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Clipping Diário - 09/01/2015

Publicado em 09/01/2015
Clipping Diário - 09/01/2015

Segurança: a nova promessa A mudança no comando geral da Polícia Militar de Santa Catarina traz pelo menos dois fatos alentadores que alimentam esperanças de mais segurança para os catarinenses. O primeiro, o fato de o coronel Paulo Henrique Hemm liderar o sistema operacional da corporação. Presente em vários setores de atividades essenciais, a Polícia Militar tem o reconhecimento da população pelos inestimáveis serviços que presta desde sua criação. Mas há uma crítica consensual nas principais cidades do Estado: falta de policiamento ostensivo, carência de efetivo e um assunto antigo e não resolvido, desvio de funções. Há excesso de oficiais superiores e policiais de várias patentes nos poderes e em repartições públicas que deveriam cuidar é da segurança pública. Esses órgãos, em nome do interesse público, deveriam contratar segurança privada ou criar seu próprio sistema. O segundo registro vem da positiva manifestação inicial do novo comandante, que proclamou prioridade absoluta para a segurança das pessoas. Ele disse que vai acionar um novo sistema, com uso de motos, com atividade mais intensa e com inovações operacionais. Em Florianópolis, a presença do coronel Valdemir Cabral no comando da corporação mudou o cenário e ofereceu uma sensação de segurança, com blitz e mais militares nas ruas. O povo espera e deseja que as promessas do novo comandante sejam executadas e correspondam às reais necessidades da população.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 09-01


Mínimo Regional Federações empresariais e de trabalhadores voltaram a se reunir para tratar dos novos índices do salário mínimo regional. Os empregados pediram inicialmente reajuste de 15%, e os empresários ofereceram o INPC, de 6%. Na mais recente reunião os trabalhadores reduziram para 11,5%, e os empresários elevaram a proposta para 7,5%. Novo encontro ocorrerá no dia 31 de janeiro.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 09-01


No conselho do sebrae Lideranças da área econômica marcaram presença na posse da diretoria e conselho do Sebrae/SC, quarta-feira em Florianópolis. O futuro secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Carlos Chiodini (E) manifestou interesse na continuidade da parceria da pasta com a instituição. Além da diretoria executiva que foi reconduzida, o empresário Sergio Medeiros assumiu a presidência do conselho da instituição.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 09-01


Pequenas empresas incentivadas a exportar Depois que o Brasil fechou 2014 com déficit comercial de US$ 3,93 bilhões, o primeiro resultado negativo da balança comercial desde 2000, os esforços para aumentar as exportações virão dos setores público e privado. Uma das instituições que estão à frente na estratégia de incentivar pequenas empresas a avançar no mercado externo é o Sebrae/SC quarta-feira à noite empossou sua diretoria para mandato de mais quatro anos.

Uma das prioridades do superintendente do Sebrae, Carlos Guilherme Zigelli é a internacionalização do segmento. Além da assessoria oferecida pelo corpo técnico, há mais duas inciativas em andamento: um acordo com a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) que visa a busca de novos mercados no exterior e uma parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) para incetivar negócios com a região da Flórida, nos Estados Unidos. Essa parceria nos EUA foi firmada na gestão do ex-secretário da SDS Paulo Bornhausen, continuou no período da ex-secretária Lucia Gomes Vieira Dellagnelo e terá continuidade com o novo titular da pasta, Carlos Chiodini, que assumirá dia 2 de fevereiro após finalizar seu mandato de deputado estadual. No governo federal, a atenção às exportações cresceu. A presidente Dilma mostrou interesse em ampliar as relações comerciais com os EUA. Os ministros Armando Monteiro (Desenvolvimento) e Kátia Abreu (Agricultura) vão incentivar mais vendas lá fora.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 09-01


Na NRF Empresa de tecnologia de Joinville que tem atuação global, a NeoGrid, vai expor na NRF com apoio do programa para a promoção da excelência do software Brasileiro da Softex do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A NRF é a maior feira ao varejo do mundo e a NeoGrid se destaca na integração indústria e varejo.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 09-01


