Clipping Diário - 08/09/2016
Publicado em 08/09/2016
Clipping Diário - 08/09/2016
Quinta-Feira - 08/09
Geral
Fonte: Administradores
Cresce a participação do mobile nas compras pela internet
Cresceu o número de pessoas que realizam compras pela internet por meio de dispositivos móveis. Segundo o WebShoppers, relatório divulgado pela E-bit, empresa especializada no comércio eletrônico, 18,8% das compras virtuais foram realizadas por esse meio nos seis primeiros meses do ano. O número é bem diferente do registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 10%.
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima, por sua vez, que cerca de 30% dos total de pedidos em lojas virtuais serão feitos pelo mobile até o fim do ano. Ou seja, serão 57,2 milhões de compras feitas por smartphones e tablets, em um mercado que deve movimentar R$ 53,5 bilhões ao fim de 2016, de acordo com a entidade. "Para as empresas que buscam desempenho, como gerar leads e vendas, o investimento em dispositivos móveis cresce acompanhando a evolução do comportamento mobile dos consumidores", avalia Thiago Bacchin, CEO da Cadastra - agência digital especializada em performance, que atende varejistas como Renner, Livraria Cultura, Lojas Colombo, Camicado, Corello, Le Postiche. Para ele, é necessário não só um incremento em sites responsivos e apps para esses dispositivos, mas também em mídia. "Investir cada vez mais em mobile já é uma questão de absoluta necessidade", afirma.
E esse comportamento está diretamente atrelado ao crescimento da internet móvel no Brasil, em especial da telefonia de quarta geração (4G). De acordo com a consultoria especializada GSMA, a previsão é que o Brasil feche 2016 com 42 milhões de conexões 4G, um aumento de 87% em relação ao ano passado. Esse número representaria 15% do total da base ativa esperada, que será de 278 milhões de acessos (incluindo telefonia 2G e 3G), ainda de acordo com a GSMA.
Considerando esse cenário, o executivo da Cadastra afirma que as marcas devem focar cada vez mais na experiência do usuário e na conectividade. "As estratégias devem estimular a conversa e a conversão por meio do mobile, melhorando a experiência do consumidor com as marcas", afirma Bacchin. "Além disso, deve acontecer um aumento de campanhas geolocalizadas, ou seja, com base na posição física do usuário, combinadas com outras variáveis", complementa.
É um desafio para o mercado em geral criar ações que contemplem a experiência do usuário. "Toda essa tendência fortalece o trabalho das empresas de marketing, principalmente no quesito inovação, já que é preciso pensar constantemente em como melhorar a experiência do consumidor no mobile", afirma Wellington Sousa, gerente de Marketing da All iN- vertical de marketing digital da Locaweb. O caminho é buscar criar novas funcionalidades para as ações no mobile, de modo a se aproximar dos consumidores. "Nossa expectativa é de que os comércios eletrônicos passem a monitorar cada vez mais seu consumidor, podendo medir quanto o acesso via mobile representa no volume de vendas", diz Sousa. "A partir disso, será possível escolher a melhor hora de apostar em campanhas específicas para o dispositivo móvel", completa.
Não há dúvidas entre as agências que o mobile se apresenta como importante canal de comunicação entre o e-commerce e o cliente, e deverá ser explorado em ações de posicionamento de marca e performance de vendas. Porém, a experiência positiva das marcas com o usuário no dispositivo móvel ainda é um entrave. "Isso só vai acontecer se a empresa possuir um site responsivo no mobile", avalia Bacchin, da Cadastra. "Esse fator é muitas vezes a diferença de conquistar um novo cliente ou entregar para a concorrência", complementa.
Para Sousa, da All iN, é preciso compreender as particularidades da experiência do usuário no smartphone e tablet. "Diferente do desktop, que possui mais recursos como tela maior, por exemplo, no mobile, a experiência deve ser estudada minimamente para dar ao consumidor aquilo que ele deseja: informações que cabem na tela do seu dispositivo", complementa.
Fonte: De olho na Ilha
17ª edição da Fenaostra será lançada nesta quinta-feira com evento no Mercado Público
A Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana está com data marcada. Com mais tempo de festa e maior número de restaurantes envolvidos, a 17ª edição do evento ocorre entre 6 e 12 de outubro no Centrosul, em Florianópolis, cidade responsável por 80% da produção nacional da iguaria. O lançamento oficial será nesta quinta-feira, 8, com uma degustação especial às 11h30 no vão central do Mercado Público.
