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Clipping Diário - 10/03/2014

Publicado em 10/03/2014

Parquímetros na rua A prefeitura da Capital iniciou na última sexta-feira a instalação dos parquímetros no Centro. Serão 70 aparelhos que devem entrar em operação no dia 24. A partir daí, o preço da hora do estacionamento na Zona Azul vai dobrar, passando para R$ 2. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 10-03   Aposta em pescados O período da Páscoa garante a maior venda de pescados em Santa Catarina. Por isso, os supermercados reforçam as ofertas. Uma das redes que apostaram no segmento é a Manetti, que aumentou em 20% o estoque ofertado, segundo o executivo da rede, Ismael Corrêa.   Lançamento A Menegotti, de Jaraguá do Sul, produtora de máquinas para a indústria da construção e outras, lançará novo equipamento na Feicom Batimat, que será realizada em São Paulo de 18 a 22 deste mês. Trata-se do Sacareia, um ensacador de agregados para facilitar a estocagem. Pode ser usado na construção, mineração e agroindústria.   Mais intercâmbio O setor de intercâmbio deve crescer mais de 15% este ano no Brasil. Há pacotes no exterior até para a classe C, com oferta de cursos a partir de R$ 1,5 mil, incluindo viagem e passagem aérea. Este ano, cerca de 232 mil brasileiros devem fazer curso fora. Abre dia 15, em São Paulo, a Eduexpo, maior feira de intercâmbio da América Latina. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 10-03   “SC tem o DNA empreendedor”, diz Afif Domingos Em Santa Catarina, mais de 19 mil companhias são de pequeno porte e quase 320 mil são microempresas, de acordo com dados do Sebrae-SC. Embora a soma dessas duas categorias represente apenas 5% das micro e pequenas empresas de todo o país, o Estado destaca-se pela capacidade empreendedora, segundo o ministro da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. O titular da pasta estará amanhã em Florianópolis para participar de caravana que percorre o país a favor do novo Simples Nacional, que visa principalmente o aumento do limite de R$ 3,6 milhões de receita bruta auferida no ano para enquandramento nesse regime de tributação. Em entrevista por telefone ao Diário Catarinense, o ministro fala sobre o espírito empreendedor do Estado e o Redesim, sistema integrado que tem por objetivo reduzir a burocracia e simplificar os procedimentos para a abertura e fechamento de empresas. Afif participa também de reunião do Fórum Estadual Permanente das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e dos Microempreendedores Individuais no Sebrae, e de entrega da proposta de Estatuto do setor na Assembleia Legislativa.   Diário Catarinense – Que papel Santa Catarina ocupa no cenário de empreendedorismo? Guilherme Afif Domingos – A notável capacidade empreendedora do povo catarinense é o que pregamos para o país. O Estado tem o DNA empreendedor. Por isso, dentro da Caravana da Simplificação, estamos vindo ao encontro do governador, da área de desenvolvimento econômico do Estado, da Assembleia Legislativa e das lideranças que compõem o Fórum da Micro e Pequena Empresa de SC. A nossa tese é a universalização do Simples. Ele não pode ter setores excluídos.   DC – Essa mobilização também busca desburocratizar e simplificar a abertura de empresas? Afif – Nosso outro ponto é a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), que Santa Catarina poderá aderir a partir de junho. Isso vai reduzir de 150 para cinco dias o prazo de abertura e fechamento de empresas.   DC – Como funciona hoje? Afif – Para abrir um negócio você tem que ter contrato social registrado em cartório, CNPJ, inscrição estadual, municipal, licença dos Bombeiros, da Vigilância Sanitária, ambiental e alvará da prefeitura, cada um em um guichê e com um diferente número de processo, e com suas taxas. Vamos criar um balcão único.   DC – Com será possível a abertura de uma empresa? Afif – Só vai ter o CNPJ. Pelo sistema digital, as juntas vão estar interligadas às fazendas nacional, estadual, municipal e a órgãos licenciadores. Noventa por cento das empresas são de baixo risco, baixo impacto ambiental, sanitário ou de Bombeiros. Se são de baixo risco, não é preciso uma inspeção prévia para serem autorizadas. A inspeção se faz depois. Não se pode por tudo na mesma fila, misturando alto risco com baixo risco. Já está previsto na lei a emissão de alvará provisório.   