Clipping Diário - 10/04/2014
Publicado em 10/04/2014
Clipping Diário - 10/04/2014
Celular vai oferecer cartão de débito A vida vai ficar ainda mais fácil graças à telefonia móvel. Tecnologia do Grupo Nexxera, de Florianópolis, permite transformar aparelhos de celular, mesmo os mais simples, em cartão de débito. As pessoas podem colocar crédito em dinheiro, receber e transferir dinheiro, pagar contas, fazer saques, fazer compras e recarregar créditos de celular. O projeto-piloto, numa parceria da Nexxera com a operadora de celular Vivo e a Mastercard, denominado Zuum, está em operação no interior de São Paulo e nas cidades de Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador. A previsão é de que no segundo semestre deste ano a solução estará disponível em todo o país. E em breve a Nexxera vai lançar, em parceria com grupo de São Paulo, um serviço que facilitará o pagamento via internet e celular de diversas contas. Segundo o presidente do grupo, Edson Silva, a tecnologia do cartão está sendo fornecida a outras operadoras que programam oferecer o serviço no segundo semestre. Em breve, vamos lançar uma parceria com um grande grupo brasileiro para integrar todos os meios de pagamento do país, com todas as facilidades para quitar contas de luz, água, telefone e outras. Para orientar os usuários, vamos montar pontos físicos antecipa Edson Silva. O Grupo Nexxera tem 22 anos, sempre atuou com tecnologias para o sistema financeiro, especialmente na transferência de recursos bancários. Desde 2010, está investindo em softwares para facilitar os pagamentos com celular e o projeto-piloto foi colocado no mercado em meados do ano passado. A propósito, o melhor case de pagamentos via celular é de um país da África. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 10-04 Inflação nas alturas O choque nos preços de alimentos em função da seca sinaliza que o governo terá dificuldades para manter a inflação dentro da meta este ano. Deveria ter controlado mais em meses anteriores. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 10-04 Impacto nos imóveis O vice-presidente da Fiesc, Mario Aguiar, alerta que a energia mais cara vai elevar preços dos imóveis em 2014. Isso porque o custo da energia tem forte impacto na produção de cimento e outros insumos. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 10-04 Congresso vai limitar a substituição tributária A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou quarta-feira parecer do senador Armando Monteiro a projeto que limita a aplicação da substituição tributária a optantes do Simples nacional. A medida deve beneficiar 1 milhão de micro e pequenas empresas. E o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro, esteve na Câmara ontem, com lojistas de todo o país, para cobrar votação dos projetos que atualizam a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 10-04 Famílias empreendedoras O fundador e presidente do Grupo Prepara, Rogério Gabriel, faz palestra hoje, às 18h, na Udesc em Florianópolis. Fala sobre oportunidades empreendedoras em tempos de crise, impacto de mudanças e criação de famílias empreendedoras. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 10-04 Justiça instaura processo contra varejistas O Ministério da Justiça abriu processos contra redes varejistas acusadas de práticas abusivas na venda casada de produtos e seguros, disfarçados de garantia estendida. Há também seguro de vida e planos odontológicos sem solicitação dos consumidores. Foram instaurados processos contra as redes Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Casas Bahia e Ponto Frio. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 10-04 Maioria trabalha fora da área de formação Uma fatia de 58% dos engenheiros brasileiros não trabalha na área de formação, aponta análise feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base em estatísticas do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento, seis de cada 10 engenheiros no país não trabalham com engenharia. O estudo aponta que de 680.526 engenheiros empregados, apenas 286.302 (42%) trabalham na área. Do total de ocupados com engenharia, pouco mais da metade está no setor industrial, que atrai 153.341 profissionais (54%). Fonte: Diário Catarinense – Economia – 10-04 Política de incentivos fiscais é criticada Mais de 30 países questionam, na Organização Mundial do Comércio (OMC), a política de incentivos fiscais do governo brasileiro para montadoras. Eles dizem que o Brasil pode estar violando as regras internacionais ao reduzir o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e outros impostos para empresas que fabriquem seus veículos localmente com determinado nível de peças nacionais. A ofensiva dos 33 países foi liderada pelo Japão, que havia solicitado que a OMC incluísse o tema na agenda, principalmente no que se refere ao programa Inovar-Auto. