Clipping Diário - 08/07/2014
Publicado em 08/07/2014
Clipping Diário - 08/07/2014
CESTA BÁSICA Preços de Florianópolis têm maior alta do país Inflação da carne puxou o resultado no município nos últimos 12 meses, de acordo com o Dieese Florianópolis foi a capital brasileira com maior aumento do preço da cesta básica nos últimos 12 meses. A cidade lidera pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com 15,07 % de crescimento entre julho de 2013 e junho de 2014, seguida por Curitiba (12,84%) e Rio de Janeiro (10,79%). O aumento do preço da carne (21,06%), item de maior peso na cesta, foi um dos fatores mais determinantes nesta alta, conforme José Álvaro de Lima Cardoso, supervisor técnico do Dieese em SC. O aumento dos preços de produtos como banana (50,03%), feijão preto (22,93%), leite (21,06%) e pão (13,3%) também influenciaram o resultado. – A cesta subiu mais que o dobro da inflação do período. Florianópolis está em posição horrível, mas em junho percebe-se que os preços estão se acomodando, porque houve um aumento de 0,98% – afirma. Na comparação entre junho e maio, o preço da cesta básica diminuiu em 10 das 18 capitais analisadas pelo Dieese. Já na análise em 12 meses encerrados em junho, 16 cidades registraram alta. As únicas capitais com recuo no preço médio da cesta básica foram João Pessoa (de 1,32%) e Aracaju (0,17%). Em junho, São Paulo foi a capital com cesta básica mais cara (R$ 354,63). Florianópolis é a cidade com o segundo valor mais alto para a cesta, de R$ 353,76, seguida por Porto Alegre (R$ 351,36). Conforme Cardoso, essa pode ser considerada uma posição “atípica”, pois Florianópolis costuma estar entre a quarta e sexta posição entre as mais caras. Salário mínimo deveria ser R$ 2.979, conforme Dieese De acordo com o Dieese, o salário mínimo deveria corresponder a R$ 2.979,25 em junho para suprir as necessidades básicas do trabalhador brasileiro e de sua família. A instituição leva em conta o custo apurado para a cesta básica mais cara no mês, a de São Paulo, e a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Pelas contas da instituição, portanto, o menor salário deveria ser 4,11 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 08-07 POUPANÇA Captação é a menor em três anos A caderneta de poupança atraiu menos recursos dos investidores na primeira metade deste ano. Os depósitos superaram os saques em R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre de 2014, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central. O valor é o menor em três anos e representa queda de 66% em relação ao resultado do mesmo período de 2013, quando alcançou R$ 28,3 bilhões. Em junho, a captação foi positiva em R$ 3,2 bilhões, melhor resultado do semestre. No mesmo mês do ano passado, entraram R$ 9,5 bilhões, o maior para o primeiro semestre de 2013. O saldo de recursos depositados avançou 5% no primeiro semestre em relação a igual período de 2013, para R$ 627 bilhões. O crescimento considera a diferença entre depósitos e retiradas. Diretor-executivo de estudos econômicos da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), Miguel de Oliveira destaca que a inflação alta corrói a renda, diminuindo o volume de dinheiro disponível para aplicações financeiras. Outro fator para explicar essa menor captação líquida são os juros mais altos do crédito, o que aumenta o endividamento das famílias. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 08-07 MERCADO PESSIMISTA Expectativa para o PIB tem queda Pela sexta semana consecutiva o mercado reduziu sua expectativa para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Economistas de instituições financeiras agora veem uma expansão de 1,07% da economia brasileira em 2014, contra 1,10% na semana anterior. O levantamento do Boletim Focus, do Banco Central – que colhe projeções entre cerca de cem instituições – mostra ainda que os especialistas não mudaram suas contas sobre a inflação neste ano. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência ao regime de metas de inflação, se manteve em 6,46%, próximo do teto da meta do governo, de 6,5%. A presidente Dilma Rousseff aproveitou um bate-papo na internet para rebater críticas ao baixo crescimento da economia previsto para 2014. – O mesmo pessimismo que anteciparam para a Copa e que se mostrou equivocado ocorre quando falam sobre o PIB de 2014 – disse a presidente. Dilma, no entanto, não apresentou estimativa de avanço da economia. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 08-07 SC nacional O catarinense Roque Pellizzaro Junior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi eleito ontem presidente do SPC Brasil. Sucederá Roberto Alfeu em mandato de três anos com direito à reeleição. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 08-07 CONSUMIDOR O Projeto Consumidor.gov.br, um novo canal de comunicação que o consumidor catarinense terá para resolver seus problemas com empresas cadastradas no sistema, vai receber investimento de R$ 476.842,90 do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, gerido pelo Ministério Público de Santa Catarina. O dinheiro será usado para implantar o sistema no Estado. O serviço permite que o consumidor registre no site consumidor.gov.br suas reclamações sobre as empresas cadastradas no sistema. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 08-07 Copa do Mundo e cenário econômico prejudicam vendas no varejo CNDL afirma que aumento do turismo não foi suficiente para ocorrer a expansão das vendas no comércio. Aumento do turismo não foi suficiente para expandir as vendas no comércio, que caíram pelo quarto mês seguido. No acumulado do semestre, baixa nas vendas chega a -1,45% O indicador de vendas a prazo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) repetiu o comportamento de baixa verificado nos últimos quatro meses e recuou 2,06% no mês de junho, em relação ao mesmo período de 2013. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizaro Junior, a coincidência do Dia dos Namorados - a terceira melhor data em faturamento para os comerciantes - com o dia de abertura da Copa do Mundo e os feriados decretados em função do torneio afastaram os consumidores dos estabelecimentos de compras, prejudicando o desempenho das vendas. "Parcela considerável de trabalhadores foi dispensada pelas empresas no meio da tarde e algumas partidas foram realizadas no sábado, que é considerado um dos dias que mais movimentam o varejo. Além disso, o gasto do consumidor com bens de ticket médio maior, geralmente parcelados, perdeu espaço para produtos temáticos da Copa e em especial, para os alimentos e bebidas, que em geral são pagos a vista", comenta Pellizzaro Junior. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o encarecimento do crédito, a baixa confiança dos consumidores e a inflação em patamar elevado também contribuíram para o resultado. "Os dados reforçam a tendência de perda de fôlego da atividade econômica. Há queda generalizada entre os principais indicadores de confiança da economia, influenciada pelo aumento dos juros, pela inflação resistente e pelo crescimento moderado da massa salarial", afirma Marcela. Perdas no semestre O fraco resultado das vendas a prazo também se repetiu no consolidado do ano. No acumulado do semestre, frente à igual período de 2013, as vendas parceladas acumulam queda de 1,45%. Já na comparação mensal, em geral mais volátil, as vendas caíram 3,71% sobre o mês de maio. Metodologia O Indicador de vendas a prazo do Serviço de Proteção ao Crédito tem abrangência nacional e é construído a partir do volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados do SPC Brasil. Fonte: Adjori/SC – 07-07 CNDL/SPC: vendas a prazo caíram 3,71% em junho BEATRIZ BULLA - AGÊNCIA ESTADO As vendas a prazo no varejo em junho caíram 3,71% ante maio, mostra o indicador apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com junho de 2013, a queda foi de 2,06%. No acumulado do semestre ante igual período de 2013, as vendas a prazo acumulam queda de 1,45%. O presidente da CNDL, Roque Pellizaro Junior, destacou em nota que o Dia dos Namorados - terceira melhor data do ano em faturamento para os comerciantes - coincidiu com a abertura da Copa do Mundo. Além disso, aponta, os feriados decretados em razão do evento afastaram os consumidores das lojas. "O gasto do consumidor com bens de tíquete médio maior, geralmente parcelados, perdeu espaço para produtos temáticos da Copa e, em especial, para os alimentos e bebidas, que em geral são pagos a vista", observou Pellizaro, em nota distribuída à imprensa. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apontou ainda o encarecimento do crédito, a baixa confiança dos consumidores e a inflação em patamar elevado como fatores que contribuíram para o resultado. Fonte: O Estado de São Paulo – 08-07 Inflação acumula alta de 6,52% em 12 meses e estoura o teto da meta YOLANDA FORDELONE - ECONOMIA & NEGÓCIOS Em junho, IPCA acumulado em 12 meses ficou acima do teto da meta do governo, de 6,5%, mas analistas apontam para desaceleração da inflação até o fim do ano SÃO PAULO - Após quase um ano abaixo do teto da meta de inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a ficar acima dos 6,5% em 12 meses. O IPCA acumulou alta de 6,52% em 12 meses fechados em junho. A última vez que o indicador havia estourado o teto da meta havia sido em junho de 2013, quando fechou em 6,7%. O centro da meta do governo para a inflação é de 4,5%, sendo o piso 2,5% e o teto, 6,5%. Apesar de a inflação ter estourado o teto da meta, analistas já previam o resultado. Economistas ouvidos