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Clipping Diário 09/09/2013

Publicado em 09/09/2013
Clipping Diário 09/09/2013

9/9 Exemplo O comerciante catarinense José Dias faleceu em 2011 e deixou muitas histórias e valores que merecem ser perpetuados. Dono da Casa Londres, na Conselheiro Mafra, de 1952 a 1974, sua loja era uma referência em tecidos para vestuário feminino, além da distinta qualidade do atendimento, incomum para a época. Conviveu com alguns pioneiros como Eugênio Raulino Koerich, Jacques Schweidson, Nilson Elpídio Gonçalves e Antonio Pereira Oliveira. Foi presidente da CDL da Capital e da federação estadual, com o mérito de ter instalado o maior número de entidades lojistas em 40 anos de história da FCDL/SC. Culto e íntegro, não acumulou riquezas, senão o suficiente para o conforto básico da família. Será homenageado com a comenda Samuel Schubert, no próximo dia 20, na abertura do XV Encontro Catarinense de Líderes Lojistas, no Costão do Santinho, em Florianópolis. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes
CINCO DIAS DE EXPOSIÇÃO À espera de bons negócios
Maior feira do setor metalmecânico do Sul do país, Intermach abre as portas hoje em Joinville e deve receber 32 mil pessoas
Os olhos da indústria metalmecânica brasileira estarão voltados a Joinville a partir de hoje. Até a próxima sexta-feira, a cidade recebe a nona edição da Feira e Congresso Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica (Intermach), maior evento do setor do Sul do país. Durante a feira, empresários, compradores e visitantes poderão conhecer de perto as novidades de 550 expositores de quatro países – Brasil, China, Taiwan e Portugal – espalhados em 21 mil metros quadrados do Complexo Expoville. Os organizadores estimam que 32 mil pessoas, de todo o Brasil e do exterior, circulem pelo lugar durante os cinco dias de exposição. De acordo com Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, empresa responsável pela organização, o evento pode movimentar até R$ 350 milhões – o valor considera também acordos comerciais fechados a partir de conversas iniciais realizadas na feira. A principal novidade da Intermach 2013 será a realização de uma rodada de negócios com foco no setor metalmecânico. Amanhã e quarta, compradores e vendedores irão discutir fornecimento de produtos, preços, condições e prazos de pagamento. Entre as compradoras estão confirmadas companhias de renome como ArcelorMittal Vega, Altona, Ciser, Docol, General Motors, Petrobras e Weg. A rodada deve reunir mais de 400 empresas. Fonte: Diário Catarinense – Economia
PATRIMÔNIO DE R$ 600 BI Fundos de pensão discutem futuro Florianópolis sedia de hoje até quarta-feira um dos maiores eventos do ano, o 24º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, que reunirá cerca de 5 mil altos executivos do setor no CentroSul. Juntos, eles administram um patrimônio superior a R$ 630 bilhões, mais de 15,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que pertence a investidores institucionais. O congresso, que tem como tema central Preservar e avançar: da estratégia ao resultado, é promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), presidida por José de Souza Mendonça. O grande dilema desses executivos é maximizar os ganhos no curto, médio e longo prazos, dividindo investimentos entre aplicações em títulos de governos e investimentos em participações acionárias de empresas. Entre os presentes, representantes do fundo de pensão Previ, dos funcionários da Petrobras, que é o maior do Brasil, com patrimônio superior a R$ 140 bilhões. Entre os palestrantes nacionais, o economista Eduardo Gianetti da Fonseca e Valdez Ludwig. Também será grande a participação de painelistas do exterior. Entre os que confirmaram presença estão Juan Yermo, que representa o Escritório da Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento (OCDE) em Paris, e Robert Eicher, da sede da Towers Watson em Nova York. Eles vão falar sobre o que há de mais contemporâneo no mundo em termos de desenhos de planos, gestão de investimentos, governança e relacionamento com os participantes. Atualmente, a maioria dos fundos de pensão do Brasil é formada por sócios da Abrapp. Eles representam mais de 2 milhões de participantes ativos. Fonte: Diário Catarinense – Economia
Receita vai liberar consulta ao 4o lote A consulta ao 4o lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013 deve ser liberada hoje, de acordo com o supervisor nacional do IR, Joaquim Adir. O pagamento desse lote ocorrerá na segunda-feira seguinte, dia 16, conforme o cronograma da Receita Federal. Ao todo, serão sete lotes de restituições, que terminam de ser pagos no dia 16 de dezembro deste ano. O contribuinte pode fazer a consulta tanto por telefone, discando para o número 146, quanto pela internet. No último caso, deve acessar o site da Receita. Fonte: Diário Catarinense – Economia
Leilão de rodovias terá 32 empresas Começa nesta semana o ciclo de concessões em rodovias, portos, aeroportos e ferrovias do governo federal que mobilizarão investimentos superiores a R$ 200 bilhões. A conta chega próximo de R$ 400 bilhões, se forem agregados os empreendimentos do setor elétrico com leilões programados ao longo de 2013. Até a quinta-feira, nada menos que 32 empresas haviam solicitado a certidão negativa na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para participar da disputa. Fonte: Diário Catarinense – Economia