Consolidada como a única promoção do gênero no país a reunir em um mesmo espaço, atividades nas áreas gastronômica, técnico-científica, econômica e cultural, o evento compõe o calendário das principais festas de Santa Catarina e promete superar a quantidade de visitantes e de consumo no ano passado. Em 2015, passaram pelo festival 30 mil pessoas, que consumiram 13 mil dúzias de ostra em cinco dias de evento, que desta vez passa para sete.
Com a presença da rainha e das princesas eleitas no último ano, o evento nesta quinta irá abrir o concurso para a escolha da corte 2016. A Fenaostra tem patrocínio da Ambev, que manterá apoio ao festival nos próximos três anos.
Fonte: Varejista
E-commerce brasileiro cresce 5,2% no 1º semestre e lucra R$ 19,6 bi
A crise econômica tem passado longe do comércio eletrônico brasileiro. Prova disso é que o setor cresceu 5,2% no primeiro semestre, atingindo a marca de R$ 19,6 bilhões. Os dados são do relatório WebShoppers, divulgado recentemente pela empresa E-bit.
De acordo com o estudo, vários fatores ajudaram no crescimento do volume financeiro movimentado no e-commerce nacional. O principal deles é um aumento de 31% em consumidores virtuais ativos, ou seja, aqueles que realizaram pelo menos uma compra nos seis primeiros meses do ano. Aqui, o número de clientes chegou a 23,1 milhões. Também se destaca o crescimento das vendas via dispositivos móveis, que tiveram 18,8% em participação média no semestre – em junho, esse índice chegou a 23%.
Além disso, os usuários elevaram o gasto médio para R$ 403,46, um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2015. Outros fatores que influenciaram na pesquisa são uma maior participação das classes A e B e a manutenção das vendas de categorias de produtos de maior valor, como eletrodomésticos e telefonia.
"Todos esses fatores somados tiveram influência para que o faturamento registrasse um índice positivo, mesmo com um cenário de retração do varejo como um todo no atual momento do País. Mas as vantagens que a compra online oferece também são motivo de atração aos consumidores que desejam fazer uma compra mais qualificada pagando menos", disse Pedro Guasti, CEO da E-bit.
Em contrapartida, o aumento do desemprego e enfraquecimento das compras feitas pela classe C contribuíram para uma queda de 2% no volume de pedidos na comparação com o ano anterior. No total, foram contabilizados 48,5 milhões de encomendas virtuais. Mesmo assim, a renda média familiar dos consumidores online aumento em 11%, alcançando R$ 5.174.
A categoria que mais lucrou no semestre foi a de "Livros, Assinaturas e Apostilas" (14%), seguida por "Eletrodomésticos" (13%), "Moda e Acessórios" (12%), que estava à frente desde a primeira metade de 2013), "Cosméticos e Perfumaria /Cuidados Pessoais/Saúde" (12%) e "Telefonia/Celulares" (9%). Já a região com maior participação nas vendas online ainda é a Sudeste, com 63,8% – só em São Paulo, o faturamento atingiu R$ 3,6 bilhões, uma queda de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As regiões sul e centro-oeste foram as que mais cresceram, com 14,5% e 6,6%, respectivamente.
A pesquisa ainda constatou que, em média, as pessoas demoram 16 dias para tomar a decisão de adquirir um smartphone. Dos consumidores que procuram este produto, 37% já buscam informações apenas na internet antes de fazer a compra e apenas 3% não pesquisaram em nenhum canal. Quanto aos fatores de indução de compra, os usuários levam em consideração o preço (57%), a qualidade (50%) e o frete grátis (23%).
"Cada vez mais estamos vendo uma migração do consumo do varejo físico para o virtual. Isso porque as compras online podem ser mais planejadas, pois possibilitam que o consumidor compare mais facilmente produtos e preços em diversas lojas, antes de fechar seu pedido. E isso lhe garante mais economia e satisfação", assinala Guasti.
A estimativa de vendas até o final do ano se mantém de acordo com o previsto pela E-bit no começo de 2016. O faturamento deverá totalizar R$ 44,6 bilhões, um crescimento nominal de 8% ante 2015. O número de pedidos poderá chegar a 106,5 milhões, próximo ao apresentado no ano passado.
Fonte: G1
Florianópolis terá 'aula de história' gratuita pelo Centro Histórico
Para conhecer personagens históricos de Florianópolis, ver a cidade do ponto de vista urbanístico e arquitetônico e ouvir curiosidades sobre a capital, moradores e turistas poderão participar gratuitamente neste sábado (10) do projeto Rolé Brasil. Professores de história aguardam os interessados, sem inscrição prévia, no Largo da Catedral Metropolitana às 10h.
