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Clipping Diário - 07,08 e 09/11/2015

Publicado em 09/11/2015
Clipping Diário - 07,08 e 09/11/2015

Sábado e Domingo 07 e 08/11 Fonte: Diário Catarinense - Visor Maior julgamento da história do Poder Judiciário de SC está marcado para dezembro O maior julgamento da história do Tribunal de Justiça de Santa Catarina já tem data para acontecer. A 1ª Câmara Criminal do TJ programou, para os dias 3 e 4 de dezembro deste ano, a apreciação da apelação criminal em que 80 réus apontados como integrantes de uma organização criminosa recorrem de sentença que os condenou a penas que, somadas, ultrapassam mil anos de reclusão. Para se ter ideia, o processo possui mais de 15 mil páginas distribuídas em 58 volumes, com peso estimado em 50 quilos. A desembargadora Marli Mosimann, relatora da matéria, conta que precisou destacar duas assessoras para se dedicarem de forma exclusiva aos autos nos últimos seis meses. Ela já requisitou o auditório do Pleno do TJ para realizar a sessão, à qual devem comparecer 27 advogados constituídos, mais defensores públicos nomeados para atuar em nome dos réus que não puderam habilitar profissionais no mercado. A defesa de cada réu, em tese, tem direito a promover sustentação oral de pelo menos 15 minutos no transcurso da sessão. A desembargadora, que também é presidente da 1ª Câmara Criminal, reservou dois dias consecutivos para o julgamento e espera concluir os trabalhos nesse período, com expectativa de promover rápidos intervalos apenas para alimentação. Os 80 apelantes, segundo denúncia do Ministério Público, que sustentou a condenação havida em primeiro grau, integram uma organização criminosa intitulada "Primeiro Grupo Catarinense – PGC", incrustada no sistema prisional catarinense desde 2003, e responsável por uma série da atentados deflagrados em diversas cidades do Estado entre os anos de 2012 e 2013. Investigações levadas a cabo pela polícia civil identificaram alto poder de articulação da organização, que possui inclusive estatuto e regramentos próprios, com hierarquia peculiar e funções bem definidas e distribuídas entre seus membros. Há um conselho deliberativo constituído por 20 presos, divididos entre 1º e 2º Ministério. Enquanto o primeiro é composto de membros vitalícios, o segundo é rotativo. Abaixo deles, funcionam os "disciplinas", subdivididos em áreas específicas de atuação e com competências variadas, entre elas executar ordens dos ministérios em relação aos filiados no campo do rigor. Foi criado ainda o cargo de "sintonia", responsável pela divulgação das ordens e decisões do conselho. Por fim, na base, estão os membros ou irmãos que, chamados a cumprir ordens superiores, podem ascender na escala da organização por critério de merecimento. A desembargadora Marli dedicou boa parte deste ano em estudar de forma completa os meandros do PGC. Seu projeto de voto, ainda em elaboração, está prestes a atingir 900 laudas. A preocupação com a segurança já foi externada e um esquema especial está em elaboração pela Casa Militar do Tribunal de Justiça. Ao concluir o julgamento, de forma colegiada, a magistrada pensa em promover a doação do acórdão ao acervo do Museu do Judiciário Catarinense. Será, sem dúvida, o maior de todos os julgamentos já feitos em 124 anos de história do TJSC.
Fonte: Diário Catarinense - Visor Então é Natal: já tem Papai Noel chegando em shopping de Florianópolis Entre as inúmeras opções de chegada de Papai Noel, uma vai aliar universo lúdico à boa música. No Floripa Shopping, o Bom Velhinho será acompanhado pela Orquestra do Exército, sob a regência do 1º Tenente Eloi Reginaldo Gralike, a partir das 17h deste domingo. Enquanto isso...
A primeira parcela no cartão de crédito do presente do Dia das Crianças acaba de ser paga e a garotada já está de olho no apelo natalino. Num ano como 2015, haja saco!!!
