Clipping Diário - 08/05/2014
Publicado em 08/05/2014
Clipping Diário - 08/05/2014
CDL Florianópolis entra com ação exigindo frota mínima no transporte coletivo
A CDL de Florianópolis ingressou na tarde desta quinta-feira (8) com ação judicial na Justiça do Trabalho visando a assegurar o cumprimento da legislação que regulamenta o exercício do direito de greve em relação ao transporte coletivo da Capital, visto ser um serviço essencial.
Busca-se, com esta ação, que o comando de greve obedeça a necessidade de manter uma frota mínima nas ruas, bem como que as futuras paralisações não ocorram em horário de pico.
Com esta providência, a CDL de Florianópolis estará a atender não somente os interesses de seus associados, mas, sobretudo, o de toda a população usuária do sistema de transporte coletivo da Capital.
Fonte: Portal da Ilha – 08-05
CDL de Florianópolis oferece curso Presença Digital
Conhecer as diferenças entre rede social, mídia digital e marketing digital, saber utilizar cada um deles com eficiência – usando a linguagem adequada e o formato correto em cada caso – para atingir os objetivos.
Estes e outros aspectos da atuação das empresas no universo digital serão abordados no curso Presença Digital, oferecido pela CDL Florianópolis.
O curso de 8 horas/aula de duração – divididas em dois sábados (10 e 17/05) – estará a cargo do publicitário Túlio Henrique Mandolesi Sá, professor de instituições como a Faculdade Estácio de Sá e Faculdade Senac Florianópolis.
Voltado a quem deseja conhecer e compreender os novos processos de comunicação digital, principalmente para os que atuam nas áreas de marketing, planejamento, comunicação e gestão, é uma excelente oportunidade de aprofundar em áreas tão sensíveis da atualidade.
Fonte: Jornal Metas – Gaspar – 08-05
Alesc aprova estatuto da micro e pequena empresa
Entidades que representam as micro e pequenas empresas de Santa Catarina acompanharam a votação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 3/2014, de autoria do Poder Executivo, que institui o Estatuto Estadual da Microempresa, da Empresa de Pequeno Porte, do Microempreendedor Individual (MEI) e da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada. A proposta, que tramitava em regime de urgência foi aprovada por unanimidade, na sessão ordinária desta quarta-feira (7), e será encaminhada para a sanção do governador Raimundo Colombo (PSD).
Para o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, a aprovação do projeto é um passo importantíssimo para a implantação do tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas (MPEs) no Estado. "O projeto avança em questões como o favorecimento às MPEs nas compras governamentais até o limite de R$ 80 mil, na desburocratização para abertura de empresas e abre espaço para que se possa discutir a concessão de incentivos fiscais e o fim da substituição tributária que bitributa e penaliza as empresas do comércio", afirmou Breithaupt.
Já para Sergio Alexandre Medeiros, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), o estatuto será importante para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas e dos MEIs. “Nossa mobilização na elaboração e na aprovação do estatuto mostra a união do setor, algo que nos fortalece e, consequentemente, fortalece a economia catarinense”, disse.
Para o presidente em exercício da Alesc, deputado Joares Ponticeli (PP), o Legislativo catarinense conseguiu, em um curto espaço de tempo dar resposta a este importante setor para a economia catarinense. “Quero cumprimentar as entidades que se envolveram na entrega deste documento, de extrema importância para os empresários do Estado”, disse Ponticelli.
Avanço
O presidente da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas e da Frente Parlamentar do Varejo, deputado Darci de Matos (PSD), ressaltou que o estatuto representa um grande avanço para o setor, responsável por 23% do PIB catarinense e 60% dos empregos gerados no estado. “É um projeto esperado há muitos anos. As microempresas seguram a nossa economia e geram muitos postos de trabalho. O estatuto desburocratiza, facilita, dá tratamento diferenciado de crédito, tributário, jurídico, no que diz respeito à fiscalização, abertura e fechamento de microempresas”, afirmou.
O projeto
Composto por 52 artigos, o estatuto foi elaborado pelas entidades que representam o setor, em conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável e outros órgãos do governo estadual. Seu objetivo é simplificar as obrigações de natureza administrativas impostas a esse setor da economia pelos diversos órgãos da administração pública, oferecendo o tratamento favorecido e diferenciado às micro e pequenas empresas previsto na Constituição Federal.
O presidente da Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedor Individual de Santa Catarina (Fampesc), Diogo Otero, lembrou que a aprovação do estatuto é uma luta antiga do setor, que se intensificou no último ano. “É uma grande conquista. Conseguimos o tratamento diferenciado que o setor merece, com ganhos principalmente na diminuição da burocracia”, afirmou.
O diretor de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e ao Empreendedor Individual, Cau Harger, fez referência ao governador Raimundo Colombo e ao Ex-secretário Paulo Bornhausen, dizendo que ambos cumpriram o compromisso firmado e creditaram ao Fórum das MPEs a missão de elaborar uma Lei que ouvisse a toda a sociedade. “Demos hoje um grande passo para a efetivação de uma grande política pública para os pequenos negócios”, disse o diretor. Santa Catarina, diz ele, é um estado empreendedor e o governo entende a importância de tratar as MPEs de forma diferente. Harger considera que a Lei diminui a desigualdade de competição.
