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Clipping Diário - 10/07/2014

Publicado em 10/07/2014
Clipping Diário - 10/07/2014

Prazo para adesão ao Recicla CDL na Escola termina nesta quinta-feira (10) FCDL SC pretende que mais associadas envolvam-se na campanha e participação no concurso aumente. O prazo para que CDLs e as secretarias municipais de educação firmem parceria para participação no Recicla CDL na Escola termina nesta quinta-feira (10/7). A Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC) espera aumentar em 2014 o envolvimento das Câmaras de Dirigentes Lojistas no projeto. Das 198 CDLs existentes no estado, o presidente Sergio Medeiros espera mobilizar mais de 50% destas entidades. Com isso, cresceria também o número de escolas participantes e, consequentemente, a quantidade de estudantes concorrentes. No ano passado, o projeto mobilizou 118.625 alunos do ensino fundamental, em 668 das escolas públicas municipais de todo o estado. De acordo com o calendário divulgado pela FCDL/SC, até o dia 10 de julho serão firmadas as parcerias entre as CDLs e as secretarias municipais de educação; a partir daí, as secretarias terão até 15 de julho para informar  à Câmara de Dirigentes Lojistas de sua cidade o número de escolas participantes. Em agosto, serão distribuídos às escolas o material de divulgação e os kits de participação. Até 30 de setembro, as escolas deverão selecionar seus melhores desenhos e redações,  concluindo a fase municipal do concurso. Fonte: Floripa News – 09-07   Perigo no Centro Levantamento do www.ondefuiroubado.com.br indica que as vítimas da criminalidade em Florianópolis já perderam R$ 917 mil em furtos e roubos nos últimos dois anos, quando o site passou a monitorar dados da Capital. Vale lembrar que a estatística é baseada nos relatos das próprias vítimas. Dos 354 relatos feitos no portal, 69% registraram boletim de ocorrência. Os bairros mais perigosos, de acordo com o mapa, são Centro, Trindade e Carvoeira. Fonte: Diário Catarinense - Visor – 10-07   Marcha lenta Pelo andar da carruagem, o projeto do Conselho Metropolitano para o Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes) para criação de uma autarquia que irá gerenciar o planejamento integrado da região subiu no telhado. Ontem deveria ser analisado pela CCJ na Assembleia, mas nem sequer foi apresentado pelo relator. Fonte: Diário Catarinense - Visor – 10-07   Embargo anulado A Justiça federal decidiu anular o termo de embargo e a multa aplicados pelo Ibama ao Continente Park Shopping, em São José. As punições foram consideradas ilegais, aplicadas por dois servidores depois demitidos por corrupção. O advogado Brasil Pinto comprovou na Justiça que todas as licenças ambientais eram regulares. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 10-07   A retomada dos investimentos Empresas catarinenses devem aplicar quase R$ 2,5 bilhões em 2014, crescimento de 27% sobre 2013 de acordo com a Fiesc O cenário pessimista apontado pelo Banco Mundial, que revisou a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2,4% para 1,5% em 2014, parece não ter convencido a indústria catarinense. De acordo com a pesquisa de Desempenho e Perspectivas da Indústria Catarinense 2014, da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), o setor deve investir quase R$ 2,5 bilhões este ano, representando um crescimento de 27% nos investimentos em relação ao ano passado. Para a direção da entidade, a decisão de ampliar os aportes destaca o diferencial da indústria catarinense entre outros Estados, que em momento de dúvida retraem os investimentos. Estado tem índice melhor que o país O levantamento, apresentado ontem na sede da Fiesc, em Florianópolis, mostra uma retomada no volume de investimentos. Em 2012, o resultado havia sido puxado pela aquisição de duas unidades no México feita pela metalúrgica Tupy por US$ 439 milhões. No ano seguinte, o indicador medido pela Fiesc sofreu uma queda de 28%. Agora, a entidade aponta uma perspectiva bem mais animadora. – O industrial catarinense tem mostrado confiança na recuperação da economia. A nossa esperança é de um desempenho um pouco superior à média brasileira em vendas, exportação e nível de emprego. Os números deste ano mostram que há um acréscimo de 27% de investimentos em 2014 – afirma Glauco José Côrte, presidente da Fiesc. Para a pesquisa, a Fiesc ouviu 107 indústrias no Estado. Dos R$ 2,5 bilhões de investimentos, 69% serão destinados à estrutura fabril das empresas em Santa Catarina, 17% irão para filiais em outros Estados brasileiros e os outros 14% serão aplicados no exterior. Os dados foram coletados entre os meses de janeiro e abril deste ano. