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Clipping Diário 07/09/2013

Publicado em 07/09/2013
Clipping Diário 07/09/2013

Mais 1.140% Projeto que prevê aumento de 1.140% da contribuição sindical das empresas e amplia a obrigatoriedade das pequenas e microempresas está deixando comerciantes de cabelo em pé. A proposta é do deputado Laércio Oliveira (PR-SE) e teria apoio discreto das Confederações da Industria e do Comércio. Ninguém revela o montante a ser arrecadado. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira
Abrir empresa demora 119 dias A consultoria Ernest & Young divulgou estudo global sobre obstáculos ao empreendedorismo incluindo o Brasil. O levantamento apontou que, para os empreendedores brasileiros, impostos e regulamentação são considerados os itens que mais impactam o crescimento dos negócios. Outra grande dificuldade é a demora para formalizar os projetos. O tempo médio para abrir uma empresa no país é de 119 dias, contra uma média de 20 dias nos demais países do G-20. Outro grande obstáculo é a burocracia.O tempo gasto no Brasil para resolver questões tributárias é de 2,6 mil horas. Nos demais países, a média não ultrapassa 347 horas. Outro item relevante para os empreendedores brasileiros é o acesso a financiamento.

Quase a metade dos entrevistados (43%) afirmam ter dificuldades para conseguir financiamento e 80% percebem melhoria no amparo ao empreendedorismo, nos últimos três anos, por meio de programas estatais e de entidades empresariais, contra 53% com a mesma opinião nos demais países do G- 20. A própósito, o acesso a financiamento é apontado como prioridade para investir por 70% dos empreendedores ouvidos pela Ernest & Young no mundo, os quais afirmam que conseguir financiamento continua um desafio complicado, até para quem já tem o negócio. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Dólar tem queda de 3,4% na semana Depois de ser negociado abaixo de R$ 2,30, o dólar fechou levemente acima desse patamar (R$ 2,3040) no mercado à vista, no qual consolidou queda de 0,86% no dia e de 3,4% no mês. A cotação caiu em todas sessões da semana, na qual emplacou a maior baixa para o período desde novembro de 2011. Com isso, o valor retrocedeu ao menor nível desde 12 de agosto. Em 2013, porém, a moeda norte-americana acumula alta de 12,75%. Esse desempenho refletiu o sucesso do Banco Central (BC) em suas atuações programadas em vigência desde a última semana de agosto. Ontem, o BC promoveu um leilão de linha de crédito, vendendo US$ 1 bilhão com compromisso de recompra em 2 de abril de 2014 ao preço de R$ 2,4147. A desvalorização do dólar também decorreu de um movimento similar no Exterior, onde o euro se fortaleceu, voltando a encostar em US$ 1,32, assim como divisas de países de economia emergente. Na direção contrária do dólar, a Bovespa subiu 2,67%, emplacando ganho de 7,48% na semana. O Ibovespa chegou a operar acima de 54 mil pontos, mas terminou o pregão em 53.749 – o maior nível desde 4 de junho. Em 2013, a bolsa ainda amarga forte perda: 11,82%. Na quarta posição em peso na carteira do índice, os papéis da OGX Petróleo dispararam quase 27%, embalados pelo anúncio do empresário Eike Batista de que investirá US$ 1 bilhão na petroleira. Esse montante provém da decisão, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da companhia exercer a opção que tem contra Eike, seu controlador, para que subscreva novas ações. Chamada de “put”, a operação prevê o desembolso imediato de US$ 100 milhões por Eike. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia
Empresários apreensivos Mesmo com previsão otimista de economistas locais, indústrias preferem agir de forma conservadora A alta do dólar tem reflexos variados no setor industrial do Vale do Itajaí. Há comemorações pelo aumento das exportações e apreensão pelo alto valor dos insumos comprados no exterior. Após acumular alta de aproximadamente 20% ao ano e chegar a R$ 2,45 em agosto, a moeda norte-americana recuou em setembro. No mês, a desvalorização é de 3,39%. Sexta-feira, o dólar fechou em R$ 2,30. Nacionalmente, os economistas indicam que a moeda pode chegar a R$ 2,70 até o fim do ano. Mas especialistas locais dizem que isso é pouco provável. O economista Jorge Eduardo Scarpin acredita que o dólar subirá até cerca de R$ 2,50. Para o professor de Economia Nazareno Schmoeller, do Instituto Furb, as previsões de superalta que poderiam gerar uma