Clipping Diário - 07/05/2015
Publicado em 07/05/2015
Clipping Diário - 07/05/2015
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 07/05
Vai andar
O ministro da Integração ligou para o prefeito Cesar Souza Junior e disse que em um ou dois dias será autorizado o prosseguimento da ampliação do Aeroporto Hercílio Luiz. A empreiteira que ficou em segundo lugar na licitação vai executar.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 07/05
Provedor da irmandade do senhor dos passos, Luiz Mário Machado informa que o hospital de caridade mantém parceria sólida com a Unimed e que está totalmente equipado para atender clientes da cooperativa com demandas nas áreas de neurologia, cardiologia, cirurgia geral e pneumologia. Possui na estrutura 192 leitos, sendo 10 de UTI geral e 10 UTI cardiológica.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 07/05
Junta
Com o propósito de reforçar o trabalho da Junta Comercial e reduzir o prazo para abertura de empresas o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Carlos Chiodini, e o presidente da Junta (Jucesc), André Bazzo, aprovaram a inclusão de mais dois vogais. Um será da Fecontesc (contador) e outro, indicação do governo.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 07/05
Acif reelege diretoria
O quadro de associados da Acif, a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis que está em ritmo de comemoração do centenário, reelegeu o empresário Sander DeMira para presidir a entidade por mandado de mais dois anos. A posse será quarta-feira, dia 13 de maio, no auditório do CIC, quando a Acif completará 100 anos e estará realizando o maior evento alusivo à data. O evento contará também com a entrega das tradicionais medalhas a empresários.
Fonte: Notícias do Dia - 07/05
Ação requer que seja cancelado o processo de demarcação dos terrenos de marinha em Florianópolis
Proponente da ação, deputado João Amin também criou uma frente parlamentar que irá a Brasília pedir celeridade na tramitação de projetos que pedem a extinção dos terrenos de marinha
Um dia após a audiência na Assembleia Legislativa para debater os critérios utilizados pela SPU (Secretaria do Patrimônio da União) na nova demarcação dos terrenos de marinha em Florianópolis, o deputado estadual João Amin (PP) criou a Frente Parlamentar em Defesa dos Proprietários de Terrenos de Marinha no Estado de Santa Catarina. O primeiro compromisso da organização será uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), marcada para a próxima quarta-feira, em Brasília. A intenção de Amin é solicitar a Cunha celeridade na tramitação dos projetos de lei e de emendas constitucionais que pedem a extinção do instituto de terrenos de marinha, eliminando, assim, as taxas.
Além de apresentar uma moção que visa a aprovação de todas as matérias no Congresso Nacional com relação à isenção dos impostos de terrenos de marinha, Amin também entrou com uma ação popular na Justiça. Ele pede que o procedimento demarcatório da linha preamar de 1831 realizado pela SPU em Florianópolis seja cancelado, que seja reconhecida a inexistência de terrenos de marinha em ilhas sedes de municípios (conforme a emenda constitucional 46 de 2005) e providenciada uma prova pericial para definir cientificamente onde está a linha de 1831.
“São os primeiros encaminhamentos para combater esse estudo da SPU. Na reunião de terça-feira, tivemos um resultado muito positivo, pois estiveram presentes representantes da sociedade que entendem do assunto”, disse. “Todas as intervenções de moradores foram positivas. Este é o primeiro degrau de uma grande escadaria, em que o último será a extinção dessas taxas”, completou.
Assinatura dos deputados
O deputado federal Cesar Souza (PSD) colheu na semana passada assinaturas de 180 deputados para dar entrada à PEC 27/2015 (proposta de emenda à constituição). A medida determina o fim dos terrenos de marinha e, consequentemente, a extinção das três taxas cobradas para quem ocupa uma área dessas.
Conforme a proposta, a propriedade desses terrenos passaria da União para os Estados, municípios e atuais proprietários. “Tendo em vista que esse assunto é debatido há muito tempo, quero promover um debate em cima dos terrenos de marinha, que são um problema em todo o litoral brasileiro e geram insegurança jurídica”, disse.
Fonte: G1 - 07/05
Em sessão tumultuada, Câmara aprova texto-base de MP do ajuste
Medida torna mais rigorosas as regras de acesso ao seguro-desemprego. Sessão teve tumulto entre deputados e 'dólares' jogados por sindicalistas.