O projeto ocorre há três anos no Rio de Janeiro e, em 2016, passou por Belo Horizonte, Salvador, São Paulo e Fortaleza.
Em Florianópolis, o grupo percorrerá as ruas do Centro Histórico, a Praça XV de Novembro, a Catedral Metropolitana, o Museu Histórico de Santa Catarina/Palácio Cruz e Sousa, Largo da Alfândega, Mercado Público até o Mirante da Ponte Hercílio Luz e, por último, o Parque da Luz.
Além disso, haverá intervenções culturais para incentivar a interação entre os participantes. A previsão é de que o passeio tenha duração de duas horas.
Fonte: G1
Receita abre consulta ao 4º lote do IR 2016 nesta quinta
A Receita Federal libera, a partir das 9h desta quinta-feira (8), a consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda 2016 e a lotes residuais, de quem caiu na malha fina, de 2008 a 2015.
Estão incluídos nesse 4º lote de restituição do IR deste ano 2.106.171 contribuintes, totalizando R$ 2,5 bilhões em restituições. O pagamento será feito no dia 15 de setembro. Os valores serão corrigidos em 5,60%. Considerando também os lotes residuais (para quem havia caído na malha fina, mas regularizou a situação com o Fisco), o pagamento será feito para 2,17 milhão de pessoas neste mês, no valor de R$ 2,7 bilhões.
A consulta pode ser feita pelo site:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/Atrjo/ConsRest/Atual.app/paginas/index.asp
A Receita Federal lembra que há ainda o aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF, diretamente nas bases de dados da Receita Federal.
Ordem de recebimento
Após o pagamento das restituições para contribuintes idosos e com deficiência física, mental ou moléstia grave, as restituições serão pagas pela ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda, desde que o documento tenha sido enviado sem erros ou omissões.
Geralmente, são liberados sete lotes do IR a cada ano, entre junho e dezembro. Os valores das restituições do Imposto de Renda são corrigidos pela variação dos juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano. Em 2016, o Fisco recebeu quase 28 milhões de declarações de Imposto de Renda até 30 de abril – o prazo legal.
Malha fina
No fim de abril, a Receita Federal informou que 716 mil declarações já estavam retidas na malha fina do IR devido a inconsistências das informações prestadas. Nos últimos anos, a omissão de rendimentos foi o principal motivo para cair na malha fina, seguido por inconsistências na declaração de despesas médicas.
Para saber se está na malha fina, os contribuintes podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).
Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.
Veja o passo a passo do extrato do IR
Após verificar quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora. Quando a situação for resolvida, o contribuinte sai da malha fina e, caso tenha direito, a restituição será incluída nos lotes residuais do Imposto de Renda.
Fonte: G1
Empresa de SC aposta em torneiras que poupam e higienizam água
O simples ato de abrir uma torneira vem se transformando nos últimos tempos. Antes era preciso apenas girar, depois surgiram os botões para pressionar e os sensores automáticos, entre outras inovações que têm como base a sustentabilidade. Além disso, as torneiras passaram a contar com recursos de nanotecnologia para eliminar bactérias.
Santa Catarina está em terceiro lugar entre os estados que mais concentram estabelecimentos ligados à economia verde, com 820 negócios voltados para solucionar ou minimizar problemas ambientais, segundo um levantamento feito em 2015 pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Entre as empresas que adotam iniciativas que incluem a sustentabilidade no produto final está a multinacional catarinense Docol, pioneira no país no segmento na fabricação de produtos de uso consciente e sustentável e maior exportadora de metais sanitários da América Latina. Instalada em Joinville, no Norte do estado, já desenvolveu soluções para economizar até 70% de água.
Mudança de mentalidade
Os primeiros produtos lançados pela empresa surgiram antes mesmo da mudança de mentalidade do setor industrial em relação à questão ambiental. Foi na década de 90 que a Docol iniciou o desenvolvimento de tecnologias para a economia de água. Naquele momento, o debate sobre o tema estava restrito aos ambientes públicos.
Com a escassez da água e a diminuição das reservas dos grandes centros, mudanças ocorreram nos hábitos de consumo - e escolher entre uma torneira com ou sem arejador, ou instalar um registro que mantém a vazão constante passou a fazer toda a diferença para evitar o desperdício.
Segundo presidente da Docol, Guilherme Bertani, quando a empresa surgiu as peças não tinham apelo visual e nenhuma empresa do segmento apostava em produtos para economizar, pois ainda existia a crença de que a água era um recurso inesgotável.
