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Clipping Diário - 09/03/2016

Publicado em 09/03/2016
Clipping Diário - 09/03/2016

Quarta-feira - 09/03

Geral Fonte: Diário Catarinense Contrato para a etapa final da reforma da ponte Hercílio Luz será assinado na quinta-feira O governo de Santa Catarina anunciou nesta terça-feira que já definiu o contrato para a última etapa do restauro da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. O contrato será assinado na próxima quinta-feira com a empresa portuguesa Empa, que atualmente conclui a etapa de sustentação da estrutura com a instalação da última treliça. Na ocasião, os detalhes do contrato, como valor e cronograma, serão divulgados pelo governador Raimundo Colombo. A qualidade do serviço prestado pela Empa é um dos motivos para que a empresa assuma a última etapa da reforma. A etapa de sustentação, prevista para terminar ainda nesta semana, está adiantada em um mês do prazo final. — A execução do atual trabalho emergencial, antecipando o cronograma em mais de um mês, deixam o governo tranquilo com esta decisão. A qualidade do trabalho nos dá segurança — disse o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Wanderley Agostini, em entrevista coletiva. O contrato com a construtora, pertencente ao grupo português Teixeira Duarte, será feito com dispensa licitação diante da "natureza singular do serviço e especialização da empresa". Durante a negociação da proposta, o governo do Estado enviou cópias do contrato para análise do Tribunal de Justiça, do Ministério Público do Estado, do Tribunal de Contas do Estado e da Assembleia Legislativa. — Para garantir a transparência que exige uma obra dessa magnitude, foram apresentados todos os procedimentos de forma clara para os demais poderes. Não houve discordâncias — disse Agostini. Sustentação As cinco treliças instaladas sob a ponte receberão 54 macacos hidráulicos, que suportarão o peso de 5 mil toneladas do vão central da ponte Hercílio Luz. Esta etapa, chamada de Ponte Segura, serve para evitar o colapso da estrutura durante a etapa final do restauro.
Fonte: Diário Catarinense Reunião entre governadores e ministro sobre dívida termina com duas propostas e sem definição Terminou sem acordo mais uma reunião de governadores com o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Na tarde desta terça-feira, o governo federal repetiu a oferta de alongar em 20 anos o prazo de pagamento da dívida dos Estados com a União, e acrescentou na negociação um desconto nas parcelas mensais do débito por até dois anos, em troca de medidas de rigor fiscal. Ao final do encontro, os governadores apresentaram uma contraproposta que deve receber resposta em um novo encontro que ocorrerá até a próxima semana. O governador Raimundo Colombo (PSD) e o secretário de Fazenda, Antonio Gavazzoni (PSD), participaram da discussão em Brasília, que durou quase duas horas. No caso do desconto, a reunião definiu duas possibilidades: 20% nas parcelas da dívida durante dois anos ou 40% em um ano. Pelos cálculos do governo do Estado, os descontos somados ao alongamento dariam uma economia de cerca de R$ 1,3 bilhão aos cofres catarinenses. — A proposta melhorou um pouco. Vamos estudar para fazer uma contraproposta num processo de evolução — afirmou Colombo. Além de governador catarinense, participaram da reunião José Ivo Sartori (PMDB-RS), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG) e Renan Filho (PMDB-AL). Após a apresentação inicial de Barbosa e de uma conversa na ausência do ministro, eles apresentaram uma contraproposta ampliando para 40% o desconto no valor da parcela por 24 meses.Como o alongamento e os descontos dependem da aprovação de uma nova lei no Congresso, que ainda será enviada pelo Planalto, os governadores também pedem mais um período de carência durante a tramitação da proposta na Câmara e Senado. — Seria até votar a lei, durante uns três meses — explicou Colombo. Na negociação, a Fazenda exige em contrapartida medidas de rigor fiscal, como ajustes nas previdências estaduais e cortes de cargos comissionados. No caso de Santa Catarina, as mudanças na previdência, especialmente o aumento das alíquotas, já foram feitas no final de 2015. Enquanto trata com a Fazenda, o governador garantiu que manterá a ação no Supremo Tribunal Federal que questiona os juros aplicados no recálculo da dívida. A União defende o uso da Selic composta, com juros sobre juros, e o Estado prega a adoção da Selic simples. Relator do caso, o ministro Luiz Edson Fachin negou o mandado de segurança, o governo recorreu e a ação foi liberada para entrar na pauta de julgamentos do plenário. _ A tese catarinense que está no Supremo praticamente zera a dívida _ destaca o secretário Gavazzoni.