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 10-07   Oito rodovias catarinenses ainda seguem interditadas Alguns trechos de estradas federais e estaduais continuam fechados. Principais casos estão no Meio-Oeste de Santa Catarina Um mês depois das primeiras chuvas de junho em Santa Catarina, oito rodovias do Estado continuam com trânsito parcialmente ou totalmente interrompidos. Os principais casos estão no Meio-Oeste, região mais atingida pelos registros do fim de junho. As rodovias federais que ligam o Estado ao Rio Grande do Sul têm as ocorrências mais graves. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-153, estrada que atravessa o país, há bloqueio total no Km 118, em Concórdia, pouco antes da divisa com o estado gaúcho. Fissuras no asfalto já no Rio Grande do Sul impedem a circulação de veículos e ainda não há previsão de liberação. No Km 49 da rodovia, na cidade catarinense Vargem Bonita, a pista cedeu e o trânsito também está totalmente interditado. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pretende agilizar a obra com um serviço emergencial. Porém, ainda não há previsão para liberação. Com problema também na SC-158, outro acesso ao RS, onde há um semáforo controlando o fluxo em meia pista, as alternativas para viagem ao Estado são as BRs 470, via Campos Novos e Barracão, e 116, por Lages e Vacaria. Também há interdições parciais na BR-116, na divisa com o Paraná, e na BR-280, em Corupá. No primeiro caso a obra deve ser concluída em até 15 dias. No segundo ainda não há previsão. Segundo o inspetor da PRF, Luiz Graziano, os motoristas estão mais adaptados aos problemas nos últimos dias devido as informações divulgadas na imprensa sobre as interdições. Mesmo assim, há um grande impacto para o tráfego na região Meio Oeste, principalmente para o transporte de cargas. Nas estradas estaduais, os estragos estão concentrados no Oeste e Meio Oeste. Os casos mais graves estão na SC-155, onde há três pontos de interdição. Segundo a Polícia Militar Rodoviária, em dois deles, entre os Kms 70 e 73 e no Km 84, a previsão é de que o trânsito seja totalmente liberado apenas em 28 de agosto. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 10-07   Torcida começa a guardar o VERDE E O AMARELO Menos de 24 horas após a derrota brasileira na Copa do Mundo, as cores da Seleção apareceram com menor frequência das ruas. Comerciantes já pensam no futuro O verde e amarelo começou a sumir das ruas e vitrines de Joinville na manhã de ontem, menos de 24 horas após a derrota da Seleção para a Alemanha pela semifinal da Copa do Mundo. Torcedores com a camiseta do Brasil, tão comuns nas últimas semanas, desapareceram. Nas lojas, comerciantes começaram a fazer contas e decidir o que fazer com bandeiras, camisetas e uma série de produtos que parecem ter perdido completamente o valor – pelo menos o econômico. – Agora, é bola para frente! Já me pediram bandeira da Alemanha – disse no fim da manhã de ontem o comerciante Enéias Silvério. Para ele, enquanto negócio, a Copa do Mundo acabou com cinco dias de antecedência. Apesar da derrota, Copa fez bem Mas não há reclamações. A loja de presentes que ele administra com a ajuda da família na zona Sul de Joinville vendeu muito bem durante a Copa. Mas agora é hora de encaixotar praticamente todas as mercadorias que ainda restam. – A Copa foi muito boa para a gente. Não temos do que reclamar. Mas esses produtos ninguém quer mais – falou, enquanto reunia camisetas, bandanas, chapéus, bandeiras, apitos e tambores. Uma transformação que vai levar o verde e amarelo para o depósito por alguns dias e dar lugar aos produtos para o Dia dos Pais. Fonte: A Notícia- Economia – 10-07   FGV: alimentos cedem menos no atacado e pressionam IGP-M A queda menos intensa nos preços dos alimentos no atacado fez com que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerasse na primeira prévia do mês de julho. Ainda assim, o indicador ficou no terreno negativo, com taxa de -0,50%, informou nesta quinta-feira, 10, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho, o resultado havia ficado em -0,64%. No atacado, os bens finais tiveram queda de 0,76%, menor do que o -1,31% verificado na primeira prévia de junho. Os alimentos in natura