Saiba mais
Benefícios para as micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais previstos no estatuto:
- incentivo à formalização de empreendimentos;
- unicidade do processo de registro, alterações e baixa;
- simplificação e compatibilização dos requisitos para segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios;
- preferência nas compras governamentais;
- fiscalização orientadora;
- promoção do associativismo;
- facilidade no acesso ao crédito;
- estímulo à inovação e à educação empreendedora, com a aplicação de pelo menos 10% dos recursos destinados pelo Estado à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) em programas de estímulo à inovação;
- acesso à justiça e ao tratamento judicial diferenciado.
Fonte: Portal da Ilha – 08-05
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 09-05
Demanda em alta no Dia das Mães
Com apelo emocional, o segmento de floricultura tem alta demanda nesta semana para o Dia das Mães. As vendas sobem até 200% no período. Na Primavera Garden, com lojas na SC-401, em Florianópolis, e no Passeio Pedra Branca, em Palhoça, uma das flores mais procuradas é a orquídea phaleanopsis, informa a recepcionista Lilian de Souza Oliveira (foto). Segundo ela, também são altas as vendas de rosas, orquídeas e plantas. A Floricultura Innova, com unidades no Ceísa Center e Barreiros, São José, oferece flores, cestas e arranjos. A empresária Joana Campos ampliou o atendimento para 24h por dia até domingo e recebe pedidos de filhos que residem em outras cidades mas querem surpreender suas mães com flores.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 08-05
Saída milionária
O empresário Abilio Diniz, fundador da rede de supermercados Pão de Açúcar, deixou de ser sócio da empresa. Segundo o site do Estadão, o atual presidente do conselho da catarinense BRF vendeu 7,9 milhões de ações no valor de R$ 820 milhões. A razão da saída foram os desentendimentos com o sócio francês Casino. Apaixonado pelo mundo dos negócios, quando percebeu a situação difícil no Pão de Açucar Abilio migrou para a BRF, se tornou um dos principais acionistas e assumiu a presidência do conselho. Ele fará a palestra de abertura da Expogestão, em Joinville, dia 21 deste mês, às 14h.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 08-05
APOIO AMPLIADO
SC ganha novas regras para pequenos negócios
Menos burocracia na abertura de empresas e acesso às compras do governo estão entre as mudanças
A Assembleia Legislativa do Estado aprovou por unanimidade o novo Estatuto das Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina. Entre as principais mudanças instituídas pela lei complementar estão a desburocratização na abertura de empresas, o reconhecimento da categoria microempreendedor individual pelos órgãos de emissão de alvarás e a obrigatoriedade do ensino do empreendedorismo nas escolas.
Para a analista de políticas públicas do Sebrae/SC, Kátia Regina Kausch, as novas regras que mais vão facilitar a vida dos pequenos empreendedores são a desburocratização e o reconhecimento pelos órgãos públicos dos microempreendedores individuais (MEI).
Na primeira norma, como explica Kátia, os microempresários estarão isentos da apresentação de alguns documentos aos órgãos públicos para a abertura da empresa. Segundo ela, a regulamentação da regra dirá que documentos poderão ficar de fora. Também, será possível registrar o negócio pela internet, eliminando o trabalho de buscar presencialmente o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). O novo processo seguirá o modelo de registro online do microempreendedor individual, que hoje pode ser feito pelo Portal do Empreendedor.
Obtenção de alvarás avança com nova lei
Para a analista, o processo de abertura de uma pequena empresa estaciona hoje nos pedidos de alvarás.
– Com o novo estatuto, a ideia é que o tempo para legalizar um negócio caia de 90 dias, em média, para menos de 48 horas – afirma a Kátia.
Segundo Kátia, a questão dos alvarás avança bastante com a nova lei para os microempreendedores individuais, que poderão retirar as licenças de funcionamento de maneira facilitada, adaptada à sua realidade, e não mais como uma empresa comum.
Na análise do diretor executivo da Fecomércio/SC, Marcos Arzua, a aprovação por unanimidade do projeto no plenário é um grande avanço, mas ainda seria preciso trabalhar questões como a substituição tributária e o crédito facilitado.
– Depois dessa aprovação, vamos para uma segunda etapa, que é buscar a extinção da substituição tributária, que por fazer com que o empresário tenha que antecipar um capital no pagamento de impostos, afeta o fluxo de caixa das empresas. Também, queremos que o pequeno empresário tenha um acesso favorecido ao crédito – diz.
Com 52 artigos, o projeto foi elaborado por entidades que representam o setor em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável. O estatuto será encaminhado agora para a sanção do governador Raimundo Colombo (PSD).