Saldões não devem melhorar situação do varejo Nem mesmo as liquidações de começo de ano devem melhorar a situação do varejo em janeiro. Depois de um Natal fraquíssimo – o pior dos últimos 12 anos –, até havia alguma expectativa de que as tradicionais queimas de estoque pudessem dar novo ânimo ao comércio. Mas as vendas, no melhor dos cenários, no máximo vão se igualar às registradas no mesmo período de 2013. O mais provável é que, assim como em dezembro, elas tenham queda neste mês, projeta Luiz Kunde, presidento eleito da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville. – Nunca tivemos um começo de ano com expectativas tão ruins – avalia. Ainda não há dados oficiais sobre o desempenho do comércio de Joinville no período de Natal, mas são raros os casos de lojistas que conseguiram vender mais. Muitos contabilizaram perdas entre 5% e 20%, conta Kunde. Apesar do cenário difícil, o comércio continua apostando em promoções para atrair o consumidor. Em grandes redes varejistas, os descontos chegam a 70% – hoje será a vez do Magazine Luiza realizar a sua liquidação, e as Casas Bahia e o Ponto Frio reforçam as ofertas no fim de semana. No caso dos lojistas de ruas, os descontos giram em torno de 10% a 40%, principalmente nos setores de confecções e calçados, explica o atual presidente da CDL, Carlos Grendene.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 09-01 
E-commerce na onda Não é apenas o comércio de rua que aposta nas liquidações nesta época: o e-commerce também entra no embalo. A empresa Meu Móvel de Madeira, de Rio Negrinho, realizará entre os dias 10 e 22 de fevereiro a sua tradicional queima de estoque pelo site www.meumoveldemadeira.com.br. Mais de 200 produtos, entre móveis sustentáveis (camas, escrivaninhas e racks, entre outros) e objetos de decoração, estarão com descontos de até 40%. A Posthaus (www.posthaus.com), portal de moda, já está com promoções de vestuário e vai estender as ofertas até fevereiro.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 09-01 

Cesta básica mais cara A cesta básica está cerca de 12% mais cara para o joinvilense neste início de ano, na comparação com o valor pago em dezembro. O kit com 45 produtos considerados de primeira necessidade – alimentos, artigos de higiene e produtos de limpeza – sai, em média, a R$ 184,77. Como a pesquisa do Procon consulta seis supermercados da cidade, o valor final é a soma dos itens mais baratos dentre todos os estabelecimentos. Se o consumidor comprar todos os produtos em um único local, vai gastar entre R$ 205 e R$ 248.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 09-01


Impasse sobre o mínimo regional Terminou sem consenso reunião realizada ontem entre empresários e trabalhadores, em Florianópolis, sobre o reajuste do salário mínimo regional de Santa Catarina. O setor laboral, que começou as negociações querendo aumento de 15%, recuou para 11,5%. Os patrões, que inicialmente ofereceram em torno de 6% (equivalente ao INPC), já subiram para 7,5%. Novo encontro está marcado para o dia 30 de janeiro. Ou seja, definição de novo valor apenas em fevereiro. Participaram do encontro representantes dos trabalhadores e empregadores da indústria, comércio, transportes, agricultura e saúde.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 09-01


Fecomércio SC é contra a recriação da CPMF Ao tomar posse no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro condenou a movimentação pelo retorno da CPMF Logo no início do segundo mandato da presidente Dilma, discute-se no governo a volta da CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina - Fecomércio SC é contra a recriação do imposto. "Entendemos que o fundamental é criar estímulos para a inciativa privada, e não ir à contramão. Nesse aspecto, primeiro de tudo é necessário reduzir os altos juros que se paga no Brasil. O governo precisa passar a controlar a inflação através de um maior controle de sua política fiscal, e não focar apenas na política monetária, isto é, na alta dos juros", afirmou o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Segundo ele, é indispensável ao país uma reforma tributária que reduza e simplifique os tributos. "Desse modo, os investimentos podem ser ampliados de maneira mais sólida, o que fará o país voltar a crescer. Também precisamos de uma reforma trabalhista que diminua os encargos pagos pelo empresário, a fim de readequar a legislação à nova situação econômica, na qual a produtividade encontra-se represada devido aos altos custos do trabalho", disse. Para Bruno Breithaupt, o novo governo tem que começar o mandato por reformas estruturais e não resgatando impostos já rechaçados pelos brasileiros. "É preciso melhorar a gestão, equacionar os gastos públicos, em vez de insistir em aumentar a carga tributária e, mais uma vez, onerar o contribuinte", afirmou. O novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, afirmou nesta quarta-feira, dia 7, ao tomar posse no Ministério, que o retorno da CPMF seria um retrocesso para a economia, porque as características do tributo desestimulam a produção e o consumo, e espera que as reivindicações de setores do próprio governo para a recriação do tributo não sigam adiante. "A criação (da CPMF) seria um gravíssimo retrocesso, pelas características do imposto, cumulativo [incide repetidamente a cada etapa da cadeia produtiva] e disfuncional para a economia. Espero que essa questão não prospere", afirmou Armando Monteiro.
Fonte: Portal Adjori/SC – 09-01


