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Clipping Diário - 10, 11, 12 e 13/10/2015

Publicado em 13/10/2015
Clipping Diário - 10, 11, 12 e 13/10/2015

Sábado
Fonte: Ric Record - 10/10
Entrevista - Lidomar Bison
Pauta: Perspectiva de vendas para o Dia das Crianças
Link: http://ricmais.com.br/sc/jornal-do-meio-dia/videos/m8zV0i291j8/procon-encontra-variacao-de-60-em-preco-de-presente-do-dia-das-criancas/


Fonte: Diário Catarinense - 10/10

Food trucks ganham espaço e viram tendência de mercado em Santa Catarina Festivais como o que ocorre em Joinville neste fim de semana contribuem para popularizar o modelo Desde 2014, há inovação no mercado de comida de rua no Brasil: os food trucks, que têm o nome estrangeiro por terem berço nos Estados Unidos, são uma nova tendência, com seu auge nos últimos 12 meses. Embora parecido com os carrinhos de lanche, que já estão pelos centros urbanos há pelo menos duas décadas, eles têm uma proposta diferente e, por isso, serão regulamentados por uma nova legislação. O crescimento dos food trucks em Joinville, por exemplo, pode ser percebido pela participação no Festival Food Truck, evento que ocorre neste feriadão de 10 a 12 de outubro na Expoville. Em maio, quando a primeira edição ocorreu, apenas um veículo joinvilense participou, enquanto outros estavam em fase de montagem. Cinco meses depois, o festival – que terá 40 carros de comida – já pode contar com dez restaurantes sobre rodas da cidade-sede. Segundo a coordenadora de food trucks da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, Juliana Silva, Santa Catarina conta atualmente com cerca de cem food trucks: no núcleo setorial de Florianópolis, há 41 operações registradas, mas há conhecimento de pelo menos mais 20 em funcionamento na Capital; no Vale do Itajaí, operam mais dez, mesmo número de integrantes na Associação de Food Trucks de Joinville (a cidade tem pelo menos mais dois carros não associados); Jaraguá do Sul tem oito, enquanto Blumenau e Lages também começam a fazer parte desta conta, em menor número. – Os primeiros trucks de Santa Catarina foram montados para o The Food Truck Experience, em novembro de 2014. Foi a primeira experiência da região e foi quando se percebeu que era o momento de investir nesse mercado – afirma Juliana, proprietária do food truck Chez Jululi. Festival Food Truck Joinville confirma 40 restaurantes e oferece workshops para empreendedores Boa parte dos empreendedores deste mercado é de empresários que já atuavam na área, tanto proprietários de restaurante, quanto chefs ou professores de gastronomia. Uma parcela também é de novatos, que encontraram nesse ramo a oportunidade de não investir tão alto quanto em um restaurante em local fixo. O segundo caso se aplica na experiência de Gabriel Caminha, Bryan Bogo, Raphael Watanabe e Thiago Gerent, quatro amigos na faixa dos 20 anos que, decididos a empreender em parceria, saíram na frente desse mercado em Joinville ao abrirem o Burguesia Food Truck. – Começar a vida de empresário jovem é difícil, então a gente pensou num custo/benefício bom e que tivesse a ver com a formação de todos. Fomos para São Paulo ver se era isso que a gente queria mesmo, visitamos os food parks, e voltamos com muita vontade de fazer. Isso foi em fevereiro. Inauguramos em 22 de julho, durante o Festival de Dança, com 11 dias “na fogueira” – relata Gabriel. Já o vice-presidente da Associação de Food Trucks de Joinville, Rogério Dioti, já tinha experiência como dono de restaurante, mas viu na área a oportunidade de testar um outro foco, o de massas, com o La Pasta Nostra. – Para mim, era mais como uma perna institucional do restaurante, e uma experiência que a gente achava bacana. O food truck, além de ser um laboratório para o segmento de massas, seria mais interessante e mais fácil de chegar nas pessoas – avalia Dioti. Febre atingiu seu auge A criação dos food trucks e seu sucesso têm duas possíveis explicações. A primeira tem a ver com a vida contemporânea, que muitas vezes exige agilidade na hora da alimentação – não à toa seu surgimento ocorreu em Nova York – mas que também passa a demandar mais qualidade. Mas o boom ocorreu mesmo depois de 2009, em grande parte por causa da crise financeira nos Estados Unidos, levando empresários e chefs a buscarem soluções para manter a profissão sem os gastos com estrutura, aluguéis e outras taxas. Talvez por isso, ao chegar ao Brasil, a impressão que se tem sobre essa tendência é que os produtos oferecidos precisam ser “gourmets”. – Algumas pessoas dizem que é gourmet pelo processo final: preço, nome e apresentação. Eu acho que o que realmente importa são os insumos. É o que vai diferenciar dos ambulantes e também o que vai diferenciar, no futuro, os food trucks entre si. Nos Estados Unidos, por exemplo, você vai achar vários tipos de food truck: de café da manhã, sorvete, espetinho grego... Vai encontrar carros caindo aos pedaços e carros que servem comidas temáticas. A coordenadora de food trucks da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, Juliana Silvachama a atenção para a diversidade de opções que o público espera, principalmente em feiras e festivais. – Você tem que se adaptar ao formato e saber como oferecer. Por exemplo, em São Paulo, há um food truck que serve coxinhas, mas com sabores e combinações diferentes. O público não vai querer ir até o seu truck para comer o que ele pode comprar na esquina de casa – avisa. Ela acredita que, a partir de 2016, ao mesmo tempo em que o número de carros irá aumentar, eventos como o Festival Food Truck irão diminuir, tornando-se regionais. Atualmente, pela falta de opções — e pela ausência de legislação na maioria das cidades, impedindo que os food trucks possam atender diariamente em lugares públicos –, os empresários deste mercado estão viajando por Santa Catarina e para outros Estados para participar de eventos. — Para o ano que vem, Joinville já deve ter carros suficientes para fazer eventos próprios, sem precisar chamar food trucks de outras cidades — diz Juliana.