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 08-05
CADERNETAS EM FUGA
Poupança fica no vermelho
As retiradas de dinheiro da caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 1,273 bilhão em abril, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). A diferença, chamada de captação líquida, não ficava no vermelho desde fevereiro de 2012, quando fechou negativa em R$ 412,5 milhões. Em março deste ano, a captação da poupança havia sido positiva, de R$ 1,789 bilhão e, em abril do ano passado, de R$ 2,616 bilhões.
No mês passado, foram creditados R$ 3,3 bilhões de rendimentos e os depósitos em poupança alcançaram R$ 614,9 bilhões, dos quais R$ 480,4 bilhões são do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e R$ 134,5 bilhões, da poupança rural. De janeiro a abril deste ano, a captação líquida chegou a R$ 4,1 bilhões, ante R$ 13,1 bilhões em 2013.
Pela regra atual, quando a taxa Selic está maior que 8,5% ao ano, como neste momento, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 08-05
STF retoma julgamento no dia 21
Ação que questiona os índices de correção das cadernetas pede valores próximos a R$ 18 bilhões
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma no próximo dia 21 o julgamento das ações que questionam o índice de correção das cadernetas de poupança devido aos planos econômicos.
A análise da situação foi iniciada em novembro passado. O caso foi apresentado pelos ministros e advogados que representam bancos, e poupadores foram ouvidos.
Os bancos alegam que o pagamento pedido pelos poupadores resultaria em perdas potenciais de R$ 150 bilhões. A defesa dos poupadores sustenta que os valores somam cerca R$ 18 bilhões, uma vez que esse montante é o que teria sido preparado pelos bancos para uma eventual derrota na Justiça.
O julgamento ocorrerá sem três dos 11 ministros da Corte, já que Cármen Lúcia, Luiz Fux e Luís Roberto Barroso se declararam impedidos de participar. Após a ação será analisado um recurso de poupadores que questionam especificamente a correção de poupanças dos Planos Bresser, Verão e Collor 1, que está sob a relatoria do ministro Dias Toffoli, e um outro que trata somente dos planos Collor 1 e 2 e tem Gilmar Mendes como relator.
Segundo dados da Justiça, quase 400 mil processos sobre planos econômicos estão com a tramitação suspensa em diversos tribunais, desde 2010, aguardando uma definição do STF.
Estão na pauta do STF cinco processos – todos vindos do setor bancário contestando o direito ao ressarcimento aos poupadores. Um dos processos é uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), de autoria da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), que pede que sejam consideradas inconstitucionais todas as decisões contrárias aos planos econômicos já tomadas. 400 mil
processos sobre plano econômicos estão com a tramitação suspensa em diversos tribunais desde 2010.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 08-05
Aprovado texto do Simples
Pressão do governo federal para evitar perda de receita levou Câmara a aprovar modificações conservadoras
A resistência da equipe econômica do governo com novas renúncias fiscais levou a Câmara dos Deputados a aprovar ontem um texto base do projeto de revisão do Simples Nacional mais conservador e com pouca redução tributária imediata aos novos contemplados pelo regime tributário.
Por unanimidade, os parlamentares praticamente universalizaram o benefício, incluindo nele outras 140 atividades econômicas de micro ou pequena empresa.
Entretanto, os novos optantes do regime, como advogados, médicos, publicitários e jornalistas, serão incluídos numa tabela de recolhimento separada, calculada sobre o lucro presumido a partir de 2015. O próprio relator, deputado Cláudio Puty (PT-PA), reconhece que a maior parte dos setores agora contemplados “não terá ganho tributário” imediato.
A ajuda no curto prazo fica por parte da desburocratização, uma vez que os novos setores abraçados pelo Simples poderão, caso a aprovação do texto seja concluída pelo Congresso, pagar oito impostos diferentes em uma única guia. Também fica criado um mecanismo facilitador para a abertura e o fechamento de micro e pequenas empresas, via internet. A estimativa da Secretaria da Micro e Pequena Empresa é que a universalização do regime beneficiará cerca 450 mil empresas.
Promessa de alteração nos tetos e subtetos
Os deputados deixaram para a próxima semana uma série de destaques que podem modificar o texto. Depois da votação da redação final, a revisão do Simples seguirá para o Senado. O Simples Nacional é um regime especial de tributação para as micro e pequenas empresas, que reúne oito impostos – seis federais, além do ICMS e do ISS – em uma única guia de recolhimento. As alíquotas cobradas também são menores.
A participação é discricionária e veda a inclusão de uma série de setores, de forma que empresários pressionavam para que a lei fosse alterada.
O teor do texto foi acompanhado de perto pelo governo, que, em troca da supressão dos artigos que poderiam levar à renúncia fiscal, se comprometeu a enviar em 90 dias ao Congresso propostas de modificação dos tetos e dos subtetos de enquadramento no regime – que continuam os mesmos: R$ 360 mil para as microempresas e R$ 3,6 milhões para as pequenas.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 08-05
Unimed recorrerá da liminar
A assessoria jurídica da Unimed Grande Florianópolis entrará com recurso para derrubar a liminar que na noite de terça-feira suspendeu o descredenciamento dos laboratórios Santa Luzia, Sonitec Diagnósticos Médicos por Imagem, Exame e Biomédico. Enquanto isso, os estabelecimentos voltaram a atender ontem normalmente.
