Clipping Diário 08/07/2013
Publicado em 08/07/2013
Varejo e indústria em queda
A economia catarinense sofre o impacto do baixo ritmo da economia e dos protestos. As vendas a prazo do varejo do Estado derreteram em junho, com recuo de 7,37% frente ao mesmo mês do ano passado enquanto a produção industrial teve queda de 2,5% em maio na comparação com o mês anterior. Essa retração do setor de manufatura foi a segunda pior do país. Apesar de empresários catarinenses continuarem investindo, o baixo nível da atividade econômica se destaca nos números. O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs), Sergio Medeiros, disse que o recuo de junho foi um dos piores dos últimos anos de acordo com os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). No acumulado de janeiro a junho, o varejo teve queda de -0,5%. Para Medeiros, os protestos, a inflação alta e a elevação do dólar pesaram. A inflação é apontada como a principal vilã. As pessoas estão poupando mais para possíveis dias difíceis. O índice de inadimplência de maio subiu de 2,41%em maio para 2,48%. No caso da produção industrial de maio, Santa Catarina ficou abaixo de todas as médias nacionais, apesar do otimismo do setor. Na comparação com maio de 2012, o país teve alta de 1,4 e SC caiu 2,7%. Nos últimos 12 meses, a produção do Estado recuou 1,7% enquanto que a nacional teve queda de 0,5%. A alta dos juros, da inflação, vendas e baixa e menor dinamismo no mercado de trabalho levaram a CNI a reduzir a projeção de crescimento da indústria para 1%, no país, este ano. No mês de abril, a entidade ainda previa expansão de 2,6% ao setor.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4191991.xml&template=3916.dwt&edition=22300§ion=129Clipping Diário 09/07/2013
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 06-07
7,37%
Foi quanto caíram as vendas no comércio catarinense em junho, segundo a FCDL/SC. Para o presidente Sergio Medeiros, manifestações, inflação e dólar alto são os responsáveis pelo índice.
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,180,4191610,22296
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 06-07
Varejo catarinense tem queda de 7,37% nas vendas em junho
Para presidente da FCDL/SC, Sérgio Medeiros, momento econômico e tensão causada pelos protestos foram os principais motivos
Manifestações nas ruas, inflação subindo e dólar em alta fizeram o comércio varejista catarinense experimentar o pior resultado mensal nos últimos anos. As vendas a prazo em junho caíram 7,37% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O acumulado de janeiro a junho foi de ligeira queda: -0,50% em relação ao primeiro semestre de 2012.
Segundo o empresário Sergio Medeiros, presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC), as altas do dólar e da inflação estão levando as pessoas a poupar mais, evitando dívidas de longo prazo, o que fica evidenciado na queda da procura por crediário.
“O consumidor está num momento de tensão, sem saber o que vai acontecer com a economia, e isto se reflete nas vendas”, avaliou o presidente da FCDL.
Para o dirigente, os protestos, embora totalmente legítimos, atrapalharam porque consumidores e lojistas tiveram que mudar seu comportamento para se adaptar à situação de tensão nas ruas e para se prevenirem das paralisações do transporte coletivo, principalmente na capital. “As pessoas sempre esperavam uma situação de conflito nas manifestações, os lojistas tinham que fechar antes seus estabelecimentos para liberar colaboradores e ninguém saía para comprar”, afirmou.
O índice médio de inadimplência, que no mês passado havia caído mais de um ponto percentual – de 3,64% para 2,41% – subiu ligeiramente e atingiu 2,48%.
http://www.adjorisc.com.br/economia/varejo-catarinense-tem-queda-de-7-37-nas-vendas-em-junho-1.1306434#.UdqzfzvVAZk
Fonte: Adojri – SC – 05-07
Varejo catarinense tem queda de 7,37% nas vendas em junho
Para presidente da FCDL/SC, momento econômico e tensão causada pelos protestos foram os principais motivos
Manifestações nas ruas, inflação subindo e dólar em alta fizeram o comércio varejista catarinense experimentar o pior resultado mensal nos últimos anos. As vendas a prazo em junho caíram 7,37% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O acumulado de janeiro a junho foi de ligeira queda: -0,50% em relação ao primeiro semestre de 2012.