DC – Essas iniciativas podem ser consideradas um estímulo à iniciativa empreendedora? Afif – Sem nenhuma dúvida. No mundo digital, quem viaja são os dados, não as pessoas. Daí a importância da assinatura digital. Com ela você vai poder, da sua casa, abrir uma empresa. Isso seria feito através dos smart cards. Com a agilidade dos processos todos os custos diminuem. É onde está a força de aprovação dessa proposta no Congresso. A importância da Mobilização da Frente Parlamentar. Há um consenso sobre isso.   DC – Em quais Estados essa unificação digital já está funcionando? Afif – A unificação digital vai só vai começar a partir de junho, quando ficar pronto o sistema que vamos levar para cada Estado. Para haver a integração dos sistemas vai exigir uma cooperação muito grande, pois depende da aprovação em cada Estado e município. Por isso é tão importante o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina, que preside este Fórum. Temos que sintonizar os objetivos.   DC – Santa Catarina vai estar entre os primeiros Estados a implantar esse sistema? Afif – Disso eu tenho certeza. Ainda mais com um Sebrae tão atuante quanto o catarinense, que já está investindo na melhoria das juntas comercias em todo o Estado. O Brasil é considerado pelo Banco Mundial um péssimo país para o empreendedorismo, e muito disso é por causa da burocracia e do tempo de abertura e fechamento de empresas. Mudando isso, já melhora nossas condições frente ao ambiente internacional. SC vai ser um grande piloto deste projeto. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 10-03   SELO DE QUALIDADE O Procon de Jaraguá do Sul estuda a criação do Selo Amigo do Consumidor, cuja proposta é valorizar os comerciantes que se preocupam com a qualidade do seu relacionamento com os clientes. A intenção é mostrar aos empresários que muitas vezes há situações que dependem mais do bom senso do que da legislação, explica Luís Fernando Almeida, diretor do órgão. Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 10-03   Expectativa é de aumento de 5,3% nas vendas de chocolate para a Páscoa de 2014 Nos supermercados, os ovos de chocolate já estão expostos e atraem consumidores; Procon alerta para prazos de validade e condições do produto Fonte: Notícias do Dia – Especial – 10-03   Grande variedade de ovos de chocolate já pode ser encontrada nos supermercados Passado o Carnaval, as redes de supermercados concentram-se na Páscoa para alavancar as vendas. Antes mesmo dos dias de folia, os ovos de chocolate já estavam pendurados nos corredores dos mercados da Grande Florianópolis. De acordo com a Acats (Associação Catarinense de Supermercados), a expectativa do setor é de aumento de 5,3% nas vendas em relação a 2013. Das 50 empresas pesquisadas pela associação, 80% estão otimistas para a data, comemorada este ano em 17 de abril. Por isso, os supermercados começaram a erguer e preencher as grades com ovos de chocolate de diferentes marcas. Como incentivo para a compra, brindes para quem levar em grandes quantidades, brinquedos para crianças, edições especiais alusivas à Copa do Mundo e ovos com até um quilo. Nas três unidades do Giassi da Grande Florianópolis, por exemplo, é possível encontrar ovos de R$ 8,98 (de 85g) até R$ 63,90 (de um quilo). “Esperamos um aumento de 20% nas vendas em relação a 2013 com ovos, caixas de bombons e barras de chocolate”, disse o responsável pelas compras de toda a rede, Renato Cesino. Boas expectativas também para o gerente de marketing da rede Imperatriz, Fábio Quintanilha. Segundo ele, a Páscoa só perde para o Natal em questão de vendas. “Esperamos um aumento de 26% nas vendas com relação a 2013”, enumera.   Vendas aumentam em abril De acordo com a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), serão 150 lançamentos de 11 marcas de chocolates em todo o país. Apesar de disponibilizarem os chocolates no começo de março, somente em abril as vendas ganharão força. Para aproveitar o momento, a partir de 1° de abril o Imperatriz alugará o vão central de um shopping para promover o Festival de Chocolates de Páscoa.   