Clipping Diário - 08/01/2015
Publicado em 08/01/2015
Clipping Diário - 08/01/2015
Mercedes cresce 40% no Estado e 20% no Brasil
Apesar da estagnação da economia brasileira, as vendas de automóveis da montadora alemã Mercedes-Benz cresceram 40% em Santa Catarina e 20% no Brasil no ano passado. Os dados foram divulgados ontem, em Florianópolis, pelo presidente da companhia no Brasil e América Latina, o executivo alemão Philipp Schiemer, e pelo empresário Paulo Toniolo Junior, o Paulinho, sócio e diretor da DVA, rede de concessionárias Mercedes em SC. Para este ano, a projeção é de crescimento de vendas. Toniolo Junior, que ao lado do pai Paulo Toniolo recebeu clientes em evento no Pier 54, adiantou que projeta crescimento de 80% nas vendas de automóveis da marca este ano no Estado. Os modelos mais vendidos são o Classe C, que será feito na nova fábrica brasileira que iniciará produção no final do ano em São Paulo, e a GLA, que teve fila de espera.
Em 2014, as quatro lojas - em São José, Blumenau, Itajaí e Joinville - venderam 700 automóveis. Para 2015, a DVA assinou a compra de 1,2 mil carros e poderá encomendar mais. Vai crescer também com nova loja em chapecó.
– Vendemos 11,5 automóveis no Brasil em 2014. Foi o melhor ano da Mercedes-Benz no país – afirmou Philipp Schiemer.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 08-01
Empresa avalia mais demissões
Com capacidade ociosa de 40% nas fábricas de caminhões, ônibus e utilitários no Brasil, a Mercedes-Benz estuda mais demissões após desligar 250 trabalhadores. A informação é do presidente da companhia Philipp Schiemer, que esteve ontem em Florianópolis, quando falou sobre a situação em SP, onde os empregados entraram em greve em protesto pelos desligamentos.
Ele disse que a Mercedes tem cerca de mil trabalhadores das fábricas do ABC e Juiz de Fora (MG) em lay-off (suspensão temporária de contratos), que poderão ser desligados caso a economia não retome crescimento.
– O mercado brasileiro está difícil desde 2012 quando houve a adoção da tecnologia Euro 5 para veículos comerciais. Em 2013 melhorou um pouco, mas não alcançou os níveis de 2011. E agora, 2014 o mercado de caminhoes caiu 12%. Na comparação com 2011, o mercado de caminhões caiu cerca de 20% – afirmou Schiemer, que também reclamou da falta de acordos comerciais do Brasil com outros países para facilitar as exportações.
Situação Catarinense é melhor que a do país
Em SC a situação para veículos comerciais da marca está melhor do que no país. As vendas deslancharam após a liberação de recursos do Finame pelo BNDES. Passaram de 20 por mês para 80 na região, a partir de agosto.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 08-01
Para pagar no futuro
Sabe aqueles empréstimos com prazo de carência? Inspiradas nesse modelo, algumas lojas usam a criatividade para vender mais nesta fase de pouca demanda. A rede Koerich de móveis e eletrodomésticos, presente em 45 cidades do Estado e que vai fazer 60 anos em 2016, impulsiona as vendas com carência de três meses na sua liquidação que vai até amanhã. A promoção pós-Natal da empresa oferece parcelamento com o início de pagamento somente após a Páscoa, que será em 5 de abril.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 08-01
Fisco atento
Os intensos trabalhos de fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda resultaram em R$ 7 milhões aos cofres públicos no dia 30 de dezembro, recolhidos por uma única grande empresa. O contribuinte reconheceu o erro na emissão de notas fiscais com destino a empresas catarinenses e fez o recolhimento após o Grupo Especialista em Comércio Exterior verificar o problema durante uma fiscalização.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 08-01
Dinheiro | Poupança tem a menor captação desde 2011
O Banco Central informou ontem que os brasileiros depositaram R$ 24,033 bilhões a mais do que retiraram da caderneta de poupança em 2014. A captação caiu 66,17% em relação ao saldo de 2013 e é a menor desde 2011. Pela regra atual, quando a taxa Selic é maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que é variável. Essa fórmula está em vigor desde agosto do ano passado, quando a Selic foi reajustada para 9% ao ano. Quando os juros básicos da economia estão iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 08-01
R$ 2,5 mil pagos em impostos por pessoa
O contribuinte joinvilense pagou, em média, R$ 2.565,75 em impostos em 2014, um crescimento de 8% na comparação com 2013 – quando foram, em média, R$ 2.375,14. Esta é a quantidade que cada cidadão desembolsou em tributos federais, estaduais e municipais, o equivalente a três salários mínimos e meio, considerando o valor vigente do mínimo até o fim do último ano – houve reajuste de R$ 724 para R$ 788 no dia 1º de janeiro.
