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Clipping Diário - 07, 08 e 09/05/2016

Publicado em 09/05/2016
Clipping Diário - 07, 08 e 09/05/2016

Geral Domingo - 08/05 Fonte: Hora SC Semana no Senado terá votações de impeachment e da cassação de Delcídio Senadores se debruçarão sobre análise da admissibilidade do impeachment de Dilma e da cassação do mandato de Delcídio Amaral A semana começará cheia no Senado, com votações importantes sobre duas cassações de mandato. Os senadores se debruçarão sobre a análise da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) — que, se for aceita, implicará no afastamento imediato dela do cargo — e da cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral (Sem Partido-MS). Além disso, os membros da comissão parlamentar de inquérito que investiga denúncias contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) devem concluir os trabalhos, com a votação do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Diante da aprovação do relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) na Comissão Especial do Impeachment, na última sexta-feira, a previsão é que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), faça a leitura do resultado ao plenário nesta segunda-feira. Com isso, começará a contar o prazo de 48 horas para que a votação do parecer pela admissibilidade do processo seja marcada no plenário. Assim, a sessão para discussão do parecer começará na próxima quarta-feira, mas a previsão é que a votação só ocorra na quinta-feira porque, se os senadores quiserem, o presidente poderá suspender a sessão na quarta-feira à noite e retomá-la no dia seguinte pela manhã. O tempo estimado apenas para a fase de discursos dos senadores é de 20 horas, mas o plenário ainda deve discutir questões de ordem que serão apresentadas pela base governista e o encaminhamento dos líderes. A previsão é que a votação ocorra pelo painel eletrônico, sem a chamada nominal que houve na votação da Câmara. Antes da votação da admissibilidade do impeachment, no entanto, os senadores deverão se debruçar sobre outra questão relevante logo no início da semana: a cassação do mandato do senador Delcídio Amaral. Na segunda-feira a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deverá aprovar o parecer do Conselho de Ética da Casa que recomenda a perda do mandato por quebra de decoro parlamentar, atestando a constitucionalidade do processo. Com isso, o plenário poderá votar, na terça-feira, se cassa o senador, que foi flagrado em conversa com o filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, oferecendo propina e um plano de fuga para que Cerveró não firmasse acordo de delação premiada com o Ministério Público no âmbito da Operação Lava-Jato. O próprio Delcídio, posteriormente, firmou esse tipo de acordo, no qual disse que a tentativa de atrapalhar as investigações foi feita a pedido do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. O Senado terá ainda que votar o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito do Futebol. A previsão inicial é que o relatório seja votado na terça-feira, logo após ser lido aos membros da CPI. Diante do anúncio feito pelo presidente da comissão, Romário (PSB-RJ), de que apresentaria um voto em separado para ser também analisado, a votação pode ser adiada para vistas.
Segunda-feira - 09/05 Fonte: Diário Catarinense Crescem especulações sobre espaço de SC no novo governo Está chegando a hora. Após a comissão do impeachment votar favoravelmente à admissibilidade do processo no Senado, a decisão sobre o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff deve sair na quarta-feira, com votação no plenário da Casa. A provável mudança de governo, em Brasília, também faz crescer as especulações do espaço da bancada catarinense na presidência interina de Michel Temer. Quem aparece bem cotado para assumir um cargo no primeiro escalão é o deputado Jorginho Mello. O presidente do PR no Estado teve o nome colocado à disposição do atual vice-presidente para o Ministério dos Transportes, que também deve agregar a Secretaria de Aviação Civil. Mello concorre com o deputado Maurício Quintella, de Alagoas. Entre os peemedebistas catarinenses, a expectativa é de maior diálogo com o Palácio do Planalto no eventual governo Temer. Mas a chance de ocupar um cargo de maior destaque é bastante reduzida. Segundo o presidente estadual do PMDB, deputado Mauro Mariani, existe disposição em contribuir com apoio político no Congresso, mas sem exigência de cargos. — O PMDB de Santa Catarina já comunicou ao vice-presidente que não quer se tornar um problema. Sabemos que ele vai ter que reduzir o número de ministérios e montar um governo que inspire confiança. Ao mesmo tempo, é preciso fazer a composição política que lhe assegure uma maioria