Revolução no setor
“A linha de torneiras com funcionamento hidromecânico e fechamento automático revolucionou a forma de utilização de torneiras, chuveiros e válvulas de mictório em ambientes públicos. Duas décadas depois uma nova inovação, a Docol trouxe para dentro das residências a linha que oferece duas formas de acionamento, de maneira convencional ou por pressão com fechamento automático de 4 a 6 segundos”, afirma.
Tradicionamente focada em produtos de alto padrão, a Docol aproveitou o "boom" do mercado da construção civil, quando ocorreu uma maior demanda das classes B e C por novos imóveis, para oferecer também uma linha que suprisse a necessidade das construtoras, seguindo os princípios adotados há mais de 50 anos pela empresa. A empresa também mantém uma linha exclusiva para obras públicas, comerciais e empresariais.
Segundo Bertani, com a queda no ritmo das vendas internas e a imersão de players mundiais nas prateleiras brasileiras, o mercado nacional está cada vez mais exigente. "Investimos em novas tecnologias e preços competitivos e, principalmente, estamos interessados em atender às necessidades do consumidor. Por exemplo, temos torneiras de luxo avaliadas em R$ 3 mil e outras que custam R$ 100", afirma.
Além disso, o presidente da empresa destaca que a preocupação também é de apresentar um acabamento resistente, que prolongue a vida útil do produto. “Nossos produtos passam por um sistema de qualidade rigoroso, possuem garantia como uma forma de atestarmos que, além de design, tecnologia e sustentabilidade, também a qualidade é fundamental”, explica. O serviço de assistência técnica já foi reconhecido e proporcionou para a marca premiação de melhor empresa de metais sanitários para o consumidor.
Copa
Um dos pontos recentes em que a empresa catarinense ganhou destaque foi a garantia da marca nos banheiros e vestiários dos mais modernos estádios brasileiros construídos para a Copa do Mundo. Os produtos economizadores de água foram instalados no primeiro estádio verde, Arena Castelão, em Fortaleza, que recebeu a certificação LEED, do Green Building Council Brasil.
Redução de bactérias
Um dos recentes lançamentos da multinacional utiliza recursos tecnológicos capazes de reduzir a contaminação por bactérias em metais de banheiro. Após dois anos de estudos, especialistas encontraram uma solução que chega a eliminar 99% das bactérias e micro-organismos em até 24 horas.
Segundo Bertani, os produtos "bacteria-free" recebem uma adição de nanopartículas de prata, que ficam incorporadas na camada cromada, tornando a ação antibacteriana permanente, diferente de outras opções disponíveis no mercado. A inovação foi vencedora do prêmio internacional Red Dot Award 2015, na categoria Personal Hygiene.
Sobre a multinacional
A empresa foi fundada em 1956 pelos irmãos descendentes de checos Edmundo e Egon Doubrawa e pelo cunhado de Edmundo, Amandus Colin. A Docol instalou-se inicialmente no município de Jaraguá do Sul. Dois anos depois, mudou-se para Joinville, onde permanece até hoje. O nome Docol é uma composição dos sobrenomes dos fundadores Doubrawa e Colin.
O atual presidente Bertani, de 46 anos, atua na empresa desde 1995. Formado em administração, já passou por diferentes áreas da empresa como diretor de vendas e marketing e supervisão dos negócios de exportação.
Originária de uma tornearia e oficina de consertos gerais, a empresa iniciou as atividades industriais com a produção de artigos dentários e válvulas de sucção, atendendo a uma crescente necessidade do mercado do Sul do país, ampliada pela dificuldade de importação desses equipamentos no período do pós-guerra. Atualmente os produtos da empresa estão presentes em todos os estados brasileiros e em mais de 40 países.
Fonte: G1
Florianópolis recebe neste domingo (11) 10ª Parada do Orgulho LGBT
Florianópolis sedia neste domingo (11) a 10ª edição da Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros). O evento é aberto ao público e gratuito.
Neste ano, será feito um novo percurso. De acordo com a organização, o objetivo é causar menos impacto no trânsito da região, com o acesso à Praça Celso Ramos, a avenida Mauro Ramos e rua Alves de Brito livres.
A concentração terá início às 11h na Praça do Sesquicentenário, na avenida Beira-Mar Norte. A parada seguirá até a Praça XV de Novembro. Ao longo do evento haverá ações de prevenção contra HIV/AIDS, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde.
Às 17h, está previsto um ato cívico, com hasteamento de bandeiras, execução do hino nacional e discursos de autoridades. Na sequência, às 17h30, começa a chamada Marcha Cidadã. O show de encerramento está previsto para as 21h na Praça XV.