É claro que nem todo mundo que recebe apenas um salário mínimo pagou tudo isso – é uma média, lembrando –, mas o valor dá uma boa noção do significativo peso que os tributos têm no bolso e no orçamento das famílias.
Os dados são do Impostômetro, que calcula em tempo real a arrecadação de tributos no Brasil. A ferramenta, desenvolvida pela Associação Empresarial de São Paulo, se baseia em dados de órgãos federais (como a Receita Federal, o TCU e o IBGE), estaduais (secretarias da Fazenda) e municipais.
O município de Joinville como um todo arrecadou R$ 1,42 bilhão em impostos em 2014, contra R$ 1,29 bilhão em 2013. Em Santa Catarina, o valor subiu de R$ 18,26 bilhões para R$ 20,8 bilhões. E, no País, saltou de 1,7 trilhão para R$ 1,85 trilhão.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 08-01
Reforma não deve ser prioridade
Em 2015, a classe empresarial voltará a protestar contra a alta carga de impostos e fará ações de conscientização junto à população sobre a necessidade da tão esperada reforma tributária – a Acij entre elas, com seu já tradicional Feirão do Imposto. Mas após o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciar medidas para “ajustar a economia” e sinalizar um possível aumento de impostos, o debate dificilmente deve evoluir no Congresso. Até porque, segundo os próprios parlamentares, a reforma mais prioritária é a política.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 08-01
Corrida pelo seguro-desemprego
As mudanças nas regras da concessão de benefícios trabalhistas impostas por medida provisória publicada em 30 de dezembro têm levado mais gente do que o habitual ao Centro Público de Atendimento aos Trabalhadores de Joinville (Cepat). São pessoas interessadas em encaminhar o seguro-desemprego. O órgão, que funciona das 8 às 14 horas, tem distribuído, em média, 80 senhas por dia apenas para esse tipo de solicitação.
A explicação para a corrida, segundo Marcus Rodrigues Faust, gerente do Cepat: os trabalhadores acham que a nova regra já está valendo e estão com medo de perder o benefício. A alteração, porém, só passa a valer a partir de 1º de março. O Cepat atende na rua Abdon Batista, nº 342, próximo ao Mercado Público.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 08-01
Liquidação
A Magazine Luiza realiza amanhã a sua tradicional liquidação de início de ano. Todos os departamentos das 59 lojas da rede em Santa Catarina estarão com promoções. Os descontos em móveis, eletrodomésticos, eletrônicos e brinquedos chegam a 70%. As lojas serão abertas às 6 horas. Outras redes varejistas também já fizeram os seus saldões.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 08-01
Vendas a prazo encerram 2014 com queda de 0,3%, aponta SPC Brasil
Para 2015, expectativa é de retomada do crescimento, mas em patamar moderado. Segundo o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), as consultas para vendas a prazo, que sinalizam o ritmo de atividade no comércio, caíram 0,3% no acumulado dos 12 meses de 2014 frente ao mesmo período de 2013.
A queda no volume de vendas deve-se ao momento menos favorável ao consumo das famílias e à piora na conjuntura macroeconômica, o que fez com que bancos e estabelecimentos comerciais atuassem de forma mais seletiva na concessão de crédito para o consumidor.
Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, avalia que a menor expansão da renda real do brasileiro e a baixa geração de novos postos de trabalho impactaram o desempenho do varejo no ano de 2014. "Os consumidores têm se deparado com índices de inflação muito próximos do teto da meta ao longo dos últimos cinco anos, o que gera recorrentes e elevadas perdas para o seu poder de compra. Além disso, com os juros em patamares elevados e com a retomada do seu ciclo de alta em novembro, aumentou o custo do parcelamento para o consumidor".
A realização da Copa do Mundo no Brasil com decretação de feriados e paralisação em dias de jogos também contribuiu para o desaquecimento das vendas. "Parcela considerável de trabalhadores foi dispensada pelas empresas no meio da tarde e algumas partidas foram realizadas no sábado, que é considerado um dos dias que mais movimentam o varejo", comenta Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil.