No Laboratório Santa Luzia, o sistema online que autoriza exames feitos pela Unimed voltou a funcionar a partir das 16h de ontem. Já na Sonitec, a informação dada no final do dia, por volta das 17h, era de que estava sendo possível marcar exames normalmente com o convênio.
Enquanto a liminar concedida pelo juiz da 2a Vara Cível da Capital, Humberto Goulart da Silveira, estiver valendo, o atendimento ao público que depende da Unimed está mantido nos laboratórios.
Em nota enviada na noite de ontem pela assessoria, a cooperativa, além de anunciar que tomará as medidas cabíveis e necessárias para reafirmar a decisão tomada anteriormente à liminar, voltou a explicar que foram feitas várias tentativas para se manter os contratos, mas eles não tiveram sucesso. Relatou que as negociações vêm sendo feitas desde 2012, mas que no dia 30 de abril os prestadores sinalizaram que estavam encerrando conversações, sem apresentação de uma contraproposta. A partir daí, a Unimed iniciou as comunicações para os clientes.
Reclamações devem ser feitas ao Procon
O impasse entre a cooperativa e os quatro laboratórios foi o principal assunto de uma reunião ontem no Procon da Capital. Para saber como ficará o atendimento à população, caso seja retomado o descredenciamento dos laboratórios, representantes do órgão de defesa do consumidor estiveram reunidos com a Unimed.
De acordo com o assessor técnico do Procon, Marcos Antonio Rosa, a cooperativa apresentou uma lista de laboratórios que prestam os mesmos serviços que os descredenciados.
– Eles garantiram que todos têm condições de atender e suprir a demanda. Eles nos repassaram uma lista de estabelecimentos e há locais em todas as regiões de Florianópolis – observou.
Apesar disso, Rosa disse que caso alguma pessoa venha a se sentir lesada pela mudança, deve procurar o Procon. Um exemplo é caso o exame demore mais tempo para ficar pronto do que costumava levar, fazendo o paciente perder o retorno e ter que marcar uma nova consulta. Em casos como este ou em qualquer outra desconformidade, ele recomenda que se procure Procon.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 08-05
Serviços essenciais foram paralisados
Adesão de cerca de 70% dos servidores fez com que postos de saúde, creches e escolas fechassem
Postos de saúde, creches e escolas fecharam no primeiro dia de paralisação dos servidores municipais de Florianópolis ontem. A situação foi mais grave na educação, com 60 das 122 unidades escolares fechadas. Outras 41 funcionam em regime parcial. Hoje à tarde uma assembleia, na Praça Tancredo Neves, discutirá a manutenção da paralisação.
O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) estima que 70% dos servidores pararam. O prefeito Cesar Souza Junior confirmou o índice de adesão em entrevista ao Jornal do Almoço, da RBS TV ontem.
Na área da saúde, a adesão foi de 90% dos profissionais nas policlínicas e nas farmácias, de 50% dos funcionários nos centros de saúde, de 50% dos profissionais no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no Centro e de 70% no Caps na Ponta do Coral. As Unidades de Pronto Atendimento (Upa 24 horas) não aderiram à greve.
O secretário de Administração, Gustavo Miroski, se reuniu com integrantes do Sindicato dos Servidores ontem à tarde. Segundo ele foi apresentada a proposta do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Civil, a ser enviada até julho para a Câmara de Vereadores, com possível aprovação até novembro.
Gustavo Miroski diz que foram apresentadas reposição inflacionária de 6% a todas as categorias e 12% de aumento no vale-alimentação. A diretoria do sindicato não atendeu as ligações da reportagem para comentar as propostas.
Escolas como a Maria Tomázia Coelho (no bairro Santinho), Herondina Medeiros Zeferino (Ingleses) e Antônio Paschoal Apóstolo (Rio Vermelho) colocaram no Facebook avisos de que não abririam ontem. Outras, como a Donícia Maria da Costa (Monte Verde) colocaram cartazes da greve.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 08-05
Incivil
Floripa, cidade fantasma, do meio-dia do sábado até a segunda-feira. Inadmissível, numa capital vocacionada para o turismo, um centro de convívio como o Mercado Público fechar no sábado à tarde e só reabrir na segunda. O mesmo acontece com museus (com raras exceções) e centros de informação turística. Não se conhece semelhante estupidez em qualquer capital do mundo civilizado.
Tudo em nome de uma engessada legislação trabalhista, herdada da “Carta del Lavoro” de Benito Mussolini, base de uma CLT retrógrada e ultrapassada, necessitada de urgente “desregulamentação”. Há trabalhadores que há séculos trabalham aos domingos, sob regimes especiais de remuneração – que implicam pagamento dobrado pelas horas extras.
Assim, aceita quem quer. Proibir o funcionamento de estabelecimentos comerciais e próprios municipais, como o Mercado, em fins de semana, é um reconhecido atestado de atraso e prepotência.
Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos – 08-05
Assistência técnica
As lojas de Santa Catarina provavelmente terão que informar ao cliente se o produto que ele está comprando tem ou não assistência técnica na cidade. A Assembleia Legislativa aprovou ontem o projeto de lei do deputado Ismael dos Santos (PSD) que torna obrigatória a informação. O texto segue para sanção ou veto do governador Raimundo Colombo.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 08-05
IPC-S sobe 0,84% na 1ª quadrissemana de maio, diz FGV
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,84% na primeira quadrissemana de maio, informou nesta quinta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,07 ponto porcentual acima do registrado na quarta leitura de abril, quando o indicador apresentou variação de 0,77%.
Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (de -0,77% para -0,03%), Habitação (de 0,65% para 0,74%), Transportes (de 0,51% para 0,61%) e Comunicação (de 0,05% para 0,12%).
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (de 1,42% para 1,31%), Vestuário (de 0,90% para 0,73%), Despesas Diversas (de 0,48% para 0,37%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,40% para 1,39%).
Fonte: O Estado de São Paulo – 08-05
Lucro da Magazine Luiza sobe mais de 25 vezes no 1º tri
O lucro líquido da varejista Magazine Luiza teve forte alta no primeiro trimestre, impulsionado pelo bom desempenho das vendas e da operação da financeira Luizacred, informou a companhia nesta quarta-feira.
A empresa teve lucro líquido de 20,5 milhões de reais no período de janeiro a março, frente a 800 mil reais no primeiro trimestre do ano passado. O resultado foi o melhor para um primeiro trimestre na história da companhia, e não sofreu efeitos extraordinários.
As vendas nas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) subiram 25,4 por cento, sendo uma evolução de 22,3 por cento nas lojas físicas e de 44 por cento do comércio eletrônico.
"As campanhas promocionais e estratégias comerciais mostraram-se acertadas, resultando em importantes ganhos de participação de mercado neste início de ano, com destaque para a linha de telefonia", disse a empresa.
A receita líquida da companhia subiu 28,5 por cento, para 2,3 bilhões de reais, devido ao crescimento das mesmas lojas, com destaque para o desempenho das unidades no Nordeste e das lojas advindas do Baú.
"A linha de tecnologia, especialmente smartphones e tablets, continua apresentando crescimento de vendas acima da média de mercado", disse a companhia no balanço.
A rede de varejo também apontou diluição das despesas de vendas, gerais e administrativas, que representaram 23 por cento da receita líquida no período, contra 25,4 por cento no mesmo período do ano passado.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 120,8 milhões de reais no período, alta anual de 92,5 por cento.
O lucro líquido da financeira Luizacred mais do que dobrou entre janeiro e março, para 39,7 milhões de reais, devido ao aumento de produtividade e eficiência da operação, além de melhoras nos indicadores de inadimplência.
Fonte: O Estado de São Paulo – 08-05
Poupança tem mais saque do que depósito pela 1ª vez em dois anos
A poupança teve, em abril, mais saques do que depósitos pela primeira desde fevereiro de 2012, mas ainda assim registrou saldo recorde, de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (7).
A captação líquida da caderneta de poupança ficou negativa em R$ 1,27 bilhão em abril, mês em que foram registrados R$ 122,83 bilhões de depósitos e R$ 124,10 bilhões de resgates.
O saldo final da poupança, porém, continuou batendo recordes, totalizando patrimônio de R$ 614,985 bilhões no mês passado, graças aos rendimentos creditados.
O valor representa alta de 0,34% ante março deste ano e de 18,56% em relação ao saldo de abril de 2013, que era de R$ 518,726 bilhões.
No ano, a captação líquida está positiva em R$ 4,12 bilhões. Em 2013, os depósitos superaram os resgates em R$ 71,048 bilhões, desempenho recorde anual na série histórica iniciada em 1995.
Para Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, a retirada dos recursos em abril pode ser apenas pontual. "Pode ser um ajuste por parte dos poupadores, que, por algum motivo –como o aumento da taxa básica de juros (Selic)–, podem ter migrado para outras aplicações de renda fixa do mercado financeiro", afirma.
"Mas não significa que daqui para a frente vá haver mudança de comportamento, com a saída maior de recursos da poupança para outros setores da renda fixa", ressalta.
O aumento do endividamento das famílias também é apontado como uma das possibilidades pelo economista.
"A pessoa pode ter guardado dinheiro na poupança e deixou para mexer nela apenas em última instância, após esgotar seu limite de crédito no cartão, por exemplo. A poupança é um investimento no qual as pessoas hesitam em mexer, mesmo que renda menos. Porém, com o aumento do endividamento, essa pessoa pode ter sido forçada a retirar o dinheiro para fazer pagamentos essenciais", avalia.
RENDA FIXA
Atualmente, a poupança rende 0,50% ao mês –ou 6,17% ao ano– mais TR (Taxa Referencial).
No acumulado de 12 meses encerrados em abril, a caderneta com depósitos após 4 de maio de 2012 –quando houve a mudança nas regras da aplicação– rendeu 6,87%, perdendo para todos os investimentos de renda fixa analisados –fundos de investimento em renda fixa e fundos DI (rendimento de 7,04% e 7,66%, respectivamente, após desconto de IR).