A organização sugere que os participantes deixem os carros no centro e sigam de ônibus até a concentração na avenida Beira-Mar.
Fonte: Notícias do Dia
Natureza preservada e investimentos atraem novos empreendimentos para o Sul da Ilha
Lagoas, praias, cachoeiras, rios e muito verde. Bom para quem pratica esporte ou deseja apenas relaxar. O Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, passa por um crescimento urbano, imobiliário e econômico. Para o próximo ano, o Rio Tavares ganhará um shopping e o Morro das Pedras um condomínio de casas com padrão de resort, além de outros empreendimentos. A região também recebe investimentos no sistema viário e no saneamento básico. Com tantos atrativos, o empresário Felipe Coin Bacichette, 29 anos, deixou Caxias do Sul (RS) há três anos e escolheu o Morro das Pedras para viver em busca de qualidade de vida e oportunidades profissionais.
Felipe, que vende imóveis há nove anos, abriu uma imobiliária no Campeche. “Fizemos uma pesquisa no Norte e Sul da Ilha, Centro, Itapema e Balneário Camboriú. O estudo apontou que o Sul da Ilha é o lugar com o maior potencial de investimento de transformação”, diz.
Com o Norte da Ilha e o Centro saturados, os investimentos miram a região Sul, que antes era procurada principalmente para veraneio. Com a grande migração nos últimos anos, a Prefeitura da Capital construiu o elevado da Seta e o governo do Estado a terceira pista da SC-405. O trânsito melhorou e deve desafogar ainda mais com o elevado do Rio Tavares e o novo acesso ao aeroporto, que estão em obra.
O Sul da Ilha também ganhará a primeira sala de cinema e uma churrascaria. “Mais do que um empreendimento comercial, o Multi Open Shopping + Offices tem por objetivo ser um ponto de encontro entre os moradores. É uma população de 64 mil pessoas, que hoje procura serviços e lazer em outras localidades”, afirma a diretora comercial do empreendimento, Nara Schütz.
Shopping deve gerar 900 empregos diretos
Um dos maiores investimentos no Sul da Ilha é a construção do Multi Open Shopping + Offices, no Rio Tavares, que gira em torno de R$ 30 milhões. O empreendimento que foi projetado há quatro anos deve ser inaugurado em agosto de 2017. O shopping terá mais de 9 mil m² de área construída. São três prédios de escritórios com 155 salas e, no térreo, o Open Shopping com 40 lojas, que devem gerar 900 empregos diretos.
Uma pesquisa entre moradores e comerciantes do distrito do Campeche e bairros vizinhos apontou as necessidades da região. “O primeiro ponto mais comentado foi a falta de uma churrascaria de qualidade e, em segundo lugar, um cinema. Por conta disso, acertamos com uma costelaria e abriremos uma sala de cinema com 120 lugares. As salas de escritório também contarão com dentistas, médicos e advogados. Agora, o morador do Sul e do Leste da Ilha não precisará ir ao Centro em busca de serviços”, ressalta Nara Schütz.
Condomínio residencial aposta na sustentabilidade
O ritmo de crescimento no Sul da Ilha deve se intensificar com a chegada do primeiro condomínio fechado de casas, o Las Piedras Home e Resort, no Morro das Pedras. Serão 288 moradias com infraestrutura sustentável. Os imóveis terão o reaproveitamento de toda água da chuva para utilização de uso comum.
O condomínio terá uma estação de tratamento de esgoto e o consumo de água contará com produtos que reduzirão em até 70% o desperdício. Já a economia com energia elétrica com o aquecimento de água será de quase R$ 300 mil ao ano. “Investimos no Sul da Ilha porque a região apresenta características de um desenvolvimento ordenado, diferente do que aconteceu em outras localidades da cidade. A obra será feita em três fases para diminuir os impactos para a vizinhança”, explicou o diretor-presidente da Stafe Incorporações, João Ungaretti.
O Las Piedras contará com mais de 30 opções de infraestrutura e lazer. As residências são geminadas e inspiradas na arquitetura americana.
Preocupação com as construções irregulares
A superintendente do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), Vanessa Pereira, disse que a principal preocupação da prefeitura no Sul é com as construções irregulares. Ela ressaltou que boa parte do território é formada por APPs (Áreas de Preservação Permanente) e o belo cenário atrai os oportunistas. “A percepção da prefeitura é de que o Sul da Ilha cresce mais lentamente em virtude do aquífero do Campeche, dos mangues e da mata atlântica. Na região temos muitos casos de pessoas que constroem e não pedem autorização para as obras. Isso resulta na proliferação de construções irregulares”, afirma.