Vendas tímidas em dezembro. O número de consultas ao banco de dados do SPC Brasil para vendas a prazo apresentou uma leve variação positiva de 0,25% em dezembro de 2014 na comparação com o mesmo mês de 2013.
"Nem mesmo o Natal, que é a data mais importante em lucratividade e volume de vendas para o varejo foi capaz de reverter a desaceleração das vendas que tivemos durante o ano. Em 2014 não tivemos um crescimento vigoroso no crédito e nem de massa salarial, condições que vinham dando sustentação ao crescimento observado nos últimos anos. Para recuperar as vendas perdidas, muitos lojistas já apostam nas promoções neste mês de janeiro", reitera Pellizzaro Junior.
Na comparação com novembro de 2014, sem ajuste sazonal, as vendas registraram alta de 24,17%. Em dezembro de 2013, as consultas haviam crescido 28,7% em relação ao mês imediatamente anterior.
Expectativas para 2015
Na avaliação dos economistas do SPC Brasil, os ajustes já em curso pela nova equipe econômica do governo federal devem afetar negativamente o crescimento da economia em 2015, com efeitos sobre as desonerações tributárias e transferência de renda. Apesar disso, as mudanças são consideradas necessárias para a retomada do crescimento de forma sustentável e a um ritmo mais acelerado do que o atual.
Desse modo, o ano de 2015 deve começar com baixa atividade no comércio, replicando o desempenho verificado em 2014. No entanto, com a expectativa de que haja recuperação nas vendas no segundo semestre, o setor deve fechar o ano de 2015 com leve expansão positiva de 0,5%.
Baixe a série histórica aqui.
Fonte: Portal Adjori/SC – 08-01
Pessimismo dos empresários do comércio de SC aumentou em dezembro de 2014
Em uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) o Índice de Confiança do Empresário do Comércio catarinense (Icec) caiu fortemente em dezembro de 2014. Na comparação com novembro, a queda foi de -3,8%, passando de 115,1 para 110,7 pontos. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi bem maior, -16,6%. Os números indicam que, para os empresários do comércio catarinense, o momento atual da economia é de cautela, e refletem uma visão de insegurança quanto ao futuro, ainda que certa expectativa de melhora exista em grau reduzido.
As fortes quedas anuais nos subíndices também chamam a atenção, demonstrando grande deterioração da confiança do empresário do comércio catarinense de 2013 para cá. O Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) caiu -1,3% no mês e -27,5% no ano. Dentre os subíndices que compõem o Icaec, dois dos três indiciadores apresentaram queda mensal. No ano, todos caíram. A principal queda foi com relação às Condições Atuais da Economia, de -44,2%, passando de 92,1 pontos em dezembro de 2013 para 51,4 pontos em dezembro de 2014. Na comparação mensal, a retração foi de -8,1%. Isso revela uma situação de grande pessimismo persistente, associado à deterioração do mercado interno e ao baixo volume de vendas no Estado.
O subíndice de Condições Atuais do Comércio (CAC) apresentou variação negativa expressiva de -27,3% na comparação anual, mas alta de 2,8% na comparação mensal, explicada por dezembro ser um mês de elevação das vendas devido ao Natal. Em termos absolutos, o subíndice marca 76,1 pontos, superior aos 74,0 pontos de novembro. Por fim, o subíndice de Condições Atuais das Empresas do comércio (Caec) caiu -15,0% no ano. No mês houve pequena queda de -0,4%. Em termos absolutos fechou o mês de dezembro com 104,6 pontos. O resultado mostra que o pessimismo dos empresários catarinenses com relação às condições atuais das suas empresas é considerável, capitaneado, principalmente, pela redução do acesso ao crédito, associado aos elevados juros, pelo crescimento reduzido dos rendimentos do trabalho e o volume de vendas em declínio.
O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), que vem segurando o Icec em uma situação acima dos 100 pontos, caiu -12,5% no ano e -4,4% na variação mensal. Dos 149,7 pontos em novembro, o índice foi para 143,1 pontos, indicando que a confiança do empresário do comércio nas possibilidades de vendas futuras, ainda permanece positiva, mas a cautela será a palavra de ordem do comércio nos próximos meses.
