Clipping Diário 08/11/2012
Publicado em 08/11/2013
Clipping Diário 08/11/2012
Varejo espera crescimento com a Copa Pesquisa feita pela GFK com 500 consumidores aponta que 32% dos entrevistados pretendem comprar uma TV de tela fina nos próximos seis meses. O item ficou à frente de smartphones (30%) e notebooks (24%). De acordo com o diretor de negócios da GFK, Alex Ivanov, o segundo semestre geralmente é melhor que o primeiro para a venda de TVs. – No entanto, em ano de Copa do Mundo, essa relação se inverte, como ocorreu em 2010 – diz. Ele afirmou que o mercado global de eletrônicos apresenta estabilidade, embora exista forte demanda por alguns produtos, como tablets e smartphones. Dados da GFK mostram que a previsão é que esse mercado movimente US$ 1,04 trilhão em 2014. Ivanov também apontou que a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ajudou na venda de produtos da linha branca. Segundo ele, nos últimos cinco anos, 30 milhões de lavadoras, fogões e refrigeradores renovaram o parque instalado de linha branca no Brasil. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 08-11 Comércio eletrônico espera aumento de 60% nas vendas As vendas do comércio eletrônico devem crescer 60% durante a Black Friday, evento que ocorre no dia 29 e concentra promoções e descontos aos moldes do comércio norte-americano. Segundo a E-bit, empresa especializada em informações do setor, a Black Friday deve movimentar R$ 390 milhões para o varejo digital este ano ante um faturamento de R$ 243,8 milhões no mesmo período do ano passado. A previsão é de que um milhão de pedidos sejam feitos via internet e o tíquete médio das compras fique em R$ 390. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 08-11 Brasileiro usa 13o salário para poupar Quase um quarto dos brasileiros (24,5%) vai usar os recursos da primeira parcela do 13º salário para quitar dívidas. Esse é o menor resultado registrado em cinco anos para o destino desse salário extra, aponta a pesquisa da Ipsos com mil pessoas em todas as regiões do país. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 08-11 Cautela predomina nas bolsas mundiais Os investidores optaram pela cautela nos principais mercados, nos quais fugiram das bolsas migrando para o dólar na expectativa dos números do mercado de trabalho (o payroll) nos EUA e da balança comercial da China. Divulgados hoje, ambos indicadores referem-se a outubro e podem mostrar forte recuperação da economia mundial. Uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) americano, que superou estimativas ao subir 2,8% no terceiro trimestre do ano, antecipou essa possibilidade. Com isso, aumentam as chances de o Federal Reserve – o banco central do país – reduzir seu programa de estímulos no curto prazo. Além disso, o Banco Central Europeu (BCE) surpreendeu ao cortar o juro básico para 0,25% ao ano – o menor nível da história – como estratégia para acelerar a retomada da atividade na zona do euro. Nesse contexto, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) caiu 1,21%, fechando na menor pontuação (52.740) desde 9 de setembro. Nos EUA, o fluxo de venda se intensificou nos momentos finais, consolidando perdas de 0,97% em Wall Street e de 1,90% na Nasdaq (setor tecnológico). Embalado pela perspectiva de corte dos estímulos econômicos nos EUA, o dólar foi novamente pressionado nos principais mercados. O euro chegou a ser negociado abaixo de US$ 1,34, mas recuperou esse nível antes do término das operações. No Brasil, a cotação avançou 1,05% no mercado à vista, no qual terminou a R$ 2,3070 – o maior valor desde 5 de setembro deste ano. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 08-11 Inflação sobe e não há sinal de trégua O brasileito terá que continuar fazendo malabarismos para pagar contas diante da inflação que não dá trégua. A taxa oficial do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,57% em outubro e, nos últimos 12 meses, teve alta de 5,84%. A causa principal foi o efeito do aumento do dólar nos alimentos, especialmente no trigo e outros. A entressafra da carne também pesou. O governo não valorizou o aumento que saiu ontem, mas economistas alertaram sobre a elevada difusão da inflação, que chegou a 67,7% mês passado. Significa que 68% dos preços tiveram alta no último mês. O grupo dos alimentos e bebidas do IPCA subiu 1,03% mês passado. Na avaliação do vice-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), Enori Barbieri, os preços das carnes e outros alimentos vão continuar em alta, porque as empresas ainda não transferiram todo custo do dólar. Além disso, a oferta de carnes é baixa e as exportações estão elevadas. E a China quer comprar mais milho e soja do país. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 08-11 Palestra sobre vendas A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Grupo Friedman promovem palestra sobre vendas para o Natal. O convidado é Marcos Garrido, que tem 20 anos de experiência no varejo. O evento é segunda-feira, em dois horários: às 10h30min, no Shopping Park Europeu, e às 19h30min, no Hotel Himmelblau. Os convites podem ser adquiridos na CDL, Shopping Park Europeu ou na hora, por R$ 30 para sócios e R$ 40 para não associados. Outras informações em 3221-5766. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 08-11 Sábado é dia de Primavera na XV O Primavera na XV, cancelado em setembro devido à enchente, será amanhã, a partir das 9h. A Rua XV de Novembro estará fechada para um dia de compras e lazer. O evento substitui o Super Sábado deste mês e, além das lojas abertas até as 17h, terá atrações musicais, artísticas e culturais. A atividade é organizada pelo Núcleo da XV, em parceria com o Sebrae, e integra o projeto de transformar a principal rua do comércio da cidade em um shopping a céu aberto. Segundo o coordenador do Núcleo, Marcelo Althoff, a terceira edição já está garantida, mas a data para 2014 não foi definida. As apresentações estarão concentradas em frente ao Teatro Carlos Gomes e em um palco próximo à Catedral. Haverá seis pontos de alimentação ao longo da via, com mesas e cadeiras. As ruas Nereu Ramos, Paul Hering/Rodolfo Freygang e Professor José Ferreira da Silva/Namy Deeke estarão abertas para tráfego de veículos. Entre as ações, haverá dicas sobre o mercado de trabalho, elaboração de currículos e comportamento em entrevista de emprego, pescaria, palhaço, orientações de saúde, floricultura, oficina de pintura e recreações para crianças, Defesa Civil, exposição de cães, pista de skate, dicas de beleza, exposição Antigamente Blumenau, Museu da Hering, distribuição de mudas, atividades esportivas e dicas sobre negócios e meio empresarial. Interessados em participar da próxima edição devem entrar contatar a organização pelo 3321-5735. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 08-11 60% É quanto devem crescer as vendas pela internet na Black Friday, tradicional dia de promoções nas lojas virtuais, marcado para dia 29. Estimativa é da E-bit, empresa especializada em comércio eletrônico. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 08-11 JOINVILLE SE VESTE PARA O NATAL Espaços públicos já começaram a receber a decoração. O lançamento oficial está marcado para o dia 24 de novembro, no Centreventos Cau Hansen Uma celebração ecumênica, a apresentação de corais natalinos e a decoração de novos espaços no Centro da cidade, como a Rua das Palmeiras e a passarela da avenida Juscelino Kubitschek (JK), são algumas das novidades da programação oficial do Natal 2013 em Joinville. Uma das mudanças mais significativas em relação a anos anteriores é o lançamento oficial, marcado para o dia 24 de novembro, às 19 horas, em espaço fechado, no Centreventos Cau Hansen, e não mais em frente à Prefeitura. A programação cultural das noites que antecedem o dia 25 de dezembro ainda está sendo montada e deve ser divulgada na semana que vem pela Prefeitura e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que dividem a responsabilidade da organização. – É um mérito de Joinville conseguir reunir todas as religiões assim no ato ecumênico. Pretendemos fazer também uma apresentação de 30 a 40 minutos com corais da cidade – disse o presidente da CDL, Carlos Grendene. Equipes da empreiteira SQE e do município estão trabalhando na montagem dos painéis da iluminação e das novas estruturas em frente ao prédio da administração, ao longo da avenida Beira-rio e nas principais ruas de acesso ao Centro, como a 15 de Novembro e a Nove de Março. Ontem à tarde, uma guirlanda gigante estava sendo montada na frente da Prefeitura. Ainda não há definição se a rua do Papai Noel será enfeitada neste ano. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 08-11 Para recuperar o crédito CDL e Univille promovem amanhã a segunda edição do encontro Acerte suas Contas. Especialistas vão dar orientações para quem precisa quitar dívidas O consumidor que sofre com problemas financeiros terá uma nova oportunidade para negociar suas dívidas. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, em parceria com a Univille, promove neste sábado a segunda edição do encontro Acerte suas Contas. Aberto à comunidade, o evento, das 9 às 17 horas, vai oferecer consulta gratuita ao SPC. Professores e alunos de economia da Univille também vão prestar assessoria jurídica e dar dicas de finanças pessoais à comunidade. O objetivo da iniciativa é incentivar o consumidor a colocar as contas em dias e permitir que ele volte a ter crédito, para incentivar o consumo. De acordo com dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, pelo menos 50 mil consumidores da cidade têm pelo menos algum tipo de dívida em aberto. Segundo o presidente da entidade, Carlos Grendene, o objetivo do encontro é atender entre 500 e mil pessoas. No espaço, os consumidores poderão esclarecer dúvidas sobre financiamentos e consórcios, investimentos em ações e como organizar o orçamento pessoal. Os consultores também vão dar dicas de como resolver o endividamento e qual a melhor maneira de planejar a compra de carros, casas e outros bens. Fonte: A Notícia - Economia - 08-11 CARREATA DE NATAL A primeira carreata da campanha Natal Premiado, da Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville, ocorreu na noite desta quarta-feira, dia 6. Com direito a som e animação do Papai Noel, a CDL exibiu os cinco veículos que serão sorteados nos dias 30 de novembro e 7, 14, 21 e 27 de dezembro. De 4 de novembro a 24 de dezembro, a cada R$ 100,00 em compras nas lojas participantes, os consumidores ganharão cupons para concorrer a quatro Toyota Etios, uma BMW X1 e 50 vales-compras de R$ 1 mil cada. Haverá outras quatro carreatas programadas para percorrer os bairros de Joinville. A programação será divulgada em breve. Fonte: A Notícia - Economia - 08-11 Inadimplência cai e brasileiro usa mais o 13º para poupar Pesquisa da Ipsos mostra que 24,5% dos brasileiros vão usar o dinheiro para quitar pendências; em 2012, a parcela era de 32,6% Quase um quarto dos brasileiros (24,5%) vai usar os recursos da primeira parcela do 13.º salário para quitar dívidas. Esse é o menor resultado registrado em cinco anos para o destino do salário extra, segundo levantamento da Ipsos, empresa de pesquisa de mercado, com mil pessoas, em todas as regiões do País. "O resultado surpreendeu", afirma o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Emílio Alfieri, ao comentar a pesquisa encomendada pela entidade. Apesar de o pagamento de dívidas, desde 2009, ser o principal uso da primeira parcela do 13.º salário, houve forte retração na intenção neste ano. Em 2012, 32,6% dos entrevistados declararam que quitariam as pendências com esse dinheiro. O recuo do uso do 13.º para o pagamento de dívidas é mais uma evidência, segundo o economista, de que a inadimplência está em queda. No mês passado, a inadimplência líquida apurada pela associação comercial fechou em 5,1%, em comparação a 5,5% em outubro de 2012. O indicador de inadimplência líquida considera o saldo entre as dívidas não pagas e renegociadas do mês em relação às vendas de três meses anteriores. O economista atribui a queda do calote, principalmente, ao grande número de campanhas de renegociação de dívidas que estão ocorrendo desde o início deste ano. No passado recente, os feirões para o consumidor limpar o nome ocorriam só a partir do segundo semestre. Parte dos consumidores que reduziram a intenção de pagar dívidas com o 13.º salário pretende colocar esse dinheiro na poupança. No ano passado, 16,3% dos entrevistados informaram que poupariam a primeira parcela do 13.º salário. Neste ano, essa fatia subiu para 20,4%. A outra parcela dos consumidores que não vai quitar dívidas com esses recursos está indecisa: 20,4% declararam neste ano que não sabem o destino que vão dar ao dinheiro. Em 2012, esse grupo representava 16,3%. Compras. Pelo menos neste momento, o consumo não aparece com perspectivas de crescimento na pesquisa: a compra de presentes foi apontada por 18,4% dos entrevistados neste ano, em comparação a 18,7% em 2012. Também os gastos com viagens e reforma ou construção da casa recuaram. No ano passado, 4,7% dos entrevistados informaram que gastariam a primeira parcela do 13.