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Clipping Diário - 09/07/2014

Publicado em 09/07/2014
Clipping Diário - 09/07/2014

ARTIGO Qualificação empresarial, por Luiz Barretto* Imagine uma pessoa que sempre sonhou em ter uma empresa. Um dia, identifica uma oportunidade de negócio e consegue o capital necessário para entrar no mercado, em uma região movimentada e com bom potencial de consumo. Apesar disso, o negócio fecha poucos meses depois: não estava preparado para enfrentar a concorrência. Acredito que os leitores conheçam histórias assim, de gente bem-intencionada e trabalhadora, mas que não prospera em um projeto de empreendedorismo. Não é motivo para desanimar e desistir de ser empresário, até porque se adquire experiência, mas o que vai ajudar o negócio a ter vida longa no mercado é a qualificação permanente. O empreendedor que valoriza a educação estará mais preparado para inovar e fazer a empresa crescer. Só é possível fazer isso bem quando se tem uma visão completa da empresa, do que está acontecendo no setor, estabelecendo metas para cada área e buscando a excelência. Educação empresarial é necessária independentemente do tamanho da empresa. Por isso, o Sebrae investe para preparar os empresários de pequenos negócios para que eles tenham as condições necessárias para crescer. Em Santa Catarina, oferecemos 858 cursos para empresários e microempreendedores individuais em 2013. Houve no período 1,9 mil palestras, oficinas e seminários. A capacitação tem impactos diretos na empresa. No início do ano, concluímos a pesquisa Sensor das Micro e Pequenas Empresas Catarinenses. As empresas atendidas pelo Sebrae tiveram competitividade média de 55,86 pontos, contra 50,11 pontos das não atendidas. A qualificação aumenta o potencial de faturamento da empresa, o que é ótimo para o empreendedor. É excelente também para o país, pois o aumento de empresas bem-sucedidas resulta em mais emprego e de renda. Por isso, capacite-se: vai ser bom para todos. *PRESIDENTE DO SEBRAE. MORADOR DE BRASÍLIA Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 09-07   SUBIU NO TELHADO Inflação em 12 meses passa teto De maio de 2013 até o mês passado, o aumento chegou a 6,52% segundo o índice oficial divulgado ontem pelo IBGE Mesmo com ritmo menor – alta diminuiu de 0,46% em maio para 0,40% em junho –, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ultrapassou o teto da meta. De maio de 2013 até o mês passado, o aumento chegou a 6,52%, superando os 6,5% estimulados pelo governo para todo 2014. Conforme os técnicos do IBGE que calculam o índice, aumentos ligados à Copa do Mundo impediram uma desaceleração mais acentuada da inflação. O IPCA fechou junho em 0,40%, desacelerando frente ao índice de maio (0,46%). Além de alimentação fora do domicílio, aluguéis e cerveja nas cidades-sede, o time de vilões foi reforçado por passagens aéreas e hotéis, que impulsionaram os grupos transporte e despesas pessoa, os dois únicos a não perder ritmo de maio para junho. Nos próximos meses, também segundo o IBGE, a inflação acumulada pode se afastar ainda mais do teto da meta do governo em julho, caso a taxa do IPCA venha acima de 0,03%, resultado registrado em julho do ano passado. Analistas projetam que o debate sobre se o Banco Central deveria ou não começar a reduzir o juro vai perder força. Relatório do banco suíço UBS projeta inclusive novas altas no começo de 2015, para 12% ao ano. Os economistas da instituição estimam que a inflação acumulada em 12 meses seguirá alta até o terceiro trimestre, quando pode atingir 6,8%, antes de recuar para 6,4% no fim de 2014. Fecharia o ano dentro da meta. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 09-07   DIREITO DO CONSUMIDOR Governo fiscalizará regras de telecom O governo vai monitorar a implementação das novas regras de proteção ao consumidor de telecomunicações. A informação é da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As duas entidades divulgaram nota conjunta com esse alerta, relativo a novas determinações que começaram a ser cumpridas pelo setor ontem. O regulamento específico sobre as relações de consumo para os principais serviços (telefonia celular, banda larga fixa, televisão por assinatura e telefonia fixa) foi elaborado pela Anatel. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 09-07   FEIRA DO EMPREENDEDOR Em parceria com a CDL Joinville, o Sebrae disponibiliza, gratuitamente, um ônibus para que os pequenos empresários possam participar, no dia 17 de julho, da Feira do Empreendedor, em Florianópolis. O prazo para inscrições na excursão termina hoje. As inscrições gratuitas para acesso à feira devem ser feitas no www.feiradoempreendedor.com.br. Haverá informações sobre abertura de empresas, gestão, alternativas de negócios, novos empreendimentos, inovações tecnológicas, acesso a mercados, oportunidades e crédito. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 09-07   A tendência é que a inflação permaneça bastante pressionada Em junho, o IPCA subiu 0,40%, o suficiente para romper o teto da meta (6,5%) no resultado acumulado em 12 meses, chegando a 6,52%. O grande destaque foi a elevação na categoria Hotel (25,33%), sob um claro efeito Copa e adicionando, sozinho, 0,11 ponto porcentual. Se tivesse repetido o valor já elevado do IPCA-15 (de variação de 4,15%), a inflação de junho seria de 0,31%. À parte o efeito Copa, houve boas notícias, como a deflação em Alimentação, de 0,11%, a primeira desde julho de 2013 (de -0,33%). Movimento em grande parte sazonal, porém começando a refletir o recuo dos preços internacionais das commodities agrícolas. Ainda no rol das boas notícias, a taxa de difusão (porcentagem de itens que registraram alta de preço no mês) desacelerou de 66,8% para 61,4%. Apesar do tom mais otimista trazido pela alimentação e pelo caráter temporário do efeito Copa, a inflação permanece bastante pressionada. A média dos núcleos voltou a acelerar de 0,54% para 0,61%, ao mesmo tempo em que a variação dos preços livres passou de 0,41% para 0,45% (em 12 meses, foi de 7,04% para 7,28%, muito acima do teto da meta). O que ainda segura a inflação é o grupo dos preços administrados, com inflação em 12 meses acumulada em 3,93%. Com o início da recomposição das tarifas de energia elétrica - com o aumento de 18,06% nas contas de São Paulo - é apenas questão de tempo para que a inflação total se aproxime de 7%. Após atingir esse patamar, deve recuar, situando-se ligeiramente abaixo do teto da meta no fim do ano. De maneira geral, temos um importante realinhamento dos preços relativos com o favorecimento dos serviços e, ao mesmo tempo, o realinhamento progressivo dos preços administrados. Some-se a isso um passado recente de hiperinflação, cujos escombros em forma de indexação ainda persistem. Não é à toa que o Copom reconhece que a inflação vai subir antes de recuar, porém, apesar da inflação pressionada, dada a forte desaceleração da atividade econômica, o Banco Central deve manter a taxa de juros em 11% até o fim do ano, pelo menos. Fonte: O Estado de São Paulo – 09-07    IPCA desacelera alta em junho com alimentos, mas estoura teto em 12 meses PATRÍCIA DUARTE E WALTER BRANDIMARTE - REUTERS A inflação oficial no Brasil desacelerou a 0,40 por cento em junho, com o alívio nos alimentos compensando os efeitos da Copa do Mundo nos preços de passagens aéreas e diárias de hotéis, reforçando perspectivas de que os juros não vão subir tão cedo. Em 12 meses, porém, o indicador superou o teto da meta do governo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou em 12 meses até junho a 6,52 por cento, acima dos 6,37 por cento do mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O percentual ficou acima do teto da meta anual do governo, de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Em 6,52 por cento, no entanto, o Banco Central ainda não teria de fazer explicações por meio de carta aberta porque adota a metodologia