Clipping Diário - 07/07/2014
Publicado em 07/07/2014
Clipping Diário - 07/07/2014
9,44% Foi quanto caiu o movimento nas lojas catarinenses em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Copa do Mundo e enchentes são os principais culpados, de acordo com levantamento do SPC/SC divulgado pela Federação das CDLs de SC. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 05-07 Empresas não conseguem pagar conta de luz O preço muito alto da energia no mercado à vista por causa do baixo nível dos reservatórios, tem criado distorções no setor elétrico e na economia do país. Para algumas empresas, que tinham contrato de suprimento de eletricidade direto com as geradoras, ficou mais lucrativo deixar de produzir, importar o produto e vender a energia no mercado à vista. Mas também há companhias que não aguentaram o custo alto da conta, ficaram inadimplentes e tiveram a energia cortada. Numa situação normal, com reservatórios cheios e chuvas na média, o preço do mercado à vista, também chamado de PLD, pode ficar meses abaixo dos R$ 100 o MWh. Em janeiro de 2012, por exemplo, estava em R$ 12. Mas quando há um stress no clima e o volume de chuva fica abaixo do esperado, o preço explode. Em quase todo o primeiro semestre deste ano, o PLD, ficou em R$ 822 o MWh, o limite máximo estabelecido. Nas últimas semanas, o preço recuou um pouco - para entre R$ 356 e R$ 547 -, mas continua em patamar alto. Com esse preço, empresas que tinham energia comprada em contratos de longo prazo, por menos de R$ 100, fecharam as portas e embolsaram o valor do PLD, vendendo a energia no mercado à vista. No primeiro semestre, por exemplo, a diferença foi de R$ 722 por MWh. Segundo fontes, várias unidades do setor de ferro-ligas preferiram reduzir a produção e receber pela energia não consumida. Há casos de empresas que só estão produzindo porque uma decisão judicial garante energia, como é o caso da Teka, de Blumenau. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 07-07 Cultura da estabilidade Uma das maiores preocupações do povo brasileiro é a manutenção da estabilidade econômica, conquistada nesses 20 anos do Plano Real. Segundo o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Atanázio dos Santos Neto (foto), a estabilidade do real permitiu melhorar a relação entre fabricantes de produtos e comerciantes. Com isso, os supermercadistas puderam concentrar atenção na qualidade dos serviços. As empresas cresceram e hoje atendem a quase 90% das necessidades da população em alimentação, higiene e limpeza. Ele alerta que agora o setor público precisa reduzir impostos e melhorar serviços como saúde e educação à população. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 07-07 Comércio varejista em Floripa está sofrendo com a Copa. Movimento parou e os feriados aumentaram. A turma anda preocupada, e com razão. Alegria de uns, problemão para outros. Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus – 07-07 Receita libera 2º lote no dia 15 A Receita Federal vai liberar às 9h de amanhã a consulta ao segundo lote de restituições do Imposto de Renda deste ano. Neste lote, serão creditadas restituições para 1,06 milhão de contribuintes, no total de R$ 1,636 bilhão, já acrescido da taxa Selic de 2,69%. Na média, cada contribuinte receberá R$ 1.543 de restituição. A Receita também liberará na terça-feira a consulta a seis lotes residuais – declarações que estavam retidas pela malha fina – referentes aos exercícios de 2008 a 2013. Estes seis lotes beneficiarão 61.681 contribuintes com R$ 164,23 milhões (média de R$ 2.662 para cada um). No total, no dia 15 deste mês a Receita Federal creditará R$ 1,8 bilhão para 1,122 milhão de contribuintes. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar o site da Receita, ou ligar para o Receitafone, pelo telefone 146. Em ambos os casos é preciso ter em mãos o número do CPF do contribuinte. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la pela internet, mediante o formulário eletrônico Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Fonte: A Notícia – Economia – 07-07 Risco de colapso Qualquer alteração de rumo nesta fase de estabilização da ponte Hercílio Luz é, no mínimo, temerária. Não é hora de trocar o acervo técnico dos engenheiros que cuidam da recuperação por novas diretrizes jurídicas que propõem o rompimento de contratos. A ponte Hercílio Luz não é uma obra qualquer. O conhecimento adquirido até aqui pelos profissionais de engenharia é único e indispensável. De nada adianta trocar o maestro da orquestra; os atuais músicos continuam sendo necessários. A hora é de formar um mutirão técnico, na forma de uma força-tarefa, agindo como se constrói uma casa: fiscalizando, cobrando e pagando a cada sábado. As hipóteses de colapso continuam presentes; qualquer desastre, o culpado é o dono! Quem diz tudo isso é Honorato Tomelin, conhecido como o Engenheiro da Cidade. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 06-07 Começou Já é visível a crise que se instala em Florianópolis. Nada comparável a Fortaleza, ainda, é verdade, mas fora os afortunados da elite do serviço público, alguns ganhando até sem trabalhar, a grana na Ilha está curta para a maioria. Liquidações de até 70% no comércio, salas comerciais vazias para venda ou aluguel, obras públicas paradas, restaurantes sem clientes, apartamentos sobrando, mesmo com descontos de até 10% sobre o preço original. O segundo semestre vai ser dolorido. A crise vem chegando. Preparem-se! Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 06-07 Prevenir No momento em que vários municípios catarinenses ainda estão embaixo d’água, não é boa a notícia das Nações Unidas alertando que existe 60% de possibilidade de ocorrência do fenômeno climático El Niño até agosto e de 75% a 80% entre novembro e dezembro. Isso significa riscos de secas e inundações em diversas regiões. É preciso que o governo de Santa Catarina já estabeleça um plano para enfrentar os efeitos do fenômeno, que costuma provocar grandes inundações, com consequências sobre a agricultura, rodovias, recursos hídricos, saúde, educação, além da necessidade de amparar a população que terá que abandonar suas casas. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 06-07 Sintonia A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) tem auxiliado os donos de boxes do Mercado Público com as dúvidas sobre a estruturação física dos espaço. Após reuniões, foi criado o Núcleo Territorial do Mercado para melhorias na gestão dos negócios. Outra frente trata da sintonia das regras de condomínio. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 05-07 Ponte O Deinfra notificou ontem a Construtora Espaço Aberto, primeira medida legal para a rescisão do contrato de restauração da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. A empresa terá dez dias para se explicar. A partir daí, a procuradoria do Deinfra e a Procuradoria Geral do Estado definirão as medias legais a serem adotadas pelo governo. A Espaço Aberto já é considerada fora da obra. Fonte: Diário Catarinense –Moacir Pereira – 05-07 ATENÇÃO NO CÂMBIO Turista deve pesquisar antes de trocar moeda Bancos e casas especializadas cobram taxa operacional nas operação e alternativa é comparar Para evitar perdas na troca de moeda estrangeira no Brasil, o turista e as pessoas físicas devem pesquisar preços e as condições para compra e venda em agências de câmbio e bancos antes de fechar a operação. Vale a pena fazer uma sondagem prévia porque, além das variações diárias nas taxas de compra e de venda fixadas por cada instituição, há diferenças significativas em tarifas extras cobradas a título operacional e também para entrega da divisa em domicílio, no caso específico da compra em espécie. Para vender a divisa estrangeira, o interessado precisa ir diretamente ao guichê da casa de câmbio ou do banco para efetuar a transação. Sobre todas as operações de troca, independentemente do local e do valor, há incidência de uma alíquota de 0,38% de Imposto sobre Operações de Financeiras (IOF), que é recolhida ao Banco Central. Normalmente, os bancos cobram uma taxa operacional de troca, que varia muito, enquanto algumas corretoras dispensam essa tarifa. No Bradesco, a taxa operacional custa R$ 60 por operação, independentemente do valor. No Safra, essa tarifa varia conforme o valor da operação. Nem todos os bancos aceitam a operação Nos bancos, nem sempre é aceita a troca de moeda estrangeira, se a compra não foi feita na mesma instituição. O Bradesco, por exemplo, só troca moedas que tenham sido adquiridas anteriormente na própria instituição, informou um funcionário do banco. As corretoras e casas de câmbio normalmente não adotam essa restrição. Quando a compra e a venda são feitos pelo banco, para clientes ou não, as taxas de câmbio turismo fixadas para os correntistas costumam ser mais favoráveis do que as cobradas de não clientes. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-07 ATENÇÃO NO CÂMBIO Diferenças de valores Um turista canadense, que veio ao Brasil para assistir aos jogos da Copa do Mundo em São Paulo, trocou, em 18 de junho, US$ 200 em uma agência de câmbio no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. A título de referência, a taxa do câmbio turismo no mercado havia fechado a R$ 2,240 na compra e a R$ 2,360 na venda. Mas na agência de câmbio do banco em questão, a taxa de compra fixada pela instituição para troca de US$ 200 foi de R$ 2,03, que resultou em um saldo convertido em reais para o turista de R$ 406. Desse total, foram descontados R$ 34,15 a título de tarifa operacional e R$ 1,54 relativos à alíquota de 0,38% de IOF, restando um saldo líquido da operação de R$ 370,31, equivalente a 91,21% do valor inicial da transação. Em 30 de junho, se a troca de US$ 200 fosse feita em duas agências de corretoras de câmbio, por exemplo, as taxas fixadas seriam mais favoráveis ao turista ou pessoa física em relação ao valor do dólar turismo no mercado.Nesses dois locais, não há cobrança de tarifa operacional na compra ou venda, mas apenas do IOF. Se a compra de moeda estrangeira for feita por meio de telefone ou da internet, algumas casas oferecem entrega em domicílio e gratuita, dependendo do valor. Em Curitiba e região, por exemplo, a Correparti Corretora de Câmbio cobra tarifa de R$ 10 a R$ 15 para entrega do dinheiro em domicílio, dependendo do local escolhido. A Treviso Corretora, em São Paulo, só oferece o serviço de delivery e gratuito nas compras acima de US$ 500. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-07 Alerta sobre a inflação O aniversário de 20 anos do Plano Real, comemorado terça-feira, recebeu atenção especial do diretor do BRDE, Neuto de Conto. Em 1994, então deputado federal, ele foi o relator do plano, liderando articulações e emendas que viabilizaram a transição da URV para a adoção da nova moeda. Em 2011, de Conto lançou o livro Milagre Real(foto), contando a trajetória da inflação e os bastidores daquele período. Muita oposição Conforme de Conto, o fato de o governo lançar o Plano Real após cinco programas de estabilização fracassados atraiu muita oposição. A maioria do país não acreditava no plano. O PT votou contra e liderou os partidos de oposição para fazerem o mesmo. Alta de preços hoje – A inflação atual é causada por vários fatores. Um problema é que gastamos mais do que temos, tanto por parte do governo federal, demais governos e as pessoas. Isso aquece a demanda e a oferta insuficiente gera inflação. Além disso, está indexado. Ninguém cuida mais da inflação. O preço de um produto sobe 100%, os consumidores não protestam, pagam. É um ciclo perigoso, o governo precisa controlar isso – disse Neuto de Conto. Credibilidade Outro fato preocupante para Neuto de Conto é a perda de creditibilidade política. – Para mim, a perda do respeito com a autoridade é um problema preocupante e gera inflação. Isso afeta a credibilidade nacional e internacional e afasta investidores. É preciso atenção do governo. Sem investimento há falta de produtos e aumento da inflação – afirmou. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 05-07 Artes e Cacarecos Neste domingo, será realizada a 33ª Feira de Artes e Cacarecos, na Praia da Armação, das 10h às 19h. Artes e Cacarecos é um movimento independente, organizado por moradores do sul da Ilha, com o intuito de reunir pessoas, trocar ideias e manter um espaço de diálogo na comunidade. Tudo isso regado a música, dança, artes plásticas, performances, circo, teatro, capoeira, artesanato, oficinas, comidas e troca e venda de objetos artísticos e cacarecos usados e aquele visual de cinema. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 05-07 IMPOSTO DE RENDA Receita abrirá novo lote de restituição terça-feira SÃO PAULO - A Receita Federal abrirá terça-feira a consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2014 a partir das 9h. Serão contemplados mais de 1 milhão de contribuintes, no valor total de mais de R$ 1,6 bilhão. O crédito bancário ocorrerá em 15 de julho. O Fisco informou que o lote ainda contempla restituições de 2013 (ano-calendário 2012), 2012 (ano-calendário 2011), 2011 (ano-calendário 2010), 2010 (ano-calendário 2009), 2009 (ano-calendário 2008) e 2008 (ano-calendário 2007). No total, portanto, o crédito será de R$ 1,8 bilhão para pouco mais de 1,12 milhões de contribuintes. Consulta pode ser feita por telefone ou internet Para conferir se a declaração foi liberada, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal (receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone (146). A consulta permite o acesso ao extrato da declaração, que indicará se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Caso haja, o contribuinte pode fazer a regularização por meio da entrega de declaração retificadora. A Receita informou ainda que a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá solicitá-la por meio da internet. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 05-07 Carga tributária sobe 10% BRASÍLIA - Necessário para derrubar a inflação, o ajuste fiscal resultou em aumento de impostos. Segundo a Receita Federal, a carga tributária peso dos tributos sobre a economia saltou mais de 10% depois do Plano Real. De 25,72% do Produto Interno Bruto em 1993, ano anterior ao plano, o indicador subiu para 35,85% em 2012, dado mais recente. Para equilibrar as contas públicas, o governo federal criou e aumentou tributos nos anos seguintes à criação do real. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 05-07 O RELÓGIO COMO TESTEMUNHA DA HISTÓRIA Um relógio antigo enfeita um dos ambientes na sede administrativa da Condor, em São Bento do Sul. É um emblema do tempo, a demonstrar que as horas passam e a empresa permanece ativa e em expansão, há 85 anos. Na conversa de 56 minutos com o diretor-geral, Alexandre Wiggers, de 42 anos, prevaleceu a informalidade de um executivo que fez toda sua carreira dentro da mesma companhia – começou em 1988 e foi diretor administrativo e financeiro entre 2010 e 2012. Nos últimos cinco anos, a Condor investiu R$ 153 milhões. Em 2014, vai aplicar mais de R$ 20 milhões na área comercial. Produz 150 milhões de peças por ano. Além de executivo da Condor, Wiggers é vice-presidente da Associação Empresarial de São Bento do Sul. É formado em ciências contábeis pela Univille, em 1995, e pós-graduado em finanças empresariais pela FGV, em 1997. Também tem MBA em controladoria e finanças pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em 2004, e é especialista em governança corporativa pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), em 2011. O COMEÇO – A Condor começou por impulso do empreendedor Augusto Klimmek, que saiu do clima de Joinville e veio para São Bento do Sul. Ele fundou o negócio em 1º de julho de 1929. A importação da primeira máquina injetora de plástico, dos Estados Unidos, aconteceu em 1946 e possibilitou a criação de novas linhas de produtos. A empresa tem capital 100% brasileiro e ocupa 41 mil m² de área construída. Produz itens de higiene, beleza, limpeza e pintura. ANTIDUMPING – A Condor pediu medidas antidumping contra fabricantes chineses no segmento de escovas de cabelo. Detemos 35% do mercado. Os importadores, que trazem produtos da China e da Coreia, respondem por 65%. Então, precisamos de tecnologia para produzir mais barato. Compramos matéria-prima da China e da Coreia, sim. O acabamento é feito aqui. Não conseguimos ser tão baratos como os asiáticos. CONTROLE – Quatro famílias dominam 97% do controle da empresa. A Condor tem conselho de administração com sete integrantes: três externos e quatro das famílias. A profissionalização começou em 1996. REGIONALIZAÇÃO – Dividimos geograficamente o atendimento. O Estado de São Paulo é um mercado à parte. A região Nordeste é outro. As regiões Sul e Centro-norte completam nosso alcance. FASES – A Condor se desenvolveu porque não havia produto do gênero naquela época. A empresa atravessou a Segunda Guerra e teve mais dificuldades na década de 60. Na década seguinte, precisou melhorar tecnologias e, por causa da grande competição, reinventou seu processo de produção. Ganhou espaço nos mercados nos anos 80, mas nos anos 90 enfrentou uma grave crise. Foi um período de demissões, uma realidade comum a muitas companhias. PRODUÇÃO – A produção (volume físico) é de 150 milhões de peças por ano nos quatro nichos de mercado nos quais a empresa atua. A previsão, para este ano, é aumentar o volume em 7%. Em dinheiro, a meta é elevar as receitas em 14%, com recuperação de preços. Em 2013, houve forte impacto das matérias-primas, que subiram até 20%. PEQUENOS VAREJISTAS – Atualmente, a reinvenção é no campo comercial, com mudanças nos canais de venda e na estruturação de distribuidores. De quatro anos para cá, estamos atendendo, também, a pequenos varejistas. Esta iniciativa ajuda a ganhar mercados. A Condor tem 52 distribuidores, que estão em todos os Estados brasileiros. 2015 – A prioridade da companhia é no negócio de limpeza, que vai carregar os outros produtos. A previsão de investimentos é de R$ 13 milhões no próximo ano. Nos últimos cinco anos, a Condor aplicou R$ 62,5 milhões só na fábrica. INVESTIMENTOS – Nos últimos cinco anos, a Condor investiu R$ 153 milhões. Desse total, 60% foram voltados a ações comerciais. O restante foi aplicado na ampliação e na modernização da área industrial. Para 2014, vamos aplicar mais de R$ 20 milhões, com foco nos pontos de venda. AMBIENTAL – O projeto de reciclagem de garrafas pet aproveita 100% do material na produção industrial. Mensalmente, mais de 60 toneladas de garrafas pet, que representam 1,2 milhão de unidades, são processadas. Depois de granuladas, elas são utilizadas na fabricação de cerdas para vassouras. LUCRATIVIDADE – Nos últimos cinco anos, a Condor vem registrando um crescimento anual médio de dois dígitos e uma lucratividade três vezes superior