Clipping Diário 06/11/2013
Publicado em 06/11/2013
Clipping Diário 06/11/2013
Dimensão... O movimento lojista catarinense e, em especial, da capital, foi homenageado nas comemorações dos 50 anos da CDL de Manaus (AM). O empresário Itamar Silva, diretor institucional da CDL de Florianópolis, recebeu o Grã Colar Gold – pelos serviços prestados à sociedade e ao segmento de comércio e serviços – e a estatueta Deusa da Fortuna, que simboliza o movimento lojista. ... amazônica Itamar preside o Conselho Deliberativo do SPC Brasil – o maior banco de dados da América Latina de Pessoas Físicas e um dos maiores de Pessoas Jurídicas – e o Conselho Nacional de SPCs (CNSPC). Na foto, Itamar está à esquerda do presidente da Federação das CDLs do Amazonas, Ezra Azury Benzion. Fonte: Notícias do Dia - Damião – 06-11 Inauguração - A Berlanda inaugurou segunda-feira a terceira loja em Blumenau. Fica na Rua Francisco Vahldieck, Fortaleza, bem perto do terminal urbano. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 06-11 Cidades de SC entre as que mais crescem Dos 48 municípios de porte médio do Brasil que registraram maior crescimento econômico no período de 2004 a 2010 sete são da região Sul e, deste grupo, cinco são de Santa Catarina: Balneário Camboriú, São José, Joinville, Itajaí e Palhoça. Segundo levantamento feito pelo Ibope Inteligência para a revista Você S/A, que estará nas bancas amanhã, Palhoça tem a economia mais aquecida entre as cidades catarinenses. No período de 2005 a 2012, recebeu cerca de 7 mil novas empresas, principalmente nos segmentos de comércio e seviços. O estudo do Ibope apurou que as 133 cidades médias brasileiras com população entre 200 mil e 500 mil habitantes centralizam 64% do poder de consumo do país. De 2004 a 2010, elas alcançaram expansão média acumulada do Produto Interno Bruto (PIB) de 153% enquanto a economia do Brasil registrou 94% no mesmo período. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 06-11 Sustentável O Walmart lançou ontem, em São Paulo, a terceira edição do programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta. A iniciativa incentiva mudanças em toda a cadeia de produção de fornecedores para minimizar impactos ambientais. O Walmart atua em SC com hipermercados Big, Nacional, rede TodoDia e atacado. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 06-11 Em Jurerê A diretora do grupo Habitasul Andrea Druck (E) conferiu a moderna loja dos Supermercados Imperatriz, aberta ontem, em Jurerê Internacional, por João Batista Lohn (D) e irmãos. Dona do prédio onde era o Imperatriz antes, a Habitasul vai instalar no local brinquedos e pista para patinação no gelo. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 06-11 Lucro da América Latina Logística cai 43,2% A ALL (América Latina Logística) registrou um lucro líquido de R$ 60,3 milhões no terceiro trimestre de 2013, o que representa uma retração de 43,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado veio abaixo das previsões de mercado que variavam de ganho entre R$ 76 milhões e R$ 87 milhões. A queda ocorreu mesmo com a expansão da receita líquida de 4,1% na mesma comparação, para R$ 943,1 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), que já havia sido divulgado em prévia operacional no mês passado, foi de R$ 503,6 milhões. A ALL usa como justificativa seus problemas operacionais no caminho para o porto de Santos, que passou por obras e enfrentou incêndios. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 06-11 Fortunas cresceram US$ 200 bi em 2013 Os cem homens mais ricos do mundo incrementaram suas fortunas em US$ 200 bilhões, entre 2012 e 2013, chegando ao total de US$ 2,1 trilhões, de acordo com ranking da Bloomberg. Mark Zuckerberg, criador do Facebook, dobrou sua fortuna, entre 1o de janeiro e 30 de setembro, somando US$ 24,5 bilhões. Zuckerberg também é o bilionário mais jovem da lista. No topo, está Bill Gates, fundador da Microsoft, que ganhou US$ 10,2 bilhões neste ano e agora tem US$ 72,9 bilhões. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 06-11 Dólar tem maior nível em dois meses A moeda norte-americana avançou 1,95% ontem no mercado à vista, alcançando R$ 2,2890. Trata-se do maior valor desde 6 de setembro e a maior alta diária desde 21 de agosto, quando bateu a R$ 2,4510 – recorde desde dezembro de 2008. O dólar também se fortaleceu no Exterior. O euro encerrou abaixo de US$ 1,35. Esse comportamento decorreu da persistência de dúvidas quanto à continuidade da política monetária do Federal Reserve – Fed, o banco central dos EUA. No segmento turismo, o dólar encerrou a R$ 2,35 no Banco do Brasil (BB) e na média de R$ 2,38 nas casas de câmbio. As cotações do euro também avançaram no Brasil. No câmbio comercial, fechou acima de R$ 3,06, enquanto foi negociado a R$ 3,17 no BB e a R$ 3,22 nos demais estabelecimentos. Com base nos sinais de aquecimento da economia nos EUA, investidores temem pela redução drástica do programa de estímulos do Federal Reserve (Fed). Por meio de compra de títulos, a instituição coloca mensalmente US$ 85 bilhões no sistema. Eventual corte no montante teria como reflexo menos dólares em circulação, especialmente nos países de economia emergente, que poderiam enfrentar diminuição de investimentos externos e fuga de capitais. Muitos estrangeiros poderiam optar por migrar recursos para os EUA atraídos pela retomada do crescimento. Entre as 24 mais importantes moedas de países emergentes, apenas cinco subiram frente ao dólar: a de Hong Kong, Cingapura, China, Tailândia e Coreia do Sul. Influenciada pela retração em Wall Street, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou queda de 1,11%, fechando com 53.831 pontos – o menor nível desde 11 de outubro. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 06-11 Governo aumenta orçamento do seguro-desemprego A União elevou o Orçamento da Seguridade Social para cobrir pagamentos do seguro-desemprego e com qualificação. O reforço em R$ 4,9 bilhões está formalizado em decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) de ontem. Do total, R$ 17,5 milhões são para à qualificação profissional. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 06-11 Banco permite transferência para beneficiário sem conta O Banco do Brasil lançou um produto que permite transferências para beneficiários sem conta em banco. O produto alia tecnologias de cartões pré-pagos e celulares. O beneficiário precisa ter CPF válido e um celular, de qualquer operadora. Os recursos transferidos ficam em uma conta virtual pré-paga vinculada ao celular do beneficiário. O saque pode ser feito em caixa eletrônico ou nos correspondentes bancários. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 06-11 Pressão em Florianópolis O governador Raimundo Colombo recebe hoje à noite, na Casa D’Agronômica, uma comitiva de empresários de Blumenau. Os presidentes das entidades que formam o grupo chamado informalmente de G6 (Acib, Ampe, CDL, Codeic, Intersindical Patronal e OAB) vão à capital para cobrar do governo agilidade nos investimentos em infraestrutura. Entre os assuntos em pauta, destaque para o prolongamento da Via Expressa (SC-108), o contorno viário de Gaspar e novo complexo penitenciário de Blumenau. É possível que os líderes empresariais conheçam em primeira mão o projeto finalizado da nova estrada da região Norte, que vai do viaduto da Via Expressa até o pé da Serra da Vila Itoupava. Apesar da resistência de alguns moradores e empresários da região afetada, é a obra viária com maior probabilidade de sair do papel. Querem, as lideranças, apresentar o projeto aos contrários para convencê-los dos benefícios que ela trará à cidade e até mesmo à região. A comitiva blumenauense já esteve em Florianópolis, semana atrás, para tratar desses assuntos com o governador. Se há uma segunda conversa, a esperança é que de haja alguma evolução. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 06-11 Ajuda menor, Natal menor A decoração de Natal em Blumenau vai sofrer significativa baixa em 2013. Algumas ruas, prédios e praças públicas, que em outros anos ganhavam cores e brilhos quando a noite caía, ficarão como são nas demais épocas do ano. As ruas Curt Hering e Floriano Peixoto, bem como os terminais urbanos e a rodoviária, são exemplos de pontos que não serão iluminados neste ano. O problema é a baixa arrecadação entre os empresários da cidade. Dos 7 mil carnês enviados pela CDL, pouco mais de 200 estão sendo pagos. Algo em torno de míseros 3%. Também há a recomendação do setor de iluminação pública da prefeitura para usar equipamentos que garantam a segurança, mais caros que os usados anteriormente. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 06-11 CAMPANHAS DE NATAL O Garten Shopping abre amanhã, dia 7, a sua programação de Natal. E a campanha inicia-se no dia 14. A expectativa de crescimento de vendas para este ano chega a inacreditáveis 32%. É um exagero para padrões de negócios de varejo, num ano em que o comércio em geral não aposta em alta superior a 8%. A CNDL acredita em expansão de 5% no País. O Shopping Mueller lança campanha de Natal no dia 12. E no Cidade das Flores, a estrutura começa a ser montada no dia 17. Fonte: A Notícia – Cláudio Loetz – 06-11 CNDL: varejo pode ter em 2003 melhor Natal em 2 anos As vendas a prazo do varejo na semana antes do Natal, ou seja, de 18 a 24 de dezembro, devem acelerar em 2013 em relação aos anos anteriores e crescer 5% na comparação com 2012. Essa expectativa foi obtida a partir de sondagem realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Se as expectativas se confirmarem, "este será o melhor Natal para o comércio varejista dos últimos dois anos", citam SPC e CNDL, em nota. As expansões foram de 2,37%, em 2012; de 2,33%, em 2011; e de 10,89%, em 2010. Para lojistas, a injeção de R$ 143 bilhões pelo pagamento do 13º salário e a inflação sob controle são os fatores que vão alavancar as vendas do varejo neste fim de ano. "Atualmente caminhamos sobre níveis recordes de empregabilidade. Além disso, a inflação foi domada e está sob controle. Dessa forma, os fatores dinheiro novo combinado com inflação estabilizada melhoram as condições de compra do consumidor", afirma o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. CNDL e SPC, entretanto, alertam para o fato de que o crédito poderia ter uma participação maior, e que uma das travas em relação a isso é o encarecimento dos juros. "As pessoas estão mensurando mais a relação orçamento livre versus comprometimento. Por isso, as compras à vista devem ganhar mais espaço. Já aqueles que optarem pelas compras a prazo optarão por dividi-las em prazos menores", diz Pellizzaro. Fonte: O Estado de São Paulo – 06-11 Rebaixamento de nota do Brasil não deve afetar selo de bom pagador Mesmo que uma das agências de risco reduza a avaliação do Brasil, o país está longe de perder o grau de investimento, espécie de selo de bom pagador de sua dívida. Nas três grandes agências -Standard & Poor's, Moody's e Fitch-, o país está dois "degraus" acima de ter seus papéis considerados um investimento especulativo, com chances reais de calote. Entre as agências de risco, apenas a americana Standard & Poor's colocou o Brasil em perspectiva negativa, o que significa que pode, de fato, rebaixar a avaliação do país. Isso aconteceu em junho, quando a chance de o país ser rebaixado era de 33% em um prazo de dois anos. E isso se surgir algum fato material, como deterioração significativa das contas públicas ou perda de credibilidade, que justifique a mudança. A Moody's retirou, no mês passado, a perspectiva de elevar a avaliação do Brasil (até então, a chance era de melhora), atribuindo a decisão à piora ou à estagnação de dados fiscais e econômicos. Já a Fitch reafirmou, em julho, a avaliação que tinha do país. "Para rebaixar o Brasil, as agências precisam justificar a ação em relação aos 'ratings' de outros países. Vimos países [EUA] com chance séria de calote que não foram rebaixados", afirmou André Saconato, economista do instituto Brain. Por enquanto, a chance de rebaixamento aparece mais nas cotações de papéis, ações e moeda brasileiras. E na capa da revista britânica "The Economist", outrora entusiasta do crescimento rápido do Brasil. No final de outubro, porém, o alerta foi do FMI, que pediu um aperto nos gastos públicos. "Esse mau humor com o Brasil vem da falta de visibilidade do mercado com a política econômica e fiscal, o crescimento abaixo do esperado pelo terceiro ano seguido e a falta de catalisadores de curto prazo para mudar esse sentimento", disse Will Landers, gestor de mercados emergentes da BlackRock. Fonte: Folha de São Paulo – 06-11 Cartão de crédito cada dia mais pop Um balanço divulgado pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) na semana passada apontou para um aumento de 20% na média de operações com cartão de crédito e de 23% para as com cartão de débito entre os anos de 2008 e 2013. Em relação ao ano passado, o aumento do uso de cartões, tanto de crédito quanto de débito, foi de 16,9%, com um volume movimentado de R$ 850 bilhões. O setor informou ainda que 26,2% foi o percentual alcançando pelos cartões entre o consumo das famílias. Porém, em países cujas economias são consideradas "maduras", este índice é de até 45%. A expectativa agora é de alcançar 32% do consumo até o ano de 2015 no Brasil. Neste clima de popularização crescente dos cartões, é sempre válido lembrar, especialmente no caso do de crédito, que é importante guardar os canhotos dos pagamentos para manter o controle dos gastos. Na hora de pagar a anuidade, vale a