º salário com reforma ou construção. Neste ano, essa fatia recuou para 4,1%. No caso do desembolso com viagens, a retração é ainda mais significativa: 9,3% no ano passado ante 6,1% neste ano. "A queda no gasto com viagens reflete a alta do dólar", diz o economista. Depois de consumir além da conta e ficar inadimplente, os resultados da pesquisa mostram uma maior cautela por parte do brasileiro, que deverá afetar as vendas. Projeções da ACSP indicam que o volume de vendas em dezembro em São Paulo, o maior mercado do País, deve crescer entre 3% e 4% em relação a dezembro de 2012. Se a projeção se confirmar, o ritmo de alta de vendas será menos da metade do registrado em 2012 para o período, que foi de 9,6% segundo dados do IBGE para o comércio restrito. "Isso se explica pelo menor crescimento do crédito ao consumo, da renda e do emprego e pelas recentes quedas nos índices de confiança", afirma Rogério Amato, presidente da ACSP. Fonte: O Estado de São Paulo – 08-11 Receita abre consulta ao 2º maior lote de restituições do ano O Fisco abriu hoje, às 9 horas, a consulta ao penúltimo lote do Imposto de Renda 2013 – e de lotes residuais de cinco anos anteriores. Esta será a segunda maior restituição do ano e somará R$ 2,1 bilhões. Apenas o lote de junho, o primeiro de 2013, superou esse montante: R$ 2,8 bilhões. O dinheiro será depositado no dia 18 de novembro para cerca de 2,1 milhões de pessoas. O exercício de 2013 concentra a maioria das restituições. Ao todo, serão creditados R$ 2,03 bilhões para 2 milhões de contribuintes. O valor já é corrigido pela taxa básica de juros, a Selic, de 5,16% (referente ao período entre maio e novembro deste ano). Já os lotes residuais beneficiam 30.633 pessoas e somam R$ 64 milhões. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita, ou ligar para o Receitafone (146). Também é possível realizar a consulta por meio de aplicativos para tablets e smarthphones, com sistemas operacionais Android e iOS (Apple). As restituições ficarão disponíveis no banco durante um ano. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte deverá procurar qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a central de atendimento (4004-0001 ou 0800-729-0001) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança. As restituições do IR 2013 são divididas em sete lotes, que vão até dezembro. A data do último pagamento é 16 de dezembro. O Fisco estima que serão restituídos cerca de R$ 12 bilhões neste ano. O prazo de entrega do IR 2013 terminou em abril, mas isso não impede que o contribuinte corrija erros ou insira informações na declaração já enviada, caso julgue necessário. A alteração pode ser feita a qualquer momento, em até cinco anos, desde que o documento não esteja sob fiscalização. Fonte: O Estado de São Paulo – 08-11 Comércio eletrônico deve crescer 60% na Black Friday As vendas do comércio eletrônico devem crescer 60% durante a Black Friday, evento que ocorre em 29 de novembro e concentra promoções e descontos aos moldes do comércio norte-americano. Segundo a E-bit, empresa especializada em informações do setor, a Black Friday deve movimentar R$ 390 milhões para o varejo digital este ano ante um faturamento de R$ 243,8 milhões no mesmo período do ano passado. A previsão é de que um milhão de pedidos sejam feitos via internet e o tíquete médio das compras fique em R$ 390. As categorias de maior valor agregado, como "Informática", "Eletrônicos" e "Eletrodomésticos", devem ser as mais vendidas. Segundo a E-bit, os descontos nestes produtos podem chegar a até 70%. "Moda e Acessórios" e "Telefonia/Celulares" completam a lista das cinco categorias mais procuradas na data. A E-bit afirma que o setor vem se preparando para a data, reforçando suas operações e negociando boas condições com os fabricantes. Apesar disso pede para os consumidores terem cautela, verificarem se a loja é idônea e checarem as condições de compra e entrega. Fonte: O Estado de São Paulo – 08-11 Black Friday terá código de ética para compras online O Black Friday - evento anual que concentra promoções e descontos aos moldes do comércio norte-americano - deste ano terá uma ferramenta exclusiva de proteção aos consumidores virtuais. A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e-net) e a Busca Descontos, empresa organizadora, elaboraram o Código de Ética do evento de compras online, que este ano está marcado para o dia 29 de novembro. A necessidade da elaboração de normas para o evento surgiu após o registro de oito mil reclamações no ano passado, através do site ReclameAqui, a respeito da veracidade dos descontos praticados e a falta de estrutura das lojas virtuais. As ações de fiscalização desse ano envolvem a orientação dos setores envolvidos (realizada desde agosto), fiscalização da "maquiagem" de preços - através da comparação com valores praticados anteriormente -, monitoração de disponibilidade de estoque e distribuição do Selo Black Friday Seguro para as lojas