à elevação da receita. Neste ano, a empresa projeta crescimento de 14% sobre o faturamento de 2013, que alcançou R$ 302,5 milhões. Empregamos 1,5 mil profissionais. PARTICIPAÇÃO – A Condor é a terceira maior em volume e a quarta em faturamento no setor de higiene. No segmento de beleza (escovas penteadoras), é líder nacional. Também lidera no seu maior negócio, o de limpeza (escovas de lavar). Em vassouras, é a segunda do ranking, perto da líder. E no setor de pintura, divide a liderança com a Tigre. Em tintas imobiliárias, é a terceira. RENOVAÇÃO – A Condor produz mais de mil itens. O lançamento de uma coleção de produtos para o banho, na linha de beleza, e de panos e esponjas, na linha de limpeza, é exemplo de novos negócios. Há mais de 100 mil pontos de venda. Exportamos para mais de 30 países. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 05-07 Vai pagar em dinheiro, cartão... ou celular? MARINA GAZZONI, NAYARA FRAGA - O ESTADO DE S.PAULO Oito meses após a regulamentação do setor, empresas travam corrida para atrair para dispositivos móveis cerca de US$ 53 bilhões em transações feitas em dinheiro por profissionais liberais no País; apenas 250 mil deles usam a tecnologia Felipe Rau/Estadão O celular é o novo aliado da indústria de cartões na guerra contra o papel-moeda. Oito meses após a regulamentação do segmento de pagamento móvel, soluções que há pouco tempo eram promessas já estão funcionando no mercado. Os brasileiros podem, por exemplo, pegar táxi e comprar um café sem tirar a carteira do bolso, usando o celular como meio de pagamento. A estimativa da Visa é que essas novas tecnologias possam atrair para os meios eletrônicos cerca de US$ 53 bilhões em transações feitas sem cartão por profissionais liberais no País - e permitir a cobrança de tarifas sobre esse montante. O mercado financeiro aposta que as soluções de pagamento via celular são adequadas para pequenos empresários e profissionais autônomos, pois seu custo é menor do que o das maquininhas que estão no varejo. Ao todo, existem 23 milhões de pequenas empresas e autônomos no País, segundo dados do Sebrae, e pelo menos 19 milhões deles não aceitam cartão. Em novembro, a legislação brasileira regulou o uso de cartão pré-pago associado a um número de telefone e definiu que qualquer empresa que queira transacionar dinheiro via pagamento móvel precisa de autorização do Banco Central. "A regulamentação foi o sinal para que a indústria pudesse investir pesado nessa tecnologia", diz o vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Raul Moreira. Do lado de quem vende as soluções, empresas como Cielo, Ingenico e Verifone criaram versões "mobile" das maquininhas de cartão. A Cielo vende a sua a R$ 11,90 ao mês - cerca de 90% menos que o aparelho tradicional. "O celular faz o papel da maquininha e abre um mercado novo para a Cielo, que é atender o pequeno vendedor que não aceita cartão", diz o vice-presidente de produtos e negócios da Cielo, Dilson Ribeiro. Hoje, há 133 mil clientes da Cielo que aceitam cartão por meio do celular. Ribeiro espera que, em cinco anos, 5 milhões de pessoas recebam pagamento pelo celular - número que é mais que o dobro da base atual de maquininhas Cielo, de 1,8 milhão. A meta é que o e-commerce e os pagamentos móveis representem 20% do volume transacionado pela companhia até 2020. Hoje, R$ 450 bilhões são processados no sistema da empresa por ano. Parcerias. O pagamento móvel motivou também parcerias entre bancos, operadoras de telefonia e bandeiras de cartão. Oi, Banco do Brasil e Visa, por exemplo, lançaram juntas, em junho, uma solução para pagar compras usando o celular em lojas físicas - por meio de uma tecnologia de aproximação chamada NFC, ainda restrita aos smartphones mais caros. A TIM testa o NFC em duas parcerias - uma com Itaú, MasterCard e Redecard e outra com Bradesco, Visa e Cielo. É um novo uso para o celular que trará mais receitas para as operadoras - Alexandre Olivari, diretor de SVA da Claro Ninguém quis entrar nesse mercado sozinho. "Pesou o fato de ser ainda um mercado muito novo e a complexidade de criar uma solução para transação de dinheiro via celulares", diz João Paulo Bruder, coordenador de telecomunicações da IDC. Telefônica e Mastercard se uniram em 2012 para criar a MFS, empresa que administra o Zuum. O serviço, hoje com 250 mil clientes, permite transferências de dinheiro mesmo sem ter conta em banco (realidade para cerca de 40% da população brasileira). "Acredito que vamos ser um produto de massa no futuro", disse o presidente da MFS, Marcos Etchegoyen. O Bradesco abriu com a Claro a empresa MFO também para atuar nesse negócio. O produto, Meu Dinheiro Claro, foi lançado no início do ano. "É um