Fonte: Diário Catarinense - Visor Acabou a paciência: moradores de Tenente resolvem consertar a SC-108 por conta própria Moradores da localidade de Tenente, entre os municípios de Jacinto Machado e Praia Grande, cansados de lutar há anos por melhorias na SC-108, resolveram, por conta, dar manutenção à estrada que serve de escoamento da produção agrícola da região, arroz e banana. Com os próprios tratores deixaram a rodovia minimante transitável.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Previdência mais realista Uma das críticas que economistas fazem sobre o Brasil é que o país, ao invés de investir nos jovens, prioriza os mais velhos com elevadas aposentadorias enquanto não oferece educação de alta qualidade, necessária para um desenvolvimento econômico mais consistente e de longo prazo. Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff sancionou mudanças que reduzem um pouco o ritmo galopante de despesas da Previdência, mas há muito ainda para ser feito. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem razão quando defende a definição de uma idade mínima, o que é recomendado também pela OCDE. Enquanto na maioria dos países ricos as pessoas podem se aposentar apenas aos 65 anos ou mais, no Brasil as mulheres se aposentam, em média, com 52 anos, e os homens, com 55 anos. Isso precisa mudar com urgência, mesmo que alguns sejam impactados. É que não adianta conceder benefícios se o país não tem recursos nem para pagar os aposentados atuais. O endividamento para essa despesa desequilibra as contas públicas, o que gera inflação, juros altos, inibe os investimentos e o crescimento econômico. É melhor aceitar mudanças e trabalhar mais tempo para ter melhor equilíbrio fiscal no país. Uma previdência mais realista é melhor para todas as gerações.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Pesquisa Ibope: aumenta rejeição ao PT Do Estadão: "Ocupante da Presidência da República desde o início de 2003, o PT é hoje o partido com maior rejeição no Brasil, segundo pesquisa Ibope feita na segunda quinzena de outubro. Do total de entrevistados, 38% apontaram a legenda de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff como aquela de que menos gostam. No outro extremo, 12% indicaram o PT como partido preferido — ou seja, para cada petista, há cerca de três antipetistas no País. No ranking da rejeição, o PT não apenas está em primeiro lugar, mas é o líder disparado. Em distante segundo lugar, com 30 pontos porcentuais a menos, está o PSDB (8% de rejeição). O PMDB, com 6%, aparece em empate técnico, também na segunda colocação. É a primeira vez que o Ibope mede a rejeição às legendas com uma pergunta específica (“de qual desses partidos você gosta menos?”). Não é possível, portanto, saber se a onda antipetista está em seu ápice. Mas há indícios de que essa tendência no eleitorado se fortaleceu desde o ano passado. Em outubro de 2014, pouco antes da eleição presidencial vencida por Dilma, o PT tinha uma imagem “favorável” ou “muito favorável” para 41% dos eleitores, também segundo o Ibope. Outros 46% viam o partido de forma “desfavorável” ou “muito desfavorável”. De lá para cá, a parcela com opinião contrária ao PT cresceu para 70%, enquanto os favoráveis se reduziram a apenas 23%."
Segunda-feira 09/11 Fonte: Diário Catarinense Caminhoneiros iniciam bloqueios nas rodovias de Santa Catarina Os caminhoneiros de Santa Catarina iniciam as interdições de trechos da BR-280, em São Bento do Sul, nesta segunda-feira. A rodovia na região Norte foi bloqueada, no km 112,8, por volta das 6h15min. Todos os caminhões estão impedidos de passar, mas os carros e ônibus estão transitando normalmente. No km 21 da SC-486, que liga Brusque a Itajaí, a categoria boqueou a passagem para os caminhoneiros. Veículos leves continuam circulando pela rodovia. Em Campos Novos, no Meio Oeste, os caminhoneiros fazem uma manifestação em três pontos das rodovias que cruzam a cidade. Cerca de 40 profissionais estão mobilizados, mas não há interdições até o momento. Até as 9h desta segunda-feira, a manifestação nacional dos caminhoneiros, que pede a saída da presidente Dilma Rousseff, teve adesão em Minas Gerais (em quatro pontos), em São Bento do Sul, em Santa Catarina, e em Califórnia, no Paraná. As lideranças do Oeste do Estado esperam os acontecimentos em São Paulo para decidir por uma ação mais concreta na região. Segundo Junior Bonora, um dos líderes do movimento, o crescimento da adesão deve ser gradativo. Esta é a terceira manifestação dos caminhoneiros neste ano em Santa Catarina. Em fevereiro, a paralisação seguiu por um mês e trouxe transtornos como desabastecimento de combustível e perdas significativas para o setor produtivo no Oeste do Estado. Em março, uma outra movimentação, mas com escala bem menor, foi iniciado e contido em poucos dias. O motivo dos protestos no início do ano, no entanto, eram diferentes. Na ocasião, a luta era por uma diminuição no preço do diesel. Hoje, é pelo fim da corrupção e a possibilidade de a categoria se aposentar com 25 anos de contribuição para a previdência.
