmo patamar salarial ao se aposentar, conquistado durante anos de carreira, tem nos fundos de pensão ou na previdência complementar aberta duas boas alternativas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O leitor que não conseguir dizer o que são fundos de pensão deve saber que não está sozinho. De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Tarcísio Ferreira, em um universo de 50 milhões de trabalhadores no Brasil, somente 2 milhões contribuem para algum fundo de pensão. Mesmo assim, as entidades administram hoje um patrimônio superior a R$ 630 bilhões, quase 16% do PIB.
Por definição, o fundo é administrado por entidades fechadas, organizadas por empresas ou grupo de companhias às quais o trabalhador faz contribuições mensais que lhe garantam uma boa aposentadoria no futuro. Tais entidades investem em imóveis, ações e renda fixa e não pagam imposto de renda pelas aplicações. Além disso, recebem recursos das próprias empregadoras, chamadas de patrocinadoras do fundo de pensão.
Como define José Manoel de Oliveira, outro diretor da Abrapp, essas entidades fechadas não têm fins lucrativos e por isso conseguem retornar toda a rentabilidade (vinda dos investimentos) ao trabalhador participante, que é o dono daquele fundo.
O objetivo é que o trabalhador tenha uma aposentadoria similar ao último salário conquistado em sua carreira. No caso da Previ, o maior fundo de pensão do Brasil, pertencente aos funcionários do Banco do Brasil, a meta é que o aposentado receba mensalmente 75% do último salário.
O diretor de Planejamento da Previ, Vitor Paulo Camargo, explica que, dependendo do tempo de contribuição e das aplicações do fundo, o resultado pode ser ainda melhor.
Para a aposentadoria, qualquer poupança é válida
Atualmente, apenas 4% dos trabalhadores brasileiros têm acesso aos fundos de pensão. Conforme o diretor da Abrapp José Tarcísio Ferreira, qualquer tipo de poupança para a aposentadoria disponível hoje no Brasil vale o investimento.
Ferreira destaca ainda que hoje o grande desafio da Abrapp é aumentar a abrangência dos fundos de pensão, mais vantajosos para o trabalhador. Santa Catarina, por exemplo, possui 14 fundos, com 208 mil participantes e dependentes (membros da família do contribuinte).
Fonte: Diário Catarinense – Economia
Dólar cai ao menor valor em um mês
Seguindo a tendência no exterior, onde se desvalorizou diante das principais moedas, o dólar norte-americano retrocedeu ao menor nível no Brasil desde 9 de agosto deste ano. A moeda emplacou a sexta queda (1,12%) seguida no mercado à vista, no qual encerrou a R$ 2,2780. A cotação caiu em todas as sessões de setembro, resultando em baixa de 4,45% no período, mas ainda acumula acentuada valorização no ano: 11,48%. Além da atuação do Banco Central (BC), que vendeu US$ 497,6 milhões em contratos em leilão de swap cambial tradicional, o recuo do dólar refletiu dados da balança comercial da China, que revelou números bem acima do esperado por analistas.
Um dos motores da economia global, a China informou um saldo comercial de US$ 28,52 bilhões em agosto, ante previsões de US$ 20 bilhões e de superávit de somente US$ 17,82 bilhões no mês anterior. As exportações chinesas cresceram 7,2%, enquanto as importações aumentaram 7%.
Influenciada pela reação do comércio chinês, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) teve ganho (0,94%) pela quarta vez seguida. O índice alcançou 54.251 pontos – a maior marca desde 29 de maio deste ano. O volume somou R$ 8,872 bilhões na Bovespa, na qual quase todas blue chips tiveram altas, com destaques para os papéis da Vale, que subiram quase 3%. A mineradora é uma das companhias brasileiras com negócios na China, que é o maior consumidor de minério de ferro do mundo. A exceção foram os papéis da OGX Petróleo, que amargaram ontem perdas de 17,3%.
Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia
Setembro começa com superávit
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 299 milhões na primeira semana de setembro, segundo dados divulgaontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, as exportações somaram US$ 4,765 bilhões, enquanto as importações, registraram US$ 4,466 bilhões.
As exportações tiveram média diária de US$ 953 milhões, o que representa uma retração de 9,5% ante a média exportada em setembro de 2012 (US$ 1,053 bilhão). Segundo o MDIC, a queda foi decorrente da retração das exportações das três categorias de produtos.