Procon alerta sobre prazo de validade e condições do produto A Secretaria Municipal de Segurança e Defesa do Cidadão, órgão responsável pelo Procon Municipal, informa que é necessário ficar atento na hora da compra dos ovos de Páscoa. “É um momento em que o consumidor precisa redobrar a atenção, quanto à validade e o estado do ovo de chocolate. Caso o produto esteja fora do prazo de validade, o consumidor deve trocá-lo no local e nos acionar imediatamente, para notificarmos o estabelecimento. O consumidor também tem o direito de troca caso o ovo esteja quebrado”, afirmou Júlio Pereira Machado, secretário-adjunto de Segurança e Defesa do Cidadão. De acordo com Machado, as características do produto também devem ser analisadas pelo consumidor. “O chocolate precisa ser mantido em um local arejado com uma temperatura específica para que se mantenha conservado. Por isso é essencial tocar no ovo antes de comprá-lo, e ver se o chocolate não está derretido. Quanto à precificação, também é necessário ficar alerta com a variedade dos preços. Ano passado constatamos a diferença de até 700% no preço de um mesmo produto de Páscoa em Florianópolis”, completou. Na próxima quinta-feira, o Procon deve iniciar a operação de fiscalização de ovos de Páscoa na Capital. Este ano, a fiscalização será estendida para pontos comerciais menores, como mini-mercados no Sul da Ilha, onde foram registrados os maiores números de reclamações quanto à qualidade dos ovos no ano passado. (Marciano Diogo) Fonte: Notícias do Dia – Especial – 10-03    Taxas de serviços de cartórios podem aumentar 1000% em Santa Catarina Estudo mostra que maior aumento seria no registro de imóveis Caso os vetos do governador Raimundo Colombo ao projeto de lei que aumenta as custas cartorárias forem derrubados pelos deputados, a taxas dos serviços notários no Estado podem sofrer 1.000% de elevação. O dado faz parte de um levantamento feito pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de Florianópolis, que tenta sensibilizar os deputados contra o projeto. Por outro lado, a Anoreg (Associação de Notários e Registradores de Santa Catarina) quer convencer os parlamentares a derrubarem os vetos do Executivo, sob a alegação de defasagem da tabela e prejuízos no setor. Fonte: Notícias do Dia – 10-03   Proposta também eleva transferência de veículos de R$ 2,40 para R$ 13,00  O projeto aumenta pelo menos seis taxas e o principal reajuste está na escritura de imóveis. Segundo o presidente do Secovi de Florianópolis, Fernando Amorim Wilrich, as custas de loteamento e desmembramento, incorporação e instituição de condomínio podem chegar a 1.000%. “Neste item, o valor passaria de R$ 520,00 para R$ 1.040,00, 100% de aumento.  Porém, o projeto propõe a cobrança de mais R$ 7,95 por unidade, que passa para R$ 70,00, o que chega a quase 1.000% de reajuste. “É abusivo”, disse o presidente. Já o presidente da Anoreg, Otávio Margarida, alega que os números do Secovi são “exagerados” e o que pesa aos contribuintes não são as taxas cartorárias, mas os impostos cobrados pelo Estado e pelos municípios. “Enquanto o cidadão paga R$ 107,05 ao Detran para transferir o carro, paga R$ 2,40 ao cartório. Para registrar um imóvel de R$ 500 mil, paga R$ 15 mil de imposto ao município e R$ 1.040 ao cartório”, argumenta o presidente ao defender o reajuste. “Se aprovada, a lei será só para 2015 e 80% dos atos não serão majorados”, assegura. O projeto de lei 11/2013 foi aprovado em 17 de dezembro na Alesc (Assembleia Legislativa do Estado) e teve os quatro artigos que reajustam as taxas cartorá-rias vetados pelo governador. A transferência do valor do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) ao contribuinte foi o principal argumento do governo. O governador Raimundo Colombo alegou que o repasse é inconstitucional e contra o interesse público. O Tribunal de Justiça também é contra o reajuste das taxas e afirma que a competência sobre a majoração é do Judiciário e não do Legislativo. Debate: Sindicato da Habitação contesta reajustes e associação dos Notários diz que impostos têm impacto maior que o aumento das taxas   “ISSQN direto ao cidadão é ilegal” Defesa: o presidente do Secovi de Florianópolis, Fernando Amorim Wilrich, alega que o aumento das taxas é abusivo e ilegal. “Os cartórios representam um serviço público, sem finalidade de arrecadação. A sociedade não precisa de mais impostos”, afirmou. ISSQN: O primeiro ponto a ser questionado é a cobrança do ISSQN ao contribuinte (de 2% a 5%), que é o responsável pelo aumento de todas as outras taxas. Repassar o imposto direto para o cidadão é ilegal. esse compromisso é dos cartórios.  