Numa escala de 0 a 200, o índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio: abaixo de 100 pontos diz respeito à situação de pessimismo, enquanto acima de 100 encontra-se a situação de otimismo.
Veja a pesquisa na íntegra aqui.
Fonte: Portal Adjori/SC – 08-01
Intenção de compras para o 1º trimestre é a menor em oito anos
2014 foi um ano ruim para o varejo, com o fluxo de consumidores nas lojas crescendo 3,7%, o pior avanço desde 2003
Afetado por inflação e juros em alta e confiança do consumidor em baixa, o desempenho do comércio em 2014 foi ruim e essa tendência deve persistir ao menos no começo deste ano, apontam dois estudos divulgados nesta quarta-feira que acompanham o ritmo de atividade do varejo.
O movimento de consumidores nas lojas de todo País em 2014 aumentou 3,7% em relação a 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio.
Foi a menor taxa de expansão dos consumidores nas lojas em 11 anos. Em 2003, o crescimento tinha sido de 3,1%.
No primeiro trimestre deste ano, 49,6% dos paulistanos pretendem ir às compras, revela pesquisa realizada em dezembro com 500 pessoas pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA)em parceria com a Felisoni Consultores Associados. A intenção de consumo é a menor em 8 anos para um primeiro trimestre e igual à registrada entre janeiro e março de 2014. Desempenho mais fraco que o atual para um primeiro trimestre só tinha sido alcançado em 2007, quando apenas 45,2% dos entrevistados planejavam consumir entre janeiro e março.
“O atual patamar de vendas é baixo e a tendência do consumo é descendente para 2015”, afirmou presidente do Conselho do Provar, Claudio Felisoni de Angelo. Em relação ao último trimestre do ano passado, a intenção de compras atual avançou. Entre outubro e dezembro do ano passado, 40,4% do entrevistados declararam que iriam consumir naquele período.
Estadão
Essa reação em relação ao último trimestre de 2014 só confirma, na análise de Felisoni, que o Natal foi fraco e que o consumidor adiou as compras para o primeiro trimestre em busca de promoções. Um resultado da pesquisa que indica a menor disposição do consumidor para comprar e gastar neste início de ano é que tanto a intenção de compra como a intenção de gasto é menor hoje, em relação ao primeiro trimestre de 2014, para a maioria das categorias de produtos. Uma das maiores quedas na intenção de gasto neste ano ocorre nos produtos da linha branca (geladeira, fogão e lavadora) e o maior recuo na intenção de compra aparece nos eletroeletrônicos.
Aperto. Um dado que corrobora a menor disponibilidade de recursos para gastar é que caiu de 11,1% no último trimestre do ano passado para 9,2% no primeiro trimestre deste ano, o quanto sobra no bolso do consumidor após pagar todas as despesas obrigatórias, com alimentação, saúde, educação, moradia e transporte, por exemplo.
Felisoni destacou que a pesquisa de intenção de compras para o primeiro trimestre foi feita em dezembro, antes das notícias de demissões na indústria automobilística. Esse episódio, segundo ele, pode deixar o consumidor mais cauteloso ainda para ir às compras. De toda forma, essa maior cautela já apareceu no aumento da fatia de pessoas que pouparam do terceiro (21%) para o quarto trimestre (23,6%) de 2014. “O porcentual de poupadores aumentou e isso reflete a preocupação com a segurança”, disse ele.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurados até outubro do ano passado mostram que o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, caiu 1,5%. Segundo projeções do Provar/FIA, o volume de vendas do varejo ampliado deve encerrar 2014 com retração de 2,4% ante 2013.
Fonte: O Estado de São Paulo – 08-01
Preço global de alimentos cai pelo terceiro ano consecutivo, diz FAO
Dólar mais alto, grande oferta e estoque recorde influenciaram a queda nos preços, que foi puxada por açúcar e óleo de palma; em dezembro, retração foi de 1,7% em relação ao mês anterior; acumulado de 2014 fechou em queda de 3,7% ante 2013.
O Índice mensal de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), divulgado nesta quinta-feira, 8, apresentou queda de 1,7% em dezembro ante novembro, para 188,6 pontos. A grande oferta e estoque recorde de commodities, além do dólar mais fortalecido ante outras moedas, contribuíram para a queda, de acordo com a organização. Conforme a FAO, a queda foi influenciada principalmente pela retração dos preços do açúcar e do óleo de palma.
