Clipping Diário - 10/03/2016
Publicado em 10/03/2016
Clipping Diário - 10/03/2016
Quinta-feira - 10/09
CDL de Florianópolis
Adjori SC
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Divulgada a programação de aniversário de Florianópolis
Prefeitura preparou dezenas de eventos, com transporte coletivo gratuito no dia 23 em toda a cidade
Transporte coletivo gratuito, apresentações artísticas, atividades culturais, corte do bolo, visitação ao Projeto Tamar com entrada gratuita e promoção gastronômica no Mercado Público fazem parte da extensa programação do aniversário de 343 anos de Florianópolis. São 30 dias de comemoração com mais de 90 eventos. A programação foi divulgada nesta quarta-feira (9) pelo prefeito Cesar Souza Júnior (PSD).
No dia 23, Florianópolis completará 343 anos, segundo a lei 9.861/2015, proposta pela Câmara de Vereadores e sancionada em setembro do ano passado. A data leva em consideração a chegada do bandeirante Dias Velho, como o marco da colonização da Ilha. Não fosse a nova lei, a Capital comemoraria seu 290º aniversário.
Os eventos serão realizados em toda a cidade. Muitos deles estarão concentrados na Beira-Mar Norte e na região central. As atividades são culturais, recreativas e esportivas, mas também contemplam cuidados com a saúde, como ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.
No dia 23, todo o sistema de transporte da cidade estará com as catracas liberadas. A medida inclui o transporte de barcos, mas deixa de fora as linhas dos ônibus executivos. Na mesma data, a visitação ao Projeto Tamar, na Barra da Lagoa, será gratuita. Devido às parcerias com a iniciativa privada, a prefeitura gastará entre R$ 20 mil e R$ 25 mil para realizar os eventos. “Esse é um modelo que se tornará cada vez mais comum por ser muito viável”, defendeu a secretária de Turismo Zena Becker.
O prefeito destacou que vetou o projeto de lei para a mudança da idade da Capital, mas por ser um democrata, como salientou, aceitou a decisão do Legislativo. Cesar informou ainda que neste sábado assinará o convênio do moto-frete, que regulamenta a função de mototaxista na cidade.
Dentre as obras inauguradas em razão das festividades está a nova sede do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), no dia 29, e a da revitalizaçccedil;ão da praça Getúlio Vargas (praça dos Bombeiros), no dia 18. Apresentação de corais, grupos de idosos, escolas de samba e mostra do trabalho das rendeiras fazem parte da diversificada programação.
Fonte: Hora SC
Contrato para a etapa final da reforma da ponte Hercílio Luz será assinado na quinta-feira
Detalhes como cronograma e valor da proposta serão divulgados pelo governador Raimundo Colombo na ocasião
O governo de Santa Catarina anunciou nesta terça-feira que já definiu o contrato para a última etapa do restauro da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. O contrato será assinado na próxima quinta-feira com a empresa portuguesa Empa, que atualmente conclui a etapa de sustentação da estrutura com a instalação da última treliça. Na ocasião, os detalhes do contrato, como valor e cronograma, serão divulgados pelo governador Raimundo Colombo.
A qualidade do serviço prestado pela Empa é um dos motivos para que a empresa assuma a última etapa da reforma. A etapa de sustentação, prevista para terminar ainda nesta semana, está adiantada em um mês do prazo final.
— A execução do atual trabalho emergencial, antecipando o cronograma em mais de um mês, deixam o governo tranquilo com esta decisão. A qualidade do trabalho nos dá segurança — disse o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Wanderley Agostini, em entrevista coletiva.
O contrato com a construtora, pertencente ao grupo português Teixeira Duarte, será feito com dispensa licitação diante da "natureza singular do serviço e especialização da empresa". Durante a negociação da proposta, o governo do Estado enviou cópias do contrato para análise do Tribunal de Justiça, do Ministério Público do Estado, do Tribunal de Contas do Estado e da Assembleia Legislativa.
— Para garantir a transparência que exige uma obra dessa magnitude, foram apresentados todos os procedimentos de forma clara para os demais poderes. Não houve discordâncias — disse Agostini.