Novas restituições do IR A Receita Federal libera hoje a consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. Para saber se a declaração foi liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Quem identificou algum erro, deve enviar uma declaração retificadora. O total de recursos das restituições do Imposto de Renda que será liberado no dia 16 de setembro chega a R$ 1,4 bilhão, para 1.351.333 contribuintes. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Cadastro tem baixa adesão O cadastro positivo, registro de dados de bons pagadores, ainda não deslanchou, mesmo depois de as instituições financeiras terem começado a repassar as informações para os bancos de dados, após autorização dos clientes. Na Caixa Econômica Federal, apenas 5 mil clientes fizeram adesão ao cadastro positivo, entre 1º de agosto e 3 de setembro. O Banco do Brasil não informou quantos clientes já aderiram ao cadastro. Em nota, disse apenas que desde 1º de agosto está pronto para enviar o histórico de crédito dos clientes que tiverem autorizado. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Potencial para crescer Em termos de público e volume de negócios, a Intermach 2013 não deve ter números muito diferentes dos registrados em 2011 - a feira é realizada a cada dois anos. Isso não quer dizer, no entanto, que o evento está estagnado. Pelo contrário. Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, empresa responsável pela organização, acredita que, com a construção de um novo pavilhão de 7 mil m² na Expoville, prevista para o ano que vem, a próxima edição tem tudo para ser maior. – A nova estrutura permitirá aumentar a feira em 30% em número de expositores, além do incremento natural de visitantes. Apesar disso, a reestruturação do complexo, finalizada em junho, já vai dar uma outra cara à Intermach 2013. – Não tem nem comparação – argumenta Spirandelli. O QUÊ: Intermach 2013.
QUANDO: de 9 a 13 de setembro.
ONDE: na Expoville, em Joinville.
HORÁRIO: das 14 às 21 horas.
INFORMAÇÕES: www.intermach.com.br. Fonte: A Notícias – Economia
À ESPERA DE BONS NEGÓCIOS Maior feira do setor metalmecânico do Sul do País, Intermach abre as portas hoje em Joinville com expectativa de receber 32 mil pessoas e movimentar até R$ 350 milhões. Os olhos da indústria metalmecânica brasileira estarão voltados a Joinville a partir de hoje. Até a próxima sexta-feira, a cidade recebe a nona edição da Feira e Congresso Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica (Intermach), maior evento do setor do Sul do País. Durante o evento, empresários, compradores e visitantes poderão conhecer de perto as novidades de 550 expositores de quatro países – Brasil, China, Taiwan e Portugal – espalhados em 21 mil m² do Complexo Expoville. Os organizadores estimam que 32 mil pessoas, de todo o Brasil e do exterior, circulem pela Expoville durante os cinco dias de exposição. De acordo com Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, empresa responsável pela organização, a feira pode movimentar até R$ 350 milhões – o valor considera, também, acordos comerciais fechados a partir de conversas iniciais realizadas no evento. – A Intermach é uma feira criada para promover a indústria local, com novidades de fora. Mas, nos últimos anos, se firmou como uma das maiores do País, com muita representatividade no setor – destaca Spirandelli. Rodada de negócios A principal novidade da Intermach 2013 será a realização de uma rodada de negócios com foco no setor metalmecânico. Amanhã e quarta, compradores e vendedores irão discutir fornecimento de produtos, preços, condições e prazos de pagamento. Entre as compradoras, estão confirmadas companhias de renome como ArcelorMittal Vega, Altona, Ciser, Docol, General Motors, Petrobras e Weg. A rodada deve reunir mais de 400 empresas. Confiante com a iniciativa, Spirandelli acredita que, com a formação do polo automotivo na região Norte, a realização da rodada deve gerar um incremento adicional de 20% ao volume de negócios fechados durante a feira. Fonte: A Notícias – Economia DINHEIRO CARIMBADO É IMPENSÁVEL A Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville faz um pedido que, naturalmente, será rejeitado pelo prefeito Udo Döhler. A entidade empresarial quer que o orçamento municipal destine, obrigatoriamente, 2% da arrecadação do IPTU todos os anos unicamente para o embelezamento da cidade. Como a margem de manobra da Prefeitura para investimentos e utilização de recursos é mínima, a chance das lideranças do varejo receberem resposta positiva é praticamente nula. Se falta dinheiro para o básico, imagina engessar, ainda mais, o orçamento. Fonte: A Notícia – Livre Mercado
LOGÍSTICA Dados da Federação das Indústrias de Santa Catarina confirmam que custa mais caro transportar um contêiner do Oeste de Santa Catarina ao Porto de Itajaí do que este mesmo contêiner para os EUA. Esse e outros temas ligados ao transporte de cargas e logística serão abordados na sexta edição da Sul Trade Summit, que acontece entre 11 e 13 de setembro, em Itajaí.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado
Inflação da baixa renda sobe 0,06% em agosto, calcula FGV Com o resultado, o índice IPC-C1 acumula alta de 2,79% no ano e de 5,36% em 12 meses