Considerando-se o ano de 2014, o índice de preços de alimentos obteve média de 202 pontos, uma queda de 3,7% ante 2013. O ano passado foi o terceiro ano consecutivo de queda anual do índice.
O Índice de Preços de Alimentos acompanha cinco grupos de commodities em mercados internacionais: cereais, carnes, laticínios, óleos vegetais e açúcar. Entre esses segmentos, o de carnes foi o único que apresentou alta no ano de 2014. Os outros quatro atingiram ou se aproximaram do menor nível em cinco anos. Em 2014, o índice de preço de carne obteve média anual recorde de 199 pontos, alta de 8,1% ante 2013. O aumento foi compensado pela queda em outros grupos, em especial o índice de preço de cereais, que caiu 12,5%, para 191,9 pontos.
Nos outros grupos de alimentos, o índice de preço de laticínios caiu 7,7% em 2014, para 224,1 pontos. O indicador de preços de óleos vegetais recuou 6,2%, para 181,1 pontos, enquanto o índice que mede os preços do açúcar registrou queda anual de 3,8%, para 241,4 pontos.
Considerando-se apenas o mês de dezembro, o índice de preços de cereais apresentou média de 183,9 pontos, alta de 0,4% ante novembro. A FAO aponta que os preços do trigo, que subiram por conta de preocupações de que a Rússia poderia restringir suas exportações, foi o principal fator a influenciar a alta. No entanto, o incremento nos preços do cereal foi compensado em parte pelo fortalecimento do dólar. Além disso, os preços do arroz apresentaram retração acentuada em virtude da abundante oferta.
Óleo, laticínios, carne e açúcar. No segmento de óleos vegetais, o indicador alcançou 161 pontos em dezembro, queda 2,4% na comparação com o mês anterior, e atingiu o menor nível em cinco anos. Segundo a FAO, a retração se deve principalmente à menor demanda por óleo de palma, que foi pressionado pela queda dos preços do petróleo.
O indicador de preço de laticínios da FAO caiu para 174 pontos no mês passado, menor nível desde 2009. O resultado representa baixa de 2,3% na comparação com novembro. A redução das importações da China e da Rússia foi responsável pelo aumento dos estoques no mercados internacionais, que pesou sobre as cotações.
O índice de preço da carne também apresentou queda em dezembro ante novembro. No mês, o indicador atingiu 204 pontos, recuo de 1,9%. Entretanto, mesmo com a baixa, o resultado se aproxima do recorde para o mês.
Com relação aos preços do açúcar, o índice da FAO registrou queda de 4,8%, para 219 pontos em dezembro. A baixa dos preços do petróleo, que reduz a demanda por etanol, pesou sobre as cotações do açúcar no mercado internacional em dezembro, além dos amplos estoques da commodity.
Fonte: O Estado de São Paulo – 08-01
Simples trará renúncia fiscal de R$ 3,9 bilhões
Para ministro Afif Domingos, porém, arrecadação menor será compensada pelos ganhos com o faturamento maior das micro e pequenas empresas.
O governo enviará ao Congresso um pacote para tornar mais suave a cobrança de impostos das empresas enquadradas no programa Simples Nacional. Em tempos de ajuste fiscal e penúria financeira na Esplanada, a perda de arrecadação com os mecanismos de transição fiscal entre as diversas categorias de micro e pequenas empresas e os demais regimes tributários do País chegará a R$ 3,94 bilhões por ano, informou ao 'Estado' o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.
Reconduzido ao posto, Afif sabe que "renúncia fiscal" virou uma espécie de palavrão no início deste segundo mandato, mas conta com a garantia da presidente Dilma Rousseff, que se comprometeu em seu discurso de posse a enviar o projeto de lei ao Congresso. Se aprovadas até junho, as novas regras passariam a valer em 2016. "Este é um projeto da presidente Dilma. Um compromisso público dela. Sabemos da precariedade fiscal atual, mas temos certeza que o crescimento das empresas vai anular a perda de receita."
A perda na arrecadação será consequência da criação de uma "rampa de transição" para a cobrança de impostos à medida que o faturamento dessas empresas crescer. Assim, o governo deixará de cobrar um número maior de alíquotas mais elevadas e reduzirá de 20 para 7 as faixas de contribuição dentro do Simples.