Fonte: Diário Catarinense STF vai julgar recurso da oposição e definir rito do impeachment na próxima semana Enquanto se armava um temporal em Brasília, com nuvens negras, chuva e trovoadas sobre a Praça dos Três Poderes, deputados de oposição estiveram reunidos por cerca de uma hora com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para pedir celeridade no julgamento dos embargos que questionam pontos de decisão da Corte sobre o rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A pressão surtiu efeito: Lewandowski anunciou que colocará a pauta em votação na sessão do STF da próxima quarta ou, mais tardar, quinta-feira, dias 16 e 17 de março. Depois de os ministros se posicionarem, não restará mais dúvidas sobre as regras do jogo e, conforme os deputados de oposição, a comissão de impeachment será instalada imediatamente. — Até lá, tudo seguirá parado na Câmara. Não tem assunto mais importante para ser resolvido do que esse — disse o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), citando a decisão da oposição de tentar obstruir as votações no Congresso. Com os embargos, a intenção da oposição é de que os ministros revisem até três pontos da decisão sobre o rito do afastamento de Dilma, tomada em dezembro passado. A Corte proibiu o voto secreto e a apresentação de chapa avulsa para a instalação e eleição dos membros da comissão. Isso invalidou uma eleição feita ainda em 2015, que indicou maioria de oposicionistas para o colegiado. Outro item da decisão alvo do embargo, como tentativa de mudar a opinião da maioria dos ministros, é o poder de veto do processo de impedimento atribuído ao Senado. Para eles, os senadores apenas podem decidir se concordam com a cassação da presidente, sem a prerrogativa de derrubar a existência do processo por maioria simples, como ficou definido pela Corte. O inconformismo dos parlamentares vem do fato de que, com as decisões do STF, o governo seria majoritário na comissão processante, já que as indicações dos seus membros seriam feitas por líderes de bancada. O Senado, onde o Planalto tem base mais confiável, também teria poderes ampliados. Os deputados evitaram animosidades no encontro com Lewandowski, mas eles entendem que o ministro Luís Roberto Barroso, que abriu uma divergência no julgamento de dezembro, levou os seus pares a "erro" ao interpretar que o regimento da Câmara não permitiria o voto secreto e a chapa avulsa para a ocasião. — O rito estará decidido semana que vem. Pedimos celeridade e manifestamos a nossa insatisfação e inconformismo, claro que com todo o respeito, com a relação à chapa avulsa e o voto secreto — declarou o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA). — Estamos apostando em releitura desse processo. A decisão do Supremo, tomada no final do ano passado, foi equivocada, especialmente sobre a candidatura avulsa e o voto secreto. Está nos embargos também a questão do Senado. Se a Câmara decide abrir o impeachment, não é por maioria simples que o Senado vai nos derrotar — afirmou Rubens Bueno (PR), líder do PPS. Entre os argumentos apresentados pelos deputados, foi citado que, no processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, questões de ordem teriam esclarecido a validade do voto secreto e da chapa avulsa. — Não há porque o STF atropelar decisões e o regimento interno da Câmara — disse Bueno. Vinte e seis deputados de oposição e alguns dissidentes de siglas governistas — PSDB, DEM, PPS, SD, PSB, PSC, PMDB, PTB — deixaram a Câmara em grupo, atravessando o Salão Verde ao gritos de "Fora, Dilma". Um dos mais extasiados era o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), que bradava "impeachment já", "esperança" e "limpeza". O bloco garante que, mesmo em caso de o STF não mudar sua posição, a comissão de impeachment será instalada com brevidade, dentro dos ditames definidos pela Corte. O único que demonstrou ter saído da audiência insatisfeito foi Carlos Marun (PMDB-MS), aliado de Eduardo Cunha. Ele entende que os ministros não mudarão de posição. — Saio descontente, contrariando vários dos meus colegas. Saio frustrado diante da sinalização clara de que dificilmente haverá mudanças no rito estabelecido. Eu entendi que ele (Lewandowski) sinalizou isso quando falou que os embargos declaratórios são recursos fracos — disse Marun, que não descarta apresentar novos recursos para tentar reformular a posição do tribunal.