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,06% em agosto, ante queda de 0,29% em julho, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta segunda-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas. O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumula alta de 2,79% no ano e de 5,36% em 12 meses. A taxa do IPC-C1 em agosto ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,20% em agosto. A taxa de inflação acumulada em 12 meses medida pelo IPC-C1 também foi menor do que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 5,54% no período. Cinco das oito classes de despesa que integram do índice apresentaram aceleração no período: transportes (-0,17% em agosto, ante -1,54% em julho), alimentação (-0,22%, ante -0,54%), vestuário (0,42%, ante -1,04%), educação, leitura e recreação (0,67%, ante 0,48%) e comunicação (0,11%, ante 0,05%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (-0,22%, ante -2,38% em julho), hortaliças e legumes (-10,10%, ante -12,35%), roupas (0,36%, ante -1,29%), passagem aérea (10,40%, ante -11,88%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,11%, ante -1,02%). Na contramão, apresentaram desaceleração em suas taxas de variação os grupos: habitação (0,23%, ante 0,29%), despesas diversas (0,14%, ante 0,44%) e saúde e cuidados pessoais (0,19%, ante 0,26%). As principais influências partiram dos itens equipamentos eletrônicos (-0,91%, ante 0,40%), alimentos para animais domésticos (0,29%, ante 1,69%) e medicamentos em geral (-0,11%, ante 0,09%). Fonte: Estadão On-line
IPC-S sobe a 0,25% na 1ª quadrissemana do mês
Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram acréscimo em suas taxas de variação

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,25% na primeira quadrissemana de setembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado, divulgado neta segunda-feira, 9, ficou 0,05 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,20%. Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,17% para 0,30%), Transportes (-0,26% para -0,17%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,39%), Despesas Diversas (0,18% para 0,24%), Comunicação (0,05% para 0,09%) e Habitação (0,35% para 0,36%). Mostraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,63% para 0,56%) e Vestuário (0,34% para 0,29%). Fonte: Estadão On-line
Investidores resgatam R$ 5,8 bilhões de fundos de renda fixa em agosto