As vendas externas de manufaturados caíram 12,3% no período, pelo conceito da média diária, principalmente óleos combustíveis, motores e geradores, etanol, autopeças, máquinas para terraplenagem, açúcar refinado e veículos de carga. As exportações de produtos básicos caíram 7,9%, com destaque para algodão bruto, café em grão, petróleo bruto, milho em grão, fumo em folhas, minério de ferro e carne suína.
As vendas de semimanufaturados tiveram queda de 6,7%, em razão, principalmente, de ferro-ligas, semimanufaturados de ferro/aço e açúcar bruto.
Fonte: A Notícia - Economia
EXPORTAÇÕES SOBEM 24% EM SÃO FRANCISCO
Nos oito primeiros meses deste ano, as exportações no Porto de São Francisco do Sul somaram 5,67 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 24% na comparação com o mesmo período de 2012, quando foram movimentadas 4,55 milhões de toneladas. O bom resultado se deve ao crescimento dos embarques de grãos.
De janeiro a agosto, as exportações de milho subiram 57%, de 687 mil toneladas para 1,07 milhão de toneladas. A soja também deve desempenho favorável: os embarques passaram de 2,75 milhões para 3,98 milhões de toneladas, incremento de 44%. Outro destaque foi a alta de 27% das exportações de refrigeradores, de 7,16 milhões para 9,06 milhões de toneladas. As importações no período avançaram 20%, passando para 1,22 milhão de toneladas.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado
5,5%
Foi quanto diminuiu a quantidade de pessoas que buscou crédito no Brasil em agosto, comparado a julho. O levantamento é da Serasa Experian. O recuo foi maior entre os consumidores de renda baixa. As altas do dólar e dos juros contribuem para a queda, segundo os economistas.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto
Fundo de pensão é alternativa ao INSS
Aumento da renda e da expectativa de vida alertam para período sem trabalho
O aumento da renda e da expectativa de vida do brasileiro estão exigindo do trabalhador um olhar mais atento à aposentadoria. Quem quiser se manter no patamar salarial conquistado durante anos de carreira ao se aposentar tem nos fundos de pensão ou na previdência complementar aberta duas boas alternativas ao INSS.
De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), José Tarcísio Ferreira, em um universo de 50 milhões trabalhadores no Brasil, apenas 2 milhões são contribuintes de algum fundo de pensão. Mesmo assim, as entidades administram um patrimônio superior a R$ 630 bilhões, quase 16% do PIB.
Por definição, o fundo é administrado por entidades fechadas, organizadas por empresas ou grupo de empresas, às quais o trabalhador faz contribuições mensais que lhe garantam uma boa aposentadoria. Essas entidades fazem investimentos em imóveis, ações e renda fixa e não pagam imposto de renda pelas aplicações. Também recebem recursos das próprias empresas empregadoras, chamadas de patrocinadoras do fundo de pensão.
Como define José Manoel de Oliveira, outro diretor da Abrapp, essas entidades fechadas não têm fins lucrativos e por isso conseguem retornar toda a rentabilidade (vinda dos investimentos) ao trabalhador, que é o dono daquele fundo.
O objetivo é que o trabalhador tenha uma aposentadoria similar ao último salário conquistado na carreira. No caso da Previ, o maior fundo de pensão do Brasil, pertencente aos funcionários do Banco do Brasil, a meta é que o aposentado receba mensalmente 75% do último salário. O diretor de Planejamento da Previ, Vitor Paulo Camargo, explica que, dependendo do tempo de contribuição e das aplicações do fundo, o resultado pode ser melhor.
Além daqueles grupos de empresas com entidades sediadas fora do Estado, Santa Catarina tem 14 fundos de pensão, com 208 mil participantes e dependentes.
Como apenas 4% dos trabalhadores brasileiros têm acesso aos fundos de pensão hoje, a única alternativa para o trabalhador comum, como ressalta Ferreira, é a previdência complementar oferecida em bancos, mais custosa e de menor rentabilidade.
– Enquanto uma entidade fechada pode retornar uma rentabilidade de 10% em determinado período de tempo, o banco trará um retorno de 1% no mesmo período – demonstrou Oliveira.
