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Clipping Diário - 07/10/2014

Publicado em 07/10/2014
Clipping Diário - 07/10/2014

Entidades promovem Semana Rosa a partir desta segunda (6) em Floripa

O evento acontecerá entre os dias 6 e 11 de outubro nas principais ruas do centro da Capital. Dedicada à saúde e estima da mulher, começou nesta segunda–feira (6) a Semana Rosa, que acontecerá até o dia 11 de outubro nas principais ruas de Florianópolis. Diversas ações de conscientização sobre o combate ao câncer de mama e riscos à saúde da mulher serão realizadas. O evento foi idealizado pela CDL de Florianópolis, por meio do Núcleo da Mulher Empreendedora, em parceria com a Amucc (Associação Brasileira dos Portadores de Câncer).
O intuito da Semana é promover a campanha Outubro Rosa com atividades que ajudarão a disseminar informações sobre a doença, estimular a prática de atividades físicas e valorizar a beleza da mulher. Jogos, brinquedos, pintura facial, cantinho da leitura e outras atividades educativas serão oferecidas para as crianças que acompanharem os pais.
— Nós teremos diferentes dias temáticos, como o Dia da Prevenção, da Nutrição, do Estilo, da Beleza e do Bem-Estar, sempre com uma programação diferentes. O público terá a oportunidade de tirar dúvidas e receber informações de especialistas sobre os mais diversos assuntos — explica Sandra Leonardi, coordenadora do Núcleo da Mulher Empreendedora.
As camisetas da campanha serão comercializadas durante toda a semana e a renda será revertida para a Amucc.
Confira a programação completa:
Dia 07/10 – Dia do Estilo, das 10h às 16h
Local: Rua Jerônimo Coelho
Exposição “Modateca e Outubro Rosa”, além de oficina de customização de camisetas com blogueiras de moda, curso de automaquiagem, como também haverá apresentação do Coral Infantil do Adventista, às 11h e às 16h. Dia 08/10 – Dia do Bem-Estar, das 10h às 16h
Local: Rua Jerônimo Coelho
Viva Melhor, com a prática de atividades físicas. Haverá limpeza de pele, massoterapia, aulão de zumba (das 11h30 às 12h e das 13h30 às 14h), aulão de yoga (das 12h10 às 12h40) e aulão de alongamento (das 12h50 às 13h20). Profissionais no local para conferir a pressão. Dia 09/10 – Dia da Nutrição, das 10h às 16h
Local: Rua Conselheiro Mafra
Dicas sobre alimentação balanceada, cuidados com o corpo, preparo de alimentos saudáveis, demonstração da composição de alguns elementos, tudo com orientação de uma nutricionista. Dias 10 e 11/10 – Dias da Beleza
Local: Rua Conselheiro Mafra (10) e Rua João Pinto (11)
Dois dias dedicados à beleza feminina, com maquiagem, corte de cabelo, cosméticos, limpeza de pele e bambuterapia. Nestes dias poderão ser feitas doações de cabelos para trocar por perucas que serão doadas para o Cepon.
Fonte: Portal Tudo Sobre Floripa – 07-10

Sete presos já condenados por ataques estão entre transferidos

Maior parte dos envolvidos na série de violência que atinge Santa Catarina desde o dia 26 de setembro é, segundo investigação policial, formada por integrantes da cúpula da facção PGC. Alista com os nomes de 21 presos do sistema prisional catarinense transferidos para penitenciária federal no último sábado, a que o Diário Catarinense teve acesso, revela: sete deles já haviam sido condenados por envolvimento nas ondas de atentados de 2012 e 2013, em sentença proferida em maio deste ano pela Justiça.
Grande parte é formada por velhos conhecidos da polícia. São apenados por envolvimento com crimes como tráfico de drogas, assaltos e mortes, além de forte envolvimento com o Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Eles integram o 1o e o 2o ministérios do bando, ou seja, estão relacionados aos principais comandos.
O grupo estava em cinco cadeias: 13 em São Pedro de Alcântara, quatro na Penitenciária Sul, de Criciúma, dois no Presídio Regional de Criciúma, um na Penitenciária de Florianópolis e um no Presídio de Biguaçu.
Todos foram para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Quatro deles já haviam passado por prisão federal.
A investigação apontou que eles fazem parte do grupo que teria comandado os atentados registrados desde o dia 26 de setembro. Conforme fontes ouvidas pelo DC, a transmissão do salve geral (ordem de ataque) se deu basicamente por mensagens gravadas por telefones celulares e que saíram das prisões por chips.
As transferências foram autorizadas por quatro juízes do Estado e avalizadas pelo juiz da execução penal de Porto Velho.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 07-10 

Trabalho nas divisas e fronteira - Força Nacional inicia operação amanhã

TROPA DE ELITE nacional atuará em 10 barreiras fixas em rodovias federais catarinenses, que serão reforçadas por blitze móveis pelo Estado. O combate ao crime organizado contará ainda com trabalho das polícias Federal e Rodoviária Federal AForça Nacional de Segurança passa a atuar nas estradas federais de Santa Catarina amanhã. O reforço no efetivo, que não teve o número divulgado, estará exclusivamente nas barreiras terrestres em 10 pontos do Estado. A intenção é fechar as divisas de Santa Catarina para a entrada e a saída de drogas, armas, dinheiro e pessoas ligadas ao Primeiro Grupo Catarinense (PGC), responsável pelos ataques registrados desde 26 de setembro.
As barreiras fixas vão ficar em Joinville, Mafra, Canoinhas, Água Doce, Guaraciaba, Maravilha, Concórdia, Capão Alto, Campos Novos e Araranguá. Os postos de fiscalização revistos em Garuva e Dionísio Cerqueira foram substituídos por Joinville e Guaraciaba. As barreiras ficarão em postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ainda haverá blitze móveis.
Os últimos policiais da Força Nacional chegaram ontem a Florianópolis e hoje começam a se dividir pelo Estado. Também virão para SC mais homens da Polícia Federal e PRF.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 07-10 
Crescimento - Contagem regressiva