Anbima defende reforma na indústria de fundos de investimentos para que modalidade não perca atratividade para poupança ou letras de crédito. A taxa básica de juros deve voltar a cair nos próximos anos e, portanto, continuará a trazer desafios para a indústria de fundos, que tem sofrido forte concorrência de outras modalidades de investimentos. De acordo com Carlos Massaru, vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), ainda que o setor tenha apresentado crescimento robusto nos últimos anos, a tendência de médio e longo prazo é que a taxa de juros volte a cair, o que levará a indústria para novas necessidades e novas perspectivas. Um dos maiores desafios está nas mãos dos gestores dos fundos de renda fixa, que só em agosto contabilizaram resgates de R$ 5,8 bilhões. Esses fundos têm perdido clientes por causa da chamada marcação a preço de mercado dos títulos que compõem a carteira. Como são títulos com juros prefixados, eles perdem quando a Selic sobe, como está acontecendo agora. O investidor, assustado, migrou seus recursos. Massaru, da Anbima, diz que o desafio de trazer novos investidores é claro e cita como exemplo o fato de a poupança continuar captando fortemente, com números recordes, quando os fundos de curto prazo e DI podem ser alternativas mais interessantes. "Isso nos remete a diversas reflexões", disse Massaru, citando ainda outros instrumentos que ganharam importância no mercado como, Letras Financeiras, Letras de Crédito do Agronegócio e Letras de Crédito Imobiliário. Os dados da Anbima mostram que em agosto os fundos de renda fixa tiveram rentabilidade de 0,415%. No mesmo período, o CDI variou +0,7% e o Ibovespa +3,68%. Na categoria ações, a modalidade que mais rendeu foi a FMP-FGTS, com alta de 7,53%. No mercado de previdência, o segmento ações foi que gerou maior retorno: 2,93%. Já os multimercados com estratégias específicas ganharam 1,28%. Na contramão dos fundos de renda fixa, os fundos referenciados DI, captaram R$ 1,38 bilhão e renderam 0,7%. Já os de curto prazo registraram entrada de R$ 782,8 milhões, com variação positiva de 0,7%. Os fundos cambiais e de investimento no exterior continuam se destacando em termos de rentabilidade. Enquanto a primeira categoria teve ganhos de 4,47% no período, a segunda rendeu 1,43%. Diante da expectativa de que os juros voltem a cair no médio e longo prazos, Massaru, da Anbima, diz que já no atual cenário o setor precisa passar por uma revisão em sua infraestrutura, que inclui questões regulatórias e tributárias. "É fundamental que a indústria de fundos exerça um papel não somente de fomentadora do mercado de capitais, mas também de ampliar o acesso aos fundos de investimento para um público maior e importante". 'Come cotas'. De acordo com Massaru, entre as principais discussões para essa reforma na indústria, está a questão do come cotas, no âmbito tributário. "Com a taxa de juros no patamar que temos hoje, o come cotas traz impacto importante no resultado final de performance dos fundos, por isso é necessário fazer uma revisão neste assunto", diz ele, Já no campo regulatório, há uma discussão "bastante importante" com Comissão de Valores Mobiliários (CVM), segundo ele, para rever questões como custos dos fundos de investimento. "Precisamos criar fundos com baixa volatilidade, fundos mais de caixa, e têm de ser com custo mais baixo. Para isso, é necessária uma revisão de estrutura dos fundos, pois alguns não são revistos há uma década", disse. O executivo destacou ainda que a indústria brasileira de fundos tem experimentado uma história muito positiva, principalmente após a crise de 2008. "Isso não aconteceu à toa, nunca estivemos longe dos riscos que outros mercados enfrentaram. Mas os riscos são melhores suportados quando há regulação e autorregulação adequada e, felizmente, a indústria brasileira conseguiu construir isso com extrema qualidade." O objetivo agora, de acordo com ele, é criar condições competitivas de igualdade para os fundos em relação a outros instrumentos que apareceram no mercado, trazendo assim os investidores que ainda não vieram para essa indústria, a partir das revisões necessárias no mercado. Os fundos de investimentos registraram resgates líquidos de R$ 12,9 bilhões em agosto, segundo dados da associação. O resultado foi concentrado em poucos fundos: um Fidc (fundo de investimento em direitos creditórios) e um referenciado DI, ambos do segmento destinado a grandes empresas. Já os resgates líquidos na categoria renda fixa ocorreram de forma pulverizada, segundo informou a Anbima. Fonte: Estadão On-line
‘Crescimento baixo gera tensões e mina acordos’, diz Azevêdo

Em sua posse, Azevêdo pedirá para que países não abandonem sistema multilateral; missão é vista como 'impossível'

