Clipping Diário - 09/01/2014
Publicado em 09/01/2014
Clipping Diário - 09/01/2014
Santa Catarina no radar de investidores americanos Uma comitiva liderada pelo governador Raimundo Colombo embarca hoje para os Estados Unidos com o objetivo de estreitar o relacionamento com investidores norte-americanos e acompanhar os testes para instalação do radar meteorológico em Lontras, no Alto Vale do Itajaí. A primeira parada acontece em Nova York, onde Colombo, acompanhado dos secretários da Casa Civil, Nelson Serpa, e da Defesa Civil, Milton Hobus, conversa com empresários que podem fazer investimentos no Estado. Trata-se de um encontro de confiabilidade, garantem pessoas ligadas ao governo. Depois, na segunda-feira, a comitiva vai até o Alabama conhecer a empresa Enterprise Electronics Corporation, responsável pela construção do radar meteorológico. Após os testes, Colombo e Milton Hobus assinam o “termo de aceite” do fabricante, atestando que todos os requisitos exigidos estão sendo entregues. Conforme Hobus, o Estado investirá cerca de R$ 10 milhões na compra, instalação do equipamento e desapropriações de terrenos. – É um investimento que trará grandes benefícios para a população catarinense. Por meio do radar, teremos condições de emitir alertas com duas horas de antecedência – afirma Hobus. Uma equipe da Defesa Civil composta por técnicos do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de SC (Ciram) já está no Alabama recebendo treinamento para operar e fazer a manutenção do radar. O equipamento será enviado ao Brasil em contêineres, chegará no Porto de Itajaí e, posteriormente, será transportado até Lontras. A expectativa é que ele entre em funcionamento no mês de março. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 09-01 Angeloni cresce O grupo Angeloni pretende colocar em prática quatro novos projetos em 2014: a construção da terceira loja em Curitiba (PR); a segunda em Londrina (PR); e duas em Santa Catarina, uma delas em São José e outra em Itapema. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 09-01 O RECADO DOS POUPADORES Por diferentes razões, entre as quais o mau desempenho dos fundos de investimento e de outras formas de proteção dos recursos financeiros, os brasileiros acabaram se encarregando de passar uma mensagem positiva à economia, às voltas com sinais crescentes para inquietação. Dados do Banco Central mostram que em 2013 a captação líquida da poupança foi recorde, aumentando 43% em relação ao ano anterior e com tendência de se manter ao longo de 2014. Ainda que seja motivada em parte por investidores de grande porte, desprotegidos pelos baixos juros pagos por investimentos em renda fixa e pelas perdas das bolsas, a tendência é animadora, pois demonstra que mais gente está se precavendo para dispor de seus ganhos de forma mais racional. Sabe-se que a poupança se transformou em refúgio de grandes recursos no contexto da queda persistente dos juros, nos últimos anos. Mas essa forma consagrada de proteger patrimônios não teria tal desempenho se fosse um produto desacreditado. Pelo contrário, sai fortalecida, com o balanço apresentado pelo BC, a imagem da poupança como instituição nacional. Nada disso encobre o fato de que a saudável queda dos juros – com eventuais puxadas para cima, como ocorreu em movimentos recentes – ainda produz distorções. A principal é a que mantém as distâncias entre o juro que remunera as aplicações, como a poupança, e as taxas cobradas de quem é tomador de empréstimos e financiamentos. O chamado spread, que mede essa diferença, continua sendo uma anomalia no Brasil, sem similar em países em desenvolvimento. A proteção da poupança, que garante a suplementação de renda e a sobrevivência de boa parte da população, ainda depende de mecanismos complementares das autoridades. É impensável imaginar-se que a economia se sustentará indefinidamente no estímulo ao consumo. Nações que prosperam têm bons níveis de poupança como sinal de vitalidade e de bom senso. Insere-se nesse cenário a situação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, maltratado por uma remuneração que contempla historicamente apenas metade da inflação, com perdas