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Clipping Diário - 09/06/2014

Publicado em 09/06/2014

PREÇOS EM QUEDA Televisores mais baratos na Copa Promoções de modelos antigos e demanda fraca são os principais motivos para os valores mais baixos do eletrodoméstico Quanto mais se aproxima a Copa do Mundo, mais baratos ficam os aparelhos de televisão. O preço do eletrodoméstico vem caindo e, há pelo menos quatro semanas, o item aparece como uma das maiores influências de baixa dos principais índices de inflação do país, como o IPC-S, o IPC-Fipe e o IGP-M. Para o economista Rafael Costa Lima, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o movimento de baixa nos preços dos aparelhos de televisores no mercado nacional pode ter duas explicações. Um dos motivos é o de que a demanda não estaria tão aquecida quanto o esperado para esta época do ano, por conta da Copa do Mundo, que começa na quinta-feira. O segundo argumento é o de que as lojas já estariam promovendo descontos em televisores mais antigos, enquanto os lançamentos estão com preços mais elevados. – O movimento (de queda dos preços) é compatível com as duas histórias. Pode estar ocorrendo ou uma procura menor ou promoções – afirmou o economista. Em maio, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, considerou que as vendas de televisores no varejo como um todo estão tendo resultados positivos em abril e maio, mas considerou que uma parte dos consumidores havia antecipado as compras para o primeiro trimestre. No período que antecedeu a Copa de 2010, o mesmo movimento havia sido registrado. De janeiro a maio daquele ano, a queda nos preços foi de 6,31% no mesmo período, de acordo com a Fipe. Nas principais medições de inflação, os preços das TVs na cidade de São Paulo apresentaram queda. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), as TVs figuraram na lista de principais influências isoladas de baixa no indicador de inflação. Já de acordo com o IPC da Fipe, a queda dos preços dos televisores em São Paulo, em maio, foi de 0,85%. No acumulado do ano, os televisores acumulam redução de 5,95%. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 09-06   CHUVA EM SC NORTE REVIVE DRAMA DAS CHEIAS Com volume de chuva equivalente ao que se registra em três meses, Santa Catarina teve um fim de semana de enchente. As regiões mais atingidas foram o Norte, Vale do Itapocu, Planalto Norte e Vale do Itajaí. O Estado voltou a ter desabrigados, desalojados e estradas interditadas. Até a noite de ontem, 16 mil pessoas tiveram de deixar as casas com a elevação dos rios. Até as 21h, a Defesa Civil havia registrado 22 cidades atingidas por alagamentos, deslizamentos de terra ou bloqueios de rodovias O Norte do Estado voltou a reviver o drama das inundações neste fim de semana. O Vale do Itapocu e o Planalto Norte foram as regiões mais atingidas, com pelo menos 200 famílias desabrigadas e centenas de desalojados. Só em Guaramirim, foram 15 mil desalojados, de acordo com o último boletim da Defesa Civil Estadual. Quatro cidades – Corupá, Mafra, Jaraguá do Sul e Canoinhas – decretaram situação de emergência e Guaramirim encaminhou pedido de calamidade pública. Outras cidades da região ainda faziam o levantamento dos desalojados até o fechamento desta edição. No Estado, pelo menos 22 municípios foram atingidos. Jaraguá do Sul foi a cidade de Santa Catarina com maior volume de chuva: 353 milímetros entre sexta-feira e a tarde de domingo. Houve cheia dos rios Itapocu, Cerro e Jaraguá. O Exército chegou na cidade na manhã de ontem para ajudar na operação. Segundo o diretor da Defesa Civil Municipal, Marcelo Heinz Prochnow, as localidades próximas ao rio Itapocu ficaram intransitáveis. Os bairros mais afetados são Vila Nova, Três Rios do Norte, Três Rios do Sul, Ilha da Figueira, Centro, Vila Lenzi, Czerniwewicz e Nereu Ramos. Quase 9 mil casas ficaram sem luz e as aulas nas redes estadual, municipal e particular de ensino foram suspensas na cidade, que ontem à tarde contabilizava 43 pessoas em abrigos. O abastecimento de água está comprometido, já que as bombas foram submersas. Por isso, o presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Jaraguá do Sul (Samae), Ademir Isidoro, pede que a população economize, pois não há previsão de quando o tratamento de água voltará ao normal. Em Guaramirim, as principais ruas da cidade ficaram debaixo d’água e a cidade ficou ilhada. Para entrar e sair, só de barco. As pontes Bartolomeu Stezia e Zindars também foram interditadas. Houve também diversos deslizamentos e desmoronamentos na cidade. No mais grave, duas crianças e dois adultos ficaram feridos. A casa da família, no bairro Nova Esperança, foi atingida por um deslizamento. Os Bombeiros Voluntários foram chamados por volta das 6h15min de ontem e a família foi encaminhada ao Hospital Santo Antônio. Djonatan Eduardo Klitzke, de oito anos, teve de ser transferido para Joinville no helicóptero Arcanjo. Ele está na UTI pediátrica do Hospital Infantil em estado grave. Rodoviária ficou inundada Em Canoinhas, também no Planalto Norte, os moradores chegaram a abrir uma rua para escoar a água que invadiu as casas. O único acesso à cidade é pela avenida Expedicionário. Uma vítima que estava sendo levada pela água foi resgatada. O nível do rio Canoinhas, que é de 1 metro em dias normais, chegou a 5 metros e 60 centímetros ontem. Já em Rio Negrinho, o terminal rodoviário ficou coberto pela água, que passou de nove metros em alguns pontos da cidade. Três abrigos foram abertos. Ainda não há um levantamento de desalojados, mas sabe-se que, pelo menos, 12 famílias estão desabrigadas. Choveu mais de 300 milímetros na cidade que registrou 15 deslizamentos sem vítimas. ALÍVIO PARA O VALE DO ITAJAÍ Sistemas de baixa pressão e frente fria se deslocam para o mar dando espaço para o tempo bom e fazendo baixar o nível do Itajaí-Açu e os alagamentos no Vale do Itajaí Uma massa de ar frio e seco volta a predominar em Santa Catarina a partir de hoje fazendo cessar a chuva e diminuir a angústia dos moradores do Vale do Itajaí que viram o fim de semana terminar com a primeira enchente do ano. Ontem à