Sustentação
As cinco treliças instaladas sob a ponte receberão 54 macacos hidráulicos, que suportarão o peso de 5 mil toneladas do vão central da ponte Hercílio Luz. Esta etapa, chamada de Ponte Segura, serve para evitar o colapso da estrutura durante a etapa final do restauro.
Fonte: G1
Comércio tem queda de 5,2% em 12 meses, a maior da série histórica
Na comparação de janeiro contra dezembro, vendas recuaram 1,5%. Caíram vendas de supermercados e de eletrodomésticos.
As vendas do comércio varejista brasileiro iniciaram 2016 em queda, atingindo a maior queda para janeiro desde desde 2005. Na comparação com dezembro de 2015, o varejo caiu 1,5%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (10).
Os recordes também são registrados em outras base de comparação. Frente a janeiro do ano passado, o comércio teve retração de 10,3%, a mais intensa, para o mês, desde 2001, início da série histórica. Em 12 meses, o comércio sofreu uma queda de 5,2% e também alcançou a maior da história do indicador.
De dezembro para janeiro, a maioria dos segmentos do varejo registrou resultados negativos. As vendas de hipermercados e supermercados, que tem o maior peso sobre o índice do varejo, caiu 0,9%. O comércio de móveis e eletrodomésticos também mostrou dados mais fracos. Na comparação com o final do ano passado, o setor teve baixa de 4,3%.
Também caíram as vendas nos ramos de material de construção (-6,6%) e de veículos e motos (-0,4%) - ambos segmentos fazem parte do que o IBGE chama de varejo ampliado, que teve uma retração de 1,6%.
Fonte: G1
Com alta de tributos no início de 2016, inflação mostra resistência, avalia BC
Para BC, combater inflação não requer mais 'determinação e perseverança'. BC adotará ações para IPCA abaixo de 6,5% em 2016 e em 4,5% em 2017.
O Comitê de Política Monetária (Copom) adotou um tom mais suave na ata de sua última reunião, realizada na semana passada, quando a taxa básica de juros permaneceu estável pela quinta vez seguida em 14,25% ao ano, um indício de que a taxa Selic pode ser reduzida ainda neste ano - conforme aposta de parte dos analistas do mercado financeiro.
No documento, divulgado nesta quinta-feira (10), a instituição retirou a avaliação, que constava em atas anteriores, de que seriam necessários "determinação e perseverança" para impedir a transmissão de inflação corrente, que está em níveis elevados, para prazos mais longos. Esse trecho foi suprimido.
O BC avaliou também que o "ainda elevado" patamar da inflação é reflexo dos processos de ajustes de preços relativos ocorridos em 2015 (como energia elétrica, por exemplo), assim como do "processo de recomposição de receitas tributárias observado nos níveis federal e estadual no início deste ano" - ou seja alta de tributos - que fazem com que a "inflação mostre resistência".
Copom dividido
Na reunião do Copom da semana passada, a opção por manter os juros estáveis não foi unânime. Dois diretores do Banco Central optaram por um aumento de 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano, mas foram voto vencido.
"Parte de seus membros argumentou que seria oportuno ajustar, de imediato, as condições monetárias, de modo a reduzir os riscos de não cumprimento dos objetivos do regime de metas para a inflação, reforçar o processo de ancoragem das expectativas inflacionárias e contribuir para deter a alta das projeções de inflação", informou a instituição.
Entretanto, em seguida, acrescentou que a maioria dos membros do Copom considerou que as incertezas domésticas e, principalmente, externas, justificam continuar monitorando a evolução do cenário macroeconômico para, então, definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária.
"Para estes membros, faz-se necessário continuar acompanhando o desenvolvimento nos ambientes doméstico e externo e seus impactos sobre o balanço de riscos para a inflação, o que, combinado com os ajustes já implementados na política monetária, pode fortalecer o cenário de convergência da inflação para a meta de 4,5%, em 2017", infrormou o Banco Central.
Incertezas e objetivo inflacionário
O Copom avaliou ainda que há incertezas associadas ao balanço de riscos, principalmente, quanto ao processo de recuperação dos resultados fiscais (obtenção de superávits primários pelo setor público) e sua composição, e que o "processo de realinhamento de preços relativos mostrou-se mais demorado e mais intenso que o previsto".