novo uso para o celular que trará mais receitas para as operadoras", disse o diretor de serviços de valores adicionados (SVA) da Claro, Alexandre Olivari. Além das receitas adicionais, as operadoras querem incentivar o uso do celular como carteira para melhorar a fidelização. "O cliente que associa seus cartões ou qualquer transação financeira ao celular dificilmente vai trocar de operadora a cada promoção", disse o diretor de serviços digitais da Telefônica Vivo, Maurício Romão. Apesar da aposta na tecnologia, o uso ainda é irrisório considerando que o Brasil tem 275 milhões de celulares habilitados. O maior desafio é ensinar o uso da tecnologia ao cliente e convencê-lo que pagar e receber pelo celular é tão simples quanto mandar SMS ou ouvir música. Fonte: O Estado de São Paulo – 07-07 Analistas reduzem projeção de crescimento da economia em 2014 para 1,07% VICTOR MARTINS - AGÊNCIA ESTADO No relatório Focus anterior, estimativa era de PIB em 1,10% neste ano; setor industrial deve apresentar recuo de 0,67% em 2014 BRASÍLIA - A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 recuou de 1,10% para 1,07% na pesquisa Focus do Banco Central. Há quatro semanas, a expectativa era de 1,44%. Para 2015, a estimativa de expansão segue em 1,50% - um mês antes estava em 1,80%. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 também apresentou piora em relação a semana anterior, passou de uma retração de 0,14% para uma queda de 0,67%. Para 2015, passou de recuou de 2,20% para 2,10%. Quatro semanas antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 0,96% para 2014 e de 2,25% em 2015 para o setor. Os analistas corrigiram de 34,70% para 34,80% a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. Há quatro semanas, estava em 34,85%. Para 2015, segue em 35% há três semanas. Um mês antes, a previsão era de 35,05%. Inflação. A projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2014 se manteve estável em 6,46% pela terceira semana consecutiva. Para 2015, a projeção também se manteve estável entre uma semana e outra, em 6,10%. Um mês antes, a expectativa estava em 6,03%. A previsão de inflação para os próximos 12 meses à frente, no entanto, caiu, passou de 5,91% para 5,89%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas estava em 6,01%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo subiu de 6,33% para 6,41%. Para 2015, a previsão dos cinco analistas segue em 7,03%. Há quatro semanas, o grupo apostava em altas de 6,30% para 2014 e 7,03% para 2015. Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA de junho subiu de 0,34% para 0,35% - está programado para amanhã a divulgação da inflação do mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para julho, a projeção segue em 0,25%. Juro. Os economistas mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 de 11% ao ano pela quinta semana seguida. Para 2015, a mediana ficou estável em 12% pela sexta semana consecutiva. A taxa básica de juros está em 11% ao ano desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorreu em 27 e 28 de maio. O próximo encontro da diretoria colegiada do BC ocorre em 15 e 16 de julho. A previsão para a Selic média em 2014 segue em 10,91% há cinco semanas. Para 2015, permanece em 11,88%, um mês antes, essa taxa estava em 11,97%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2014, no médio prazo, segue em 11% há duas semanas e, para 2015, segue no mesmo valor. Há quatro semanas a projeção era, respectivamente, 11,25% ao ano e 11,63%. Fonte: O Estado de São Paulo – 07-07 Clientes fidelizados, consumo em alta REDAÇÃO Empresas Que Utilizam Programas De Pontuação Consideram A Estratégia Eficiente Para Reter Consumidores E Estimular Frequência Cris Olivette Há um ano, a rede de fast good food Salad Creations implantou o cartão de fidelidade Club Salad. Com ele, os clientes acumulam pontos sempre que consomem em uma das lojas. “Cada real gasto gera pontos para serem trocados por produtos nas próximas visitas”, diz a gerente geral, Ana Maura Werner. Ela conta que o master franqueado da rede americana no Brasil sentiu necessidade de implantar o sistema para conhecer melhor os clientes. “Com o programa, conseguimos capturar os hábitos e o comportamento de consumo de cada cliente, o que nos permite realizar ofertas direcionadas aos mais assíduos. O consumidor se sente prestigiado porque sempre terá uma vantagem voltada ao seu comportamento de compra. Essa é a grande sacada”, afirma. A gerente diz que sua empresa usa a ferramenta Aatag Pontos. “Desenvolvemos o sistema em parceria com o pessoal da Aatag e nos tornamos o primeiro cliente deles.” Ana conta que o sistema foi criado na medida para a Salad Creations. “Mas ele pode ser customizado