Clipping Diário - 07/03/2014
Publicado em 07/03/2014
Clipping Diário - 07/03/2014
Estaca zero A simples possibilidade de Tiago Silva (PDT) assumir a Secretaria Municipal de Assistência Social, ventilada pelo próprio, provocou um tsunami de reclamações na base de Cesar Souza Junior na Câmara. Vereadores que mataram no peito o desgaste por votar pelo aumento do IPTU queriam saber como alguém que está mais para oposicionista ainda seria agraciado com uma pasta. Foi a senha para abortar qualquer negociação, apesar de o prefeito reiterar que não formalizou qualquer proposta. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 07-03 Micro O ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), estará dia 11 em Florianópolis para cumprir uma ampla programação. Visitará o Sebrae, participará de reunião na sede da Fiesc e depois prestigiará ato na Assembleia Legislativa. O governador Raimundo Colombo confirmou presença no ato da Assembleia com o ministro Afif Domingos. Acertou com o deputado Darci de Matos (PSD), presidente da Frente Parlamentar do Varejo, a entrega do projeto de lei que institui em Santa Catarina o Estatuto da Micro e Pequena Empresa. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 07-03 Cresce risco de racionamento Depois de dois meses de seca, o governo espera receber um alento de São Pedro neste mês, o último do chamado período de chuva. Se as águas de março não chegarem e o nível dos reservatórios continuar caindo, o risco de racionamento de energia no segundo semestre é alto, apontam analistas. Em abril, começa no Sudeste a seca, em que o volume de chuvas diminui. Treze anos após o racionamento de 2001, o sistema está mais robusto, dizem especialistas. Mais usinas térmicas, que não dependem do clima, foram construídas. O consumo maior, porém, reforça o temor de racionamento. – Se a situação continuar como está, haverá necessidade de racionamento já no segundo semestre – afirma Walfredo Ávila, presidente da consultoria Trade Energy. A chuva em janeiro e fevereiro ficou em 54% e 39% da média histórica. O índice de fevereiro é o segundo pior para o mês em 84 anos, e o de janeiro foi o terceiro pior. Para março, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta quantidade de água equivalente a 67% do comum no período. Roberto Schaeffer, especialista em planejamento energético da Universidade Federal do Rio de Janeiro, lembra que a situação já não era confortável em 2013: – O governo evitou ao máximo utilizar a potência das térmicas para fugir de aumentos de custo. A falta de chuva não é só de agora, é de dois anos. Foi um erro de estratégia em 2013. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 07-03 Garantia pode doer no bolso O acionamento das usinas térmicas em potência máxima tem elevado os custos na geração de energia, mas o aumento na conta de luz deve ficar para depois de outubro, avaliam especialistas. A razão seria a eleição presidencial. Aumentar a tarifa é uma medida considerada antipática pela classe média. Além disso, pressiona a inflação, mantida perto de 6% ao ano só com medidas duras como a elevação do juro. Teria sido esse também o motivo do adiamento da implantação das bandeiras tarifárias nas contas de luz. A pedido da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o governo adiou a decisão para janeiro de 2015. Walfredo Ávila, presidente da consultoria Trade Energy, diz que, do ponto de vista técnico, a tarifa ao consumidor já deveria estar mais cara. O uso de geração térmica encarece no mínimo cinco vezes o custo da energia. Se a bandeira tarifária passasse a vigorar em 1o de janeiro, como previsto incialmente, já começaria com bandeira vermelha, o que indicaria acréscimo de R$ 3 para cada 100 kWh consumidos. Para Roberto Schaeffer, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o prudente seria o governo lançar agora uma campanha para conscientizar a população sobre o consumo consciente. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 07-03 Juro pode subir de novo em abril O Banco Central (BC) deixou aberta a possibilidade de promover em abril pelo menos mais um aumento da taxa básica de juro, segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária divulgada ontem. O BC reforçou que o ciclo de alta da Selic iniciado em 2013 já mostra resultados, mas que a inflação continua elevada, apesar da queda recente nos índices de preços. O comitê reduziu o ritmo de aumento da taxa básica, ao elevar o juro de 10,5% para 10,75% ao ano. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 07-03 Boa Vista: pedido de falência em fevereiro cresce 15,3% Os pedidos de falência cresceram 15,3% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de acordo os dados divulgados nesta quinta-feira, 6, pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Na comparação com janeiro, o aumento registrado no mês passado foi de 26,5%. No acumulado do ano, no entanto, os pedidos de falência recuaram 1,9%, na comparação com o mesmo período de 2013. Segundo a Boa Vista, as falências decretadas cresceram 35,7% no acumulado de 2014. Na comparação com fevereiro de 2013 a alta foi de 41,8%, enquanto o crescimento mensal foi de 55,7%. Já os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas registraram queda no acumulado do ano, 6,1% e 13,5%, respectivamente. De acordo com a Boa Vista, com um cenário econômico mais incerto em 2014, os pedidos de falências não devem repetir os resultados positivos de 2013, quando houve uma queda de 3,1% no indicador. Fonte: O Estado de São Paulo - 07-03 FGV projeta IPC-S de 0,70% para março O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, disse nesta quinta-feira, 6, prever uma inflação de 0,70% para o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) em março. Segundo ele, a Alimentação será o principal foco de pressão para o terceiro mês de 2014. A expectativa de Picchetti leva em conta os sinais que já estão sendo captados pelas pesquisas de ponta da FGV. Segundo ele, o tomate, por exemplo, já está mostrando altas em torno de 30% nestes levantamentos específicos, enquanto a batata inglesa vem apresentando variações positivas na casa de 20%. "Março, provavelmente, será marcado por uma pressão de Alimentação, principalmente, na parte de In Natura", comentou Picchetti. "De resto, não há nada muito de importante previsto para os demais grupos", destacou. No IPC-S de fevereiro, o grupo Alimentação mostrou aceleração nas pesquisas finais do mês e atrapalhou a desaceleração no índice que estava sendo puxada pelo grupo Educação. A alta média dos alimentos, de 0,82%, foi inferior à de 0,93% do encerramento de janeiro, mas superou a variação de 0,61% da terceira quadrissemana de fevereiro. O grupo Educação, por sua vez, saiu de um avanço de 4,47% em janeiro para uma variação positiva modesta de 0,28% no fim do mês seguinte. Para Picchetti, esta aceleração da Alimentação foi o principal fator responsável para o IPC-S ter ficado um pouco acima da projeção mais recente da FGV para o período, de 0,60%. Vale lembrar que, no início de fevereiro, a estimativa do coordenador para o índice era de 0,40%, ajustada depois justamente por causa dos sinais de aceleração na Alimentação. Se a taxa de 0,70% de março for confirmada, ela ficará muito próxima da observada no mesmo mês de 2013, quando a inflação foi de 0,72% no âmbito do IPC-S. Com isso, não deve haver grandes mudanças no nível de inflação de 12 meses, que, até fevereiro de 2014, acumulou taxa de 5,95%. Picchetti não modificou sua projeção para o IPC-S de 2014, de 5,90%, e não mostrou otimismo com o cenário de inflação. Segundo ele, o indicador acumulado em 12 meses não dá sinais de desaceleração significativa no curto prazo e, justamente por isso, não há motivos para comemoração. "É (um nível) alto. Estamos historicamente fechando os últimos anos coma a inflação no patamar próximo de 6%", comentou o coordenado do IPC-S. "Este é um novo patamar da inflação brasileira de fato, basta olhar os números dos últimos anos. Podemos até ver uma mudança na composição destes números, mas sem sinalizar minimamente alguma coisa que faça o patamar convergir à meta central de 4,5%", opinou, citando o ponto central que o Banco Central vem perseguindo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Fonte: O Estado de São Paulo - 07-03 O cartão de crédito vai estourar DESDE 2007, o Brasil voltou a consumir "demais", compra mais do que vende, paga mais do que recebe, tem deficit externo (nas transações correntes, no jargão). É o padrão normal da nossa história. O superavit externo entre 2003 e 2007 foi uma raridade. Agora, estamos à beira de ter deficit também no comércio, de importar mais que exportar (a balança comercial é uma parte das contas das transações correntes). Existe uma conversa sobre os motivos preocupantes da piora das nossas contas externas. Fala-se com nervosismo da alta das importações de combustíveis ou da baixa das exportações para a Argentina, por exemplo. Mas isso é café pequeno. O grosso do problema vem de longe. Tínhamos superavit comercial folgado porque consumíamos pouco aqui dentro. Em 2003, andávamos na pindaíba, o desemprego batia em 12%. Por outro lado, o mundo passava a consumir mais do que produzíamos, pagando mais também. O ano de 2005 foi o auge da nossa balança comercial. A diferença entre exportações e importações era positiva, equivalente a 5% do PIB, do tamanho da