Domingo Fonte: Portal da Ilha - 11/10 Terminais de ônibus de Florianópolis vão receber paraciclos Começaram a ser instalados nos terminais de integração do transporte coletivo, nesta sexta-feira (9), os paraciclos públicos, suportes onde os usuários poderão estacionar suas bicicletas. Ao todo, 140 paraciclos serão distribuídos pelos terminais da cidade, cada um deles com capacidade para acoplar duas bicicletas. O investimento é de aproximadamente R$ 120 mil. O paraciclo instalado é um suporte padronizado em formato de "R" e que segue um modelo internacionalmente aceito. Instalados em locais adequados para colocação de bicicletas, os veículos poderão ser presos em dois pontos – roda dianteira e quadro (ou roda traseira e quadro) – o que proporciona mais segurança. Foram instalados 15 paraciclos no TISAN- Terminal de Integração de Santo Antônio de Lisboa. Na próxima semana, os equipamentos serão instalados no TICAN, em Canasvieiras, e no TITRI, na Trindade.
Segunda-Feira Fonte: Diário Catarinense - Visor - 12/10 Tempo é dinheiro Quem já negociou com empresas norte-americanas sabe como funciona. Não é à toa que eles são a maior potência mundial, porque a lógica do Tio Sam é simples: “time is money”. Logo, a tese de que a conjuntura econômica do Brasil motivou a desistência da American Bridge na restauração da ponte Hercílio Luiz é apenas um eufemismo para justificar o real motivo. O que pesou foi mesmo o preço sugerido pelos norte-americanos, que poderia chegar a US$ 150 milhões ou R$ 600 milhões. Aliás... Dois governadores catarinenses foram até a Pensilvânia, sede da empresa, para negociar a recuperação da Hercílio Luz: Luiz Henrique em 2005 e Raimundo Colombo em 2015. Em ambas foram muito bem recebidos, mas ouviram a mesma sugestão: melhor seria fazer uma ponte nova.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 12/10 Para o BRT Projeto para criar um fundo garantidor que viabilize a parceria público-privada (PPP) para a instalação do BRT na Grande Florianópolis será enviado esta semana para a Assembleia Legislativa. Segundo o secretário de Estado de Planejamento, Murilo Flores, o fundo atual não oferece as garantias necessárias. Ele diz que já há grupos interessados em investir na ligação que deve iniciar atividades em 2018. A intenção é não atrasar essa obra porque a região é líder nacional em uso de veículo individual para deslocamento ao trabalho: 48%. A média brasileira é de 32%, em São Paulo é 33% e no Rio, 21%.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 12/10 A ponte Se até a American Bridge julga-se sem condições de restaurar a Ponte Hercílio Luz, que outra empresa assumirá esse risco? A desistência apenas oficializou o que se comentava nos bastidores do Centro Administrativo há mais de um mês. Com esta decisão, cresce nas redes sociais e em setores da população a tese de desmonte da ponte e construção de outra similar.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 12/10

Construção de presídio em São José emperra em desentendimento entre governo do Estado e prefeitura Parte da resolução do maior problema do sistema prisional catarinense esbarra na falta de entendimento entre o governo do Estado e o município de São José para ser resolvida. Enquanto a prefeitura impõe condições para receber uma Central de Triagem, o Departamento de Administração Prisional de Santa Catarina (Deap) insiste em construir um presídio com 436 vagas. A unidade, garante o governo, é fundamental para aliviar o déficit da Grande Florianópolis, a região que mais preocupa pela falta de espaço para detentos. A Capital tem apenas o Complexo Penitenciário da Agronômica, que encontra-se superlotado. No ano passado, a Central de Triagem do Estreito foi interditada, e desde lá o governo procura um local para construir uma nova unidade. Com a disputa judicial em Imaruí, no Sul do Estado, onde seria construída uma penitenciária para até 1,6 mil presos e a discussão ainda sem resultado em São José, são pelo menos 2 mil vagas no sistema prisional que não saem do papel. O número reduziria quase pela metade o déficit do Estado, que segundo dados de junho deste ano é de 4,6 mil. Pelo menos 150 presos que deveriam estar na Grande Florianópolis estão no Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí, que tem 1.050 detentos, mas foi construído para 950. — A região de Itajaí é a mais prejudicada. Além de toda a movimentação de transporte de presos, tem as famílias que precisam se deslocar para as visitas. Há presos da Capital até no Oeste — destaca o juiz-corregedor de