noite havia previsão de que hoje o rio Itajaí–Açu amanheceria em 10 metros com tendência de diminuição ao longo do dia. As fortes chuvas que caíram desde sexta-feira na região colocaram várias cidades em alerta. A situação mais greve foi em Rio dos Cedros, mas as vizinhas Timbó e Doutor Pedrinho também sofreram devido ao aumento no nível dos rios que cortam as cidades. Segundo dados da Epagri/Ciram, em Blumenau, entre sexta-feira até as 20h de ontem a chuva acumulada era 116 milímetros. De acordo com o Alertablu, o esperado para todo o mês de junho era 100 milímetros. Com o pico alcançado durante a madrugada – a previsão indicava 10 metros às 3h, o rio Itajaí-Açu segue a tendência de diminuição durante o dia, explica Ademar Cordeiro, engenheiro hidrólogo do Centro de Operação do Sistema de Alerta da Bacia do Itajaí-Açu (Ceops). Neste nível o rio pode atingir até 80 ruas. Apesar da nova enchente que assola Blumenau, até o fechamento desta edição nenhuma ocorrência grave foi registrada. Até as 20h a prefeitura contabilizava 25 deslizamentos em área pública e oito famílias ficaram desabrigadas, mas foram acolhidas em casas de amigos. Nove abrigos foram abertos até as 21h, mas permaneciam vazios. Por conta da cheia as instituições de ensino suspenderam as aulas hoje. Na rede municipal de Blumenau as aulas foram canceladas pela manhã. As 33 escolas estaduais também não terão aulas no período matutino, quando a Gerência de Educação, da Secretaria Regional, se reunirá com o município para decidir se as aulas serão mantidas durante a tarde de hoje. Na Furb as atividades acadêmicas e administrativas foram suspensas hoje. Colégios Bom Jesus, Sagrada Família e Barão do Rio Branco também suspenderam as aulas de manhã. Chuva e maré alta em Itajaí Embora sem grandes estragos, Itajaí registrou só entre sexta-feira e o fim da tarde de ontem 160 milímetros de chuva, volume que, segundo a Defesa Civil, é considerado maior que a média esperada para todo o mês. No entanto, segundo o coordenador do órgão municipal, Everlei Pereira, se o cenário se mantiver, Itajaí não terá muitos problemas com alagamentos. Ele explica que o Estado também fez manobras nas comportas das barragens para controlar a situação. –Teremos maré alta durante a madrugada e amanhã pela manhã (hoje), por isso vamos manter o estado de atenção – relatou. O meteorologista da RBS, Leandro Puchalski, confirma que hoje o alerta fica por conta da maré alta em Itajaí. Ele aponta que os picos estão previstos para a meia-noite e às 11h19min de hoje, chegando perto de um metro de altura. Há risco de alagamentos nas áreas próximas aos rios. Emergência em Rio dos Cedros Neste fim de semana, as chuvas fizeram o nível do rio dos Cedros, que dá nome à cidade, chegar ao segundo maior índice da história da cidade, atingindo 8m43cm às 18h de ontem. Segundo dados da prefeitura, pelo menos cem famílias foram atingidas diretamente e pelo menos oito delas foram encaminhadas aos dois abrigos onde só é possível chegar de barco. As pessoas que estão na parte mais alta do município estão isoladas desde a noite de sábado. Além de alagamentos, foram registrados deslizamentos de terra. Para se chegar à cidade, somente por Pomerode, já que as duas vias que ligam Rio dos Cedros a Timbó estão bloqueadas. EL NIÑO AMPLIA ALERTA EM SC Chuvarada que deixou mais de 22 cidades atingidas antecede chegada do El Niño. Previsto o fim do inverno em Santa Catarina, fenômeno trará ainda mais precipitações neste ano A intensa chuva que causou prejuízos nas regiões do Norte, Vale do Itajaí e Litoral do Estado neste fim de semana foi causada por deslocamentos de uma frente fria e ainda não tem relação com o esperado El Niño. O fenômeno está previsto entre o fim do inverno e a primavera com volumes grandes de precipitação em Santa Catarina. O meteorologista do Grupo RBS Leandro Puchalski reforça que são vários os fatores que provocam fortes chuvas neste período, não sendo reflexos ainda do fenômeno. – O El Niño provoca muita chuva, mas nem toda chuva é culpa dele – afirmja, ao explicar que a ocorrência dos últimos dias levou em conta fatores como áreas de instabilidade reforçadas pelo deslocamento de uma frente fria. A indicação da previsão é de que o tempo começaria a melhorar em Santa Catarina a partir da noite de ontem e madrugada de hoje. Isso por causa da chegada de uma massa de ar frio e seco que faz crescer a estabilidade. Boa notícia, principalmente para as áreas mais atingidas, é o retorno do sol. Porém, o frio deverá ser sentido em todo o Estado. A temperatura deve ser menor ao amanhecer e durante a noite no começo desta semana. De acordo com Puchalski, ainda é cedo para afirmar se haverá mais chuva intensa nas próximas semanas, pois isso depende da repetição de condições climáticas. – Podemos assegurar que a influência do El Niño se perceberá no final do inverno e entrada da primavera – observa o meteorologista. Puchalski lembra que, naturalmente, Santa Catarina é um Estado que propicia a ocorrência de chuva. A última vez que houve El Niño forte foi em 2009, quando choveu acima do normal de julho a dezembro, com destaque para setembro, que foi muito chuvoso. Desde fevereiro as áreas de acompanhamento do oceano mostram aquecimento gradual das águas, fenômeno característico do El Niño. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 09-06   Em missão à China Empresários da região de Chapecó farão missão à Canton Fair 2014, na China, prevista para o período de 12 a 22 de outubro. A iniciativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Chapecó (SIMEC). Participarão aproximadamente 30 empresários sob a coordenação de José Carlos Benini e Marcos Antonio Barbieri. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 09-06   Sem clima Angélica Masiero estava passando perto da nossa ponte Hercílio Luz e logo pensou por que ela não está iluminada de verde e amarelo? “Em outubro estava rosa, em novembro azul, causas nobres, e agora que nosso país sedia um dos eventos esportivos mais importantes do mundo, vejo um desânimo geral... Algumas poucas empresas privadas e comércio decoraram suas fachadas com bandeiras, luzes, e nosso governo não sabe dar valor ao que temos de melhor. Lamentável.” Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 09-06   ENTREVISTA COM CARLOS AMARAL “Marketing é entender para atender” O empresário Carlos Amaral, vice-presidente do Grupo SCC e do SBT de Santa Catarina, recebe hoje o prêmio de Personalidade de Vendas 2014 da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing de Santa Catarina (ADVB-SC). A distinção reconhece o catarinense que teve sucesso no mercado de marketing, visão setorial e associativista, comprometimento com práticas de responsabilidade social e gestão de negócios. Amaral foi o mais votado entre os cinco empresários indicados por um colegiado da ADVB, empresas patrocinadoras e entidades empresariais e de comunicação que concorreram ao prêmio. Em entrevista ao Diário Catarinense, ele fala sobre os desafios do marketing no momento atual. Diário Catarinense – Qual a importância de ser Personalidade de Vendas da ADVB? Carlos Amaral – Eu tenho dito pra todo mundo que esse prêmio não é só meu. Apesar de ser o único prêmio da ADVB que elege uma pessoa, não uma empresa, nem um case, entendo que esse prêmio foi dado a mim pela história da nossa empresa na comunicação catarinense. Eu me sinto muito feliz e honrado pela distinção, pelo reconhecimento. Mas me traz também muita responsabilidade de estar neste grupo seleto dos 21 nomes que já foram escolhidos. DC – Na sua visão, quais os principais desafios do marketing contemporâneo? Amaral – Marketing é entender para atender. Quanto mais você entende o mercado, o seu cliente e tem a percepção do que está acontecendo, mais consegue atender com eficiência. Assim, eu acho que estamos vivendo no precipício de uma transformação. Estamos num limiar de uma grande mudança que está por vir. Agora, eu não sei o que está por vir. Ninguém sabe o que vai acontecer então aqueles que tiverem essa percepção do mercado mais rápida vão sair na frente. DC – Como o senhor vê o mercado catarinense neste contexto? Amaral – Eu vejo Santa Catarina muito à frente do Brasil em tudo. Neste contexto de transformação, o catarinense tem uma vantagem, que é a de ser um povo ávido por mudança, mais empreendedor. A indústria da comunicação em SC é exemplo para o país. Nós temos a maior e mais competente afiliada da Globo, que é o Grupo RBS em Santa Catarina, temos a maior afiliada da Record, que é a RIC Record em Santa Catarina. Nós temos hoje a emissora número 1 do SBT no Brasil em todos os indicadores. A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert) é exemplo para o Brasil. Por isso o Estado vai sair na frente neste processo. DC – O que é preciso para enfrentar este momento de mudança? Amaral – Aqueles que tiverem a percepção mais rápida do que está por vir, com certeza vão sair na frente. Acho que a cada dia as empresas vão precisar se reinventar. Reinventar-se é olhar para o passado, tomar atitudes e ações no presente pensando no futuro. Quem não fizer isso não vai estar preparado. Mas eu estou muito otimista. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 09-06   Greve É preciso perceber que tanto trabalhadores como empresários chegaram ao nível máximo de tolerância com a truculência irresponsável. Aí começa o perigo. Impossível prever qual será a reação dos trabalhadores que são reféns do transporte para a greve no transporte prevista para iniciar esta quarta feira. Possível perceber a reação dos empresários, igualmente revoltados, que deverão buscar o caminho legal. Impacto econômico Quanto custa um dia de trabalho para Florianópolis? Mesmo admitindo-se que não se perde o dia todo com a greve, o impacto é de pelo menos 20%, segundo comerciantes com quem conversei. A medição não é científica, mas calcada na sensibilidade de quem é refém dos movimentos truculentos há muito tempo. Medindo-se pelo PIB da Capital, cerca de R$ 1,4 bilhão segundo o IBGE, em um dia de trabalho são produzidos cerca de R$ 46,7 milhões. Se a greve é responsável por uma perda de 20%, o custo da paralisação é de R$ 9,3 milhões por dia. Fonte: Notícias do Dia – Economia às Claras – 09-06   Piorando Bandidos atacaram lotérica instalada em supermercado do Córrego Grande três vezes em 30 dias. Em duas foram bem-sucedidos. Na terceira, semana passada, a Polícia Militar agiu rápido e conseguiu prender um dos criminosos. A impressão que a gente tem, ao saber das ocorrências, é que a coisa piora dia a dia na Grande Florianópolis. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 09-06   FATO Em grandes datas como Natal e Ano Novo há um aumento nas contratações pelas empresas de serviço. Para se ter uma ideia, a Copa do Mundo provocou elevação de trabalhadores temporários. Foi inferior a 7%. Mostra o quadro do país do eterno jeitinho. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 09-06   Ajuda A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) quer saber dos empresários que integram o novo Mercado Público da Capital quais os problemas emergenciais que enfrentam na instalação dos boxes e na gestão dos negócios. A reunião aberta para conversar será nesta segunda-feira, às 17h, na sede da Acif. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 07-06   Receio Fifa Tem comerciante preocupado com uma eventual fiscalização da Fifa em estabelecimentos que anunciam a apresentação de jogos da Copa do Mundo. Para quem não lembra, a entidade é proprietária dos direitos de transmissão. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 08-06   “Dinheiro é importante, mas você é mais” Como ter uma vida feliz e equilibrada? Diante da frequência dessa questão, três renomados profissionais de finanças pessoais do país decidiram escrever um livro para respondê-la, o 4 Dimensões de uma Vida em Equilíbrio. Os autores Denise Hills, Jurandir Sell Macedo e Martin Iglesias dividiram as prioridades em quatro capitais: financeiro, intelectual, físico e social. Denise falou com a coluna sobre a obra lançada pela editora Insular e pela Amazon. Por que decidiram lançar esse livro que vai além das finanças? Denise Hills – Nossa especialização em comum é tratar da parte financeira das pessoas, mas se percebe que muitas coisas que elas buscam resolver na parte financeira dependem do equilíbrio de outras partes da vida. Dinheiro é importante, mas você é mais. O livro não é para quem tem dinheiro, nem a quem enfrenta falta dele. É para quem tem essa angústia e o desejo de viver bem uma vida longa. A gente não tem uma receita de sucesso, mas mostra que o caminho da vida passa por equilibrar uma série de coisas, não no sentido de estar tudo bem ao mesmo tempo. Uma hora você está bem de amigo e com quase nada de dinheiro. Outra hora você trabalha mais a questão de saúde ou outra coisa, mas busca o equilíbrio. Por isso ele trata de capitais e dimensões. Qual é o capital que gera mais interesse à maioria das pessoas? Denise – Profissionais como nós são mais procurados para organizar o capital financeiro. Por incrível que pareça, é o mais fácil porque é uma conta matemática que explica a realidade da vida. Quanto mais jovem você é, mais percepção desse futuro você tem, mais cedo se organiza, melhor funciona a sua vida. Mas na prática dificilmente isso ocorre. Se a pessoa entende que vai viver 80 anos ou 90 anos e que para uma parte da vida o dinheiro virá do trabalho e outra parte não, fica muito claro que precisa se preparar para isso. A gente explica no livro como se preparar. O Martin Iglesias desenvolveu o conceito 1,3,6 e 9. Recomenda fazer uma reserva de emergência e uma poupança maior. O cálculo é simples. Aos 35 anos tem que ter um ano do seu salário atual guardado; aos 45, três; aos 55, seis; e aos 65 anos, nove anos de salário. Isso se viver até os 80 anos, numa taxa conservadora. Se poupar no longo prazo, terá muito juro. Se não poupar, terá que tirar tudo do bolso para viver. O que aconselham ao capital social? Denise – Se a pessoa conseguir poupar o necessário a custa de não ter uma família, não ter amigos, não adiantou nada. Vai ter dinheiro e não vai viver bem. E o intelectual? Denise – Alertamos de que o capital intelectual é importante porque a pessoa precisa ser contemporânea, acompanhar os avanços. Não adianta viver bem, mas chegar aos 80 anos falando do passado, dizendo que no seu tempo era melhor. É preciso viver o momento. Como cuidar do capital físico? Denise – A gente só lembra da saúde o dia que perde. As pessoas planejam viver 80 anos, 90 anos, guardam dinheiro, têm a sua casa, mas fazem atividade física? O corpo vai ter que acompanhar. Em geral, as pessoas não fazem prevenção. O livro mostra que cuidar da saúde é uma escolha pessoal, feita todo dia, que pode mudar todo dia para melhor ou pior. Por que você decidiu fazer posfácio sobre religião no livro? Denise – Dos três autores eu sou a que teve mais formação religiosa. A religião move o ser humano, mas é muito pessoal. Na vida se faz uma série de escolhas acertadas, inspiradas numa crença de que você não consegue tudo. A gente atribui isso a algo maior, que é o que faz um caminho de sabedoria. De que forma a maioria pode cuidar melhor das finanças pessoais? Denise – O maior ganho seria que as pessoas parassem pelo menos meia hora das 160 que gastam trabalhando no mês para ver se estão usando bem o dinheiro ganho. Mas 110% não fazem isso, e, dos que fazem, alguns agem com comportamento um pouco equivocado. Muitas coisas que as pessoas buscam resolver na parte financeira dependem do equilíbrio de outra parte da vida. Grandes bancos Denise Hills é paulistana, graduada em Administração, com especializações na USP, Fundação Dom Cabral e Universidade de Cambridge. É superintendente de Sustentabilidade do Itaú Unibanco. Antes, atuou no Citibank e BankBoston, sempre na área de gestão de cateiras. Como profissional do Itaú, fala sobre finanças pessoais com uma certa periodicidade no programa Encontro, de Fátima Bernardes. É casada e tem dois filhos, Eduardo (16) e Guilherme (13). – A família é a minha melhor carreira, a parte que eu mais gosto – afirma. Comportamento Os autores do livro 4 Dimensões de uma vida em equilíbrio, Denise Hills, Jurandir Macedo e Martin Iglesias se conheceram em eventos de finanças pessoais. O catarinense Jurandir Macedo, também professor da disciplina na UFSC, encontrou os colegas na ExpoMoney. Denise e Martin trabalharam juntos em bancos. Hoje, os três atuam na área de sustentabilidade do Itaú. A percepção comum de que o comportamento é importante na gestão de finanças pessoais pesou na decisão de lançar o livro. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 08-06   A voz da sabedoria No comando da mais tradicional rede varejista de móveis e eletrodomésticos de Florianópolis, as Lojas Koerich, Antônio Koerich vai falar um pouco sobre as estratégias de sucesso e de empreendedorismo da família no 12º Fórum das Personalidades de Vendas da ADVB-SC. Junto com ele, outros 11 grandes empresários do Estado estarão reunidos para um debate sobre economia, política, gestão e marketing. O evento é gratuito e será realizado no Centrosul, nesta segunda-feira. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 08-06   NÃO SOMOS TÃO POBRES ASSIM Só 18% da população mundial ganha mais do que a classe média brasileira. O dado foi repassado pelo presidente do Instituto Data Popular, Renato Meirelles, em palestra feita na quarta-feira na Exposuper, em Joinville. Isso indica duas possíveis análises: não somos tão pobres assim ou, alternativamente, os trabalhadores, em todo o globo, ganham muito pouco. Meirelles mostrou, ainda, outros números: apenas 5% dos brasileiros têm renda per capita superior a R$ 2.450. São os ricos. Os catarinenses consomem R$ 118 bilhões por ano. Metade vem dos bolsos da nova classe média. Integrante da comissão que estudou a nova classe média na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Meirelles tem MBA em gestão de negócios e é colaborador da publicação Varejo para baixa renda, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Também é autor do livro Guia para enfrentar situações novas sem medo. ABRANGÊNCIA – Para efeito de análise econômico-financeira, o Data Popular considera classe média a família de quatro pessoas, que tem renda mensal de R$ 1,2 mil a R$ 4,5 mil. Metade das famílias brasileiras vive com renda per