Não haverá uma recuperação acelerada da economia mundial nos próximos anos e, diante desse cenário, o risco é de proliferação de tensões políticas em diversos países que, como consequência, minariam a capacidade de a comunidade global chegar a acordos. Quem faz o alerta é o brasileiro Roberto Avezêdo que, na prática, assume hoje a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC). Oficialmente, ele começou a trabalhar há uma semana e, nos últimos dias, esteve na cúpula do G-20 para se apresentar aos líderes mundiais. Mas será hoje, em Genebra, que ele fará seu primeiro discurso aos 159 países sobre seu plano de governo. Na pauta, sua visão para o comércio e sua estratégia para recuperar a credibilidade de uma entidade cada vez mais ignorada pelas grandes potências. Azevêdo fará um apelo aos países para que não abandonem o sistema multilateral, mesmo diante de sua paralisia e da proliferação de acordos bilaterais. Para muitos, porém, Azevêdo terá uma "missão impossível". A seguir os principais trechos da entrevista. Existe uma crise no sistema multilateral? O multilateralismo como um todo, e não apenas no aspecto comercial, está passando por um processo de reacomodação. Principalmente depois de 2008, o mundo testemunhou uma nova configuração de forças. Acho que os emergentes são vistos hoje como participantes importantes dos foros de governança global e como competidores. Mostraram resiliência diante da crise, aumentaram em termos de competitividade e sofisticação os sistemas produtivos. Não necessariamente o multilateralismo está em crise. Mas está procurando se ajustar a essa configuração que é recente e desafiante em função da maior heterogeneidade dos atores centrais. O sr. acredita que existem resistências para aceitar essa nova configuração de forças? Todo processo de acomodação e de mudanças experimenta forças em todas as direções. Forças para promover a transição e forças para defender a manutenção do status quo. Isso é natural. Como o sr. vê o cenário da economia e do comércio nos próximos anos? É difícil imaginar o futuro da economia mundial com uma recuperação vigorosa e acelerada nos próximos anos. Pode até acontecer, mas não está no cenário dos analistas. Todos preveem crescimento moderado ou mesmo modesto, talvez um pouco melhor nos emergentes. Há fortes indícios também de que, nas maiores economias, o crescimento virá sobretudo do aumento de produtividade, e não das taxas de emprego. Crescimento baixo com desemprego acentuado significa normalmente situações de tensão política doméstica, que tende a afetar todas as discussões no plano global. Essa tensão dentro das fronteiras tende a se refletir também fora delas. A variação de moedas que temos visto afetará o comércio? Não há dúvidas de que a taxa de câmbio tem impacto nas relações comerciais. Como isso pode ser pensado, discutido, encaminhando? Essa é a grande questão. Talvez uma das grandes questões do milênio. Como essa questão afeta todas as relações econômicas e comerciais, as decisões dos agentes econômicos são pautadas por cálculos que incluem taxas de câmbio. Não vejo como possam dirigir suas operações e montar suas equações sem levar em consideração essa variável. Como o sr. vê a política comercial brasileira diante das acusações de EUA e Europa de que o Brasil é protecionista? A OMC é o melhor foro para tratar desse tipo de divergências. Os membros da organização sempre se acusam mutuamente de práticas protecionistas. A OMC oferece um bom foro para monitoramento recíproco e, em última instância, um mecanismo de solução de controvérsias muito eficaz e onde os aspectos jurídicos prevalecem sobre os políticos. O sr. é o primeiro brasileiro a conduzir uma entidade do sistema de Bretton Woods. Que peso isso adiciona a seus ombros? Já tivemos outros brasileiros em cargos importantes: Rubens Ricupero, José Graziano. Claro que a OMC tem um perfil diferenciado, já que é um dos principais foros da governança global. Quanto ao fato de ser um brasileiro... claro, tenho muito orgulho. Mas esse é um desdobramento natural para o País. O Brasil, em algum momento, chegaria a essa posição. Se não fosse a OMC, seria em outro foro importante. O Brasil é um país que, ao participar dos foros internacionais centrais, com maturidade e de forma construtiva, expõe a qualidade de seus quadros. Um país que não faz parte desses foros tem mais dificuldade de colocar na vitrine seus diplomatas e representantes. Quando terminar seu mandato, pelo que quer ser lembrando? Eu acho que a OMC já viveu dias melhores. Já teve momentos de maior dinamismo, em que atraiu muito a atenção dos governos e da opinião pública. Não por pirotecnia, mas por estar negociando temas de grande relevância para a economia e o comércio mundial. Ao sair, gostaria de ter colocado a OMC no bom caminho, com a relevância que ela já desfrutou. Fonte: Estadão On-line
Empresas voltam a captar no mercado local, mas custo sobe