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 10-04 Tomate e batata elevam inflação Índice fica em 0,92% em março, maior resultado mensal desde abril de 2003 e empatado com dezembro do ano passado Depois de dispararem de preço no ano passado, o tomate e a batata-inglesa voltaram a se tornar o prato favorito do dragão da inflação neste ano. Com apetite cada vez mais voraz, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 0,92% em março com a ajuda da dupla de vilões da cesta básica. Omês passado registrou a maior taxa mensal desde abril de 2003 (com 0,97%), empatando com dezembro de 2013. A alta nos preços acumulada em 12 meses chegou a 6,15%, aumentando as apostas em um estouro do teto da meta do governo neste ano, de 6,5%. A inflação alta e generalizada no primeiro trimestre de 2014, que subiu 2,18% ante 1,94% no mesmo período de 2013, levou a consultoria Tendências a colocar um viés de alta na projeção para o índice em abril, inicialmente estimada em 0,63%. Neste início de ano, fatores como calor intenso e a mão de obra escassa impactaram a produção agrícola no país. No caso da batata, a alta de 35,05% no quilo reflete a quebra de parte da safra, que apresentou perda de quase 35%. O calor tembém prejudicou a produção de tomate, que subiu 32,85% no país em 30 dias. Obrigados a trazer o fruto de outros Estados para abastacer as prateleiras, fornecedores enfrentaram aumentos nos custos de transporte. Apesar disso, os aumentos mais expressivos ocorreram no varejo, sugerindo que expectativa de comerciantes com o comportamento dos preços também fez o valor nas gôndolas subir. Também tiveram altas expressivas no IPCA derivados de trigo, que sofre com a quebra de safra no Brasil e na Argentina, principal exportador do produto para os moinhos brasileiros. Com isso, aumentaram, em março, os preços de pão, macarrão e farinha de trigo. – Quando há quebra de safra, a oferta diminuiu e o valor aumenta. É justamente para absorver esses impactos que existe os dois pontos percentuais de limite acima do centro da meta. Acontece que estamos com a inflação próxima do teto há meses – diz Adriana Molinari, economista da Tendências Consultoria. Juro sobe, mas não causa efeito esperado Mesmo os sucessivos aumentos na taxa básica de juro, não foram suficientes para frear a inflação, como esperava a equipe econômica. Para o ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luiz Carlos Mendonça de Barros, o governo demorou a fazer o diagnóstico correto para o problema e não implementou ações adequadas para impedir a disparada de preços. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 10-04 ALTO IMPACTO Cinco empresas do Brasil terão apoio para crescer Painel de seleção internacional da Endeavor se encerrou ontem com 16 aprovadas em Florianópolis Depois de um rigoroso processo de avaliação, que envolveu 21 empresas candidatas ao longo de três dias, os nomes dos novos empreendedores Endeavor foram divulgados ontem à tarde, em Florianópolis. Quinze empresas foram aprovadas no processo – cinco delas do Brasil. A única catarinense a participar da seleção, a Welle Laser, de Florianópolis, foi aprovada por unanimidade de votos entre os seis avaliadores. Das seis empresas brasileiras concorrentes, uma foi recusada na etapa final. Entre as estrangeiras, quatro não passaram – uma da Grécia, outra do Peru e duas do México. Os empreendedores foram entrevistados por investidores, executivos e especialistas da rede Endeavor. Presente em 20 países, a entidade apoia empresas de alto impacto, além de realizar iniciativas de capacitação para influenciar políticas públicas favoráveis ao empreendedorismo. ALTO IMPACTO “O Brasil deve ir além das fronteiras” DC – O que explica a força do empreendedorismo no Brasil em um cenário de adversidades? Fernando Fabre – Em todo país que vamos, os empreendedores dizem: Meu país é muito difícil, ninguém gosta de arriscar aqui, os juros são muito altos, nosso governo é horrível e as políticas públicas não favorecem os empreendedores. E eu digo a eles que nos outros países o cenário não é muito diferente. É claro que você quer um mundo ideal, mas mesmo que isso não aconteça, os empreendedores vão prosperar, não importa onde. É justamente essa a mágica do empreendedorismo. DC – O empreendedorismo teria o poder de aquecer a economia brasileira novamente? Fabre – Claro. Tenho certeza de que o empreendedorismo pode fazer uma transformação completa em um país. A grosso modo, 95% das empresas formais no Brasil são microempresas, com um ou dois empregados, outros 4% dos negócios são de porte pequeno ou médio (até 250 funcionários), e menos de 1% são grandes. Nada importa mais para o desenvolvimento da economia do que o crescimento das companhias. Se você começa uma empresa, e ela permanece pequena, nada muda. Mas aqueles empreendedores que fazem crescer seus negócios, são responsáveis por todo o desenvolvimento da economia de um país. DC – Há áreas no Brasil que favorecem a abertura de negócios