Já o presidente em exercício do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Florianópolis), Marco Aurélio Alberton, prevê o crescimento ordenado no Sul da Ilha. Ele informou que os investimentos nos acessos viários e a natureza preservada são estímulos para a indústria da construção civil. “Com a dificuldade de terrenos no Centro e a proximidade com a região, o Sul da Ilha propícia um bom crescimento. Muita gente quer viver num local de natureza preservada e o diferencial na região será o crescimento ordenado. Atualmente, os obstáculos são a insegurança jurídica pela discussão do Plano Diretor e a crise econômica, que reduziu as construções”, diz.
O corretor de imóveis Maurício Sampaio, 44, deixou de comercializar propriedades no Centro e, agora, trabalha apenas no Sul da Ilha. “Campeche, Morro das Pedras, Rio Tavares e Ribeirão da Ilha são as localidades mais procuradas. A pessoa que procura um imóvel aqui está em busca de um bom preço e de qualidade de vida. Temos lotes de 360 m² por R$ 230 mil no Ribeirão da Ilha, por exemplo”, conta.
Consumidores buscam qualidade de vida
Morador do Sul da Ilha há 20 anos, o diretor-geral da Regional Sul da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), Júlio César Trindade Ferreira, percebe o crescimento da região em ritmo acelerado, com uma grande oferta de empreendimentos residenciais de qualidade. Segundo o dirigente, a maioria desses consumidores é procedente de outros Estados. “A consequência é que se criam muitos espaços para serem preenchidos por empresários de todos os portes, além de forçar o poder público a investir cada vez mais na mobilidade, em espaços de lazer, no saneamento, na segurança, que são as grandes preocupações da nossa comunidade”, ressalta.
Os comércios estão mais concentrados na avenida Pequeno Príncipe e SCs 405 e 406, que são estradas com grande fluxo de veículos, se tornando pontos comerciais valiosos. “Sofremos pela falta de gestão e fiscalização de um passado não muito distante. Ruas surgiram sem planejamento, além das invasões que até pouco tempo eram bem comuns. Atualmente, pelo novo perfil sócio econômico que vem se definindo na região, entendo que essa questão da sustentabilidade recebe uma atenção bem mais considerável”, analisa.
Fonte: Diário Catarinense
Mortes crescem 11,7% nas rodovias federais que cruzam Santa Catarina
O número de mortes em acidentes de trânsito nas rodovias federais que cruzam Santa Catarina cresceu 11,7% nos primeiros oito meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2015. Em números absolutos, isso representa 33 mortes a mais em 2016 do que no ano passado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 315 pessoas perderam a vida em acidentes nas BRs catarinenses entre 1º de janeiro e 20 de agosto deste ano, enquanto o número de mortes nesse mesmo intervalo de tempo em 2015 foi de 282.
O crescimento do número de vítimas nas estradas administradas pela União contrasta com uma queda expressiva nas rodovias estaduais. Entre janeiro e agosto deste ano, morreram 135 pessoas nas SCs contra 216 em 2015, o que representa uma diminuição de 37,5%. Se a estatística somar os números das estradas federais com os das estaduais, também há uma diminuição na quantidade de vítimas: 498 em 2015 contra 450 em 2016.
Nos últimos anos, a tendência era de queda nas mortes em acidentes de trânsito nas BRs. A situação, no entanto, não se manteve nos primeiros dois terços do ano em Santa Catarina. Para o inspetor da Polícia Rodoviária Federal no Estado Adriano Fiamoncini, o aumento se explica pelo alto número, nos últimos tempos, de acidentes com muitas vítimas dentro de um mesmo veículo, em especial nos meses de março e abril. Um desses casos ocorreu no fim de abril, quando seis pessoas da mesma família morreram em uma colisão na BR-153, em Água Doce, no Oeste.
— Quando há muitas ocorrências deste tipo, elas jogam a estatística para cima — diz Fiamoncini.
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O inspetor afirma que ainda não é possível ter certeza de que 2016 terminará com mais mortes nas estradas federais do que o ano anterior. Segundo ele, o fim do ano costuma ser um período de muitos acidentes devido ao aumento no tráfego em função das festividades do período, o que pode elevar ainda mais a estatística.
Mais fiscalização ajudou a diminuir mortes nas SCs
Para o coronel Fábio Martins, do Comando de Policiamento Rodoviário, responsável pelas estradas estaduais, a queda de 37,5% nas mortes nas SCs neste ano foi causada por um aumento na fiscalização, especialmente sobre o excesso de velocidade.