Segundo o empresário Sergio Medeiros, presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL SC), as altas do dólar e da inflação estão levando as pessoas a poupar mais, evitando dívidas de longo prazo, o que fica evidenciado na queda da procura por crediário.
“O consumidor está num momento de tensão, sem saber o que vai acontecer com a economia, e isto se reflete nas vendas”, avaliou o presidente da FCDL.
Para o dirigente, os protestos, embora totalmente legítimos, atrapalharam porque consumidores e lojistas tiveram que mudar seu comportamento para se adaptar à situação de tensão nas ruas e para se prevenirem das paralisações do transporte coletivo, principalmente na capital. “As pessoas sempre esperavam uma situação de conflito nas manifestações, os lojistas tinham que fechar antes seus estabelecimentos para liberar colaboradores e ninguém saía para comprar”, afirmou.
O índice médio de inadimplência, que no mês passado havia caído mais de um ponto percentual – de 3,64% para 2,41% – subiu ligeiramente e atingiu 2,48%.
http://www.pressfloripa.com.br/noticias_leitor.php?not_id=14643
Fonte: Press Floripa – 08-07
Inflação em alta mobiliza o governo
União prevê corte de R$ 15 bilhões em despesas de custeio e diminuição de impostos para insumos
Ao romper o limite da meta oficial do governo, a inflação de 6,7% acumulada em 12 meses em junho levou o governo a anunciar o corte de despesas para ajudar a conter os preços.
A alta de 0,26% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também amplia as expectativas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que na próxima semana decide sobra a taxa de juro do país.
Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo irá economizar até R$ 15 bilhões neste ano. O anúncio oficial deve ocorrer na próxima semana. Em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, ele sinalizou que serão reduzidas principalmente despesas de custeio.
– Não haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo – afirmou.
Mantega indicou que os cortes serão em viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis.
A redução das despesas é necessária para cumprir a meta de 2,3% do superávit primário – a soma das receitas e despesas do governo, descontados os gastos com pagamento de juros.
O governo também está estudando a redução do imposto cobrado sobre a importação de alguns insumos básicos, como aço, produtos químicos e fertilizantes. Porém, segundo Mantega, a medida só deve ser adotada em setembro. A diminuição do imposto dependerá do patamar no qual o dólar irá se estabilizar.
Nova taxa será decidida na próxima semana
Na terça e quarta-feira, os diretores do Banco Central (BC) se reúnem em Brasília para decidir a taxa de juro, hoje em 8%, principal instrumento do governo para controlar os preços. As apostas sinalizam a elevação de 0,5 ponto percentual ou até mesmo de 0,75 ponto percentual.
O aumento mexe, inclusive, na poupança, que volta a ser paga de acordo com as regras antigas, com remuneração maior.
A projeção de menor ritmo de aumento dos preços nos próximos meses é compartilhada por especialistas. Mas o câmbio é o principal efeito complicador neste cenário. De acordo com Juan Jensen, sócio da Tendências Consultoria Integrada, a variação cambial já traz efeitos nos preços do atacado, mas esta elevação ainda não chegou ao varejo.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4191959.xml&template=3898.dwt&edition=22300§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 06-07
Protestos seguram preços
As manifestações que ocuparam as ruas de várias cidades brasileiras em junho foram aliadas do combate à inflação. O aumento das passagens de transporte urbano teve o maior peso na alta de 0,26% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas o cancelamento dos reajustes ajudou a segurar o percentual. Além disso, ao provocar o fechamento de lojas, os protestos reduziram as vendas e inibiram a pressão por elevação de preços.
Os gastos com tarifas dos ônibus urbanos cresceram 2,61% em junho e tiveram impacto de 0,07 ponto percentual no IPCA, ante deflação de 0,02% em maio.
Segundo a coordenadora de índices de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos Santos, a variação do IPCA teria sido de 0,19% sem o impacto da elevação das passagens de ônibus. A expectativa é de que a suspensão tenha uma influência maior em julho, com uma retração entre 3% e 5% na taxa deste mês. No primeiro semestre, o índice acumulado é de 3,15%. Em junho, a inflação desacelerou em relação ao mês de maio, quando ficou em 0,37%.Nos seis primeiros meses, o índice acumulado é de 3,15%.