Inauguração da fábirca da montadora agita a pacata cidade do Litoral Norte catarinense e traz com ela a expectativa de um novo patamar de desenvolvimento e oportunidades profissionais.
Quando a BMW anunciou que a sua primeira fábrica de automóveis no Brasil, cuja inauguração está confirmada para quinta-feira, seria instalada em Araquari, no Litoral Norte catarinense, algo começou a mudar na cidade. A expectativa em torno do início das operações da montadora foi crescendo a cada dia. Não pelo produto em si, mas pelo orgulho que ela gera nos moradores. A presença da empresa alemã mexe com a autoestima do município e traz a esperança de um novo patamar de desenvolvimento e de oportunidades profissionais.
Jovens que acabaram de completar 18 anos, senhores aposentados, estudantes e centenas de profissionais saíram de casa ao amanhecer para enfrentar filas que dobravam o quarteirão em um dos feirões de emprego promovidos pela BMW. Com o currículo embaixo do braço, ansiavam por uma vaga na empresa sem nem mesmo saber ao certo o que fariam lá dentro.
Euforia coletiva pela nova fábrica
A euforia pela BMW ultrapassa os limites do município. Para a pequena cidade de 30 mil habitantes, contudo, ela é um verdadeiro marco e consolida a expansão industrial. Ao contrário da vizinha Joinville, Araquari não carrega uma história ligada à indústria. A unidade do Sine chegou à cidade em 2008. Antigamente, o sustento advinha da agropecuária e da pesca. Quando a atividade industrial ainda não era forte, era comum trabalhadores abandonarem os empregos para pegar caranguejo em novembro, época em que a captura do crustáceo é permitida.
A população leva uma vida pacata. De colonização açoriana, Araquari preserva as tradições folclóricas e não vive preocupada com a segurança. Nos finais de semana, as principais distrações são o futsal, a missa e as festas da igreja. No calendário anual, a festa do maracujá é uma das mais esperadas. O prédio mais alto tem quatro andares e abriga o único hotel da cidade. O semáforo ainda não chegou lá.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 07-10 

A coadjuvante quer ser protagonista

A prefeitura ainda é quem mais emprega na cidade, com cerca de mil servidores, seguida do Grupo Sinuelo, empreendimento comercial e de serviços presente em Araquari desde 1970. Quando a BMW alcançar a marca de 1,3 mil empregos diretos, no auge de sua produção – o que está previsto para ocorrer a partir do segundo semestre de 2015 –, confirmará a posição de maior empregadora do município. Araquari não encontra muitas oportunidades de brilhar. Fica a pouco mais de 20 km da cidade portuária de São Francisco do Sul e de Joinville. Ironicamente, boa parte dos funcionários da BMW mora em Joinville. Ter conquistado uma fábrica cobiçada em todo o Brasil significa, para as lideranças locais, passar da condição de coadjuvante para a de protagonista. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 07-10 
Crescimento

Empresários da cidade apostam em adequações para receber estrangeiros atraídos pela BMW
O único hotel na região central de Araquari é fruto de um antigo projeto do casal Claudete e Ludgero Jasper. Os dois começaram a construir o estabelecimento em 2004 e concluíram a obra em 2013, quando os recursos permitiram.
– Sempre soube que Araquari daria certo – diz Ludgero.
O casal apostou no crescimento do município, mas se equivocou ao não prever serviço bilíngue.
– Que estrangeiro vai vir aqui? - perguntou a si mesmo o empresário, bem no início do projeto.
Desde que o hotel foi inaugurado, já se hospedaram no local coreanos, bolivianos, americanos, holandeses, suecos, chineses e alemães, fruto da movimentação de empresas que se instalaram na cidade nos últimos anos. A filha do casal fala inglês fluente e é ela quem socorre a família nas situações mais difíceis.
De três meses para cá, profissionais ligados direta ou indiretamente à fábrica da BMW já são responsáveis por 50% da lotação do hotel. Mais de dez empresas envolvidas na obra passaram pelo estabelecimento. Nesse ritmo, o casal sabe que só a filha não dará conta da demanda. Por isso mesmo, o estabelecimento já pensa em incrementar o suporte nesta área.
Em Araquari desde 1970, o Grupo Sinuelo também tem recebido estrangeiros e estuda mudanças na apresentação do cardápio do restaurante para contemplar diferentes idiomas. Quando profissionais da BMW aparecem por lá, sempre há um integrante do grupo que fala português e garante o sucesso da refeição. Em breve, o tradutor não será mais preciso.

Inglês de graça para a população

Seja no ramo hoteleiro, gastronômico e de serviços em geral, Araquari começa a perceber que os tempos mudaram e é preciso se adaptar. Um exemplo disso foi a iniciativa da prefeitura, com apoio da Associação das Micro e Pequenas Empresas (Ampe) de Araquari, de oferecer curso de inglês de graça para a população.
As aulas de iniciação ao idioma aconteceram de setembro de 2013 a março de 2014 em instalações de cinco escolas municipais dos principais bairros da cidade e atraíram 400 pessoas.
Os requisitos para participar, explica o presidente da Ampe, Gilberto Guilherme Boettcher, era ser maior de 16 anos, residente em Araquari e ter concluído o ensino médio.
“O objetivo foi sensibilizar especialmente aqueles que podem vir a atuar na área de serviço ou turismo, pois as pessoas duvidavam da necessidade de desenvolver o segundo idioma.”
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 07-10 
Outubro Rosa