A alta dos juros internacionais provocada pela perspectiva do fim dos estímulos monetários nos Estados Unidos já se reflete no custo de captação das empresas no mercado de capitais local. Depois de quase três meses, as emissões de títulos de dívida, como debêntures, voltaram, mas com taxas mais altas e prazos mais curtos. A estimativa é que as captações em andamento e em preparação nos próximos meses somem pelo menos R$ 8 bilhões. Fonte: Valor Econômico
Em ambiente morno, empresas podem captar até US$ 15 bilhões

Se as condições no mercado internacional de dívida permanecerem estáveis, empresas e instituições financeiras brasileiras poderão captar entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões até o fim deste ano. A estimativa leva em conta as emissões de bônus que estão no radar dos bancos que estruturam esse tipo de operação. Fonte: Valor Econômico
Economistas elevam previsão de Selic a 9,75% neste ano

Para 2014, a projeção para a taxa básica de juros permaneceu em 9,75%

Inflação: economistas reduziram ligeiramente a projeção para o IPCA em 2013 a 5,82%, ante 5,83% São Paulo - Economistas de instituições financeiras passaram a ver um aperto monetário maior neste ano ao elevar a para a Selic neste ano a 9,75 por cento, ante 9,5 por cento anteriormente, depois da divulgação da ata da última reunião do Banco Central. De acordo com a mediana das projeções dos analistas consultados na pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira, a taxa básica de juros, atualmente em 9 por cento, deve ser elevada em 0,5 ponto percentual na reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom). A última reunião deste ano ocorre em novembro. Entretanto, a mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, indica um aperto monetário ainda maior. A projeção para este ano e para 2014 é que a Selic fique em 10 por cento, inalterado ante a pesquisa anterior. Depois de elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, o BC apontou que "entende ser apropriada a continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso". Dólar e inflação No Focus, os economistas mantiveram a expectativa para o dólar no final deste ano em 2,36 reais. Em agosto, o IPCA já mostrou o impacto da valorização da moeda norte-americana, contribuindo para a aceleração da alta para 0,24 por cento. Para os economistas consultados no Focus, a inflação deve encerrar este ano a 5,82 por cento segundo a mediana das projeções, ante 5,83 por cento na semana anterior. Para 2014, a projeção para o IPCA foi ligeiramente elevada a 5,85 por cento, ante 5,84 por cento. Fonte: Portal Exame
  Demanda do consumidor por crédito cai 3,3% em agosto