para qualquer outro ramo.” Outra vantagem, segundo ela, é a possibilidade de identificar clientes que consumiram só uma vez e oferecer benefícios para que eles voltem. Ela diz que o relacionamento com os fregueses pode ser via SMS e e-mail. “Com a ferramenta, sei até mesmo que temos um cliente que só consome atum.” Ana diz que a empresa tem uma pessoa que faz análise semanal de loja em loja sobre o perfil de consumo dos clientes. “Depois, junto com a área comercial, são definidas ações para cada unidade. O sistema só funciona bem quando tem alguém por trás gerenciando as informações”, conclui. Segundo o sócio da Aatag Ricardo Sampaio, o benefício do programa Aatag Pontos é o fato de o cadastro ser simples de ser preenchido, e o cliente poder ir acumulando pontos mesmo antes de se cadastrar efetivamente. “O sistema é composto por duas ferramentas. Ao aderir ao programa, a Aatag instala um programa no computador da empresa para ser possível interagir com os cartões. Mas as informações gerais ficam concentradas em uma plataforma na internet, operada por login e senha.” Sampaio conta que é nesse ambiente que o empresário terá acesso às informações dos clientes, incluindo dados de suas redes sociais. “A vantagem para os pequenos negócios é que a ferramenta de pontos é barata. Por menos de R$ 7 por dia é possível ter o programa no estabelecimento, além de ser muito fácil de ser usado.” O empresário acrescenta que a alta taxa de mortalidade entre os micro e pequenos estabelecimentos serviu de incentivo para a criação do programa. “Com ele, os estabelecimentos ganham um aliado para aumentar sua taxa de sobrevivência. Entendemos que o processo de relacionamento com os clientes vai além do acúmulo de pontos. A proposta de fidelização é uma iniciativa de médio e longo prazos. Por isso, é importante que o empresário invista tempo para explorar a ferramenta e entender quem são os seus consumidores”, conclui. Implantado há cinco anos, o programa de fidelização Quality Club, da rede Quality Lavanderias, foi criado para oferecer vantagens aos clientes que são fiéis à marca. “Hoje, 75% de nossos clientes são fidelizados”, diz o gestor das lojas. Fabrício Pedrolli. “A cada um real gasto, o cliente obtém cinco pontos. A partir de 700 pontos, ele já pode fazer trocas.” Segundo ele, essa pontuação é alcançada de forma rápida, já que o tíquete médio gira em torno de R$ 75. “Ele pode optar por descontos na utilização de serviços ou trocar por prêmios. Temos mais de 20 mil produtos disponíveis em nosso site.” Pedrolli diz que o cliente fidelizado tende a gastar 25% a mais na loja, na comparação com aqueles que não têm o cartão fidelidade. “Os 25% de clientes que não aderiram ao programa de fidelidade não quiseram passar informações fundamentais para o programa, como o número do CPF, por exemplo.” O gestor conta que, a partir do momento em que tem a possibilidade de trocar os pontos, os clientes se engajam e passam a utilizar os serviços cada vez mais. “Vale destacar que, em muitos programas de fidelidade, o consumidor demora para atingir a pontuação necessária e fazer a troca. Na Quality, em um mês e meio, ele já começa a ter retorno.” O fundador da rede de cafeterias Suplicy Cafés Especiais, Marco Suplicy, conta que adotou o programa de fidelização desenvolvido pela Aatag tanto pela facilidade de utilização quanto pelas vantagens em conhecer os hábitos de consumo de seus clientes. “O benefício para o cliente é, obviamente, trocar os pontos por produtos. Do nosso lado, é bom para entendermos um pouco mais o nosso consumidor e saber como ele age. Observando as diferentes formas de o cliente atuar, podemos usar as informações para realizar promoções adequadas aos seus hábitos”, diz Suplicy. O empresário conta que o programa de fidelidade está no começo. “Estamos bastante animados e começamos a estender a proposta para todas as lojas espalhadas pelo País.” Criada em 2003, a marca virou franquia há dois anos, e, hoje, conta com 11 unidades. Segundo Suplicy, para ser franqueado o investimento inicial é de R$ 350 mil. “Minha expectativa é de que o negócio dobre de tamanho até o final deste ano.” Fonte: O Estado de São Paulo – 07-07 Expectativa para o PIB tem 6ª queda seguida; mercado agora espera 1,07% O mercado reduziu pela sexta semana consecutiva sua expectativa para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. Economistas de instituições financeiras agora veem expansão de 1,07% da da economia brasileira em 2014, contra 1,10% na semana anterior. O levantamento do Boletim Focus, do Banco Central -que colhe projeções entre cerca de cem instituições- mostra ainda que os especialistas não mudaram suas contas sobre a inflação neste ano. A projeção