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Clipping Diário - 09/03/2017

Publicado em 09/03/2017
Clipping Diário - 09/03/2017

Quinta-feira - 09/03

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Notícias do Dia


Geral

Fonte: Exame
  Varejo terá ofertas agressivas para aproveitar saques do FGTS
  De olho no dinheiro que entrará na economia por ocasião do saque das contas inativas do FGTS, grandes redes varejistas programaram promoções agressivas a partir desta quinta-feira, 9. O Walmart vai iniciar a mais longa campanha dos últimos tempos. “Serão cerca de 100 dias de campanha”, diz o diretor-geral de Marketing, André Stvartman. Ele explica que a promoção vai durar todo o período de liberação de saques, que se estende até julho. A campanha envolve cerca de 3 mil itens, entre alimentos e não alimentos. Além dos descontos de até 50%, será adotada a estratégia de “leve três produtos e pague dois”. Nas lojas do concorrente, o hipermercado Extra, a promoção começa na sexta-feira, 10. O foco das ofertas serão os eletrônicos, que foram negociados com as indústrias a preços mais acessíveis. O gerente de Marketing, Eandres Aguiar, diz que geladeira frost free terá descontos de até R$ 300. Além do corte no preço, os prazos de pagamentos, sem juros, no cartão próprio e no de terceiros serão alongados. A Via Varejo, dona das bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia, não mexeu nos prazos e optou por focar a promoção no desconto sobre o preço à vista. Henrique Vendramini, diretor da Via Varejo, diz que a empresa pesquisou quais são os produtos mais desejados pelo consumidor e focou as promoções nesses itens. A campanha começa nesta quinta e vai até quarta-feira, dia do consumidor. A empresa avalia se repetirá as ofertas nas outras datas de saque do FGTS.

Fonte: Exame
  Inflação do aluguel avança 0,25% na 1ª prévia de março, diz FGV
  O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,25 por cento na primeira prévia de março, contra 0,10 por cento no mesmo período do mês anterior, uma vez que o avanço dos preços no atacado ofuscou a pressão menor ao consumidor informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou no período alta de 0,23 por cento, depois de variação positiva de 0,01 por cento na primeira prévia de fevereiro. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral. Os preços dos Bens Finais deixaram para trás uma queda de 1,02 por cento na primeira prévia de fevereiro para subir 0,03 por cento em março diante da alta do subgrupo alimentos in natura. Já os preços ao consumidor mostraram menor pressão, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, subiu 0,17 por cento na primeira prévia de março, contra alta de 0,22 por cento no período anterior. Segundo a FGV, a principal influência para esse resultado foi o grupo Educação, Leitura e Recreação, cujos preços caíram 0,44 por cento na primeira leitura de março após alta de 1,75 por cento anteriormente. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) mostrou alta de 0,54 por cento no período, depois de subir 0,39 por cento na primeira prévia de fevereiro. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis. A primeira prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre 21 e 28 do mês de fevereiro.

Fonte: G1
  PEC de restrição a pensões vitalícias de ex-governadores tramita na Alesc
  A primeira Proposta de Emenda Constitucional (PEC) a tramitar este ano na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) pretende terminar com o caráter vitalício das pensões a ex-governadores e dependentes, divulgou a Assembleia nesta quarta-feira (8). Pela PEC 1/2017, o político receberia a aposentadoria de acordo com quanto tempo exerceu o cargo. Porém, a proposta só valeria a partir de 2019, sem afetar as pensões já existentes. Um levantamento do G1, citado pela Alesc, divulgou que o estado gasta R$ 188.280,96 por mês com pensões a seis ex-governadores e três dependentes. Isso porque, pela lei atual, quem governa o estado, mesmo que por pouco tempo, recebe o benefício de forma vitalícia. A discussão sobre a legalidade do pagamento dessas aposentadorias é discutida no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a Alesc. A proposta altera o texto do artigo 195 da constituição estadual. Pela PEC, o governador que exercer o cargo por quatro anos, vai receber o benefício pelo mesmo período. Quem governador por nove meses, vai receber durante nove meses. Tudo assim que deixar o cargo. Na tramitação, a PEC agora foi encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde terá um relator.

