Clipping Diário - 08/02/2017
Publicado em 08/02/2017
Clipping Diário - 08/02/2017
Quarta-feira - 08/02
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Queda de braço entre servidores e prefeitura de Florianópolis pode impedir volta às aulas
O início das aulas na rede municipal de ensino, marcado para esta quarta-feira (8), se dará com servidores em greve. Nesta terça-feira (7), mais uma vez a categoria decidiu pela continuidade do movimento, com a exigência de que o prefeito Gean Loureiro (PMDB) revogue as leis que promoveram mudanças no funcionalismo público e a suspensão do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários). Por outro lado, Gean afirma que os trabalhadores querem “impor suas vontades” e promete descontar o salário dos trabalhadores que não comparecerem ao local de trabalho.
A queda de braço entre grevistas e prefeito atinge diversos serviços no município, sendo até então a saúde a mais afetada. Nesta quarta-feira, o efeito da greve, que já dura 22 dias, pode ganhar novas proporções com o impedimento do início das aulas de quase 30 mil alunos. Mesmo com a decisão da desembargadora Vera Copetti, que decretou em liminar a ilegalidade da greve, o movimento confirmou a adesão do magistério.
Durante a tarde, após votarem pela continuidade da paralisação, os servidores cruzaram a avenida Mauro Ramos e fecharam as pistas da Beira-Mar Norte com acesso ao Centro. O ato marcou o ponto alto do movimento grevista até aqui, reunindo cerca de 10 mil trabalhadores nas ruas, segundo o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis).
Apesar disso, a orientação da Secretaria de Educação, que irá avaliar o movimento somente nesta quarta-feira, é que os pais levem as crianças até as creches e escolas ou liguem na unidade de educação. “Estão fazendo uma afronta à Justiça e não querem dialogar. É uma greve política”, afirmou Gean por meio da assessoria de imprensa. Ele disse ainda que cobrará da Justiça o cumprimento da decisão que julgou o movimento ilegal.
Sem atendimento, Secretaria de Saúde baixa protocolo
Desde 17 de janeiro, quando foi decretada a greve no serviço público municipal, a demanda de atendimentos nos hospitais públicos teve um grande aumento. O volume maior de pacientes tem sido registrado nos hospitais Florianópolis, Celso Ramos e Caridade.
Já no Celso Ramos, a média de atendimentos diários saltou de pouco mais de 200 pessoas para mais de 350. “A maioria dos pacientes poderia ser atendida no posto de saúde. A espera chega a ser de até cinco horas para medir pressão ou tirar pontos”, afirmou uma das enfermeiras que atendia no maior hospital da Capital, na tarde desta terça-feira.
Diante da demanda, a Secretaria do Estado da Saúde adotou protocolo para lidar com a superlotação nas emergências. Segundo a secretaria, a situação é mais grave no Celso Ramos e no Hospital Florianópolis. Nesses hospitais, os pacientes que necessitam de tratamento prolongado e de menos complexidade serão encaminhados para leitos de retaguarda em outros hospitais da região (55 leitos à disposição).
Também foi autorizada aos funcionários a possibilidade de fazer hora plantão, além de transferir mais quatro técnicos para o Celso Ramos. Enquanto perdurar a greve, as cirurgias eletivas nos dois hospitais geridos pelo governo do Estado na Capital estão suspensas.
Fonte: Notícias do Dia
Vendas de materiais de construção têm queda de 8,9%
As vendas de materiais de construção tiveram queda de 8,9% em janeiro na comparação com o mesmo mês em 2016, segundo a Abramat (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção). Em relação a dezembro, houve crescimento de 1,5%. As informações são da Agência Brasil.
Os empregos no setor mostraram queda, com retração de 7,5% em janeiro na comparação janeiro de 2016. Em relação a dezembro, foi registrado recuo de 0,1%.
Os segmentos de base e acabamento também apresentaram recuo de 11,4% e 5,3%, respectivamente, em janeiro em relação ao mesmo mês de 2016. Na comparação com dezembro, houve aumento das vendas de base (0,7%) e acabamento (2,7%).
Segundo o presidente da Abramat, Walter Cover, a previsão para o primeiro semestre é de queda de vendas, mas com gradual melhora no restante do ano.
Fonte: Notícias do Dia
Receita abre consulta a lotes residuais de restituição do Imposto de Renda
Lotes residuais de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, referentes aos exercícios de 2008 a 2016, estarão disponíveis para consulta a partir das 9h desta quarta-feira (8). Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na internet ou ligar para o número 146.
