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Clipping Diário 08/09/2013

Publicado em 08/09/2013
Clipping Diário 08/09/2013

“Como a Apple, no mundo do ótimo global”
A Riachuelo vai dobrar, para seis, o número de lojas em Santa Catarina, ainda assim não chega nem perto da presença que o presidente Flávio Rocha pretende num mercado de tanta afinidade com a moda. O pernambucano, que desde os seis anos mora em São Paulo, lidera o Grupo Guararapes e idealizou, na década de 80, a marca Pool, ligada ao segmento jovem e principal patrocinadora do início de carreira de Ayrton Senna. Com 40 mil colaboradores, o maior grupo de confecção de roupas da América Latina e marca de moda mais valiosa do Brasil vai passar de 200 lojas para distribuir uma produção de até 200 mil peças por dia, nos parques industriais do Rio Grande do Norte e Ceará. Cuida do fio à 11ª prestação, como diz Flávio Rocha, ainda assim dá conta de apenas 1,4% do próspero mercado brasileiro de fast fashion. Ele esteve esta semana em Florianópolis, para almoço do Lide SC e, antes, conversou com aPanorama sobre seus “dois chapéus”: o varejo de alta performance e o bom momento da Riachuelo. Sem chance da demanda esfriar de forma abrupta Desde 2003, o varejo cresce significativamente mais do que o PIB. Em média duas ou três vezes mais, chegando até o extremo de nove vezes mais no ano passado. Não temos visto nenhum sinal de arrefecimento. O varejo vai continuar pelo menos mais uma década puxando esse crescimento, porque os sinais que poderiam indicar alguma mudança no horizonte, o desemprego ou uma queda abrupta de renda, não têm se configurado. Temos, no Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), o índice de antecedente de vendas que consegue com muita precisão antecipar em 90 dias a pesquisa do comércio do IBGE. Acabou de sair o índice para agosto, setembro e outubro, que é crescente em todos os meses, chegando a 8,7% em outubro, equivalente aos melhores momentos de 2010, quando chegamos ao máximo de crescimento de 10%. Então, é excesso de pessimismo e pessimismo infundado imaginar que a demanda vai esfriar abruptamente. Consumo não é o problema, mas a falta de competitividade
Notamos com preocupação algumas fontes do próprio governo, nos seus vários níveis, apontando o consumo como uma ameaça a ser contida. O consumo foi o propulsor de tudo de bom que aconteceu na economia nos últimos 10 anos. O que precisa é devolver a competitividade perdida, que impede a indústria de tirar proveito desse bom momento da demanda e do consumo. Não é fechar as portas do consumo, mas desobstruir esse fluxo, pra trás da cadeia de suprimento, na indústria na agricultura, que estão pagando um altíssimo preço pelo absurdo custo Brasil que está paralisando o nosso País. Ciclo integrado de 400 dias, do fio à prestação

A peculiaridade do formato do nosso negócio é justamente a sua integração. Vamos do fio, passando por toda as etapas da cadeia têxtil, a tecelagem, tinturaria, estamparia, confecção, à atividade logística, à cadeia de lojas e ao financiamento. É um ciclo financeiro de praticamente 400 dias, um modelo extremamente complexo, mas que trás uma imensa sinergia decorrente dessa integração. É um modelo vitorioso no mundo todo. As empresas de varejo de moda mais prósperas são as integradas e temos a felicidade de estar conseguindo reproduzir, com grande êxito, esse modelo integrado aqui no mercado brasileiro. É o que explica o bom momento que a empresa está vivendo. Fonte: Notícias do Dia – Panorama

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