Segundo os diretores, no entanto, qualquer tipo de poupança para a aposentadoria disponível no Brasil vale o investimento. Ferreira afirma que o desafio da Abrapp é aumentar a abrangência dos fundos de pensão, mais vantajosos ao trabalhador:
– Queremos tornar automática a adesão ao fundo de pensão. Também fazer com que as empresas consigam se tornar patrocinadoras do fundo em um tempo bem menor do que o atual, que pode chegar a um ano. Mas o principal desafio é oferecer um tipo de produto que não esteja ligado a determinadas categorias de trabalhadores apenas, mas que possa ser aproveitado por todos, até mesmo os autônomos.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Crescimento versus inflação
Pesquisa Focus, divulgada ontem pelo Banco Central, afirma que o mercado prevê mais crescimento e menos inflação. Com relação ao PIB, a expectativa subiu 0,03%, totalizando 2,35%. Para 2014, a estimativa agora é de 2,28% recuo de 0,02%. Sobre a inflação, os economistas reduziram a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano de 5,83% para 5,82%. Em 2014, aposta-se em 5,85%.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Estoque encalhado força promoções de até 60% no comércio
Setor tenta se livrar de mercadorias paradas, que ameaçam a retomada da economia
O zigue-zague no ritmo da atividade econômica ao longo deste ano provocou um descompasso entre o consumo e a produção industrial. Esse descasamento fez com que a indústria começasse o segundo semestre estocada, o que coloca em dúvida o crescimento do setor no curto prazo.
Pesquisas realizadas com indústria e comércio indicam o aumento do encalhe de produtos. Isoladamente, porém, nenhuma empresa admite o mico dos estoques. Esse acúmulo de produtos indesejados, no entanto, fica claro quando se observa as promoções inusitadas anunciadas nas últimas semanas no varejo sob mote de "mês de aniversário". Os descontos vão até 60% e há empresas que fazem ofertas casadas com companhias aéreas. Outras sorteiam entre os clientes 10 anos de compras grátis no supermercado. Há construtoras até que dão vale-compra de mobiliário se o comprador adquirir um imóvel.
O tamanho do descompasso entre a produção e as vendas levou os estoques da indústria para o maior nível em quase dois anos. Em agosto, a sondagem industrial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que 9,4% das indústrias acumulavam estoques excessivos no mês passado, o maior nível desde dezembro de 2011 (10,2%). O encalhe está concentrado nos bens duráveis, especialmente em eletrônicos, eletrodomésticos, imóveis e automóveis - os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontaram uma alta no estoque do setor de 35 dias em julho para 36 dias em agosto.
"Houve uma desaceleração mais forte da indústria em julho, e em agosto o cenário econômico não sinalizou uma retomada para as empresas", afirma Aloisio Campelo, superintendente adjunto de Ciclos Econômicos do IBRE/FGV.
O último dado da Confederação Nacional da Indústria (CNI) também revelou um erro nas projeções de venda. Em julho, o estoque efetivo em relação ao planejado estava em 51,7 pontos - acima de 50 pontos indica acúmulo de produtos. O problema é que esse quadro é mais grave nas grandes empresas, responsáveis por ditar o ritmo da economia. Desde abril, está próximo dos 54 pontos. "As grandes empresas passaram 2012 com estoque elevado e conseguiram ajustá-lo em novembro. Mas, a partir de abril, houve um movimento das companhias apostando num aumento de vendas que não ocorreu", afirma Renato da Fonseca, gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI.
Varejo. O comércio tem tido um desempenho abaixo do esperado. E, se as recentes promoções para desovar o estoque não forem bem-sucedidas, há risco de que o volume de novos pedidos para a indústria seja limitado. Segundo a pesquisa da Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas em agosto cresceu 0,2% sobre julho, descontadas as influências sazonais. Foi o segundo mês seguido que houve crescimento fraco. Em julho, a alta também havia sido de 0,2% ante junho.
"Como o movimento do varejo em agosto não foi lá essas coisas, vai demorar um pouco para desovar estoque e isso pode deprimir a produção industrial dos próximos meses", diz Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. Ele destaca que, pela primeira vez em três meses, houve queda de cerca de 5% nas vendas do varejo em agosto em relação ao mesmo mês de 2012 de segmentos importantes e dependentes de crédito: móveis, eletroeletrônicos e informática; e veículos, motos e peças.
O estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC), com base na Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, revela que o setor passa por um momento de ajuste. Os estoques indesejados crescem desde o segundo semestre de 2012.
"Ao longo do primeiro semestre de 2013, o estoque involuntário do comércio cresceu menos do que o fim do ano passado não porque o empresário tenha vendido mais, mas porque encomendou menos à indústria", afirma Fabio Bentes, economistai sênior da CNC.
Fonte: O Estadão On-line
Empresas dizem que a situação está normal
Apesar de as pesquisas indicarem aumento dos estoques indesejáveis, redes varejistas e indústrias informam, isoladamente, que o volume atual de produtos em seus armazéns está normal e o ritmo de promoções no varejo, também. "Não tenho uma situação de estoque fora do meu padrão ideal", afirma José Roberto Tambasco, presidente do Varejo Alimentar do GPA, que reúne as bandeiras Extra e Pão de Açúcar. Ele diz que as promoções estão no mesmo ritmo do ano passado.
"Nunca vi o varejo sem promoção. A situação hoje não é atípica", diz o presidente do Magazine Luiza, Marcelo Silva. Ele conta que a rede tem um volume de produtos ajustado à demanda.
Na concorrente Lojas Cem, o volume de produtos também é considerado normal. "Hoje o fabricante primeiro vende para depois produzir, não produz para depois vender", afirma o supervisor geral, José Domingos Alves, justificando que as fábricas estão ajustadas.
O diretor de marketing da Ri Happy, Mario Honorato, é outro que diz que na sua empresa não tem produto sobrando. "O planejamento é feito com um ano de antecedência e não consigo ver demanda enfraquecida."
As declarações dos executivos do varejo são confrontadas com um grande número de promoções. Segundo especialistas, dois fatores podem ter acirrado a competição nos últimos tempos e impulsionado as promoções mais agressivas nas lojas.
O primeiro fator é que o varejo não está crescendo no mesmo ritmo de 2012. Além disso, tirando o Natal, não há datas comemorativas de peso no segundo semestre. Por isso, seria preciso ser mais agressivo nas promoções para vender mais.
Setores da indústria também refutam o aumento dos estoques. "Não tenho ouvido reclamações, apesar de as vendas estarem mais fracas", disse o presidente Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
No setor de imobiliário, os estoques estão equilibrados, segundo o Secovi-SP.
Fonte: O Estadão On-line
Número de famílias endividadas cai em agosto
Porcentual de endividados caiu de 57% em julho para 52,6% no mês passado
O número de famílias paulistanas endividadas caiu de 57% em julho para 52,6% em agosto, divulgou nesta segunda-feira, 9, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O porcentual também é mais baixo que o registrado em agosto de 2012 (53,5%).
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), em números absolutos, o total de famílias endividadas recuou de 2,04 milhões em julho para 1,88 milhão em agosto. A sondagem mostrou que cerca de 245 mil famílias paulistanas acreditam que não vão conseguir pagar total ou parcialmente as contas.
Nas famílias que ganham até dez salários mínimos, o porcentual de endividamento foi de 56,3% em agosto ante 59,2% em julho. Dentre aquelas com ganhos acima dessa faixa, o endividamento recuou de 50,4% em julho para 42% em agosto.
Para a FecomercioSP, o resultado mostra que as famílias com renda mais baixa sentem mais rápido os efeitos da alta dos preços e, consequentemente, aumentam o nível de endividamento. "Para essa parcela da população, o crédito representa importante meio de inclusão nos níveis desejáveis de consumo."
O principal tipo de dívida é o cartão de crédito, caso de 70,2% das famílias analisadas. Na sequência, aparecem carnês (18,2%), financiamento de carro (15,6%), crédito pessoal (15,1%), financiamento de casa (9,2%) e cheque especial (8,4%).