A inflação dos alimentos, com grande peso no orçamento das famílias, foi de 0,04% em junho contra os 0,31% de maio. Segundo a coordenadora do IBGE, o comércio ficou com um estoque maior no mês passado porque precisou fechar as portas durante as manifestações.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4191960.xml&template=3898.dwt&edition=22300§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 06-07
País gastará R$ 40 bi com calçados em 2013
Os brasileiros devem gastar R$ 40 bilhões com calçados neste ano, de acordo com estimativas do Ibope Inteligência. O número representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Esse consumo equivale a um gasto por habitante de R$ 245,68. De acordo com o estudo, a classe C é a que possui maior potencial de consumo do país, de R$ 17 bilhões (42% do total). O potencial da classe B é de R$ 16 bilhões (40%). Entre as regiões brasileiras, o Sul apresenta um potencial de R$ 6,7 bilhões.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4191963.xml&template=3898.dwt&edition=22300§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 06-07
Apropriação
A derrubada da multa da 10% do FGTS, paga pelas empresas nos casos de rescisão contratual, foi defendida com entusiasmo pelo deputado federal Celso Maldaner (PMDB). Durante 12 anos os empregadores pagaram este ônus. O dinheiro ia para o governo, não para os trabalhadores. Maldaner criticou duramente o voto contrário do PT, PSOL e PC do B. O governo federal arrecadou R$ 45 bilhões.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4191992.xml&template=3916.dwt&edition=22300§ion=134
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 06-07
Gasolina é mais vantajosa em SC
Nos últimos três meses o valor do etanol para o catarinense ficou apenas 2% mais barato, contra a média de 6,8% no país
Entre a última semana de abril e o final de junho, o preço final do etanol ao consumidor brasileiro registrou queda de 6,8%, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP). SC, no entanto, teve redução de apenas 2% e continua entre os Estados nos quais a gasolina é mais vantajosa.
O Estado tem uma das relações mais altas do país entre os preços do litro do etanol e da gasolina. De acordo com a ANP, o preço médio do litro de álcool combustível entre os dias 16 e 22 de junho ficou em 86% da gasolina – etanol só é competitivo quando seu preço não ultrapassa 70% o valor do litro da gasolina.
Evandro Guarda, gerente do posto Ilha Bela, no Itacorubi, em Florianópolis, confirma essa sobra de oferta. Segundo ele, o posto vende por dia 9 mil litros de gasolina e apenas 300 litros de etanol. Ele diz que essa relação é a mesma há pelo menos um ano.
ICMS e transporte elevam os preços do etanol
O presidente do Sindicato dos Varejistas de Combustíveis do Litoral Catarinense (Sindicombustíveis-SC), Roque André Colpani, explica que, por não ser um estado produtor, o etanol sofre um acréscimo de 25% ao chegar em SC, devido ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).
De acordo com ele, a concentração das distribuidoras no Leste e Norte do Estado contribui com os custos adicionais de transporte do etanol até as demais cidades, elevando os preços nas bombas.
Para a ANP, a queda no preço do álcool no país nos últimos três meses deve-se principalmente à resolução que regula os estoques, e consequentemente a oferta de etanol no Brasil, e à medida provisória de 8 de maio de 2013, que isenta o produto de PIS/CONFINS.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4192880.xml&template=3898.dwt&edition=22314§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 08-07
Comércio tradicional de Florianópolis tenta sobreviver ao tempo e à concorrência
Alguns negócios resistem há 50 anos, mas muitos têm fechado as portas
Grande parte dos funcionários das lojas Busch faz parte do time há mais de 20 anos
Tradição é a alma dos negócios que persistem abertos durante mais de 50 anos na Capital. “Há 60 anos, é o mesmo pão. Esse é o nosso diferencial. A receita é tradição de família e não tem químicos”, explica Cleber Doni Araújo, 60, dono da Padaria Foguinho, na Rua dos Ilhéus, Centro de Florianópolis. Avós e pais comeram os pães da padaria de Cleber, os mesmos que hoje são apreciados por filhos e netos. Entretanto, o próprio herdeiro, que nasceu praticamente dentro da padaria aberta pelo pai, admite que só isso não sustentaria as vendas. Pelo menos, não nos dias de hoje.