O pagamento das restituições será feito no próximo dia 15. Segundo a Receita, serão beneficiados 115.831 contribuintes, com um total de R$ 250 milhões.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet, preenchendo formulário eletrônico no centro virtual de atendimento e-CAC.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá comparecer a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para o telefone 4004 0001 (capitais), 0800 729 0001 (demais localidades) ou 0800 729 0088 (telefone especial para deficientes auditivos). Procurando o banco, é possível agendar o depósito do valor em conta-corrente ou poupança.
Fonte: Notícias do Dia
Anvisa proíbe uso e venda de produtos com Noz da Índia e Chapéu de Napoleão
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nesta terça-feira (7) uma resolução na qual proíbe, em todo território nacional, a fabricação, a comercialização, a distribuição e a importação de Noz da Índia (Aleurites moluccanus) e do Chapéu de Napoleão (Thevetia peruviana) em medicamentos, alimentos ou qualquer forma de apresentação ao consumidor. As duas sementes são usadas para emagrecimento, com propriedades laxativas. As informações são da Agência Brasil.
O consumo destas sementes está associado a mortes ocorridas em Campo Grande (MS), São Luiz (MA) e um terceiro caso ainda está em apuração em Santos (SP). A decisão foi tomada após evidências de toxicidade do produto.
Além da proibição, a agência reguladora determinou o recolhimento de todo o estoque existente no mercado brasileiro. A medida sanitária proíbe também a divulgação, em todos os meios de comunicação, de medicamentos e alimentos que apresentem estes insumos.
O produto também é conhecido por Nogueira de Iguape, Nogueira, Nogueira da Índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira do Litoral, Noz Candeia, Noz das Moluscas e Pinhão das Moluscas.
A decisão da Anvisa foi baseada em nota técnica emitida pelo Centro Integrado de Vigilância Toxicológica do Estado do Mato Grosso do Sul, após casos de intoxicação pelo uso da Noz da Índia.
A resolução inclui a proibição da distribuição e o uso da planta Chapéu de Napoleão ou jorro-jorro. Essas sementes, quando ingeridas, também são tóxicas e seu uso é proibido em diversos países.
Até o momento, a Anvisa não registrou contestações a respeito da proibição.
Fonte: Notícias do Dia
Desfile do Enterro da Tristeza é confirmado no Carnaval de Florianópolis
A diretoria do Bloco SOS, que realiza o Enterro da Tristeza em Florianópolis, confirmou nesta terça-feira (7) que a festa sairá neste ano. Após cancelar a escolha da corte do bloco por questões financeiras, o bloco recebeu a confirmação do secretário de turismo, Vinícius de Luca, que a prefeitura arcará com a infraestrutura da festa (um trio elétrico, banheiros químicos, tendas e segurança). A verba que a prefeitura destinará aos blocos, cerca de R$ 450 mil, foi repassada pelo Governo do Estado.
Para viabilizar o desfile do bloco neste ano, a diretoria conta ainda com parcerias com a Ambev e a venda de camisetas. Neste ano, o Enterro da Tristeza sairá pelas ruas do Centro da cidade em 23 de fevereiro. A concentração será às 17h, na praça da antiga rodoviária (Avenida Hercílio Luz), e a saída do bloco será às 19h. O bloco ainda está avaliando uma alternativa para realizar a escolha das rainhas e princesas para o Carnaval deste ano.
Fonte: G1
Centenas de celulares falsificados são apreendidos em Florianópolis
Centenas de celulares falsificados foram apreendidos pela Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira, em Canasvieiras, no Norte da Ilha, em Florianópolis. Os aparelhos estavam sendo vendidos por ambulantes em ruas do bairro. Duas pessoas foram detidas.
Os policiais da Central de Investigações do Norte da Ilha monitoravam o comércio ilegal de smartphones há algumas semanas. Os aparelhos estavam inclusive em caixas falsificadas. “A configuração do aparelho original é iOS e o falsificado é Android, mas a estética dos aparelhos é idêntica”, explicou o delegado Danilo Bessa Brilhante.
As duas pessoas detidas foram encaminhadas à delegacia para prestar esclarecimentos sobre os produtos falsificados e liberadas. Elas vão responder a um termo circunstanciado por crime de falsificação de marca.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos adquiriam os celulares em São Paulo e vendidos a um preço bem abaixo do mercado.
Fonte: Varejista
Crise faz concessionárias fecharem as portas; sobreviventes lutam por vendas
O aumento de 17,1% na fabricação de veículos no país em janeiro, frente a igual período de 2016, não é reflexo da melhora no mercado interno, mas sim do balanceamento entre produção e estoques das montadoras.