bilionárias para os trabalhadores, que são seus verdadeiros donos. É frágil o argumento do governo de que se apropria do FGTS, uma poupança compulsória bancada pelas empresas, para financiar obras públicas de interesse de todos. Os recursos aplicados nesses projetos têm remuneração razoável, como já demonstraram reportagens produzidas pela imprensa. Mas os resultados não são repassados às contas. Governos devem criar mecanismos que resguardem a renda da população. No caso brasileiro, o que se verifica é a compulsão arrecadatória que transfere ganhos da sociedade para o setor público sem a contrapartida da melhoria dos serviços. Essa ainda é uma contradição a ser desfeita, para que o Estado não se transforme no grande sócio do esforço pessoal e empresarial dos que enfrentam incertezas, empreendem, poupam e viabilizam a prosperidade. A proteção das reservas financeiras exige a contrapartida do governo, para que o Estado não se aproprie dos ganhos de quem arrisca, investe e poupa. Fonte: Diário Catarinense – Opinião da RBS - 09-01 Saques e extratos Para aqueles que, como eu, não entendem os extratos bancários e as suas siglas, a notícia inquieta. Vaga pelo STJ a causa em que dois bancos, acionados pelo Ministério Público Federal, estão intimados a devolver a seus milhares de correntistas nada menos do que R$ 400 milhões em tarifas cobradas indevidamente. Para instituições cujo lucro a cada ano equivale a 25% de tudo o que possuem (patrimônio líquido), espanta que relutem em devolver o que foi indevidamente tomado da clientela. O verbo nunca alterna essa conjugação de mão única: os clientes “pagam” e os bancos “lucram”. Seria bom que conjugassem com mais justiça o verbo “servir”. Mais do que o reflexivo “servir-se”. Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos - 09-01 Invasores de ocasião Deficiência de fiscais em Florianópolis facilita a multiplicação de vendedores ambulantes. Eles vêm de todas as partes e ajudam a aumentar nossas demandas sociais Embora a prefeitura esteja atenta, não dispõe de fiscais suficientes, como já admitiu, inúmeras vezes, o secretário de Serviços Públicos, Acácio Garibaldi de S. Thiago, em entrevistas ao A Cidade na Record (Record 1470). A presença de ambulantes irregulares nas nossas praias é um problema recorrente, que vem de praticamente uma década de tolerância por parte do poder público. A coisa é tão séria que, no ano passado, um suplente de vereador distribuiu autorizações de próprio punho, para garantir a atuação dos invasores. Quase 100% dos ambulantes vêm de outros Estados e países, na onda de que Florianópolis aceita tudo em suas praias. Pior, muitos vêm iludidos com a história de “dinheiro fácil” (lembram do mico midiático Beverly Hills?), ganham mal para o sustento básico e acabam incrementando as comunidades irregulares, como as favelas do Papaquara e do Siri. A solução passa pela fiscalização e repressão rigorosas, como quase tudo nesta Florianópolis que passou dos limites faz tempo – vide o que ocorre no trânsito, no desrespeito a todas as regras, além da própria presença dos ambulantes na região central, concorrendo descarada e deslealmente com o comércio formal. Em tempo: além da praia, ainda temos o Carnaval pela frente. Mais muvuca, mais invasores de ocasião. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 09-01 Inflação da baixa renda sobe 4,98% em 2013 Em dezembro, o IPC-C1 avançou 0,56%, abaixo da inflação média das famílias com faixa de renda mais ampla A inflação percebida pelas famílias de baixa renda registrou alta de 0,56% em dezembro, ante avanço de 0,65% em novembro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) divulgado nesta quinta-feira, 9, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 4,98% em 2013. A taxa do IPC-C1 de 0,56% voltou a ficar abaixo da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) mostrou alta de 0,69% no mês passado. Ambos são calculados pela FGV. A taxa de inflação acumulada em 2013 do IPC-C1 também se posicionou em patamar inferior, de 4,98%. Em igual período, o IPC-Br subiu 5,63%. Apesar disso, grupos como alimentação e despesas diversas ficaram pressionados acima do índice geral, com taxas