Fonte: Diário Catarinense Mercado prevê maior inflação desde 2002 no país, aponta Relatório Focus As previsões para a inflação de 2015 bateram na trave dos dois dígitos conforme o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. De acordo com a projeção, a mediana avançou de 9,91% para 9,99%. Essa é a oitava semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando ficou em 12,53%. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 9,70%. No caso do Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa já havia atingido dois dígitos na semana passada e agora avançou mais, passando de 10,03% para 10,16%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,61%. Para 2016, a mediana das previsões também disparou: passou de 6,29% para 6,47% na 14ª vez seguida de elevação. Há quatro edições, o ponto central da pesquisa era de 6,05%. No caso da elite dos economistas que mais acertam as previsões para a inflação no médio prazo, denominada Top 5, houve queda, de 7,33% para 6,98%. Esta é a primeira vez que o novo grupo apontado pelo BC apresenta suas estimativas depois da divulgação do IPCA de outubro. Quatro edições atrás, estava em 6,72%. A meta de inflação de 2015 e 2016 é de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Para a inflação de curto prazo, a estimativa para novembro subiu de 0,60% para 0,62% de uma semana para outra ante taxa de 0,57% verificada há um mês. No caso de dezembro, que aparece pela primeira vez na Focus, a taxa passou de 0,70% para 0,71%. Quatro semanas atrás estava em 0,67%. Depois de terem caído na semana passada, as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também voltaram a ultrapassar o teto da meta, saindo de 6,47% para 6,70% – quatro edições atrás estavam em 6,24%. Retração do PIB em 2015 passa de 3,05% para 3,10% O Relatório de Mercado Focus também trouxe nova rodada de deterioração para o Produto Interno Bruto (PIB) deste e do próximo ano. De acordo com o documento, a perspectiva de retração da economia neste ano passou de 3,05% para 3,10% – um mês antes estava em queda de 2,97%. Se confirmado, será o pior resultado desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, a mediana das previsões saiu de -1,51% para -1,90%. Quatro semanas atrás estava negativa em 1,20%. Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano. No caso da produção industrial, a mediana das expectativas para 2015 saiu de baixa de 7,00% para -7,40% agora - um mês antes estava em -7,00%. Para 2016, continuou em -2,00%. Há quatro semanas, estava em -1,00%. Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas foi mantida em 35,80% para 2015 - quatro edições antes estava em 35,90%. Para 2016, a taxa subiu de 39,30% para 39,60% - um mês antes estava em 39,50%.
Fonte: Diário Catarinense - Visor Últimos dias para conferir a exposição Joan Miró em Florianópolis Termina no próximo dia 15 a exposição A Força da Matéria, de Joan Miró, no Masc, em Florianópolis. Extraoficialmente, pelo menos 50 mil pessoas visitaram o trabalho do artista catalão, na maior mostra cultural da história de SC.