Apesar de avanço do IPCA, governo fecha 2014 com inflação abaixo do teto da meta

Em dezembro, alta média de preços praticada no Brasil foi de 0,78%; em 12 meses do último ano, foi acumulada elevação de 6,41%
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, de 0,78%, veio acima dos 0,51% de novembro - informou nesta sexta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo assim, em 12 meses encerrados em dezembro, o governo alcançou seu objetivo de entregar o que chama de "inflação oficial" abaixo do teto de sua meta, de 6,5%. Em 2014, o ritmo médio de aumento dos preços foi de 6,41%.

O resultado veio em linha com a expectativa do mercado. De acordo com o último documento Focus, em que o Banco Central questiona cerca de 100 bancos e consultorias, a aposta era de que a inflação em 12 meses do último ano ficaria em 6,39%. Para 2015, no entanto, há pessimismo hoje, com a projeção de alta média de preços na casa dos 6,56% em 12 meses - ou seja, acima do teto da meta.
De acordo com o IBGE, os preços que mais influenciaram na alta da inflação em 2014 foi o dos alimentos. O segmento Alimento e Bebidas sofreu elevação de 8,48% no ano passado, acima dos 8,03% de 2013. O impacto sobre o IPCA foi 2,03 pontos porcentuais, pouco abaixo dos 1,97 do ano anterior - quando também foi o setor de maior peso na medição.

Os gastos para comer e beber dominaram parcela de 24,86% do orçamento das famílias no ano que passou. Dentre os alimentos mais presentes à mesa dos brasileiros, a cebola lidera as altas, mais 23,61% mais cara, na média.

Inflação de 2014: alimentos, em especial a carne, tiveram o principal impacto no IPCA

A carne, na terceira posição entre as altas (atrás do líder açaí, com alta de 29,73%, e da cebola) e balada vilã da inflação em 2014, ficou 22,21% nos 12 meses de 2014. Foi o alimento de maior impacto no IPCA do último ano, com 0,55 ponto porcentual.
O custo da moradia no Brasil, cujo aumento foi de 8,80% em 2014, foi o segundo segmento de maior impacto no encarecimento do custo de vida. Em 2013, a variação de Habitação foi bem inferior, de 3,40%; bem como o impacto, que saltou de 0,50 ponto para 1,27 pontos entre os dois anos.
Nesse setor, destacam-se a alta de gastos em 12 meses com energia elétrica (de 17,06%); artigos de limpeza (de 10,74%); mão de obra de pequenos reparos (de 10,02%); aluguel residencial (9,35%), condomínio (7,59%); e gás de cozinha (4,86%).
O item Educação teve a segunda maior variação dentro do IPCA, de 8,45%. As mensalidades dos cursos regulares (como escola e faculdade) subiram, na média, 8,87%; cursos diversos (línguas, por exemplo) ficaram 8,09% mais caros.

Dezembro. No mês passado, Alimentação e Bebidas também foi o grupo de maior impacto no IPCA, de 0,78 ponto porcentual - acima do 0,51 de novembro. As carnes, dentro do segmento, continuam tendo força, com 0,10 ponto porcentual. Comer fora de casa dominou 0,07 ponto. Somando esses dois produtos ao peso das passagens aéreas, de 0,20 ponto (o maior do mês), obtemos quase a metade da alta do IPCA em dezembro: uma fatia de 47%.