DUT: O projeto aumenta o valor do reconhecimento de assinatura do DUT para transferência de veículos, de R$ 2,40 para R$ 13,00 (+ de 400% de aumento). Escrituras sem valor: Reajuste nas escrituras (adoção, emancipação, pacto antenupcial, convenção de condomínio, quitação, rescisão, etc.), de R$ 26,00 para R$ 71,30 (173% de aumento). Averbação: majoração da taxa de averbação do cancelamento do ato de registro de imóveis, de R$ 80,00 para até R$ 346,00 (em torno de 300% de aumento). Loteamentos: Aumento nas custas de loteamento e desmembramento, incorporação e instituição de condomínio, de R$ 520,00 para R$ 1.040,00 (100%). Neste item, o projeto propõe a cobrança de mais R$ 7,95 por unidade, que passa para R$ 70,00, quase 1.000% de aumento.  Loteamentos 2: A lei prevê um limite máximo total do ato de R$ 346,00 e a proposta é retirar o teto, que poderá levar qualquer empreendimento a aumentar de R$ 1.000,00 para R$ 15.000,00, facilmente. Aquisição de imóveis: Na aquisição de mais de um bem, o projeto sugere o cancelamento do desconto histórico para registro do segundo bem, cobrando valor cheio em todos os bens. Atualmente paga-se o valor cheio de emolumentos do primeiro bem e 2/3 do segundo bem e demais. Projeto: se o veto for derrubado, esperamos que o Tribunal de Justiça entre com uma ação de inconstitucionalidade e barre a lei. se não fizer isso, nós o faremos. “Reajuste não prejudica a população” Defesa: o presidente da Anoreg, Otávio Margarida, afirma que 80% dos atos não sofrerão reajustes e que os aumentos propostos não prejudicam a população. “Os cartórios estão sofrendo com os prejuízos da tabela de valores defasada e as taxas mais baratas do país”.  ISSQN: Até 2009 os cartórios não pagavam a taxa. isso foi mudado pelo Supremo Tribunal Federal, que obrigou os cartórios a pagar o imposto, porém a maioria dos cartórios não paga e discute a situação com a Justiça. A proposta de passar para o cidadão é acabar com essa discussão.  DUT: Apenas 7% dos atos dos cartórios é referente a transferência de veículos. No Paraná, o serviço custa R$ 12,00 e no Rio Grande do Sul, R$ 15,00. Nossa proposta é R$ 13,00, que não compromete o orçamento de ninguém. Escrituras sem valor: De R$ 26,00 para R$ 71, 00 é um aumento irrisório, até porque não é todo cidadão que precisa do serviço. Loteamento: É exagerado e sem fundamento dizer que o aumento é de 1.000%. Se uma empresa construir um loteamento de 15 unidades, no valor de R$ 12 milhões vai pagar hoje no cartório R$ 1.040,00. Nossa proposta é passar para R$ 2.090 que não representa nem 0,5% do custo do empreendimento.  Valores: o maior problema hoje não é a taxa de cartório, é o valor de impostos do estado e dos municípios. enquanto paga R$ 107,05 ao Detran para transferir o carro, paga R$ 2,40 ao cartório. Para registrar um imóvel de R$ 500 mil, paga R$ 15 mil de imposto ao município e R$ 1.040 ao cartório. Cartórios: 282 dos 584 cartórios em SC recebem ajuda de custo do judiciário para manter estrutura. Em média, 60% do faturamento são destinados a despesas. Projeto: Se não for aprovado, tentaremos dialogar com a classe, com o Secovi e com o judiciário para mostrar nossa realidade. O presidente do TJ sinalizou a possibilidade de reajustes. Fonte: Notícias do Dia – 10-03   Inflação sobe na pesquisa Focus A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2014 subiu ligeiramente de 6,00% para 6,01%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 10, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa também estava em 6,89%. Para 2015, a projeção segue em 5,70%, segundo a expectativa do mercado. Esse indicador está no mesmo patamar há seis semanas. A previsão de inflação para os próximos 12 meses se manteve em 6,12%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,00%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo segue em 5,80% pela segunda semana consecutiva. Para 2015, a previsão dos cinco analistas se também se manteve em 5,71%. Há quatro semanas, o grupo apostava em altas de 5,89% para 2014 e 5,62% para 2015. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em fevereiro se manteve em 0,63%. O dado oficial será divulgado nesta quarta-feira, 12. Há quatro semanas, estava em 0,65%. Para março, a projeção subiu de 0,55% para 0,56%.  