da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para eventualmente arredondar a segunda casa do IPCA após a vírgula. A última vez em que houve estouro do teto da meta e que o BC teve de publicar uma carta aberta foi em 2003, no primeiro ano do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando a alta do IPCA foi de 9,3 por cento. Em maio, o IPCA havia subido 0,46 por cento na base mensal e, apesar de ter desacelerado, no mês passado acabou registrando a maior variação para meses de junho desde 2008 (+0,74 por cento). A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,39 por cento em junho, chegando a 6,50 por cento em 12 meses, na mediana das projeções. "Sem dúvida há um efeito da Copa que não permitiu que a sazonalidade favorável da inflação provocasse desaceleração maior no meio do ano. Mas acho que não dá para ficar atribuindo o problema da inflação alta somente a isso", afirmou o estrategista-chefe do banco Mizuho, Luciano Rostagno. EFEITO COPA O grupo que mais contribuiu para a desaceleração da inflação em junho, segundo o IBGE, foi o de Alimentação e bebidas, com deflação de 0,11 por cento no mês, após ter avançado 0,58 por cento em maio e no menor resultado desde julho de 2013 (-0,33 por cento). Com isso, o grupo teve impacto negativo de 0,03 ponto percentual no indicador no mês passado. Na ponta oposta, os grupos Transporte e Despesas pessoais mostraram aceleração nos preços, influenciados pela Copa do Mundo no Brasil. O grupo Transporte teve alta de 0,37 por cento, após a queda de 0,45 por cento em maio. O destaque foram os preços das passagens aéreas, que subiram 21,95 por cento no mês passado. Já Despesas pessoais tiveram inflação de 1,57 por cento em junho, frente ao 0,80 por cento de maio, com o maior impacto individual no IPCA de junho (0,17 ponto percentual). O grupo foi influenciado pela alta de 25,33 por cento nos preços das diárias de hotéis em junho. Não por menos, a inflação de serviços ficou em 1,10 por cento em junho, acima do 0,30 por cento de maio, segundo o IBGE. "Esses itens pontuais podem devolver a variação mais para frente, como passagens aéreas e hotéis... Era uma alta concentrada por conta da Copa, o que é natural", afirmou a coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. Apesar do nível ainda alto da inflação em 12 meses, o BC vem defendendo que os efeitos do aperto da política monetária ainda vão se materializar, em meio à atividade econômica fraca neste ano em que a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição. A autoridade monetária vê o IPCA fechando este ano com alta de 6,4 por cento, enquanto economistas consultados na pesquisa Focus do BC projetam 6,46 por cento. "A inflação reflete a política fiscal frouxa... A inflação vai ficar rondando o teto da meta (em 12 meses) até o final do ano, com possibilidade de estourar", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, para quem a Selic ficará estável em 11 por cento até o final deste ano. Em junho, segundo cálculos do banco Fator, o índice de difusão do IPCA ficou em 61,39 por cento, abaixo dos 66,76 por cento do mês anterior. Fonte: O Estado de São Paulo – 09-07    São Paulo e mais quatro capitais têm inflação menor no início de julho Por Valor SÃO PAULO  -  O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) registrou taxas positivas menores em cinco de sete capitais pesquisadas na primeira medição de julho, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).  Na passagem do fim de junho para o começo deste mês, a inflação arrefeceu em Porto Alegre, de 0,21% para 0,07%, em São Paulo, de 0,32% para 0,26%, e em Recife, de 0,40% para 0,20%. Também registraram taxas positivas mais baixas Belo Horizonte, onde o IPC-S saiu de 0,17% para 0,13% de aumento, e Salvador, com o indicador passando de 0,54% para 0,45% de elevação.  