pela Agência Estado esperavam uma alta de 6,41% a 6,59%. Até o fim do ano, a inflação deve desacelerar. No boletim Focus desta segunda-feira, 7, a projeção média de 100 analistas consultados pelo Banco Central foi de que o IPCA encerrará 2014 em 6,46%. O resultado mensal do IPCA teve desaceleração. Em junho, o índice avançou 0,4%, ante uma variação de 0,46% em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o resultado mensal, analistas esperavam que a inflação subisse de 0,29% a 0,47%. No semestre, o IPCA subiu 3,75%. Cidades. Regionalmente, a maior inflação foi registrada em Salvador, capital onde os preços subiram 0,5% em junho. Em 12 meses, Porto Alegre lidera a alta, com avanço de 7,22% da inflação. Fonte: O Estado de São Paulo – 08-07 Captação da poupança no 1º semestre é a menor em três anos EDUARDO CUCOLO DE BRASÍLIA A caderneta de poupança atraiu menos recursos dos investidores na primeira metade deste ano. Os depósitos na caderneta superaram os saques em R$ 9,6 bilhões no primeiro semestre de 2014, segundo dados do Banco Central. O valor é o menor em três anos e representa queda de 66% em relação ao resultado do mesmo período de 2013 (R$ 28,3 bilhões). Em junho, a captação foi positiva em R$ 3,2 bilhões, melhor resultado do semestre. No mesmo mês do ano passado, entraram R$ 9,5 bilhões, o maior para o primeiro semestre de 2013. O aumento no saldo de recursos depositados cresceu 5% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 627 bilhões. O crescimento considera a diferença entre depósitos e retiradas somada à remuneração das aplicações. Conforme noticiou a Folha na semana passada, os fundos de investimento também tiveram desempenho fraco no período. Captaram R$ 1,98 bilhão no semestre, pior desempenho desde 2002, início da pesquisa da Anbima (associação do mercado de capitais). Com a Selic em 11% ao ano, a poupança –tanto para depósitos até 3 de maio de 2012 quanto após essa data– rende 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR). Caso a taxa básica de juros fique igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta com depósitos após 4 de maio de 2012 cai para 70% da Selic mais TR. Fonte: Folha de São Paulo – 08-07 Expectativa para o PIB tem 6ª queda seguida; mercado agora espera 1,07% O mercado reduziu pela sexta semana consecutiva sua expectativa para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. Economistas de instituições financeiras agora veem expansão de 1,07% da da economia brasileira em 2014, contra 1,10% na semana anterior. O levantamento do Boletim Focus, do Banco Central -que colhe projeções entre cerca de cem instituições- mostra ainda que os especialistas não mudaram suas contas sobre a inflação neste ano. A projeção para o IPCA, a inflação oficial do país, se manteve em 6,46%, próximo do teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Os economistas mantiveram também a projeção de que a Selic encerrará o ano a 11%, mesmo patamar das últimas pesquisas do Focus. A estimativa para a produção industrial partiu de queda de 0,14% para recuo de 0,67%. As revisões para este ano ocorrem após o IBGE informar uma queda de 0,6%na produção industrial no mês em maio, feitos os ajustes sazonais. Foi o maior recuo do ano, puxado pelo segmento de automóveis, cuja produção caiu 3,9%. Para evitar o agravamento do quadro, ainda na semana passada, o governo adiou a elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para móveis e automóveis até 31 de dezembro. E o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou que o governo estuda mais medidas de apoio à indústria, em especial o segmento de bens de capital, cuja produção caiu 2,6% em maio. Apesar de não terem alterado as projeções para a inflação, os analistas veem os preços administrados mais pressionados. A estimativa para 2014 saiu de 5% para 5,10% de aumento e a de 2015, de 6,75% para 7%. Para 2015, o mercado manteve suas projeções para a inflação (6,10%), para a Selic (12%) e para a expansão do PIB (1,5%), MAS reduziu a da indústria de 2,20% para 2,10%. RELATÓRIO Em junho, em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC reduziu a projeção de crescimento do PIB de 2014 a 1,6%, ante 2,0% anteriormente. Ao mesmo tempo, piorou suas contas sobre a inflação neste ano e no próximo, mas argumentou que à frente ela entrará em convergência para a meta. O BC vê que o IPCA subirá 6,4% neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 6,1% –praticamente no teto da meta de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais. Já sobre a política monetária, o BC reforçou com o Relatório de Inflação a ideia de que não deve mexer na taxa básica de juros tão cedo. Boa parte dos especialistas veem isso como consequência da preocupação do BC de não afetar ainda mais a atividade. Fonte: Folha de