de 8,26% e 9,66%, respectivamente. Em dezembro, a desaceleração foi generalizada: sete das oito classes de despesa pesquisadas apresentaram taxa menor do que em novembro. As principais reduções na taxa vieram dos grupos despesas diversas (1,26% para 0,48%) e comunicação (0,77% para -0,02%). Contribuíram para esse desempenho o alívio nos preços de cigarros (1,93% para 0,68%) e tarifa de telefonia móvel (1,42% para 0,26%), respectivamente. O grupo alimentação subiu 0,71% no mês passado, contra 0,80% em novembro. Veio desse grupo as duas principais influências negativas do mês: leite tipo longa vida (-6,51%) e feijão carioca (-8,90%). No campo positivo, pesou a alta do tomate, de 11,12%, embora o item venha desacelerando de 12,83% em novembro. Também perderam força na passagem do mês as classes habitação (0,77% para 0,54%), vestuário (0,78% para 0,52%), saúde e cuidados pessoais (0,43% para 0,37%) e educação, leitura e recreação (0,51% para 0,45%). A única classe que registrou aceleração em dezembro foi a de transportes, com alta de 0,67%. Em novembro, o grupo havia tido deflação de 0,03%. A gasolina foi o principal impulso para essa alta, com elevação de 4,04% no último mês do ano, contra -0,20% em novembro. Fonte: O Estado de São Paulo – 09-01 Estímulo à economia está perdendo força, diz banco central dos EUA Os membros do banco central dos EUA (Fed) consideravam no mês passado que o programa de estímulos iniciado no fim de 2012 já estava perdendo poderes e trazendo riscos para a economia. O Fed, no mês passado, deu o primeiro passo para reduzir sua política para tirar a economia americana do buraco: diminuiu de US$ 85 bilhões para US$ 75 bilhões a injeção mensal de estímulo, via compra de títulos. "A maioria dos participantes [do comitê de política monetária do Fed] considerou que a eficácia das compras estava provavelmente em queda à medida que as aquisições acontecem", diz ata da reunião do mês passado. O documento, divulgado ontem, mostra ainda que os membros do banco central dos EUA estavam preocupados que compras possam estimular "excesso de decisões de risco no setor financeiro". Um dos alvos da ação do Fed foi estimular o mercado de ações, o que deixa as pessoas com mais dinheiro no bolso, podendo acelerar o consumo e, consequentemente, o restante da maior economia global. No ano passado, o índice S&P 500, um dos mais importantes da Bolsa de Nova York, valorizou-se em 30%, o melhor desempenho desde 1997. A valorização dos ativos, porém, tem gerado preocupação entre alguns analistas de que uma bolha possa estar sendo formada. SEM DATA A ata do Fed mostrou que os membros do organismo defendem cautela no processo de redução do estímulo, mas estão confiantes na retomada dos EUA e na melhora das condições do mercado de trabalho. No documento, não há previsão de como e quando acontecerão os novos cortes. Ele diz, porém, que alguns membros do Federal Reserve defendem "um caminho mais determinista" para o fim dos estímulos. A expectativa é a de que o programa seja encerrado na segunda metade deste ano. "O conteúdo da ata veio neutro. Não trouxe surpresas. Por isso, o impacto sobre a Bolsa brasileira deve ser limitado amanhã [hoje]", diz João Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos. O mercado brasileiro já estava fechado quando o documento foi divulgado. Para Brügger, o tom de cautela dos membros do Fed reforça a perspectiva de que a retirada do estímulo será gradual e que o aumento na taxa de juros americana deve ficar apenas para 2015. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou ontem em alta de 0,29%, em um movimento de ajuste à queda de 1% registrada na segunda-feira. Fonte: Folha de São Paulo – 09-01 Dólar comercial supera R$ 2,40 com ajuste técnico O dólar comercial inicia a quinta-feira com um ajuste de alta frente à moeda brasileira, enquanto a taxa do contrato futuro mais curto opera em torno da estabilidade. O movimento reflete uma correção - ontem, os negócios no mercado interbancário encerraram no momento em que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) divulgava a ata de sua última reunião de política monetária. Isto impulsionou o dólar no exterior