Movimento pela conscientização dos direitos de quem tem câncer. Os monumentos já foram iluminados, e dezenas de eventos em Florianópolis marcam o Outubro Rosa, mês de conscientização para a prevenção ao câncer de mama. Promovida pela Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc), neste ano o lema da campanha é Faça valer a lei dos 60 dias, que garante aos pacientes com câncer o direto de começar o tratamento em até 60 dias após o diagnóstico.
Hoje à noite será a abertura oficial do evento às 19h, no Largo da Catedral, com apresentação de corais. Antes, ao meio-dia, quem estiver pelo Centro poderá participar de um flash mob – reunião de pessoas em uma coreografia. Até dia 31 de outubro serão realizadas ações de conscientização sobre a doença. Mais informações sobre a campanha pelo telefone (48) 3025-7185.

Fique Alerta

- Os planos de saúde não podem negar a cobertura de quimioterapia oral, ainda que o tratamento seja realizado na casa do paciente.
- Pacientes com câncer têm prioridade no recebimento de créditos judiciais contra o Estado (Precatório).
- O plano de saúde não pode limitar valor do tratamento.
- Pacientes com câncer têm prioridade no julgamento de processos judiciais dos quais seja parte ou interessado.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 07-10 


Outubro Rosa

É hoje a abertura oficial do Outubro Rosa em frente à Catedral Metropolitana de Florianópolis, com apresentação de um coral com 300 vozes. A cor da campanha já pode ser vista desde o início do mês em diversos monumentos históricos e turísticos, além de edifícios comerciais. A batalha pela prevenção do câncer de mama conta ainda com um time de peso de voluntárias, que ajudam a badalar o movimento por aqui.
Também hoje as blogueiras Dani Garlet e Luma Paganello participam, a convite da revista Donna, do Dia do Estilo, na Rua Jerônimo Coelho, no Centro da Capital. A dupla vai customizar camisetas e dar dicas de moda.
Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus (interina Camille Reis) – 07-10 


Arrecadação de SC cresce 11%

Apesar de a estimativa para o crescimento do PIB do Brasil, este ano, estar em torno de 0,5%, Santa Catarina está melhor. Após a entrevista coletiva de ontem, o governador Raimundo Colombo disse que as finanças do Estado estão equilibradas, a receita foi boa em setembro e o pagamento do 13o salário está provisionado. Ele atribui a melhor performance ao crescimento da economia do Estado acima da média nacional.
No período de janeiro a setembro, a arrecadação de SC, incluindo os repasses federais, teve crescimento acumulado de 11,02%, informou o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni. Nesse mesmo período, a receita tributária do Estado (somente de tributos e taxas estaduais) cresceu 11,28%. Os setores que registraram maior expansão foram os de bebidas, com mais 22%; energia, 17,9%; e combustíveis, 12,07%. Como é o maior arrecadador estadual, o setor de combustíveis garantiu acréscimo de receita de R$ 266 milhões na comparação com os mesmos meses de 2013.
Conforme o governador, o Estado está recebendo nos prazos previstos todos os recursos de financiamentos que realizou para investimentos e, também, os repasses da União via tesouro nacional para projetos acertados previamente. Isto apesar de o governo federal estar com expansão menor da arrecadação se comparado com SC.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Bnetti – 07-10 


E-commerce

Entre as entidades que atuam na elaboração de um código de autorregulamentação às empresas de e-commerce ao país está a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico em Santa Catarina (ABComm-SC). Conforme o advogado João Paulo Filippin, responsável pelo projeto, o código será uma espécie de boas práticas desse mercado que cresceu 26% no primeiro semestre do ano no país.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 07-10 


Torturas

Entre as causas de ataques a ônibus e postos policiais, eventualmente aparece a acusação de que detentos são torturados em SC. Na entrevista de ontem, uma repórter cobrou do governador Raimundo Colombo um plano para acabar com o problema e ele foi enfático ao dizer que não admite tortura.
– Não sei, não admito e não aceito em nenhuma hipótese qualquer tipo de tortura em qualquer lugar que seja. Nós temos que ser muito rígidos, exercer o poder do Estado, fazer cumprir a autoridade, mas sem, em hipótese nenhuma, qualquer tipo de tortura. Não dá certo, não é justo, não é humano e não pode ser feito – afirmou o governador.

Segurança

A população cobra do governo medidas preventivas de longo prazo contra ataques a ônibus e outros. O aparato policial na fase dos crimes é necessário, mas não pode ser só isso. O caminho passa principalmente pela educação de qualidade a todos. O governador Raimundo Colombo citou o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), realizado pela Polícia Militar no Estado, mas reconheceu que é preciso mais. O vice-governador Eduardo Moreira também defendeu mais educação para prevenir o consumo de drogas, que é a origem da maior parte da violência no país e no mundo.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 07-10 