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Negócio próprio vira saída para a crise Diante da dificuldade de conseguir emprego no mercado formal, mais trabalhadores qualificados estão partindo para o negócio próprio em Santa Catarina. No período de janeiro e fevereiro deste ano foram abertas pela Junta Comercial do Estado 9.902 empresas enquadradas como microempreendedor individual (MEI) e empreendedor individual (EI), esta última não limitada à receita anual de R$ 60 mil. Isso significa um crescimento de 6,7% frente aos mesmos meses do ano passado, quando foram abertas 9.282. Considerando todos os tipos de empresas, incluindo as SAs, cooperativas e outras, foram abertas 12.392 no período, 10,70% mais do que as 11.194 do mesmo bimestre de 2015. Segundo o presidente da Junta Comercial do Estado (Jucesc), André Bazzo, a receita da instituição no primeiro bimestre cresceu 20% em relação a do mesmo período do ano passado.
– Essa receita vem de todas as taxas pagas por serviços prestados pela Junta. Grande parte resulta da constituição de empresas e alterações de contratos – observa ele. O maior número de abertura de empresas, na avaliação de Bazzo, é fruto da movimentação devido aos empregos perdidos no segundo semestre do ano passado, especialmente nas maiores cidades como Florianópolis, Joinville, Blumenau e Jaraguá do Sul. Boa parte opta pela empresa individual porque é possível ter microempresa quando o faturamento anual fica limitado até a R$ 360 mil e depois vira uma pequena empresa, com receita anual de até R$ 3,6 milhões.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira O fim do crime do colarinho branco O juiz Sérgio Moro está escrevendo os mais ricos capítulos sobre o fim da impunidade no Brasil. O crime do colarinho branco está sendo finalmente punido e de forma ágil e exemplar. A condenação do maior empreiteiro do Brasil, Marcelo Odebrecht, é um aviso poderoso aos bandidos, empreiteiros ou autoridades corruptas, que se valem do dinheiro suado do contribuinte para enriquecimento ilícito.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes O melhor da equipe de Colombo Brilha no governo do Estado a estrela do secretário Murilo Xavier Flores, 58 anos, o melhor currículo da atual equipe de Raimundo Colombo. Atualmente, exerce o cargo de secretário de Estado do Planejamento e as funções de presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento das Cidades e do Comitê Estadual de Acompanhamento e Controle das Obras Públicas. É também o secretário executivo do Pacto por Santa Catarina. E se não bastasse tudo isso, ainda é o pai daquela deusa que é repórter de esportes da RBS TV/Floripa, Alessandra Flores, discreta e competente no trabalho como o pai.
Fonte: Economia Preços no comércio eletrônico caem após 5 meses de alta Os preços de itens no comércio eletrônico voltaram a ter queda em fevereiro, após cinco meses sucessivos de elevação. Em fevereiro, os preços recuaram 0,38% na comparação com janeiro, de acordo com o índice Fipe/Buscapé. Na comparação com fevereiro de 2015, porém, ainda houve elevação de preços, de 10,7%. É a décima primeira vez que os preços sofrem aumento na comparação anual. Essa sequência de altas é atípica no setor, que entre 2012 e o início de 2015 registrava reduções consecutivas nos preços, fruto da característica promocional e de competição intensa entre vendedores online. O estudo considera que esta reversão de tendência reflete a aceleração da inflação geral e também o câmbio. Algumas categorias que têm peso significativo no e-commerce são influenciadas de forma defasada pela depreciação do real, diz o levantamento. É o caso de eletrônicos, informática, fotografia e telefonia. Dos dez grupos de produtos que compõem o Índice Fipe/Buscapé, sete apresentaram queda de preço no mês de fevereiro, incluindo brinquedos e games, eletrônicos e moda e acessórios. Já entre as categorias coma alta de preços estão casa e decoração, fotografia e informática.