Fonte: O Estadão On-line
Inflação do aluguel se acelera para alta de 1,02% na 1ª prévia do mês
Até a primeira prévia de setembro, o índice acumula aumentos de 3,20% no ano e de 3,90% em 12 meses
A primeira prévia do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) de setembro, que mede a inflação do aluguel, acelerou para 1,02%, ante alta de 0,13%, em igual prévia no mês passado, informou, nesta terça-feira, 10, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou acima do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam de alta de 0,53% a 0,93%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de setembro. O IPA-M subiu 1,42% na primeira prévia do índice este mês em relação à alta de 0,15% na primeira prévia de agosto. O IPC-M apresentou alta de 0,20% na prévia anunciada hoje, após cair 0,04% na primeira prévia de agosto. Já o INCC-M repetiu o resultado da prévia de agosto, registrando alta de 0,33%.
O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de setembro, o índice acumula aumentos de 3,20% no ano e de 3,90% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de setembro foi do dia 21 e 31 do mês de agosto.
Aceleração
A forte aceleração na inflação medida pela prévia do IGP-M de setembro, de 1,02% ante 0,13% em agosto, foi generalizada. Entre os subitens do indicador, apenas o segmento de Bens Finais, que integra o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), apresentou deflação. Na prévia de setembro, o item recuou para -0,16% ante alta de 0,20%, na prévia de agosto. A deflação foi causada, principalmente, pelos alimentos in natura, que caíram de -1,95% para -5,21%.
No outro vetor, no IPA, o índice referente à Matérias Primas Brutas registrou a maior alta, com 3,30% na prévia de setembro ante -0,97% na prévia de agosto. A soja foi o item que apresentou a maior alta na variação com agosto, de 9,72% ante queda de 2,82%. Também caíram minério de ferro (-4,14% para 2,79%) e milho (em grão) (-5,52% para 1,02%).
Já no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que teve alta de 0,20% em setembro ante queda de 0,04% em agosto, a aceleração da inflação foi registrada em cinco das oito classes de despesas. A principal foi Alimentação (-0,22% em agosto para 0,21% em setembro). De acordo com a FGV, Refeição em Bares e Restaurantes teve forte impacto no índice, com alta de 1,40% na prévia de setembro ante 0,44% em agosto. O item frutas também chamou atenção - a taxa passou de -3,48% para 1,82%.
Também houve alta nos grupos de vestuário (-1,51% para -0,11%), Habitação (0,20% para 0,38%), Educação, Leitura e Recreação (0,30% para 0,52%) e Despesas Diversas (0,18% para 0,31%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) se manteve estável em relação à prévia de agosto, mas em setembro alguns itens tiveram variação, Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,70% ante 0,59% no mês anterior.
Fonte: O Estadão On-line
IPC-S da 1ª quadrissemana do mês sobe em 5 capitais
Porto Alegre apresentou a maior inflação semanal, de 0,52%
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em cinco das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de setembro em relação à última leitura de agosto, divulgou a instituição na manhã desta terça-feira, 10.
No geral, o IPC-S avançou de 0,20% para 0,25% entre os dois períodos. Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (de -0,26% para -0,08%), Brasília (de 0,18% para 0,33%), Belo Horizonte (de 0,08% para 0,20%), no Recife (de 0,16% para 0,23%) e em São Paulo (de 0,05% para 0,10%). O IPC-S recuou no Rio de Janeiro (de 0,41% para 0,40%) e em Porto Alegre (de 0,56% para 0,52%).
Fonte: O Estadão On-line
Normas vão estimular troca de banco no crédito a imóvel
Desde 2006, os tomadores de crédito imobiliário podem trocar de banco quando encontram condições melhores, principalmente taxas de juros mais baixas. Apesar disso, essas transferências ainda não são uma realidade para ajudar a reduzir os juros. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, apenas 624 contratos migraram para outros bancos nos últimos 12 meses, até agosto. Sem regulamentação clara, essa operação, conhecida como "portabilidade", é vista com desinteresse pelos bancos. Quem perde é o consumidor, que em algumas situações espera até dez meses para mudar o contrato de uma instituição para outra.
Fonte: Valor Econômico
Confiança do consumidor brasileiro fica estável em agosto, diz ACSP
A confiança do consumidor brasileiro em relação à economia se manteve praticamente estável em agosto, na comparação com julho, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (9) pela Associação Comercial de São Paulo. Em relação a agosto do ano passado, no entanto, o índice teve queda acentuada.