Fonte: Folha de S.Paulo Empresários investem em ações de fidelidade para atrair consumidores Em tempos de vendas em queda, manter um cliente fiel é mais fácil e rentável que atrair novos consumidores. Por isso, pequenos empresários têm aderido a estratégias de fidelização antes comuns somente em grandes redes, como programas de pontos ou descontos para clientes cadastrados. Na rede de farmácias Droganossa, em São Paulo, o empresário Ronaldo Oda, 43, não só evitou a fuga da clientela, como aumentou o faturamento em 15%. "O cliente ganha créditos na perfumaria e desconto em medicamentos que vão de 5% a 80%", explica Oda. Nas lojas da Droganossa, a média é de 60% de clientes fidelizados, mas há unidades em que mais de 90% participam do programa. Segundo Oda, o gasto médio destes consumidores é o dobro dos não cadastrados. Para Claudio Luiz Rosa, 55, sócio-diretor da Marka Fidelização, esse tipo de ação serve também como um termômetro do negócio -uma boa meta para pequenos é conseguir que 80% dos seus compradores utilizem o benefício. "Um número baixo pode ser um alerta de que o produto ou o serviço estão sendo reprovados", afirma Rosa. O programa de fidelidade pode servir ainda para estreitar o relacionamento com a clientela e criar táticas de comunicação personalizadas. Nas lojas de doces Manos Doces, em São Paulo, o empresário Rafael Cruz, 29, aproveita o cadastro dos clientes para enviar e-mails com descontos no aniversário e datas comemorativas e SMS com ofertas. "É uma forma de eu aprofundar a personalização das ações com clientes inativos e com os mais rentáveis, além de entender os hábitos de compra", diz. Roberto Kanter, 54, especialista em vendas e professor de MBA da Fundação Getulio Vargas, defende que criar um relacionamento é a base de um bom programa de fidelização. "Em muitas empresas, os consumidores nem sabem que têm prêmios para resgatar, isso é reflexo do engajamento baixo", diz. Uma pesquisa da consultoria de marketing CVA Solution realizada em 2014 mostrou que a penetração de programas desse tipo no Brasil ainda é pequena: 8%. No exterior, a média é de 30%. Tiro certo Uma saída, diz Kanter, é investir no treinamento dos funcionários para que incentivem os clientes a participar. "Depois, é preciso analisar a frequência e o valor gasto para oferecer programas específicos para cada faixa de consumidor", afirma. Vilamar Oliveira, 39, dono do restaurante Prazeres da Carne, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, investiu em cupons na internet. Com a crise, muitos dos seus consumidores deixaram de comer fora de casa. Oliveira então fechou uma parceria com o site de descontos Peixe Urbano para fazer ofertas focadas nos dias e horários de menor movimento no estabelecimento. "Centrei as ofertas para pessoas da região do restaurante. Atualmente, sirvo cerca de 10 mil pessoas por mês a um custo médio de R$110 o prato e 30% disso vem desse serviço", conta Oliveira. Custo Quando o empresário Rafael Cruz, 29, diretor da loja de doces Manos Doces, decidiu criar um programa de fidelização, percebeu que o investimento era inviável. "Um sistema próprio com software, dados de estatística de mercado, funcionários e manutenção me custaria quase R$ 100 mil", conta. Assim, ele optou por uma parceria com a empresa Netpoints, que cede a infraestrutura necessária em troca de 1,5% dos lucros oriundos dos 36 mil clientes cadastrados. Especialistas ouvidos pela Folha recomendam que o investimento de pequenos e médios negócios em estratégias desse tipo fique em torno de 2% a 7% do faturamento bruto da empresa. Segundo Vitor Kosaka, 29, sócio-diretor da Fidelizii, que oferece programas de fidelização, ações do tipo ainda são mais comuns em grandes empresas justamente porque o desconto sobre os produtos é compensado pelo grande volume de vendas. Em negócios de menor porte, diz, o percentual de ganhos em cima do produto pode ser muito baixo para fazer com que o serviço valha a pena para o empresário -ou os descontos muito pequenos para tornar o programa atrativo para o cliente. Kosaka recomenda que a porcentagem sobre o valor gasto pelo cliente a ser convertida em prêmios seja de no mínimo 5% e no máximo de 20%. "Caso não queira errar, fique próximo dos 10%." Seis passos para criar um programa de fidelização: Banco de dados
Ter um cadastro dos clientes com nome, telefone e e-mail é o primeiro passo para saber quem é seu público alvo. Essas informações servem ainda para estratégias de marketing, como envio de promoções especiais. Perfilo do freguês
Aproveite as informações de compra para mapear seu consumidor. Analise quais os produtos mais comprados, quanto costumam gastar e com que frequência para identificar que tipo de vantagens e recompensas seriam mais úteis. Curto prazo
Não deixe o consumidor na espera. O ideal é que um programa de troca de pontos renda benefícios já na segunda ou terceira compra. Para isso, calcule bem a proporção entre valor gasto e a pontuação e inclua prêmios
de várias faixas de preços. Boca a boca
Aproveite o programa para trazer novos clientes. Dê prêmios especiais para estimular consumidorts a indicar amigos e familiares. Custo razoável
Não adianta trazer fregueses se a loja ficar no vermelho. Foque a promoção em produtos com maior margem de lucro e mantenha os prêmios em valores de entre 5% e 20% sobre o montante gasto. O investimento não deve ultrapassar 7% da receita bruta do negócio. Equipe treinada
Todos os funcionários devem conhecer os detalhes do programa e incentivar a clientela a participar. Premie os colaboradores que mais cadastrarem compradores. 10 vezes mais é quanto chega a gastar a mais um cliente fidelizado em relação ao consumidor esporádico do negócio.