bem sucedidos e de alto impacto? Fabre – Comparando o Brasil com países menores, como Argentina, Chile, Uruguai, talvez, ou países do Oriente Médio. A diferença que temos visto é que a economia brasileira é tão grande que muitos empreendedores brasileiros estão focados no mercado interno. Temos encontrado empreendedores fantásticos no Brasil, focados no mercado interno. E eu acho que hoje o desafio é encontrar empreendedores que querem ir além das fronteiras, aumentar a produtividade e fazer o Brasil mais competitivo. DC – Com a valorização do real, as empresas deixaram de exportar para focar no mercado interno... Fabre – Mas agora elas têm a oportunidade de começar a exportar de novo. Muitos mercados mudam suas cotações todo o tempo. Eu acredito que os melhores empreendedores são os que têm coragem de enfrentar os riscos das flutuações da moeda. Fabre A mágica do empreendedorismo é prosperar não importa onde ou o que aconteça Fonte: Diário Catarinense – Economia – 10-04 Alface quase triplica Frustrantes os últimos dados sobre aumento do custo de vida no Brasil, acima da previsão de 6%. Em Santa Catarina, a situação não é diferente. Muito pior: nos supermercados e mercearias, os alimentos começam a preocupar. Um pacote de alface, por exemplo, que em dezembro custava R$ 3,00 agora é vendido a mais de R$ 8,00. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 10-04 Na mira por venda abusiva O Ministério da Justiça abriu processos contra redes varejistas acusadas de práticas abusivas na venda casada de produtos e seguros, disfarçados de garantia estendida. A instauração dos processos contra as redes Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Casas Bahia e Ponto Frio foi publicada ontem no Diário Oficial da União. A rede Insinuante foi notificada para prestar esclarecimentos. As empresas têm 10 dias, desde ontem, para apresentar defesa. Se condenadas, podem ser multadas em até R$ 7 milhões cada. As investigações começaram em 2012 com denúncia do Procon de Ubá (MG) contra a Casas Bahia. Após consulta aos registros do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor e aos Procons, o departamento ampliou a investigação para outras redes varejistas. – O problema é a prática abusiva de empurrar o seguro para quem não solicitou. Isso vai contra o Código de Defesa do Consumidor – disse Amaury Oliva, diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, vinculado à Secretaria Nacional do Consumidor. Em nota a Ricardo Eletro informou que não foi notificada sobre o processo administrativo, e que a empresa irá se manifestar após receber o documento. A Via Varejo, que administra Casas Bahia e Ponto Frio, argumenta que “pauta suas ações de acordo com a lei e na excelência do atendimento ao consumidor em todos os seus negócios”. A rede varejista Magazine Luiza disse que, até o momento, a empresa não foi notificada e que atua em conformidade com a legislação vigente. Em nota a rede Insinuante diz que “a empresa repudia práticas comerciais abusivas na venda de produtos com serviços adicionais embutidos”. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 10-04 BC deve parar em breve alta de juros, diz Barros O economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros, afirmou nesta quarta-feira, 09, depois de proferir palestra promovida pelo Bradesco BBI, que o Banco Central poderá "talvez" realizar mais uma elevação da Selic em maio ou mesmo ter parado neste mês o movimento de aperto monetário iniciado em abril de 2013. "O BC deve parar em breve a alta de juros. Ele vai observar a evolução dos dados econômicos à luz de todo o movimento substancial que já realizou, ao elevar a taxa de 7,25% para 11% ao ano nesse período", destacou. Para Barros, o recente ciclo de apreciação do real ante o dólar é um fator que ajuda no curto prazo a conter a alta dos preços. "Valorização do câmbio no curto prazo é fruto de confiança de investidores no País", destacou. Ele prevê uma taxa de R$ 2,40 para o final deste ano. Inflação Octávio de Barros afirmou ainda que o Bradesco alterou sua projeção para o IPCA em 2014, de alta de 6,00% para 6,30%. "Entre os fatores que contribuíram para essa alteração estão os reajustes de distribuidoras do setor elétrico, como Cemig, e o resultado da inflação de março", destacou. O indicador de preços ao consumidor subiu 0,92% no mês passado, o que levou a taxa para 6,15% no acumulado em 12 meses. PIB Barros disse também que "é possível, sim, o Brasil crescer 2% neste ano", inclusive porque ocorreu uma evolução do nível de atividade no começo de 2014. "O PIB deve ter avançado perto de 0,5% no primeiro trimestre, na margem", destacou. Ele estima que um dos elementos que vão colaborar para isso são as concessões públicas, que serão parte importante dos incremento dos investimentos neste ano. Na sua avaliação, a Formação Bruta de Capital Fixo deverá subir 4% em 2014. Fonte: O Estado de São Paulo - 10-04 Gigantes