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Clipping Diário 08/10/2013

Publicado em 08/10/2013
Clipping Diário 08/10/2013

Bombeiros voluntários estão perto de ter primeira vitória em projeto de lei CTASP deve aprovar emendas que estendem poder de polícia aos municípios e à corporação                                              Os bombeiros voluntários estão perto de obter, nesta terça-feira, a primeira vitória no projeto lei estadual que concede poder de polícia aos bombeiros militares nas ficalizações contra incêndios. As duas emendas do deputado Darci de Matos (PSD), de Joinville, que garantem que este poder seja estendido aos Municípios e aos bombeiros voluntários a eles conveniados será acatada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) nesta terça. Outro ponto a favor é a manifestação do Conselho das Federações Empresarias de SC (Cofem) a favor das emendas pró-voluntários. A confirmação de que a CTASP vai acatar as emendas é do presidente da comissão, deputado Marcos Vieira (PSDB). Segundo ele, a comissão entende que o poder de fechar estabelecimentos em desconformidade com normas contra incêndios não cabe apenas aos militares, conforme o texto original do Governo do Estado, mas também aos municípios, que podem delegá-lo às corporações voluntárias. A posição da CTASP é importante porque o texto e o consenso final que for definido nela é que vai determinar a postura da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a quem cabe analisar se a alteração respeita a Constituição do Estado. O presidente da CCJ, deputado Mauro de Nadal (PMDB), reconhece que a proposta é complexa e polêmica, pelo fato do poder de polícia só poder ser delegado a funcionário público, mas admite que dependendo do texto consensuado na CTASP, a comissão deve aprovar o projeto com emendas. Inicialmente, a postura de Nadal era a favor do projeto original, que concede poder de polícia apenas aos militares. O deputado Darci de Matos diz que a passagem do projeto pela CCJ é a parte mais difícil. Para evitar surpresas, vai substituir outro deputado do PSD na comissão e, se necessário, tentar derrubar rejeição às emendas, caso ocorra. A reunião da CCJ pode ocorrer ainda hoje, mas pode se estender para amanhã. Passando pela CCJ, o projeto ainda tem de ser analisado na Comissão de Segurança Pública (CSP) amanhça, onde não deve ter novos entraves. Na sequência, vai a plenário para ser votado ainda nesta qyarta-feira. A data da votação foi acordada em reunião de líderes da Alesc na semana passada. O projeto foi encaminhado em regime de urgência no início do ano, após o incêndio na boate Kiss (RS), que matou 247 pessoas, e foi apressado agora após o incêndio químico em São Francisco do Sul. Segundo o presidente da Alesc, Joares Ponticelli (PP), o episódio no Norte demonstrou que os deputados não podem mais retardar o projeto até sob pena de serem responsabilizados em casos de novos incêndios. Entidades empresariais se unem em prol dos voluntários Um apoio de peso aos bombeiros voluntários veio do Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem). Um ofício assinado por cinco federações e enviado ao deputado Darci de Matos mostra que há preocupação dos empresários catarinenses com o projeto. Segundo o Cofem, o projeto original, que concede poder de polícia só aos militares, pode causar conflitos nas atividades de fiscalização em cidades onde há corporações voluntárias, de modo que elas podem vir a ser questionadas e até invalidadas no futuro. Na visão do Cofem, bombeiros militares e voluntários devem ter "funções complementares e não concorrenciais". Assinam o ofício a Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), Federação de Agricultura e Pecuária (Faesc), Federação das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Federação de Comércio (Fecomércio) e a Federação das Empresas de Transporte de Cargas (Fetrancesc). A atuação dos voluntários também foi defendida por Darci de Matos ao governador Raimundo Colombo, que disse acreditar em consenso entre voluntários e militares. O governador já tem opinado neste sentido, mas não tem se manifestado a favor de um lado ou de outro desde o início. Toda a movimentação na Alesc não muda uma ação direta de insconstitucionalidade (ADI) que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que pretende derrubar o reconhecimento às atividades dos voluntários aprovado por emenda à Constituição de SC no ano passado. A ação está desde abril com o ministro Luiz Fux, relator do caso, e pode ter decisão a qualquer momento. O que está em jogo — Projeto de lei 65/2013, de autoria do Governo do Estado e encaminhado em março a Assembleia Legislativa altera as normas de combate a incêndio em SC, motivado pela tragédia na boate Kiss (RS). Um dos artigos é a concessão de poder de polícia administrativa aos bombeiros militares para que possam autuar e fechar estabelecimentos irregulares (hoje, isto só pode ser feito pela Polícia Civil e prefeituras). — Entendendo que projeto ameaça vistorias e atividades dos bombeiros voluntários, o deputado Darci de Matos apresenta duas emendas modificativas. Uma delas diz que, onde há entidades conveniadas com os Municípios para a fiscalização contra incêndios (no caso de Joinville, os bombeiros voluntários), o poder de polícia cabe a esta entidade. A outra autoriza que as entidades conveniadas (voluntários) lavrem auto de infração diante de irregularidades. — Em regime de urgência, projeto começou a ser discutido em junho, mas a votação ficou para o segundo semestre por falta de acordo entre militares e voluntários. Reunião de líderes, na semana passada, após o incêndio químico em São Francisco do Sul, acelerou a votação para esta semana, com ou sem consenso.  — A tendência inicial é que haja consenso e aceitação das emendas pró-voluntários. Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público é favorável. Comissão de Constituição de Justiça já admite aceitar emendas e Comissão de Segurança Pública também não deve se opor. Isto abre o caminho para que o projeto vá a votação em plenário com as modificações pró-voluntários. A tendência é de aprovação no plenário pela importância do tema. Fonte: A Notícia On-line - 08-10    Mamãe mão-aberta Pesquisa Fecomércio-SC sobre a intenção de compras para o Dia da Criança revela que 70,7% das mulheres gastarão mais do que os homens na hora de escolher o presente dos baixinhos. Em Itajaí, o gasto médio será de R$ 194,06, e 72% pretendem encontrar o produto no comércio de rua. A amostra foi de 2.765 pessoas entrevistadas entre 27 e 29 de setembro, nos nove maiores municípios do Estado. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 08-10   Catarinenses em dívida com suas crianças Como sábado é o Dia da Criança, esta é a semana da alta temporada dos brinquedos, quando as vendas do setor predominam no país. Mas o alegre e festeiro povo catarinense está em dívida com suas crianças. Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) revelam que no ano passado as vendas do setor, no Estado, subiram apenas 0,6% enquanto no país houve expansão de 4,7%. Para este ano, segundo o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa, a expectativa é de crescimento de 12% nas vendas no país, atingindo R$ 4,340 bilhões. Cerca de 65% da comercialização começam a partir desta semana e vão até o Natal. Os dados do Sindicato das Indústrias de Plásticos e Brinquedos de Blumenau, que reúne 15 indústrias do setor, estão em sintonia com os da Abrinq. O tesoureiro da entidade, Salvador Ramiro Navidad, estima que para o Dia da Criança as vendas em SC vão crescer de 0,5% a 1% frente ao ano passado. No período natalino, a alta pode chegar a 3%. Entre as indústrias catarinenses estão Rabaker, Calesita, Mercotoy, de Pomerode, e Giese, de Blumenau. Conforme Navidad, o setor espera que a alta do dólar ajude nas vendas dos produtos nacionais porque as varejistas compraram menos lá fora. A Havan é uma das que vendem itens de SC. Os brinquedos mais vendidos no Brasil, segundo a Abrinq, são bonecas e bonecos (16,2%), carrinhos (13,7%), jogos (10,5%), itens esportivos (10%), fantasias (2,9%) e eletrônicos (2,8%). Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 08-10   Com novos líderes A Facisc, que reúne as associações empresariais das 145 maiores cidades catarinenses, empossou sua nova diretoria ontem à noite, no Costão do Santinho, em Florianópolis. Entre as prioridades, projetar mais o associativismo e cobrar condições para investir. Na foto, o primeiro vice-presidente André Gaidzinski (E), o presidente Ernesto João Reck, a segunda vice-presidente Christiane Hufenussler e Alaor Tissot, que assumiu a presidência do conselho Superior da federação. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 08-10   Impasse no orçamento dos EUA retrai negócios Os temores em relação ao impasse na negociação do orçamento dos EUA no Congresso daquele país voltaram a retrair os investidores nos mercados globais. O fluxo de venda se intensificou em Wall Street após o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, prometer não alterar o teto da dívida sem uma discussão mais ampla. A Bolsa de Nova York fechou com perda de 0,9%, e o Dow Jones caiu novamente abaixo de 15 mil pontos. Bolsa dos papéis do setor de alta tecnologia, a Nasdaq teve queda de 0,98%. Os parlamentares têm até dia 17 de outubro para elevar o teto da dívida sob o risco de o governo não dispor de recursos para honrar compromissos com credores. Contagiada por Wall Street, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) registrou baixa de 0,82% e giro de R$ 4,826 bilhões. Principais blue chips, as ações da Vale caíram 0,9% (ON) e 1,59% (PNA), e as da Petrobras recuaram 0,51% (ON) e 0,26% (PN). Na quarta posição em peso no índice, os papéis ordinários da OGX Petróleo despencaram 13,04%, fechando a R$ 0,20, como reflexo da decisão da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de rejeitar pedido da companhia para manter os três campos de petróleo onde investimentos foram suspensos. Numa sessão de estabilidade do dólar, que fechou a R$ 2,2090 no mercado à vista, a remuneração paga nas aplicações de renda fixa cresceu por conta de apostas do novo aumento da taxa básica de juro (Selic). Conforme o relatório Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, economistas do mercado financeiro estimam elevação da taxa de 9% para 9,5% pelo Comitê de Política Monetária (Copom) no encontro que começa hoje e termina amanhã. Os analistas também projetam outra alta, de 0,25 ponto percentual, na reunião do próximo mês. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia – 08-10   Convênio canadense Antes de assumir a presidência da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), o empresário Ernesto Reck firmou acordo de cooperação com o Van Horne Institute, do Canadá. Objetivo: internacionalizar a cadeia de logística para os comerciantes e industrias do Estado. A empresa canadense é especialista em pesquisas de transportes. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 08-10    Comerciantes apontam série de problemas Os trabalhos de reforma do Mercado Público de Florianópolis sequer iniciaram e os comerciantes já indicam problemas. Ontem os vencedores da concorrência para uso dos boxes receberam o memorial descritivo, que indica quais instalações cada um terá. Então aportaram que a barbearia na entrada da ala norte poderia espalhar cabelos nas cafeterias ao lado e a lotérica não fica em um canto do Mercado Público, formando filas em frente às lojas, por exemplo. Alguns ainda reclamaram do tamanho de lanchonetes, que seriam pequenas para acomodarem cadeiras. As peixarias não terão laje superior e usarão um banheiro em comum para funcionários tomarem banho e trocarem de roupa, o que pode gerar horários de superlotação e consequentemente atraso no início dos trabalhos. As reclamações serão atendidas individualmente durante outubro e o início de novembro, conforme o secretário adjunto de Obras de Florianópolis, Domingos Zancanaro. Ele disse em reunião ontem com os comerciantes que o poder público está tentando tornar a chegada dos comerciantes “o menos traumática possível”. Também já se sabe que o Mercado Público não funcionará em sua plenitude na temporada de verão, porque a restauração iniciará assim que o processo de licitação de reforma terminar. No entanto, não há data certa para isso, conforme Zancanaro. Mesmo assim, já no dia 18 de novembro, a ala norte fechará. Por conta da burocracia, os donos dessas lojas ainda não sabem quando inaugurarão os boxes ou como funcionará o uso do prédio. O contrato entre prefeitura e comerciantes previa início das atividades, tanto na ala norte quanto na sul, em até 12 de novembro, o que não ocorrerá. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 08-10   GREVE DOS BANCÁRIOS - 12 agências continuam fechadas Cerca de 400 profissionais permanecem de braços cruzados em Joinville, diz o sindicato da categoria. Falta de atendimento tem causado transtornos para quem precisa pagar contas e sacar o salário Apesar de a greve dos bancários ter perdido força em Joinville, a semana começou com as mesmas dez agências do Banco do Brasil e duas do Banrisul sem atendimento. O presidente do Sindicato dos Bancários de Joinville e Região, José Ilton Belli, calcula que aproximadamente 400 profissionais permanecem paralisados no município. A falta de atendimento tem surpreendido e causado transtorno. Na tarde de ontem, o supervisor de produção Jaison Sapelli, 28 anos, não conseguiu sacar o primeiro salário do novo emprego. – Preciso pagar as minhas contas, mas não consigo mexer na minha conta salário. Só consegui pegar o cartão hoje (ontem). A orientação que recebi é para ir sacando os valores aos poucos no caixa eletrônico – conta. De acordo com Belli, considerando as cidades da região, como Araquari, São Francisco do Sul, Garuva e Itapoá, o número de agências paralisadas na região de Joinville aumenta para 17. Os bancários pedem, entre outros, reajuste de 11,93% no salário. Contraponto Na última sexta-feira, a Fenaban apresentou às lideranças sindicais uma nova proposta de reajuste salarial, que contempla pedido de aumento real da categoria de 7,1%, aumento diferenciado no piso dos bancários de 7,5% e elevação de 10% nos valores fixos. Essa foi a segunda proposta dos bancos à categoria. A Fenaban informa que lamenta os transtornos causados pela paralisação e ressalta que está fazendo todos os esforços necessários para chegar a um acordo com os profissionais. Fonte: A Notícia – Economia – 08-10   Bancários mantêm greve   Bancários de todo o país rejeitaram ontem a contraproposta apresentada sexta-feira pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram continuar em greve. A proposta da Fenaban, que elevou o reajuste de 6,1% para 7,1%, foi considerada melhoria irrisória pelo Comando Nacional dos Bancários. A mesma decisão de manter a paralisação foi tomada ontem, em assembleia do Sindicatos dos Bancários de Blumenau. Fonte: Jornal de Santa Catarina – 08-10   Desespero A interminável greve dos bancários, que já dura 20 dias, está provocando desespero entre os cidadãos que precisam pagar suas contas. Na segunda (7), uma cliente de um dos bancos afetados estava desesperada, na fila de uma agência lotérica, porque o caixa eletrônico só libera R$ 300 por dia para cada correntista. “Não consigo liquidar minhas contas!”, dizia, desesperada, sem ter a quem recorrer. Prejuízo Aliás, a greve dos bancários está afetando também o comércio para o Dia das Crianças, conforme observa Rafael Kretzer Althoff, diretor da Aemflo e CDL-São José. O índice de acréscimo nas vendas deve ficar em apenas 2%, por causa da paralisação, “com aumento principalmente nas operações de compra a crédito, que é a alternativa à impossibilidade de saques nos bancos”, diz. Fonte: Notícias do Dia – Damião - 08-10   Greve lota autoatendimento e lotéricas na Capital Bancários rejeitam nova proposta e mantém greve por tempo indeterminado Enquanto bancários comemoram 20% de aumento na adesão à greve neste ano em comparação com o ano passado, clientes dos bancos buscam alternativas para manter os pagamentos em dia. Só em Florianópolis, segundo o Sindicato dos Bancários, são 99 agências fechadas. Em todo o país, no 19º dia de paralisação, estão fechadas 