O item Transportes, do qual passagens aéreas faz parte, também demonstrou relevância, com a maior alta de grupo do mês, de 1,38%. São destaques as altas do etanol (1,31%); de carros novos (0,69%); passagens de ônibus intermunicipal (0,64%) e gasolina (0,61%).
O encarecimento do transporte também foi refletido, além de nos alimentos, nos preços das roupas. A consequente elevação do custo do frete fez com que o item Vestuário subisse 0,85%, com alta de 1,21% tanto em roupas para mulheres como para homens. Pesa nessa elevação também a maior procura pelo produto nesta época do ano.
Fonte: O Estado de São Paulo – 09-01


Após Natal fraco, rede varejista faz tradicional megaliquidação

Fila para compras no Magazine Luiza começou na segunda-feira em loja da capital paulista; consumidores disputaram ofertas

Com a expectativa de eliminar o estoque indesejado e melhorar o desempenho das vendas após um Natal fraco, o Magazine Luiza promoveu sua tradicional liquidação de início de ano nesta sexta-feira, 9.
Portas foram abertas às 5 da manhã em uma loja no shopping Aricanduva, na Zona Leste de São Paulo, para a qual a fila de consumidores já estava formada desde a última segunda-feira, 5.

A estudante Larissa Silva, de 15 anos, foi a primeira a entrar. Ao Estado, ela revelou que a vantagem é a maior possibilidade de escolher entre as mercadorias ofertadas: "O primeiro da fila entra antes, fica alguns minutos sozinho na loja e consegue as melhores ofertas."

Dados de dezembro da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontam que, entre 6 mil lojistas, 23,8% possuem estoques indesejados. Como saída, as megaliquidações do início do ano prometem descontos de até 70% em itens que vão de panetones a eletrodomésticos.
Fonte: O Estado de São Paulo – 09-01


Demanda e oferta de crédito encolhem

O quadro que se desenha, neste início de ano, é de uma sensível redução não só da demanda, mas também da oferta de crédito, tanto para as empresas como para as pessoas físicas e, em especial, para investimentos. Isso retirará da política econômica adotada no primeiro mandato de Dilma Rousseff uma de suas principais características, que é o crescimento explosivo do crédito, particularmente por parte dos bancos públicos.
São muitos os sinais de mudança. Em setembro, o Banco Central (BC) previa expansão de 12% do crédito em 2014, uma redução em relação a 2013, quando o crescimento foi de 14,6%. A situação, no entanto, se deteriorou com a nova alta no custo do dinheiro, passando as empresas a agir com mais prudência.

Segundo a Serasa Experian, a demanda por crédito por parte de empresas teve queda de 10% em novembro em relação a outubro, sem ajuste sazonal. Os bancos vêm procurando uma saída por meio do alongamento do prazo dos empréstimos, mas já preveem que o crédito pouco avançará em 2015, menos por causa das instituições privadas que da retração dos bancos públicos, que já respondiam, em meados do ano passado, por 52,9% do total de crédito concedido no País.

Ainda em dezembro, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), utilizada pelo sistema BNDES, foi elevada pelo Conselho Monetário Nacional de 5% para 5,5% ao ano, e pode voltar a ser reajustada trimestralmente. Presume-se que a elevação seja gradual, mas o objetivo do governo, afirmou o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é o alinhamento às taxas de mercado.

Isso foi só o começo, uma vez que a intenção do governo é reorientar o papel do BNDES, cortando os aportes do Tesouro à instituição, como forma de diminuir os subsídios embutidos na TJLP e permitir uma redução gradual da dívida bruta.

Isso terá impacto nos financiamentos ao setor produtivo, mas serão as empresas estatais, incumbidas de grandes projetos, que deverão ser mais atingidas. A Eletrobrás, por exemplo, estima uma redução de caixa de 14,7% como consequência do menor acesso a financiamentos. A holding estatal do setor de energia elétrica pretende gastar 6,7% menos em relação a 2014.