São Paulo – 08-07 IPCA avança 0,40% em junho e tem alta de 6,52% em 12 meses Por Diogo Martins | Valor RIO - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,40% em junho, após alta de 0,46% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho do ano passado, o índice tinha subido 0,26%. Com o resultado, a inflação acumulou alta de 3,75% no primeiro semestre e avanço de 6,52% em 12 meses, superando assim, o teto do intervalo da meta de inflação a ser perseguida pelo Banco Central (BC), de 6,5%. O IPCA de junho ficou acima da média de 0,39% apurada pelo Valor Data junto a 17 consultorias e instituições financeiras. O intervalo das projeções era de 0,36% a 0,45%. O acumulado em 12 meses também ficou acima da média esperada, de 6,51%. "Em desaceleração pelo terceiro mês consecutivo, o grupo Alimentação e Bebidas foi de 0,58% em maio para -0,11% em junho, o menor resultado desde julho de 2013 (-0,33%). Os alimentos consumidos em casa chegaram a apresentar queda de 0,60% em junho, ao passo que, em maio, tiveram alta de 0,41%", destacou o IBGE em nota. O IPCA apura a inflação para as famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília. INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,26% em junho, depois da alta de 0,60% um mês antes. Nos primeiros seis meses do ano, o indicador subiu 3,79%, ao passo que, em 12 meses, o índice teve alta acumulada de 6,06%. Em junho do ano passado, o INPC registrou aumento de 0,28%. O INPC se refere às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos que vivem nas mesmas regiões metropolitanas e capitais pesquisadas no IPCA. (Diogo Martins | Valor) Fonte: Valor Econômico – 08-07 Novas regras beneficiam usuários de telefonia, internet e TV paga David Paul Morris/Bloomberg BRASÍLIA - Começa a vigorar hoje o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC), com novas regras a serem seguidas pelas empresas de telefonia, internet e TV por assinatura. Entre os benefícios previstos para os consumidores estão facilidades para o cancelamento imediato de serviços, sem necessidade de falar com atendentes. O bloqueio das contas será automático, com prazo máximo de dois dias para conclusão, podendo ser feito por meio de ligação telefônica, pela internet ou pelos terminais. Com o RGC, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) busca diminuir o número de reclamações feitas por consumidores à sua central de atendimento. Além de ter a atribuição de cancelar as contas, caso seja a vontade dos clientes, as lojas associadas às operadoras terão também de fazer registro de reclamações, bem como atender a clientes que buscam resolver problemas em suas contas. O retorno sobre reclamações relativas a cobranças terá de ser feito, no máximo, em 30 dias. Se a empresa não cumprir o prazo, terá de corrigir automaticamente o valor da fatura. Se ela já tiver sido paga, a operadora terá de devolver o valor em dobro. Outra vantagem, do ponto de vista do consumidor, é que as empresas operadoras terão a obrigação de retornar as ligações, caso elas caiam. As novas regras fixam ainda validade mínima de 30 dias para os créditos das contas pré-pagas. Caberá às empresas informar aos clientes pré-pagos a data de expiração dos créditos e, aos pós-pagos, que os serviços de mensagem (SMS) e internet móvel estão próximos de atingir os limites previstos no plano contratado. No caso dos pós-pagos, as novas regras preveem também faturas mais detalhadas, de forma a dar mais clareza e transparência ao serviço. O regulamento prevê que os pacotes de serviços conjuntos (combos) estejam agrupados no mesmo contrato. Ofertas e planos de vendas terão de ser disponibilizados nos sites das operadoras. Com isso, a Anatel tenta evitar que planos iguais sejam comercializados com valores diferenciados, prejudicando alguns clientes – prática relatada em queixas reportadas à Anatel. Além disso, os contratos com fidelização terão validade máxima de 12 meses Contatada pela Agência Brasil, a Oi informou já estar implementando as mudanças exigidas pelo novo regulamento, apesar de considerar alguns prazos “incompatíveis com a complexidade das alterações necessárias”. A Telefônica Vivo confirmou que está implantando e trabalhando para cumprir as obrigações do novo RGC, com cerca de 200 pessoas “engajadas para adaptar os sistemas de atendimento ao cliente às novas regras em um prazo extremamente curto”. A Claro, igualmente, informou que está implementando as disposições do RGC para “cumprir o grande volume de determinações previstas”. Já a TIM disse que “trabalha para se adequar” ao regulamento nos prazos apresentados. Para a Tim, “mudanças que reforcem os direitos dos consumidores e contribuam para a melhoria da relação entre clientes e empresas são sempre benéficas”. A GVT informou que está “trabalhando