11.500 agências. Sem a alternativa de pagar no caixa dos bancos, Sandra Nunertz tratou logo de arrumar uma saída. Moradora do bairro Itacorubi, ela foi até a agência do Banco do Brasil (BB) na Praça 15 efetuar os pagamentos do mês no caixa eletrônico. “A greve atrapalhou a rotina de todo mundo. Faço pagamentos através de cheques, como a lotérica não aceita, nem mesmo depósito, minha opção foi o autoatendimento”, disse ela que teve que pagar todas as contas de forma diferente neste mês. Sandra não foi a única. Às 15h30 de ontem, os 22 caixas eletrônicos do BB da Praça 15 estavam lotados: 70 pessoas formavam filas de pelo menos 15 minutos de espera. Do outro lado da rua, em outra agência do BB, outros quatro caixas eletrônicos acumulavam uma fila de 20 pessoas. Os seguranças que trabalham nas agências e os próprios funcionários em greve repassavam orientações para os clientes sobre como proceder no período de paralisação dos bancos. “Orientamos os clientes a usarem o autoatendimento e se não conseguirem efetuar o pagamento, esperem a greve terminar e procuram as agências para solicitar novos boletos sem tarifas e juros”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários da Grande Florianópolis, Jacir Zimner. Muitas agências abriram as portas ontem, a exemplo do Bradesco que, conseguiu através de uma liminar, abrir todas as agências da Capital. “Alguns bancos conseguem através de liminar, o interdito proibitório na Justiça do Trabalho e impedem a greve. Porém, em São José, algumas agências do Bradesco seguem fechadas”, explica Zimner. Outra opção, lotéricas ficam lotadas Às 16h de ontem, a lotérica na rua dos Ilhéus, centro da cidade, atendia 26 pessoas na fila que alcançava a metade da quadra. Quatro caixas faziam o atendimento que intensificou com a greve. O proprietário, André Guedes, não sabe precisar o aumento, mas afirma que o movimento é grande durante todo o dia. “Aumentou muito depois da greve e só não é maior porque tem agências abertas”. Um dos moradores que optou pelo pagamento na lotérica foi o jovem Fernando Silva, que enfrentou 30 minutos de fila para pagar boletos bancários. “Essa greve está muito ruim, é muita fila e transtorno para poder pagar as contas”. Outra incomodada com a greve era a moradora do Ribeirão da Ilha, Lorete Fernandes, de 60 anos. Na sexta-feira ela enfrentou fila de 25 minutos para efetuar pagamentos e ontem mais 30 minutos. “Tive que vir para o centro, porque a agência mais próxima de casa estava fechada”, conta ela que na semana passada teve um contratempo ao lado do marido por causa da greve. “Ele é aposentado e tinha que fazer o recadastramento no banco. Viemos até o centro e não pudemos fazer”. Apesar da greve, muitas agências estão abertas em Florianópolis, o que diminui o impacto nesta semana de pagamentos de início do mês. O economista da Fecomércio, Mauricio Mulinari, afirma que o índice de usuários que utilizam a automatização em Florianópolis é alto o que também diminui o impacto da greve. Greve não tem data para encerrar As assembléias ocorridas ontem reuniram bancários de todo o Estado apenas para reforçar a orientação do comando geral da greve: ela deve continuar, já que os bancários rejeitaram a última proposta da Federação Nacional dos Bancos, de reajuste de 7,1% feita na sexta-feira (4). Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários da Grande Florianópolis, Jacir Zimner, a proposta precisa ser melhorada para que a greve termine. “Estamos unidos na paralisação que está 20% maior que no ano passado, por isso queremos uma proposta melhor, não só pelo salário, mas pelas condições de trabalho”, destacou. As condições de trabalho ressaltadas pelo presidente referem-se a mais segurança, estrutura e redução das tarifas e juros. “Mais bancários significa mais negócios. Só a Caixa precisaria contratar 30% a mais de seu efetivo para atender a demanda. Em outros bancos esse índice é um pouco menor, mas também precisam de novas contratações. Nossa luta não é só pelo salário”. Onde e como pagar? Autoatendimento Atendimento 24h Saque com limite diário que varia de banco para banco Pagamento de boletos bancários e contas de luz, água e telefone Depósito bancário em dinheiro ou em cheque Lotéricas Atendimento das 8h às 19h de segunda a sexta e das 8h às 15h aos sábados Aceita boletos da Caixa até R$ 2.000,00 e de outros bancos até R$ 700,00 Depósito e saques de até R$ 1.500,00 (Caixa) e depósito de R$ 500,00 (demais bancos) Boletos em atraso só da Caixa Fonte: Notícias do Dia – Especial - 08-10   Bancos médios testam novo depósito a prazo Até o próximo mês, os bancos médios especializados em crédito para empresas devem começar a utilizar o Depósito a Prazo com Garantia Especial 2 (DPGE) como instrumento de captação de recursos. Por enquanto, o DPGE 2 só pode ser emitido por instituições que trabalham com algumas modalidades de crédito consignado e com o financiamento de veículos. Fonte: Valor Econômico – 08-10    Seguro vendido pelo varejo terá regra mais rígida Aparelho de televisão que sai mais barato se adquirido com seguro de garantia estendida, apólice de desemprego para aposentados e seguro contra roubo para armário embutido. Casos como esses têm feito uma "propaganda" bastante negativa justamente entre o público potencial que tende a suportar o crescimento do consumo de seguros: a classe média emergente. Fonte: Valor Econômico – 08-10    Balança comercial tem primeiro superávit acumulado no ano Embarque de uma plataforma de extração de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão reforçou saldo de exportações na primeira semana de outubro Pela primeira vez em 2013, a balança comercial brasileira voltou a registrar superávit. De janeiro até primeira semana de outubro, o saldo ficou positivo em US$ 246 milhões, resultado de exportações de US$ 183,719 bilhões e importações de US$ 183,473 bilhões.  