Fonte: Exame IPCA sobe em 0,9% em fevereiro, diz IBGE O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,9% em fevereiro, após alta de 1,27% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. No acumulado de 12 meses até fevereiro, o IPCA teve alta de 10,36%, contra alta 10,71% do mês anterior. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 1% emfevereiro, acumulando em 12 meses alta de 10,47%.
Fonte: Folha de S.Paulo Dilma sanciona aumento de cinco para vinte dias de licença-paternidade A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta terça-feira (8) projeto de lei que permite a ampliação de cinco para vinte dias da licença-paternidade no país. A proposta aprovada pelo Congresso Nacional em fevereiro e sancionada pela petista sem vetos faz parte de marco regulatório dos direitos da primeira infância. A medida, que será publicada nesta quarta-feira (9) no Diário Oficial da União, também é válida para casos de adoção de crianças. Pelo texto da iniciativa, a obrigatoriedade de vinte dias é válida para empresas que aderirem ao Programa Empresa Cidadã, criado em 2008 pelo governo federal para estimular a licença-maternidade de seis meses. No caso das que têm regime tributário de lucro real e da administração pública (cerca de 65% dos trabalhadores do país), o custo poderá ser absorvido pela União (o gasto poderia ser abatido do IR de Pessoa Jurídica). Trabalho da faculdade de economia da USP e da ONG Maria Cecília Souto Vidigal (que atua na área da primeira infância) indica que a extensão da licença deve custar o equivalente a 0,009% da arrecadação federal (dados de 2014), considerando o cenário mais provável de adesão. A licença-paternidade foi instituída no Brasil em 1988. Se for a 20 dias, o prazo vai se equiparar ao de Portugal. Os países com as maiores licenças são Islândia, Eslovênia (90 cada) e Finlândia (76), segundo a Organização Mundial do Trabalho. Na América Latina, as maiores licenças são concedidas pela Venezuela (14 dias) e pelo Equador (10 dias) e a menor é a da Argentina (2 dias). A proposta estabelece que, além da proteção à criança, como já é determinado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, haja a promoção do desenvolvimento integral de meninos e meninas.
Fonte: Folha de S.Paulo IPCA desacelera em fevereiro, mas taxa em 12 meses segue em dois dígitos Com o aumento menos intenso nos preços de alimentos e bebidas, a inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou para 0,90% em fevereiro. O índice, divulgado nesta quarta-feira (9), ficou abaixo do registrado em janeiro deste ano (1,27%) e no mesmo mês do ano passado (1,22%), quando havia sido pressionado pela alta de PIS/Cofins sobre a gasolina. Desta forma, a variação do IPCA acumulada nos últimos 12 meses perdeu fôlego pela primeira vez após quatro altas seguidas. Ele estava em 10,71% em janeiro deste ano e passou agora a 10,36% em fevereiro. O resultado ficou um pouco abaixo das expectativas dos economistas consultados pela agência internacional Bloomberg, que pela mediana (centro) previam um aumento de 0,98% nos preços em fevereiro e de 10,44% em 12 meses. Apesar do ritmo um pouco menor, o índice permanece em patamar elevado e muito distante do centro da meta de inflação do governo para este ano, de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Ao explicar sua decisão de manter os juros básicos (Selic) estáveis em 14,25% ao ano, o BC (Banco Central) tem indicado que a recessão econômica deve conduzir os preços para um patamar mais próximo do centro da meta. O trabalho da autoridade monetária tem sido dificultado, no entanto, pela chamada inércia inflacionária. Isso ocorre quando a inflação passada é usada para reajustar contratos e serviços do presente. É algo que ficou claro em fevereiro. No mês passado, a inflação não desacelerou mais porque os preços das mensalidades de cursos regulares subiram em 7,43%, refletindo os repasses das altas dos preços do ano passado como energia elétrica e água. É um reajuste típico para o período, mas que ficou mais intenso por causa da alta da inflação passada. Foi assim a maior contribuição individual para o IPCA do mês, com impacto de 0,21 ponto percentual. O grupo Educação registrou desta forma uma das maiores contribuições para o avanço da inflação no mês, ao acelerar de 0,31% em janeiro para 5,90% em fevereiro. O impacto foi de 0,27 ponto percentual no IPCA