Fonte: O Estado de São Paulo – 10-03   Focus vê novo aumento de 0,25 ponto da Selic em abril A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 10, pelo Banco Central mostra que a projeção do mercado para a taxa Selic segue em 11,00% ao ano para o mês de abril. Ou seja, os economistas acreditam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC vai aumentar a Selic em mais 0,25 ponto porcentual na reunião do mês que vem. Para o mercado, a taxa básica de juros vai fechar este ano neste patamar. Na semana passada, o colegiado de diretores que decide o rumo da Selic divulgou a ata da reunião de fevereiro, quando resolveram reduzir o ritmo de altas de 0,50 ponto porcentual para 0,25 ponto porcentual. O mercado viu no documento a possibilidade de o Copom aumentar mais uma vez a taxa antes do fim do atual ciclo de alta. Para os economistas consultados pelo BC, 2015 deve iniciar com novo ciclo de alta nos juros básicos. O mercado prevê alta da Selic para 11,50% logo na primeira reunião do ano, em janeiro. Em seguida, a taxa passaria para 11,75% em fevereiro e alcançaria 12,00% em abril, patamar no qual permaneceria até setembro de 2015.  Fonte: O Estado de São Paulo – 10-03   Temporada desfavorável para os depósitos em poupança A taxa de juros básica da economia, a Selic, continua em elevação. O Copom (Comitê de Política Monetária) aumentou a taxa mais uma vez no último dia 26, para o patamar de 10,75% ao ano. E, como a inflação teima em não sair de cena, a possibilidade de uma nova alta não está descartada. Nesse contexto, os investidores que optam pela poupança precisam repensar a escolha, já que sua remuneração é pouco favorável em cenário de elevação dos juros. Em primeiro de março, por exemplo, a rentabilidade de 0,5540%, equivalente a 6,85% ao ano, perde para outras alternativas de investimento. Para comparar a poupança com outros produtos de investimento, com mesmo tipo de risco – o de crédito– , vamos considerar a taxa Selic estável em 10,75% durante um ano, equivalência entre a taxa Selic e a DI, a poupança estável em 6,85% e incidência de 20% de Imposto de Renda, válida para operações entre 181 e 360 dias.   POUPANÇA Nesse patamar de juros, as duas poupanças, a nova e a antiga, pagam exatamente a mesma remuneração, sendo irrelevante se o depósito foi feito antes ou depois de 4 de maio de 2012. Em cenário de juros altos, como o atual, seria mais vantajosa a remuneração variável de 70% da taxa Selic. Mas a regra vigente determina juro fixo de 0,5% ao mês além da TR (Taxa Referencial). Quanto maior a taxa Selic, menor será a rentabilidade da poupança quando comparada a outras alternativas de investimento. A perspectiva de vermos a taxa Selic em patamar inferior a 8,5% ao ano deve tardar. Assim, perde força a recomendação de preservar os depósitos antigos. Vale a pena avaliar outras possibilidades.   LFT A Letra Financeira do Tesouro representa menor risco de crédito para o investidor, paga 100% da taxa Selic e pode ser comprada no portal do Tesouro Direto. Entretanto, submete o investidor a pagamento de Imposto de Renda e de outras taxas cobradas. A taxa de corretagem pode ser negociada com a instituição financeira habilitada e varia entre zero e 0,50% ao ano. O Tesouro Direto disponibiliza em seu site o ranking das taxas cobradas pelas instituições. Pesquise, negocie e contrate visando pagar a menor taxa possível. A taxa de custódia cobrada pela BM&Bovespa é fixada em 0,30% ao ano. Não há espaço para negociação. Supondo corretagem de 0,25%, em um ano a rentabilidade líquida do investidor seria de 8,16%, vantagem de 1,31 ponto percentual em relação à oferecida pela poupança.   FUNDOS DI Para ganhar nos fundos DI uma rentabilidade equivalente à da poupança, o investidor pagará taxa de administração de 2,18% ao ano. Se você não tiver acesso a fundos com taxa de administração igual ou menor do que essa, permaneça na poupança. Quanto menor a taxa de administração do fundo, melhor para o investidor.   CDB DI O ponto de equilíbrio entre as aplicações em CDB-DI (Certificados de Depósito Bancário) e a poupança se encontra nas operações que pagam 80% da taxa DI. A rentabilidade bruta é de 8,60% que, após o pagamento de 20% de IR, resulta em rentabilidade líquida de aproximadamente 8,65%, equivalente ao que receberia nos depósitos em poupança. Quanto maior o percentual da taxa DI, maior a vantagem do investidor. Quanto maior o capital investido, maior tende a ser o percentual da taxa DI. Em algumas instituições financeiras, ultrapassa 100% do DI. Mas evite concentrar muito dinheiro em um banco apenas, lembrando que a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) se limita a R$ 250 mil por investidor por instituição financeira.   