Fonte: Floripa News
  Quase 60% dos consumidores querem cortar gastos em março, diz pesquisa
  Mais de um terço dos consumidores não conseguiram pagar todas as contas em fevereiro e 58,5% pretendem cortar gastos em março É o que mostra o novo Indicador de Uso de Crédito e de Propensão ao Consumo, elaborado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). O objetivo da pesquisa mensal é reunir dados sobre a evolução da utilização de crédito e do consumo. De acordo com o indicador, 58,5% dos consumidores pretendem cortar gastos em março, enquanto 30,9% afirmam que manterão as despesas e somente 5,5% disseram que irão aumentá-las. “O aperto decorre, em parte, da crise econômica, mas também pode estar relacionado às despesas típicas de início de ano, como os tributos e, em alguns casos, a fatura das comemorações de fim de ano”, diz o relatório do indicador. Contas no vermelho O levantamento também mostra que mais de um terço dos entrevistados (34%) não conseguiram pagar todas as contas em fevereiro. Quase metade (49%) não teve sobras, nem falta de dinheiro, e 15% estão com sobras, sendo que 11% pretendem guardar o excedente e 4% querem gastar. Entre os produtos que os consumidores pretendem comprar no próximo mês estão os itens de farmácia (33%), recarga de telefone (28%), peças de vestuário (27%), perfumes e cosméticos (21%), além de serviços de salão de beleza, citados por 11% dos entrevistados. Uso de crédito O estudo também busca medir, numa escala de zero a 100, a utilização de crédito pelos consumidores, como empréstimos bancários, financiamentos, cartões de crédito, de loja, crediários e limite do cheque especial. Quanto mais próximo de 100 estiver o indicador, maior o uso do crédito; quanto mais distante, menor a utilização. Em fevereiro, foram registrados 27,9 pontos. Em termos percentuais, 43% dos consumidores disseram ter recorrido a algum tipo de crédito em janeiro, sendo que o cartão de crédito foi a principal modalidade (39%, com gasto médio de R$ 805,73), seguido de cartão de loja e crediário (14%, com gasto médio de R$ 336,37) e limite do cheque especial (6%). Houve também uso de empréstimos (5%) e financiamentos (3%). Entre aqueles que recorreram ao cartão de crédito, a maioria usou em itens de necessidade: 57% para alimentação ou supermercado, 45% farmácia ou remédios, 34% itens de vestuário e 29% para combustível. Entre os que usaram crediário, os itens mais adquiridos foram de vestuário (42%), alimentos (24%), eletroeletrônicos (10%) e eletrodomésticos (8%) – geralmente as lojas oferecem crediários por meio de carnê ou cartão de crédito próprio. Já entre os que têm financiamentos, 20% utilizaram para comprar carro, 17% para eletrodomésticos, 9%, para apartamento, 9%, faculdade e 9%, para móveis. Com relação ao acesso ao crédito, 46% dos entrevistados disseram ter cartão de crédito, 28%, cartões de loja ou crediário e 19%, cheque especial à disposição. Também são citados empréstimos (17%) e financiamentos (18%), ambos com parcelas em aberto. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, alertou hoje (6) para o cuidado em tomar empréstimos que possam resultar em inadimplência. “Antes de usar qualquer tipo de crédito, é importante avaliar se a compra é mesmo necessária. Caso a compra seja inadiável, o consumidor deve buscar informação sobre as taxas de juros e verificar se as parcelas caberão em seu orçamento”, disse. E, no caso do cartão de crédito ou do cheque especial, é preciso ficar atento às taxas de juros. “Se a modalidade de crédito escolhida for cartão de crédito ou cheque especial, o cuidado deve ser redobrado, pois as taxas são de 400% e 300% ao ano, respectivamente”, disse. Como é a metodologia A pesquisa abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. Segundo o SPC e a CNDL, os dados foram coletados em fevereiro pela internet e presencialmente. A margem de erro é de 3,5 pontos.