"Adicionalmente, que remanescem incertezas em relação ao comportamento da economia mundial. Nesse contexto, o Comitê reitera que adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas, ou seja, circunscrever a inflação aos limites estabelecidos pelo CMN, em 2016, e fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017", informou a autoridade monetária.
Reafirmou ainda que, embora reconheça que outras ações de política macroeconômica podem influenciar a trajetória dos preços, a visão de que "cabe especificamente à política monetária [definição dos juros para conter a inflação] manter-se vigilante, para garantir que pressões detectadas em horizontes mais curtos não se propaguem para horizontes mais longos".
O BC informou ainda que decidiu manter os juros básicos da economia estáveis neste mês mesmo com o aumento de suas previsões de inflação tanto no cenário de referência (juros e câmbio estáveis) quando no de mercado - considerando as previsões dos economistas dos bancos para estas variáveis. Segundo a instituição, as suas estimativas de inflação subiram para 2016 e 2017 e estão acima da meta central de inflação de 4,5%.
Nível de atividade
O Copom avaliou ainda que há indicações de que o ritmo de expansão da atividade doméstica neste ano inferior ao previsto anteriormente. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) teve contração de 3,8% e, para 2016, a estimativa do mercado financeiro é de uma queda de 3,5%.
"Esse processo [nível de atividade fraco] está sendo especialmente intensificado pelas incertezas oriundas do efeito de eventos não econômicos. Em particular, o investimento tem-se retraído, influenciado, principalmente, pela ocorrência desses eventos, e o consumo privado também se contrai, em linha com os dados de crédito, emprego e renda", avaliou.
Entretanto, para o Comitê, depois de um "período necessário de ajustes, que se tem mostrado mais intenso e mais longo que o antecipado", à medida que a confiança de firmas e famílias se fortaleça, o ritmo de atividade tende a se intensificar.
Fonte: Diário Catarinense
Cunha afirma que impeachment terá andamento na Câmara na quinta-feira da próxima semana
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na tarde desta quarta-feira que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff deve voltar a andar na quinta-feira da próxima semana na Casa, no dia seguinte ao julgamento dos embargos de declaração do Supremo Tribunal Federal (STF). A sessão da Corte está marcada para quarta-feira, dia 16.
— Nós daremos alguma sequência óbvia na quinta-feira, sem dúvida nenhuma. Não podemos ter paralisado o processo, até porque a oposição está em obstrução — afirmou.
Cunha disse que não há lógica em deixar a eleição da comissão processante para a semana santa. Durante a sessão desta tarde, o peemedebista informou ao plenário que estenderá a sessão da quinta-feira da próxima semana pelo tempo necessário para a escolha da comissão especial.
— O que tiver de fazer será feito na quinta-feira — declarou.
O deputado prevê que nesta semana não haja votações importantes na Casa porque há um clima de obstrução em curso, seja pela oposição ou pela base governista. Ele acredita que o projeto que suspende a regra de cálculo das dívidas dos Estados e municípios tem condições de ser votado na próxima terça-feira.
— Hoje mais permanece o desejo de obstrução da oposição que o governo não está com vontade de enfrentar — concluiu.
Ele disse ainda que fazem parte do Parlamento manobras de obstrução, ora de governistas, ora de oposicionistas.
— Você não vai achar que aqui tem lógica tudo, né? Muitas coisas são feitas pela lógica do dia e do momento — completou o deputado, ressaltando que o governo não tem cumprido os acordos para votar o projeto do deputado Esperidião Amin (PP-SC).
Conselho de Ética
Sobre a suspeita de que houve falsificação da assinatura do deputado Vinícius Gurgel (PR-AP) na carta de renúncia como titular do Conselho de Ética, o peemedebista voltou a repetir que não teve participação no episódio. Questionado se a Mesa Diretora não checou a autenticidade da firma, Cunha informou que os técnicos sempre conferem as assinaturas, mas que ele não interfere neste trabalho.
— Eu não tenho interferência no que a Mesa faz, é bom deixar isso claro. Isso é uma coisa automática — enfatizou.
Cunha disse que não é porque um jornal publicou que dois peritos detectaram a falsificação da assinatura de um parlamentar que a Casa vai instalar automaticamente um procedimento de investigação.
— A Mesa tem seu trâmite para cuidar, ou alguém acha que o presidente da Casa que vai conferir assinatura? — insistiu.