e puxou o contrato futuro para fevereiro para uma alta de quase 1% no fechamento. Às 9h13, o dólar comercial subia 0,33%, para R$ 2,3980, depois de ter batido R$ 2,4010 em poucos minutos após a abertura. Já o dólar para fevereiro tinha variação negativa de 0,02%, saindo a R$ 2,4110. Ontem, o dólar comercial encerrou com valorização de 0,50%, para R$ 2,3900, enquanto a taxa para fevereiro aumentou 0,96%, para R$ 2,4115. Fonte: Valor Econômico – 09-01 Metade dos brasileiros pretende comprar algum bem durável até março O índice de brasileiros que pretendem fazer pelo menos uma compra de bens duráveis entre janeiro e março deste ano é de 49,6%, de acordo com pesquisa do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/FIA). O indicador é 7,2 pontos percentuais menor do que no mesmo período do ano passado. Na comparação com o último trimestre de 2013, houve alta de 2,8 pontos percentuais. A pesquisa foi feita com 500 consumidores da cidade de São Paulo. Eles foram questionados sobre a intenção de compra e gasto com produtos das categorias de eletroeletrônicos, informática, cama, mesa e banho, cine e foto, móveis, telefonia e celulares, material de construção, linha branca, automóveis e motos, imóveis, eletroportáteis, viagem e turismo. “A disposição de compra se mantém num patamar bem abaixo das médias históricas”, diz Claudio Felisoni, presidente do conselho do Provar. Fonte: Portal Varejista – 09-01 E-bit estima que venda on-line tenha faturado R$ 28 bilhões em 2013 Dados preliminares da consultoria e-bit apontam para um faturamento de R$ 28 bilhões do comércio eletrônico em 2013, o que representa uma alta de 25% sobre o ano anterior. Pedro Guasti, diretor da e-bit, prevê uma evolução de 20% em 2014. Segundo ele, historicamente, a Copa do Mundo aquece o mercado de vendas pela internet, com a maior procura por TV e artigos esportivos, por exemplo. Itens de telefonia, como os aparelhos smartphones, também devem impulsionar as vendas. Segundo Guasti, ainda há muito espaço para a entrada de novos consumidores no comércio eletrônico. No Brasil, há mais de 100 milhões de internautas e menos da metade deles compram pela internet. No ano passado, cerca de 10 milhões fizeram sua primeira compra no canal. Fonte: Portal Varejista – 09-01 Juros do cheque especial recuam em 2013, diz Procon Até agosto de 2013, cheque especial apresentou taxas menores em relação a igual período de 2012. Foto: Divulgação As taxas médias de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal em 2013 diminuíram na comparação com o ano anterior, aponta pesquisa divulgada nesta quarta-feira, dia 8, pelo Procon-SP. No caso dos empréstimos, a taxa média ficou em 5,27% ao mês, uma queda de 0,27 ponto percentual em relação à de 2012. No cheque especial, a taxa de 8,02% ao mês representa um recuo de 0,57 ponto percentual. O comparativo anual é feito com base na pesquisa mensal do Procon, que capta as taxas de juros máximas praticadas por sete instituições financeiras, sendo considerado o perfil de um cliente pessoa física não preferencial. O período considerado é o de 12 meses para o prazo do contrato do empréstimo pessoal e de 30 dias para o cheque especial. Os bancos pesquisados são: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. O banco que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Bradesco, com 6,22% ao mês. A menor taxa foi adotada pela Caixa Econômica Federal, 3,60% ao mês, uma diferença de 2,62 pontos percentuais em comparação ao maior valor. Em relação ao cheque especial, o maior juro médio anual foi do Santander, com 10,09% ao mês. O menor, nessa modalidade, também foi o da Caixa Econômica, com 4,32% ao mês. De acordo com o Procon, diferentemente de 2012, o movimento das taxas médias mensais, nas duas categorias, apresentou estabilidade. Até julho, não houve muita oscilação, com altas "pouco expressivas". A partir de outubro, no entanto, o cheque especial registrou maior tendência de alta, comparando-se com o empréstimo pessoal. A análise do órgão aponta que o comportamento das taxas de juros acompanhou o movimento da taxa básica de juros da economia (Selic) ao longo do ano. O empréstimo para pessoa