confortável. Santa Catarina quer contribuir. Não pleitearemos nenhum ministério — diz Mariani. Ele afirma também que ficará na torcida para que Mello seja o escolhido para os Transportes. Outro partido que deve apoiar o governo Temer é o PSDB. A bancada catarinense no Congresso, no entanto, descarta a possibilidade de assumir cargos. Para o senador Paulo Bauer, a prioridade é tirar o país da grave situação financeira pela qual passa atualmente. — Não estamos indicando nomes nem reivindicando cargos. Essa postura de toma-lá-dá-cá é muito prejudicial ao país — garante o tucano. Santa Catarina não tem nenhum representante no ministério de Dilma Rousseff desde a saída de Manoel Dias (PDT) da pasta do Trabalho, em outubro do ano passado. Agora, quem também deve perder os postos do segundo escalão são os petistas catarinenses. A ex-senadora Ideli Salvatti corre o risco de ter que deixar o cargo de assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington (EUA). Outro prejudicado é o ex-deputado federal Claudio Vignatti, que ocupa a diretoria financeira da Eletrosul: — Ainda não estamos discutindo isso (deixar cargos). É uma decisão que vai ser construída coletivamente — comenta. Amin lembrado para a presidência da Câmara Outro político catarinense que pode galgar espaços daqui para frente é o deputado federal Esperidião Amin (PP). Ele confirmou na manhã de sexta-feira que seu nome tem sido lembrado para assumir a presidência da Câmara dos Deputados após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar, no entanto, afirma que trata-se de especulações e recorda que o cargo atualmente não está vago – quem assumiu foi o primeiro-vice-presidente Waldir Maranhão (PP-MA). — No curso dos acontecimentos, há muito tempo se discutia o afastamento do Eduardo Cunha. Nesse tempo, eu tenho recebido muitas manifestações de simpatia pelo meu nome e fico lisonjeado, mas considero especulação, muito embora essas manifestações sejam um conforto pessoal. É bom ser lembrado para suprir uma crise, mas acho temerário eu discutir isso — despista Amin. Quem sobe Djalma Berger
Pode reassumir a presidência da Eletrosul, deixada em março após decisão do PMDB catarinense de não ocupar cargos no governo federal Esperidião Amin
Deputado federal catarinense é cotado para assumir a presidência da Câmara após afastamento de Eduardo Cunha Jorginho Mello
Deputado federal pode assumir o Ministério dos Transportes em eventual governo Temer Quem desce Ideli Salvatti
Ex-ministra de Dilma, poderá deixar o cargo de assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington Claudio Vignatti
O presidente estadual do PT é atualmente diretor financeiro da Eletrosul e fica na berlinda Décio Lima
Um dos articuladores do PT catarinense com o governo federal, deverá ir para a oposição
Fonte: Diário Catarinense Projetos para a área econômica e definição de equipe desafiam Temer Às vésperas da votação que pode alçar Michel Temer ao Palácio do Planalto, o vice-presidente trabalha para definir, o quanto antes, os nomes e o tamanho da equipe de ministros, além das medidas que pretende anunciar para enfrentar a crise econômica. Ontem, no Palácio do Jaburu, o chamado "núcleo duro" do futuro governo interino voltou a se reunir. Henrique Meirelles, provável titular da Fazenda, também estava presente ao encontro. Temer discute há dias com Meirelles as primeiras medidas da área econômica, concebidas para destravar o crédito, aquecer a economia e reduzir ou limitar os gastos do governo. "Atrair investimentos externos" e "dar segurança jurídica aos investidores" são questões citadas com frequência por pessoas próximas ao vice. O grupo próximo a Temer trabalha desde a semana passada em um pente-fino nas medidas provisórias enviadas por Dilma Rousseff e que ainda tramitam no Congresso. O recente pacote de bondades será reestudado. Sob a chefia de Moreira Franco, também haverá uma revisão no programa de concessões federais. A principal dor de cabeça de Temer é o organograma da Esplanada. Ele chegou a cogitar a redução de 32 para 20 ministérios, mas tem dificuldades para acomodar partidos aliados. Os próximos dias serão de conversas intensas com presidentes e líderes partidários para tentar enxugar a máquina. O comando de estatais está no pacote negociado para assegurar maioria no Congresso a partir das legendas do chamado centrão e da atual oposição: PP, PR, PSD, PTB, PRB, PV, DEM, PPS, SD, PSB e PSDB. — Vai ser preciso dar uma peitada e terminar com a romaria de pedidos. Vai ser uma peitada elegante, ao estilo Temer — afirma um aliado do vice. Temer tenta resolver os nós de Justiça, Saúde e Cidades. A indicação do cirurgião Ricardo Cutait para Saúde, na cota do PP, pode ser revista, abrindo espaço ao deputado Ricardo Barros (PP-PR). Na Agricultura, também