Em situação ainda mais delicada encontram-se projetos da Petrobrás e de grandes empresas construtoras nacionais por ela contratadas, objeto de investigações pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, no bojo da Operação Lava Jato.
Fonte: O Estado de São Paulo – 09-01


Salário mínimo deve subir 50% menos no segundo mandato de Dilma Com a decisão de manter as atuais regras de reajuste, o ritmo de valorização do salário mínimo deve cair em mais de 50% do primeiro para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Entre 2011 e 2014, o mínimo foi elevado em 2,9% ao ano, em média, acima da inflação –uma taxa já modesta se comparada às dos governos Lula e FHC. Como a política em vigor vincula os ganhos à expansão da economia do país, a conjuntura desfavorável resultará em um aumento em torno de 1,2% ao ano entre 2015 e 2018, de acordo com as projeções mais consensuais no mercado. Nesse cenário, a alta real do mínimo nos dois mandatos de Dilma dificilmente ficará muito acima dos 2%, em média, ante 4,7% no período de FHC e 5,5% no de Lula. Em valores de hoje, é como se o piso salarial subisse dos atuais R$ 788 para R$ 807 dentro de três anos –o valor nominal, obviamente, será maior, devido à inflação. Os cálculos não dependem de muita futurologia: a fórmula de reajustes, adotada desde o segundo governo Lula, estabelece ganhos equivalentes ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, além da correção da inflação. O aumento do próximo ano, portanto, será equivalente ao crescimento do ano passado. Há poucas dúvidas sobre a taxa, que deve ser algo entre 0% e 0,2%. As perspectivas para a variação do PIB neste ano, que determinará o reajuste do salário mínimo em 2017, também não são objeto de grande divergência. As expectativas dos analistas, em tendência de queda, estão hoje em 0,5% –e o governo não tem encorajado maior otimismo. Afinal, os juros do Banco Central estão em alta para esfriar o consumo e a inflação (que está perto do teto da meta, de 6,5%), enquanto os ministérios da Fazenda e do Planejamento preparam cortes de gastos e, provavelmente, elevações de tributos. As dúvidas e esperanças se limitam, assim, ao desempenho econômico de 2016 e o aumento do piso salarial no último ano de Dilma. Atualmente, espera-se uma ligeira recuperação, com expansão do PIB de 1,8%.
  Dissonância 
  Os números ajudam a entender o desconforto da administração petista com o tema –que produziu a primeira dissonância entre a presidente e a sua nova equipe. Na semana passada, o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) deu a entender que uma regra diferente de valorização do piso salarial seria proposta ao Congresso. Ele não deu detalhes do novo cálculo, mas disse que a valorização acima da inflação seria mantida. Depois, por imposição do Planalto, o ministro divulgou uma nota afirmando que a fórmula atual será mantida. Apesar dos reajustes baixos, os gastos do governo com programas sociais vinculados ao mínimo, especialmente aposentadorias e pensões, estão em alta devido ao envelhecimento da população. Por isso, eventuais mudanças poderiam resultar em aumentos ainda menores. Desde o Plano Real, o poder de compra do salário mínimo subiu cerca de 150%. Para economistas de orientação mais ortodoxa, a necessidade de equilibrar as contas públicas impõe uma moderação dessa trajetória.
Fonte: Folha de São Paulo – 09-01


Vendas a prazo no varejo têm queda de 0,3% em 2014, diz SPC As consultas para vendas a prazo, que sinalizam o ritmo de atividade no comércio, caíram 0,3% em 2014 na comparação com o ano anterior, segundo indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A queda deve-se à piora na conjuntura macroeconômica, com inflação e juros altos e desaquecimento da atividade, que fez com que bancos e estabelecimentos comerciais atuassem de forma mais seletiva na concessão de crédito para o consumidor, diz a empresa. O crescimento menor da renda em termos reais e a baixa geração de emprego também influenciaram as vendas no varejo. A realização da Copa do Mundo no Brasil, que diminuiu a quantidade de dias úteis no ano foi outro fator a pesar sobre as vendas. Em dezembro, as vendas a prazo aumentaram 0,25% na comparação com o mesmo mês de 2013, quando a alta foi bem maior, de 2,9%, o que mostra que o comércio teve um Natal mais fraco no ano passado. O SPC Brasil estima uma pequena recuperação das vendas a prazo em 2015, com alta de 0,5%.
Fonte: Portal Varejista – 09-01