O peemedebista rechaçou a hipótese de atrelar seu nome ao episódio.
— Não dá para eu aceitar querer me atribuir qualquer tipo de métodos ao qual não participei. Então não posso aceitar nem a insinuação dessa natureza, eu repudio de forma veemente qualquer insinuação e não vou permitir que ninguém o faça — rebateu.
assinaturas, mas que ele não interfere neste trabalho.
— Eu não tenho interferência no que a Mesa faz, é bom deixar isso claro. Isso é uma coisa automática — enfatizou.
Cunha disse que não é porque um jornal publicou que dois peritos detectaram a falsificação da assinatura de um parlamentar que a Casa vai instalar automaticamente um procedimento de investigação.
— A Mesa tem seu trâmite para cuidar, ou alguém acha que o presidente da Casa que vai conferir assinatura? — insistiu.
O peemedebista rechaçou a hipótese de atrelar seu nome ao episódio.
— Não dá para eu aceitar querer me atribuir qualquer tipo de métodos ao qual não participei. Então não posso aceitar nem a insinuação dessa natureza, eu repudio de forma veemente qualquer insinuação e não vou permitir que ninguém o faça — rebateu.
Fonte: Diário Catarinense
Após denúncia, Planalto atua para blindar ex-presidente Lula
Diante do agravamento da crise e com uma ala do PMDB querendo romper com o governo, a presidente Dilma Rousseff convidou seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar o ministério que cuida da articulação política. A estratégia planejada pelo Palácio do Planalto tem o objetivo de barrar o impeachment e ainda blindar Lula, alvo da Operação Lava-Jato.
Em conversa com 25 senadores do PMDB, do PT e de outros partidos aliados, o ex-presidente admitiu na quarta-feira que o governo está por um fio, mas disse que não assumirá um ministério. Alegou que sua entrada na equipe passaria a imagem de confissão de culpa no caso investigado pela Lava-Jato, mas, mesmo assim, pediu a opinião dos presentes sobre o assunto. O grupo se dividiu.
No Planalto, porém, cresce a pressão para Lula ocupar a Secretaria de Governo, hoje comandada por Ricardo Berzoini, que, nesse caso, seria transferido para outra pasta. O próprio Berzoini é entusiasta da ideia.
— Eu não preciso ser ministro para ajudar o governo — afirmou Lula na quarta-feira, em café da manhã na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
De qualquer forma, para alguns ele prometeu "pensar" no assunto. A Lava-Jato avança cada vez mais sobre Lula, o Planalto e o PT.
— Qual time não gostaria de colocar o Pelé em campo? — perguntou Berzoini, que procura convencer o ex-presidente a voltar atrás e aceitar o convite.
— A bola sempre esteve com ele. Depende de ele querer — afirmou.
Auxiliares de Dilma e parlamentares do PT e do PMDB estão convencidos de que Lula pode ser preso e, para escapar do que chamam de "caçada" do Ministério Público e do juiz Sérgio Moro, precisa ocupar uma cadeira na Esplanada. No comando de um ministério, o ex-presidente ganharia foro privilegiado e seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal, e não por Moro, considerado implacável com investigados da Lava-Jato.
Ao comentar na quarta-feira sua condução coercitiva para prestar depoimento à Polícia Federal, na sexta-feira, Lula pediu forte reação dos senadores às "arbitrariedades" cometidas pela Lava-Jato.
— Se eu quisesse, poderia incendiar o país, mas esse não é meu papel. Sou um homem da paz — afirmou ele, de acordo com relatos de três participantes do café na casa de Renan.
À noite, Lula foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo no caso do triplex do Guarujá (SP), que ele nega possuir.
— Já disse um milhão de vezes que esse apartamento não é meu — insistiu o petista.
O ex-presidente almoçou na quarta-feira com Dilma e com os ministros Berzoini e Jaques Wagner (Casa Civil), no Palácio da Alvorada. Voltou a falar da necessidade de uma guinada na política econômica, mas disse ser difícil fazer isso agora porque o governo está "muito frágil".
A maior preocupação é com a ameaça de desembarque do PMDB. Após sair do almoço no Alvorada, na quarta-feira, Wagner foi conversar com o vice Michel Temer, que disse a ele que não deve haver anúncio de rompimento no sábado.