Itajaí, Pedro Walicoski Carvalho. A prefeita de São José, Adeliana Dal Pont (PSD) só aceita a unidade prisional no município se a estrutura for uma central de triagem com 200 presos de São José e caso o terreno escolhido pelo Estado esteja dentro das regras do Plano Diretor. Três áreas apontadas pelo Deap foram descartadas. A última delas, no Distrito Industrial, é a prioridade do Estado, mas a prefeita não concorda: — Esses três (terrenos) não dá. A secretaria (de Justiça e Cidadania do Estado) insiste em colocar o cadeião numa área industrial, o que o plano diretor não permite. O Deap diz que não irá infringir as leis na escolha do terreno. Para o diretor do departamento, Edemir Alexandre Camargo Neto, falta vontade política de Adeliana. Uma liminar judicial obriga São José a dar prosseguimento à documentação para o alvará da obra, mas, segundo Neto, a prefeitura constantemente pede novos estudos para atrasar o processo. A prefeita nega e garante que o Estado tem dificultado as etapas ao entregar documentos isolados em períodos de tempo distantes. — Temos 945 presos de São José somente em São Pedro de Alcântara. Se fôssemos colocar só os presos da cidade, ela não daria conta — disparou Neto. OAB faz mediação nas negociações Os três terrenos oferecidos pelo Deap já pertencem ao Estado e não precisariam de investimento. A Secretaria de Justiça e Cidadania está disposta a conversar sobre áreas, mas a prefeita Adeliana Dal Pont antecipa que não vai arcar com despesas de terrenos. Sugeriu áreas na região do Alto Forquilhas. Mas nenhuma delas teria agradado o Deap. Para intermediar e dar definição ao assunto, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de SC se reuniu com a prefeita e solicitou ser parte do processo judicial. — Queremos mediar um acordo. Como ainda estamos discutindo, não vamos nos manifestar para evitar inviabilizar consenso. Se não der, ouviremos as partes e nos posicionaremos — explicou o conselheiro estadual da OAB, Leonardo Pereima de Oliveira Pinto.
Fonte: Economia SC - 12/10 Comércio prevê queda de vendas e de contratações no Natal O Natal deste ano deverá ser pior que o do ano passado para o comércio brasileiro, de acordo com estimativas de entidades e especialistas do setor. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por exemplo, prevê que as vendas nesse período caiam 4,1%. Segundo a CNC, será primeira queda desde o início da série histórica sobre vendas de comércio, em 2004. A retração será acompanhada de queda de 2,3% no número de vagas para contratação temporária, acrescenta a CNC. “O emprego temporário é uma aposta que o comerciante faz no Natal. Quanto maior o crescimento das vendas, maior o aumento das contratações”, explicou o economista da CNC, Fábio Bentes. As contratações para o Natal costumam começar em setembro e se estendem até novembro. De acordo com a CNC, um dos segmentos mais afetados é o de móveis e eletrodomésticos, em razão da desvalorização cambial, da alta da inflação e, em especial, do encarecimento do crédito. A retração projetada este ano para as vendas do segmento atinge 16,3%. “A situação não deve melhorar até o Natal”, afirmou Bentes. Como a taxa básica de juros (Selic) não deve cair até o fim do ano, Bentes disse que isso consolida a taxa de juros recorde atual, o que afeta de forma negativa as vendas e, indiretamente, o emprego temporário no setor. O economista citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo os quais o comércio registrou redução das vendas de 2,4% de janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. No fim do ano, a previsão da CNC é queda de 2,9%, piorando nas festas natalinas, quando as vendas devem cair 4,1%. Bentes lembrou que os produtos vendidos no Natal têm maior relação com a variação do dólar do que ao longo do ano. É o caso de alimentos importados, brinquedos e até vestuário. “Com o dólar em torno de R$ 4, isso coloca uma dificuldade muito grande. No Natal passado, o dólar estava em R$ 2,65.” Para o economista, o Natal ainda vai induzir o varejo a produzir números mais negativos do que os apresentados até agora, porque, além do crédito caro, há o dólar alto, e os dois fatores empurram as vendas para baixo. No ano passado, quando o cenário era diverso, tanto as vendas quanto as contratações temporárias no Natal subiram 1,8%. Pessimismo O presidente do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), Aldo Gonçalves, lembrou que o país está passando por uma turbulência e, com as implicações políticas e econômicas, fica difícil fazer qualquer