Sendo assim, o fechamento desses comércios tornou-se uma coisa comum na Capital. Recentemente, os donos da Casa Gianne, na Tenente Silveira, e da Farmácia Indiana, no Estreito, por exemplo, decidiram que era hora de encerrar seus negócios. Os motivos para que isso aconteça são variados: vai da concorrência com as grandes redes até problemas na sucessão da administração dos negócios. “As grandes redes têm um poder maior de negociação. Além disso, o que acontece muitas vezes é que essas pequenas empresas precisam adequar seus processos de administração, mudando do familiar para o profissional. E entender que existem outros canais de venda”, diz Renato Barcellos, gerente de planejamento da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Para ele, algumas empresas tradicionais continuam vivas por causa do peso de suas marcas. “Mas com o tempo e a existência de uma competição acirrada, será preciso se adaptar. Com a chegada dos shoppings, quem têm estacionamento, climatização, entre outros, o comércio de rua encara um período de transição”, esclarece. O diretor da regional Centro da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), Gerson Aptel, concorda com Barcellos. O número de shoppings na cidade cresceu muito nos últimos anos e, para ele, não é proporcional à população. “A gente vê sim queda nas vendas. No verão a população de Florianópolis aumenta muito, mas no resto do ano não é tão grande assim. Essa queda também é observada nas grandes redes”.
Modernização e divulgação
Aptel acredita que o futuro dos comércios tradicionais está no associativismo. O Centro concentra o maior número de negócios desse tipo e a Acif já desenvolve um trabalho com os empresários nesse sentido. “É o aconteceu com a Vidal Ramos. Fizemos uma revitalização que deve se expandir para outras regiões. Os comerciantes devem se unir para buscar as melhorias”, comenta. Segundo ele, é preciso que esses comércios se modernizem, melhorando o atendimento e tentando diminuir seus custos. “É preciso que os empresários entendam que os produtos e serviços devem ser divulgados. O comércio de rua tem uma série de serviços que o shopping não oferece, mas a população não sabe disso, porque o dono não investe em publicidade e marketing”, destaca.
Amor pelo negócio
Desde 1954, Heriberto Boehme levantava cedo para abrir a Farmácia Indiana, referência no Estreito. O farmacêutico era como um médico: receitava medicamentos, oferecia solução para problemas variados de saúde, ia às casas dos “pacientes”. O serviço tradicional continuou com o passar dos anos, mesmo com dificuldades. Há cerca de um ano, Heriberto levantou, como sempre, para abrir a farmácia, mas sofria naquele momento com um AVC (Acidente Vascular Cerebral). A ambulância o resgatou no chão do estabelecimento que ele tanto amava.
Hoje, com 85 anos, Heriberto se recupera, com dificuldades na fala, enquanto observa o local onde ficava a antiga farmácia. A família decidiu fechar o negócio. “Não queria continuar. Eu não tenho curso de farmácia e a vida não é fácil atrás de um balcão”, revela Marcelo Boehme, 44 anos, filho de Heriberto. Além da impossibilidade de sucessão, Marcelo afirmou que a abertura das grandes redes farmacêuticas no entorno começou a dificultar o comércio. “Não foi nem tanto pela queda nas vendas, mas porque meu pai via os amigos de longa data migrando para essas farmácias pelo preço. Não tinha como competir. Isso o desgastou muito, foi frustrante para ele”, conta.
Com a farmácia fechada, os antigos clientes de Heriberto chegam a chorar na porta da casa dele. São moradores de Santo Amaro, Angelina, Urubici que confiam no seu trabalho. “Tinham até quatro gerações de famílias que frequentavam a farmácia. Acho que se ele continuasse ainda renderia. O diferencial dele era esse atendimento personalizado. Ele nasceu pra fazer isso”, diz o filho.