Nacionalmente, os emplacamentos de veículos, que são o melhor termômetro de vendas, caíram 5,2% na mesma comparação. Em Minas Gerais, a queda foi de 8,39%.
Segundo levantamento divulgado ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram produzidos 174,1 mil veículos no primeiro mês do ano, contra 148,7 mil em janeiro de 2016.
Mas o levantamento mostra que as vendas foram de apenas 147,2 mil unidades no país, número 28% menor que dezembro.
Em Minas Gerais, foram emplacados 8.040 veículos em janeiro. O número está 9,7% abaixo do registrado em dezembro, conforme dados do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais (Sincodiv-MG).
No acumulado do ano passado, frente a 2015, houve queda de 24% nas vendas das concessionárias mineiras.
Com a demanda em declínio, já foram fechadas no país 1,5 mil concessionárias de veículos.
Motivos
De acordo com o presidente do Sincodiv-MG, Camilo Lucian Hudson Gomes, são várias as justificativas para a queda nas vendas, dentre elas, menor acesso ao crédito, juros altos, desemprego, queda na renda e falta de confiança do consumidor na economia. “O reflexo disso é o fechamento de várias empresas além das vagas de trabalho no estado”, diz.
Em BH, a concessionária Jorlan, da Chevrolet, reduziu o quadro de funcionários em 30% desde 2015, segundo o diretor de vendas do grupo, Eduardo Alves de Oliveira. Graças às promoções, 2017 começou um pouco melhor. A empresa vendeu 15% a mais do que em janeiro de 2015.
Mas nem todas as empresas tiveram a mesma sorte. A Mila Veículos, também na capital, mesmo com liquidação e feirão, ainda ficou com um resultado 10% inferior ao de janeiro passado.
Conforme o diretor da empresa, Antônio João Teixeira, a partir de 2015 a concessionária iniciou um processo de redução de custos, com corte de 40% dos trabalhadores.
Para o analista do setor automotivo, Milad Kalume, no segundo semestre deste ano as vendas deverão melhorar. “Acho que o setor deverá ter um crescimento em torno de 3%”, afirma. “Há uma expectativa de melhora neste ano por causa da base fraca de comparação”, completa.
Fonte: Varejista
Investimento da indústria de alimentos cai por 2 anos seguidos
A indústria da alimentação no Brasil teve dois anos consecutivos de queda nos investimentos. O setor encerrou 2016 com R$ 9,034 bilhões em investimentos, retração de 14,3% ante 2015, ano em que já havia ocorrido queda de 10% ante 2014.
Segundo o diretor de Economia da entidade Denis Ribeiro, o patamar de investimentos na média histórica do setor, em anos anteriores à crise, é da ordem de R$ 11,5 bilhões por ano. A queda em 2015 e 2016, diz, se justifica pelo cenário de instabilidade política e macroeconômica do Brasil, que deixou os planos de abertura de novas fábricas e ampliação de linhas “em banho-maria”, disse.
Na avaliação do diretor, os investimentos em ativos fixos caíram, mas houve maior foco em destinação de recursos para áreas como desenvolvimento de produtos e marketing. “Houve aumento em lançamento de novos produtos, de investimento em marketing, porque o cenário para as vendas exigiu muito mais nesse particular”, concluiu.
Ao mesmo tempo em que caiu o investimento em novos projetos fabris, houve no setor um aumento das fusões e aquisições. Segundo a Abia, as fusões e aquisições somaram, em valor, R$ 11,6 bilhões, um elevação de 25% na comparação anual. “O real se depreciou, os ativos ficaram baratos”, justifica Denis Ribeiro, diretor de economia da entidade, destacando o papel de estrangeiros nas aquisições no período.
Inversão
A crise econômica afetou os hábitos de consumo de alimentos no Brasil e fez as vendas em lanchonetes, bares e restaurantes deixarem de ser o motor do crescimento da indústria alimentícia. Segundo a Abia, o ano de 2016 marcou uma inversão, com as vendas em supermercados pela primeira vez crescendo mais que a venda no chamado “food service”, nome dado aos canais de alimentação fora do lar.
De acordo com a Abia, as vendas de alimentos e bebidas em 2016 cresceram 9,8% nos canais de varejo e 7,1% no food service.
Os números de 2016 vão contra uma tendência dos últimos anos. Segundo a entidade, na média dos últimos dez anos, as vendas no varejo cresceram em torno de 11,5% ao ano, enquanto o food service teve alta de 13,5% ao ano.