do varejo são investigados por venda casada Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor considera abusiva a oferta de garantia estendida e planos odontológicos na venda de eletrodomésticos O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão veiculado ao Ministério da Justiça, explicou que vai investigar as empresas Magazine Luiza, Ricardo Eletro, Casas Bahia e Ponto Frio por tentar impor a venda "abusiva" de garantia estendida e outros serviços, incluindo planos odontológicos, no momento da comercialização de eletrodomésticos. A abertura de processo administrativo contra as varejistas foi publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União. As empresas têm 10 dias para apresentar a defesa. Se condenadas, podem ser multadas cada uma em até R$ 7,2 milhões. Segundo o Ministério da Justiça, as averiguações começaram em 2012, depois de denúncia do Procon de Ubá (MG) contra as Casas Bahia. Após consulta aos registros do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) e aos Procons, o órgão resolveu ampliar a investigação para outras empresas por conta do alto número de reclamações em todos os Estados. As Lojas Insinuante, com presença significativa no Nordeste, também foi notificada para prestar esclarecimentos sobre a prática, mas ainda não foi aberto processo administrativo sobre a empresa. "É dever do fornecedor informar, esclarecer e orientar o consumidor sobre todos os produtos e serviços ofertados. Não podemos admitir que empresas se aproveitem da vulnerabilidade dos consumidores e imponham a compra de um eletrodoméstico a venda de seguros e serviços não solicitados", afirma Amaury Oliva, diretor do DPDC. O seguro garantia estendida não pode substituir a garantia obrigatória prevista no Código de Defesa do Consumidor. Os fornecedores são obrigados a oferecê-la. De acordo com Oliva, no ano passado, 24.906 consumidores procuraram os Procons em todo o País para reclamar sobre seguros. O ministério produziu um levantamento sobre reclamações de consumidores em relação à garantia contra cada uma das quatro varejistas entre 2005 e 2012. No período, a Ricardo Eletro liderou o ranking de queixas, com 33.367 reclamações. Em seguida, aparecem Ponto Frio (14.031), Casas Bahia (13.057) e Magazine Luiza (9.068). Uma dessas empresas conseguiu vender em apenas um ano 9 milhões de apólices de seguro, de acordo com Oliva. Ele não quis identificar qual foi a varejista. Segundo ele, só o Magazine Luiza oferece 11 tipos diferentes de seguro. O diretor apresentou alguns casos de consumidores que saíram das lojas sem saber que junto com os produtos também adquiriram outros serviços em vendas casadas. Uma consumidora comprou um jogo de cozinha, que custaria R$ 820, e saiu com seguro de vida, garantia estendida e compra de seguro. No total, teve que desembolsar R$ 1.019,00. Uma aposentada comprou diversos produtos e quando foi conferir a nota fiscal percebeu que adquiriu também um seguro para trabalhadores sem comprovação de renda, serviço que não precisaria adquirir. Outra senhora, de 63 anos, comprou um eletrodoméstico e, sem notar, saiu da lojas com contrato de assistência odontológica para ela e a neta, de 10 anos. Quando utilizou a assistência, porém, teve que pagar pelos serviços. "Muitas vezes entra no parcelamento e o consumidor não percebe que está pagando por outros serviços caros", explicou Oliva. Para ele, a culpa não é dos vendedores, que são obrigados a seguir a política das empresas. Ele afirmou que o DPDC trabalha em conjunto com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo que regulamenta e fiscaliza o setor. Esta semana, estão reunidos em Brasília representantes dos Procons, Ministérios Públicos e Defensorias Públicas para discutir ações de fiscalização do mercado. Oliva admite que o valor da possível multa para empresas desse porte é pequeno, mas, segundo ele, o principal prejuízo é manchar a imagem das companhias. Explicações. A Ricardo Eletro informou que ainda não foi notificada e que só se manifestará após tomar conhecimento da medida. A empresa afirma que tem realizado investimentos constantes para atender melhor o consumidor e que constatou uma redução "bastante significativa" no número de reclamações de clientes. O Magazine Luiza alegou também que até o momento não foi notificado sobre sobre o processo administrativa. "A empresa informa que atua em conformidade com a legislação vigente e reitera o seu compro,misso maior de sempre prezar pela transparência e excelência no atendimento, visando à satisfação de seus clientes", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa da compnhia. A Via Varejo, holding das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, informou, por meio de nota, que responderá ao governo no prazo determinado. "A Via Varejo informa que pauta suas ações de acordo com a Lei e na excelência do atendimento ao consumidor em todos os seus negócios", diz o comunicado. Fonte: O Estado de São Paulo - 10-04 FGV: índice de Serviços sobe 0,24% na 1ª quadrissemana O Índice Geral de Serviços (IGS) registrou taxa de inflação de 0,24% na capital paulista na primeira quadrissemana de abril, segundo divulgado nesta quarta-feira, 9, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado foi inferior ao verificado no fim de março, quando houve avanço de 0,30%. A taxa do IGS ficou bem distante da registrada pelo tradicional Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da mesma Fipe. Entre a medição final de março e a primeira leitura de abril, a inflação captada pelo indicador geral do instituto passou de 0,74% para 0,73%. A explicação para a diferença é que o IPC vem sendo bastante pressionado por uma parte do grupo Alimentação que não entra no IGS: a de alimentos em domicílio. O índice de Serviços capta apenas a parte de Alimentação Fora do Domicílio, que subiu 1,21% na primeira quadrissemana de abril ante avanço de 0,81% no fim de março. No IPC, a Alimentação subiu 2,22% ante 2,00%. Fonte: O Estado de São Paulo - 10-04 Desemprego em 2013 foi de 7,1%, aponta nova pesquisa do IBGE Em um ano de fraco crescimento do PIB, a taxa de desemprego no Brasil fechou o ano em 7,1%, segundo a nova pesquisa do IBGE. Em 2012, a taxa havia sido de 7,4%. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio Contínua), a primeira pesquisa com informações nacionais sobre mercado de trabalho do IBGE, com divulgação a cada trimestre. Conforme o esperado por analistas, o desemprego na nova pesquisa do IBGE ficou num patamar superior à registrada pela PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que havia medido uma taxa de 5,4% em 2013. Pela nova pesquisa, o desemprego fechou o quarto trimestre de 2013 em 6,2%, abaixo do terceiro trimestre do mesmo ano 2012 (6,9%). No quarto trimestre de 2012, a taxa havia sido de 6,9%, também pela Pnad. A diferença decorre da expansão da nova pesquisa, que mensura o desemprego em nível nacional. A PME é restrita às seis maiores regiões metropolitanas do país. Já a Pnad contínua vai a 3.500 municípios. Além disso, há diferenças de conceito sobre o que é desemprego e ocupação nas duas pesquisas. Segundo o novo levantamento, o total de pessoas empregadas no quarto trimestre atingiu 91,9 milhões, montante acima do registrado nos três meses anteriores (91,2 milhões). Já a quantidade de pessoas desocupadas atingiu 6,1 milhões de outubro a dezembro, o que representou uma alta em relação aos 6,8 milhões apurados no terceiro trimestre de 2013. REGIÕES A pesquisa mostra ainda uma disparidade entre as regiões do país no que tange ao desemprego. No último trimestre de 2013, o Nordeste apresentou a mais elevada taxa de desocupação, de 7,9%, embora o patamar tenha sido menor do que nos três meses anteriores (9%). A mais baixa foi registrada na região Sul, com 3,8% nos três últimos meses de 2013. No Norte, o percentual foi de 6,5%, o segundo mais elevado. Em seguida, apareceu o Sudeste, com 6,2%. No Centro-Oeste, a taxa de 4,9% só não foi menor do que a do Sul. Segundo o IBGE, houve declínio do desemprego em todas as regiões pesquisadas, com reduções mais expressivas no Nordeste e Centro-Oeste. Mais ricos, Sul e Sudeste viram a taxa de desemprego cair menos –apenas 0,3 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre do ano passado. A Pnad aponta ainda um aumento da formalização. No quarto trimestre de 2013, 77,1% dos empregados do setor privado tinham carteira assinada, um avanço de 1 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2012. NOVA PNAD Embora seja mais ampla, a nova pesquisa do IBGE será feita trimestralmente. A PME é divulgada todo mês. O instituto também não conseguiu incorporar ainda os dados de rendimento do trabalho e a ocupação por setores de atividade. A previsão é que isso aconteça até o final deste ano. As pesquisas não são comparáveis por conta da mudança metodológica e de abrangência. Ou seja, em tese, perde-se a série histórica. A PME continuará sendo pesquisada ainda ao longo de todo este ano, inclusive no que tange ao rendimento mensal –indicador que não é levantado ainda na Pnad Contínua. Não se sabe ainda se a Pnad nos moldes atuais será levada a campo, como sempre ocorre, no mês de setembro. O objetivo de unificar as duas pesquisas e realizá-las com uma amostra única foi otimizar recursos, segundo o IBGE. Antes, cada pesquisa tinha seu grupo de trabalho e uma amostra diferenciada de domicílios. Além dos dados de mercado de trabalho, serão divulgadas informações de cunho social, tradicionais das Pnads, como migração, educação, trabalho infantil e outros -esses devem ser publicados uma vez ao ano. Fonte: Folha de São Paulo - 10-04 Política monetária deve se manter “vigilante”, nota Copom O Banco Central (BC) reafirmou nesta quinta-feira a visão de que a inflação acumulada em 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está resistente e mais alta