pena falar com o administrador do cartão para tentar um bom desconto. Outra dica é não deixar a fatura do cartão em aberto jamais, visto que os juros podem ultrapassar 200% ao ano. Se não for possível pagar a fatura, é mais interessante pegar um empréstimo no banco para quitar o cartão e evitar os juros pesados da dívida. Por fim, é bom ficar atento e aproveitar os benefícios com o uso de milhas, que podem render de jantares a diárias de hotéis. Fonte: Folha de São Paulo – 06-11 Cliente vai poder checar sua dívida em site do Banco Central Os clientes bancários poderão consultar pela internet todas as informações que constam sobre eles na central de risco do Banco Central. Hoje, o sistema registra informações sobre todas as pessoas que têm dívidas totais acima de R$ 1.000 com instituições financeiras. Identifica o valor, os credores e a parcela que está em dia e a que está em atraso. A ideia, segundo Fernando Pereira Dutra, chefe do Departamento de Atendimento Institucional do BC, é que a consulta esteja liberada a partir do fim do primeiro semestre do ano que vem. O BC finaliza o desenvolvimento do sistema que garantirá segurança na transferência dos dados. Segundo Dutra, cerca de 35 mil clientes foram a uma das unidades da instituição solicitar esses dados no ano passado. A outra alternativa disponível atualmente para quem não pode ir pessoalmente ao BC é mandar uma correspondência com firma reconhecida e cópia autenticada de documentos, como carteira de identidade e CPF. Com o novo canal que será criado na própria página do BC, essas informações poderão ser acessadas rapidamente e sem burocracia. "A sociedade está descobrindo a utilidade dessas informações para o cidadão. Elas ajudam no próprio exercício de tomar crédito de forma consciente", diz Dutra. Segundo ele, por ser uma fotografia do endividamento pessoal no momento, as informações da central de risco podem auxiliar os clientes a negociar melhores condições de crédito com o comércio. Os lojistas não têm acesso ao sistema do BC. "É uma informação que se somará aos dados do cadastro positivo", diz o técnico do BC. Segundo ele, enquanto a central mostra o estoque das dívidas, o cadastro fornece ao comércio de uma forma geral o histórico de pagamento dos consumidores. Fonte: Folha de São Paulo – 06-11 Governo vai usar R$ 4,9 bi do FAT para cobrir gastos com abono e seguro-desemprego Kátia Amorim vem tentando, mas ainda não conseguiu se registrar para receber o seguro-desemprego O governo vai usar R$ 4,9 bilhões do patrimônio do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para cobrir os gastos do próprio fundo com abono salarial e seguro-desemprego. Segundo decreto publicado nesta terça-feira no Diário Oficial da União, o dinheiro, que será repassado ao Ministério do Trabalho (MTE), virá da rentabilidade obtida pelo Fundo nas aplicações financeiras em 2012. A previsão é que até o fim deste ano a redução total no patrimônio do FAT chegue a R$ 9,3 bilhões, ante a necessidade de novos aportes e da decisão do Tesouro Nacional de não injetar recursos próprios no Fundo. O patrimônio do FAT está hoje em R$ 213,4 bilhões. Para o Ministério da Fazenda, as fraudes são o principal motivo para o aumento de gastos com o seguro-desemprego. Entre as mais comuns, está o caso de trabalhadores que continuam recebendo o benefício (de até cinco parcelas), mesmo tendo obtido emprego, num acordo com o patrão para adiar o registro na carteira de trabalho. Há ainda quadrilhas com empresas fantasmas, que criam empregos fictícios e demitem para ter o auxílio. PF fará grande operação nesta quarta-feira Segundo o MTE, entre 2002 e 2012, foi bloqueado o pagamento de 735.280 parcelas do seguro, num total de R$ 403 milhões, por suspeita de irregularidades (pagamento indevido, beneficiários falecidos e fraude). Em operações recentes da Polícia Federal (PF), foi detectado o desvio de R$ 56 milhões em ações envolvendo quase 300 empresas. A PF está prestes a deflagrar uma nova grande operação contra grupos que desviam recursos do seguro-desemprego e do abono salarial. As investigações começaram há dois meses e agora chegam a São Paulo, responsável por mais da metade dos pedidos dos benefícios em todo o país. A operação leva o nome de “Fake Work” (trabalho falso). Falta informação nos postos O superintendente da Delegacia Regional do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros, disse nesta terça-feira que a PF já vinha investigando “centenas de casos” em que há indícios de irregularidades na liberação do