com o PP, o favorito é o senador Blairo Maggi (PR-MT), que trocaria de partido para ser ministro. As bancadas do PMDB da Câmara e do Senado ainda discutem nomes e pastas. Nos bastidores, a equipe do vice também discute o rito da posse, caso se confirme o afastamento de Dilma. Os peemedebistas acreditam que o correligionário assumirá na quinta-feira, um dia após a votação do impeachment no Senado. Sem transição, os ministros podem ser nomeados no mesmo dia, por meio de edição extra do Diário Oficial, ou na sexta-feira. Segundo o deputado Osmar Terra (PMDB), cotado para o Ministério do Desenvolvimento Social, a posse deverá ser "sóbria". — Não há clima para comemorar nada na situação em que o país se encontra — avalia. Temer também prepara o esboço da primeira fala à nação como presidente interino. Parte dos aliados defende um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. Outra, diz que a melhor opção seria uma entrevista coletiva. Na semana mais importante de sua carreira política, o vice ainda terá de lidar com a situação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afastado da presidência da Câmara e do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ministros com as indicações encaminhadas Fazenda: Henrique Meirelles (PSD-SP)
Casa Civil: Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Secretaria de Governo: Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)
Planejamento: Romero Jucá (PMDB-RR)
Relações Exteriores: José Serra (PSDB-SP)
Cultura: Roberto Freire (PPS-SP)
Agricultura: Blairo Maggi (PR-MT)*
Desenvolvimento Social: Osmar Terra (PMDB-RS)
Transportes: Maurício Quintella (PR-AL)
Portos: Helder Barbalho (PMDB-PA)
Comunicações: Gilberto Kassab (PSD-SP)
Desenvolvimento Agrário: Zé Silva (SD-MG)
*Cota do PP
Fonte: Diário Catarinense Setor náutico de Santa Catarina prepara retomada nos negócios Apesar da recente crise no mercado náutico – a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos (Acobar) estima que as vendas de embarcações caíram pela metade no ano passado –, há uma onda de otimismo nos estaleiros catarinenses para 2016. Índices mais animadores e investimentos no mercado externo indicam que o ano pode ser de virada. Em Santa Catarina, que hoje ocupa a liderança da indústria náutica no país, a maré também não foi favorável no ano passado. Enquanto 2011 e 2012 impulsionaram os negócios, os anos seguintes foram de encolhimento, sendo 2015 o pior desde que a região se tornou polo no segmento. Fabricantes no Estado produziram menos e enfrentaram demissões. Mas, ainda que não exista data anunciada para o fim da crise, os números começaram a mudar. A Schaefer Yachts, com sede na Grande Florianópolis, diz que houve crescimento de 30% nas vendas nos três primeiros meses de 2016 na comparação com o mesmo período do ano passado. Em junho de 2015, a fabricante alcançou 51% da meta do ano, mas encerrou as operações de dezembro sem atingir a meta. Agora, com o balanço positivo do primeiro trimestre, o objetivo da Schaefer é chegar a junho com 60% do volume de vendas do ano. A previsão é de que 200 embarcações sejam construídas até dezembro. – Não existe um parâmetro exato para se explicar o crescimento, mas entendemos que uma possível resolução no cenário político e econômico acaba com as especulações e dá confiança ao consumidor – avalia o gerente de marketing da empresa, Frederico Almeida. O dólar em alta inverteu a tendência anterior de importação-exportação e tem sido uma engrenagem para a retomada do mercado externo. A crise na Europa havia fechado portas lá fora, entre 2011 e 2014, mas a recente valorização da moeda estrangeira aqueceu novamente as exportações. Foco nos EUA e América latina Países como Uruguai, Paraguai, México e Bolívia aumentaram o volume de encomendas da Schaefer. Nesse embalo, a fabricante ainda projeta um ponto de venda e de assistência técnica em Miami, nos Estados Unidos. Na italiana Azimut Yachts, com sede em Itajaí, as vendas projetadas para o exterior incluem a exportação de 10 unidades da esportiva Azimut Verve 40 para os EUA. Trata-se de uma coleção nova produzida exclusivamente na unidade catarinense. O mesmo modelo também ganhará as águas de países da América Latina. Até o ano que vem, o grupo italiano planeja investir R$ 400 milhões, incluindo a ampliação das operações na fábrica de Itajaí e expansão no mercado internacional – no ano passado, a empresa no Brasil teve o aumento do capital social em R$ 63,6 milhões. Outra empresa de Itajaí, a fabricante de lanchas Fibrafort já tem de 20% a 30% das vendas direcionadas ao mercado internacional. Uma das apostas da empresa foi variar a produção com embarcações maiores, como o F400 Gran Coupé, de 40 pés. A marca também tem expectativa que a definição política dê fôlego às vendas. – O