Fonte: Economia SC
Brasil já soma 58 milhões de devedores, indica SPC Brasil
Inadimplência deve continuar crescendo nos próximos meses, em razão da piora da economia e do aumento do número de desempregados.
O número de consumidores brasileiros com contas em atraso já soma 58 milhões de devedores em todo o país. O dado é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e representa 39,21% da população entre 18 e 95 anos. O SPC Brasil estima que 3,4 milhões de novos devedores foram incluídos nas listas de inadimplentes desde o início de 2015, quando a estimativa apontava para 54,6 milhões de negativados.
Os dados mostram que, ainda que a lei 16.569/2015 esteja dificultando a negativação dos inadimplentes no estado de São Paulo, o número de consumidores registrados em cadastros de devedores segue em crescimento em todo o território nacional. Considerando as outras quatro regiões, o maior número de negativados está no Nordeste, com 15,4 milhões de pessoas. No entanto, em percentual da população adulta, este número representa 39,38%, o segundo menor, à frente apenas dos 35,86% da Região Sul, que possui 7,9 milhões de negativados.
Por outro lado, a região Centro-Oeste tem o menor número absoluto de negativados, 4,8 milhões, mas com um percentual relativamente alto do total da população adulta: 42,52% – atrás apenas da região Norte, onde 45,74% dos adultos estão inadimplentes e registrados em cadastros de devedores.
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a inadimplência deve continuar crescendo nos próximos meses, em razão da piora da economia e do aumento do número de desempregados. “Apesar de os bancos e comerciantes estarem restringindo a concessão de crédito, fator que limita em parte a capacidade de endividamento do consumidor, a aceleração da inflação tem prejudicado o planejamento financeiro dos brasileiros, já que há perda constante do poder de compra”, diz.
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, acrescenta: “Além disso, a escalada nas taxas de juros também encarece as compras realizadas a prazo e dos financiamentos, dificultando ainda mais o pagamento em dia dos compromissos financeiros”, afirma.
Gráfico inadimplência fev
Variação anual: Nordeste tem maior alta da inadimplência
De acordo com o indicador do SPC Brasil, no último mês de fevereiro frente à igual período do ano passado, a alta mais expressiva de inadimplência foi na região Nordeste, onde foi verificado um aumento de 7,69% na quantidade de consumidores com dívidas em atraso – em janeiro o aumento havia sido de 6,86%. Entre as quatro regiões consideradas no estudo, o Nordeste mostrou a maior alta anual do indicador pelo sétimo mês consecutivo. Em seguida aparecem a região Centro-Oeste (5,19%), o Norte (3,26%), e a região Sul (2,63%).
A partir deste mês, o SPC Brasil passa a divulgar também as informações de devedores das regiões abertas pela participação de cada um dos gêneros – masculino e feminino. Quando analisamos as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte, os homens são maioria entre os inadimplentes, representando 52,95%, 51,28% e 50,72%, respectivamente. Já as mulheres são maioria no Nordeste, concentrando 52,23% dos devedores.
Dívidas de água e luz
A abertura das dívidas não pagas por segmento da economia revela que as pendências com contas básicas de Água e Luz registraram o crescimento mais elevado em duas das quatro regiões estudadas: alta de 18,81% na região Nordeste e de 33,85% no Centro-Oeste, em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. “O aperto financeiro já impactou a capacidade de pagamento até mesmo das contas básicas do dia a dia”, explica Kawauti.
Já na região Norte, foi o setor de Comunicação o que registrou a maior variação anual do número de dívidas, com crescimento de 9,82% em fevereiro. Desde setembro de 2013, as dívidas de pessoas físicas com empresas de comunicação lideram o crescimento das dívidas em atraso na região. No Sul, destaca-se a alta do número de pendências com o setor de Bancos, que mostrou crescimento de 5,26% na comparação anual. O segundo maior crescimento foi observado no Comércio, com variação de 4,82%.
“Há vários meses as dívidas com os segmentos de serviços básicos para o funcionamento das residências tem crescido de modo substancial. Isso se explica pelo fato de que mais companhias de água e luz e comunicação passaram a utilizar a negativação de CPFs como forma de recuperar a pendência financeira de seus usuários antes de realizar o corte no fornecimento”, explica o presidente da CNDL.