Consumo Suicida

Depois de mais de uma década incentivando o consumo com financiamentos com juros baixos para bens de consumo mais acessíveis à população, o Brasil começa a dar sinais de recessão. É resultado da falta de uma política econômica positiva que estimule o empreendedorismo, aliada à falta de investimentos na melhoria da infraestrutura nacional. Percebe-se agora que este modelo centrado no consumo interno foi suicida.
Entre as mais de 33 mil empresas associadas ao Sistema Facisc já contabilizamos associados dando férias coletivas, desligando linhas de produção, retraindo e investindo menos. Neste ano eleitoral que irá definir os rumos do país, os empresários estão com muita insegurança, dúvidas, e com receio de realizar novos investimentos.
O conceito de ineptocracia, onde em um sistema de governo os menos capazes de liderar são eleitos pelos menos capazes de produzir e onde os membros da sociedade com menos chance de se sustentar ou ser bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagos pela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores, está cada vez mais presente no Brasil de hoje.
Esta mesma ineptocracia mostra quão grande é a irresponsabilidade dos gestores para com os contribuintes e os empresários que geram empregos e desenvolvem a economia de seus municípios. Se o Brasil quiser ser um país inserido na economia do planeta e que tenha voz com os países de economia forte, precisa urgente elaborar e colocar em prática, independente de quem vença as eleições de outubro, um modelo sério de investimentos que estimule o empreendedorismo.
Precisamos de políticas públicas que incentivem o setor produtivo a longo prazo, que impactem em geração de empregos, e não de incentivos pontuais que resultem num país repleto de consumidores endividados. Precisamos de uma política industrial forte e duradoura, que além de incentivar o consumo moderado, estimule todo o efeito cascata da cadeia produtiva. Precisamos de políticas públicas que incentivem o setor produtivo a longo prazo.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 07-10 


Greve dos Bancários

Trabalhadores retornam às atividades no Estado hoje. Em uma assembleia realizada na tarde de ontem, bancários aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial e retomam o trabalho hoje em Florianópolis e região. Ontem pela manhã, as agências de Blumenau e região no Vale do Itajaí já haviam voltado às agências.
Na Grande Florianópolis, a proposta não foi aceita pelos profissionais da Caixa Econômica Federal, que irão manter a paralisação. Os bancários do Banco do Brasil e dos bancos privados aceitaram o reajuste proposto pelas empresas – os do Banrisul ainda estão em negociação.
Os bancários entraram em greve na última terça-feira em todo o país. A nona rodada de negociações, que ocorreu na sexta-feira, propôs reajuste de 8,5% (ganho real de 2,2%) nos salários, 9% no valor dos pisos e 12,2% no vale-refeição. O Sindicato dos Bancários pedia 12,5% de aumento e elevação do piso de R$ 1,6 mil para R$ 2,9 mil.
Além do reajuste, a categoria pedia o fim das metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, manutenção dos planos de saúde na aposentadoria e prevenção contra assaltos e sequestros.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 07-10 


Inflação

Florianópolis tem alta no custo de vida. Todos os grupos e subgrupos que compõem o índice de Custo de Vida em Florianópolis apresentaram aumento em setembro, de acordo com a Udesc Esag, que calcula o índice. A alta no mês foi de 0,33%, influenciada principalmente pelo grupo de alimentação, que registrou elevação de 0,30% nos preços. A maior alta do grupo foi registrada na alimentação fora do domicílio, que em função do aumento dos preços nos lanches e refeições chegou a 0,74%. Em setembro, também houve aumentos nos produtos não alimentares (0,71%), com destaque para os artigos de limpeza (3,57%).
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 07-10


Brasil Economia

Focus reduz crescimento a 0,24%. Pela 19º semana consecutiva, a pesquisa Focus, divulgada ontem pelo Banco Central, reduziu a expectativa para o crescimento da economia do Brasil em 2014. Pelo documento, a economia crescerá 0,24% este ano, apenas metade da previsão feita um mês atrás, de 0,48%. Na semana passada, a projeção de avanço era de 0,29%.
Os economistas continuam a acreditar em alguma retomada da atividade no ano que vem, mas cada vez com menos força, já que a taxa mediana da Focus para o período recuou de 1,01% para 1%. Quatro semanas antes, a estimativa de crescimento para 2015 estava em 1,10%.
O mercado financeiro prevê, ainda, que o próximo governo terá de elevar a Selic mais cedo do que se imaginava até a semana passada. A perspectiva é de que a taxa terá de passar dos atuais 11% ao ano para 11,5% já em março do próximo ano.
Fonte: A Notícia – Economia – 07-10 


Brasil Serasa

Mais pedidos de falência. Os pedidos de falências cresceram 21,5% em setembro, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado ontem. Em agosto, foram feitos 181 pedidos em todo o país, contra 149 requerimentos no mês passado. Esse é o pior resultado do ano e o número mais alto para meses de setembro em quatro anos. Na comparação com o mesmo mês de 2013, o acréscimo foi de 16%.
Fonte: A Notícia – Economia – 07-10 


As maiores de Amanhã

Há 21 empresas das regiões Norte e Nordeste de SC entre as 500 maiores do Sul do País, mostra ranking da revista Amanhã, em estudo da PwC. Do conjunto, 13 são de Joinville. Destaque para a Tupy, em oitavo entre as cem maiores de SC, seguida pela Tigre, em nona. Outras companhias surgem em posições relevantes: H. Carlos Schneider (Ciser e controladas), em 16º; e Schulz e controladas, em 20º. O evento de premiação ocorre hoje à noite, em Joinville.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz– 07-10 