dinheiro existe, mas o consumidor está inseguro. Em algumas semanas, devemos ter uma decisão e isso pode ter impacto positivo – diz a gerente comercial da Fibrafort, Bárbara Yamamoto. Olimpíada gera negócios para empresa de botes Enquanto as empresas de embarcações de lazer miram os dólares do exterior, uma empresa de São Francisco do Sul aposta em capacitação e novas estratégias para ampliar as vendas. Fabricante de embarcações de esporte e recreio semirrígidas (infláveis), a Gamper Náutica aumentou o faturamento da unidade em até cinco vezes nos últimos meses. Parte do crescimento se deve ao fornecimento de 58 barcos para a Marinha, que fará a segurança marítima nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro.Por meio de consultorias realizadas com o Sebrae/SC, a Gamper Náutica colocou em prática ampliações e processos de melhorias. Enquanto no ano passado a marca contava com seis pessoas no processo de fabricação e produzia dois barcos por mês, em média, em 2016 o ritmo de produção saltou para cinco embarcações por semana e o quadro funcional foi ampliado para 14 pessoas.O aumento das vendas ainda reforçou os negócios com fornecedores de estofados, lâmpadas, aço inox e tanque de combustível.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Choques que o novo governo precisa dar Como o Senado inicia a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff quarta-feira, a semana vai terminar com a caneta da Presidência da República nas mãos do vice Michel Temer. O país chegou a essa crise política muito pela recessão que ameaça impor a marca acumulada de 8% de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em dois anos. Por isso, os que fazem a roda da economia real se mover – empresários e trabalhadores, muitos desempregados – esperam que Temer dê um choque de confiança no mercado com a escolha de nomes confiáveis na economia – e outro choque na articulação política para aprovar reformas imediatamente. Para esse primeiro desafio ele tem solução. Henrique Meirelles, futuro ministro da Fazenda, tem a confiança do mercado e sabe buscar técnicos para a presidência do Banco Central. Os mais cotados para a pasta são Mário Mesquita, que hoje atua no Banco Plural, e Ilan Goldfajn, do Itaú. Sobre o desafio das reformas, a expectativa é de que Temer procure aprovar com rapidez, especialmente a da Previdência, e faça alterações para melhorar a lei das concessões. Também precisa aprovar uma Desvinculação das Receitas da União (DRU), medida que requer muita articulação porque precisa de mudança constitucional. Isso porque, além da queda da arrecadação, o país enfrenta uma vinculação quase total das receitas, o que dificulta atender áreas mais necessitadas. Outro problema a ser enfrentado é o crescimento acelerado da dívida pública federal. A dívida do país chegou a R$ 3,88 trilhões em março, com alta de 2,38%. Por tudo isso, esta será uma semana histórica. Quem sabe em breve investidores passem a executar projetos que estão parados.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Chegamos ao fim do governo da mentira O governo do lulopetismo, do populismo assistencialista e da propaganda enganosa, que levou o Brasil a este desastre econômico de graves proporções e com a nação estagnada, está com os dias contados. Na quarta, o Senado decide por maioria pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) e a consequente posse do vice Michel Temer (PMDB). Petistas, aliados desordeiros e anarquistas, gente que está acostumada a impor suas ideias no grito, sob o manto de uma tal de Frente Brasil Popular, lançaram um plano de enfrentamento às instituições. Avisam que é para inviabilizar o governo Temer. Na real, já estão agindo contra o Brasil. Dilma está pagando por seus crimes: fraude fiscal, estelionato eleitoral, endividamento público estourando a economia e gerando 11 milhões de desempregados, todos os índices negativos, o Brasil sendo o campeão mundial em dados econômicos negativos, omitiu-se diante da roubalheira e obstruiu a justiça. Perdeu todas as condições de governar. Michel Temer vai enfrentar gigantescos desafios. E eles estão em múltiplas frentes: colocar o trem da economia nos trilhos, restaurar a credibilidade do Brasil aqui e no exterior, recuperar os princípios que regem a vida pública e, sobretudo, restabelecer a autoridade. Nos últimos meses, meia dúzia de desocupados decidem bloquear uma rodovia que transporta a riqueza nacional e não acontece nada. Os vândalos invadem uma Assembleia Legislativa para exigir CPI. E tudo na impunidade. Inversão completa da ordem jurídica e política. Semana de alerta geral: eles continuam mentindo. Tentaram instalar o reino da manipulação. Muito mais grave, como diz o premiado poeta Ferreira Gullar:"Nunca vi mentir com tamanho descaramento".