previsão. “Com a inflação alta, que corrói o salário do trabalhador, com os juros altos, que são ruins para o consumidor e o lojista, e com o desemprego crescente, mais o clima de incerteza, a expectativa é pessimista.” Gonçalves disse que o faturamento baixo, somado às incertezas, deve reduzir em 10% os contratos temporários do comércio no final do ano. No Natal de 2014, o volume de vendas do comércio subiu 1,8%, resultado pior que o desempenho de 2013, quando o aumento atingiu 3%. O professor de finanças da Fundação Getulio Vargas Luiz Eduardo Franco de Abreu disse que o consumidor deverá optar, no final do ano, por adquirir presentes de menor valor. “Talvez o número de presentes diminua muito pouco, mas os valores devem diminuir mais”. Comida Classe média hoje dá preferência a restaurantes que oferecem preços mais baixos Arquivo/Agência Brasil De acordo com Abreu, fenômeno semelhante já começou a ocorrer na área de alimentação. Antes, com poder aquisitivo maior, a classe média optava por restaurantes mais caros. Com isso, tais restaurantes registravam faturamento maior do que os demais segmentos da economia. Hoje está havendo uma alteração nesse quadro, ressaltou o professor, e a maioria dos consumidores prefere restaurantes que oferecem preços mais baixos. Abreu recomendou que o trabalhador guarde uma parte do 13º salário para não ficar aumentando as dívidas. “O melhor presente que ele pode dar a si mesmo e à família é diminuir o endividamento.” A economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Marcela Kawauti, destacou que a atuação do comércio no fim do ano depende do dinheiro que entra na economia. “Este ano, já sabemos que o 13º vai ser menor. Há menos gente trabalhando, e quem continua trabalhando, em termos reais, está ganhando menos. Só por isso, o 13º vai ser mais fraco.” Pesquisa recente do SPC Brasil sobre mão de obra temporária mostra que nove em cada dez empresários afirmaram que não vão contratar trabalhadores para o Natal. Por causa da inflação, do aumento do desemprego e da piora na confiança do consumidor, “o Natal deste ano vai ser pior do que em 2014”, prevê Marcela. Para a Associação Brasileira do Trabalho Temporário, o cenário desfavorável na economia brasileira afetará as vendas de final de ano, devido às altas taxas de juros, ao avanço da inflação e à restrição de créditos, fatores que prejudicam diretamente o consumo dos brasileiros. A queda média de 15% registrada no 1º semestre de 2015 nas contratações de trabalhadores temporários, comparativamente ao mesmo período de 2014, somada ao agravamento da crise econômica, indica que haverá queda de cerca de 20% nas admissões temporárias nos próximos três meses. A associação estima que, neste ano, o número fique em torno de 107.800 contratações, contra 134.800 no Natal do ano passado. Segundo a associação, quem mais contrata mão de obra temporária no setor é o comércio de rua, além de shopping centers e supermercados, A maioria dos trabalhadores contratados para o período de fim de ano (65%) tem entre 18 e 40 anos.
  Terça-Feira Fonte: Diário Catarinense - 13/10 Prefeitos da região Sul debatem em Florianópolis desafios da queda de arrecadação Considerando a inflação, as prefeituras perderam R$ 322 milhões nos principais repasses que recebem do governo federal e do governo estadual, apenas no caso de Santa Catarina. Impacto da crise, que atinge atualmente o setor privado e público com poucas exceções. Para discutir caminhos de superação, nesta terça e quarta-feira prefeitos dos três Estados da região Sul se reúnem em Florianópolis. O objetivo do encontro é compartilhar experiências da realidade vivida hoje pelos municípios, que levou diversas prefeituras a apertarem o cinto e ajustarem as contas, como Chapecó e Florianópolis, que cortaram comissionados, o salário de secretários e o pagamento dos próprios prefeitos. — São dados assustadores. O FPM (Fundo de Participação dos Municípios) teve um resultado de -26,15% de agosto para setembro, já contando a inflação. E não é avisado. Não tem como saber que vai vir uma queda dessa. Descobre quando vem o repasse — diz o prefeito de Chapecó e presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), José Claudio Caramori (PSD). Ele também destaca os últimos resultados negativos do Fundeb. De agosto para setembro, a queda foi de 14,15% no valor ao se levar em conta a inflação do período, de 9,88%. Queda que, normalmente, é acompanhada por um aumento de custos na outra ponta, na compra de produtos para as escolas e no salário dos professores.