que estiverem atuando de acordo com o regulamento. O Black Friday 2012 movimentou o recorde de R$ 217 milhões em vendas, atingindo um crescimento de 117% em relação a 2011. Fonte: O Estado de São Paulo – 08-11 Piora fiscal pode levar à redução de nota do país A piora das contas do governo somada à desaceleração da economia preocupa as agências de classificação de risco e, caso não seja freada, poderá levar a uma redução da nota de crédito do país. O chamado "rating" concedido aos governos é uma espécie de selo de qualidade que indica o risco de se investir em uma economia. O Brasil galgou posições na classificação das principais agências e atingiu o chamado grau de investimento, que sinaliza alta estabilidade econômica, após o crescimento maior atingido entre meados e o fim da década passada. Agora, a combinação entre arrecadação fiscal menor e o aumento de gastos do governo tem levado a uma mudança na visão das agências: "Nossas principais preocupações são a fraqueza econômica prolongada e o espaço fiscal limitado à luz do maior fardo da dívida pública e da falta de um colchão fiscal significativo para enfrentar choques", disse Shelly Shetty, chefe da área de risco soberano da Fitch Ratings para América Latina, à Folha. Um dos fatores analisados pelas agências é a capacidade que os governos têm para reagir a choques--como uma forte desaceleração econômica--, aumentando gastos. No Brasil, esse espaço de reação tem sido reduzido. Segundo Shetty, o governo precisa recuperar sua credibilidade, cumprindo as metas fiscais assumidas, antes do início do ciclo eleitoral. A Standard & Poors (S&P), outra importante agência, também se preocupa com a piora dos dados fiscais (ver texto nesta página). Nas duas agências, o Brasil é grau de investimento com um degrau de folga. Ou seja, se for rebaixado em um nível de nota, ainda manterá o grau de investimento. Já na consultoria Economist Intelligence Unit (EIU)--que, desde junho, também atua como agência de risco--uma piora de avaliação pode levar o Brasil a perder o grau de investimento. Segundo Robert Wood, diretor adjunto de risco, o país está no limite da zona de rebaixamento. Em relatório recente, a agência afirma que um aumento da relação entre a dívida bruta do setor público e o PIB (Produto Interno Bruto) para acima de 60% tem o potencial de levar a uma redução da nota. Atualmente, essa relação é de 58,75%. Embora os indicadores fiscais do Brasil sejam melhores que os de muitas nações desenvolvidas, o curto histórico de estabilidade econômica faz com que uma deterioração forte das contas públicas tenha impacto negativo rápido sobre outras variáveis. Sinal disso tem sido o aumento da taxa de juros nos mercados futuros, que é uma medida de quanto os investidores estão cobrando para financiar o governo. Procurada pela Folha, a Moody's, outra agência grande, afirmou apenas que a perspectiva estável para a nota do país--que também é grau de investimento--reflete sua visão de médio prazo. Fonte: O Estado de São Paulo – 08-11 Atividade do comércio cresce 1,7% em outubro, diz Serasa Experian A atividade do comércio brasileiro aumentou 1,7% em outubro, na comparação com setembro, feitos os ajustes sazonais, de acordo com indicador medido pela Serasa Experian. O resultado é igual ao de janeiro, ambos os maiores do ano. Na comparação com outubro do ano passado, houve avanço de 2,8%. Em setembro a atividade do setor aumentou 1,4% e, em agosto, cresceu 0,5%. Na avaliação da Serasa, o aumento da massa real de rendimentos neste segundo semestre, em que a inflação esteve menos acentuada, e as promoções realizadas pelas concessionárias de veículos elevaram o movimento das lojas no mês passado. As lojas especializadas em veículos, motos e peças registraram aumento de 8,0% no movimento em outubro, ante setembro. Nos super e hipermercados, houve crescimento de 2,9%. O segmento de material de construção exibiu aumento de 2,7% em seu movimento e o de móveis, eletroeletrônicos e informática teve alta de 1,4% no fluxo de consumidores. Em combustíveis e lubrificantes a alta foi de 0,7% e, no setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, houve aumento de 0,2%. No acumulado do ano, a atividade do comércio cresceu 5,1%, puxada pelos segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (6,1%) e de combustíveis e lubrificantes (5,8%). O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática acumulou alta de 3,2% neste mesmo período, variação idêntica à registrada pelo segmento de veículos, motos e peças. Já