LCI ou LCA Assim como os depósitos em poupança, as operações de LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) são isentas de IR. Ocorre que os bancos ficam com um bom pedaço dessa vantagem e repassam ao investidor apenas pequena parte do benefício fiscal. Se o seu poder de barganha é pequeno e a cotação que o banco lhe oferece não supera 80% da taxa DI, sua remuneração será a mesma dos depósitos em poupança. Procure negociar cotação na faixa de 90% da taxa DI para que a vantagem da isenção fiscal beneficie ambas as partes: os bancos, que reduzem o custo de captação e podem oferecer, em contrapartida, crédito mais barato, e o investidor, recompensado pelo esforço e disciplina de reduzir o consumo e poupar para o futuro.  Marcia Dessen, certified financial planner, é sócia do BMI (Brazilian Management Institute), professora convidada da Fundação Dom Cabral, cofundadora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros e autora do livro 'Cuide Bem do Seu Dinheiro' (Editora Pearson, 2013). Escreve às segundas. Fonte: Folha de São Paulo – 10-03   Varejo está atrasado no uso de informações  Em um país hiperconectado como o Brasil, onde a aquisição de dispositivos móveis e a adesão às redes sociais é um fenômeno inquestionável, o uso das informações e pegadas deixadas por internautas e consumidores ainda é feito à manivela. As empresas, simplesmente, não sabem o poder dos dados que possuem ou mesmo não conseguem transformá-los em uma estratégia eficiente de negócios, colocando a perder grandes oportunidades. A análise é do gerente de Novas Tecnologias e evangelista técnico da IBM Brasil, Cezar Taurion. Se a função de Taurion já é difícil de ser compreendida, imagina os conceitos das tecnologias que ele, como evangelista técnico, propaga. O cargo do gerente nada mais é do que o de um administrador de tecnologia que explana conceitos e tendências em tecnologia da informação para o público interno da IBM e para o mercado como um todo. Já os temas que Taurion aborda são, na maioria das vezes, recorrentes entre empresas e executivos, mas ainda carecem de compreensão para ser tornarem ferramentas eficientes nas mãos dos gestores. É o caso do Big Data, termo que ganha expressividade a cada dia, mas que, de fato, tem pouco efeito prático no Brasil, mas que representa a obtenção, armazenamento e uso das mais variadas informações disponíveis na internet e decorrentes dos hábitos de consumo dos clientes de lojas físicas e do comércio eletrônico.  Nesta quarta-feira, dia 12, às 15h40min, Taurion irá abordar esse tema durante o 1º Encontro Nacional de Anunciantes e Agências, em Porto Alegre, no BarraShoppingSul. Em entrevista ao Jornal do Comércio, o executivo antecipa o assunto e detalha onde estão as oportunidades promovidas por essa tecnologia e onde as empresas estão errando no uso desse recurso.   Jornal do Comércio – Qual é a sua avaliação sobre a geração de informação no País?  Cezar Taurion – No Brasil, já se vende mais smartphones do que celulares, e mais tablets do que desktops. Somos o segundo lugar no uso de redes sociais, só perdemos para os Estados Unidos, e um percentual de 50% a 60% da população do País está conectada à internet. Claro que ainda falta chegar a muitas pessoas, mas mais da metade dos brasileiros já tem acesso.   JC – E qual é o impacto dessa hiperconectividade para as empresas? Taurion – Tudo isso gera muita informação. As empresas têm informação sobre você. Uma rede varejista sabe quem é você pelo seu histórico de compras, mas não sabe o que você é além disso; ela não sabe o que você pensa dela e também não sabe o que você deixou de comprar. Isso você coloca na rede social. E já existe mecanismo, tecnologia, que permite esse monitoramento. Se você tem um smartphone, eu consigo saber quando você chega perto da minha loja e posso enviar uma mensagem lembrando que amanhã é o seu aniversário e que eu tenho uma promoção para você.   