Fonte: Folha de S.Paulo Dúvida sobre INSS dá força a planos de previdência privada O brasileiro aumentou as contribuições para a previdência privada em 2015, ano marcado pelas incertezas econômicas, discussões sobre corte nos benefícios sociais do governo e mudanças nas regras do INSS. A arrecadação dos planos deve crescer entre 15% e 18% neste ano, segundo a Fenaprevi (Federação das Empresas de Previdência Privada). Será uma das poucas opções de investimento em expansão neste ano, que terá contração de 3% no PIB. Parte do movimento se deve à entrada de novos participantes, que hoje somam 12,2 milhões no país, mas também há os clientes antigos que elevaram a aplicação mensal para conseguir obter uma renda equivalente à atual ao se aposentar, segundo Lúcio Flávio de Oliveira, vice-presidente da Fenaprevi e presidente da Bradesco Vida e Previdência. Na Brasilprev, os aportes mensais médios cresceram 63,2% nos últimos seis anos -passaram de R$ 223 em 2010 para R$ 364 neste ano até setembro. "Não existe abalo nesse mercado. Os clientes estão pensando mais no futuro, seja para não depender do governo na aposentadoria ou para ter uma vida melhor", diz Soraia Fidalgo, gerente de inteligência e gestão da Brasilprev. O aumento das aplicações tende a acompanhar o crescimento profissional de quem tem esses planos. Conforme a renda aumenta, cresce o percentual mensal investido. Mas a crise também tem sua parcela de contribuição, afirma Gabino Neto, economista da gestora Áquilla. "Quando o país passa por uma situação turbulenta e a confiança fica abalada, a pessoa pensa mais no futuro. Não sabe se vai continuar com seu emprego. Então, aumenta os aportes na previdência, que pode ser descontada do pagamento", diz. Instabilidade Pesquisa da Icatu Seguros com 400 clientes em todo o Brasil reforça essa percepção. Segundo o levantamento, 60,6% pretendem aumentar o investimento em previdência privada. "A instabilidade nas regras da Previdência Social tem aumentado a atratividade dos planos privados", avalia Felipe Bottino, gerente de produtos da Icatu. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff sancionou a fórmula de previdência conhecida como 85/95, que soma o tempo de contribuição à idade e funcionará como uma alternativa ao fator previdenciário. "Essas mudanças levam as pessoas a pensarem mais na aposentadoria", afirma Fabiano Lima, diretor de previdência da SulAmérica. Na empresa, a média mensal de aportes é de 6% da renda bruta. "Quem ganha acima do teto pago pelo INSS [hoje, R$ 4.663,75] ou não vai conseguir atingir esse valor recorre ao plano de previdência", disse. Para Richard Jackson, presidente do Global Aging Institute, o modelo de previdência pública adotado no Brasil está sujeito a mudanças consideráveis nas regras, especialmente devido ao envelhecimento da população. "Os brasileiros precisam entender que depender da Previdência Social é arriscado em uma sociedade que envelhece. Sistemas como o do Brasil funcionam bem quando a população é jovem e está crescendo. Conforme a população envelhece, o custo aumenta rapidamente", diz. Desemprego Apesar do crescimento da arrecadação neste ano, os gestores de previdência privada temem que o aumento do desemprego reduza o ritmo das contribuições e ainda eleve os resgates dos beneficiários. "Temos visto que o resgate costuma ser a última alternativa do segurado para levantar dinheiro. Antes, diminui o valor dos aportes ou a periodicidade das aplicações", diz Felipe Bottino, da Icatu Seguros. Como ocorre nas demais aplicações, o desempenho dos fundos de previdência também têm perdas com as oscilações do mercado. Uma forma de mitigar perdas é diversificar as aplicações em fundos diferentes. Outra é assumir mais risco (e possibilidade de retorno) enquanto for jovem, adotando uma posição mais conservadora nos anos antes da aposentadoria.