o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios vem logo atrás com alta de 3,1% no acumulado do ano, mesmo desempenho registrado pelo setor de material de construção. Fonte: Valor Econômico – 08-11 Cresce número de famílias endividadas em outubro, aponta Fecomercio SP O número de famílias paulistanas endividadas cresceu em outubro, tanto na comparação com setembro, quanto com o mesmo período do ano passado. O mesmo aconteceu com a inadimplência, mostram dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Segundo a pesquisa, 54,4% das famílias paulistanas estavam endividadas em outubro, ante 52,6% em setembro. Em outubro do ano passado, 48,9% das famílias tinham dívidas a pagar. Para a FecomercioSP, esse aumento demonstra que, apesar da redução da inflação, o consumidor ainda tem dificuldades em equilibrar o orçamento doméstico. Assim, as famílias buscam novas formas de financiamento para manter os padrões de consumo, comprometendo a renda com dívidas. Em números absolutos, o total de famílias endividadas aumentou de 1,885 milhão em setembro para 1,949 milhão em outubro. Em outubro de 2012, esse número era de 1,754 milhão. O endividamento é maior entre as famílias de renda mais baixa. Entre as que ganham até dez salários mínimos, 58,5% estavam endividadas, ante 57,6% em setembro. Já as famílias com renda superior a essa faixa salarial, o endividamento foi de 42,3%, ante 37,9%. Segundo a federação, as famílias com renda mais baixa sentem mais rápido os efeitos da alta dos preços e, por isso, aumentam o seu endividamento por meio de crédito para manter o consumo. Inadimplência Em outubro, 18,7% das famílias paulistanas tinham contas em atraso, aumento de 4,8 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Comparando com outubro de 2012, esse número apresentou alta de 6,9 pontos. Em números absolutos, o total de famílias com contas em atraso passou de 498 mil em setembro para 669 mil em outubro. O principal tipo de dívida continua sendo o cartão de crédito, utilizado por 69,7% das famílias analisadas. Em seguida estão carnês (16,3%), financiamento de carro (16%), crédito pessoal (13,8%), financiamento de casa (9,4%), cheque especial (7,8%) e outros. Para a pesquisa foram entrevistados cerca de 2,2 mil consumidores no município de São Paulo. Fonte: Valor Econômico – 08-11 Movimento dos consumidores nas lojas tem o melhor resultado A retomada da trajetória de expansão da massa real de rendimentos, a estabilização da cotação do dólar e as promoções realizadas pelas concessionárias de veículos impulsionaram o movimento dos consumidores nas lojas durante o mês de outubro. O movimento dos consumidores nas lojas em outubro avançou 1,7% na comparação com o mês imediatamente anterior, já efetuados os devidos ajustes sazonais, de acordo com a Serasa Experian. Este foi o melhor resultado mensal do ano da atividade varejista, similar à alta de 1,7% também observada em janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve expansão de 2,8% da atividade varejista. Segundo os economistas da Serasa Experian, a retomada da trajetória de expansão da massa real de rendimentos, a estabilização da cotação do dólar e as promoções realizadas pelas concessionárias de veículos impulsionaram o movimento dos consumidores nas lojas durante o mês de outubro. A alta da atividade varejista em outubro foi impulsionada pelo aumento de 8% no movimento dos consumidores nas lojas especializadas veículos, motos e peças como também pelo avanço de 2,9% no segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. O segmento de material de construção exibiu crescimento de 2,7% em seu movimento no mês de outubro e o de móveis, eletroeletrônicos e informática acusou alta de 1,4% no fluxo de consumidores neste segmento. Por fim, o mês de outubro registrou altas de 0,7% no movimento do segmento de combustíveis e lubrificantes e de 0,2% no setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. No acumulado do ano (janeiro a outubro de 2013), a atividade do comércio fechou com alta de 5,1%, alavancada pelos segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (6,1%) e de combustíveis e lubrificantes (5,8%). O segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática acumulou alta de 3,2% neste mesmo período, variação idêntica à registrada pelo segmento de veículos, motos e peças. Já o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios vem logo atrás com alta de 3,1% no acumulado do ano, mesmo desempenho registrado pelo setor de material de construção. Fonte: Brasil Econômico – 08-11