Nova lei prejudica inscrição de inadimplentes
O número de consumidores brasileiros com contas em atraso já soma 58 milhões de devedores em todo o país. O dado é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e representa 39,21% da população entre 18 e 95 anos. O SPC Brasil estima que 3,4 milhões de novos devedores foram incluídos nas listas de inadimplentes desde o início de 2015, quando a estimativa apontava para 54,6 milhões de negativados.
Os dados mostram que, ainda que a lei 16.569/2015 esteja dificultando a negativação dos inadimplentes no estado de São Paulo, o número de consumidores registrados em cadastros de devedores segue em crescimento em todo o território nacional. Considerando as outras quatro regiões, o maior número de negativados está no Nordeste, com 15,4 milhões de pessoas. No entanto, em percentual da população adulta, este número representa 39,38%, o segundo menor, à frente apenas dos 35,86% da Região Sul, que possui 7,9 milhões de negativados.
Por outro lado, a região Centro-Oeste tem o menor número absoluto de negativados, 4,8 milhões, mas com um percentual relativamente alto do total da população adulta: 42,52% – atrás apenas da região Norte, onde 45,74% dos adultos estão inadimplentes e registrados em cadastros de devedores.
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a inadimplência deve continuar crescendo nos próximos meses, em razão da piora da economia e do aumento do número de desempregados. “Apesar de os bancos e comerciantes estarem restringindo a concessão de crédito, fator que limita em parte a capacidade de endividamento do consumidor, a aceleração da inflação tem prejudicado o planejamento financeiro dos brasileiros, já que há perda constante do poder de compra”, diz.
A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, acrescenta: “Além disso, a escalada nas taxas de juros também encarece as compras realizadas a prazo e dos financiamentos, dificultando ainda mais o pagamento em dia dos compromissos financeiros”, afirma.
Variação anual: Nordeste tem maior alta da inadimplência
De acordo com o indicador do SPC Brasil, no último mês de fevereiro frente à igual período do ano passado, a alta mais expressiva de inadimplência foi na região Nordeste, onde foi verificado um aumento de 7,69% na quantidade de consumidores com dívidas em atraso – em janeiro o aumento havia sido de 6,86%. Entre as quatro regiões consideradas no estudo, o Nordeste mostrou a maior alta anual do indicador pelo sétimo mês consecutivo. Em seguida aparecem a região Centro-Oeste (5,19%), o Norte (3,26%), e a região Sul (2,63%).
A partir deste mês, o SPC Brasil passa a divulgar também as informações de devedores das regiões abertas pela participação de cada um dos gêneros – masculino e feminino. Quando analisamos as regiões Centro-Oeste, Sul e Norte, os homens são maioria entre os inadimplentes, representando 52,95%, 51,28% e 50,72%, respectivamente. Já as mulheres são maioria no Nordeste, concentrando 52,23% dos devedores.
Dívidas de água e luz se destacam
A abertura das dívidas não pagas por segmento da economia revela que as pendências com contas básicas de Água e Luz registraram o crescimento mais elevado em duas das quatro regiões estudadas: alta de 18,81% na região Nordeste e de 33,85% no Centro-Oeste, em fevereiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. “O aperto financeiro já impactou a capacidade de pagamento até mesmo das contas básicas do dia a dia”, explica Kawauti.
Já na região Norte, foi o setor de Comunicação o que registrou a maior variação anual do número de dívidas, com crescimento de 9,82% em fevereiro. Desde setembro de 2013, as dívidas de pessoas físicas com empresas de comunicação lideram o crescimento das dívidas em atraso na região. No Sul, destaca-se a alta do número de pendências com o setor de Bancos, que mostrou crescimento de 5,26% na comparação anual. O segundo maior crescimento foi observado no Comércio, com variação de 4,82%.
“Há vários meses as dívidas com os segmentos de serviços básicos para o funcionamento das residências tem crescido de modo substancial. Isso se explica pelo fato de que mais companhias de água e luz e comunicação passaram a utilizar a negativação de CPFs como forma de recuperar a pendência financeira de seus usuários antes de realizar o corte no fornecimento”, explica o presidente da CNDL.