catástrofe não passam de especulação: – O Brasil não tem espaço técnico para isso. Primeiro, porque o Banco Central tem reserva de dólar para conter uma possível crise. Depois, porque o Brasil continua crescendo. O PIB do segundo trimestre apontou crescimento de 1,5%. Na mesma época do ano passado, o índice foi de 0,1%. Mesmo diante das previsões otimistas, os empresários tendem a agir de forma conservadora, apreensivos com o futuro. Nas indústrias do setor metalmecânico, o impacto da alta do dólar atinge mais aquelas que dependem de insumos do exterior, como produtos químicos e derivados de petróleo. Há também minérios, como aço, alumínio e cobre, cuja produção no Brasil não sustenta a demanda. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb), Hans Bethe, se começar uma corrida pelos minérios no país, o preço vai aumentar. – Estávamos participando, em maior número, do mercado de feiras internacionais, para prospectar negócios e conhecer produtos e tecnologias, mas tem muitos adiando ou desistindo. Alguns preveem a diminuição da produção – completou. Bethe lembrou que o desânimo não é um problema somente do dólar, mas do momento político do país. O empresário diz que o governo pintou um cenário econômico que não se confirmou e agora tenta resolver o problema com intervenções, ainda sem resultados favoráveis: – Haverá diminuição dos investimentos, inclusive dos já previstos, até, pelo menos, o fim do ano, e redução no número de empregos. Não falamos em demissões, mas não haverá reposições de mão de obra. O economista Schmoeller diz que, no final, essa situação será boa para o país. Para ele, o governo está correto ao intervir de forma mais agressiva e constante e que, com o passar do tempo, os preços elevados da importação poderão fortalecer a indústria interna. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Comércio prevê alta nos preços em setembro No comércio varejista, a palavra de ordem é cautela, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau, Paulo Cesar Lopes. Por se tratar de um setor que liga indústria e consumidor final, as consequências da alta do dólar acabam refletindo nas vendas. Lopes explicou que a maioria dos produtos são importados (ao menos em parte), por isso um reajuste será inevitável. Isso deve ocorrrr ainda neste mês. Lopes destacou a revisão na perspectiva de crescimento das vendas para o fim do ano. Segundo ele, no início de 2013, a previsão era de 5% em relação ao ano passado, mas, devido à instabilidade, estão trabalhando com crescimento de 2,5%: – É uma previsão conservadora, mas estamos fazendo projeções cautelosas. Ainda não sabemos claramente o que está acontecendo, mas quando o governo precisa intervir é porque algo não está indo bem. Segundo o empresário, este é um período crítico para o varejo, pois é época de repor estoques para o fim do ano. Muitos lojistas não sabem como vão agir. A única certeza é que se a situação se mantiver, o consumidor sentirá o impacto no preço. No setor de alimentos, alguns produtos, como trigo, soja e derivados, estão tendo reajustes. A medida não tem relação com o dólar, mas com problemas na safra, menor que o esperado.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia   CINCO DIAS DE EXPOSIÇÃO Potencial para crescer mais
Em termos de público e volume de negócios, a Intermach 2013 não deve ter números muito diferentes dos registrados em 2011 – a feira é realizada a cada dois anos. Isso não quer dizer, no entanto, que o evento está estagnado. Pelo contrário. Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil, acredita que, com a construção de um novo pavilhão de 7 mil metros quadrados na Expoville prevista para o ano que vem, a próxima edição tem tudo para ser maior. – A nova estrutura permitirá aumentar a feira em 30% em número de expositores, além do incremento natural de visitantes – acredita. Apesar disso, a reestruturação do complexo joinvilense, finalizada em junho, já vai dar uma outra cara à Intermach deste ano. – Não tem nem comparação – argumenta Spirandelli. "A Intermach é uma feira criada para promover a indústria local, com novidades de fora." RICHARD SPIRANDELLI, diretor da Messe Brasil Saiba mais - O quê: Intermach 2013.
- Quando: de 9 a 13 de setembro.
- Onde: na Expoville, em Joinville.
- Horário: das 14 às 21 horas.
- informações: www.intermach.com.br. Fonte: Diário Catarinense – Economia

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