Em uma sessão conturbada, com tumulto entre deputados, panelaço no plenário e retirada de sindicalistas das galerias, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6) com votação apertada (252 votos a favor e 227 contra) o texto-base da MP 665, que endurece as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso (leia mais abaixo o que mudou em cada um dos benefícios). Um dos principais pontos do texto é a ampliação do tempo de trabalho necessário para a requisição do seguro-desemprego (de seis para 12 meses).
Para concluir a análise do texto, os deputados ainda precisam votar cinco destaques (propostas de alteração), o que está previsto para esta quinta-feira (7). Dois destaques foram votados nesta quarta, após a aprovação do texto principal, mas ambos foram rejeitados.
Considerada pelo governo como necessária para o ajuste fiscal que visa reequilibrar as contas públicas, a medida provisória 665 foi editada em dezembro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff juntamente com a MP 664, que restringe o acesso à pensão por morte – a 664 foi aprovada na última terça em comissão especial e será apreciada pelo plenário depois da conclusão da votação da 665.
A aprovação do texto principal da proposta na Câmara só se tornou viável depois que a bancada do PT oficializou em nota que “fechou questão” em defesa das medidas provisórias de ajuste fiscal. O anúncio de uma posição mais “enfática” do partido era uma reivindicação do PMDB, que temia assumir sozinho o ônus político de aprovar uma medida .
Após a aprovação da MP, parlamentares em plenário começaram a cantar o refrão “PT pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”.
Conforme os registros de votação da Câmara, 54 dos 64 deputados da bancada do PT votaram a favor da medida provisória. Um petista, o deputado Welinton Prado (MG-SP), votou contra a MP. Outros nove parlamentares do partido não registraram voto. Eles terão de apresentar atestado médico para comprovar a necessidade de ausência ou terão a remuneração referente a esta terça (6) cortada.
O texto-base aprovado pelos deputados é o relatório do senador Paulo Rocha (PT-PA), votado no dia 29 de abril pela comissão especial criada para analisar matéria. A proposta é mais branda que a versão original da MP, já que estabelece prazos menores para a concessão do seguro-desemprego.
Seguro-desemprego
Pelo texto aprovado pela Câmara, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos dois anos. O prazo inicial proposto pelo governo era de 18 meses. Antes, o trabalhador precisava de apenas seis meses.
Para poder pedir o benefício pela segunda vez, o projeto estipula que o trabalhador tenha nove meses de atividade. Antes, esse prazo exigido era de seis meses de trabalho, e o governo queria ampliar para 12 meses. A proposta mantém a regra prevista na MP (seis meses) se o trabalhador requisitar o benefício pela terceira vez.
Abono salarial
Em relação ao abono salarial, o texto prevê que o trabalhador que recebe até dois salários mínimos deverá ter trabalhado por três meses para ter direito ao benefício. O texto do Executivo exigia seis meses.
O abono salarial equivale a um salário mínimo vigente e é pago anualmente aos trabalhadores que recebem remuneração mensal de até dois salários mínimos. Atualmente o dinheiro é pago a quem tenha exercido atividade remunerada por, no mínimo, 30 dias consecutivos ou não, no ano.
O texto aprovado na Câmara mantém o pagamento do abono ao empregado que comprovar vínculo formal de no mínimo 90 dias no ano anterior ao do pagamento. Paulo Rocha explicou que a regra seguirá a mesma linha de pagamento do 13º salario. Por exemplo, quem trabalhou um mês ou cinco meses receberá respectivamente 1/12 e 5/12 do abono, explicou o senador.
Seguro-defeso
Para o seguro-defeso, pago ao pescador durante o período em que a pesca é proibida, o foi mantida a regra vigente antes da edição da medida provisória- o pescador necessita ter ao menos um ano de registro na categoria. A intenção do governo era aumentar essa exigência para três anos.
Sindicalistas
Sindicalistas da Força Sindical ocuparam as galerias durante as primeiras horas de votação da medida provisória, mas foram retirados do recinto depois de jogar papéis que imitam cédulas de dólar e gritar palavras de ordem contra o PT.