capita de R$ 513. Estudo mostra que mulheres e jovens cada vez influenciam mais na decisão de compras. A renda dos brasileiros mais pobres aumentou 44,9% nos últimos dez anos. CRESCIMENTO – A renda familiar média dos 25% mais pobres foi a que mais aumentou. Este público aumentou a renda em 44,9% nos últimos dez anos, enquanto que os mais ricos aumentaram ganhos em 12% no mesmo período. Significa que a tradicional pirâmide social está, agora, com o formato de losango. Isso mudou o modelo de consumir. FAVELAS – Há, no Brasil, 11 milhões de habitantes em favelas (ou comunidades). Isolando-se o número, significa o quinto maior Estado do Brasil. Este grupo consome R$ 63 bilhões por ano. É o mesmo que consomem Paraguai e Bolívia juntos. PASSADO – Há 30 anos, a inflação era de 80% ao mês. Todos corriam ao supermercado na hora em que recebiam seu salário. O dinheiro era como um cubo de gelo se derretendo. Nas casas e apartamentos, havia despensa para estocar comida. Hoje, há mais um banheiro. IMPACTO – Nos últimos dez anos, 20 milhões de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho. Significa ter direito a 11 meses de trabalho por ano, férias de 30 dias, 13 salários anuais. O impacto nos negócios é enorme. Com as mulheres trabalhando, puxou para cima a venda de mercadorias congeladas e de semiprontos. Outro ponto: dos 183 milhões de cartões de crédito, 103 milhões estão nas mãos da nova classe média. PODER DE CONSUMO – As famílias catarinenses consomem R$ 118 bilhões por ano. Metade do valor é dinheiro que vem dos bolsos das classes C e D. No item alimentação, a nova classe média responde por R$ 7,3 bilhões, ou 57% do total dos gastos para a categoria, que é de R$ 15 bilhões. Na compra de eletrodomésticos, o percentual é de 49% do total, e a mesma classe média catarinense já adquire 48% de tudo o que é consumido relacionado a itens de higiene e beleza. Seis em cada dez catarinenses (59%) estão na classe C. Florianópolis é a capital de Estado com a maior presença de gente da classe C do País. VÃO CRESCER – As classes A e B, no Brasil, vão crescer, proporcionalmente, mais nos próximos anos. Isso tem uma explicação. A atual geração dos ricos é a primeira que é composta por gente que faz riqueza por conta própria, independentemente de heranças. É pessoal jovem, empreendedor, de renda A/B e mentalidade de classe C. TABLOIDES – O consumidor coleciona tabloides de supermercados. Compara preços de concorrentes, mas aceita pagar mais caro pela marca que deseja e confia. É importante para o lojista investir em práticas de relacionamento, chamar o cliente pelo nome, ter capilaridade de pontos de venda e comunicação direta e didática. COMPARAÇÃO – A classe média norte-americana é mais rica do que 89% da população de todo o mundo. Não dá para comparar. Se olharmos para a população mundial, 54% dela ganha menos do que a classe média brasileira. Incluem-se aí um bilhão de chineses, um bilhão de indianos e toda a África. Só 18% da população global ganha mais do que a classe média brasileira. COMPANHEIRISMO – O pessoal da classe C valoriza o companheirismo – 44% dela cuidou do filho do vizinho nas duas últimas semanas. As redes de relacionamento são mais próximas. No País, 7 milhões de pessoas compartilham wi-fi. SACOLAS – A nova classe média valoriza encher sacolas em lojas de comércio popular. É sinal de status poder comprar quantidade. Ela consome R$ 117 trilhões por ano. Isoladamente, seria a 18ª maior nação de consumidores do mundo. RICOS – Só 5% da população brasileira tem renda per capita superior a R$ 2.450. Há duas notícias aí. A ruim: ainda há muita desigualdade de renda na nossa sociedade. A boa: estas são, estatisticamente, as famílias ricas em nosso País. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 08-06   EMPREENDEDORISMO A hora de EMPREENDER Ser dono de um negócio é o sonho de um terço da população, mas é preciso saber qual é o momento certo Ter o próprio negócio é o sonho de muitos brasileiros. Mais especificamente de 34,6% da população, de acordo com o Relatório de Empreendedorismo no Brasil de 2013 (Global Entrepreneurship Monitor – GEM). Mas chegar até lá não é fácil. Ser um empreendedor exige muitas horas de dedicação e conhecimento. Como saber se este é o caminho para você? Antes de largar o emprego para começar o negócio, é preciso ter em mente que o empreendedorismo não é a alternativa mais fácil à insatisfação com o trabalho atual. – É uma realidade muito difícil. Para ter jornadas flexíveis e estabilidade financeira, só depois de muito trabalho – observa Marcos Mueller, coordenador regional da Endeavor, instituição de seleção de apoio a empreendedores de alto impacto em Santa Catarina. Para ter sucesso com um negócio próprio, o primeiro passo é escolher uma área pela qual esteja realmente apaixonado, diz Mueller. Ele defende que só assim será possível estar motivado para superar os desafios que surgem na jornada. – Sonhar grande e sonhar pequeno dá o mesmo trabalho. Quando se sonha grande, os desafios do dia a dia não vão te tirar do foco. Eles ficam pequenos perto do que se quer construir – acrescenta. Certo do negócio no qual se quer investir, o próximo passo é buscar conhecimento e ajuda. Consultores, mentores e instituições como o Sebrae auxiliam o novo empreendedor a fazer o negócio dar certo. Empreendedor por oportunidade Emilia Chagas, de 30 anos, seguiu o caminho que Mueller recomenda. A ideia para o novo negócio surgiu do trabalho freelance que fazia em paralelo ao emprego como jornalista. Ela produzia conteúdo para o setor de marketing de empresas. Observando a grande demanda de empresas por redatores e inspirada pelo movimento das startups em Santa Catarina, Emilia pensou em um negócio que viabilizasse o encontro desses grupos em uma plataforma online. Surgia aí o embrião da Contentools, a primeira empresa do Brasil de marketing de conteúdo. A jornalista é uma entre os 71,3% de empreendedores brasileiros que começam um negócio por oportunidade, e não por não possuírem melhores condições de ocupação, de acordo com o relatório GEM. – Passei a empreender por enxergar no mercado uma oportunidade para mim – diz Emilia. Ela deixou o emprego para dedicar-se somente ao negócio quando a empresa conseguiu cobrir suas próprias contas. Ainda assim, não foi uma decisão fácil, pois ela gostava da antiga função. E o trabalho, que era dobrado enquanto estava empregada, não diminuiu. – Continuo trabalhando de noite e no fim de semana. Mas hoje é para minha empresa – comemora. Para ela, mesmo sendo empreendedora de primeira viagem, é possível montar um negócio sem se arriscar muito. – A gente consegue empreender e ser ao mesmo tempo racional, validar hipóteses. É possível ter os pés no chão, apesar de ter a cabeça nas estrelas – avalia. Fonte: A Notícia – Economia – 08-06   Economistas reduzem estimativa de crescimento do PIB deste ano a 1,44% REUTERS E AGÊNCIA ESTADO Para 2015, projeção para o PIB caiu de 1,85% para 1,80% na pesquisa Focus do Banco Central Economistas de instituições financeiras pioraram o cenário para a economia brasileira neste ano e passaram a ver que o Produto Interno Bruto crescerá 1,44%, contra 1,50% projetado na semana anterior, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, 9. Para 2015, eles passaram a ver expansão de 1,80% ante 1,85% da pesquisa anterior. A projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2014 ficou estável em 6,47%. Para 2015, a projeção subiu de 6,01% para 6,03%. A previsão de inflação para os próximos 12 meses à frente ficou estável em 6,01%, conforme a projeção suavizada para o IPCA.  Os economistas consultados mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 em 11% ao ano. Para 2015, a mediana ficou estável em 12%. A taxa básica de juros está em 11% ao ano desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorreu em 27 e 28 de maio. O próximo encontro da diretoria colegiada do BC ocorre em 15 e 16 de julho. A previsão para a Selic média em 2014 segue em 10,91%. Para 2015, recuou de 12,00% para 11,97%. Fonte: O Estado de São Paulo – 09-06   Inflação da Copa puxa preços de alimentação fora de casa e eletros IDIANA TOMAZELLI - AGÊNCIA ESTADO Com as cidades cheias, refeições ficaram 0,96% mais caras, enquanto os refrigerantes avançaram 1,29% Às vésperas da Copa do Mundo, os preços de alguns itens já começam a mostrar influência da proximidade do evento, afirmou nesta sexta-feira, 06, a coordenadora de Índice de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos. "As cidades já estão cheias", notou. Segundo Eulina, o efeito mais visível é percebido na alimentação fora do domicílio, que acelerou de 0,57% para 0,91% em maio. As refeições subiram 0,96%, enquanto os refrigerantes fora de casa avançaram 1,29%. Os eletrodomésticos também são impulsionados pela Copa do Mundo, afirmou a coordenadora. Os preços subiram 2,12%, puxados por refrigeradores, fogões e máquinas de lavar roupa. "As vendas desses itens aumentaram", disse Eulina. Os televisores, principal item de desejo das famílias com a chegada da Copa do Mundo (e que têm sustentado a produção da indústria e as vendas do varejo), caíram 0,36% em maio, mas menos do que em abril (-1,19%). "Há muitas promoções de TV", justificou. A despeito da pressão esperada sobre as passagens aéreas diante da proximidade do evento, as tarifas recuaram 21,11% em maio. "Chama atenção. Podemos até achar que não era (para estar caindo), mas foi isso que foi medido. As empresas parecem ter deixado as tarifas mais em conta por mais tempo", disse Eulina. Apesar da alta da alimentação fora de casa e dos eletrodomésticos, oIPCA sofreu desaceleração em maio, fechando em 0,46%.  Em 12 meses, porém, o índice de preços se aproximou do teto da meta do governo. O IPCA registrou alta de 6,37% em 12 meses, porcentual maior do que o verificado em abril, quando estava em 6,28%. O teto da meta da inflação é de 6,5%. Energia mais cara. A alta de 3,71% da energia elétrica no IPCA de maio foi a mais intensa para o item desde maio de 2003, quando subiu 6,45%. Com o resultado, a tarifa de energia elétrica contribuiu sozinha com 0,10 ponto porcentual da alta de 0,46% observada no mês passado. Em abril, as tarifas de energia elétrica haviam subido 1,62%, mas a alta se intensificou devido a impactos de reajustes em diversas regiões metropolitanas do País. As elevações foram de 16,65% em Recife, 12,96% em Fortaleza, 12,82% em Salvador, 10,27% em Campo Grande, 5,05% em Porto Alegre e 4,37% em Belo Horizonte. Além disso, Rio de Janeiro e Belém, bem como Campo Grande foram afetadas por aumento de impostos (PIS/Cofins) incidentes sobre a tarifa de energia elétrica residencial. "Foi o principal impacto do mês de maio, com reajustes em várias regiões, e foram altas relativamente fortes. Algumas também tiveram aumentos pesados nos impostos", notou a coordenadora de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. Fonte: O Estado de São Paulo – 09-06   Varejo busca fazer mais com menos Se antes o foco das empresas de comércio varejista era a expansão, hoje a busca é por eficácia. No novo cenário, as companhias buscam profissionais mais bem qualificados e investem em cargos estratégicos que afetam diretamente o desempenho da marca, como gerentes de logística e de produtos. "Até agosto do ano passado, empresários só falavam em expansão e em abrir novas lojas. Mas, depois disso, com o aumento dos juros e da inflação e com a redução do crédito, eles mudaram o foco. Querem fazer mais com menos", afirma Carlos Carmona, sócio da Orientha, empresa de recrutamento especializada em varejo. Segundo o IBGE, o volume de vendas do varejo cresceu 4,3% no ano passado -pior resultado desde 2003, bem abaixo dos 8,4% de 2012 e inferior à média dos últimos dez anos (de 7,5%). Em março deste ano, as vendas caíram na comparação com igual mês do ano passado (1,1% no Brasil e 0,6% no Estado de São Paulo). Apesar desses resultados, na Grande São Paulo a geração de empregos do setor segue em alta, porém a um ritmo menor. "Nos últimos doze meses, até março deste ano, houve aumento de 0,9% nos empregos. Mas, em março do ano passado, crescíamos a 2,2%", afirma Júlia Ximenes, assessora econômica da Fecomercio-SP. Dois setores estão demitindo, segundo a Fecomercio: lojas de vestuário e concessionárias