A virada ocorreu porque as exportações foram reforçadas na primeira semana de outubro com o embarque de uma plataforma de extração de petróleo no valor de US$ 1,9 bilhão, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com apenas quatro dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,854 bilhão na semana passada, resultado de exportações de US$ 6,069 bilhões e importações de US$ 4,215 bilhões. Assim, a exportação de uma plataforma de petróleo na primeira semana de outubro gerou uma média diária de US$ 1,517 bilhão, o que significa um crescimento de 53,4% em relação à média diária no mês de outubro de 2012 (US$ 989,2 milhões). Fonte: O Estadão On-line – 08-10   Para FMI, Brasil tem arma para lidar com fuga de capital País poderia usar suas reservas internacionais ou reduzir o nível do depósito compulsório para compensar a mudança da política monetária dos EUA O Brasil teria armas para enfrentar a reversão dos fluxos internacionais de capital que pode ocorrer com a mudança da política monetária nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos, conclui um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta segunda-feira, 07. Mesmo se houver uma "fuga significativa" de recursos estrangeiros, o País teria "certa" margem de manobra. Uma destas armas é o alto nível de reservas internacionais do País, que podem ser usadas para prevenir uma disparada do dólar, destaca o estudo do FMI. Outra possibilidade seria o Banco Central reduzir o nível alto das taxas do depósito compulsório exigido dos bancos, o que poderia contornar eventuais problemas de liquidez no sistema financeiro. O relatório destaca que nem bancos nem empresas brasileiras "dependem muito" do capital estrangeiro para se financiar, o que seria outra vantagem do Brasil para lidar com a possível saída de recursos externos. Pelo lado negativo, uma reversão dos fluxos de capital pode complicar o financiamento do déficit da conta corrente do balanço de pagamentos. As taxas de juros de longo prazo do Brasil são historicamente muito sensíveis aos movimentos da política monetária dos EUA, destaca o FMI. Além disso, o mercado financeiro brasileiro é também muito influenciado pelas condições do mercado internacional, mais até que outros países emergentes, mostram estudos econométricos feitos pelos economistas do Fundo. O Brasil fez parte de um estudo de caso do FMI com outros 12 países, emergentes e desenvolvidos, para analisar as consequências das mudanças da política monetária norte-americana. O objetivo foi ver como esses países reagiram desde o final de maio, quando o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, anunciou pela primeira vez que parte dos estímulos monetários poderia ser retirada até o fim deste ano. Além do Brasil, estão na lista países como Austrália, Canadá, China, Índia e Rússia. No geral, os 13 países analisados lidaram bem com a mudança do cenário na economia global, de acordo com o relatório do FMI. "Nenhum destes países exibiu instabilidade financeira ou econômica aguda ou generalizada", afirma o relatório, destacando que alguns destes mercados se mostraram mais resistentes que outros. Os países mais desenvolvidos (como Canadá e Austrália) e os emergentes mais resistentes e/ou menos expostos devem lidar melhor com a mudança da política do Fed. Já outros países mais expostos e menos resistentes ficariam mais vulneráveis. O relatório destaca que os 13 países receberam grande volume de capital externo desde a crise financeira mundial, com a adoção das políticas monetárias não convencionais nos mercados desenvolvidos. No Brasil, entre os efeitos citados no estudo, estão a valorização do real, uma alta forte do preço dos imóveis em algumas cidades, crescimento do crédito e a adoção do governo de medidas para administrar estes fluxos. Mais que o esperado. Mesmo assim, o fundo destaca que uma mudança da política monetária não convencional nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos pode trazer volatilidade maior que a esperada, mesmo se for bem administrada. Apesar de os bancos centrais terem ferramentas para limitar as oscilações de preços no mercado financeiro, a retirada dos estímulos monetários pode ainda assim provocar turbulências, com efeitos globais, alerta o relatório. Mesmo se a saída das políticas monetárias não convencionais for "bem administrada", os países pelo mundo podem esperar reversão dos fluxos de capital, moedas mais fracas, aumento dos custos de empréstimos e volatilidade adicional nos preços dos ativos financeiros. "Algumas reações do mercado financeiro permanecem além do controle dos bancos centrais", afirma o documento do FMI, que recebeu o título "Impactos globais e desafios das políticas monetárias não convencionais". Fonte: O Estadão On-line – 08-10   Alimentos ficam mais caros, e IPC-S acelera no início de outubro, diz FGV Índice acelerou alta de 0,30% para 0,38% na primeira prévia do mês. Variação do preços de alimentos passou de 0,14% para 0,41%. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para alta de 0,38% na primeira prévia de outubro, depois de variar 0,30% na última semana de setembro, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta terça-feira (8). O indicador é apurado a partir dos preços coletados em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília. Na atual apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram variações mais altas. A maior contribuição partiu do grupo alimentação, cuja taxa subiu de 0,14% no fim de setembro para 0,41% no início de outubro. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de queda de 12,54% para baixa de 11,54%. Também registraram taxas mais altas os grupos vestuário (de 0,86% para 1,05%), habitação (de 0,51% para 0,54%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,43% para 0,44%), em que se destacaram os itens roupas (de 0,76% para 1,15%), móveis para residência (de 0,95% para 1,12%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,30% para 0,47%), respectivamente. Na contramao, os preços desaceleraram em despesas diversas (de 0,09% para 0,04%) e comunicação (de 0,20% para 0,19%). Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: clínica veterinária (de 0,64% para 0,42%)e pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,70% para 1,24%), nesta ordem. Os grupos educação, leitura e recreação e transportes repetiram as taxas de variação registradas na última apuração, 0,11% e 0,07%, respectivamente. As principais influências em sentido ascendente partiram dos itens: etanol (recuo de 0,64% para recuo de 0,46%) e passagem aérea (queda de 0,95% para alta de 0,10%) e, descendente: seguro facultativo para veículo (1,77% para 0,21%) e excursão e tour (0,50% para 0,07%). Fonte: G1 Economia – 08-10   Inflação pelo IGP-DI avança em setembro, mostra FGV No ano, o índice acumula alta de 3,86% e, em 12 meses, 4,47%. Preços no atacado e no varejo mostraram avanços no período. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ganhou força de agosto para setembro, passando de 0,46% para 1,36%, segundo informou nesta terça-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em setembro de 2012, a variação foi de 0,88%. No ano, até setembro, o índice acumula alta de 3,86% e, em 12 meses, 4,47%. O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais, sendo o indexador das dívidas dos Estados com a União. O índice também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral. Usado no cálculo do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 1,90% em setembro, contra 0,58% no mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também usado no cálculo, mostrou comportamento semelhante, variando de 0,20% em agosto para 0,30%, em setembro. Das oito classes de despesas analisadas, cinco mostraram avanços das taxas, com destaque para os preços dos grupos transportes (de -0,26% para 0,07%). Também usado no cálculo do IGP-DI, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, variação de 0,43%, acima do resultado do mês anterior, de 0,31%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,91%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,66%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo. Fonte: G1 Economia – 08-10   Bancários decidem manter greve, que completa 20 dias nesta terça Assembleias da categoria rejeitaram proposta de reajuste de 7,1%. Segundo confederação, paralisação atinge mais de metade das agências. Os bancários em greve decidiram rejeitar, em assembleias realizadas nesta segunda-feira (7), a proposta de reajuste de 7,1% oferecida pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Com isso, está mantida em todo o país a greve, que nesta terça completa 20 dias. Segundo comunicado da Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, a paralisação fechou nesta segunda 11.717 agências e centros administrativos, o que representa 54,5% das 21.500 unidades no país. “Os bancários deixaram claro mais uma vez aos banqueiros que não aceitam uma proposta rebaixada, absolutamente incompatível com a rentabilidade do sistema financeiro, com o aumento da produtividade dos trabalhadores do setor e com o lucro astronômico dos bancos, que ultrapassou R$ 60 bilhões nos últimos 12 meses”, disse, no comunicado, Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. A proposta dos bancos, de elevar de 6,1% para 7,1% foi apresentada na sexta-feira (4) pela Fenaban. A proposta incluia ainda aumento de 7,5% no piso da categoria e elevação de 10% nos valores fixos da PLR (participação nos lucros e resultados). "A Fenaban lamenta os transtornos causados pela paralisação e ressalta que está empenhando todos os esforços necessários para chegar a um acordo", afirmou a federação nesta segunda. A paralisação dos bancários já afeta a captação de crédito no país, segundo a Contraf-CUT, que cita o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. De acordo com o levantamento, o número de pessoas em busca de crédito diminuiu 9,8%, em setembro, comparado a agosto. Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários. A Fenaban afirma que o piso salarial da categoria subiu mais de 75% nos últimos 7 anos e os salários foram reajustados em 58%, ante uma inflação medida pelo INPC de 42%. Fonte: G1 Economia – 08-10   Brasil não vive época de "pleno emprego", diz estudo do Ipea Falta de mão de obra atinge principalmente ocupações pouco qualificadas, como trabalho doméstico, construção civil e agricultura O aumento da contratação de pessoas com ensino médio completo e nível superior e a queda da diferença salarial entre essas ocupações e as dos que recebem menores salários mostram que não há escassez de mão de obra qualificada no Brasil, revela boletim divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad)-2012. Os dados mostram que o País também não se encontra em situação de pleno emprego e que há espaço para expansão da oferta. De acordo com o coordenador da pesquisa, Gabriel Ulyssea, a falta de mão de obra qualificada hoje é pontual, existindo em algumas ocupações apenas. Há uma expansão da oferta de trabalhadores mais qualificados e queda dos salários deles, disse Ulyssea. Então, ressaltou o coordenador da pesquisa, não há compatibilidade entre o aumento do volume (de mão de obra qualificada) e a queda de preços (salários) desses trabalhadores. Para o presidente do Ipea, Marcelo Neri, que também é secretário de Assuntos Estratégicos, o verdadeiro "apagão no mercado de trabalho" está nas ocupações pouco qualificadas, como trabalho doméstico, construção civil e agricultura. "O grande apagão está na base da pirâmide educacional", disse Neri, destacando a falta desses profissionais no mercado. Ele lembrou que esses trabalhadores foram os que tiveram também os maiores aumentos salariais nos últimos anos. A renda média, em 20 anos, aumentou 71,62% para quem tinha até três anos de escolaridade e recuou 4,84% para aqueles com 11 anos de estudo, ou mais. "A taxa de desemprego é muito baixa, mas a taxa de participação entre os que estão em idade produtiva e poderiam entrar no mercado de trabalho continua baixa e pode ser ampliada, especialmente entre as mulheres e os jovens entre 15 e 24 anos. Com isso, diminuiria um pouco a pressão sobre o mercado de trabalho", disse Neri. Segundo ele, a queda da participação dos jovens no mercado ocorre desde 2009. Entre 2009 e 2012, a taxa de participação entre as mulheres caiu 4,2%, contra 2,5% dos homens. Já entre os jovens na faixa de 15 a 24 anos, a queda foi de 5,9%. O estudo revelou também que, no mesmo período, aumentou o número de jovens nessa faixa etária fora do mercado de trabalho e da escola. Cerca de 23,2% dos jovens não estavam na escola, nem trabalhando em 1999, e esse percentual aumentou para 25,7%. Entre as mulheres esse percentual que era de 38,4% e, 1999 passou para 40,6%. De acordo com o pesquisador, os determinantes dessa situação dos jovens (fora do mercado de trabalho e da escola) precisam ser estudados, mas é possível fazer algumas inferências. 'Entre as mulheres, parece que boa parte disso está associada às questões [do período] de fecundidade, das que saem do mercado de trabalho para cuidar dos seus filhos', destacou Ulyssea, citando também a falta de creches de qualidade como uma das motivações para que elas parem de trabalhar. O aumento da renda familiar também pode explicar que alguns membros deixem de trabalhar. Marcelo Neri apontou como uma das soluções para esse problema investir em educação de alta qualidade e diminuir a diferença de salários entre homens e mulheres. Segundo o estudo, embora a indústria quenha acumulado perdas de 6 pontos percentuais (de 27% para 21%) na participação do mercado de trabalho, foram quedas menos acentuadas que as registradas em países como os Estados Unidos. Além disso, a indústria brasileira perdeu espaço no emprego total, sobretudo, pela redução do emprego sem carteira nos últimos três anos. 'O emprego com carteira continuou subindo desde 2000, e o que houve foi uma retração do emprego sem carteira. São dados que ajudem a relativizar a magnitude desse processo', disse Ulyssea. Fonte: Terra Economia – 08-10     Saldo comercial do Brasil é positivo pela 1ª vez no ano A balança comercial brasileira registrou superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,85 bilhão na primeira semana de outubro. O saldo positivo resultou de US$ 6 bilhões em exportações e US$ 4,21 bilhões em importações nos quatro dias úteis do mês. No acumulado do ano, é a primeira vez que a balança fica superavitária, com resultado positivo em US$ 246 milhões. Até o fim de setembro, o saldo acumulado estava negativo em US$ 1,6 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A balança abriu o mês no azul em função da exportação de uma plataforma de petróleo e gás, que, segundo informações do ministério, representou ingresso financeiro de US$ 1,9 bilhão. Puxadas pela plataforma, as vendas externas de manufaturados cresceram 119,5% frente a outubro do ano passado. Entre os itens de maior valor agregado, houve ainda incremento nas exportações de motores e geradores, veículos de carga e automóveis de passeio. A comercialização de produtos básicos também aumentou na primeira semana, crescendo 24,2% ante o mesmo mês do ano passado em função de petróleo bruto, soja em grão, minério de ferro, carne bovina e folhas de fumo. As exportações de semimanufaturados foram as únicas em queda, com recuo de 25%. No total, a média diária exportada ficou em US$ 1,51 bilhão contra US$ 989,2 milhões em outubro de 2012, o que representa aumento de 53,4%. As importações alcançaram média diária de US$ 1,054 bilhão, 15,3% superior à de outubro do ano passado. O movimento é explicado principalmente pela aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes (139,4%), aparelhos eletroeletrônicos (22,6%), siderúrgicos (14,7%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (9,8%) e borracha (7%). A