O Índice Nacional de Confiança (INC) da ACSP/Ipsos marcou 139 pontos em agosto, contra 137 em julho e 138 em junho. De acordo com a entidade, como nos últimos três meses o INC oscilou dentro da margem de erro, de três pontos, o cenário é de estabilização.
Em agosto de 2012, o INC marcava 150 pontos. Só de maio para junho deste ano, houve queda de 15 pontos.
O INC varia entre 0 e 200 pontos, sendo que 200 representa otimismo máximo. O indicador da ACSP é obtido a partir de mil entrevistas domiciliares realizadas todos os meses, em nove regiões metropolitanas e em 70 cidades do interior brasileiro.
Faixa de renda
A pesquisa indica que a classe C continua sendo a mais otimista, com índice de confiança avançando de 140 pontos em julho para 144 em agosto.
O segundo grupo mais otimista é o das classes D e E: subiu de 121 pontos em julho para 128 em agosto. Esse aumento provavelmente foi influenciado pelo desempenho do campo, de acordo com a ACSP.
Já o grupo das classes A e B apresentou queda: de 132 pontos em julho foi para 125 em agosto. “A razão é que essas classes são mais informadas sobre o cenário econômico interno e externo”, avalia a associação.
Regiões
As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram a maior alta, de 179 pontos em julho para 190 em agosto, mais uma vez refletindo os bons números da safra agrícola.
A região Sudeste apresentou queda: de 144 pontos para 139 – mesmo assim, é a segunda mais otimista.
Na região Nordeste, o INC saltou de 122 pontos para 134 pontos, provavelmente refletindo a chegada do período de chuvas após a fase de seca.
A região menos otimista, Sul, manteve-se praticamente estável, com 128 pontos em agosto e 127 em julho.
As 70 cidades do interior do Brasil analisadas acompanharam o otimismo da agricultura, com a confiança subindo de 133 pontos em julho para 136 em agosto. Já as capitais e regiões metropolitanas sofreram leve recuo, de um ponto. O grupo das capitais foi de 145 para 144 pontos; o grupo das regiões metropolitanas foi de 136 para 135 pontos.
Situação financeira
O quadro revela que o consumidor sente sua situação financeira presente piorar: 45% dos entrevistados em agosto afirmaram que sua situação era boa, contra 48% no mês anterior.
Há um ano, 50% afirmaram que a situação era boa. Isso reflete a alta da inflação dos últimos meses e a desaceleração real da massa salarial.
Dos brasileiros ouvidos em agosto, 49% opinaram que sua situação financeira futura vai melhorar, contra 53% há um ano. Em julho, 49% tinham esta opinião. Ou seja, o cenário é estável, mas inferior ao do ano passado.
Compras
Ainda segundo o levantamento da ACSP, 45% dos entrevistados estavam à vontade para comprar eletrodomésticos em agosto, contra 42% no mês anterior e 48% em agosto de 2012.
Os que estavam à vontade para a compra de bens de maior valor (como carros e imóveis) somaram 31% em agosto contra 30% em julho e 37% em agosto de 2012.
O número médio de pessoas conhecidas dos entrevistados que estavam sem emprego em agosto foi de 3,8, ante 3,5 em julho e 3,1 há um ano. Ou seja, o consumidor conhece mais pessoas que estão desempregadas, o que contribui para a cautela nas compras, principalmente as de prazos mais longos.
Em síntese, o consumidor se manteve cauteloso nos últimos três meses com o cenário econômico e com suas finanças pessoais. Mas ainda se mantém no campo otimista da pesquisa (acima de 100 pontos).
Fonte: Portal Varejista
Consumidor reduz demanda por crédito em agosto, mostra Serasa Experian
A quantidade de pessoas em busca de crédito caiu 5,5% entre julho e agosto (sem ajuste sazonal), informou nesta segunda-feira a Serasa Experian. Na comparação com agosto do ano passado, a queda foi de 3,3%. Apesar disso, a demanda dos consumidores por crédito acumulou de janeiro a agosto aumento de 4,7% frente ao mesmo período de 2012.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta do dólar e dos juros e o menor grau de confiança dos consumidores contribuíram para o recuo na procura por crédito no mês passado. Os consumidores de todas as faixas de rendimento diminuíram a busca por crédito, mas os de baixa renda foram os que mais se retraíram. A redução na demanda entre os que recebem salário de até R$ 500 foi de 8,2%, enquanto na faixa de renda entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais a queda foi de 6,4%.