Apesar dessa inversão de tendência, o presidente da Abia, Edmundo Klotz, considerou que há uma expectativa de retomada das vendas no food service a partir do final deste ano e em 2018. Para o executivo, as dificuldades de locomoção nas grandes cidades tornam a alimentação fora do lar mais viável.
Fonte: Varejista
Vendas do varejo em todo o país caem 4,2% em janeiro, diz pesquisa
O movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 2,1% em janeiro deste ano na comparação com dezembro. Em relação a janeiro de 2016, a queda nas vendas do varejo no primeiro mês de 2017 foi de 4,2%, segundo pesquisa do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgada hoje (6), em São Paulo.
O desemprego em alta e a necessidade de quitação de dívidas de consumidores mantiveram o consumo enfraquecido em janeiro, afirmam os economistas da Serasa.
Quedas em série
As lojas de material de construção acusaram queda de 3,6% em janeiro, a maior dentre os segmentos varejistas. No setor de veículos, motos e peças a retração foi de 2,4%. No setor de móveis, eletroeletrônicos e informática, o recuo foi de 2,2%. Houve, ainda, retração de 1,6% tanto no segmento de combustíveis e lubrificantes como no de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Houve crescimento de 0,8% em janeiro na atividade de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas.
Vários segmentos varejistas recuaram em janeiro último em comparação com janeiro do ano passado. A venda de material de construção também apresentou o maior recuo com queda de 12,1% em relação a janeiro de 2016.
Em seguida, vem o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, com recuo 11,3%, seguido pelo setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-11,2%). A venda de veículos, motos e peças caiu 9,4%; supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, -5,9% e combustíveis e lubrificantes, -3,2%.
Fonte: Floripa News
Governador edita decreto que estabelece feriados e pontos facultativos em 2017
O governador Raimundo Colombo editou o decreto 1.034 que estabelece os feriados e pontos facultativos do ano de 2017 para os órgãos e as entidades da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo estadual. O decreto está disponível no Diário Oficial do Estado.
Os dias considerados feriados são 14 de abril (Paixão de Cristo), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 11 de agosto (Data Magna do Estado de Santa Catarina), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal). O feriado do dia 11 de agosto, conhecido como Data Magna do Estado de Santa Catarina, conforme previsão legal, será transferido para o domingo seguinte.
Foram estabelecidos como pontos facultativos os dias 27 e 28 de fevereiro (Carnaval), 1º de março (quarta-feira de Cinzas, sendo ponto facultativo até as 13 horas), 15 de junho (Corpus Christi) e 28 de outubro (Dia do Servidor Público).
Devem garantir o atendimento mínimo por meio de escalas de plantão ou por ato definido pela autoridade competente os órgãos e as entidades da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC), Secretaria de Estado da Educação (SED), Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina (DPE), Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan); Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (Celesc); e Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catariana (Aresc).
Fonte: De Olho na Ilha
Inflação do mês em Florianópolis foi menos da metade da registrada no mesmo período do ano passado
A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) divulgou nesta terça-feira, 7, o Índice de Custo de Vida em Florianópolis no mês de janeiro: 0,52%. Os dados para o índice do mês foram coletados entre 1º e 31 de janeiro de 2017.
Os números do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) mostram que o resultado foi 0,69 ponto percentual inferior ao do mesmo período em 2016 (que registrou 1,21%). Em comparação a dezembro de 2016 também houve redução de 0,05 ponto percentual – alta de 0,57%. A variação acumulada dos últimos doze meses é de 6,37%.
O resultado foi influenciado pela variação no grupo Alimentação (-0,31%), com queda de preços nos três subgrupos: Produtos Industrializados (-0,31%), de Elaboração Primária (-0,08%) e Hortifrutigranjeiros (-1,22%).
Os demais grupos registraram alta: Produtos Não-Alimentares (0,11%), Outros Serviços (3,12%, impactado pelo reajuste de 11,51% nas mensalidades escolares) e Serviços Públicos (8,07%, influenciado pelo aumento de quase 12% nas passagens do transporte coletivo).
Sobre o índice
O Custo de Vida de Florianópolis é calculado desde 1968 pela Udesc Esag, em trabalho coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes Neto, egresso da instituição. Reflete a variação de preços incidentes sobre os orçamentos das famílias da Capital, com base na comparação de preços de 319 itens. A relevância de cada produto para o cálculo do índice foi definida por meio de uma pesquisa de orçamento familiar, também realizada pela Udesc Esag.