Fonte: Floripa News
  O prazo para pagar as parcelas de IPVA de veículos com placas de final 1, 2 e 3 termina na sexta, dia 10
  Proprietários de veículos com placa final 3 que quiserem pagar o imposto em três vezes sem juros devem efetuar o pagamento da primeira parcela até a próxima sexta-feira, 10 de março. As demais parcelas têm vencimento no dia 10 dos meses seguintes, nesse caso, abril e maio. O prazo para pagamento em cota única é 31 de março. Dia 10 deste mês também vence a segunda parcela do IPVA de veículos com placa final 2 e terceira parcela para final 1. A SEF, responsável pelo recolhimento do imposto, lembra que os vencimentos dependem do final da placa do veículo, mas os contribuintes podem antecipar o pagamento a qualquer momento. A guia de pagamento, taxas, multas e seguro DPVAT podem ser emitidos na internet e paga nas agências bancárias conveniadas: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal, Sistema Bancoob/Sicoob, HSBC, Sicredi e Cecred. A quitação é um dos requisitos para licenciar o veículo. O não pagamento também implica em Notificação Fiscal, com multa de 50% do valor devido, mais juros SELIC ao mês ou fração. Para saber qual o valor do IPVA do seu carro, acesse a tabela disponível no site da Secretaria da Fazenda. Imposto está 4,4% menor em SC Os proprietários de veículos emplacados em Santa Catarina irão pagar em média 4,4% menos de IPVA em 2017. A redução é atribuída a queda do valor de mercado dos automóveis, uma vez que a base para o cálculo do imposto é a tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Este é o segundo ano consecutivo que o imposto acaba ficando mais barato no Estado. Em 2016, o valor do IPVA ficou, em média, 4% menor do que no ano anterior. IPVA SC - Alíquotas vigentes - 2% para veículos terrestres, de passeios e utilitários, e motor-casa (fabricação nacional ou estrangeira);
- 1% para veículos terrestres, de duas ou três rodas e os de transporte de carga ou passageiros (fabricação nacional ou estrangeira);
- 1% para veículos terrestres destinados à locação.

Fonte: Varejista
  Inovação e criatividade levam mulheres ao sucesso no empreendedorismo
  A liderança feminina está cada dia mais evidente no mercado de trabalho, mulheres criam, inovam e fundam empresas de sucesso pelo mundo, paralelamente a segunda jornada em que são donas de casa, esposas e mães. Segundo levantamento feito pela Serasa Experian, o Brasil possui mais de 5 milhões de mulheres empreendedoras, número que corresponde a 8% da população feminina do país. Com idade média de 44 anos, mais de 55% delas estão concentradas na região Sudeste. O fator dedicação está entre as maiores qualidades do sexo feminino e esse é um dos principais pontos que levaram as empresárias Luzia Costa, fundadora do Grupo Sóbrancelhas, Barbara Mattivy, sócia fundadora da Insecta Shoes, Maria Eduarda Baumer, criadora do Play Space e Sandra Chayo, diretora de marketing da HOPE ao sucesso. Em 2013, Luzia Costa fundou a rede de franquias Sóbrancelhas, especializada no embelezamento do olhar e da face, e inovou ao levar para shoppings o negócio em modelo de quiosque. Hoje a rede possui cerca de 200 unidades em operação no Brasil e acaba de desembarcar na Argentina. Inquieta e sempre em busca de inovações no segmento de beleza, Costa colocou no mercado no último ano a rede Beryllos, focada no cuidado com as unhas. O sucesso feminino no empreendedorismo independe de idade para triunfar, um dos exemplos é Barbara Mattivy, que começou com apenas 26 anos a frente do brechó Urban Vintagers, em Porto Alegre. Em 2014, surgiu a ideia de transformar as roupas do brechó em sapatos, vendo nessa união uma oportunidade ela fundou a Insecta Shoes, marca de calçados ecológicos e 100% veganos. Reaproveitamento é a palavra chave da empresa, que fabrica a partir de roupas garimpadas em brechós ou tecido ecológico à base de garrafa pet reciclada. Atualmente a Insecta Shoes possui lojas físicas em São Paulo e em Porto Alegre, revende seus produtos também via e-commerce e em espaços coletivos compartilhados no Rio de Janeiro, Porto Alegre, New York, Los Angeles e Zurich. A empreendedora Maria Eduarda Baumer, 40 anos, esposa, mãe da Letícia, Stella, Pedro e Antônio, até parece fazer mágica no dia a dia para conciliar tantas tarefas, mas é assim que ela sente-se realizada e completa há 19 anos, desde que criou a rede de recreação lúdica Play Space que oferece aos pequenos momentos encantados por meios de shows de mágica, teatro de fantoches, camarim com cabeleireiro e fantasias, chá de bonecas, desfiles e piscina de bolinhas. Os adultos podem passear tranquilos enquanto deixam as crianças com segurança em uma das unidades da rede localizadas dentro dos principais shoppings centers de São Paulo: Anália Franco, Morumbi, São Caetano do Sul, Iguatemi e Villa Lobos. Já Sandra Chayo, 40 anos, diretora de marketing da tradicional HOPE, sente-se realizada profissionalmente. Filha do empresário sr. Nissim Hara, fundador da gigante de moda íntima, trabalha desde a adolescência na empresa do pai ao lado das irmãs Karen e Daniela. Com fluência em inglês, francês, espanhol e hebraico, a arquiteta por formação desistiu de projetar casas para transformar as peças de moda íntima da marca em produtos fashion e conquistar capilaridade da rede no país, que hoje conta com 165 franquias distribuídas no Brasil.