Os papéis jogados pelos sindicalistas trazem imagens da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Em cada cédula, há a foto de um dos três políticos, com a expressão “Petro Dólar”.
Sindicalistas gritavam slogans como “Fora, PT” e “Trabalhador unido jamais será vencido”. Após a retirada, por seguranças, dos manifestantes do plenário, Eduardo Cunha retomou a sessão de votação da medida provisória. No entanto, pouco depois uma discussão entre três deputados gerou nova suspensão.
Confusão entre deputados
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) manifestava seu posicionamento sobre a medida provisória quando o deputado Roberto Freire (PPS-SP) tocou o colega com as mãos pelas costas. Silva reagiu: "Não toque em mim, não toque em mim". Em seguida, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que estava ao lado de ambos, criticou Freire e o acusou de tê-la empurrado.
Em meio à confusão que se formou no plenário, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) foi a um dos microfones, contestou a acusação da deputada e disse que “mulher que bate como homem, tem que apanhar como homem também" (veja no vídeo ao lado).
"Ninguém pode se prevalecer da posição de mulher para querer agredir quem quer que seja. E eu digo sempre que mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também. É isso mesmo, presidente", afirmou Fraga, o que gerou tumulto em plenário e a suspensão da sessão por mais alguns minutos.
Jandira Feghali afirmou aos jornalistas, posteriormente, que vai protocolar requerimento contra Fraga por quebra de decoro parlamentar e que avalia processá-lo judicialmente.
Debate da MP
Na sessão de terça-feira, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), tinha anunciado que o partido não mais apoiaria as chamadas MPs do ajuste fiscal enquanto a bancada do PT não fechasse questão em torno do assunto. Após o posicionamento do PMDB, os deputados petistas realizaram uma reunião nesta quarta-feira (6) e divulgaram nota oficial oficializando o fechamento de questão.
“Fechamos questão no apoio integral aos PLVs da 665 e 664. É um interesse hoje do país, pelas razões que já foram apresentadas, a necessidade do ajuste na economia”, anunciou o líder do PT, Sibá Machado (AC), da tribuna da Câmara (veja no vídeo ao lado). Depois disso, Picciani afirmou que a posição do PT dava "conforto" ao PMDB e, com isso, o partido votaria a favor da MP.
A oposição utilizou instrumentos previstos no regimento para postergar ao máximo a votação. Para PPS, DEM e PSDB, as medidas provisórias prejudicam o trabalhador. “Estamos tirando dinheiro do trabalhador brasileiro para cobrir o rombo fiscal do país”, criticou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).
O deputado Bruno Araújo (PSDB-CE) questionou a ausência de sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que fez grande mobilização contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização – proposta apoiada pela oposição e pelo PMDB, mas criticada pelo PT.
“A CUT traz uma cota pequena de seus sindicalizados. Aliás, não se ouve a CUT. Vamos assumir uma posição enfática contra a medida provisória. Queremos ver a CUT nas ruas. Essa posição é de verdade ou de mentirinha?”, questionou Araújo.
Fonte: G1 - 07/05
Desemprego ficou em 7,9% no primeiro trimestre de 2015, diz IBGE
No 4º trimestre de 2014, o índice era de 6,5% e no 1º, de 7,2%. Região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%.
A taxa de desemprego ficou em 7,9% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5% e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.
Emquanto a região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%, a Sul registrou a menor, de 5,1% no período, abaixo da média nacional. Na análise por estados, os dois extremos ficaram com o Rio Grande do Norte, onde o desemprego atingiu 11,5% e com Santa Catarina, onde o a taxa chegou a 3,9%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Pela primeira vez, o levantamento apresenta as informações detalhadas sobre o mercado de trabalho no Brasil, nas grandes regiões e nos estados.
De acordo com o IBGE, a população desocupada cresceu 23% em relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2014 e chegou a 7,934 milhões de pessoas.
A Pnad apontou diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. No primeiro trimestre, a taxa ficou em 6,6% para os homens e 9,6% para as mulheres.
A pesquisa mostrou também que o desemprego para quem tem ensino médio incompleto é maior entre todos os grupos, chegando a 14%. No caso de quem tem ensino superior incompleto, o índice foi de 9,1% e para aqueles com nível superior completo, atingiu 4,6%.