PIB sobe em agosto, mas cai no trimestre, diz FGV

Segundo o estudo Monitor do PIB, indústria se recuperou no mês passado, puxando o crescimento de 0,79% da economia na comparação com julho.
RIO - A economia brasileira cresceu em agosto, ainda que de forma mais modesta do que em julho, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Diante de resultados positivos da indústria, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 0,79% no período, já descontados os efeitos sazonais. Apesar disso, a atividade segue apresentando dois trimestres seguidos de contração - o que caracteriza uma “recessão técnica”.
A estimativa consta do estudo Monitor do PIB, cujo objetivo é antecipar o resultado do indicador mais importante da economia. Os dados mostram que a atividade recuou 0,64% nos três meses até agosto, após queda de 0,37% nos três meses até maio, sempre em relação ao trimestre imediatamente anterior. “A economia está caminhando neste ano para a estagnação. Os números todos estão em declínio”, disse Claudio Considera, pesquisador associado do Ibre/FGV, responsável pelo Monitor e que já esteve à frente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, responsável pelo cálculo oficial do PIB. Segundo ele, a metodologia e as fontes de dados são as mesmas empregadas pelo IBGE.
Pontualmente no mês, o crescimento desacelerou em relação a julho, quando o PIB havia avançado 1,56% sobre junho, mês prejudicado pela Copa do Mundo. Em agosto, apenas a indústria permaneceu no positivo, com alta de 1,58% ante julho, sustentada principalmente pela construção e pelo setor extrativo mineral.
Nos serviços, a renda gerada foi 0,38% menor, por causa da retração no comércio. A atividade agropecuária, por sua vez, encolheu 0,39% em agosto.
Já no trimestre até agosto em relação aos três meses anteriores, a queda foi determinada por um recuo de 1,38% no valor adicionado da indústria, diante do desempenho ruim dos setores de transformação e de construção, e por redução de 0,40% no PIB de serviços, por conta do menor dinamismo do comércio. O PIB agropecuário, neste intervalo, ainda exibe uma alta de 0,97%.
Anual. Na comparação anual, o resultado de agosto indica que, pela primeira vez desde 2009 - quando o País ainda se recuperava da crise econômica mundial -, há uma sequência de dois trimestres em queda. De acordo com o Monitor, a atividade econômica recuou 0,5% nos três meses até agosto, após baixa de 0,2% nos três meses até maio, sempre em relação a igual período de 2013. “Isso se deve aos serviços. Os serviços resistiram durante um bom tempo e de fato acabavam sendo um colchão para a queda na indústria. Mas, agora, não estão segurando mais”, disse Considera.
Em 12 meses, a economia segue em desaceleração, com crescimento de apenas 1,1% até agosto. A taxa vem diminuindo desde o início do ano. Para as estimativas, o Ibre/FGV compilou os dados já divulgados até o momento, correspondentes a 69% das informações de agosto utilizadas no Monitor. 
Fonte: O Estado de São Paulo – 07-10 

IGP-DI tem variação positiva de 0,02% em setembro; atacado tem deflação

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação positiva de 0,02 por cento em setembro, melhor do que o esperado e após alta de 0,06 por cento no mês anterior, com os preços no atacado voltando a mostrar deflação.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o IGP-DI tivesse alta de 0,15 por cento em setembro segundo a mediana de 19 projeções, que variaram de avanço de 0,09 por cento a 0,30 por cento.
De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) caiu 0,18 por cento em setembro, após variação positiva de 0,04 por cento em agosto, quando havia voltado a subir após três meses de queda dos preços. O índice responde por 60 por cento do IGP-DI.
Destacou-se a queda de 0,55 por cento nos preços das matérias-primas brutas no mês passado, após alta de 0,08 por cento em agosto, com queda de 5,50 por cento nos custos da soja em grão.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), por sua vez, acelerou a alta a 0,49 por cento, após avanço de 0,12 por cento no mês anterior. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 33 salários mínimos mensais e corresponde a 30 por cento do IGP-DI.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) teve alta de 0,15 por cento em setembro, após avanço de 0,08 por cento em agosto. O índice representa 10 por cento do IGP-DI.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.
Fonte: O Estado de São Paulo – 07-10 


O desemprego em 2015

Prever o desemprego é um exercício arrojado. Muitas variáveis influenciam o seu nível. Contudo, observando o quadro econômico atual, acreditamos ser possível apresentar uma estimativa razoável de sua tendência em 2015, pois muitos dos seus determinantes são conhecidos, como os citados a seguir.
Nos últimos anos, as taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) têm declinado bastante. Para a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil crescerá 0,3%, em 2014, e 1,4%, em 2015 - valores irrisórios para manter a taxa de desemprego no nível atual (5%).
A criação de empregos continua frágil. Entre janeiro e agosto de 2014, foram gerados cerca de 750 mil postos de trabalho formal em todo o Brasil - uma redução de 32% em relação ao mesmo período de 2013. Estima-se que, até o fim deste ano, será gerado cerca de 1 milhão de empregos - bem abaixo dos 2,5 milhões criados em 2010.
O impacto do PIB na geração de emprego vem diminuindo ano a ano. A relação entre as variações do emprego e as variações do PIB (elasticidade emprego-PIB), que em 2002 era de 1,4, caiu para -1,4, em 2012, uma redução colossal. Isso significa que, mesmo desconsiderando o baixo crescimento do PIB, o sistema produtivo vem demandando cada vez menos mão de obra (José Paulo Z. Chahad e Rafaella Gutierre Pozzo, Mercado de trabalho no Brasil na primeira década do século XXI: evolução, mudanças e perspectivas, revista Ciência & Trópico, 2014), por força da intensificação do uso de métodos e de processos que poupam trabalho, o que fará aumentar o desemprego.
O quadro de inflação crescente poderá influir no nível de emprego e gerar desemprego em 2015. Mesmo porque, o custo de combater a inflação tem crescido muito. Inúmeros estudos indicam que a Curva de Phillips (que mostra uma relação inversa entre inflação e desemprego) está cada vez mais "achatada". Isso significa que, nos dias atuais, combater a inflação gera muito desemprego.
É notória a anemia dos investimentos que decorre de um quadro desfavorável da economia no momento atual. Segundo estimativas do Ibre/FGV, a Formação Bruta de Capital Fixo em 2014 cairá cerca de 8%, levando a taxa de investimentos com relação ao PIB para 17%, bem abaixo do seu potencial. Convém lembrar que, em 1989, os investimentos chegaram a quase 27% do PIB! O desestímulo aos novos investimentos não se reverterá no curto e no médio prazos, o que deve comprometer a geração de empregos em 2015, com efeitos perversos no campo do desemprego.
Com a estagnação da economia e o aumento da inflação, haverá uma intensificação da deterioração da renda individual e das famílias. Os que hoje estão fora do mercado de trabalho, apesar de terem idade para trabalhar (jovens, mulheres e idosos), passarão a buscar emprego, o que forçará a taxa de desemprego para cima.
Outro elemento a considerar como fonte potencial de elevação do desemprego em 2015 refere-se à conjuntura internacional. A recuperação americana prossegue em ritmo lento. A China está desacelerando, haja vista a queda na produção industrial, que recuou 6,9% em agosto de 2014, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O Japão continua em recessão, pois seu PIB se reduziu 1,8% no terceiro trimestre deste ano. A zona do euro mostra baixo crescimento (0,8% em 2014). E, nos países emergentes, o crescimento também é lento por causa do baixo nível de produtividade e da queda dos preços das commodities.
Em suma, para o nosso desgosto, como pesquisadores do mercado de trabalho e cidadãos brasileiros, vemos com tristeza uma iminente elevação da desocupação neste final de ano e ao longo do próximo. Mesmo com um choque de gestão do governo e uma forte correção dos problemas atuais, será difícil de evitar uma elevação do desemprego em 2015. Essa é a leitura mais crítica que fazemos das atuais condições da economia brasileira.
*José Paulo Z. Chahad e José Pastore são professores da Fea-USP e membros do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomércio-SP.
Fonte: O Estado de São Paulo – 07-10