passaram de -11,56% para -6,80% no período. De acordo com a instituição, apesar de seguir como uma influência negativa, o tomate caiu 21,59%, menos do que os 33,09% no mês anterior. A batata-inglesa, por sua vez, continuou cedendo e recuou 22,02%, ante -19,35% na primeira prévia de junho. Entre as matérias-primas brutas, também houve aceleração, de -2,25% em junho para -1,69% em julho. Os itens que mais influenciaram esta trajetória foram bovinos (-1,26% para 1,29%), mandioca (-10,89% para 3,12%) e café (-7,91% para -1,80%). Apesar disso, outros produtos seguiram no sentido contrário, como soja (+2,33% para -2,46%), minério de ferro (-5,03% para -6,16%) e leite in natura (+0,56% para -0,72%). Nos bens intermediários, a queda foi de 0,30%, ante -0,54% em junho. O subgrupo suprimentos acelerou de -0,94% para +0,20% e foi a principal contribuição para este movimento. Varejo No varejo, o grupo Alimentação acelerou de -0,26% para +0,01%. Além de tomate (-8,82%) e batata-inglesa (-10,78%) terem caído menos do que em junho, as refeições em bares e restaurantes ficaram ainda mais caras. O aumento do item, que havia ficado em 0,41% na primeira prévia do mês passado, passou a 0,83% em julho. Além dos alimentos, outras três classes de despesa aceleraram, levando à alta de 0,16% no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - ante 0,14% em junho. Ganharam força Vestuário (-0,31% para 0,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,49%) e Comunicação (0,05% para 0,13%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram roupas (-0,48% para 0,09%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,26% para 0,96%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,36%), respectivamente. No sentido contrário, outras quatro classes de despesa desaceleraram: Educação, Leitura e Recreação (0,65% para 0,30%), Transportes (0,15% para -0,08%), Despesas Diversas (0,85% para 0,16%) e Habitação (0,25% para 0,23%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens salas de espetáculo (0,75% para -1,43%), tarifa de ônibus urbano (0,73% para -0,68%), jogo lotérico (6,44% para 0,00%) e eletrodomésticos (1,51% para -0,45%), respectivamente. Construção O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,33% na primeira prévia de julho, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,91%. A desaceleração foi puxada tanto pelo índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,62% para 0,27%) quanto pelo custo da Mão de Obra (3,09% para 0,37%). Fonte: O Estado de São Paulo – 10-07    Varejo dá início à liquidação de TVs No dia seguinte à derrota do Brasil por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, o comércio varejista amanheceu com inúmeras promoções para impulsionar as vendas de TVs, tanto nas lojas como no comércio eletrônico. A intenção é se livrar dos estoques extras que as varejistas tinham providenciado para premiar clientes, caso o Brasil fosse campeão. A Casas Bahia, por exemplo, prometia vender uma segunda TV de 50 polegadas por apenas R$ 1 para o cliente que tivesse comprado um televisor Samsung de 60 polegadas, se o País ganhasse o mundial. Procurada, a empresa não revela o volume de vendas de TVs e qual seria a sobra de estoques por causa da desclassificação do Brasil. O produto já deve estar no depósito da empresa. Nesta quarta-feira, 09, as campanhas de TV da varejista anunciavam o parcelamento em dez vezes sem juros para uma lista de produtos anunciados no dia. A rede varejista informou que a promoção não se deve à desclassificação e que se trata de uma rotina da companhia. No Carrefour, as campanhas para vender televisores eram muito agressivas ontem. Para alguns modelos, o parcelamento sem acréscimo chegava a 15 vezes. Procurada, a rede informou que não comenta estratégia nem nível de estoques. O Magazine Luiza informa que não há liquidação por causa da saída antecipada do Brasil da disputa pela taça. As promoções que estão sendo feitas atualmente não tem, segundo a empresa, relação com o evento. Descompasso Apesar de as redes varejistas não revelarem o nível de estoques de TVs, alguns indicadores da indústria e do comércio mostram que houve descompasso entre produção e as vendas. Dados da Suframa mostram que, entre janeiro e abril, foram produzidos 5,6 milhões de televisores de LED. Essa quantidade é 65,1% maior em relação a fabricada no mesmo período do ano passado. De acordo com a indústria, as vendas para o consumidor aumentaram entre 