De pai para filho
Cinco gerações sentaram à frente da mesa de madeira que guarda a documentação da Busch, na Conselheiro Mafra, Centro da Capital. Luciana Michel, 49 anos, faz questão de manter as fotos dos herdeiros e, principalmente, do fundador da loja, Guilherme Busch, que há 133 anos traçou o destino dela e de mais um irmão. Ela lembra do avô e do pai fazendo as vendas e contou que não imaginava que tocaria o negócio. “Estava fazendo faculdade de jornalismo e tinha iniciado junto administração. Foi quando meu vô faleceu. Meu pai faleceu alguns meses depois, eu tinha 21 anos. Pensamos em fechar a loja, mas depois de conversarmos muito decidimos encarar o desafio. Larguei o jornalismo e fiz administração para cuidar do negócio”.
A sucessão foi positiva. Luciana acredita que isso só aconteceu porque alguns funcionários que estavam há muitos anos trabalhando com o pai e o avô ajudaram na transição. Um deles, Sebastião Anselmo Moreira, 63 anos, trabalha há 45 no local. “Nós pegamos o bonde andando. Ele ajudou muito. Por isso temos um carinho muito especial pelos funcionários. São como nossos irmãos. A maioria está há mais de 20 anos com a gente”, celebra. Outra fórmula para o negócio dar certo, segundo Luciana, foi algo que ela aprendeu com o avô. “Honestidade. Não fazer nada errado, pagar as contas em dia, ter crédito no mercado. Meu vô sempre disse que quando não tivéssemos mais dinheiro era hora de fechar as portas”, conta. A fidelidade dos clientes também um fator importante.
Mas Luciana vê, como outros comerciantes, a queda nas vendas. Para ela, a falta de estacionamentos no Centro para os clientes é o principal motivo para que isso aconteça. “Posso contar hoje nos dedos os comércios que estão, como nós, há muitos anos aqui no Centro. Muitos fecharam. As pessoas não gostam de falar os motivos, mas alguns sabemos que é porque os herdeiros não quiseram continuar”.
Insegurança no comércio
Com uma certa tristeza nos olhos, Cleber Doni Araújo, 60 anos, vê que sua Padaria Foguinho deve permanecer no mercado até que ele e as duas filhas continuem tocando os negócios. “Minhas filhas devem ser a última geração. Muita gente não sabe, mas é um ramo sofrido. Acordamos 4h30 todos os dias para fazer os pães e a gurizada não quer mais isso”, observa. Foi isso que aconteceu com alguns vizinhos comerciantes, segundo ele. A maioria fechou as portas há cinco anos. “Além disso, aqui no Centro temos problemas com segurança. Nos sábados, fechávamos às 23h, passamos para as 19h e agora fechamos às 14h. A insegurança fez as vendas caírem. No domingo nem estamos mais abrindo”, afirma. Mas a população continua lotando o local todos os dias atrás do tradicional pão, receita passada na família por 60 anos. As vendas continuam aquecidas, no entanto, Araújo acredita que o segredo não está só no pão. “Nós começamos a vender também frios. Isso incrementou a renda. Na verdade, a venda de pães complementa a venda de frio e vice-versa”.
http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/84546-tradicao-no-comercios-de-rua-de-florianopolis.html
Fonte: Notícias do Dia online – 07-07
Indicador de desemprego registra queda de 2,5% em junho
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), da Fundação Getulio Vargas, recuou 2,5% entre maio e junho, levando em conta os dados ajustados sazonalmente. O resultado mostra a diminuição da taxa de desemprego na margem, mostrando que o mercado de trabalho brasileiro continua aquecido.
Os consumidores com renda familiar entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00, foram os que mais contribuíram para a queda do ICD, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou -5,2%; e a dos que possuem renda familiar superior a R$ 9.600,00, com variação de -2,6%.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de rendafamiliar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que busca captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.
Indicador Antecedente de Emprego
Contudo, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), também da Fundação Getulio Vargas, apresentou queda de 1,3% em junho na comparação com o mês anterior. Depois de avançar em maio, o indicador retorna à tendência declinante apresentada em abril, resultado que sinaliza desaceleração do ritmo de contratações de mão de obra nos meses seguintes.