FMI reduz projeção de crescimento do Brasil neste ano para 0,3%

O PIB do Brasil teve a maior revisão para baixo entre as projeções de crescimento das 13 maiores economias do mundo feitas pelo FMI.
No novo Panorama Econômico Mundial, divulgado nesta terça-feira (7), a previsão de crescimento do Brasil em 2014 foi reduzida em um ponto percentual, de 1,3% em julho para 0,3%.
O PIB do planeta crescerá 3,3% neste ano e 3,8% no ano que vem. A revisão da economia mundial para baixo foi de 0,1 ponto percentual.
O desemprego no Brasil também vai subir, segundo o Fundo, de 5,5% neste ano para 6,1% no ano que vem.
Para 2015, o Fundo reduziu a estimativa de expansão da economia de 2% para 1,4%. "Pouco investimento, baixa confiança entre empresários e consumidores, condições financeiras apertadas e fraca competitividade" são as razões apontadas pelo relatório pela contínua desaceleração.
Das 13 maiores economias do mundo, apenas duas terão um desempenho pior que o do Brasil: a Itália (-0,2% em 2014) e a Rússia, com 0,2%.

Recuperação "Irregular"

Na abertura do estudo, o FMI indica que a recuperação econômica mundial é irregular e que agora é mais específica para cada país, sem tendências continentais ou regionais, com vizinhos exibindo performances bem distintas.
O relatório diz que é prioridade para países como Brasil e Turquia "aumentar a poupança doméstica" em momento de "menor apoio do ambiente externo".
Para os economistas do Fundo, a vulnerabilidade brasileira aumenta com a normalização da política monetária dos EUA, depois de anos de estímulos do Banco Central americano, que estava injetando novos dólares no mercado.
Parte desses dólares, que rumava para mercados emergentes atrás de maior retorno, voltaria agora para os EUA, aponta o texto.
Em outro trecho, o Fundo recomenda ao Brasil reformas nas áreas de educação e leis trabalhistas para o país ganhar mais competitividade e produtividade. Mundo O FMI diz que no segundo semestre de 2014 e no ano que vem, a tendência é de crescimento econômico para os EUA (2,2% neste ano, 3,1% no ano que vem) e de desaceleração "controlada" na China (7,4% e 7,1%, respectivamente).
A recuperação da zona do euro continua irregular, com Alemanha (1,4% e 1,5%) bem melhor que França (0,4% e 1%). O Reino Unido tem um crescimento "sólido", de 3,2% neste ano.
A Índia está se recuperando e crescendo acima do esperado (5,6% e 6,4%), graças ao impacto positivo da eleição de Nahendra Modi, com "recuperação de confiança, aumento de investimentos e alta das exportações", diz o estudo.
O estudo, divulgado dias antes do encontro anual do FMI e do Banco Mundial, que ocorre entre quinta (9) e sábado (11), tem um capítulo dedicado aos preços das commodities e da energia.
Para o Fundo, os preços de alimentos continuarão a cair neste ano e no ano que vem, o mesmo acontecendo com o petróleo. O barril, de US$ 102, cairá para US$ 97 em 2016.
Fonte: Folha de São Paulo – 07-10 