Rendimentos
No primeiro trimestre, o rendimento médio real (todos os ganhos recebidos no mês) de todos os trabalhos ocupados foi estimado em R$ 1.840 - número estável em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), e agora traz dados detalhados do mercado de trabalho por estados e regiões, ficaram acima da média nacional os rendimentos dos trabalhadores do Sudeste (R$ 2.116), Sul (R$ 2.007) e Centro-Oeste (R$ 2.090).
Os menores rendimentos foram vistos no Maranhão (R$ 946), Piauí (R$ 1122) e Ceará (R$ 1.137) , e os maiores no Distrito Federal (R$ 3.046), em São Paulo (R$ 2.401) e em Roraima (R$ 2.146).
Pesquisa mensal até 2016
O coordenador de rendimento e trabalho do IBGE, Cimar Azeredo, informou que a Pesquisa Mensal de Emprego tem data marcada para ser encerrada em janeiro de 2016. A respeito da divulgação desta quinta-feira, ele afirmou que "é um momento histórico porque está dando início ao processo de divulgação conjuntural do mercado de trabalho por UF e nunca teve".
Ele acrescentou que a Pnad anual irá a campo em 2015, para divulgação também em 2016.
A Pnad Contínua visita cerca de 3.464 municípios no trimestre. “Ou seja, cerca de 250 mil domicílios num trimestre.”
Fonte: G1 - 07/05
Feira do livro em Florianópolis tem lançamentos e sessões de autógrafos
Apresentações culturais de dança e teatro também estão programadas. Oitava edição da Feira Catarinense do Livro vai até o dia 16 de maio.
Lançamentos, sessões de autógrafos, contação de histórias e apresentações culturais fazem parte da programação da oitava edição da Feira Catarinense do Livro, que ocorre no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis. O evento começou na quarta-feira (6) vai até o dia 16 de maio.
A feira está aberta todos os dias das 9h às 20h. As sessões de autógrafos e de contação de histórias ocorrem diariamente. Já os lançamentos de livros e as apresentações culturais estão previstos para dias específicos. Confira a programação completa no site da feira.
Farão exposições de livros editoras da capital, de Palhoça e São José, na Grande Florianópolis, de Criciúma, Sul do estado, e Balneário Camboriú, no Litoral Norte. Fora do estado catarinense, estão presentes representantes de Brasília, Erechim (RS), São Paulo e Mogi Guaçu (SP).
Fonte: Folha S. Paulo - 07/05
BC indica mais alta de juros para colocar inflação na meta em 2016
O Banco Central indicou que o trabalho de aumento dos juros não terminou na semana passada, quando a instituição elevou a taxa básica Selic de 12,75% para 13,25% ao ano.
Na ata da reunião do Copom divulgada nesta quinta-feira (7), a instituição afirmou duas vezes que "a política monetária deve manter-se vigilante", expressão utilizada para sinalizar que é alta a possibilidade de mais aperto monetário.
Também repetiu a afirmação que já vinha fazendo havia algum tempo de que os avanços alcançados no combate à inflação ainda não se mostram suficientes.
O BC afirmou ainda que as decisões futuras de política monetária serão tomadas para assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% "ao final de 2016". Na ata anterior do Copom, referente à reunião de março, o BC dizia que colocaria a inflação nesse patamar "ao longo do próximo ano". A inflação acumulada em 12 meses está hoje em 8,13%.
Na avaliação da instituição, a alta da inflação está ligada, principalmente, à correção de tarifas e preços controlados pelo governo e à alta do dólar. O comportamento desses fatores desde março tornaram o cenário para a inflação neste ano "desfavorável", segundo a instituição, que afirmou ser necessário restringir esse impacto a este ano.
"Ao tempo em que reconhece que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação, o Comitê reafirma sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes, para circunscrevê-los a 2015."
Em relação à desaceleração da economia, o BC afirmou que o investimento tem se retraído, influenciado, principalmente, pela ocorrência de eventos não econômicos, sem especificar se está se referindo a problemas políticos e àqueles gerados pela Operação Lava Jato.
"Entretanto, para o comitê, depois de um período necessário de ajustes, o ritmo de atividade tende a se intensificar, na medida em que a confiança de firmas e famílias se fortaleça", afirmou o BC no documento.