A Secretaria de Micro e Pequena Empresa calcula que, se os micro e pequenos empresários de comércio, indústria e serviços inscritos no Simples registrarem um crescimento médio de 4,2% ao ano, a eventual renúncia fiscal seria zerada pelo aumento na arrecadação decorrente da elevação no faturamento.
"Não é impossível, temos tido um desempenho chinês no Simples", disse Afif. O crescimento médio das empresas do Simples, segundo ele, foi de 14% em 2012 e de 7,5% em 2013. Entre 2009 e 2013, a receita bruta real do setor cresceu 60%, os empregos avançaram 28% e o número de empresas, 21%.
O projeto de lei tem como base um estudo da FGV-Rio, elaborado com a participação do novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, à época consultor da instituição. Com as alterações, a primeira faixa de tributação do Simples passará do atual teto de faturamento anual de R$ 180 mil para R$ 225 mil. A partir daí, da segunda até a sétima faixa, o teto de faturamento será o dobro do nível anterior. O limite de faturamento das empresas que podem integrar o regime será de R$ 7,2 milhões para comércio e serviços. Para a indústria, passa a R$ 14,4 milhões - R$ 28,8 milhões no caso das exportadoras.
Até a quinta faixa (faturamento de R$ 3,6 milhões), as empresas estão integralmente no Simples. A partir dali, apenas os impostos federais continuarão a ser recolhidos numa guia única - tributos estaduais, como o ICMS, passarão a ser cobrados.
"Ao não mexer no teto atual do Simples, de R$ 3,6 milhões por ano, não vamos comprar briga com os secretários estaduais de Fazenda, que estão em busca de todos os recursos possíveis. A partir dali, com o regime normal do ICMS entrando, os Estados ganham, mas os pequeno empresários também, porque o ICMS gera crédito", disse Afif.
Com as medidas, Afif calcula que a renúncia fiscal será de R$ 1,8 bilhão no comércio, R$ 1,1 bilhão na indústria e outros R$ 950 milhões nos serviços. O ministro acredita que as alterações vão acabar com a morte súbita dos negócios. Hoje, diz ele, quando uma empresa passa do Simples Nacional ao regime de lucro presumido, há uma alta de 54% na carga tributária no setor de comércio, 40% no ramo da indústria e de 35% nos serviços.
Exportação. O ministro tem engatilhado, ainda, um programa para incentivar as pequenas empresas a exportar. Um novo programa, provisoriamente chamado de "Simples Internacional", deve ser um atalho para acelerar o desembaraço de produtos dessas empresas.
Criador do impostômetro, aparelho instalado no centro da capital paulista em frente à Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para medir a arrecadação federal, Afif trabalha agora para o lançamento do "empresômetro" - que detalharia em tempo real o perfil das micro e pequenas empresas brasileiras.
Para o presidente do Sebrae, Luiz Barretto, a aprovação do projeto de lei é essencial para estimular o crescimento dos pequenos negócios, mesmo em meio às expectativas de crescimento modesto da economia.
Fonte: O Estado de São Paulo – 08-01
Provar/Fia vê recuperação leve do varejo no 1º trimestre após Natal fraco
As vendas do varejo podem ter recuperação no primeiro semestre de 2015, embora a intenção de compra ainda esteja em patamares baixos na comparação com anos anteriores. A conclusão é de levantamento do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia), que apontou que o índice de consumidores em São Paulo que pretende efetuar a compra de algum bem durável entre janeiro e março é de 49,6%, superior ao trimestre imediatamente anterior e estável ante o primeiro trimestre de 2014.
Apesar desse potencial de recuperação no primeiro trimestre, o professor Claudio Felisoni de Ângelo, presidente do conselho do Provar, afirmou que o ano ainda deve ser difícil para o varejo. Aspectos como renda disponível, disposição a tomar crédito e inadimplência ainda dão sinais negativos, declarou.
Para o Provar, o primeiro trimestre de 2015 deve ser mais positivo porque as vendas de Natal foram consideradas fracas. Com isso, espera-se que os consumidores que não gastaram no período de Natal aproveitem promoções e liquidações de início de ano.
Os pesquisadores projetam que as vendas do varejo ampliado em volume devem mostrar alguma recuperação no primeiro trimestre de 2015, segundo as projeções do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia). A estimativa é de alta de 1,3% entre janeiro e março ante igual período do ano anterior. "Apesar de ter uma projeção de alta, a sensação é de que não existe uma condição positiva para o ano", ponderou Felisoni.