cheio. Entre os serviços, outros destaques de alta dentro do mês foram nas mensalidades de TV por assinatura com internet (7,86%) e transporte escolar (6,72%), por exemplo. Alimentos Na passagem de janeiro para fevereiro, o grupo alimentação e bebidas desacelerou de 2,28% para 1,06%, respectivamente. Isso contribuiu para reduzir a pressão sobre o IPCA de um mês para o outro. Por ser um grupo de grande peso no índice, alimentação e bebidas responderam por 0,27 ponto percentual do índice no mês passado. Entre os alimentos que mais recuaram e que são importantes na mesa das famílias estão tomate (-12,63%) e batata-inglesa (-5,70%). Continuaram pressionados cenoura (23,79%), farinha de mandioca (11,40%) e açaí (10,06%). Os alimentos in natura haviam subido fortemente nos últimos meses por causa do excesso de chuvas na região Sul do país. Esse movimento também foi intensificado pelas alterações de clima do fenômeno El Niño. Energia elétrica Dos nove grupos de preços acompanhados pelo IBGE, quatro desaceleraram no mês passado. Outro destaque positivo para a queda dos preços veio da energia elétrica, que teve queda de 2,16% no mês passado, consequência da redução da bandeira tarifária vermelho, que passou de R$ 4 para R$ 3 por cada 100 kilowatts-hora consumidos. O modelo de bandeira tarifárias busca cobrir os gastos com usinas térmicas, acionadas em período de escassez de chuvas. Com o desligamento de usinas térmicas, o governo mudou a bandeira a partir de 1º de fevereiro. No ano passado, a inflação oficial foi de 10,67%, a maior desde 2002, pressionada pelos preços controlados pelo governo e pelo câmbio Economistas consultados pelo Boletim Focus, do BC, estimam inflação de 7,59% este ano.
Fonte: Folha de S.Paulo Dilma avalia adiar reforma da Previdência para o segundo semestre A presidente Dilma Rousseff está sendo pressionada por sua equipe a adiar para o segundo semestre o envio ao Congresso da proposta de reforma da Previdência. Assessores presidenciais disseram à Folha que Dilma foi "aconselhada" a tomar essa decisão e avalia a ideia. Para eles, a expectativa é que ela acate a sugestão porque "não há clima" político para discutir tema tão polêmico. Segundo relato de auxiliares, o ministro Nelson Barbosa (Fazenda) está "isolado" dentro do governo na defesa de que a reforma previdenciária seja encaminhada ao Congresso até o fim de abril, como o governo anunciara. Ministros palacianos dizem que o adiamento seria um gesto na direção de partidos aliados como PT, PDT e PTB e da sua base social para conquistar apoios num momento de piora da crise política e do risco de impeachment. Um ministro disse que a ideia não é o governo desistir da reforma, considerada essencial pela presidente, mas deixá-la para o segundo semestre, de preferência depois das eleições municipais. Em reunião nesta terça (8) com Barbosa, a bancada do PT na Câmara já havia informado ao ministros que o partido não quer que a reforma da Previdência seja enviada agora ao Legislativo. Fórum Ontem foi feita a primeira reunião técnica do fórum criado pela presidente para discutir a reforma. No planos da Fazenda, as mudanças devem tratar da convergência dos sistemas previdenciários gradualmente, criando uma idade mínima única para homens e mulheres, assim como padronizando regras entre trabalhadores dos setores privado e público e entre as previdências urbana e rural. Parlamentares presentes ao café da manhã com o ministro, o "timing" para a reforma é totalmente desfavorável para tal debate e vai contribuir para afastar do governo movimentos que hoje o apoiam. Eles voltaram a dizer a Barbosa que o momento é de adotar medidas para a retomada do crescimento e defenderam a liberação de mais verbas para obras federais, assim como o uso de parte das reservas em investimentos. O ministro disse que não é totalmente contra a ideia de utilizar as reservas, mas disse que, neste momento, é inviável pois representaria aumentar o deficit público. Segundo Barbosa, a proposta pode ser discutida quando a economia voltar a se estabilizar e o país der sinais de retomada. De acordo com o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA), a estimativa do partido é de uma redução ainda maior na meta de superavit primário para atender às demandas de aumentos de investimentos: de R$ 90 bilhões a R$ 100 bilhões. O governo pediu autorização ao Congresso para um deficit de até R$ 60 bilhões.