do que se antecipava. Para evitar a continuidade desse quadro, a autarquia defende que a política monetária “deve se manter vigilante” e agir com a “devida tempestividade”. A avaliação está na ata da reunião em que o Comitê de Política Monetária (Copom) promoveu novo aumento da taxa básica de juros da economia, na semana passada, de 10,75% para 11% ao ano. A decisão foi tomada antes de o IBGE divulgar que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,92% em março, apontando inflação acumulada de 6,15% em 12 meses. Houve uma mudança no que se refere à defesa do caráter vigilante na política de juros. No documento da reunião feita em fim de fevereiro, o BC defendia uma política “especialmente vigilante” e não só “vigilante”, como diz o texto divulgado hoje. A autoridade monetária foi mais enfática na defesa da eficácia dos aumentos já promovidos na taxa básica de juros sobre o comportamento futuro dos preços. “Parte significativa da resposta dos preços ao atual ciclo de aperto monetário ainda está por se materializar”, diz a instituição na ata. O texto reafirma que “os efeitos das ações de política monetária sobre a inflação são cumulativos e se manifestam com defasagens”. Numa alusão ao receio das pessoas em consumir em momentos de menor confiança, adicionalmente ao fato de que os aumentos de juros ainda não surtiram todo o seu impacto, a ata diz ser “plausível afirmar que, na presença de níveis de confiança relativamente modestos, os efeitos das ações de política monetária tendem a ser potencializados”. O BC repete a avaliação contida no último Relatório Trimestral de Inflação, de que os canais de transmissão das decisões do Copom para os preços da economia estão funcionando normalmente. “As informações disponíveis sugerem que os impulsos monetários intriduzidos desde abril de 2013 têm se propagado normalmente por intermédio dos principais canais de transmissão”, afirma a ata, acrescentando que isso tende a continuar nos próximos meses. O Copom reforçou que as próximas decisões sobre a taxa básica de juros vão depender da evolução do cenário macroeconômico e avalia que o ritmo de expansão da atividade doméstica tende a se manter relativamente estável neste ano, em comparação a 2013. Para o colegiado, o consumo tende a continuar em crescimento, porém, em ritmo mais moderado do que o observado em anos recentes; e os investimentos ganhariam impulso. Já no que diz respeito ao componente externo da demanda agregada, o comitê repete que o “cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real, milita no sentido de torná-lo mais favorável ao crescimento da economia brasileira”. Pelo lado da oferta, o Copom volta a dizer que emergem perspectivas mais favoráveis à competitividade da indústria e da agropecuária e que, no horizonte relevante para a política monetária, o setor de serviços tende a crescer a taxas menores do que as registradas em anos recentes. “É plausível afirmar que esses desenvolvimentos – somados a avanços em termos de qualificação da mão de obra – traduzir-se-ão numa alocação mais eficiente dos fatores de produção da economia e em ganhos de produtividade.” O comitê reitera que “a velocidade de materialização das mudanças acima citadas e dos ganhos delas decorrentes depende do fortalecimento da confiança de firmas e famílias”. Fonte: Valor Econômico - 10-04 Dez dicas para varejistas explorarem o e-commerce na Copa Com a Copa do Mundo se aproximando, os varejistas virtuais se movimentam para atrair turistas e aumentar as oportunidades de negócios no período em que muitas pessoas vão acessar a internet em busca de serviços ou comprar produtos.Para ajudar lojistas a fazerem parte desse jogo especialista dá dicas de como os lojistas devem se preparar para incrementar as vendas online principalmente os pequenos e médios, que não contam com departamentos de TI para auxiliá-los nesse projeto. Estudo da E-Bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, revela que o Brasil movimentou R$ 28 bilhões com as vendas online em 2013 e estima para este ano crescimento de 20% desse negócio. Segundo a entidade a Copa do Mundo é uma alavanca importante para essa taxa de aumento. Marlon Pitoli, sócio e diretor executivo da Pitoli ADM, consultoria administradora de e-commerce, destaca que o comércio eletrônico é uma vantagem para o lojista que pretende expandir o seu negócio. Mas que é fundamental ter bom planejamento e tomar as decisões corretas. Veja a seguir as recomendações do especialista para incrementar o varejo virtual: 1-Planejar Tenha um plano de negócio. Vendas não ocorrem sozinhas. Expor o seu produto e esperar não é a melhor opção. A criação de uma loja virtual pode se tornar tão complexa quanto a criação de uma loja física, independente de qual seja o seu ramo de atividade é preciso ter um bom planejamento. É preciso definir qual é o público, onde está, o que consome, comportamento e qual diferencial que irá oferecer. Além disso, tempo e valor de investimento são fundamentais. Não podemos esquecer das metas, que precisam ser realistas e também administrar qualquer despesa ou lucro. 