— Nós intensificamos muito a Operação Radar. Por meio do nosso setor de planejamento, identificamos pontos críticos e vimos que o excesso de velocidade era um dos principais causadores de acidentes. Vem dando resultado — afirma Martins.
Dentro da Polícia Militar Rodoviária, a expectativa é de que 2016 termine com o menor número de mortes em rodovias dos últimos 10 anos. Caso a média se mantenha até o fim do ano, é possível que haja menos de 200 vítimas nas estradas estaduais, bem abaixo dos 276 óbitos registrados em 2007, quando houve a menor quantidade de mortes nas estradas estaduais na estatística da PMRv. O ano com a maior quantidade de mortes foi 2012: 414.
— Quando conseguimos manter (o número de vítimas), já é uma vitória. Então é um número bastante positivo — complementa o coronel.
Embora tanto PRF quanto PMRv divulguem dados anuais sobre as mortes nas estradas, as duas instituições admitem que a quantidade de vítimas é maior do que o repassado. Isso ocorre porque as mortes em hospitais em horas ou dias seguintes aos acidentes não entram nas estatísticas.
— É padrão. Não temos esse controle — conta Fiamoncini.
Taxa de mortes é alta em comparação à malha viária
Santa Catarina ocupa a quarta colocação no ranking dos Estados com mais mortes em estradas federais. Segundo dados da PRF de 2015, compilados em uma pesquisa nacional, SC só ficou atrás de Minas Gerais (961), Bahia (641) e Paraná (584). No ano passado, foram 455 óbitos em BRs catarinenses. A diferença é que, proporcionalmente ao tamanho da malha viária, SC possui uma taxa maior de mortes para cada mil quilômetros: 122. Nesse quesito, ficou atrás apenas de estados com malha viária menor como Rio de Janeiro (152), Sergipe (152), Pernambuco (139) e Alagoas (123).
Para o coordenador do movimento SOS Estradas, Rodolfo Alberto Rizzotto, as estradas catarinenses costumam registrar muitas mortes porque cortam cidades do interior, sendo as principais vias locais, como avenidas ou ruas de muito tráfego. Em razão disso e por falta de sinalização adequada, são grandes os números de atropelamentos.
— Essa é uma situação muito comum no interior do Brasil — diz.
Ainda segundo Rizzotto, embora Santa Catarina tenha registrado um aumento nas mortes em 2016, a tendência dos últimos anos tem sido de queda. Em 1996, quase 800 pessoas morreram nas BRs catarinenses, com uma frota três vezes menor. Para isso, entre as razões apontadas por Rizzotto estão o aumento da tecnologia embarcada nos carros e a duplicação da BR-101.
Segundo o inspetor Fiamoncini, da PRF, a principal causa de mortes nas estradas simples são as colisões frontais, enquanto nas duplicadas os principais motivos são atropelamentos e saídas de pista.
Para o professor Valter Zanela Tani, do Laboratório de Transportes e Logística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), é preciso criar uma campanha nacional de conscientização dos motoristas, pois, segundo ele, a grande maioria dos acidentes é ocasionada por imprudência ao volante.
— Isso até independe do fato de a rodovia ser duplicada ou não. Não digo que duplicar é ruim, mas também se aumenta a velocidade e muitos não respeitam, ficando em situação de risco — conta.
Fonte: Portal no Varejo
Gestão de risco no varejo eletrônico
Quando se fala em fraudes no e-commerce, que é a maior causa de fechamento de lojas que atuam nessa modalidade de venda, o ambiente virtual é o tema comum, com destaque à invasão das lojas de comércio eletrônico para roubo de dados, ataques para indisponibilidade do site, sequestro de banco de dados e fraudes nos meios de pagamento – com foco no cartão de crédito.
Porém, para a proteção das operações de comércio virtual, é importante estar atento aos processos que vão além do ambiente de TI. Otimização e controles nos procedimentos de troca, proteção física dos estoques e gerenciamento dos riscos de transporte são fatores fundamentais para minimizar perdas no e-commerce.
A gestão de vulnerabilidades no ambiente de TI é, sem dúvidas, importante. Contudo, eventos recentes divulgados na mídia, como prejuízos da ordem de mais de R$ 500 milhões em resultados de empresas sólidas, tiveram uma parcela relevante atrelada a movimentações físicas das mercadorias. Em outras palavras, fragilidades do mundo real podem causar danos severos nos custos de operação do comércio eletrônico, mas em muitos casos não estão entre os riscos prioritários na agenda dos executivos.