Fonte: Diário Catarinense - 13/10 Governo do Estado busca reduzir valor pedido por empresa portuguesa para reforma da Ponte Hercílio Luz Construtora Empa teria pedido R$ 300 milhões para concluir a restauração da estrutura O governo do Estado agora só tem em mãos a proposta da empresa portuguesa Empa para a etapa mais importante da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Depois da recusa da construtora American Bridge, anunciada na sexta-feira passada, o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) passa a trabalhar exclusivamente na análise do orçamento dos portugueses com um objetivo definido: reduzir ao máximo o valor pedido. Nos bastidores, a informação é de que a Empa teria orçado a restauração em R$ 300 milhões. Sem falar em valores, o governo garante que nos próximos dias irá apresentar publicamente a proposta. Para diminuir a pedida, engenheiros e técnicos do Deinfra trabalham em cada detalhe do projeto. Tudo está sendo revisto, desde o valor por cada peça até a forma de compra dos produtos. Uma das alternativas já discutidas é a de o Estado adquirir as peças que serão usadas na obra, pagando menos pelos materiais. Atualmente, os engenheiros do Deinfra é que analisam a proposta. Depois, ela deve passar por outras diretorias do departamento até que seja levada ao governador um valor final. Passadas essas etapas, o Estado sentará para conversar novamente com a Empa. Os portugueses tiveram a seu favor a alta do dólar, que inviabilizou a continuidade da American Bridge na disputa. Segundo o colunista do DC, Rafael Martini, em informação trazida nesta segunda-feira, os americanos haviam orçado a reforma em US$ 150 milhões, o equivalente a R$ 600 milhões. Ou seja, o dobro do que o Empa estaria pedindo. Para contratar os portugueses, o governador Raimundo Colombo faz consultas nos bastidores a órgãos de fiscalização para saber da viabilidade de um contrato emergencial, o que dispensaria uma licitação. Obra segue na base de sustentação Desde a terça-feira passada, a empresa portuguesa trabalha na parte final da base de sustentação da ponte. A partir da assinatura da ordem de serviço, a empreiteira iniciou a etapa que vai interligar as quatro torres construídas para segurar o vão central. A estrutura também receberá 54 macacos hidráulicos para a elevação da ponte enquanto as barras de olhal são substituídas. O valor final dessa etapa, que deve durar até 180 dias, é de R$ 11 milhões. Segundo o engenheiro do Deinfra que fiscaliza a obra, Wenceslau Diotallevy, a Empa atualmente está trabalhando no canteiro de obras, montando as treliças, que são peças triangulares. Elas serão colocadas entre as quatro bases já instaladas. Diotallevy se negou a dar detalhes da discussão com a Empa e falar em valores apresentados para a parte final da restauração.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 13/10 Florianópolis pode ter pedágio na temporada A polêmica é antiga na cidade, mas pela primeira vez a prefeitura de Florianópolis admite discutir para valer a ideia de implantar o chamado pedágio ambiental para turistas durante a temporada. Quem está à frente da proposta é o presidente da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), Marius Bagnati, após receber sinal verde do prefeito Cesar Souza Junior. O conceito seria o mesmo praticado em Bombinhas no verão passado. Para detalhar o projeto, Bagnati se reúne hoje com a prefeita de Bombinhas, Ana Paula da Silva, às 16h30min. A intenção é adotar a cobrança eletrônica de R$ 23 por veículo de visitante vindo de fora da Grande Florianópolis. O sistema seria instalado no pedágio desativado da SC-401 (foto), na subida do Morro da Lagoa e no Rio Tavares, e organizado de forma a cobrar uma única vez por temporada. Com a fotografia da placa do veículo, a fatura será encaminhada ao endereço do visitante. – Essa taxa seria paga por quem vem usufruir do patrimônio natural da Ilha de Santa Catarina e não teria nenhum impacto sobre os residentes nos municípios da Grande Florianópolis – explica. Ao contrário, diz ele, o pedágio custearia serviços extras de limpeza urbana e segurança, que hoje são rateados apenas pelos contribuintes residentes. Os moradores seriam, portanto, compensados de alguma