Fonte: Exame Receita Federal libera da malha fina lote de 2008 a 2015 Brasília - A Receita Federal liberou da malha fina um lote de declarações referentes aos exercícios de 2008 a 2015. A partir das 9 horas de hoje (9) estará disponível para consulta o lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, contemplando restituições residuais, referentes aos exercícios de 2008 a 2015. O crédito bancário para 71.781 contribuintes será realizado no dia 16 de maio. Os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa Selic aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir: Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet, ou ligar para o Receitafone 146. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. No Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento - telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Fonte: Exame Lucro da Caixa Econômica Federal desaba 45,9% no 1º tri São Paulo - A Caixa Econômica Federal reportou queda de 45,9% no lucro líquido do primeiro trimestre, para R$ 838 milhões na comparação com o registrado um ano antes, de R$ 1,548 bilhão. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando estava em R$ 636 milhões, o lucro cresceu 31,7%. A carteira de crédito da Caixa ampliada totalizou R$ 684,162 bilhões ao final de março, leve alta de 0,7% em relação a dezembro, de R$ 679,487 bilhões. Em um ano, quando somou R$ 626,809 bilhões, aumentou 9,2%. Os ativos totais do banco público foram a R$ 1,242 trilhão no primeiro trimestre, elevação de 15,1% em um ano, quando estava em R$ 1,078 trilhão. Na comparação com o quarto trimestre, quando ficou em R$ 1,203 trilhão, a alta foi de 3,2%. A Caixa encerrou março com patrimônio líquido de R$ 62,955 bilhões, alta de 1,0% em um ano e de 0,4% ante o quarto trimestre de 2015. Seu retorno sobre o patrimônio líquido médio foi a 10,27% ao final de março, queda de 3,45 pontos porcentuais em um ano e de 1,16 p.p. no comparativo trimestral. Saldo de provisões O saldo de provisões para devedores duvidosos (PDDs) da Caixa Econômica Federal teve aumento de 22,2% no primeiro trimestre, para R$ 34,704 bilhões ante um ano, quando somou R$ 28,397 bilhões. Em relação ao quarto trimestre, de R$ 33,881 bilhões, houve aumento de 2,4%. O reforço de R$ 823 milhões em PDDs foi um dos motivos que fez o lucro líquido do banco encolher 45,9% no primeiro trimestre ante um ano. Conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a Caixa provisionou o restante do crédito que concedeu à Sete Brasil no período. A empresa entrou com pedido de recuperação judicial no dia 29 de abril. O crédito concedido pela Caixa à Sete Brasil corresponde, conforme pedido registrado na 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a cerca de R$ 1,6 bilhão (US$ 459 milhões). Apesar do reforço nas provisões, as despesas com PDDs da Caixa foram a R$ 3,809 bilhões no primeiro trimestre, queda de 24,2% em um ano, de R$ 5,027 bilhões. No comparativo trimestral, de R$ 3,951 bilhões, houve redução de 3,6%. O índice de inadimplência do banco público, considerando atrasos acima de 90 dias, foi a 3,51% ao fim de março, queda de 0,04 ponto porcentual ante o quarto trimestre, de 3,55%. Em um ano, quando estava em 2,85%, porém, cresceu 0,66 ponto porcentual.