Grandes lojas e sites oferecem descontos de até 85% em janeiro

Passa o mês de dezembro, janeiro já começa com as mega liquidações. Grandes lojas e sites oferecem descontos que podem chegar até a 85% em diversos produtos: roupas, móveis, eletroeletrônicos. E o momento para as liquidações parece ser bom. Uma pesquisa realizada pelo PROVAR (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados, mostra que aumentou o percentual de consumidores que pretendem comprar bens duráveis (eletroeletrônicos, informática, cama, mesa e banho) no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último tri de 2014. De janeiro a março, o índice é de 49,6%. Já de outubro a dezembro, este indicador foi de 40,4%. Segundo o presidente do Conselho do PROVAR/IBVAR (Instituto Brasileiro do Varejo), Claudio Felisoni de Angelo, a alta na intenção das compras acontece principalmente por causa das promoções de início de ano. E a expectativa de gasto neste primeiro trimestre aumentou para R$ 2.507, enquanto no último tri de 2014 era de R$ 1.968. — Essas promoções acabaram intensificando as disposições de compras que já estavam deprimidas durante o Natal... As liquidações estão sendo mais amplas e acontecendo mais cedo [para estimular o consumo]. As oportunidades para gastar este dinheiro são múltiplas e algumas delas já começaram. É o caso da rede de supermercados Walmart que promete até o dia 11 de janeiro abatimentos nos preços dos produtos que podem chegar a 50% em todas as unidades da empresa no País. A companhia ainda informa que toda a linha sazonal de Natal (aves, panetones e frutas secas) está pela metade do preço neste período. O consumidor que tiver o cartão Hipercard também poderá dividir em até 12 vezes sem juros as compras de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e informática. Até o dia 11 de janeiro, as Casas Bahia também anunciam descontos de até 50%, com parcelamento de até 10 vezes sem juros. Na rede Ponto Frio, o pagamento pode ser em até 14 vezes.
Em apenas um dia
Apenas nesta sexta-feira (9), a rede Magazine Luíza realiza, em 16 estados, vendas de produtos com descontos que podem chegar a 70%. Segundo o gerente regional da empresa, Carlos Alberto Falconi, essa promoção, diferente de outras redes, será realizada mais uma vez em apenas um dia. — A empresa decidiu criar uma promoção porque janeiro era um mês para o varejo muito fraco de vendas. E ela [liquidação] nasceu para ser um dia só. E como a fórmula veio se mantendo e dando certo ao longo dos anos não tem sentido estender por mais dias. Até porque a gente zera os estoques disponibilizados para lojas neste único dia. Importante o consumidor ficar atento pois algumas unidades começarão a funcionar primeiro do que outras. As lojas das Casas Bahia da capital e região metropolitana de São Paulo, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão e Sergipe abrirão suas portas às 5h. Já as localizadas no interior e litoral de São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás começarão a funcionar às 6h. Durante a liquidação nas lojas, o site do Magazine Luíza não estará funcionando. As operações voltarão ao normal, inclusive com descontos de até 70%, apenas após o fechamento das unidades. As promoções online duram até zerar os estoques — Por respeito ao cliente que vem e dorme noites aqui na fila, não seria muito justo para este cliente que está na fila, a gente liberar essa condição da internet. Ainda no mundo online, as promoções continuam. No site Americanas.com, o anúncio dos descontos é de até 80% em todos os departamentos. No caso do Submarino, a loja virtual promete abatimentos de até 80% em celulares, artigos de moda, livros, eletrônicos, informática, eletrodomésticos. Para os que possuem o cartão Submarino, o desconto pode chegar a 85%. Porém, as promoções nos dois sites só serão válidas até esta sexta-feira (9).
Moda
Quem está pensando em renovar o guarda roupa, esse é um bom momento também para fazer isso. O e-commerce de moda “Posthaus.com” que reúne 43 marcas, algumas delas conhecidas do grande público como a Colcci, está oferecendo 60% de desconto em diversos produtos. O consumidor também terá direito a troca grátis, inclusive de alguns produtos em liquidação. As lojas Marisa estão com a tradicional liquidação “Moda a Preço de Banana” até o dia 10 de janeiro. A rede promete que sapatilhas que custavam R$ 89,99 agora podem ser adquiridas por R$ 39,99.
Fonte: Portal Varejista – 09-01