JC – O senhor acredita que o varejo brasileiro está atento a essas possibilidades? Taurion – Quando a gente fala em varejo, temos de grandes empresas até pequenas lojas. São cenários diferentes. O CEO da Walmart disse, no ano passado, que a rede é uma empresa de tecnologia que vende coisas. Eles investem em tecnologia e conseguem identificar produtos vendidos em cada caixa. Na Europa, a rede Carrefour também adota a tecnologia, até nos detalhes. É um patamar tecnológico bem mais amplo do que o nosso. São empresas que usam os recursos disponíveis. Eles conseguem saber quem é você e conseguem rastrear pelo smartphone como você anda pela loja. Nós estamos usando muito pouco essa tecnologia no Brasil. A percepção é verdadeira e existe no País, mas a aplicabilidade é baixa.    JC – Como as empresas do Brasil veem o uso do Big Data? Taurion – O Big Data é visto por uma série de varejistas brasileiros como um tsunami. Eles ainda não perceberam o poder que essa onda vai trazer em termos de ruptura. Não fazem ideia do potencial que está por trás. A adesão ao Big Data é um processo de aprendizado para as empresas, mas tem que começar a ser feito, e rápido, porque, se não fizer, alguém vai sair na sua frente.   JC – O que emperra esse processo no País? Taurion – Falta de conhecimento e falta de gente capacitada. Muitas lojas possuem o cartão de fidelidade, mas o máximo que fazem é, no mês de aniversário do cliente, mandar um cartão com uma promoção. Ou seja, todos os meses são disponibilizados descontos e há um em específico no aniversário. Só isso. Não se faz mais nada além disso. A empresa sabe, apenas, que eu comprei lá, mas não avalia nada mais, e me trata como qualquer outro que tem o cartão fidelidade. Ainda é pouco usada a informação que está nas mãos dessas empresas. A maior parte delas usa a informação de forma transacional, enquanto poderia traçar um perfil do consumidor. Não adianta oferecer desconto para produtos que eu não vou comprar. No comércio eletrônico, a Amazon, por exemplo, analisa você, e se você gosta de um determinado produto, ela te indica outros que também podem agradar. Por que o varejo não se apropria dessa estratégia também? Esse tipo de correlação não é feito de forma adequada.   JC – O senhor comentou que o consumidor recorre às redes sociais para fazer queixas contra as empresas. Como essas críticas são, geralmente, recebidas e respondidas? Taurion – O varejo nacional poderia usar muito mais essas informações, mas a maioria das empresas do comércio nem monitora essas queixas. Você ainda vê, muitas vezes, que a mídia social é usada apenas e somente para informar e não para dialogar.   JC – Apropriar-se de tantas informações, no entanto, é visto como invasão de privacidade por muitas pessoas. Qual é a sua avaliação sobre esse aspecto? Taurion – É ainda um aspecto muito subjetivo. Talvez para mim, algumas sejam consideradas invasivas. Para alguém de 14 anos pode não ser considerado. Isso é algo que tem que ser compreendido melhor. O que é a privacidade? Como as pessoas enxergam isso? Esse debate ainda está em fomentação. Fonte: Portal Varejista – 10-03   Pesquisa do BC prevê crescimento um pouco menor este ano A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1,70% para 1,68%. Foto: Divulgação Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por crescimento um pouco menor da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,70% para 1,68%. Para 2015, a estimativa segue em 2%, há duas semanas. Essas projeções fazem parte da pesquisa semanal do BC em instituições financeiras sobre os principais indicadores econômico.  A estimativa para a expansão da produçãoindustrial caiu de 1,80% para 1,57%, este ano, e de 3% para 2,95%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo de exportações menos importações) caiu de US$ 7 bilhões para US$ 6,36 bilhões, em 2014, e segue em US$ 10 bilhões, no próximo ano. A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 75 bilhões neste ano, e em US$ 67,9  bilhões, em 2015. A projeção para a cotação do dólar caiu de R$ 2,49 para R$ 2,48, em 2014, e permanece em R$ 2,55, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) segue em US$ 58 bilhões neste ano, e em US$ 55 bilhões, em 2015. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,7% neste ano, e em 35%, em 2015. Fonte: Portal Economia SC – 10-03

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