O BC também afirma que alguns indicadores já mostram uma mudança no mercado de trabalho, embora ainda haja risco significativo de aumentos de salários acima do crescimento da produtividade, com repercussões negativas sobre a inflação.
Gasolina
O BC elevou a previsão de aumento da gasolina neste ano de 8% para 9,8%. Para a tarifa de energia, manteve a projeção de alta de 38,3%.
Ao falar sobre a meta para o superavit das contas públicas, o BC passou a usar nas suas contas o valor nominal de R$ 66,3 bilhões, ao invés do 1,2% do PIB utilizado anteriormente. Com a revisão no cálculo do PIB feita pelo IBGE, os dois números não são mais equivalentes.
A projeção para a inflação de 2015 feita pelo BC manteve-se estável em relação ao valor considerado na reunião de março, mas permanece acima da meta de 4,5%. Para 2016, a previsão de inflação mostrou estabilidade no cenário de referência, que considera manutenção do dólar em R$ 3,00 e juros de 12,75% ao ano, mas se elevou no cenário que considera as projeções do mercado de corte da taxa básica no próximo ano.
Fonte: Folha S. Paulo - 07/05
Empregado doméstico passa a ter direito ao FGTS
Regulamentação da lei foi aprovada nesta quarta (7) no Senado e vai à sanção de Dilma; contribuição previdenciária que cabe ao empregador cai de 12% para 8% do salário
O Senado reduziu de 12% para 8% a contribuição previdenciária feita pelo empregador doméstico e estabeleceu o recolhimento mensal de 3,2% para uma espécie de "poupança", com os recursos mantidos em um fundo, para serem utilizados pelo patrão no momento da demissão sem justa causa.
Após dois anos de discussões no Congresso, foi aprovado nesta quarta-feira (6) o projeto que regulamenta direitos de trabalhadores domésticos do país. O texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. As regras passam a valer 120 dias após a sanção.
O projeto aprovado determina o recolhimento de 8% de FGTS aos empregadores sobre a remuneração do empregado e unifica a cobrança do INSS, do IR e do fundo de garantia em um boleto único a ser pago pelos empregadores. Também prevê o percentual de 0,8% de seguro por acidente de trabalho.
O texto cria um banco de horas extras a ser compensado com folga num prazo de até um ano.
Fonte: Economia SC - 07/05
Atividade do comércio cresce 0,5% em abril
No acumulado do ano, a atividade do comércio avançou 1,2% de acordo com dados divulgados pela Serasa Experian
O movimento dos consumidores nas lojas em abril avançou 0,5% em relação ao mês de março, já efetuados os devidos ajustes sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve alta de 3,0% na atividade do comércio. No acumulado do ano, a atividade varejista avançou 1,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 7, através do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o movimento dos consumidores no comércio está ocorrendo com baixo dinamismo neste ano, fruto da inflação mais alta, do aumento das taxas de juros para combatê-la, da elevação dos níveis de desemprego e do baixo grau de confiança dos consumidores. Outro fator que tem prejudicado o movimento varejista nacional é o aumento da inadimplência, que obriga os consumidores que estão nesta situação a cortar gastos e priorizar a quitação/renegociação de dívidas em atraso.
No mês de abril, tivemos aumento do fluxo dos consumidores nos estabelecimento que comercializam móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (+0,5%); combustíveis e lubrificantes (+0,4%); e material de construção (+1,0%). Por outro lado, houve variações negativas na movimentação dos consumidores nos seguintes segmentos: supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,1%); veículos, motos e peças (-3,5%); e tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,8%).
No período acumulado de janeiro a abril de 2015, três setores estão com crescimento e três com queda. No campo positivo tivemos as altas de 6,7% no segmento de tecidos, vestuário, calçados e acessórios; de 3,8% em móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática; e de 1,8% nos supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas. Já no território negativo, observamos recuos de 10,6% no segmento de veículos, motos e peças; de 8,7% em combustíveis e lubrificantes; e de 10,5% no segmento de materiais de construção.
Fonte: Economia SC - 07/05
Março bate recorde nas tentativas de fraude
Número de tentativas de fraude contra o consumidor cresceu 25,8% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado
O mês de março de deste ano registrou 183.111 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos. O número é um recorde histórico para o mês de março desde que o indicador foi criado, em 2010, e representa uma tentativa de fraude a cada 14,6 segundos no país.