forma pelas dificuldades de locomoção, aumento de preços e sobrecarga de serviços públicos durante a temporada. Num cálculo rápido, Bagnati estima que seria possível arrecadar algo em torno de R$ 9 milhões, considerando o ingresso de 400 mil veículos no auge da temporada, entre os dias 23 de dezembro e 10 de janeiro. O recurso seria carimbado exclusivamente para coleta de lixo – neste período, chega a 800 toneladas dias, diante das 600 toneladas no restante do ano –, investimento em melhorias nas praias como banheiros e chuveiros, e repasse ao Estado para suplemento no pagamento das diárias de guarda-vidas e PMs. No início do ano, quando o vereador Roberto Katumi (PSB) levantou o debate, foi bombardeado por críticas. A diferença, neste caso, é que partindo do legislativo o projeto seria inconstitucional, porque qualquer lei envolvendo mudança na arrecadação precisa ser de autoria do Executivo. Os principais empecilhos para a proposta sair do papel são o pouco tempo restante até a temporada, além de depender da aprovação da Câmara de Vereadores e da parceria do governo do Estado. Sem contar, é claro, que basta mencionar a palavra pedágio para provocar calafrios em boa parte da sociedade. Ainda mais atualmente. Mas numa coisa todos concordam: do jeito que está, não dá mais para continuar. Portanto, a simples iniciativa de propor uma alternativa para melhorar o caos em que se transforma a cidade durante a temporada, com benefícios revertidos para os próprios moradores, já merece aplausos.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 13/10 Pois, agora Ganha força nas redes sociais a mobilização pela derrubada da Ponte Hercílio Luz. Já são mais de 5,2 mil adesões na página do Facebook. E para surpresa de muitos, a maior parte dos apoiadores é formada por nativos da Ilha de SC.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 13/10

Temporada Uma ampla reunião com a participação de secretários e dirigentes de todos os órgãos que atuam no turismo catarinense vai ocorrer amanhã, sob a presidência do governador Raimundo Colombo. Objetivo principal: adoção de medidas preventivas, especialmente, dos serviços públicos e de segurança pública, para a próxima temporada.
Fonte: Diário Catarinense - 13/10

Feriado tem saldo positivo de movimento no Estado O saldo do turismo em Santa Catarina neste feriado foi positivo. O presidente da Santur, Waldir Walendowsky, afirmou que algumas cidades registraram lotação máxima nos hotéis. É o caso de Blumenau, Pomerode e Balneário Camboriú, que receberam os visitantes da Oktoberfest. Os municípios de águas termais tiveram bom movimento, também, como Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, Piratuba, Gravatal e Itá registraram 100% de ocupação em hotéis e pousadas. Na Serra, segundo Walendowsky, a taxa de ocupação foi de 80%. Já na Grande Florianópolis, como afirma o presidente do Sindicato de Hotéis da região, Tarcísio Schmitt, o movimento ficou abaixo do esperado. Empresários do setor apontaram que, em função da previsão de mau tempo, a ocupação dos hotéis foi de 60%. A estimativa é uma média entre hospedagens do Centro de Florianópolis, região continental e praias. Fábio Queiroz, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Estado (Abrasel), acrescentou que os estabelecimentos de Florianópolis estavam cheios no final de semana, mas que ainda não há um balanço oficial do segmento. Previsão é boa para temporada Com o dólar em alta, a expectativa é que os turistas brasileiros optem por viagens dentro do país neste verão. O cenário é positivo e anima o setor turístico nesta temporada. Além de estimular o fluxo interno, o real desvalorizado também favorece a vinda de visitantes do Mercosul, principalmente Argentina, Chile e Uruguai. Em Florianópolis, ações para a área de mobilidade, turismo e fornecimento de água já estão sendo preparadas no Estado. Santa Catarina prevê um aumento de 20% a 30% no número de turistas na temporada de verão 2015/2016. O trade turístico prevê que o Estado receberá 20% a mais de visitantes neste verão na comparação com os 6,2 milhões de 2014/2015. Segundo as ações anunciadas, os turistas não terão problemas com o fornecimento de água – tão lembrado no verão de 2013/2014.