Fonte: Estadão Só 6% se planeja para a aposentadoria com planos de previdência privada Maioria dos aposentados do INSS (63%) ganha um salário mínimo e poucos investem; novas regras devem diversificar carteira da indústria Enquanto quase 63% da população aposentada recebe do governo uma previdência pública de um salário mínimo, apenas 6% planeja complementar o benefício investindo em fundos de previdência privada. Para especialistas, a indústria ganhou fôlego em um período recente, nos últimos 20 anos, mas ainda é baixa a porcentagem de pessoas que consegue se planejar para o futuro. A partir desta quarta-feira, porém, o mercado passará a contar com mais opções na indústria de previdência. Entrará em vigor a resolução 4.444 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que permite que fundos de previdência do varejo comprem fundos de índice (os chamados ETFs), Certificados de Operações Estruturadas (COE) ou mesmo apliquem um porcentual de até 70% em ações (antes o limite era de 49%). A medida é importante porque, segundo especialistas, um dos erros na hora de escolher a previdência é se considerar muito conservador. “Deve-se ter clareza dos objetivos. Se a pessoa quer realizar um projeto no curto prazo, talvez a previdência nem seja o produto ideal”, diz o superintendente de produtos da Brasilprev, Sandro Bonfim. Já se o interessado tem um prazo maior, pode buscar opções mais sofisticadas, fundos que não aplicam só em títulos de renda fixa. O planejamento da aposentadoria tem ganhado importância no debate econômico. “Não só o Brasil, mas o mundo todo discute o ajuste previdenciário, a ideia do Estado como provedor de todo o benefício. Cada vez mais se caminha para um modelo no qual a previdência pública garanta um salário base e haja necessidade da complementação”, afirma o vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e presidente da BrasilPrev, Paulo Valle. Repensar o futuro se tornou necessário à medida que a expectativa de vida aumenta. “A notícia boa é que o jovem vai viver mais. A ruim é que, se não estiver preparado, não vai ter como arcar com os custos”, diz o superintendente de produtos de previdência da Icatu Seguros, Felipe Bottino. Gastos com saúde, por exemplo, que somam R$ 1 mil por ano para pessoas com menos de 18 anos, sobem para R$ 1 mil por mês para quem tem mais de 80 anos, aponta uma pesquisa do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O arrependimento de não ter poupado mais vem depois. Oito em cada dez aposentados lamentam não ter guardado mais dinheiro, segundo estudo do HSBC. A poupança, lembram especialistas, pode ser feita em outros produtos diferentes de fundos de previdência, desde que o investidor mantenha o hábito de aplicar constantemente. “Gosto da previdência privada no sentido da disciplina. Muita gente começa a fazer investimentos por conta própria para economizar a taxa de administração cobrada nos fundos, mas não mantém a regularidade. Inventam uma desculpa para parar”, diz o professor do Instituto Educacional da BM&FBovespa Arthur Vieira de Moraes. Como escolher Por ser um investimento indicado para o longo prazo, na previdência vale a regra de quanto mais cedo o início, melhor. Para ter R$ 1 milhão aos 60 anos, por exemplo, investindo a um juro real de 4,5% ao ano, seria preciso guardar R$ 586 por mês caso o plano fosse iniciado aos 15 anos. Se começar com 45 anos, a quantia sobe para R$ 3.915 por mês, calcula a BrasilPrev. O custo dos planos é um dos pontos a serem observados. “Com os juros elevados, as pessoas ficaram menos preocupadas com a taxa de administração. Como a tendência agora é de queda, o investidor vai voltar a olhar melhor o custo”, diz o diretor da Rio Bravo, Julio Ortiz. No fundo de previdência de renda fixa, em geral com gestão mais passiva, recomenda-se que a taxa seja de, no máximo, 1% ao ano. Em fundos com uma gestão um pouco mais ativa, como multimercados, é aceitável pagar até 2%. A taxa de entrada dos fundos hoje está quase extinta. A maioria não cobra mais a tarifa, que funciona como um pedágio na entrada do investimento: se for de 5% e o investidor aplicar R$ 100, por exemplo, na verdade só alocará R$ 95 no fundo. A taxa de saída ainda é cobrada em alguns planos, no momento do resgate. “É aceitável para inibir a saída no curto prazo, mas deve zerar em algum momento, senão penaliza a rentabilidade”, diz Bottino. Taxas elevadas, porém, sempre devem ser contrastadas com o histórico de retorno do fundo. Por vezes, a taxa pode ser alta, mas o desempenho do gestor é muito acima da média do mercado. Histórico bom não é garantia de futuro rentável, mas é um indicador. Como escolher um plano 1. Objetivo