Já a poupança com depósito até 3 de maio de 2012 rendeu 7,16%, superando o rendimento líquido dos fundos de renda fixa.
Fonte: Folha de São Paulo – 08-05
Para Cielo, Copa vai tirar R$ 1 bi do setor de cartões
Dias, da Cielo: perda trazida pelo Mundial representa menos de 1% do volume capturado pela credenciadora
A credenciadora de cartões Cielo estima que a Copa do Mundo trará uma perda de R$ 1 bilhão em volume financeiro de compras em cartões que deixarão de ser capturadas pela companhia. A pesquisa, apresentada na teleconferência de resultados do primeiro trimestre, contradiz uma análise divulgada pelo banco Credit Suisse em janeiro, que estimou que, na indústria de cartões como um todo, o campeonato traria um efeito positivo de R$ 5,9 bilhões em transações a mais feitas com pagamentos eletrônicos no Brasil.
As conclusões da Cielo se baseiam na queda no movimento do comércio, graças aos feriados decretados nas cidades-sede. Até agora, quatro cidades-sede decretaram folga nos dias de jogos. "A Copa tem um impacto positivo, que são os gastos de turistas estrangeiros. Só que os feriados compensam esse efeito e, líquido, ele acaba sendo negativo", afirmou Rômulo de Mello Dias, presidente da credenciadora.
As premissas da companhia envolvem um aumento de 23% nos gastos de turistas no país (o mesmo da Copa da África do Sul), e o Brasil chegando à final da competição - o que aumenta o número de feriados.
O "efeito Copa", porém, precisa ser relativizado. "Isso não representa nem 1% de todo o volume que vamos capturar no ano", disse Dias. "O objetivo era desmistificar a tese de que a Copa poderia ser positiva para indústria", diz. No ano passado, a Cielo capturou R$ 450 bilhões em compras com cartão em suas máquinas.
É justamente essa a tese defendida pelos analistas do Credit Suisse em janeiro. Pelo estudo, turistas domésticos e estrangeiros trariam um incremento, ao todo, de R$ 11,2 bilhões em gastos na Copa, mais do que a metade do que espera o governo (R$ 25,2 bilhões). Desse total, R$ 5,9 bilhões seriam pagos com cartões.
"Para a indústria de cartões, o aumento nos gastos [de turismo] deve ser mais que o suficiente para compensar a desaceleração ou o adiamento de consumo que deve ocorrer em outros setores", escreveram os analistas do Credit.
Quem acompanha o consumo como um todo afirma que o impacto da Copa tende a ser neutro ou marginalmente positivo. É essa a conclusão a que chegou a Tendências Consultoria Integrada, depois de analisar uma série de estudos internacionais que observavam os impactos de grandes eventos esportivos na economia. "O impacto real dos eventos na economia tende a ser menor do que o estimado. No caso da Copa, deve ser praticamente neutro", afirma a economista Mariana Oliveira.
"Setores que se beneficiam com evento, como o de televisores, são compensados por outros segmentos em que o consumo é menor. Aí o efeito no todo é pequeno", diz.
Independentemente do Mundial, a Cielo começou os três primeiros meses do ano com um resultado que encheu os olhos de analistas e ficou acima das projeções do mercado. A credenciadora obteve lucro líquido de R$ 802,7 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 27,4% ante igual período de 2013. O volume financeiro capturado foi de R$ 119,6 bilhões, com avanço de 22,5%.
Em teleconferência sobre os resultados da companhia, Dias afirmou que o crescimento dos volumes capturados tende a desacelerar nos próximos trimestres, movimento semelhante ao ocorrido em 2012. "A segunda metade do ano passado foi mais forte, o que prejudica a base de comparação."
A companhia também aumentou a previsão de gastos em 2014, para entre R$ 0,75 e R$ 0,78 por transação (ante projeção anterior de R$ 0,72 a R$ 0,75). As despesas devem ser destinadas, em parte, para a construção da nova plataforma tecnológica da Cielo, que vem sendo estruturada desde a aquisição da empresa americana de pagamentos, Merchant e-Solutions, em julho de 2012. Segundo Clovis Poggetti, vice-presidente de finanças, a plataforma deve ficar pronta entre 2015 e 2016.
Fonte: Valor Econômico – 08-05
Receita de banco com tarifa avança acima da inflação
Em tempos em que o crédito cresce de forma moderada no país e a taxa básica de juros pressiona as margens financeiras, os quatro maiores bancos do país com ações listadas na bolsa ampliaram os ganhos com tarifas e serviços prestados neste começo de ano.
Juntos, Banco do Brasil (BB), Itaú Unibanco, Bradesco e Santander faturaram R$ 19,5 bilhões no primeiro trimestre com serviços, que incluem de tarifas com cartões e contas correntes a taxas de gestão de fundos de investimento.