de veículos. Para Ximenes, o problema das concessionárias deve-se especialmente ao término do incentivo fiscal do governo. O setor de vestuário e calçados é o primeiro a ficar abalado em momentos de inflação alta e de menos otimismo. Nesse novo cenário, profissionais que outrora foram muito demandados, como o gerente de expansão, já não são tão buscados. A gerente de expansão da loja de móveis Oppa, Kitty Leão, 30, concorda que a febre passou. "Há uma demanda por tentar sermos muito eficientes, gastando o mínimo possível." Ela coordenou a abertura de quatro novas lojas de móveis da Oppa e, nas próximas semanas, abrirá outras duas unidades. Leão é formada em propaganda e marketing e cursou MBA na IE Business School de Madri. Ela passou por grandes empresas como Johnson & Johnson e Crocs e foi contratada pela Oppa há oito meses. Ela diz que o segmento é para poucos. "É exaustivo trabalhar no varejo. Ou você ama ou odeia." Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da consultoria GS&MD, especialista em varejo, avalia que o comércio vem se profissionalizando muito. Por isso, é crescente a busca por profissionais com formação mais ampla e capacidade de adaptação. No caminho inverso, o profissional de "chão de loja" está em baixa e é cada vez menos valorizado. Martins lembra que há grandes marcas brasileiras em que o presidente da empresa começou na base de operação. "Mas se esse profissional chega sem estudo e sem muita vontade de trabalhar, ele não vai crescer." ENTREGAS Na outra ponta, um profissional muito desejado, segundo os especialistas, é o gerente de operações logísticas -também chamado de gerente de "supply chain" (cadeia de suprimentos). "Tanto o profissional de logística que trabalha com varejo físico quanto o que tem experiência no comércio eletrônico são muito demandados e valorizados hoje no Brasil", diz Jorge Martins, gerente da empresa de recrutamento Robert Half. Segundo ele, existem poucos profissionais no Brasil com experiência na administração de centros de distribuição, principalmente os ligados às vendas virtuais. Esses funcionários têm sido treinados pelas próprias empresas. O administrador Guilherme Lima, 37, trabalha na área desde 2000 e hoje, como gerente de logística da marca Puket, lidera 90 profissionais divididos entre São Paulo e Mato Grosso do Sul. Ele é responsável pela distribuição dos produtos para as lojas próprias e os magazines. É ele quem envia para o centro de distribuição os itens comprados pela web. Formado em administração e com um MBA em "suplly chain", Lima tem uma vida corrida. Com certa frequência, trabalha de madrugada, aos finais de semana e nos feriados. Ele resolve pepinos o tempo todo. "O profissional de logística precisa estar ligado, ter visão e gostar de resolver problemas. Tem que saber rebolar", comenta. Outro profissional em alta é o gerente de compras -o responsável pela aquisição de matéria-prima e também por produtos prontos para a revenda. Martins, da Robert Half, conta que, em uma reunião de um grande grupo varejista, o presidente da empresa comentou: "Eu não me importo se o meu profissional de compras ganhar mais do que eu". A valorização deste profissional deve-se ao fato de que, se uma empresa comprar mal, também venderá mal. Fonte: Folha de São Paulo – 09-06   IPC-S tem alta de 0,46% na abertura de junho SÃO PAULO  -  A alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,46% na primeira quadrissemana de junho, após marcar 0,52% na no fechamento de maio, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda de preços de alimentos como batata, alface e laranja e uma alta menos intensa da tarifa de eletricidade residencial ajudaram no resultado. A maior contribuição para a desaceleração do IPC-S partiu de Habitação, que saiu de avançao de 0,68% no fim de maio para 0,56% no início deste mês, reflexo em parte do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 2,84% para 1,92%.  Também registraram aumento menos intenso os grupos Alimentação (0,45% para 0,39%), Saúde e cuidados pessoais (0,76% para 0,60%), e Educação, leitura e recreação (0,78% para 0,62%) e Vestuário (0,29% para 0,17%). Nessas classes de despesa, os destaques foram medicamentos em geral (1,20% para 0,57%), hortaliças e legumes (-1,42% para -2,77%), show musical (4,57% para 2,87%) e roupas (0,27% para 0,03%), nesta ordem. Em contrapartida, registraram elevação mais expressiva Comunicação (0,02% para 0,18%), Transportes (0,27% para 0,31%) e Despesas diversas (0,93% para 1,10%), em que houve maior influência de tarifa de telefone residencial (-0,08% para 0,15%), seguro facultativo para veículo (0,84% para 1,49%) e jogo lotérico (7,29% para 9,55%), respectivamente. Individualmente, os itens que mais contribuíram para a taxa menor do IPC-S na abertura de junho batata inglesa (-12,58% para -19,34%), alface (-10,89% para -9,61%), tangerina (-4,30% para -13,05%), etanol (-0,50% para -1,12%) e laranja pera (-6,18% para -5,55%). Fonte: Valor Econômico – 09-06   Serasa: Demanda por crédito sobe 8,5% em maio, mas cai 3,9% no ano SÃO PAULO  -  Puxada pelo Dia das Mães, segunda melhor data para o comércio, a demanda do consumidor por crédito aumentou 8,5% em maio sobre abril, de acordo com dados da Serasa Experian. Na comparação com maio do ano passado, houve crescimento de 1,4%. No acumulado do ano, entre janeiro e maio, contudo, essa demanda ainda registra queda, de 3,9%, embora menor que os 5,3% registrados no acumulado até abril. Na avaliação da Serasa, além do Dia das Mães, a demanda foi influenciada pelo maior número de dias úteis em maio (21) que em abril (20), mas a queda no ano revela que o aumento do custo do crédito e a inflação em alta mantêm as famílias mais cautelosas, como demonstra a recente queda dos indicadores de confiança dos consumidores. Em maio, o aumento mais expressivo na demanda por crédito ocorreu nas faixas de renda menores, de até R$ 500, e de R$ 1.000 a R$ 2.000 mensais. Ambas registraram crescimento de 8,6%. Entre quem recebe entre R$ 2.000 e R$ 5.000 e entre R$ 5.000 e R$ 10.000 houve aumento de 8,2%. Por fim, o menor avanço mensal (8,1%) ficou por conta daqueles que