Fonte: Folha de S.Paulo Correção tira até 30% do benefício de quem contribui pelo teto do INSS Quem se aposenta pelo teto do INSS pode ter perda de até 30% no valor do benefício. A diferença, que normalmente causa estranhamento quando descoberta, se deve à forma com que a Previdência calcula a média atualizada das contribuições. Projeções feitas pela especialista em atuária Marília Vieira de Castro, a pedido da Folha, mostram que o valor das perdas varia com a idade e o tempo de contribuição. No caso de aposentadoria concedida em outubro, por exemplo, o segurado de 60 anos, com 40 de contribuição, pode no máximo receber R$ 4.615, embora o teto seja do INSS seja de R$ 4.663,75. A redução é ainda maior em casos de aposentados que contribuíram por menos tempo para o INSS. Para um trabalhador de 55 anos, com pagamentos ao longo de 35, benefício chega a R$ 3.231. As perdas ocorrem antes da aplicação do fator previdenciário, que pode encolher ainda mais o valor recebido. E, como o teto do benefício não é atualizado desde janeiro (o reajuste ocorre junto com o do salário mínimo), a diferença poderia ser bem maior. Neste caso, o máximo que se poderia receber do INSS seria R$ 5.048.
Flávio Castro, presidente do Instituto Brasileiro de Atuária, diz que poucos sabem que a diferença existe. "Em geral, as pessoas não têm ideia disso, pois é um assunto de compreensão difícil, com muitos detalhes", diz. "As pessoas pensam que, por contribuírem com o teto, vão se aposentar recebendo o teto, mas não é bem assim." Cálculo O cálculo feito pelo INSS considera a média dos salários mensais corrigidos desde julho de 1994, excluindo-se os 20% mais baixos. A correção é feita pelo IGP-DI (indicador calculado pelo IBGE) até dezembro de 2003, e, a partir de então, pelo INPC. A média corrigida dos salários de contribuição nunca chega ao benefício máximo porque, desde 1994, o teto previdenciário foi elevado algumas vezes de forma abrupta, muito acima da inflação. Entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004, por exemplo, o teto de benefícios passou de R$ 1.829,34 para R$ 2.400, reajuste de 31%. "Com isso, a média acaba influenciada, porque por muito tempo a contribuição esteve limitada a um teto menor", explica Castro.
Fonte: Exame Focus eleva Selic para 2016 e vê inflação perto do teto expectativas para a a taxa básica de juros no fim de 2016 subiram após o Banco Central indicar que pode elevar a Selic se entender necessário, ao mesmo tempo em que as estimativas para a inflação no próximo ano chegaram praticamente ao teto da meta na pesquisa Focus do Banco Central. O levantamento com uma centena de especialistas mostrou que permanece em 14,25 por cento a projeção para a Selic no fim deste ano, mas a projeção para 2016 alcançou 13,25 por cento, contra 13 por cento anteriormente. O diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, passou na semana passada a mensagem de que o BC fará o que for preciso para levar a inflação ao centro da meta em 2017. E apesar de seguir acreditando na manutenção do atual patamar da Selic para ter sucesso na tarefa, poderá elevá-la se entender necessário, mesmo diante da fraqueza econômica. Para a inflação, a pesquisa mensal mostrou que os economistas consultados agora veem alta de 6,47 por cento do IPCA em 2016, 0,18 ponto percentual maior do que o avanço previsto na semana anterior. Com isso, a alta dos preços praticamente atingiria o teto da meta do governo, que é de 4,5 por cento com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Para este ano, a piora na estimativa de alta do IPCA, a oitava seguida, foi de 0,08 ponto percentual, para 9,99 por cento. A projeção para o aumento dos preços administrados chegou a 17 por cento neste ano, contra 16,50 por cento no levantamento publicado na semana passada, e a 6,95 por cento em 2016, ante 6,75 por cento. Em outubro, o IPCA acelerou a alta a 0,82 por cento, maior nível para o mês em 13 anos, pressionado principalmente pelo reajuste dos preços de combustíveis e pela valorização do dólar. O cenário para a economia também continua se deteriorando, em um ambiente atual de forte recessão, turbulências fiscais e políticas e desemprego em alta. A expectativa de contração do Produto Interno Bruto neste ano agora é de 3,10 por cento, contra queda de 3,05 por cento no levantamento anterior. Para 2016 é esperada uma retração de 1,90 por cento, maior do que o recuo de 1,51 por cento estimado previamente.