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/10 Serasa decide suspender informações sobre inadimplência A Serasa Experian, dona do maior banco de dados de crédito do país, vai suspender a divulgação de informações (indicadores econômicos e pesquisas) que usam como base o cadastro de devedores da empresa e são usadas pelo mercado para estabelecer políticas de crédito e tomar decisões de negócios. A medida pode ter impacto na concessão de crédito no país e afetar o consumidor, avaliam especialistas desse setor. Dados divulgados pela Serasa Experian na sexta-feira (9) mostram que o Brasil registrou 57,2 milhões de pessoas e 4 milhões de empresas inadimplentes em agosto. A suspensão dos indicadores é por tempo indeterminado e ocorre em razão da lei paulista que obriga o envio de carta com aviso de recebimento (AR) para a pessoa com dívida em atraso, antes de incluir seu nome em cadastros de inadimplentes. Por dia, 500 mil empresas, de todos os portes e segmentos, fazem 6 milhões de consultas ao cadastro da Serasa para obter informações de empresas e consumidores. Buscam evitar fraudes e saber se consumidores e empresas estão ou não inadimplentes e aptos a tomar crédito. O banco de dados da Serasa, os indicadores e as pesquisas também são usados por entidades internacionais, como o FMI e o Banco Mundial para entender e acompanhar o mercado de crédito. A lei estadual (nº 15.659) voltou a vigorar em setembro, após uma liminar (favorecendo o comércio e suspendendo a lei) ter sido cassada em agosto. Antes dela, as empresas enviavam carta simples e o consumidor tinha prazo de dez dias para pagar a dívida. Sem regularizar o débito, entrava na lista de devedores. Com o AR (aviso de recebimento), o devedor precisa assinar a carta -o que nem sempre ocorre- para ter seu nome incluído no cadastro de inadimplentes. Nesse caso, o credor (banco, varejo) tem de fazer o protesto da dívida em cartório, que será o responsável por enviar uma carta (também AR) ao cliente. Se mesmo ainda assim; o consumidor não for localizado, o cartório tem de publicar edital em jornal para fazer a cobrança; e torná-la pública. Já para limpar o nome, o consumidor terá de ir ao cartório dar baixa no protesto, após pagar a dívida, e terá de pagar taxas aos cartórios. Se a dívida protestada for de R$ 1.061,01 a R$ 1.275, pagará taxas de R$ 103,66. Impactos Cálculo do economista Marcos Lisboa, em estudo realizado para a Serasa e divulgado em fevereiro deste ano, mostra que as despesas de consumidores com cartórios podem chegar a R$ 5 bilhões em um ano. A Folha não localizou os representantes dos cartórios para comentar a mudança. Em nota divulgada nesta terça, a Serasa afirma que só em setembro, com a nova lei paulista, 97% das dívidas em atraso em SP (ou 3,1 milhões de débitos) não foram incluídas no cadastro. "Apenas 3% das cartas enviadas com aviso de recebimento (AR) voltaram assinadas [em setembro, o que deixou o cadastro com informações desatualizadas e por essa razão, a empresa decidiu suspender a divulgação de indicadores de inadimplência de pessoas física e jurídica]." O Estado de São Paulo responde por 30% do total da inadimplência registrada no país, segundo informa a empresa. Mudança Nacional Além da lei paulista, de autoria do deputado Rui Falcão (PT), especialistas do setor de crédito avaliam que um artigo (nº 11) da medida provisória 678 -que altera a lei que institui o Regime Diferenciado de Contratações Públicas e está prevista para ser votada nesta semana- vá trazer ainda mais impactos a esse mercado. Esse artigo determina que os cartórios tenham exclusividade para ter informações de inadimplência e cria a necessidade de protestar previamente todas as dívidas "para que seja possível dar visibilidade da inadimplência a quaisquer terceiros, órgãos públicos ou privados, e adotar qualquer providência de cobrança". Na prática, todas as informações de inadimplência não podem ser registradas em bancos de dados públicos e privados, sem o prévio protesto nos cartórios. "É um retrocesso gigantesco e pode onerar o consumidor. Toda vez que você cria um intermediário você encarece as operações. Alguns grupos deixam de ter acesso mais fácil ao crédito e outros grupos vão pagar mais caro por ele" diz Lisboa, presidente do Insper. "O país deveria discutir como melhorar a qualidade da informação, como garantir que o consumidor tenha acesso à informação de forma mais ágil e como criar mecanismos eletrônicos mais eficientes para saber quem está inadimplente", afirma o economista.
Fonte: Folha de S.Paulo - 13/10 Varejistas e fabricantes apostam em Black Friday para 'salvar' o ano Desde maio, dez executivos da Máquina de Vendas, que controla as varejistas Insinuante, Ricardo Eletro, Salfer, City Lar e Eletroshopping, reúnem-se todas as semanas para repassar a estratégia que será usada na Black Friday, o dia dedicado a promoções no comércio. Os encontros seguirão sem cessar até 27 de novembro, data do evento. Neste dia, a empresa sabe que não poderá errar. As 24 horas da "sexta-feira negra" tornaram-se as mais importantes do ano para o comércio brasileiro. "No Natal ou Dia das Mães, as compras têm uma diluição. Tanto no mundo físico quanto no comércio eletrônico não há mais data que se compare à Black Friday", diz Sandro Benelli, vice-presidente de varejo da Máquina de Vendas, o sétimo maior grupo varejista do país, que espera crescimento de 20% nas vendas on-line e empatar o desempenho nas vendas físicas este ano em relação à Black Friday de 2014. A companhia está longe de ser a única a investir pesado —e com antecedência— na Black Friday. A Cnova, que reúne as operações online de Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, iniciou testes de seus sites em julho com promoções pontuais. O objetivo era se certificar de que as páginas aguentarão o volume de compras durante a Black Friday. "O site não pode cair. Temos de liberar o pedido e faturar rápido. Tem toda uma sequência de ações e tudo precisa funcionar bem e de forma ágil", diz José Nilson Ferreira, diretor comercial da Cnova. A empresa já vem incrementando seu estoque de produtos desde o início do ano para garantir preços baixos. O planejamento envolve ainda a contratação de novos funcionários para televendas, reorganização dos centros de distribuição para facilitar a retirada dos de maior saída e o acerto com transportadoras extras. A meta é reduzir o tempo de entrega para, em média 12 dias, - em 2014, foram 14 dias. A Netshoes, maior varejista online de artigos esportivos do país, contratou no mês passado 55 pessoas para reforçar o time de atendimento durante a Black Friday. Em 2014, a empresa recebeu 150 pedidos por minuto durante o dia do evento, bem acima da média anual de 23 pedidos por minuto. O que é a Black Friday?