Este tipo de prejuízo pode ter sido ocasionado por falha na logística reversa (ou devolução de mercadorias), processo secundário na operação de vendas de lojas físicas, mas quesito extremamente relevante para o comércio eletrônico. Relevante, porém negligenciado na operação logística da maioria dos e-commerces.
De acordo com um estudo, publicado pela empresa americana Shorr, especializada em embalagens, 30% das mercadorias compradas online são devolvidas pelos clientes. O índice de devolução apenas expõe o risco potencial de perdas da empresa, vez que, estando os processos da logística reversa bem controlados, as perdas se restringem aos custos de coleta. Caso contrário, as perdas se estendem ao item comercializado.
Além da logística reversa, a falta de mecanismos de proteção patrimonial dos estoques pode expor o comércio eletrônico a fraudes e perdas. Nas lojas virtuais que comercializam produtos de alto valor agregado e alta atratividade, a preocupação com a segurança patrimonial dos centros de distribuição deve ser foco prioritário.
Um caso emblemático ocorreu em 2015 com um grande varejista nacional, cujo centro de distribuição, localizado no interior de São Paulo e que concentrava grande parte das entregas do comércio eletrônico, foi invadido por uma quadrilha especializada em roubo de cargas. A quadrilha entrou no depósito fortemente armada, subtraindo aparelhos celulares e outros equipamentos eletrônicos. Embora os valores relativos aos produtos roubados não tenham sido divulgados ou confirmados pela Polícia, estima-se que ultrapassou a casa das dezenas de milhões de Reais. O episódio mostrou que o volume de estoques nos centros de distribuição pode ser altamente atrativo para roubos.
Como medida para elevar a proteção patrimonial, é preciso realizar um diagnóstico dos círculos de segurança da operação logística. Perímetro, controle de acesso de pedestres e veículos, distribuição de equipe de vigilância, treinamento da equipe de segurança, interface com órgãos de segurança, sistema de monitoramento e vigilância e confinamento de itens de alto valor agregado são aspectos a serem considerados na análise e no reforço da proteção dos ativos.
Se a elevação da proteção patrimonial é importante para o comércio eletrônico, o gerenciamento de riscos de transporte é item relevante para grande parte das lojas virtuais. Neste caso, a abordagem deve ser muito mais profunda e sistêmica, partindo-se de um mapeamento da mancha criminal, estabelecimento de parcerias com órgãos públicos de segurança e rastreamento dos grandes receptadores. É importante também a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR) com equipes de pronta resposta, dentre outras ações. Com uma abordagem sistêmica para prevenção ao roubo de carga, é possível reduzir as perdas em até 70%.
Por último, mas não menos importante, o controle dos processos de separação, expedição e entrega da mercadoria deve estar no escopo de ações para redução de fraudes e desvios de mercadoria no comércio eletrônico. Em projetos de diagnóstico de riscos na operação logística, é possível constatar brechas simples que expõem o negócio a riscos relevantes. Processos logísticos bem controlados devem trabalhar com índices de erro abaixo de 0,1% em relação ao total expedido.
O comércio eletrônico salta aos olhos dos executivos por ser um canal eficiente para conquista de mercado e aumento das receitas, com baixos custos de imobilização de ativos e de operação. Entretanto, se os riscos de fraude não forem gerenciados, os desvios de mercadorias podem minar silenciosamente os resultados da empresa.
Fonte: Portal no Varejo
Fluxo nos shopping centers segue em queda em agosto
Como em outros setores da economia, o mercado varejista vem enfrentando alguns desafios neste período de instabilidade econômica. Um dos reflexos disso é o resultado do índice IVSC-Abrasce (Índice de Visitas a Shopping Centers) de agosto, que registrou queda de 1,81% no número de visitantes aos shoppings de todo o Brasil, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O levantamento, realizado pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping centers), em parceria com a FX Retail Analytics, empresa especializada no monitoramento de fluxo do varejo, mostra também que a região Sudeste do País registrou a maior queda, de 2,67%. Em seguida aparece o Sul, com recuo de 2,60% no fluxo, e o Nordeste, com leve recuo de 0,18%.
Considerando o acumulado do ano, até o momento, a queda já é de 4,18% em relação ao ano passado. Na comparação ao mês de julho, a queda foi um pouco menor, de 3,79%.
Apesar dos resultados, Marcelo Tavares, CEO da FX Retail Analytic, o varejista pode ficar um pouco mais otimista para os próximos meses. “Por mais que o fluxo de visitantes tenha caído novamente em relação ao ano anterior, percebemos que a retração vem diminuindo mês a mês, podendo assim vislumbrar um cenário mais positivo para as datas sazonais deste segundo semestre”, disse.