Entre os que ganham entre 5.000 e 10.000 reais por mês, a busca por crédito recuou 9,7% no mês passado Dólar: alta da moeda norte-americana e dos juros contribuiu para o resultado negativo de agosto, afetando a confiança dos consumidores São Paulo - A demanda do consumidor brasileiro por crédito recuou 3,3 por cento em agosto sobre o mesmo período do ano passado, informou a Serasa Experian nesta segunda-feira, puxada pela retração entre os consumidores de alta renda. Entre os que ganham entre 5.000 e 10.000 reais por mês, a busca por crédito recuou 9,7 por cento no mês passado, na mesma base de comparação. Já entre os consumidores que ganham acima disso, houve diminuição de 9,6 por cento. De acordo com os economistas da empresa de serviços e produtos de análise para crédito, a alta do dólar e dos juros contribuiu para o resultado negativo de agosto, afetando a confiança dos consumidores. Apesar disso, a procura por crédito foi positiva entre os consumidores de baixa renda, que ganham até 500 reais por mês, com um aumento de 2,6 por cento no mês. Na comparação com julho, a demanda total caiu 5,5 por cento. Já no acumulado do ano, o resultado se encontra no campo positivo, com avanço de 4,7 por cento sobre os primeiros oito meses de 2012 e expressiva contribuição dos consumidores de menor renda. Entre janeiro e agosto, a procura por crédito avançou 11,2 por cento entre os que recebem até 500 mensais, e 6,7 entre os que ganham entre 500 e 1.000 reais por mês. Já entre os que ganham mais de 10.000 reais, a busca por crédito diminuiu 0,5 por cento. Fonte: Portal Exame
  Após 5 meses, poupança pela regra antiga volta a bater a inflação Quem tem aplicação na poupança pela regra antiga, ou seja, investiu antes do dia 4 de maio do ano passado e não resgatou o dinheiro, voltou a ter um rendimento acima da inflação. O indicador oficial de preços (IPCA) acumulou uma alta de 6,09% nos 12 meses encerrados em agosto. No mesmo período, as aplicações da poupança que seguem a regra antiga renderam 6,2%. Já os poupadores que seguem a regra nova (aqueles que aplicaram depois de 3 de maio do ano passado) continuam perdendo poder de compra, pois tiveram rentabilidade de apenas 5,3% no últimos 12 meses. A linha verde começa em maio de 2013 porque, antes disso, não havia aplicações na poupança nova com prazo de um ano. De acordo com o economista Fabiano Lima, pesquisador do Instituto Assaf, os aumentos recentes da taxa básica de juros, a Selic, elevaram a rentabilidade dos poupadores que estão que estão na regra nova, aumentando a probabilidade de estes também passarem a ter ganho real. O IPCA acumulado em 12 meses atingiu um pico de 6,7% em junho e depois passou a desacelerar. A projeção de analistas de mercado é de que a inflação de janeiro a dezembro de 2013 fique em torno de 5,8%. Fonte: Uol Economia
Saiba onde investir até R$ 10 mil mensais Não importa quanto você ganha, mas quanto você guarda. Então mesmo quem não tem um salário tão alto quanto gostaria pode abrir mão de uma parte dele todos os meses para investir.
Escolher a aplicação mais adequada para cada perfil é fundamental. A dica de especialistas é apostar na renda fixa em valores mais baixos e só se arriscar na renda variável quando a quantia já for suficiente para diversificar os investimentos. Quem pode aplicar R$ 500 todos os meses, por exemplo, terá cerca de R$ 35 mil na poupança ao final de cinco anos e mais de R$ 38 mil em um dos títulos públicos à venda no Tesouro Direto. Para ajudar na escolha, Syllas Ramos, diretor do IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros), aconselha o investidor a definir o prazo e os objetivos de antemão. Um jovem que quer guardar dinheiro para viajar, diz, pode até apostar em ações, mas o ideal é que fique em uma aplicação mais conservadora, como a poupança. "Isso garante liquidez caso ele precise sacar o dinheiro de uma hora para a outra." A caderneta tem a vantagem sobre as outras aplicações de ser isenta do Imposto de Renda. Nos fundos de renda fixa e no Tesouro Direto, há uma tabela regressiva -quanto maior o tempo de resgate, menor a alíquota cobrada sobre o rendimento. Os títulos públicos são a aposta do educador financeiro Mauro Calil para quem tem entre R$ 500 e R$ 1.000 para investir. "Estamos em uma época de turbulência. Por isso, é melhor contar com a segurança do Tesouro contra as incertezas, já que a possibilidade de o governo não honrar o pagamento dos papéis é bem pequena", diz. Já para o professor Otto Nogami, do instituto de pesquisa Insper, o ideal para quem tem esse montante é destinar 60% para a poupança. Os outros 40% poderiam ser investidos em fundos referenciados DI ou em títulos públicos. Quem tiver entre R$ 1.000 e R$ 5.000 disponíveis, acrescenta, já pode incluir a renda variável em seu portfólio. A sugestão é destinar 15% do total para um fundo de ações ou diretamente para os papéis negociados na Bolsa. Com R$ 10 mil mensais, o investidor pode arriscar mais, caso seu perfil seja mais arrojado, elevando esse percentual para 20%. Nesse patamar, ressalta Ramos, é possível obter uma taxa de administração menor nos fundos. "O investidor tem acesso a produtos mais rentáveis e deve usar isso a seu favor." De acordo com a Anefac, a poupança, que voltou a render 6,17% ao ano mais TR, ganha de todos os fundos de renda fixa com taxa a partir de 1,5% ao ano. Fonte: Folha de São Paulo On-line

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