IPCA acumulado em 12 meses deve atingir pico em setembro

Se confirmadas as previsões, a inflação oficial acumulada em 12 meses vai acelerar e pode alcançar, em setembro, às vésperas dos segundo turno das eleições presidenciais, o nível mais alto já visto este ano. A expectativa média das instituições consultadas pelo Valor Data é que o índice chegue a 6,63% em setembro, acima dos 6,51% no mês anterior e mantendo-se acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,5%. Algum recuo marginal deve ocorrer a partir de outubro, segundo os analistas, mas uma descompressão um pouco mais relevante só é aguardada para dezembro.
A estimativa média de 19 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data indica que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 0,47% em setembro, acima da alta de 0,25% registrada em agosto. As projeções para o dado, que será divulgado amanhã pelo IBGE, variam entre avanço de 0,43% até 0,49%.
Após três meses seguidos de queda, os preços dos alimentos devem ter voltado a subir em setembro, mas esta não será a única pressão sobre a inflação do mês passado. Economistas apontam que o IPCA também vai mostrar taxas maiores nos grupos de transportes, vestuário e despesas pessoais.
Adriana Molinari, da Tendências Consultoria, estima que o grupo alimentação e bebidas aumentou 0,48%, revertendo a deflação de 0,15% observada na medição anterior, principal influência para sua projeção de avanço de 0,47% no IPCA do último mês. Segundo Adriana, a aceleração deve ter sido puxada principalmente pelos alimentos no domicílio, que, em seus cálculos, subiram 0,40%, depois de terem caído 0,51% em agosto.
A economista aponta que, devido ao período de entressafra doméstica conjugado ao aquecimento da demanda externa, as carnes estão em alta, enquanto a deflação dos produtos in natura perdeu força. Tendo em vista, porém, que as safras no Hemisfério Norte foram boas, o cenário para os preços de alimentação no fim do ano é favorável, caso não ocorra nenhum choque no quarto trimestre, avalia Adriana. "Os alimentos devem continuar em alta nos próximos meses, mas com as carnes desacelerando e os in natura voltando a subir", disse.
Luis Otávio de Souza Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil, trabalha com alta mais forte, de 0,60%, para a parte de alimentação e bebidas em setembro. Leal lembra que, além da questão pontual das carnes, a própria sazonalidade mais pressionada desta época do ano deve influir no resultado mais elevado, dado que os alimentos in natura já não estão mais ajudando a inflação. Para ele, as cotações mais baixas de commodities agrícolas terão pouco impacto sobre o IPCA, excluindo-se o complexo de carnes.
Além dos alimentos, outro grupo que deve contribuir com o aumento esperado de 0,48% para o IPCA, de acordo com Leal, é o de artigos de vestuário, em função do fim das liquidações de inverno. Em suas estimativas, essa parte da inflação deixou queda de 0,15% na leitura passada para avanço de 0,50% na atual. Esta também é uma variação sazonal, ressalta o economista.
Em relatório, a equipe econômica da Rosenberg & Associados calcula que o indicador oficial de inflação subiu 0,49%, também influenciado por avanço de 0,67% na parte de transportes, grupo que aumentou 0,33% em agosto. Adriana, da Tendências, estima alta de 0,47% para essa parte do IPCA, devido à trajetória já registrada das passagens aéreas na prévia da inflação de setembro. Naquele mês, as passagens avançaram 17,5% no IPCA-15, taxa que é praticamente repetida no indicador fechado do mês.
Mais itens relacionados a serviços devem ter mostrado aceleração no mês passado, segundo Adriana. A economista trabalha com avanço de 0,32% das despesas pessoais, grupo que subiu apenas 0,09% em agosto. "A devolução da alta dos preços de hotel e excursão após a Copa já foi efetuada e agora os itens de recreação voltando ao terreno positivo", explicou.
Leal, do ABC, ainda destaca o comportamento previsto para os preços de comunicação, que devem avançar de 0,10% para 0,60%, puxados por aumento nas tarifas de telefonia celular. A parte de habitação, por outro lado, deve ceder de 0,94% para 0,78% em suas estimativas, com a saída da maior parte do reajuste de energia elétrica da Copel, em Curitiba, efetuado no fim de julho.
Os economistas ouvidos não contam com uma correção da gasolina nas refinarias até o fim do ano em suas projeções para o IPCA de 2014. Leal afirma que sua estimativa de 6,3% para o indicador no período pode acomodar um aumento de até 5% do combustível sem que haja descumprimento da meta. Já Adriana afirma que, mesmo sem incluir esse reajuste em seu cenário, a projeção de aumento de 6,1% da Tendências deve ser alterada, em função da taxa de câmbio mais depreciada.
Fonte: Valor Econômico – 07-10 


FGV: IGP-DI desacelera a 0,02% em setembro

Com alimentos e minério de ferro mais baratos no atacado, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou para 0,02% em setembro, após alta de 0,06% em agosto, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em setembro de 2013, a variação foi de 1,36%. Com isso, o indicador acumula alta de 1,62% no ano e de 3,24% em 12 meses.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - que tem peso de 60% nos IGPs - caiu 0,18%, após alta de 0,04% em agosto. O recuo foi provocado principalmente pelo IPA de produtos agrícolas, que passou de alta de 0,39% para queda de 0,40%. O IPA de produtos industriais aprofundou um pouco mais a deflação de 0,09% anotada em agosto ao cair 0,10% em setembro.
No IPA geral, as maiores influências negativas foram a soja em grão (0,26% para -5,50%), o farelo de soja (0,55% para -2,09%), o minério de ferro (-5,41% para -5,45%), os ovos (-3,27% para -12,95%) e a batata inglesa (-16,41% para -20,28%). Entre as influências positivas destacaram-se bovinos (1,46% para 3,99%), carne bovina (5,24% para 3,20%) e suínos (7,43% para 7,71%).
No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% - acelerou para 0,49% em setembro, de 0,12% no mês anterior. Sete das oito classes de despesa que compõem o índice subiram. A contribuição de maior magnitude partiu do grupo alimentação (0,13% para 0,55%), em que o destaque foram carnes bovinas, cujos preços aumentaram 0,34% em agosto e subiram 2,72% em setembro.
Os outros grupos que ficaram mais caros foram transportes (-0,02% para 0,51%), comunicação (-0,53% para 0,67%), educação, leitura e recreação (0,12% para 0,64%), habitação (0,34% para 0,48%), vestuário (-0,50% para 0,02%) e saúde e cuidados pessoais (0,35% para 0,50%). Nessas classes de despesa, a FGV cita o comportamento da gasolina (-0,40% para 0,90%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,40% para 2,76%), show musical (-0,26% para 3,82%), tarifa de eletricidade residencial (-0,11% para 2,01%), roupas (-0,74% para 0,24%) e medicamentos em geral (-0,21% para 0,31%), respectivamente. Apenas o grupo despesas diversas (0,19% para 0,11%) cedeu por causa principalmente de clínica veterinária, cuja taxa passou de 1,81% para 0,51%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também acelerou entre agosto e setembro de 0,08% para 0,15%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,33%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,16%. O índice que representa o custo da mão de obra não apresentou variação pelo segundo mês consecutivo.
Fonte: Valor Econômico – 07-10 