Fonte: No Varejo O comportamento do consumidor durante a crise Supérfluos nem sempre são primeiros a serem cortados do orçamento, diz especialista. Entenda Durante uma crise, é natural que o consumidor faça cortes no orçamento e adote uma postura diferente na hora de fazer compras. Com isso, diversas pesquisas sobre as alterações no comportamento do consumidor são realizadas e, baseadas nelas, as estratégias de marketing, venda e abordagem das empresas mudam. Para Murillo Batista, professor da Pós-Graduação em Comportamentos de Consumo da Universidade Positivo (UP), as pessoas tendem a ser mais cautelosas com dinheiro em época de crise. “O consumidor vai pesquisar melhor e analisar a marca, o estabelecimento ou o serviço que lhe ofereça o melhor custo-benefício. Seja na facilidade de pagamento, seja ofertando desconto à vista. É necessário, além das manobras financeiras, prestar um atendimento de qualidade, objetivando fidelizar o consumidor e transformá-lo em cliente”, afirma o professor. De acordo com uma pesquisa da Dunnhumby (empresa líder mundial em ciência do consumidor), que analisou dados de 770 milhões de clientes globais, há um novo perfil de consumidor, que não quer abrir mão de seus ganhos de padrão de vida conquistados durante a última década. Por isso, economiza em produtos mais básicos para manter os seus pequenos luxos e indulgências. O senso comum diz que, quando o dinheiro se torna mais escasso, os supérfluos, ou seja, itens menos necessários para a sobrevivência, são os primeiros a serem cortados. Mas o que se observa é que o conceito de supérfluo muda nas diferentes classes. Por exemplo: a classe A não considera como supérfluo uma viagem ao exterior. Já a classe B não deixa de jantar fora durante a semana, e a classe C chega a cortar até produtos de limpeza em época de crise. “Podemos observar que os consumidores não querem abrir mão de certos caprichos conquistados ao longo dos anos. Independentemente da classe social, o consumidor tende a manter o consumo de produtos que fazem parte e contribuem para seu estilo de vida, poupando em outras frentes. Por exemplo: uma pessoa que leva uma vida mais saudável possivelmente não vai abrir mão de consumir produtos naturais. Porém, para balancear as contas, pode economizar na compra de produtos de primeira necessidade ou em outras compras, como perfumaria, entretenimento e afins”, explica Batista. Um exemplo da diferença de consumo entre as classes sociais pode ser facilmente observado nas cozinhas. Quando o preço da carne bovina sobe, o consumidor de maior renda tende a trocar parte do seu consumo de carne do boi por cortes de aves. Já o consumidor de renda mais baixa tende a simplesmente optar por cortes mais baratos. Segundo o artigo “O marketing na crise”, publicado na revista Harvard Business Review, há quatro principais tipos de consumidores na crise. “O segmento pé-no-freio é o mais atingido e corta todo tipo de gasto. Maior de todos, o segmento abalado-mas-paciente também economiza em tudo, mas com menos agressividade. O consumidor em situação tranquila mantém o nível de consumo próximo dos níveis pré-recessão, mas fica um pouco mais seletivo com o que compra (e ostenta menos). Já o segmento que vive-o-presente continua agindo como sempre: sua reação à crise é, basicamente, adiar compras de grande valor. Uma pessoa obviamente pode mudar de segmento se sua situação econômica piorar durante a crise”, expõe o artigo. A crise muda a maneira com a qual a população se comporta e a divide em públicos que consomem de formas diferentes. Contudo, de uma forma geral, o consumidor está mais atento. “Ele dá mais valor ao seu dinheiro e faz mais pesquisas. Sem dúvida, é necessário ofertar preço, formas de pagamento e atendimento ágil e de qualidade para conseguir efetivar uma venda em época de crise”, afirma Batista.

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