30% e 40% nos últimos meses na comparação anual. Estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostra que o volume de estoques de itens de uso pessoal e doméstico, que inclui TVs, superou o ritmo de vendas em maio. O volume de vendas desse item cresceu 16,9% em maio na comparação anual, enquanto os estoques aumentaram 22%. "O varejo começou a liquidar as TVs antes da desclassificação e isso deve se intensificar", diz o economista da CNC, Fabio Bentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: O Estado de São Paulo – 10-07    Comerciantes esperam vendas menores após derrota do País Com o Brasil abatido após a goleada histórica sofrida para a Alemanha na tarde de terça-feira, 8, os comerciantes do Distrito Federal estão divididos sobre o que fazer com os diversos produtos da seleção brasileira que seguem expostos nas vitrines. Desanimados, alguns começaram a retirar camisas, faixas e bandeiras das prateleiras. Outros, entretanto, continuam otimistas com as vendas e apostam na decisão do terceiro lugar no próximo sábado, 12, no Estádio Nacional Mané Garrincha, às 17h. É o caso de James Barbosa, gerente de uma loja de artigos esportivos em um grande shopping da capital. Decepcionado com a derrota da seleção, ele lembra que a Copa ainda não acabou e que o Brasil voltará a campo no fim de semana. Segundo ele, as vendas cresceram bastante durante o Mundial. "O faturamento da loja dobrou desde o início da Copa, os estrangeiros que passaram pela cidade compraram muita coisa do Brasil para levar de recordação. A goleada que sofremos prejudicará no sentido que os brasileiros não devem buscar os itens da seleção. Esperamos diminuir as perdas com os turistas que virão para cá no sábado", afirmou. Já a comerciante Augusta de Souza adotou postura diferente. Chateada pela eliminação, ela começou a recolher todo o material referente ao Brasil já nesta quarta-feira, 9. "Retirei todas as bandeiras que estavam penduradas na loja. Não adianta nem baixar o preço, não vai vender. Se fosse uma derrota comum até poderia tentar, mas do jeito que foi não tem chance", lamentou. Segundo ela, 40% de todo o material que comprou para a Copa será enviado para o estoque. O pessimismo de Augusta se justifica pela opinião de alguns torcedores sobre o vexame da seleção brasileira. O pedagogo Marcos Calebe não gosta muito de futebol, mas sempre acompanha o Brasil durante as Copas. Para ele, não há explicação para o que aconteceu. "Parece que os jogadores não entraram em campo, foi vergonhoso", resumiu. O estudante Vitor Ferreira lamentou a postura arrogante do comandante da equipe. "Ontem ficou claro o quanto estamos ultrapassados no futebol. Senti vergonha de sair com minha camisa na rua. Vou guardar e ficar um bom tempo sem usar. Enquanto não mudar o comando, estaremos expostos a situações ridículas como essa", desabafou. Recepção O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), também lamentou a goleada sofrida pela seleção. Em uma rede social, ele escreveu uma mensagem de apoio aos jogadores e afirmou que a cidade está pronta para receber a equipe para a disputa do terceiro lugar. "A derrota não foi normal, mas tenho certeza que a torcida e a população de Brasília vão receber com muito carinho a seleção. Vamos todos apoiar os jogadores na luta pelo terceiro lugar", afirmou. O Brasil aguarda pelo perdedor do duelo entre Argentina x Holanda para conhecer o adversário na partida de sábado, dia 12. Fonte: O Estado de São Paulo – 10-07    Preços dos remédios genéricos caem até 53% em um ano DO "AGORA" Uma pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) revelou queda de até 53% nos preços dos medicamentos genéricos entre 2013 e 2014. Segundo Ione Amorim, economista do instituto, a pesquisa foi feita nas farmácias, por telefone e nos sites das empresas, comparando o preço de nove medicamentos pesquisados em 2013. Todos apresentaram redução nos valores médios, que caíram entre 6%e 53%. A queda máxima foi no antibiótico de princípio ativo Amoxicilina 500mg, com 30 comprimidos, produzido pelo laboratório EMS. No ano passado, o preço médio do medicamento era de R$ 35,42. Neste ano, passou para R$ 16,54. Em seguida, aparece a Azitromicina de 500 mg, da Medley, que passou de R$ 18,36, para R$ 10,10, queda de 45%. Para o presidente executivo do Sindusfarma (sindicato da indústria), Nelson Mussolini, uma possível explicação para a queda nos preços é a concorrência. Ele diz que, antes, eram três