A cifra representa um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período de 2013. É um aumento superior à inflação de 6,15% medida pelo IPCA nos últimos 12 meses até março, o que contribuiu para aumentar o lucro dos bancos nos três primeiros meses do ano.
Mais correntistas e clientes de cartão de crédito são fatores que os bancos citam como responsáveis pelo desempenho. No primeiro trimestre, a indústria de cartões movimentou R$ 213,73 bilhões em transações, com crescimento de 18,7% ante igual período do ano passado. O número considera as três maiores empresas do setor, mais de 99% do mercado. Explicitamente, as instituições não falam em aumento nos preços cobrados, mas dão pistas de que isso deve ter acontecido.
O Bradesco, que ganhou 760 mil novos correntistas ativos na sua base, diz que fez um "realinhamento" de tarifas. As receitas do banco com tarifas e prestação de serviços alcançou R$ 5,3 bilhões, com alta de 14,9% na comparação com igual período de 2013. Procurado pelo Valor, o banco não explicou o movimento.
Sem abrir números, o Itaú Unibanco afirma que o crescimento da base de clientes também colaborou para a receita de R$ 6,1 bilhões no primeiro trimestre, com aumento de 18% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelos números da Credicard, que começaram a ser incorporados no trimestre passado. Mesmo sem esse efeito, porém, o crescimento seria de 13,8%.
O maior banco privado do país também diz que vendeu mais serviços de "maior valor agregado", o que colaborou para o faturamento mais polpudo. Só em serviços de conta corrente o Itaú faturou R$ 1,14 bilhão no primeiro trimestre deste ano, com alta de 16,2% em relação a igual período do ano passado.
Os números do Santander sofreram o impacto da venda da área de gestão de fundos e da mudança na contabilização de renovações de apólices de seguros. Sem esse efeito, o banco apresentou um crescimento de 11% com prestação de serviços e tarifas. Em serviços de conta corrente, o banco angariou R$ 459 milhões, com uma expansão de 10,6% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
O BB também expandiu os ganhos, mas em ritmo menor que seus principais concorrentes. Ainda sob os efeitos de mudanças nos pacotes de tarifas feitas em 2013, a instituição apresentou uma alta de 6,6% no faturamento com serviços, com R$ 5,7 bilhões. O resultado ficou abaixo da projeção do banco para o ano, que é de um aumento de 9% a 12%.
Em abril do ano passado, o BB lançou uma ferramenta que permite aos clientes analisar seu histórico de consumo de tarifas. De acordo com o seu uso dos serviços, os correntistas podem aderir ao pacote que seja mais econômico a seu perfil.
Depois das mudanças feitas pela clientela, o serviço trouxe uma queda de 5,23% nas rendas com conta corrente em um ano, para R$ 959 milhões. "Num primeiro momento, há uma redução de tarifa. Mas esse cliente é muito fiel à proposta de transparência. É isso que vamos capturar no futuro", disse Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do BB. Por isso a expectativa do banco é que o faturamento com serviços alcance o intervalo das projeções até o fim do ano.
Com exceção do BB, o aumento nas receitas com tarifas dos bancos superou o crescimento das despesas administrativas e de pessoal no período. As instituições financeiras passam por um período de forte ajuste em seus gastos. No Bradesco e no Santander, por exemplo, as despesas tiveram expansão abaixo da inflação.
O saldo da carteira de financiamentos dos grandes bancos cresceu 12,7% no primeiro trimestre. O desempenho foi puxado pelo BB, que registrou um avanço de 17,6% no crédito.
O aumento da Selic até o momento não resultou em avanço nos spreads bancários, de acordo com os dados dos balanços. Os bancos atribuem o movimento a uma mudança no perfil dos empréstimos para linhas com margens e riscos menores. Além disso, os repasses para os juros das linhas de crédito não se dá de forma tão imediata.
Apesar de os spreads se manterem, a redução da inadimplência e das provisões para calotes aumentou o resultado dos bancos privados nas operações de crédito, também contribuindo para a expansão do lucro.
Somados, esses fatores levaram o grupo dos quatro maiores bancos listados do país a lucrar R$ 11,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com crescimento de 15,7% na comparação com igual período do ano passado. Apenas o Santander mostrou um lucro menor nesse intervalo. (Colaborou Felipe Marques)
Fonte: Valor Econômico – 08-05
Vitrine atraente pode aumentar em 40% as vendas, aponta pesquisa
Uma pesquisa feita pelo Sebrae revela que uma vitrine atraente e bem organizada pode ampliar as vendas de um comércio em até 40%. Em Itapetininga (SP), estabelecimentos apostam nesses espaços, que são atraentes principalmente para as mulheres.
Pensando nisso, a gerente de uma loja da cidade, Léia Machado, conta que as peças da vitrine são trocadas pelo menos três vezes por semana. Além disso, os temas são modificados a cada mês, ou a cada data comemorativa. “Na verdade a vitrine é nosso cartão de visita, então, sempre ela deve estar limpa, organizada e com produtos novos seguindo a tendência: outono e inverno, ou inverno e verão”, afirma.