Apesar de terem demonstrado as maiores retrações em agosto, os consumidores de menores rendimentos ainda lideram a expansão da demanda por crédito no acumulado do ano. De janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período de 2012, o crescimento foi de 11,7% para os consumidores que recebem até R$ 500 mensais e de 6,7% para aqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês.
Entre os consumidores das camadas de renda mais altas, há redução na demanda por crédito neste ano. O recuo entre janeiro e agosto foi de 1,3% para os consumidores que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais e de 0,5% para aqueles que ganham mais de R$ 10.000 por mês, sempre na comparação com o mesmo período de 2012.
Fonte: Portal Varejista
124 pessoas mais ricas do Brasil acumulam um patrimônio equivalente a R$ 544 bilhões, o que ajuda entender porque o país é considerado um dos mais desiguais do mundo
As 124 pessoas mais ricas do Brasil acumulam um patrimônio equivalente a R$ 544 bilhões, cerca de 12,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, o que ajuda a entender porque é considerado um dos mais desiguais do mundo.
Estas 124 pessoas integram a última lista demultimilionários divulgada nesta segunda-feira pela revista 'Forbes', que inclui todos os brasileiros cuja fortuna supera R$ 1 bilhão.
O investidor chefe do fundo 3G Capital, Jorge Paulo Lemann, que acaba de adquirir a fabricante de ketchup Heinz e é um grande acionista da cervejaria AB InBev e do Burger King, ficou com o primeiro lugar.
A fortuna de Lemann, de 74 anos, chega a R$ 38,24 bilhões, enquanto o segundo da lista, Joseph Safra, empresário de origem libanesa e dono do banco Safra, tem ativos de R$ 33,9 bilhões.
A maioria das fortunas corresponde a membros de famílias que dominam as grandes empresas de setores como bancos, construção e alimentação.
Entre os 124 multimilionários brasileiros apenas o cofundador de Facebook, Eduardo Saverin, constituiu seu patrimônio por meio da internet.
O empresário Eike Batista, que chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo e perdeu parte de sua fortuna pela vertiginosa queda do valor das ações de sua companhia petrolífera OGX e do resto das empresas de seu conglomerado EBX, ficou em 52º lugar na lista.
Fonte: Portal Exame
Dívida de multinacionais com fisco pode cair de R$ 70 bi para R$ 25 bi
A Câmara dos Deputados aprovou na noite de segunda-feira a medida provisória 615, que trata, entre outros assuntos, da negociação de dívida bilionária de multinacionais brasileiras com o fisco. A MP, que originalmente tratava da subvenção econômica a produtores de cana-de-açúcar, passou a incluir diversos assuntos diferentes, incluindo uma proposta do governo para reduzir a dívida de multinacionais brasileiras, calculada em cerca de R$ 70 bilhões, para R$ 25 bilhões, desde que o montante seja pago à vista, conforme antecipou a Reuters.
A maior devedora entre as empresas com lucros no exterior é a mineradora Vale, com débitos estimados em cerca de R$ 30 bilhões. O texto aprovado pelos deputados permite às empresas usar créditos conseguidos com o prejuízo fiscal e a base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido para pagar multas e juros, se optarem pelo parcelamento em até 120 meses, de acordo com a Agência Câmara Notícias.
"No parcelamento, haverá a exigência de 20 por cento de entrada e, sobre o restante, incidirá redução de 80% das multas de mora e de ofício, de 80% das multas isoladas, de 40% dos juros de mora e de 100% do encargo legal", disse a agência. Para a inclusão de dívidas questionadas na Justiça no parcelamento ou na quitação, a empresa deve desistir da ação e reconhecer o débito, de acordo com a MP.
A aprovação da MP 615 na Câmara ocorreu no último dia possível, uma vez que o Senado exige sete dias antes da perda da vigência para votar uma medida provisória, e a 615 expira no dia 16. Sobre a subvenção econômica a produtores de cana-de-açúcar, o tema original da medida provisória, o texto aprovado beneficia produtores que poderão receber, diretamente ou por meio de suas cooperativas, a subvenção de 12 reais por tonelada, limitada a 10 mil toneladas cada um, referente à safra 2011/2012.