Fonte: Varejista
  Comerciantes apostam em vendas antecipadas dos ovos de Páscoa
  Os comerciantes de Itapetininga (SP) já estão investindo na venda dos ovos de chocolate para a Páscoa, mesmo faltando um mês para a data comemorativa. Segundo Sérgio de Oliveira, que é gerente de um mercado na cidade, colocar os ovos antecipados é uma estratégia para vender mais. “Sempre montamos a parreira pelo menos dois meses antes para atrair os clientes. Assim eles tem tempo para pesquisar os preços. No começo as vendas são poucas, mas conforme vamos chegando perto da páscoa, elas aumentam”, afirma Sérgio. Ainda segundo o gerente, para garantir o aumento nas vendas, os valores são parecidos com os cobrados em 2016. "Os preços variam de R$ 9,90 até R$ 65, e a expectativa deste ano é vender no mínimo 10% a mais do que no ano passado”, conclui. A professora Gláucia Fernanda Silva Rosa foi com o filho de 3 anos fazer as compras do mês e teve que comprar um ovo de páscoa. “Tive que comprar, pois ele andou o mercado inteiro chorando porque queria o ovo de Páscoa”, conta. Segundo a empresária Marília Saad, que trabalha em uma empresa de chocolates em Itapetininga, a expectativa na loja é vender 14% a mais do que na Páscoa passada. Por isso, os preços não aumentaram. “Sabemos que 2016 foi um ano difícil para todos, por isso decidimos não fazer alterações no preço. Tudo para melhorar as vendas este ano”, conta. Marília explica que outra estratégia para garantir o aumento das vendas é a degustação dos produtos. "Na loja os clientes podem experimentar os sabores para decidir qual irá comprar e nesta páscoa os preços variam de R$ 5 até cestas que o cliente pode montar do valor que quiser”, explica.