Em relação a março de 2014, houve aumento de 17,8%. Também houve crescimento em relação a fevereiro de 2015, quando o indicador apontou 145.534 tentativas de fraude, número 25,8% menor que o de março. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, dia 6, através do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor.
De acordo com economistas da Serasa Experian, o aumento das tentativas de fraudes em março, tanto na comparação com fevereiro quanto frente a março de 2014, mostra que, após o período de férias escolares (janeiro) e carnaval (fevereiro), os fraudadores voltaram à carga total em suas tentativas de fraudes envolvendo consumidores, buscando tirar o máximo de proveito financeiro em meio a um cenário de estagnação da economia e dos negócios.
A popularização da internet é um dos fatores que contribui para o aumento no número de tentativas de fraudes. O cadastramento em sites de e-commerce não idôneos, promoções falsas que exigem informações pessoais do usuário, além da solicitação de adesões para campanhas teoricamente sérias ou com apelo forte nas redes sociais são a porta de entrada para o fraudador conseguir os dados de suas próximas vítimas.
Em março, telefonia respondeu por 76.582 registros, totalizando 41,8% do total de tentativas de fraude realizadas, aumento em relação aos 38,1% registrados pelo setor no mesmo mês de 2014. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 50.366 registros, equivalente a 27,5% do total. No mesmo período no ano passado, este setor respondeu por 32,0% das ocorrências.
O setor bancário foi o terceiro do ranking , com 40.092 tentativas, 21,9% do total. No mesmo mês de 2014, o setor respondeu por 19,8% dos casos. O segmento varejo teve 13.239 tentativas de fraude, registrando 7,2% das investidas contra o consumidor em março de 2015, queda com relação ao percentual observado em março de 2014 (8,3%). O ranking de tentativas de fraude de março de 2015 é composto ainda por demais segmentos (1,5%).
Fonte: SPC Brasil - 07/05
om queda de 4,69%, vendas a prazo registram terceiro recuo anual consecutivofacebooktwitteremail
06/05/2015
Para o SPC Brasil, pessimismo com a economia reflete na disposição do brasileiro em gastar menos com compras de maior valor. Vendas acumulam queda de 1,98% no ano
O número de consultas para vendas a prazo ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) recuou em abril deste ano pela terceira vez consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A queda, de 4,69%, foi ainda maior do que a registrada em março de 2015, quando o número de consultas variou negativamente 2,03%. Na série histórica, a queda observada no mês de abril foi a mais intensa dos últimos 13 meses - em março de 2014 a contração havia sido de 4,83%.
Na avaliação do presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os seguidos recuos verificados pelo indicador do SPC Brasil refletem a dificuldade de crescimento do país e a deterioração das expectativas com os rumos da economia tanto dos consumidores como dos empresários. "A piora na economia levou à restrição na oferta de crédito e também fez cair a confiança do consumidor, diminuindo a disposição para a compra de bens de maior valor que geralmente são financiados por bancos ou pelo varejo", explica Pinheiro.
De acordo com a economista-chefe do SPC, Marcela Kawauti, a tendência do comportamento das vendas para os próximos meses é de repetição do cenário ruim observado na segunda metade de 2014 e nos primeiros meses de 2015. "Sem sinais de recuperação da economia, os consumidores devem seguir cautelosos em comprometer a renda com o parcelamento de compras, tendo em vista o menor crescimento da massa salarial, juros e inflação em alta e a piora dos indicadores de emprego", diz a economista.
Vendas acumulam perdas no ano
De acordo com o indicador, as consultas para vendas parceladas registraram queda de 1,21% na comparação mensal (abril de 2015 sobre março de 2015). Como resultado, as vendas parceladas acumulam nestes quatro primeiros meses do ano uma queda de 1,98%.
Fonte: Portal Estadão - 07/05
Valor pago a hospital tem defasagem de até 434%, diz CFM
Segundo estudo do Conselho Federal de Medicina, ministério deixou de atualizar custo de 74% dos procedimentos atendidos via SUS
A defasagem dos valores pagos pelo Ministério da Saúde a hospitais que atendem o Sistema Único de Saúde (SUS) foi de até 434% nos últimos seis anos, em comparação com a inflação oficial acumulada no período. De 1.500 procedimentos hospitalares previstos na tabela SUS, 74% não tiveram os valores atualizados de acordo com os índices de aumento de preços. Os dados são de levantamento inédito do Conselho Federal de Medicina (CFM) obtido pelo Estado.