economia. Agora, em fevereiro, o saldo comercial chegou a praticamente zero. Sim, passamos a importar mais. Mas, desde janeiro de 2005, o salto das importações foi de uns 1,5% do PIB. As exportações caíram 3,5% do PIB. A baixa nas exportações deveu-se à queda das vendas da indústria. Os motivos do tombo são diversos, embora entrelaçados. Por exemplo, passamos a consumir mais aqui -sobra menos para exportar, digamos. Mais importante, nossos produtos ficaram caros, tanto porque o real ficou caro como porque os custos aumentaram (houve inflação). Além do mais, o mercado mundial para produtos industriais andou em baixa, por excesso de oferta, devido à crise mundial. As causas da derrocada são uma política econômica ruim (inflação e deficit público crescente), problemas crônicos (impostos errados e infraestrutura péssima) e empresas que gostam de se encostar no governo, em busca de proteções, para ficar num resumo curto e grosso. O aumento da importação não foi desimportante (e, claro, em parte tem a mesma causa da baixa de exportações: nossos produtos são caros). De 2005 para cá, o consumo de bens duráveis aumentou mais de 0,5% do PIB, alta forte, pois bens duráveis representam menos de 10% do total das nossas importações. Mas o resumo da ópera é que consumimos além da conta, a eficiência é baixa e a política econômica é ruim. Enfim, toda essa história de deficit externo e deficit comercial parece grave por dar a impressão de que estamos "no prejuízo". Porém, consumir mais do que produzir (ter deficit externo) pode ser interessante ou um desastre. A fim de consumir mais do que produzimos, precisamos financiar a diferença no exterior. Até um certo ponto, até certo nível de deficit, os credores nos dão crédito. Agora, chegamos num nível de deficit chatinho, ainda mais porque a economia cresce pouco e está desarranjada. Pode faltar algum crédito. Isso acaba por causar uma desvalorização do real e ajuda a reduzir nossa capacidade de consumo. Nada grave, pelo menos por ora. Ruim mesmo é não dar conta dos desarranjos que têm causado avarias econômicas, externas e internas. Vinicius Torres Freire está na Folha desde 1991. Foi secretário de Redação, editor de 'Dinheiro', 'Opinião', 'Ciência', 'Educação' e correspondente em Paris. Em sua coluna, aborda temas políticos e econômicos. Escreve de terça a sexta e aos domingos Fonte: Folha de São Paulo - 07-03 Mulheres se destacam na área de vendas diretas 75% dos 90 milhões de revendedores em todo o mundo são mulheres O mercado de vendas diretas movimentou R$ 38,8 bilhões e possui 4,3 milhões de revendedores diretos no país, de acordo com o mais recente levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD). Mesmo sendo um segmento aberto para qualquer perfil, a participação das mulheres se destaca. Segundo estimativa da World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), à qual a ABEVD é associada, 75% dos 90 milhões de revendedores em todo o mundo são mulheres. Embora não haja dados nacionais, estima-se que no Brasil o percentual seja até maior que esse. Os modelos de negócio oferecidos pelas empresas de vendas diretas possibilitam atuação para ambos os sexos, mas tem chamado cada vez mais a atenção de mulheres que buscam uma alternativa ao trabalho convencional ou ao varejo tradicional. "As vendas diretas proporcionam novas oportunidades de atuação e experiência de consumo", explica a presidente da ABEVD, Lucilene Prado. Para as mulheres que buscam desenvolver atividades que combinem a oportunidade de ganhos com a flexibilidade de horário, estão buscando sua independência financeira combinada com seu estilo de vida ‘quando e onde quiserem'. Já as que não têm disponibilidade de tempo para ir às compras no varejo tradicional, podem ter a expectativa que o produto chegue até elas. Por exemplo, buscam um atendimento no local de trabalho, no bairro onde vivem ou mesmo em um encontro como o "Party Plan", que consiste em uma reunião em local pré-definido para apresentação e apreciação dos produtos por um grupo, permitindo pronta-entrega, promoções e encomendas. Segundo pesquisa realizada pelo Global Entrepreunership Monitor(GEM), em 2013, com 197 mil pessoas de 70 países, analisou especificamente o envolvimento das mulheres na fase inicial do empreendedorismo. A pesquisa concluiu que, numa população feminina entre 18 e 64 anos, 66% veem o empreendedorismo como uma oportunidade, enquanto 34% o encaram como necessidade. O estudo também mostra que as mulheres tornam-se empreendedoras por muitas das mesmas razões que os homens: sustento próprio e de suas famílias, para desenvolvimento de carreira, bem como para alcançar a independência financeira. Fonte: Economia SC – 07-03