Fonte: Varejista
  Queda menor no PIB se deu pela melhora na indústria, diz IBGE
  A queda menor do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 do que em 2015 aconteceu por causa de uma melhora no desempenho da indústria. O diagnóstico é da coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis. A retração anual foi de 3,6%, enquanto no ano anterior tinha sido de 3,8% na mesma base de comparação. "Em 2015, indústria e serviços caíram. Em 2016, a indústria caiu menos, mas serviços continuaram no mesmo ritmo de queda e agropecuária virou. Então, a melhora de 0,2 ponto porcentual entre 2015 e 2016 se deu basicamente pelo desempenho da indústria", afirmou. A coordenadora de contas nacionais disse ainda que a queda disseminada das atividades que ocorreu em 2015 e 2016 não se via desde 1996. Em relação ao setor externo, houve contribuição positiva para o crescimento econômico, com exportações crescendo e queda das importações. "Apesar de valorização do câmbio desde o segundo semestre, no ano como um todo ainda houve desvalorização de 4,8%, o que ajudou a manter a contribuição positiva do setor externo em 2016", afirmou. Já a partir do último trimestre do ano, houve contribuição negativa. Rebeca citou ainda que a deterioração do mercado de trabalho foi a principal causa da piora no consumo das famílias, que retraiu 4,2% em 2016 ante 2015. Ela destacou que a massa salarial real caiu em 2016, enquanto em 2015 tinha ficado estável. Aberturas por setores e segmentos A indústria de transformação teve queda de 5,2% em 2016 em relação a 2015, segundo informou IBGE em comunicado sobre os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Já a indústria extrativa mineral registrou um recuo de 2,9%, influenciada pela queda da extração de minérios ferrosos, segundo o IBGE. A agricultura definiu o desempenho negativo do setor agropecuário no ano passado, o qual amargou um recuo de 6,6%. As outras duas atividades econômicas que compõem o PIB nas Contas Nacionais - indústria e serviços - também registraram resultados negativos em 2016. Recuaram -3,8% e -2,7%, respectivamente. Segundo o IBGE, a queda de 3,6% do PIB em 2016 resultou do recuo de 3,1% do valor adicionado a preços básicos e da contração de 6,4% nos impostos sobre produtos líquidos e subsídios. O resultado do valor adicionado refletiu o desempenho negativo das três atividades que compõem o indicador, já mencionadas. FBCF Na análise da despesa, pelo terceiro ano consecutivo houve contração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de 10,2%. "Este recuo é justificado pela queda da produção interna e da importação de bens de capital sendo influenciado ainda pelo recuo da construção", informou o IBGE em comunicado. A retração do consumo das famílias, de 4,2% comparativamente a 2015, é explicada pela deterioração dos indicadores de juros, crédito, emprego e renda ao longo do ano. A despesa do governo caiu 0,6%, na mesma base de comparação. Comércio externo Já no setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 1,9%, enquanto as importações de bens e serviços caíram 10,3%. O IBGE informou ainda que a necessidade de financiamento alcançou R$ 98,5 bilhões no ano passado, ante R$ 190,2 bilhões em 2015. O saldo externo de bens e serviços aumentou R$ 93,4 bilhões de 2015 para 2016. Em 2015, foi registrado déficit de R$ 70,7 bilhões, enquanto, em 2016, foi de R$ 22,7 bilhões. Comparações interanuais Conforme o IBGE, a indústria de transformação recuou 2,4% no quarto trimestre do ano passado comparado a igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a indústria de construção civil recuou 7,5%. Na contramão dos demais setores, a indústria extrativa mineral avançou 4%, por conta, principalmente, do crescimento da extração de petróleo e gás natural. A atividade de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana cresceu 2,4%. No setor de serviços, que caiu 2,4% no quarto trimestre comparado a igual período de 2015, o IBGE destacou a contração de 7,5% do segmento de transporte, armazenagem e correio e de 3,5% do comércio atacadista e de varejo. Também apresentaram resultado negativo as atividades de intermediação financeira e seguros (-3,4%), serviços de informação (-3%), outros serviços (-2,6%) e administração, saúde e educação pública (-0,7%). As atividades imobiliárias (0,1%) mantiveram-se praticamente estáveis no período. Pelo sétimo trimestre consecutivo, todos os componentes da demanda interna apresentaram queda, sendo que o consumo das famílias apresentou a oitava queda seguida, de 2,9%. "Este resultado pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de crédito, emprego e renda ao longo do período", informou o IBGE. Já a FBCF, no quarto trimestre ante igual período de 2015, registrou a 11ª queda consecutiva, de 5,4%. "Este recuo é justificado, principalmente, pela queda das importações de bens de capital e pelo desempenho negativo da construção neste período", informou o IBGE.

Fonte: Varejista
  Supermercados esperam alta de 2% nas vendas em 2017, aponta Apas
  Supermercados da região de Campinas (SP) esperam fechar 2017 com faturamento 2% maior do que ano passado, segundo dados divulgados na manhã desta terça-feira (7) pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). Em 2016, a rede regional faturou R$ 14,8 bilhões, o que representa 14,50% do montante do estado de São Paulo. Só o município de Campinas registrou renda de R$ 3,8 bilhões, ou seja, 25% da região.Apesar do crescimento nas vendas, a rede supermercadista não espera crescimento no setor de empregos. “Em relação aos empregos, o setor vai ficar estagnado”, explica o presidente da Apas, Pedro Celso Gonçalves. Na região, são 76 mil empregos, segundo a entidade que representa o setor. No estado, os supermercados empregam 520 mil pessoas. Inflação de 2016 O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), indicador de inflação das lojas e da Fipe, fechou o ano de 2016 com alta de 7,93%. De acordo com a Apas, são pesquisados todos os meses 225 itens sem seis categorias, o que permite mapear a evolução dos custos ao consumidor. Em 2015, o índice havia sido de 11,33%. Páscoa Com a desaceleração da inflação, os supermercados esperam crescimento real de 2% na Páscoa deste ano. A data é a segunda melhor de vendas para o setor após o Natal. 
Em geral, os chocolates devem ter reajuste de preços entre 6% e 8%. “Em 2016, os preços dos ovos subiram acima da inflação. Neste ano, os ovos subiram perto da inflação”, explica o presidente da Apas sobre a expectativa positiva do mercado. Chocolates em alta A Apas espera um crescimento nominal de 12% nas vendas de Páscoa, com a renda das famílias comprometidas. Isso deve ocorrer porque com a crise, muitos vão procurar comprar outros tipos de chocolates, como os bombons e as barras, muitas vezes mais baratas do que os ovos.

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