Com base em dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, do próprio ministério, o conselho levantou o valor médio pago em 2008 e em 2014 por tipo de procedimento hospitalar previsto na tabela. Em seguida, calculou qual seria o valor atualizado a ser pago em 2014 se aplicada a inflação acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período dos seis anos analisados.
A análise mostrou que há defasagem em 1.118 dos 1.500 procedimentos pesquisados. Um hospital que realizou um parto normal pelo SUS em 2008 recebeu do ministério R$ 472,27. Corrigido pela inflação, o valor deveria ir a R$ 701,89 em 2014, mas o montante pago pelo governo federal no ano passado pelo procedimento foi de R$ 550,42, defasagem de 28%.
A maior defasagem, de 434%, foi encontrada nos pagamentos feitos pelo tratamento cirúrgico de fraturas da caixa torácica (gradil costal). Em 2008, o ministério pagou R$ 5.671,35 por paciente que passou por esse tratamento na rede pública. Seis anos depois, o valor caiu para R$ 1.579,76 - se atualizado pelo IPCA, ele deveria ir a R$ 8.428,76.
Para Hermann von Tiesenhausen, primeiro secretário do CFM e conselheiro federal por Minas Gerais, a defasagem da tabela provoca diminuição no número de hospitais conveniados e filantrópicos que trabalham com a rede pública. Segundo dados do governo, os hospitais filantrópicos respondem por 47% de todos os atendimentos do SUS feitos hoje no País.
“Mais de cem hospitais fecharam ou deixaram de atender o SUS nos últimos dez anos. Isso tem um impacto direto na qualidade da assistência porque, quando um local é fechado, aumentam as filas de espera e a lotação nas unidades de saúde que mantêm o atendimento.”
O Ministério da Saúde afirma que a tabela SUS não é mais a única fonte de financiamento da saúde pública no Brasil e que, nos últimos anos, o governo tem aumentado o valor de incentivos financeiros pagos aos hospitais filantrópicos. “Estamos migrando para uma forma de financiamento global, que trabalha com o pagamento não só por um procedimento, mas pelo cuidado integral do doente”, diz Lumena Furtado, secretária de Atenção à Saúde do ministério.
Dessa forma, diz ela, um hospital pode receber mais de acordo com sua estrutura, excelência e tipo de assistência prestada, além de ganhar incentivos em situações como quando firma contrato com o SUS se comprometendo a cumprir metas quantitativas e qualitativas de atendimento ou quando oferece determinados tipos de leitos. “Isso tem impacto na qualidade do serviço prestado”, diz.
Segundo a secretária, somados os valores da tabela SUS e dos incentivos, o montante repassado pela pasta para procedimentos de média e alta complexidade cresceu 46% entre 2010 e 2014, quando a inflação acumulada foi de cerca de 25%.
Presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), Edson Rogatti afirma que, na maioria dos casos, os incentivos não são suficientes para cobrir o déficit desse tipo de unidade de saúde. “A tabela SUS cobre só 60% dos nossos custos e os incentivos ajudam, mas não fecham a conta. Até porque nem todos os hospitais atendem aos critérios para receber esses valores a mais.”
“Quanto mais você atende o SUS, mais prejuízo tem. As Santas Casas que não querem ter dívidas acabam dividindo o atendimento entre pacientes da rede pública e da rede particular”, diz Rogatti.
Alta maior que inflação
Os custos de alguns produtos e serviços fundamentais para o funcionamento de hospitais tiveram, entre 2008 e 2014, alta maior do que a inflação oficial do período. Segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), com base em dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), enquanto o IPCA acumulado entre janeiro de 2008 e dezembro de 2014 foi de 48,62%, o reajuste de produtos alimentícios chegou a 58,45%.
Já os gastos com locação, impostos e condomínio de imóveis subiram 57,76% nos seis anos. Os preços dos materiais usados em serviços de conservação e manutenção aumentaram 52,07%.