Fonte: Uol
Juro de empréstimo em cooperativa é metade do cobrado em banco
As cooperativas têm sido uma alternativa aos bancos na hora de contratar crédito. O volume de empréstimos nessas instituições aumentou 8,5% no terceiro trimestre de 2016, em relação ao mesmo período de 2015, segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC).
Os juros menores são um dos principais atrativos das cooperativas, dizem os especialistas. Para se ter uma ideia, avtaxa cobrada pelas cooperativas do Sicoob é de 2,27% ao mês no empréstimo pessoal.
Isso é menos da metade do cobrado em bancos: 4,58% ao mês, em média, de acordo com pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Para quem é indicado?
O empréstimo em cooperativas costuma ser indicado para trocar uma dívida cara, como cheque especial ou rotativo do cartão de crédito, por uma mais barata. Mas a recomendação não vale se você precisar do dinheiro com urgência.
"Cooperativa não é para a pessoa desesperada", enfatiza o economista Marcos Silvestre, autor do livro "Os 10 mandamentos da prosperidade". Dificilmente o limite de crédito é liberado na hora.
Como funciona?
Para ter acesso ao crédito, você precisa ser associado. As cooperativas que possuem convênio com empresas são bastante comuns. Procure o RH para saber como se tornar um cooperado.
No caso de profissionais liberais, há cooperativas ligadas a órgãos de classe e sindicatos. Também existem aquelas que permitem a adesão de qualquer pessoa, conhecidas como "cooperativas de livre admissão". É possível consultar informações sobre todas as cooperativas na página do Banco Central: http://zip.net/bhtDpX (link encurtado e seguro).
O processo de adesão a uma cooperativa é igual a abrir conta em banco: você deve apresentar documentos de identidade, como RG e CPF, comprovante de residência e comprovante de renda.
"Para se tornar sócio da cooperativa, é necessário comprar cotas de capital", diz Edson Schneider, superintendente de estratégia de crédito do Banco Cooperativo Sicredi. O custo médio é de R$ 50, mas o valor varia conforme a cooperativa, afirma Francisco Silvio Reposse Júnior, diretor operacional do Sicoob Confederação.
Além dos juros de empréstimos mais baixos que os cobrados por bancos ou financeiras, as cooperativas têm outras vantagens. Mas alguns cuidados também devem ser levados em consideração. Veja abaixo:
Vantagens
- Fundo garantidor: se a cooperativa for à falência, o associado tem proteção do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCOOP). A regra é a mesma do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) dos bancos: o fundo cobre até R$ 250 mil por CFP e por cooperativa, no caso de conta corrente e investimentos.
- Participação nas decisões: ao se tornar cooperado, você é dono e cliente ao mesmo tempo, ou seja, pode contratar produtos e serviços financeiros, mas também tem direito a participar da gestão da cooperativa. "Ao final de cada ano, os associados são chamados a participar de uma assembleia onde há uma prestação de contas", explica o planejador financeiro certificado, Hugo Alex Azevedo Ferraz.
- Distribuição de resultados: diferentemente de uma empresa ou um banco, que tem lucro, as cooperativas podem terminar o ano com resultado positivo, mas a quantia – conhecida como "sobra" – é dividida entre os associados.
- Acesso a diversos produtos: atualmente, as cooperativas oferecem não apenas empréstimos, mas também cartão de crédito, seguros e aplicações financeiras. "A oferta de serviços e soluções está aumentando, com a vantagem de tarifas e taxas serem menores, já que a cooperativa não tem fins lucrativos", destaca Silvestre.
Cuidados e riscos
- Risco de perdas: se a cooperativa tiver resultado negativo, o associado também arca com as perdas, explica Thiago Borba, coordenador do ramo das cooperativas de crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A indicação é acompanhar a prestação de contas, feita semestralmente pelas cooperativas. "Esse nível de transparência traz um grau maior de segurança ao cooperado."
- Conhecer a instituição: mesmo com a regulamentação e fiscalização pelo Banco Central, os especialistas recomendam procurar o histórico da instituição e dos dirigentes que estão à frente. "Vale a pena pesquisar se a cooperativa deu resultado nos últimos anos", diz Schneider, do Banco Cooperativo Sicredi.
- Limite de crédito: o limite para pegar um empréstimo varia conforme o montante que o associado tem na cooperativa. "Em cooperativas ligadas a empresas, a contribuição pode ser descontada automaticamente do salário. No caso de cooperativas abertas ao público, você vai ter o desafio de se planejar financeiramente para ir formando o capital na instituição", afirma Silvestre.