balança comercial brasileira está se recuperando após uma série de resultados negativos neste ano, causados, principalmente, pela diminuição nas exportações e aumento nas importações de petróleo. Houve queda na produção brasileira em função de paradas programadas para manutenção de plataformas. Com a retomada da produção, o governo espera encerramento do ano com superávit. Fonte: Terra Economia – 08-10   Busca por crédito diminui 9,8% em setembro, diz Serasa Os consumidores de baixa renda foram os que mais reduziram a procura, havendo queda entre os que ganham até R$ 500 mensais.Foto: Valdimir Platonow/ABr Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, essa queda na virada de agosto para setembro foi provocada pela greve dos bancários. A quantidade de pessoas em busca de crédito diminuiu 9,8%, em setembro, comparado a agosto, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Já sobre o mesmo mês do ano passado, a procura cresceu 4,4%. De janeiro a setembro, houve um aumento de 4,6% em relação a igual período de 2012. Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, essa queda na virada de agosto para setembro foi provocada pela greve dos bancários. Eles argumentaram, por meio de nota, que o movimento de paralisação, iniciado a partir da segunda quinzena de setembro, restringiu o acesso dos consumidores às agências bancárias. Os economistas observaram ainda que, o fato de ter sido registrado aumento sobre setembro do ano passado, pode estar relacionado ao fato de ter havido dois úteis a mais, com um total de 21, ante 19 dias em igual mês de 2012. Os consumidores de baixa renda foram os que mais reduziram a procura, havendo queda entre os que ganham até R$ 500 mensais (-10,4%); entre R$ 500 e R$ 1.000 (-10,8%); de R$ 1.000 a R$ 2.000 (-9,6%); entre R$ 2.000 e R$ 5.000 (- 7,7%); entre R$ 5.000 e R$ 10.000 (-5,3%); e acima de R$ 10.000 (-5%). Já no acumulado do ano, os consumidores com os menores rendimento lideram a demanda, com um aumento de 11,1% na faixa até R$ 500 mensais e de 6,5% no caso dos que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 por mês. Aos que têm rendimentos mensais entre R$ 1.000 e R$ 2.000, houve expansão de 2,8%, e entre R$ 2.000 e R$ 5.000, uma pequena alta de 0,5%. Nesse mesmo período, caiu em 1% o interesse dos consumidores que recebem entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais, e recuou em 0,2% nas faixas superiores a R$ 10.000 por mês. Na virada de agosto para setembro, a Região Sul foi a que apresentou a maior redução no interesse por crédito (-15,4%). Houve redução também no Norte (-14,1%); Nordeste (-14,5%); Sudeste (- 6,4%) e Centro-Oeste (- 2,6%). De janeiro a setembro, a Região Norte apresentou a maior alta, com 13,7%, seguida pelo Nordeste, com crescimento de 11,2%. No Sul ocorreu avanço de 4,2%, e no Sudeste aumento de 2,8% . A região Centro-Oeste foi a única a ter queda (-1,7%). Fonte: Portal Brasil Econômico – 08-10    Consumidoras impactam mercado de luxo infantil; gasto com presentes chega a R$ 350 Muitos pensam que só as mães de classe alta gostam de presentear os seus filhos com brinquedos caros e vesti-los com grifes internacionais. Porém, uma nova tendência está mudando esse conceito: as Panks (Professional Aunt no Kids); são consumidoras, com idade entre 30 e 45 anos e bem-sucedidas profissionalmente, que não têm filhos, mas impactam no mercado de luxo voltado ao público infantil. Um levantamento realizado pela Shopper Experience mostra que, em geral, os presentes são para sobrinhos, irmãos mais novos, enteados e filhos de amigas, sendo que o ticket médio gasto por item é de R$ 350. Segundo a presidente da empresa, Stella Kochen Susskind, as Panks brasileiras têm diferenças significativas se comparadas com as europeias e as norte-americanas. “Enquanto as estrangeiras preferem grifes de roupas infantis, as brasileiras adoram comprar brinquedos caros e artigos cosméticos como perfumes, shampoo, fraldas e similares.” Vale lembrar que apesar de as fraldas não serem itens de luxo, são caras no Brasil. Das mulheres entrevistadas, 79% informaram que compram artigos infantis caros mensalmente, enquanto 18% fazem isso semanalmente e 3% duas vezes por semana. Além disso, também foram identificados homens no grupo de Panks. “Os casais homossexuais costumam ter amigos que são tios e padrinhos bastante generosos. Para eles, a funcionalidade do presente não é o mais importante, sim o luxo, o fato de ser um objeto de desejo”, avalia Stella. Mercado De acordo com a executiva, a tendência ainda não despertou a atenção de gestores de marcas e produtos, embora o País já conte com uma legião de Panks. “O último Censo do IBGE mostrou que entre as brasileiras que estão prestes a completar 50 anos, fim do ciclo reprodutivo, o grupo que chegou a essa idade sem filhos aumentou 20% na última década.” As grifes de luxo voltadas para crianças e adolescentes investem em uma comunicação para conquistar mães, pais e avós, além do próprio consumidor final, mas não se comunicam com as Panks. Ao mesmo tempo, as entrevistadas se mostraram satisfeitas com o atendimento prestado pelos vendedores e não sofreram discriminação por não terem filhos. “É claro que sabemos que ainda existe muito preconceito com as mulheres que optaram por não ter filhos, mas a pesquisa mostra que a educação e polidez imperam”, afirma. Fonte: Portal Varejista – 08-10

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