intensamente" para cumprir, até hoje as regras previstas. Segundo a empresa, devido ao grande número de mudanças exigidas e ao curto prazo concedido para sua implementação, “estão sendo feitas várias adequações em todos os sistemas e rotinas de relacionamento com o cliente”. A Agência Brasil entrou em contato com a SKY e a NET, mas, até o fechamento deste texto, não obteve posicionamento das operadoras sobre o cumprimento dos novos prazos previstos no RGC. (Agência Brasil) Fonte: Valor Econômico – 08-07 Google lança ferramenta gratuita para pequenas empresas O Google anunciou o lançamento do Google Meu Negócio, uma plataforma gratuita voltada para donos de pequenas e médias empresas. “É possível cadastrar sua empresa no mundo online em cinco minutos”, afirma Alessandro Andrade, diretor de PMEs do Google. A plataforma utiliza o Google Maps e o Google+ para gerar uma interface com os dados da pequena empresa. Com a ferramenta, o empreendedor também poderá monitorar quantas pessoas clicaram na sua página e aumentar o nível de engajamento com os consumidores. O objetivo da solução é democratizar a presença online dos pequenos negócios de uma forma simples e barata. Empreendedores podem acessar a ferramenta por meio do computador ou do smartphone. Nome da empresa, endereço, CEP, telefone e horário de funcionamento são as informações necessárias para se cadastrar. De acordo com Andrade, um dos diferenciais do Google Meu Negócio é que o pequeno empresário poderá contar com uma equipe de consultores para tirar suas dúvidas por meio do telefone, e-mail, chat ou vídeoconferência. "Temos uma equipe de 60 pessoas que atua como consultores de marketing para ajudar os empreendedores", conta. Em um ano, a expectativa é de que a solução possa ajudar os 6 milhões de pequenos negócios brasileiros. (fonte: Revista Exame) Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 08-07 Pequenas empresas faturam R$500 milhões com a Copa As empresas que participaram do programa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), voltado para as oportunidades que a Copa do Mundo podia trazer aos negócios de pequeno porte, no desenvolvimento de produtos e serviços, geraram, desde 2011, quando ele foi criado, até o dia 30 de junho último, faturamento de R$ 500 milhões. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, dia 7, pelo presidente do Sebrae, Luiz Barreto, durante coletiva no Centro Aberto de Mídia (CAM), no Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. “Nós ainda temos a expectativa de crescimento [do valor de faturamento] nesta reta final de Copa do Mundo”, disse. Para Barreto, o resultado foi surpreendente. “É um programa super positivo. Achávamos até que o balanço não seria desta magnitude”, avaliou acrescentando que os investimentos do Sebrae, nesses três anos, com capacitações, rodadas de negócios, treinamentos dos integrantes das empresas e em consultorias, ficaram em torno de R$ 90 milhões. Desde o início do programa foram atendidas 43.910 empresas em cursos ou em participações em rodas de negócio. Do total, 10 mil continuam sendo acompanhadas pela entidade. “Isso foi muito importante, porque a gente fidelizou ao longo do período um conjunto grande de empresas”, analisou. As atividades com maior destaque no programa do Sebrae, segundo ele, foram a construção civil – antes da Copa -, turismo, artesanato e serviços. Barreto disse que foram abertas 19 lojas nas 12 cidades-sede do Mundial, para a venda de artesanato, gastronomia e produtos típicos de cada região. “Minas Gerais, por exemplo tem trabalhado o queijo e a cachaça; a tapioca é no Nordeste”, contou. As lojas são bancadas pelo Sebrae, e possibilitam não só a venda de produtos, mas também os contatos dos empresários e deixa um legado pós-Copa. “Nós não trabalhamos com empresas que abriram para trabalhar apenas nesses 30 dias [duração do Mundial]. A nossa ideia, desde o início, era aproveitar empresas que podiam se desenvolver com mais oportunidades. O legado é de empresas mais competitivas e com mais condições de enfrentar o mercado”, completou. O presidente do Sebrae mostrou alguns casos de empresários que passaram pelo programa e se deram bem. Mário Valle vendeu mais de uma tonelada de tambaqui, em dias de jogos na Arena Amazônia e na Fan Fest de Manaus. Aproveitando a ida de ingleses à cidade para acompanhar os jogos da Copa, ele criou o Tambaqui de Pé, com inspiração no tradicional prato britânico, Fish and Chips (peixe com batatas fritas). O tambaqui, peixe característico da região, foi vendido empanado, em pedaços, acompanhado de batata frita e servido em embalagens no formato de cones. Para o empresário, isso facilitou a vida do consumidor, que pode se alimentar e seguir nos deslocamentos pela cidade. (Agência Brasil) Fonte: Economia SC – 08-07