No sentido oposto, a inflação foi mais acentuada no Rio de Janeiro e em Brasília, que registraram, respectivamente, 0,44% e 0,36%. No fechamento de junho, essas localidades apresentaram inflação de 0,39% e 0,34%. Na média das sete capitais, o IPC-S saiu de 0,33% no término de junho para 0,28% de incremento na leitura inicial deste mês. (Valor) Fonte: Valor Econômico – 09-07   Copa do Mundo substitui alimentos como vilã da inflação A divulgação da taxa de inflação de junho pelo IBGE nesta manhã trouxe uma boa e uma má notícia. A boa: a inflação continua desacelerando. Os 0,40% de junho vieram bem na linha do que o mercado esperava e são menos do que os 0,46% de maio. A taxa mensal não era tão baixa desde setembro do ano passado (0,35%).  A má: o IPCA já bateu o teto da meta no acumulado dos últimos 12 meses. A regra é que a inflação deve perseguir um índice anual de 4,5% com tolerância de dois pontos percentuais para baixo (2,5%) ou para cima (6,5%). Recentemente, o acumulado anual da inflação tem ficado constantemente perto desse teto, que foi estourado hoje, como já havia acontecido em março do ano passado.  A previsão dos economistas é que isso poderia acontecer por alguns meses - e vai acontecer de novo - mas que o ano ainda deve fechar abaixo do teto. O último boletim Focus prevê inflação de 6,46% no final de 2014. "Se julho vier em 0,20%, o acumulado vai para 6,7%. A expectativa é que o acumulado volte para o teto da meta só em outubro ou novembro", prevê André Braz, do IBRE/FGV. Não que a situação seja confortável: longe disso. A inflação persiste mesmo em um cenário de desaceleração da atividade e aumento de juros - que foram de 7,25% para 11% desde abril de 2013, em um ciclo de nove altas seguidas. Além disso, o governo está reprimindo as tarifas de energia elétrica e impedindo o aumento de combustíveis da Petrobras, que está desalinhada com os preços internacionais (e sofrendo as consequências disso). Se os reajustes tivessem sido permitidos, a inflação já teria estourado o teto faz tempo – e por isso, a previsão é que 2015 será um ano de forte ajuste, não importa qual seja o governo. "Nossa previsão é que no ano que vem, a energia vai subir 17% - para compensar os custos acumulados com as térmicas e as distribuidoras - e o combustível, 10% - o suficiente para recuperar a defasagem", diz Adriana Molinari, economista da consultoria Tendências. Copa do Mundo Assim como as manifestações seguraram a inflação em junho do ano passado, um fator novo entrou para a análise neste mês, só que com efeito contrário: a Copa do Mundo, que começou no dia 12. Passagens aéreas subiram 21,95% e diárias de hotéis subiram 25,33% no mês. Juntos, os dois itens puxaram para cima os grupos de “Transportes” e “Despesas Pessoais” e foram responsáveis por metade do IPCA final. Das 13 cidades pesquisadas pelo IBGE, 9 são sedes da Copa, incluindo as 5 com maior inflação: Recife, Salvador, Brasília, Campo Grande e Belo Horizonte.  O movimento não é surpreendente e já havia sido antecipado por economistas, ainda que eles discordem sobre o tamanho do impacto. Alguns acreditam que ele é pequeno e localizado; na visão do Banco Central, Copa e Olimpíadas colocam dois pontos inteiros na inflação por um longo período.  Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, "o aumento da Copa segue em julho, mas tende a ser uma coisa de uma vez só. A boa notícia é que o grupo alimentação finalmente começou a deflacionar, o que dá espaço para imaginar que a inflação vai ficar mais benigna no longo prazo.”  O grupo Alimentação e Bebidas é o de mais peso no IPCA (mais de 20%) e sofreu os efeitos da seca do início de ano. Agora, os índices de preço do produtor e do atacado estão em forte deflação, o que deve se refletir eventualmente nos preços do varejo. "O trigo, por exemplo, está com uma previsão de safra ótima e tem impacto sobre uma grande família de derivados - pão francês, macarrão, biscoito, etc. Devemos ver o impacto disso em 2 ou 3 meses", completa Braz. (Fonte: Revista Exame) Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 09-07 

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