Com a estimativa de beneficiar cerca de 18 mil produtores afetados pela estiagem, o custo deve ficar em torno de R$ 122,2 milhões, segundo a Agência Câmara. Outro tema incluído na MP 615 foi o parcelamento para bancos e seguradoras, que poderão dividir dívidas do PIS e da Cofins em até 60 prestações. As reduções serão de 80% das multas de mora e de oficio, de 80% das multas isoladas, de 40% dos juros de mora e de 100% sobre o valor do encargo legal. O texto final da MP 615 incluiu também a reabertura do prazo de adesão ao chamado Refis da Crise, programa criado em 2009 para permitir a renegociação de dívidas por empresas com débitos fiscais federais.
Fonte: Portal Terra Economia
Fim da multa do FGTS vai prejudicar Minha Casa, Minha Vida, diz Ideli
Na tentativa de costurar uma posição em torno dos vetos presidenciais a proposições aprovadas no Congresso Nacional, o governo promove reuniões nesta semana com líderes das duas Casas. O principal esforço do governo é para que não seja derrubado o veto ao fim da multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para empresas que demitirem empregados sem justa causa. Durante a tramitação do projeto, os parlamentares retiraram a cobrança, mas o governo quer que a multa continue sendo paga. O Projeto de Lei Complementar 200/2012 foi aprovado pela Câmara dos Deputados e vetado pela presidenta em julho.
O principal argumento do governo para defender a manutenção do veto é financeiro. A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que "a retirada desse recurso de forma abrupta causaria impacto nas contas do governo, na política de geração de emprego, de benefício para a população".
Segundo ela, a receita do governo com a multa está em torno de R$ 3,5 bilhões. Em entrevista coletiva após a reunião, a ministra reforçou a posição do governo de que a eventual ausência desses recursos poderá prejudicar recursos do Minha Casa, Minha Vida, programa do governo que facilita a aquisição da casa própria para pessoas de baixa renda.
Ainda de acordo com Ideli, o valor arrecadado gera cerca de 1,4 milhão de empregos. A apresentação dos dados aos deputados foi feita pela ministra Miriam Belchior. Segundo ela, caso o governo não cobre mais a multa, os beneficiários do programa e trabalhadores da construção civil ficariam prejudicados. "Não poderíamos manter o mesmo ritmo de construções de milhões de unidades (de moradias), como estão sendo feitas. Isto acarretaria também uma diminuição de emprego, já que normalmente cada unidade habitacional do Minha Casa, Minha Vida gera quatro empregos".
Apesar de concordar com o veto e de afirmar que sua manutenção é a primeira proposta que está sendo levada em consideração pela base, o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que as condições da manutenção ainda devem ser analisadas pelos deputados. "Saímos com a incumbência de construir, se necessário, até outra proposta", disse. Segundo o líder, há uma dificuldade "extremada" em o Congresso referendar a decisão da presidenta. "Nós vamos começar com este debate, mas vamos ouvir as várias bancadas para ver se surge alguma outra proposta."
Outro argumento levantado de ambos os lados, integrantes do governo e deputados, para que o veto seja mantido, trata da relação trabalhista. "Nós não temos a menor dúvida que (a queda do veto) trará também uma maior facilidade na rotatividade de mão de obra", disse Ideli. Para a ministra, os setores que utilizam mão de obra jovem e de baixa qualificação, em que já ocorre alta rotatividade, seriam os mais afetados. "A rotatividade acarreta também redução do salário, porque você demite, você emprega outra pessoa com salário muitas vezes menor", argumentou.
Ideli disse ainda que alguns líderes já se manifestaram no sentido de propor que o dinheiro da multa fique com o trabalhador, que o receberia de volta na aposentadoria. "De qualquer forma, não fechamos posição, apenas apresentamos os impactos para que as bancadas pudessem avaliar e a gente poder ao longo da semana ir trabalhando esse tema". Ainda de acordo com Ideli, uma nova reunião dos líderes da base na Câmara deve ser marcada para a próxima segunda-feira (16), para recolher as propostas de cada partido e buscar uma posição consensual.
Fonte: Portal Terra Economia