Os componentes que mais contribuiram para a queda do IAEmp em relação ao mês anterior foram os indicadores que mensuram as expectativas dos empresários em relação às tendências dos negócios e o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, ambos da Sondagem da Indústria de Transformação, com variação de -3,9% e -3,1%, respectivamente.
O IAEmp é constituído a partir de uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.
http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=industria&id=14509
Fonte: Economia SC – 08-07
Inflação semanal recua 0,12% na primeira semana de julho
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 07 de julho de 2013 apresentou variação de 0,23%, 0,12 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice da Fundação Getúlio Vargas apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do índice partiu do grupo Transportes (0,30% para -0,01%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item tarifa de ônibus urbano, cuja taxa passou de 2,10% para 0,51%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (0,02% para -0,08%), habitação (0,67% para 0,56%), vestuário (0,59% para 0,18%), comunicação (0,23% para 0,19%) e saúde e cuidados pessoais (0,48% para 0,44%).
Para cada uma destas classes de despesa, destaca-se o comportamento dos itens: carnes bovinas (0,63% para 0,09%), condomínio residencial (1,71% para 0,87%), roupas (0,82% para 0,41%), medicamentos em geral (0,23% para 0,11%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,55% para 0,74%) respectivamente.
Em contrapartida registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos despesas diversas (0,14% para 0,16%) e educação, leitura e recreação (0,23% para 0,35%).
Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: alimentos para animais domésticos (-0,18% para 0,22%) e show musical (-1,76% para 0,60%), nesta ordem.
http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=consumidor&id=14506
Fonte: Economia SC -08-07
Mercado corta previsão da inflação e reduz alta do PIB para 2013
O mercado reduziu a projeção para o IPCA, o índice oficial de inflação, e cortou a previsão de alta do PIB (Produto Interno Bruto) para 2013, de acordo com o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (8).
A previsão de alta do PIB baixou para 2,34%, contra 2,40% há uma semana. É a oitava queda seguida da projeção.
Os analistas também revisaram em baixa as projeções para 2014. Agora, a estimativa é de que o PIB vá crescer 2,80% no ano que vem, contra alta de 3% na semana passada.
Para o IPCA, o mercado diminuiu a alta prevista, até 5,81%, frente a 5,87% de uma semana atrás. Para o ano que vem, porém, o Focus mostra um aumento do índice oficial de inflação, para 5,90%, contra 5,88% há uma semana.
O boletim reúne previsões de cerca de cem instituições financeiras do país.
Os analistas ouvidos apostam ainda na manutenção da Selic, a taxa básica de juros, em 9,25% no fim do ano, mesmo patamar previsto para o fim de 2014.
A pesquisa aponta para uma elevação da Selic já na reunião do Copom (Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central) desta semana. Para os economistas, o juro básico deve ter alta de 0,5 ponto percentual, até 8,5% ao ano.
EXPANSÃO DA ECONOMIA
Além da redução da alta do PIB, o Focus mostrou também que o mercado prevê aumento menor da produção industrial para 2013.
Enquanto há uma semana a expectativa era de crescimento de 2,40% da produção industrial este ano, o boletim desta segunda apontou para um aumento menor, de 2,34%.
CÂMBIO
O Focus desta segunda refletiu também o aumento das preocupações do mercado com o dólar, com a expectativa da cotação subindo de R$ 2,15 para R$ 2,20 no fim do ano.
Os economistas elevaram ainda as projeções para a moeda americana em 2014, até R$ 2,22.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1307905-mercado-corta-previsao-da-inflacao-e-reduz-alta-do-pib-para-2013.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 08-07
Serviços financeiros resistem a adotar o uso de redes sociais
Como muitas celebridades já sabem, é possível causar estragos em 140 caracteres. Mas mensagens de seu gerente de banco, via Twitter, podem soar ameaçadoras?
Alguns gestores acham que sim, ou temem que clientes pensem dessa forma, o que tem impedido o desenvolvimento de serviços financeiros por celular e internet.