Fonte: Exame Dólar sobe em meio a apostas em alta de juros nos EUA O dólar avançava frente ao real no início dos negócios desta segunda-feira, em meio a crescentes expectativas de que os juros subam em dezembro nos Estados Unidos e a incertezas políticas e econômicas no Brasil. Às 9:04, o dólar avançava 0,54 por cento, a 3,7829 reais na venda, após cair 0,37 por cento na sessão passada. O Banco Central dará continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em dezembro, com oferta de até 12.120 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.
Fonte: Exame Corte no Bolsa Família afetaria 23,2 mi de beneficiários Na tentativa de demover o relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de propor um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família, o governo decidiu partir para uma "batalha de números". A intenção é mostrar que, neste momento de forte crise econômica, a "tesourada" no principal programa social reduziria em 2,9 milhões o número beneficiários no Estado de São Paulo, que seria o mais afetado pela redução das verbas. Em todo o país, 23,2 milhões dos 47,8 milhões de beneficiários seriam excluídos do programa, diz o governo. O corte também retiraria 250,7 mil crianças e jovens das escolas no próximo ano, afirma o governo. Nas simulações feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o Estado comandado pelo governado paulista Geraldo Alckmin (PSDB) seria a unidade com a maior evasão: cerca de 61% dos quase 5 milhões de beneficiários do programa em São Paulo teriam de ser desligados. O Paraná, Estado do relator e comandado pelo também tucano Beto Richa, é o que mais perderia beneficiários em termos proporcionais: 75% do 1,4 milhão de pessoas contempladas sairiam do programa social. A oposição também tem se posicionado contra o corte no programa. No Senado, Ronaldo Caiado (DEM-GO) já manifestou restrições à "tesourada". Nas simulações, o critério do ministério para fazer o corte atinge inicialmente as famílias beneficiárias que trabalham e têm maior renda dentro do programa e, depois, aquelas que só contam com o Bolsa Família como fonte de renda. Por essa razão, São Paulo encabeça a lista, seguido por Minas Gerais e Bahia. Por outro lado, Estados mais pobres, como Piauí e Maranhão, teriam o menor corte proporcional, abaixo de 30% do total de beneficiários. "É um contrassenso", afirmou o secretário de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social, Helmut Schwarzer. "Num momento como este, os beneficiários precisam de políticas que sejam um colchão, que amorteçam o impacto social e não que aprofundem as dificuldades", disse. Segundo o secretário responsável por administrar o programa, pelas projeções, 7,9 milhões de pessoas entrariam na pobreza extrema com o corte, das quais 764 mil só em São Paulo. O governo conta com a divulgação dessa "fotografia" do Bolsa Família para convencer os parlamentares a não mexer no programa. Ensino A pasta calcula ainda que haveria um aumento da evasão escolar das crianças, uma vez que, hoje, os alunos beneficiados com o programa têm frequência escolar 3,1% maior do que estudantes em condições similares, mas fora do Bolsa Família. Para se habilitar ao benefício ou à complementação de renda programa, a família tem de comprovar renda per capita de até R$ 154,00. Os números foram encaminhados a Ricardo Barros, vice-líder do governo Dilma na Câmara, como parte da pressão que o Planalto faz para evitar que a proposta vá adiante. Para entregar um orçamento sem déficit, ele pretende cortar cerca de 35% dos 28,8 bilhões da verba prevista para o Bolsa Família em 2016. A diminuição nos repasses do programa atingiria 11,35% da população do país, calculada pelo IBGE em julho passado em 204,4 milhões de brasileiros. Procurado, o relator reafirmou que vai propor o corte no programa e acredita ter votos para aprovar a proposta na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Ele não teme um prejuízo político-eleitoral com a medida impopular. Ao