Defina o que será feito com o dinheiro e em quanto tempo. Se pretender resgatar a quantia no longo prazo, a previdência que envolva um pouco mais de risco pode ser uma opção. 2. Taxa de carregamento
A maioria dos fundos não cobra o pedágio de entrada. O ideal é pesquisar as alternativas. 3. Taxa de administração
Para fundos conservadores, como os de renda fixa, cobrar 1,5% é o limite recomendado. Em carteiras que assumem um pouco mais de risco, o teto é 2%, indicam especialistas. 4. Histórico de rentabilidade
Como o investimento em previdência dura alguns anos, recomenda-se observar se o gestor conseguiu no longo prazo bater semelhantes da categoria. 5. De olho no mercado
Mesmo para quem já tem um fundo é indicado sempre olhar o mercado. Se achar produtos mais baratos e rentáveis, use a portabilidade de carteira. 6. Planejamento tributário
Por oferecer benefícios fiscais, como abatimento da base de cálculo do Imposto de Renda, a previdência privada torna-se interessante somente se aliada a um planejamento tributário, defende parte do mercado. Se a primeira regra para o investimento em previdência privada é a aplicação com objetivos de longo prazo, o segundo conselho mais dado por especialistas é que os planos só devem entrar no radar dos investidores se forem acompanhados de um planejamento tributário. Com tarifas que variam de zero a 35%, a depender da tabela de Imposto de Renda escolhida, os planos devem ser selecionados cada vez mais com foco no prazo de resgate e no valor do benefício. Se o modelo de previdência é o regressivo, quanto maior o tempo da aplicação, menor é o IR. A alíquota cai a 10% após dez anos de investimento. Já na progressiva, o que vale é o valor resgatado: quanto menor a quantia, menos imposto. Se o benefício for de até R$ 1.710, o investidor cai na faixa de isenção. “Por vezes, o cliente nem terá a opção dos dois tipos de tabela, pois a indústria oferece mais a regressiva, mas é bom se planejar”, diz o superintendente de produtos de previdência da Icatu Seguros, Felipe Bottino, ao lembrar que a tabela regressiva é muito mais usual. Ainda que caia na segunda faixa, dos 7,5%, o porcentual é menor que o mais baixo da tabela regressiva (10%). Quando comparadas a produtos de renda fixa, como fundos e títulos públicos, do ponto de vista tributário e pensando no longo prazo, ambas as tabelas oferecem vantagens. Isso porque, na renda fixa, o IR chega a no mínimo 15%, após dois anos de aplicação. “Pode parecer fácil, mas não é tão trivial imaginar como será a sua vida e a sua renda daqui a 20 anos, quando se aposentar”, afirma o diretor da Rio Bravo, Júlio Ortiz, ao dizer que a pessoa pode contar com uma renda e ser surpreendido negativamente ou, pelo contrário, achar novas formas de remuneração e precisar sacar valores menores do que o imaginado. Outro ponto para o qual especialistas chamam a atenção é quanto à opção entre o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). A sugestão é que o primeiro seja escolhido pelas pessoas que declaram o IR pelo modelo completo. Isso porque, das aplicações feitas, a pessoa pode abater até 12% da renda tributável. Ou seja, se recebeu R$ 100 mil de salário no ano e investiu R$ 12 mil em um PGBL, irá “declarar” R$ 88 mil à Receita. Para investimentos acima de R$ 12 mil já vale a pena ir para o VGBL. Nesta opção, o IR é cobrado sobre o rendimento e não sobre o valor sacado, como é no PGBL. “O benefício de abatimento só é uma postergação do imposto”, comenta Ortiz. O VGBL é recomendado para a declaração simplificada de IR.

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