recebem mais de R$ 10.000 mensais. No acumulado do ano, a maior queda ocorreu para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês (-14%). Mas houve recuos expressivos também entre aqueles com renda mais alta. Entre os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e os que recebem mais de R$ 10.000 mensais houve queda de 8,7% e de 9%, respectivamente. Os consumidores com renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000 exibiram queda de 4,8% e os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 1.000 por mês diminuíram em 3,8% suas demandas por crédito nos primeiros cinco meses de 2014. A menor queda (-0,3%) foi observada na camada de rendimento entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês. Regiões O Centro-Oeste exibiu o maior avanço na busca por crédito em maio: 20,9% frente a abril, seguido por Norte (11,3%) e Nordeste (8,5%), Sudeste (7,6%) e Sul (4,6%). No acumulado do ano, a queda da procura por crédito foi mais expressiva na região Norte (-4,6%), seguida pela queda de 4,5% na região Centro-Oeste. Na região Sudeste, o recuo foi de 4,4% ao passo que na região Sul, a demanda do consumidor por crédito caiu 3,2%. Na região Nordeste, o recuo foi o menor: de 3% frente aos primeiros cinco meses do ano passado. Fonte: Valor Econômico – 09-06   Vendas a prazo no comércio caem pela terceira vez consecutiva O indicador de vendas a prazo no comércio, calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), repetiu o comportamento de baixa verificado nos últimos dois meses e recuou -2,08% no mês de maio, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado obtido em maio representa a terceira queda consecutiva do indicador de vendas, o que segundo os dirigentes da CNDL, reforça a tendência de enfraquecimento da atividade econômica. - O consumo e o comércio dão claros sinais de perda de fôlego. Houve uma queda generalizada entre os principais indicadores de confiança da economia, que atualmente é negativamente impactada pelo aumento dos juros, pela aceleração da inflação e pelo crescimento moderado da massa salarial - disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Em relação a abril deste ano, as vendas parceladas em maio cresceram 4,07%. Segundo os dirigentes da CNDL, o resultado é típico do período, em função da comemoração do Dia das Mães no mês de maio. - O Dia das Mães representa a segunda maior festa para o comércio, perdendo apenas para o Natal. Daí é natural que as vendas cresçam em maio em relação a abril - disse Pellizzaro Junior. O fraco resultado das vendas a prazo também se repetiu no consolidado do ano. No acumulado dos quatro primeiros meses, frente a igual período de 2013, as vendas parceladas somam uma queda de -1,33%. - Projetávamos um crescimento de 3% para as vendas a prazo em 2014. Infelizmente o cenário econômico não corresponde com nossas expectativas e em breve iremos anunciar uma redução para essa projeção - disse Pellizzaro Junior. Fonte: Portal Varejista – 09-06   Cadastros de MEIs passam de 4 milhões Comerciante de artigos de vestuário e acessórios lideram adesão ao programa. Foto: Divulgação O número de trabalhadores autônomos cadastrados como microempreendedores individuais (MEI) ultrapassou a marca de 4 milhões em quase cinco anos de existência do programa. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa. As profissões que lideram a adesão ao programa são comerciante de artigos de vestuário e acessórios, com 424.077 trabalhadores (10,8% do total); barbeiro, com 282.322 (7,2%); e pedreiro, com 142.698 (3,6%). Com cerca de 2 milhões de pessoas formalizadas, a Região Sudeste concentra 50% do total de microempreendedores individuais. O Nordeste está em segundo lugar, com cerca de 820 mil profissionais cadastrados, seguido pelo Sul (600 mil), Centro-Oeste (370 mil) e Norte (240 mil). Na distribuição por estados, São Paulo lidera o número de MEI, com cerca de 1,1 milhão de trabalhadores formalizados. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (483 mil), Minas Gerais (437 mil), Bahia (270 mil) e Rio Grande do Sul (238 mil). Do total de microempreendedores individuais, 2,04 milhões são homens (52,6%); e 1,83 milhão (47,4%), mulheres. Criado em 2008, o programa de formalização de trabalhadores autônomos entrou em vigor em julho de 2009. De acordo com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o programa ganhou impulso a partir de 2012, quando o teto de faturamento para inclusão no programa foi elevado de R$ 35 mil para R$ 60 mil por ano. Somente nos últimos dois anos, 1,3 milhão de profissionais cadastraram-se. O Programa Microempreendedor Individual permite que profissionais que trabalham por conta própria e ganhem até R$ 60 mil por ano paguem tributos simplificados e contribuam para a Previdência Social. O empresário que tenha até um empregado que receba salário mínimo ou o piso da categoria também pode fazer parte do programa. Para ser classificado como MEI, o trabalhador não pode ser sócio ou titular de outra empresa. Com registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), os microempreendedores individuais podem abrir conta bancária, pedir empréstimos e emitir notas fiscais. A principal vantagem, no entanto, é a cobertura pela Previdência Social, que permite o acesso a benefícios como salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria. Os trabalhadores inscritos no MEI fazem parte do Simples Nacional, programa de recolhimento simplificado de impostos. A diferença é que os microempreendedores são isentos de tributos federais e pagam um valor fixo por mês, de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços). A quantia é destinada à contribuição para a Previdência Social e ao pagamento de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de responsabilidade dos estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), administrado pelos municípios. Para se inscrever, o microempreendedor interessado pode acessar o Portal do Empreendedor e clicar no campo Formalize-se, sem a necessidade de apresentar documentos.(Agência Brasil) Fonte: Economia SC – 09-06

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