Em outro estabelecimento do município as bolsas, sapatos, roupas são trocadas na vitrine uma vez por semana. Além da escolha das peças, o local também possui efeitos de luzes e cores para chamar a atenção. “Contamos com uma profissional na empresa que orienta a gente a como fazer a vitrine. Escolhemos a cores que estão na tendência da moda”, explica a gerente da loja Vera Lúcia Lopes de Moura.
De acordo com o consultor de marketing Alisson Rezende do Nascimento, uma bela vitrine pode garantir bons negócios, pois é o começo de uma venda. Ele explica que um espaço visualmente atrai consumidores que não estavam interessados em comprar, mas que podem mudar de ideia. “A vitrine faz parte do merchandising, porque ela é o cartão de visitas da empresa. Quando se tem uma boa vitrine as vendas podem subir até 40%.”
A vitrinista Magda Lisboa se especializou na profissão após trabalhar 16 anos como vendedora. Ela é responsável por escolher as peças que são exibidas, e conta que precisa pesquisar o mercado da moda para vestir os manequins. “Nós vemos revistas, tendências da moda, colocamos por cores e fazemos vitrines bem feitas com muito carinho, para nossos clientes”, afirma.
Mas além de pesquisar as tendências da moda, para montar uma vitrine é preciso também seguir uma exigência do código de defesa do consumidor e exibir o preço de cada produto de forma clara e precisa.
Fonte: Portal Varejista – 08-05
Índices para o varejo são expressivos para as pequenas e médias empresas
Gigantes varejistas têm tido altos e baixos no comércio, o que pode ser constatado pelos acontecimentos do primeiro trimestre: estimativas insatisfatórias ou medianas e crescimento com pouco destaque. Por isso, diversos empresários têm olhado atentamente para o setor a fim de avaliar o mercado e suas projeções. Diante desse cenário, como devem agir pequenas e médias empresas (PMEs) do setor?
Para as pequenas e médias empresas que atuam no setor de varejo e atacado, os índices que analisam o comércio são ainda mais representativos, pois todos indicadores têm gerado uma crescente preocupação dos consumidores com o custo das compras. O ritmo do faturamento das PMEs é ditado pelo mercado interno, assim, em momentos como esse, acompanhar o comportamento da economia brasileira, gerar confiança nos consumidores e estabelecer valores competitivos no mercado são iniciativas essenciais.
Esse é um mercado que precisa se reinventar, adotando novas tecnologias capazes de auxiliar no seu crescimento. Realizar a gestão financeira da empresa também é de suma importância para a área do comércio. Para estar à frente dos concorrentes, é necessário que toda empresa esteja alinhada, com informações integradas; o que pode ser obtido com o ERP PrimeStart. Com essa inteligência tecnológica, o gerenciamento do estoque e o controle financeiro de uma pequena ou média empresa do varejo se torna efetivo.
Durante o primeiro trimestre, o setor de comércio fechou suas atividades apresentando um desempenho mediano. De acordo com o apontamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o cenário do comércio no segundo trimestre do ano apresentará encarecimento do crédito, alta nos juros e crescimento de vendas a prazo.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) também apontou uma queda na média do trimestre, o que em certa medida é preocupante, uma vez que em relação ao ano anterior essa queda também apresenta diferenciações (Icom de abril de 2014).
Diante desse cenário, cabe às PMEs terem o olhar voltado para a gestão, a inovação e a criatividade, já que o consumidor atual é atraído pelo que é confiável, diferente e inovador. Talvez assim, seja possível alcançar as projeções que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou no início do ano, onde estabelecia crescimento de 5% a 5,5%.
Fonte: Portal Varejista – 08-05
Emprego tem queda de 3,2% em abril, diz FGV
Além da queda nas contratações, indicador de desemprego aumentou 2,8% no mês. Foto: Divulgação
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas recuou 3,2% em abril de 2014 na comparação com o mês anterior, considerando-se dados livres de influência sazonal. Esta foi a maior queda desde julho de 2013 (-5,6%), um resultado que sinaliza aprofundamento da tendência de desaceleração do ritmo de contratações nos próximos meses. A queda é captada também na métrica de médias móveis trimestrais.
Os componentes que mais contribuíram para a queda do IAEmp em abril foram os indicadores que medem o grau de satisfação com a situação atual dos negócios, da Sondagem da Indústria, com variação de -4,4%, e o otimismo com a evolução do mercado de trabalho nos meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, com variação de -4,3%.
O IAEmp é construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.
Depois de queda expressiva em março, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) da Fundação Getulio Vargas aumentou 2,8% em abril de 2014, considerando-se dados livres de influência sazonal. Embora seja a maior alta desde julho de 2013 (7,1%), o resultado foi insuficiente para reverter a tendência de queda do indicador quando medido em médias móveis trimestrais.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados – em quatro classes de renda familiar – do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. As classes que mais contribuiram para a alta do ICD em abril foram a dos consumidores com renda familiar de até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou 6,6%; e os que possuem renda entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, com variação de 1,8%. (Ibre/FGV).
Fonte: Economia SC – 08-05