A sexta-feira negra, na tradução em português, é o dia em que as lojas prometem oferecer descontos agressivos. A data foi inventada por varejistas americanas e importada pelas empresas de comércio eletrônico brasileiras a partir de 2010 Quando acontece? Ela ocorre na última sexta-feira de novembro, um dia após o Dia de Ação de Graças (feriado norte-americano). Em 2015, será no dia 27 de novembro
Expectativa A expectativa para o evento justifica-se pelo sucesso do ano passado, quando as varejistas on-line venderam em média dez vezes mais do que estavam acostumadas num dia normal. As vendas chegaram a R$ 1,2 bilhão de reais, um crescimento de 40% frente ao ano anterior, de acordo com a E-bit. A expectativa é de nova alta neste ano, mesmo que menor. As buscas pelas palavras "promoção, "desconto"e "preço" vêm crescendo desde fevereiro, de acordo com levantamento do Google. Em agosto, houve 73% mais pesquisas desse tipo do que no mesmo mês de 2014. Segundo a empresa, as vendas on-line na Black Friday podem subir até 30% ante 2014. A crise também impulsionou os investimentos pelas varejistas e as apostas na data para salvar o ano. As vendas nas lojas físicas estão caindo e, na internet, crescem menos que o esperado. Até junho, as vendas on-line cresceram 16%, frente a uma expectativa inicial de 20%, de acordo com a E-bit/Buscapé, que monitora o comércio eletrônico. "O terceiro trimestre foi ainda mais fraco, mas as sondagens de intenção de compra indicam que o segundo semestre será muito bom. As pessoas dizem que estão guardando dinheiro para a Black Friday", diz André Ricardo Dias, diretor executivo da E-bit. Produção Com o baque nas vendas ao longo do ano, as fabricantes também estão contando com a data para melhorar os resultados. A Samsung afirma que desde maio está em contato com os lojistas para garantir que o volume de encomendas seja entregue em tempo hábil para distribuição. "Neste ano, por conta do cenário macroeconômico, os consumidores estarão ainda mais atentos as ofertas e promoções. Daí, nosso interesse em conversar com nossos clientes já no primeiro semestre", afirma Erico Traldi, gerente da divisão de televisores da Samsung no Brasil. A fabricante de computadores Dell está planejando ações especiais com varejistas e em seu site próprio. No ano passado, a Black Friday representou o maior volume de vendas num só dia desde o início da operação no país, em 1999. A Whirpool, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, começou em julho a acertar as encomendas para a Black Friday e espera que as vendas de produtos de linha branca subam de 10% a 15% frente ao ano passado.
Fonte: Agência Brasil - 13/10 Para instituições financeiras, queda da economia este ano pode chegar a 2,97% A projeção de instituições financeiras para a retração da economia continua a piorar. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, neste ano, passou de 2,85% para 2,97%, no 13º ajuste seguido. Para o próximo ano, a projeção passou de 1% para 1,20%. Essas projeções fazem parte da pesquisa feita pelo Banco Central (BC), todas as semanas. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter queda de 7%, este ano, contra a estimativa anterior de 6,5%. Para 2016, a projeção de retração passou de 0,29% para 1%. A projeção para o dólar ao final do ano segue em R$ 4. Para o fim de 2016, a estimativa para a cotação da moeda norte-americana subiu de R$ 4 para R$ 4,15. A estimativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu pela quarta vez seguida, ao passar de 9,53% para 9,7%, este ano. Para 2016, no décimo ajuste seguido, a projeção passou de 5,94% para 6,05%. As projeções para a inflação estão acima do centro da meta (4,5%). E no caso de 2015, a estimativa supera também o teto da meta (6,5%). Para tentar levar a inflação ao centro da meta em 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao manter a Selic, o comitê indica que ajustes anteriores foram suficientes para produzir efeitos na economia. A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que passou de 8,42% para 9,15%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa subiu de 8,34% para 9,15%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 9,66% para 9,86%, este ano. A projeção para a alta dos preços administrados passou de 15,55% para 16%, este ano, e de 6% para 6,27%, em 2016.

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