A aparente falta de interesse de clientes mais velhos e endinheirados pelas novas mídias é uma das razões apontadas por gerentes para evitar incorporar tweets e outras tecnologias aos serviços oferecidos, diz a empresa de pesquisa britânica Compeer.
Muitos gestores disseram que "clientes mais velhos têm pouco interesse em redes sociais", o que tornaria o investimento desnecessário.
Nik Lysiuk, analista da Compeer, disse que a pesquisa mostra que clientes mais ricos parecem inseguros em usar as redes sociais.
"Talvez haja mais receio [de clientes e gerentes] em usar mídias sociais e aplicativos no celular porque estão lidando com algo concreto, o dinheiro", disse ele.
Segundo Lysiuk, alguns gestores relataram que clientes top dão mais valor a demonstrativos em papel e brochuras de qualidade.
A pesquisa, contudo, identificou diferença de atitude entre os gestores que tomam decisões por conta própria, em busca da rentabilidade prometida, e os que oferecem apenas consultoria.
No primeiro caso, diz Lysiuk, a idade média dos clientes varia de 60 a 80 anos, e os consumidores não veem funcionalidade em aplicativos.
Mas gestores relataram que há demanda de clientes de todas as idades por mais acesso a informações e um contato maior com seus gerentes em diferentes plataformas.
Nick Hungerford, presidente da Nutmeg.com -site de consultoria financeira- disse que tem clientes com idade de 60 a 80 anos que entram no site e acessam demonstrativos no celular.
"Os gestores que se orgulham de repetir o que fazem há 300 anos deveriam atentar para o fato de que, em 20 anos, a geração que convive com o computador também se tornará 'velha'", disse.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1307687-servicos-financeiros-resistem-a-adotar-o-uso-de-redes-sociais.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 08-07
Projeção para crescimento da economia cai pela oitava semana seguida
Brasília - A projeção de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia caiu pela oitava semana seguida. Desta vez, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - passou, neste ano, de 2,40% para 2,34%. Para 2014, também houve redução na estimativa, pela terceira semana consecutiva, de 3% para 2,8%.
A estimativa para a expansão da produção industrial foi ajustada de 2,49% para 2,34%, este ano, e de 3,2% para 3%, em 2014.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB segue em 35% para este e o próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 2,15 para R$ 2,20, ao fim de 2013, e de R$ 2,20 para R$ 2,22, ao fim de 2014.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 6 bilhões, este ano, e ajustada de US$ 7,35 bilhões para US$ 8 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 74,5 bilhões para US$ 75 bilhões este ano e mantida em US$ 79,75 bilhões em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2013-07-08/projecao-para-crescimento-da-economia-cai-pela-oitava-semana-seguida.html
Fonte: O Dia – 08-07
IPC-S sobe 0,23% na 1ª quadrissemana de julho
A alta do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,23% na primeira quadrissemana de julho, de 0,35% na última semana de junho, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A taxa menor do índice foi puxada pelo grupo transportes, que passou de alta de 0,30% no fechamento de junho para deflação de 0,01% no início deste mês. O item tarifa de ônibus urbano passou de 2,10% para 0,51% por conta da revogação do aumento das passagens em algumas capitais. O IPC-S é apurado em sete delas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Distrito Federal.
Outros quatro grupos registraram taxas mais baixas: alimentação (0,02% para -0,08%), habitação (0,67% para 0,56%), vestuário (0,59% para 0,18%), saúde e cuidados pessoais (0,48% para 0,44%) e comunicação (0,23% para 0,19%). As principais influências partiram dos itens carnes bovinas (0,63% para 0,09%), condomínio residencial (1,71% para 0,87%), roupas (0,82% para 0,41%), medicamentos em geral (0,23% para 0,11%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,55% para 0,74%) respectivamente.
Em contrapartida, houve altas mais expressivas em despesas diversas (0,14% para 0,16%) e educação, leitura e recreação (0,23% para 0,35%). Nessas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: alimentos para animais domésticos (-0,18% para 0,22%) e show musical (-1,76% para 0,60%), nesta ordem
http://economia.uol.com.br/noticias/valor-online/2013/07/08/ipc-s-sobe-023-na-1-quadrissemana-de-julho.htm
Fonte: Uol – 08-07
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