para o IPCA, a inflação oficial do país, se manteve em 6,46%, próximo do teto da meta do governo, de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Os economistas mantiveram também a projeção de que a Selic encerrará o ano a 11%, mesmo patamar das últimas pesquisas do Focus. A estimativa para a produção industrial partiu de queda de 0,14% para recuo de 0,67%. As revisões para este ano ocorrem após o IBGE informar uma queda de 0,6%na produção industrial no mês em maio, feitos os ajustes sazonais. Foi o maior recuo do ano, puxado pelo segmento de automóveis, cuja produção caiu 3,9%. Para evitar o agravamento do quadro, ainda na semana passada, o governo adiou a elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para móveis e automóveis até 31 de dezembro. E o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou que o governo estuda mais medidas de apoio à indústria, em especial o segmento de bens de capital, cuja produção caiu 2,6% em maio. Apesar de não terem alterado as projeções para a inflação, os analistas veem os preços administrados mais pressionados. A estimativa para 2014 saiu de 5% para 5,10% de aumento e a de 2015, de 6,75% para 7%. Para 2015, o mercado manteve suas projeções para a inflação (6,10%), para a Selic (12%) e para a expansão do PIB (1,5%), MAS reduziu a da indústria de 2,20% para 2,10%. RELATÓRIO Em junho, em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC reduziu a projeção de crescimento do PIB de 2014 a 1,6%, ante 2,0% anteriormente. Ao mesmo tempo, piorou suas contas sobre a inflação neste ano e no próximo, mas argumentou que à frente ela entrará em convergência para a meta. O BC vê que o IPCA subirá 6,4% neste ano pelo cenário de referência, ante previsão anterior de 6,1% –praticamente no teto da meta de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais. Já sobre a política monetária, o BC reforçou com o Relatório de Inflação a ideia de que não deve mexer na taxa básica de juros tão cedo. Boa parte dos especialistas veem isso como consequência da preocupação do BC de não afetar ainda mais a atividade. Fonte: Folha de São Paulo – 07-07 Copa do Mundo ajuda a alavancar vendas do setor de supermercados Em função da Copa do Mundo, o setor supermercadista tem aproveitado um bom momento, o que poderá se refletir em números positivos no fechamento de 2014. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) ainda não tem números consolidados sobre a Copa do Mundo, mas divulgou que as expectativas para as vendas no período eram as melhores possíveis. Redes como o Walmart já comemoram os resultados e exibem números que chegam a 70% de crescimento em itens como salgadinhos, por exemplo. De acordo com a Abras, no acumulado de janeiro a maio, as vendas do setor registraram alta de 1,62%, no comparativo com o mesmo período do ano passado. “Nossa expectativa é que as vendas em junho e julho possam surpreender positivamente, especialmente pelo maior consumo de produtos de algumas categorias importantes durante o período da Copa do Mundo”, explica o presidente do Conselho Consultivo da Associação, Sussumu Honda. Perspectivas Tomando por base os números registrados até agora e os resultados esperados para a Copa, Honda acredita que o ano será bom. “Continuamos com a nossa estimativa de crescimento de vendas para o ano em torno de 3%, apesar das reduções das projeções de crescimento divulgadas pelo Boletim Focus do Banco Central”, afirma. O Walmart já comemora os resultados. De acordo com a rede, foram dois anos de planejamento para o período da Copa do Mundo nas lojas do Bompreço e Hiper Bompreço no RN. Conforme a empresa, as lojas locais já registraram aumento de 50% na venda de carnes para churrasco na véspera dos jogos do Brasil, em relação a um dia normal de vendas. Já nos dias da partida, o crescimento é maior na categoria de salgadinhos: o produto registrou alta de 70% na comparação com um dia sem jogo. Os dados relativos à Copa ainda serão consolidados pela rede, mas a expectativa é de que entre maio e julho a venda de artigos relacionados à Copa do Mundo registre um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Mais de 60 itens foram desenvolvidos pela rede para o Mundial, entre bandeiras, cornetas, petisqueira, camisetas e outros. Conforme o Walmart, a procura por televisões está tendo o seu pico de vendas nesse período. Segundo a rede, em fevereiro, já houve crescimento de 17,5% nas vendas do produto com a sazonalidade. O índice saltou para 25% em março. Para o período de maio a julho, a rede espera um crescimento de 135%. A Assurn, Associação dos Supermercados do RN, foi procurada, mas os porta-vozes não foram localizados para comentar o assunto. Fonte: Portal Varejista – 07-07