2- Plataforma A plataforma é indispensável. Atualmente diversas empresas oferecem esse serviço então, pesquisar e avaliar é fundamental para saber qual a melhor que se adequar ao seu negócio. As mais utilizadas são: Open Source e SaaS. Para loja virtuais com custos baixos e que não requer nenhum tipo de customização o SaaS (Software as a Service) é a mais recomendado, pois é um modelo de distribuição de software, na qual não é vendido e não precisa de instalação diretamente nas máquinas dos clientes, sendo necessário apenas uma conexão à internet. Já para e-commerce com alta necessidade de integração e customização a Open Source é a melhor opção. Tem controle absoluto roadmap (ferramenta onde é possível planejar, comunicar e ter uma visão futura dos seus produtos). Além de não ficar refém de uma plataforma alugada, é um software de código gratuito e sem limitações. Atualmente as melhores plataformas Open Source no mercado são: Magento, PrestaShop, OsCommerce, VirtueMart, SpreeMart, ZenCat e Tomato Cart. Lembre-se sempre que a melhor plataforma é aquela que encaixa ao seu negócio e a sua necessidade. 3-Design Capriche no layout. A elaboração de um design bem elaborado pode conquistar o cliente de cara. É essencial apresentar a disponibilidade dos produtos e imagens de qualidade, descrição do produto, material utilizado, medidas, peso e embalagens. 4- Meios de pagamento Quanto mais formas de pagamentos disponíveis no site, mais serão as chances na conversão de venda. Mas é necessário avaliar se a estrutura oferecida suporta administrar tantas formas de pagamento, principalmente para vendas por meios do cartão de crédito. É de extrema importância a contratação de serviços especializados contra fraude. 5- Logística Separar o produto para envio, qualidade da embalagem e realizar a entrega dentro do prazo mais curto possível, sem sombra de dúvida, define a qualidade do serviço prestado e gera extrema satisfação ao cliente. Saiba escolher qual será o seu melhor parceiro, ou seja, a empresa que prestará esse serviço. Atualmente os Correios é o maior fornecedor logístico e atende tanto pequenas e grandes empresas. 6- Política de privacidade, troca e devolução de produtos É importante comunicar o seu cliente que não irá vender ou fornecer qualquer tipo de dado cadastrado no site, por esse motivo a política de privacidade é essencial para e-commerce. Troca e devoluções é obrigatório ser oferecido, para que não haja desentendimento com o cliente e nem com a lei. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor o cliente tem o prazo de até sete dias corridos para se arrepender da compra, contudo o prazo de troca pode ser estipulado pelo lojista que normalmente varia de até 30 dias. 7-Marketing Desenvolver um planejamento de marketing é necessário para que a loja online ganhe espaço e suas vendas sejam bem sucedidas. Atualmente existem diversas ferramentas oferecidas para acompanhar e investir nas técnicas de SEO (Serch Enginee Optimization), que é essencial para que as pessoas possam localizar o e-commerce. Outro caminho são as redes sociais o SMO (Social Media Optimization). Por meio delas é possível criar um vínculo, interagir e ficar mais próximo do seu cliente e o principal, é gratuito. Também é necessário ter cautela e respeitar as normas de uso. 8- Certificações de segurança Ter a certeza que o produto adquirido através do site chegará na residência é uma dúvida e desconfiança muito comum dos novos consumidores. Então, possuir certificações e selos de segurança que demonstrem a garantia do site, tanto como links para redes sociais, fale-conosco e telefone é de extrema importância. Com isso, o novo consumidor pode ter certeza que entrará em contato para confirmar a compra ou existência da loja. Outro ponto importante é encher o cliente de informações após a compra, caso o pedido tenha sido aprovado. Se já foi expedido ou encaminhado para expedição, confirmar o prazo de entrega, o código de rastreio e qualquer outra informação que você ache relevante. 9- Explore sua plataforma Tente explorar todas as ferramentas oferecidas pela plataforma adquirida. Uma das opções é disponibilizar o campo para o cálculo do frete e o prazo para entrega. Procure também por ferramentas que sugira a compra de produtos parecidos com que ele já está comprando. Para o segmento de moda sugira um peça de roupa ou bolsa e ofereça frete grátis ou pontos de fidelidade. Você também pode investir no atendimento online, que facilita a compra, além de ser outra ferramenta que confirme que loja realmente existe. Lembre-se que compras por impulso sempre se tornam vantajosas e irresistíveis! 