genéricos por medicamento de referência. Agora são oito. Outro fator que pode ter afetado os preços são os estoques. Renato Tamarozzi, diretor executivo da ABCFarma (associação das farmácias), diz que o desconto médio dos remédios, em geral, é de 20% a 22%. Para os genéricos, o desconto é de 39%. Apesar da redução, o Idec critica a política de reajuste de preços. Segundo Ione, em 2001, os preços dos remédios passaram por regulamentação, na qual foi criada uma política de reajuste que não existia. Até então, as farmácias podiam reajustar os preços livremente. Agora, há um teto máximo, mas não há controle sobre quando o valor sobe ou cai. Procurada pela reportagem, a Sandoz disse que não iria comentar essas informações. A Medley, a EMS e a Anvisa não responderam até o início da manhã da última segunda-feira (7). Fonte: Folha de São Paulo – 10-07   Empresas de telefonia, TV e internet cancelam serviços com mais facilidade Várias empresas de telefonia, de TV paga e de internet passaram a oferecer o cancelamento automático de seus serviços, sem necessidade de falar com um atendente, nesta terça-feira (8). Esse foi o primeiro dia em vigor da nova regulamentação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) sobre o assunto. A opção de cancelamento pela internet está disponível nos sites da Vivo, da Oi e da Sky, que oferecem links para esse serviço nas suas páginas. A NET oferece pelo telefone a opção de escolher o cancelamento automático, pressionando no teclado o número indicado. No caso da Tim, um teste feito pela Folha mostrou a impossibilidade de cancelar uma conta sem falar com um atendente. Foram necessários 20 minutos para conseguir o cancelamento. OUTRO LADO Segundo a Tim, as ligações estão sendo repassadas para um atendente temporariamente. Em nota, a empresa disse que tal medida serve para "assegurar a efetividade da solicitação e evitar irregularidades". A Tim afirma ainda que "nos próximos dias, essa validação já será feita de forma automática". "O trabalho para cumprimento das determinações da Anatel suscitou diversas mudanças relevantes em todos os processos da empresa, envolvendo uma equipe de diversos profissionais internos e fornecedores", diz a nota da empresa. "A Tim conseguiu entregar os ajustes necessários para cumprir as regras, mesmo contando com um prazo curto para realizar ações de alta complexidade." Segundo a empresa, o cancelamento automático no site deve estar disponível em março de 2015, conforme as exigências da Anatel –bastaria, de início, o serviço telefônico. No cancelamento automático, o cliente tem um prazo de dois dias para mudar de ideia. A operadora tem o mesmo período para efetuar o cancelamento definitivo NOVAS REGRAS Entre as novas regras, está ainda a obrigação de o call center da empresa retornar a ligação ao consumidor, caso a chamada caia. Além disso, questionamentos sobre cobranças indevidas terão que ser respondidas dentro de até um mês. Se não forem, as faturas devem ser corrigidas. Outra novidade se refere às promoções criadas pelas empresas. De agora em diante, se elas forem disponibilizadas aos novos clientes, também terão de ser oferecidas aos antigos.  Fonte: Folha de São Paulo – 10-07   Renda e crédito desaceleram e impedem reação do consumo A renda disponível para o consumo diminuiu e o crédito está mais contido. Esses dois fatores objetivos provavelmente já seriam suficientes para segurar a demanda mesmo se o ânimo e a confiança do consumidor e das famílias tivessem alguma colaboração dos resultados da Copa do Mundo. Depois da decepção causada pela derrota histórica do Brasil, anteontem, nem mesmo a surpresa positiva do sucesso da organização do evento deve restar como esperança para contrapor o que os dados concretos sinalizam. Nos últimos 12 meses, a confiança do consumidor recuou 10 pontos e estacionou no menor patamar desde o início de 2009, auge dos efeitos negativos da crise financeira mundial sobre a economia brasileira. Mais do que o pessimismo, contudo, a desaceleração da massa de salários e o menor crescimento do crédito para as pessoas físicas estão afetando o resultado do varejo, avaliam economistas. O crescimento da massa salarial em 12 meses recuou de 5,2% para 2,8%. O ritmo de expansão do crédito cedeu de 10% para 6%. Como as razões são objetivas - e não apenas subjetivas -, eles não esperam reação do consumidor, apesar das medidas recentes adotadas pelo governo, como a manutenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos e móveis. O diretor da área de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisas Econômicas (Ipea), Claudio Hamilton dos Santos, avalia que não só a massa de rendimentos está crescendo menos, como a renda disponível para o consumo diminuiu por duas principais razões: o consumidor está mais endividado - e um dos motivos é o financiamento habitacional - e o aumento do preço dos serviços afetou o orçamento das famílias. "Os números sugerem que a aceleração da inflação reduziu a renda disponível", diz Santos, ponderando que a inflação afeta fortemente as pessoas que ganham menos e têm sido maior nos serviços, segmento muito demandado nas grandes cidades. O outro elemento objetivo que compromete a capacidade de consumo futura, na avaliação de Santos, é o aumento do endividamento. "O crédito habitacional continua crescendo na faixa de 30% ao ano, enquanto o crédito para aquisição de outros bens desacelerou", afirma o diretor do Ipea. "Com a aquisição da casa própria, as famílias fazem um esforço de poupança, mas isso também afeta a renda que poderia ser usada para o consumo de outros bens", acrescenta. Em março passado, segundo dados do Banco Central, o endividamento total das famílias alcançou 45% da renda acumulada nos últimos 12 meses, três pontos acima do que era há dois anos. A composição, contudo, está mudando. Do total, 35% correspondiam ao crédito habitacional, uma parcela que era de 26% do total há dois anos. Enquanto a renda comprometida com a compra do imóvel aumentou, caiu a parcela destinada a outros bens financiados, como automóveis e eletrodomésticos. Na avaliação do economista-chefe do banco J. Safra, Carlos Kawall, os fatores que alimentaram o consumo nos últimos anos - crédito e renda - perderam fôlego, o que reflete um esgotamento do modelo que sustentou a economia. Mesmo considerando a confiança do consumidor como uma realidade da conjuntura, Kawall pondera não existe uma boa correlação entre os indicadores de ânimo do consumidor e consumo. "A capacidade ociosa no mercado de trabalho e o espaço para tomar crédito já se esgotaram e é isso que os indicadores de demanda refletem", observa Kawall. A economista Fernanda Consorte, do banco Santander, também vê um esgotamento do modelo. Ela lembra que o estoque de crédito concedido às pessoas crescia 10% no início do ano passado e hoje já desacelerou para 5,8%, considerando o dado de maio na comparação com igual mês do ano passado, pelo segmento de crédito livre, enquanto o aumento real dos salários, que era de 6% ao ano no começo de 2012 hoje está em 2,5%. "O crédito desacelerou absurdamente e explica muito do ritmo atual do varejo", diz ela. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do volume de vendas do varejo recuou de 7,7% em abril do ano passado para 2,5% em igual mês deste ano, considerando o total acumulado em 12 meses. Fernanda dá menos peso que Santos, do Ipea, ao comprometimento da renda com financiamento imobiliário para explicar a menor capacidade de endividamento do consumidor. Olhada pelo critério de comprometimento mensal, as famílias mantêm seu endividamento em torno de 21% neste ano, percentual idêntico ao do ano passado e na renda mensal, o crédito imobiliário é cerca de 1,8 ponto percentual. "Ela não afeta tanto a renda mensal", pondera ela, para quem o esgotamento é fruto da renda que cresce menos e da desaceleração do crédito. Um pouco na contramão dos demais economistas, Julio Sérgio Gomes de Almeida, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, avalia que a queda na confiança é um elemento bastante forte do momento de desaceleração do consumo. Ele vê o crédito morno - mas em parte por iniciativa dos próprios bancos - e a renda salarial mais fraca, mas ainda crescendo acima da inflação. Como nos dois indicadores não há, ainda, uma parada brusca, Almeida acha que explicam parte da perda de fôlego da demanda, mas o fator subjetivo - a confiança baixa - não pode ser descartado. Assim, em algum momento pós-Copa e especialmente pós-eleições, diz ele, as famílias podem se sentir menos temerosas com o futuro e voltar com mais vontade ao consumo. Mesmo dando peso para os indicadores de confiança, Almeida não acha que o consumo terá, no futuro, capacidade para liderar o crescimento como no passado. Para Fernanda, a demanda tende a crescer mais próxima do PIB nos próximos anos. "O peso do consumo no PIB será menor do que foi no passado", diz ela. Para