Liquidações de “madrugada” são ápice das promoções

Para quem adiou as compras de Natal e guardou um dinheirinho para este começo de ano, o dia de hoje será ótimo para ir às compras. É que nesta sexta-feira será realizada a tradicional Liquidação Fantástica do Magazine Luiza, que acontecerá nas 757 filiais da rede, distribuídas em 16 estados, com descontos de até 70%. É o ápice das promoções de começo de ano, já tradicional no comércio. Diversas outras lojas e supermercados realizam promoções desde o primeiro dia do ano para acabar com o estoque e tentar reverter as baixas vendas do Natal. Em Curitiba, as lojas da Magazine Luiza abrirão suas portas às 5 horas. Já no interior do Paraná, abrirão às 6 horas. E para aproveitar a promoção, tem gente que vira a noite em filas nas portas da loja, algo já comum ne megaliquidação, promovida há 22 anos pela empresa. Na Capital, a primeira da fila nesta quinta-feira era Vanda Ferreira Guimarães, que desde às 16h aguardava para aproveitar os preços mais baixos. “Esta é a segunda vez que participo da promoção, mas é a primeira vez que fico na frente da fila”, conta a mulher, que aproveitou o período de férias para também ajudar a irmã, que pretende comprar uma tevê. Já ela irá procurar um liquidificador e um fogão elétrico. Para encarar a “maratona”, ela terá a ajuda de uma colega. “Nós vamos fazer um rodízio na fila, uma espécie de ronda”, diz a mulher, que acabou prejudicada pela greve dos ônibus que aconteceu ontem. “Por causa da greve, não consegui trazer nada para passar a noite aqui”.
Fonte: Portal Varejista – 09-01


Medo do desemprego cai 2,6% em dezembro, diz CNI

Em dezembro, o índice teve a primeira queda registrada desde março de 2013. Foto: Divulgação Em dezembro, o índice teve a primeira queda registrada desde março de 2013. Foto: Divulgação
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje, dia 8, que, depois de seis altas consecutivas, o Índice de Medo do Desemprego recuou 2,6% em dezembro em relação a setembro de 2014, passando de 77 pontos para 75 pontos. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o indicador ainda está 2,7% acima do registrado em dezembro de 2013. De acordo com a CNI, foi a primeira queda desde março de 2013. A pesquisa mostra ainda que o Índice de Satisfação com a Vida caiu 0,6% em dezembro frente a setembro do ano passado. O indicador saiu de 103,8 pontos para 103,2 pontos e ficou no mesmo nível registrado no fim de 2013. O levantamento, informou a CNI, foi feito entre 5 e 8 de dezembro de 2014 com 2.002 pessoas em 142 municípios.
Fonte: Economia SC – 09-01 
Brasil está entre os 10 melhores mercados de varejo online do mundo

O Brasil é o décimo melhor mercado no mundo em varejo eletrônico e o único da América Latica a figurar entre os maiores. Segundo levantamento do eMarketer, o setor irá continuar crescendo em dois dígitos, mas com desaceleração.

Em 2013, o mercado interno cresceu 28% e a previsão para 2018 é que seja de 10%, quando o total de vendas no varejo (on e offline) deverá superar meio trilhão de dólares por ano no Brasil. Desse montante, a internet será responsável por pouco menos de 5% do total. A estimativa exclui compras de produtos e serviços relacionados a viagens. Apesar do enfraquecimento, o Brasil deve permanecer na décima posição nos próximos anos.

Para 2015, a expectativa é que todo o varejo no Brasil movimente US$ 460 bilhões. Destes, o e-commerce seria responsável por US$ 18,8 bilhões, o que representa 4,1%. No ano passado, dos US$ 428,76 bilhões movimentados pelo varejo, 3,8% foram oriundos de compras online.

Entre os itens mais adquiridos pelos brasileiros em 2014, estão os do segmento de roupas e acessórios, responsável por 16%, seguida de eletrodomésticos (11%), livros e revistas (8%), telefones e celulares (7%), computadores (7%), enfeites para casa (6%), eletroeletrônicos (6%), esporte e lazer (5%) e brinquedos e jogos (2%).
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 09-01 

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