física registrou taxas médias mensais menores do que as de 2012. No início de 2013, as taxas apresentaram certa estabilidade. De abril a maio, observou-se leve recuo até chegar ao patamar de 5,30% ao mês em dezembro. O cheque especial, até agosto de 2013, apresentou taxas menores em relação a igual período de 2012. A partir de então, o movimento foi alto. Em dezembro, atingiu a maior taxa média do ano, com 8,33% ao mês. (Agência Brasil) Fonte: Portal Economia SC – 09-01 Brasil registra em 2013 a maior saída de dólares desde 2002 O Brasil enviou mais dólares para o exterior do que recebeu em 2013. O saldo negativo da entrada e saída de dólares do país ficou em US$ 12,261 bilhões. Em 2012, o saldo ficou positivo em US$ 16,753 bilhões. Desde 2008 (US$ 983 milhões), início da crise financeira internacional, o país não registrava saldo negativo. E o de 2013 é o maior desde 2002 (US$ 12,989 bilhões), ano de tensão na economia por causa das eleições. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 8, pelo Banco Central (BC). No ano passado, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros edividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) foi responsável pelo saldo negativo do fluxo cambial. O segmento registrou saldo negativo de US$ 23,396 bilhões, contra o resultado positivo de US$ 8,380 bilhões em 2012. Já o fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) apresentou saldo positivo de US$ 11,136 bilhões contra o superávit de US$ 8,373 bilhões em 2012. Em dezembro, o fluxo cambial ficou negativo em US$ 8,780 bilhões, o maior resultado negativo desde setembro de 1998 (US$ 18,919 bilhões). Em dezembro de 2012, o saldo ficou negativo em US$ 6,755 bilhões. No mês passado, o fluxo financeiro ficou negativo em US$ 6,898 bilhões. O comercial também registrou déficit, de US$ 1,881 bilhão. Nos dois primeiros dias úteis deste ano, o fluxo cambial continuou negativo, registrando saldo de US$ 480 milhões. O fluxo financeiro (US$ 246 milhões ) e o comercial (US$ 234 milhões) ficaram negativos nos dias 2 e 3 deste mês. O BC também informou que os bancos fecharam 2013 com posição de câmbio vendida, o que indica expectativa de queda do dólar, em US$ 18,124 bilhões. (Agência Brasil) Fonte: Portal Economia SC – 09-01 Comércio tem menor ritmo de crescimento em 10 anos, diz Serasa Em 2013, atividade avançou 5,2%; em 2003, crescimento fora de 3,1%. Pesquisa atribui resultado a juros mais altos e inflação. O movimento dos consumidores nas lojas do país cresceu em 2013, segundo pesquisa da Serasa Experian. O aumento foi de 5,2% em relação ao ano anterior - o menor ritmo de crescimento da atividade varejista em 10 anos. "De 2004 a 2012, o menor crescimento da atividade varejista havia ocorrido em 2009 (alta anual de 6,1%), ano que foi marcado pela recessão do primeiro semestre devido aos impactos adversos da crise financeira internacional, eclodida a partir de setembro de 2008", diz a Serasa, na pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9). Na avaliação dos economistas da Serasa, o menor desempenho da atividade registrado no ano passado ocorreu devido à alta das taxas de juros, do aumento da inflação e da queda da confiança dos consumidores. Entre os setores do comércio, os maiores aumentos partiram das vendas em supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (6,4%) e de combustíveis e lubrificantes (4,5%). As lojas de veículos, motos e peças também cresceram, mas em ritmo menor, de 3,8%, seguidas pelo comércio de material de construção (3,7%), de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (3,3%) e das lojas de móveis, eletroeletrônicos e informática (3,1%). As vendas de Natal dos shopping centers do país também cresceram menos em 2013. O aumento foi de 5%, na comparação com o ano anterior, segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Considerando o mesmo número de lojas, no entanto, foi o pior Natal em cinco anos, segundo o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. Isso porque, diferentemente dos anos anteriores, a pesquisa atribui o avanço de 2013 ao crescimento do número de lojas – não ao aumento no volume das vendas. Fonte: G1 Economia – 09-01