contrário, disse que seus eleitores apoiam a diminuição do Bolsa Família. Parâmetros "Ninguém concorda em rasgar dinheiro", disse Barros, ressaltando que auditorias do próprio governo apontam que 29% das famílias beneficiadas não se enquadram nos parâmetros de renda do programa. "Não comungo da visão do relator", rebateu Helmut Schwarzer, ao destacar que o programa é um dos mais auditados "do mundo". Até o momento, além da discussão pública dos números do programa, não há uma estratégia definida na comissão para barrar a iniciativa. Por ora, aliados do governo citam manifestações de Dilma, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e até mesmo de lideranças oposicionistas pela manutenção do programa, assim como o "efeito multiplicador" na economia das cidades, para impedir o corte no programa. "Não trabalhamos com a hipótese de diminuição do programa", disse o líder do governo na CMO, deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Segundo ele, há tempo para reformar a proposta.
Fonte: De olho na Ilha Comerciantes do Mercado Público pedem adiamento da instalação da cobertura Obras podem atrapalhar a movimentação no local durante a alta temporada, alegam os donos dos estabelecimentos A Associação dos Comerciantes do Mercado Público solicitou ao prefeito Cesar Souza Jr. o adiamento da instalação da cobertura do vão central para fevereiro. De acordo com o presidente da entidade, Aldonei de Brito, o pedido é unânime entre os comerciantes, que já sentiram queda no movimento devido às chuvas e querem aproveitar os próximos meses de trabalho ao máximo. Com a realização da obra neste período, a capacidade de ocupação das meses ficaria reduzida. “Se a obra for feita agora vamos perder cerca de 30% de nossa capacidade de mesas, hoje, em 240 lugares. Como choveu muito, queremos aproveitar o verão ao máximo e esperamos que a obra seja realizada só após o Carnaval”, disse Aldonei. A obra As obras no vão central começaram no mês de junho e foram divididas em duas etapas. A primeira corresponde à montagem da estrutura de suporte, que começou com o nivelamento e a colocação do piso; a segunda etapa corresponde à instalação da cobertura. O nivelamento do piso foi necessário para possibilitar a acessibilidade a pessoas com deficiência em todos os espaços do Mercado Público. No último mês, antes do período intenso de chuvas, a Prefeitura de Florianópolis iniciou a instalação dos pilares de sustentação da cobertura retrátil do vão central. Foram instaladas duas pilastras metálicas, com cerca de 5 metros de altura cada uma. A previsão era encerrar a obra em dezembro, mas o tempo chuvoso inviabilizou o cronograma. Agora, com a solicitação dos comerciantes, a Prefeitura irá estudar o novo cronograma para instalação da cobertura. Programação de atrações continua Mesmo com o período chuvoso, a associação dos comerciantes mantém a programação de eventos culturais no vão central do Mercado Público e pretende inovar com a chegada do verão. Todas as quintas, sextas e sábados, há música ao vivo após às 19h.
Fonte: Floripa News Confira horários do comércio para o fim do ano Lojas ficarão abertas até mais tarde, proporcionando mais comodidade aos clientes O Sindilojas (Sindicato do Comércio Varejista) de Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça divulgou o horário de funcionamento do comércio de rua e shoppings centers das cidades para o período de 1º de dezembro a 2 de janeiro de 2016. Segundo o Sindicato, não haverá expediente nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização Universal). No comércio de rua, as horas extras exercidas no período não poderão ser compensadas e devem ser pagas com acréscimo de 75%, até o limite de 2h extras e 100% se ultrapassar esse limite. Os funcionários que trabalharem no dia 20 de dezembro, além da remuneração estabelecida, terão direito a um dia de folga, que deverá ser concedida em até 45 dias. Veja os horários:

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