Orçamento familiar
O porcentual do orçamento das famílias que está comprometido com empréstimos, cartão de crédito e crediários aumentou para o primeiro trimestre de 2015, segundo constatou a pesquisa. O Provar calcula que em janeiro e março, 24,1% da renda será destinada a estes pagamentos, montante superior aos 20,6% do quarto trimestre de 2014. Com isso, a renda disponível chega a 9,2% ante 11,1% no trimestre anterior.
O comprometimento de renda com pagamento de crediário está associado ao crescimento da taxa de juros, na avaliação de Felisoni. A alta dos juros ainda tem impactado a intenção dos consumidores de utilizar crediário.
Embora essa intenção tenha crescido ante o quarto trimestre, continua em patamares anteriores ao dos últimos anos e ao do primeiro trimestre de 2014, destacou. Segundo a pesquisa, 68,3% dos consumidores têm intenção de usar crediário nos primeiros meses deste ano ante 72,7% do primeiro trimestre de 2014.
Fonte: Portal Varejista – 08-01
Crescimento do varejo em 2014 é o menor dos últimos 11 anos
Brasília - O movimento do comércio varejista cresceu 3,7% em 2014, de acordo com levantamento da Serasa Experian. O balanço, divulgado hoje (7), foi feito com base em consultas feitas por 6 mil empresas à base de dados da consultoria.
A expansão foi a menor para o setor nos últimos 11 anos. Em 2013 o comércio teve aumento de 5,2% em suas atividades.
Os setores com melhores resultados foram supermercados, alimentos e bebidas – com alta de 3,9%, e vestuário e calçados – crescimento de 3,4%.
O ramo de combustíveis e lubrificantes registrou expansão de 1,2% e o segmento de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática teve alta de 0,9%.
O único resultado negativo foi das lojas de materiais de construção, com queda de 6,5% no movimento ao longo de 2014.
Segunda a Serasa, o “fraco” desempenho do comércio no último ano foi causado pela alta nos juros e na inflação, especialmente na primeira metade do ano.
A queda na confiança dos consumidores e endividamento das famílias também contribuíram para o resultado, de acordo com a análise da consultoria.
Fonte: Portal Varejista – 08-01
IPC-Fipe sobe 0,30% em dezembro e fecha 2014 com alta de 5,20%
Grupo Despesas Pessoais foi destaque no mês. Em 2013, inflação em São Paulo medida pelo IPC da Fipe ficou em 3,88%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo fechou dezembro com alta de 0,30%, acumulando em 2014 avanço de 5,20%, acima do registrado em 2013, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira.
Em 2013, a inflação em São Paulo medida pelo IPC da Fipe havia ficado em 3,88%. Na comparação mensal, o indicador desacelerou em dezembro contra a alta de 0,69% vista em novembro.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o indicador registrasse alta de 0,48% em dezembro na mediana das estimativas.
Em dezembro, destacou-se o grupo Despesas Pessoais, com alta de 0,87%, após avanço de 1,24% em novembro.
Apesar da forte desaleceração, também pesou o resultado de Alimentação, com alta de 0,47% no mês, contra avanço de 1,55% em novembro.
A inflação oficial no Brasil tem rondado há meses o teto da meta do governo, de 4,5% pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
O IBGE divulga na sexta-feira os dados do IPCA de dezembro e do acumulado do ano passado.
A próxima divulgação do IPC-Fipe, referente à primeira quadrissemana de janeiro, será no dia 13 de janeiro
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Fonte: Brasil Econômico – 08-01
Inflação semanal sobe para 0,96% na 1ª prévia do ano
Índice ficou 0,21 ponto percentual acima da taxa registrada na última divulgação. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou variação de 0,96%, valor 0,21 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Os dados foram divulgados hoje, dia 8, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,70% para 1,21%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 2,65% para 5,85%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (1,06% para 1,41%), Transportes (0,66% para 0,80%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,51%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (4,46% para 7,91%), tarifa de ônibus urbano (0,43% para 1,71%) e cigarros (-0,07% para 0,54%), respectivamente.
Em contrapartida apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,72% para 0,38%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,52% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (0,89% para 0,79%) e Comunicação (0,49% para 0,41%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: roupas (0,94% para 0,55%), medicamentos em geral (0,05% para -0,03%) e tarifa de telefone móvel (1,00% para 0,69%), nesta ordem.
Fonte: Economia SC – 08-01