Mais famílias planejam poupar no 3º trimestre

O orçamento do consumidor brasileiro está mais apertado, mas o esforço para poupar entre aqueles que contam com alguma folga ficou maior neste terceiro trimestre. É o que mostra pesquisa feita pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio RJ) em parceria com a Ipsos em todo o país. De acordo com o levantamento, o total de famílias com sobra na renda após a quitação de todas as despesas do mês caiu de 32,6% em julho de 2013 para 27,7% em igual mês deste ano.
Entre esse grupo, 62% dos consultados afirmaram que poupar seria o principal destino do dinheiro excedente, maior nível para o mês de julho desde o começo da série histórica da pesquisa, em 2007. O dado reforça pesquisa anterior feita pelas duas entidades, que aponta crescimento de 3,1 pontos percentuais na parcela de famílias brasileiras que possuem algum dinheiro guardado: de 16,2% em julho de 2013 para 19,3% no mesmo período de 2014. Este percentual também é o recorde de alta da sondagem, que teve início em 2006.
Para Christian Travassos, gerente de economia da Fecomercio do Rio, os números refletem uma adaptação do consumidor brasileiro à conjuntura mais adversa, com aumento da inflação, estagnação da atividade econômica e perda de fôlego do mercado de trabalho. "Tanto a pesquisa sobre o perfil econômico do consumidor como a de poupança apontam para uma cautela, que já é medida nos indicadores econômicos", diz Travassos.
Na avaliação do economista, a menor folga detectada no orçamento das famílias não está relacionada a um patamar mais elevado de endividamento, mas sim a um aumento na fatia destinada aos gastos correntes, na esteira da inflação mais pressionada, que tem reduzido continuamente o poder de compra.
Segundo o levantamento a respeito do perfil econômico do consumidor, a quantidade de entrevistados que estava pagando algum tipo de parcelamento, que era de 47,9% em julho de 2013, caiu para 39,5% neste ano, menor percentual para um mês desde julho desde 2009. Nesse quesito, a fatia daqueles que possuem financiamento de veículo foi a que mais recuou em um ano, de 14,6% em julho de 2013 para 10,4% em igual mês de 2014.
Apenas 14,5% dos consultados pela Fecomercio pretendiam comprar bens duráveis nos próximos três meses, 1,2 ponto a menos do que o registrado em igual mês de 2013. "Os juros ascendentes e a retirada de incentivos fiscais têm efeito muito direto sobre a tomada de decisão do consumidor", diz Travassos. Segundo ele, o volume de vendas no varejo restrito (que não inclui automóveis e material de construção) deve crescer entre 4% e 5% em 2014 e também no próximo ano. Em 2013, esse índice cresceu 4,3%.
Fonte: Valor Econômico – 07-10 


Comércio volta a crescer, puxado por roupas e móveis, diz Serasa

No mês anterior, atividade do comércio havia recuado 0,4%. Na contramão, tiveram queda os setores de supermercados e veículos. O comércio voltou a crescer em setembro, depois de ter recuado 0,4% no mês anterior, segundo pesquisa da Serasa Experian. O aumento no movimento dos consumidores nas lojas de todo o país foi de 0,9%.
Frente ao mesmo período do ano passado, a alta foi de 5,2%. Com estes resultados, o movimento dos consumidores no comércio acumulou, no período de janeiro a setembro de 2014, alta de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a pesquisa, a alta de setembro foi influenciada pelo crescimento no ramo de tecidos, vestuário, calçados e acessórios e das lojas de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática.
Na contramão, registraram queda os supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas; combustíveis e lubrificantes; veículos, motos e peças; e lojas de material de construção.
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, "medidas de estímulo ao crédito anunciadas pelo governo no final de agosto e o período sazonalmente mais benigno em termos de inflação estão entre os fatores que impulsionaram o movimento dos consumidores nas lojas em setembro deste ano".
Fonte: G1 Economia – 07-10 


Pedidos de falências crescem no pior setembro em 4 anos

Foi pior resultado do ano em nº de empresas que pediram falência. No mês, foram 181 pedidos, alta de 21,5% em relação a agosto. Os pedidos de falência cresceram em setembro em todo o país, segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. No mês, foram realizados 181 pedidos, alta de 21,5% em relação aos 149 registrados em agosto. Foi o pior resultado do ano em termos de quantidade de empresas que sofreram pedidos de falências. Na comparação com setembro de 2013, o número de pedidos de falência subiu 16%, com 156 pedidos. Foi o pior mês de setembro em quatro anos: 108 (2011), 135 (2012) e 156 (2013).
Dos 181 requerimentos de falência efetuados em setembro de 2014, 91 foram de micro e pequenas empresas, 39 de médias e 51 de grandes.
Economistas da Serasa Experian creditam o índice à recessão interna, aos juros altos, à queda dos níveis de confiança empresariais e, mais recentemente, à alta do dólar.
As recuperações judiciais requeridas apresentaram aumento de 38,5% em setembro de 2014, quando comparadas com o mês anterior. Foram 90 solicitações realizadas, contra 65 em agosto. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 49 pedidos, seguidos pelas médias (25), e pelas grandes empresas (16).
Fonte: G1 Economia – 07-10

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