a economista do Santander, uma recuperação da confiança do consumidor pode dar um ânimo de curto prazo às vendas, mas será um "gás de curto prazo". Kawall, do J. Safra, partilha da mesma opinião. A recente decisão de manter as alíquotas do IPI sobre veículos e móveis, diz ele, no máximo ajudará a situação a não piorar. "A insistência em colocar estímulos ao consumo é um erro. Eles [estímulos] valem em momentos de crise, em uma situação específica, mas não como diretriz de política econômica", diz Kawall. O economista do J. Safra pondera que também a inflação futura - com a expectativa de recomposição dos preços administrados puxados pelas tarifas de energia - vai afetar a renda, reduzindo o orçamento das famílias disponível para outras despesas ou aquisição de bens. "O consumo já está fraco e tende a ficar ainda mais fraco em 2015", avalia Kawall. Santos, do Ipea, também levanta outra questão acerca do consumo. Para ele, o consumo é mal medido nas contas nacionais. No PIB trimestral, diz ele, o consumo é medido indiretamente. Quando saírem os dados definitivos, ele será maior. Mesmo deixando essa parte "técnica" de lado, diz ele, é natural que depois de anos de crescimento inclusivo, com maior acesso das famílias a um diferente conjunto de bens, via crédito e renda, o crescimento seja mais moderado. "Ainda temos demanda reprimida, ainda tem muito espaço para inclusão e distribuição de renda, mas também espera-se que isso ocorra a um ritmo menor", pondera o diretor do Ipea. Fonte: Valor Econômico – 10-07   Pequenas empresas faturam R$ 500 mi com Copa, diz Sebrae As empresas que participaram do programa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), voltado para as oportunidades que a Copa do Mundo podia trazer aos negócios de pequeno porte, no desenvolvimento de produtos e serviços, geraram, desde 2011, quando ele foi criado, até o dia 30 de junho último, faturamento de R$ 500 milhões. A informação foi divulgada hoje (7) pelo presidente do Sebrae, Luiz Barreto, durante coletiva no Centro Aberto de Mídia (CAM), no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. “Nós ainda temos a expectativa de crescimento [do valor de faturamento] nesta reta final de Copa do Mundo”, disse. Para Barreto, o resultado foi surpreendente. “É um programa super positivo. Achávamos até que o balanço não seria desta magnitude”, avaliou acrescentando que os investimentos do Sebrae, nesses três anos, com capacitações, rodadas de negócios, treinamentos dos integrantes das empresas e em consultorias, ficaram em torno de R$ 90 milhões. Desde o início do programa foram atendidas 43.910 empresas em cursos ou em participações em rodas de negócio. Do total, 10 mil continuam sendo acompanhadas pela entidade. “Isso foi muito importante, porque a gente fidelizou ao longo do período um conjunto grande de empresas”, analisou. As atividades com maior destaque no programa do Sebrae, segundo ele, foram a construção civil - antes da Copa -, turismo, artesanato e serviços. Barreto disse que foram abertas 19 lojas nas 12 cidades-sede do Mundial, para a venda de artesanato, gastronomia e produtos típicos de cada região. “Minas Gerais, por exemplo tem trabalhado o queijo e a cachaça; a tapioca é no Nordeste”, contou. As lojas são bancadas pelo Sebrae, e possibilitam não só a venda de produtos, mas também os contatos dos empresários e deixa um legado pós-Copa. “Nós não trabalhamos com empresas que abriram para trabalhar apenas nesses 30 dias [duração do Mundial]. A nossa ideia, desde o início, era aproveitar empresas que podiam se desenvolver com mais oportunidades. O legado é de empresas mais competitivas e com mais condições de enfrentar o mercado”, completou. O presidente do Sebrae mostrou alguns casos de empresários que passaram pelo programa e se deram bem. Mário Valle vendeu mais de uma tonelada de tambaqui, em dias de jogos na Arena Amazônia e na Fan Fest de Manaus. Aproveitando a ida de ingleses à cidade para acompanhar os jogos da Copa, ele criou o Tambaqui de Pé, com inspiração no tradicional prato britânico, Fish and Chips (peixe com batatas fritas). O tambaqui, peixe característico da região, foi vendido empanado, em pedaços, acompanhado de batata frita e servido em embalagens no formato de cones. Para o empresário, isso facilitou a vida do consumidor, que pode se alimentar e seguir nos deslocamentos pela cidade. Fonte: Portal Gouvêa Souza – 10-07

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