10- Promoções O planejamento de promoções é essencial. Portanto, estude, faça um levantamento dos produtos disponíveis em seu estoque e a melhor época para realizar uma promoção. Caso seja inviável, ofereça o frete grátis para todos o Brasil, estipule um valor para esse frete ou apenas para uma localidade. Mas nunca se esqueça de oferecer vantagens ao seu cliente, isso converte vendas e fidelização ao site. Fonte: Portal Varejista - 10-04 Produtos alternativos caem no gosto dos consumidores na Páscoa Não é mais só de chocolate que vive o comércio em período de Páscoa. Pesquisas encomendadas por entidades do setor de varejo apontam que há um crescimento da procura por outros itens para presente durante a data comemorativa. Levantamento da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV) indica que, mesmo que 85% dos entrevistados ainda procurem os ovos de Páscoa como opção de compra, apenas 37% dos consumidores questionados sobre o que gostariam de ganhar escolhem os chocolates. No ano passado, esse índice era de 48%. O presidente da entidade, Vilson Noer, explica que a tendência é de que o chocolate seja acompanhado de um presente considerado de utilidade no dia a dia do consumidor. “Além disso, acreditamos que há uma mudança nos cuidados com a saúde e a forma física. Para comemorar a data, se agrega algo e diminui o doce”, ressalta. Com o advento da Páscoa, a perspectiva de vendas no setor varejista do Estado pela AGV é de 9% nas vendas em abril. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) também fez seu levantamento e estima uma alta de até 7,5% na comercialização do mês. Segmentos que tradicionalmente têm suas forças de vendas em outras datas tiveram incrementos em 2013 também no período. Por exemplo, o segmento de computação registrou alta de 35,6% nas vendas, e o de cosméticos e produtos farmacêuticos também tiveram uma elevação de 12,5%. O efeito é registrado pelo vice-presidente da entidade, Fernando Luís Palaoro, que explica que a própria indústria de chocolates, percebendo essa mudança, começou a agregar produtos alternativos, como brinquedos, para atrair o consumidor. Para o dirigente, o crescimento poderia ser até maior se não houvesse o comprometimento da renda com itens como financiamentos imobiliários e de automóveis. “Mas temos um período de Copa do Mundo, e as pessoas estão procurando itens de eletroeletrônicos, especialmente televisores, para acompanhar o evento”, explica. A questão da Copa do Mundo foi lembrada pelo presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, que também confirma a percepção de alta nas compras de produtos alternativos como presente de Páscoa pelos consumidores. Para o dirigente, o aumento do poder aquisitivo da população contribui para que os compradores aproveitem as datas comemorativas para renovar os produtos dentro de casa. Um dos principais atrativos, de acordo com Kruse, tem sido as vendas do vestuário infantil na época. “Como a Páscoa fica às portas do inverno e as crianças crescem rapidamente, acaba sendo um produto com muita saída e vem trazendo um acréscimo no período desta data comemorativa”, informa. Fonte: Portal Varejista - 10-04 Inadimplência do consumidor aumenta 4,2% em março, diz Serasa Débitos em bancos e cheques sem fundos foram principais responsáveis. Gastos com IPVA, IPTU, material escolar e férias impulsionaram dívidas. IPVA começa a ser pago em fevereiro; confira a tabela (Foto: O Estado)Despesas com IPVA, IPTU, maerial escolar e férias A inadimplência do consumidor apresentou crescimento de 4,2% em março, em comparação com fevereiro desse ano, segundo pesquisa da Serasa Experian. O acúmulo de compromissos financeiros do primeiro trimestre, somado às altas da inflação, impulsionadas pelos alimentos, e das taxas de juros, dificultaram o pagamento das dívidas, segundo análise dos economistas da empresa. Ainda de acordo com o Serasa, todas as modalidades de descumprimento do consumidor apresentaram alta em março. Dívidas com os bancos e cheques sem fundos foram os principais responsáveis por esse crescimento, com variações positivas de 3,6% e 14,2%, estimuladas por despesas com IPVA, IPTU, material escolar e férias, segundo especialistas. Na variação anual – março de 2014 contra o mês de 2013 – o índice registrou queda de 1,8%, representando o décimo recuo interanual consecutivo. O primeiro trimestre de 2014 apresentou declínio de 2,7% em relação ao mesmo período no ano anterior. A Serasa informou ainda que a inadimplência não bancária, ocasionada por despesas com cartões de crédito, lojas em geral e prestadoras de serviços de telefonia e fornecimento de energia elétrica e os títulos protestados, também apresentaram crescimento de 1,9% e 6,5%. O valor médio no primeiro trimestre de 2014, em comparação com o mesmo período de 2013, no entanto, apresentou queda de 6,2%. As dívidas com os bancos e os títulos protestados também registram declínio de 6,4% e 0,5%. Os cheques sem fundos, porém, tiveram alta de 3,3% se comparado ao ano anterior. Fonte: G1 Economia – 10-04