seguro-desemprego. - Estamos colaborando com a Polícia para investigar essas fraudes - disse Medeiros, que se reúne nesta terça-feira com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, para tratar de medidas para combater as fraudes e reduzir os custos no pagamento do seguro-desemprego e abono salarial, que devem chegar a R$ 47 bilhões este ano. Medeiros concorda que as novas regras baixadas pelo governo para a liberação do benefício — como a exigência de realização de cursos de qualificação profissional -, têm como objetivo conter as fraudes, mas admite que faltou orientação para os funcionários que fazem o atendimento aos beneficiários do seguro-desemprego. O GLOBO esteve em alguns postos de atendimento e apurou com os atendentes que “ninguém está sabendo como orientar os trabalhadores a cumprirem as novas normas”. - Ficamos sabendo das mudanças por telefone na sexta-feira (dia 1º). Não tivemos nenhuma orientação e estamos tendo dificuldade para dar informações corretas às pessoas que chegam aqui. Tem algumas pessoas que são analfabetas e não sabemos em que curso elas podem ser inscritas - disse uma funcionária de um Posto de Atendimento ao Trabalhador. Muitos trabalhadores enfrentam uma verdadeira via crucis para dar entrada ao pedido de seguro-desemprego. É o caso da gerente de projetos de tecnologia Katia Amorim, que já perdeu três dias e não conseguiu ainda iniciar o processo de solicitação do benefício. Desde o dia 1° de novembro, mesma data que as novas regras entraram em vigor, Katia vem batendo de porta em porta atrás de informações para ter direito ao seguro, depois de 12 anos de trabalho. As informações, diz ela, são confusas e conflitantes entre as várias instâncias do Ministério do Trabalho e a Delegacia Regional do Trabalho. - Já estive no posto duas vezes, fui até a Delegacia Regional do Trabalho do Ministério (do Trabalho), abri reclamações na ouvidoria e liguei para um 0800. Não tive sucesso e só vou ser atendida novamente no dia 21 de novembro - diz ela, que optou pelo curso de inglês básico. As dificuldades enfrentadas pela desempregada foram reconhecidas por Medeiros, que se comprometeu a organizar um curso para os funcionários dos postos de atendimento. Embora as alterações nas regras da concessão do seguro já tenham sido definidas por decreto presidencial, o Ministério da Fazenda receberá amanhã de líderes sindicais sugestões de como manter o seguro-desemprego, mas coibir o excessivo gasto público. Segundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, a principal proposta dos trabalhadores é vincular as desonerações fiscais feitas pelo governo a alguns setores produtivos à manutenção de mão de obra. Sistemas não se comunicam Indagado sobre as fraudes citadas pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, Torres disse que “podem até existir, mas não são o grande responsável pelo aumento” do desembolso público: - O problema é que os empregadores não mantêm os trabalhadores empregados. Antes de autorizar o pagamento do benefício, o MTE cruza dados com outros bancos de dados do governo, mas enfrenta dificuldades porque os sistemas não se comunicam (Dataprev e Serpro). Além disso, CNPJ de empresas fantasmas aparecem muitas vezes ativos na Receita Federal. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, diz que em declarações dos próprios trabalhadores, nas pesquisas do IBGE, 40% deles admitiram ter feito acordo com os patrões para serem demitidos e receber o seguro. Mas, o problema maior, diz, é a alta rotatividade no emprego formal. Fonte: O Globo – 06-11 Vendas no varejo na zona do euro mudam de direção e recuam em setembro As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,6% em setembro, o que representa uma mudança de direção em relação a agosto, quando subiram 0,5%. Na União Europeia, as vendas declinaram 0,3%, seguindo alta de 0,2%. Ainda na base mensal, o grupo alimentos, bebidas e tabaco diminuiu 0,6% na área da moeda comum e cedeu 0,5% no bloco europeu. O setor não alimentício registrou baixa de 0,1% na primeira região, mas apresentou expansão de 0,3% na segunda. No comparativo com setembro de 2012, conforme a agência de estatísticas Eurostat, as vendas varejistas subiram 0,3% na zona do euro e avançaram 0,8% no bloco europeu. Fonte: Valor Econômico – 06-11 Setor de cartões terá disputa mais ferrenha em 2014 Um cenário de competição mais acirrada começa a se desenhar para o mercado de cartões em 2014, ano em que o setor vai chegar perto de movimentar R$ 1 trilhão em transações. Depois de um 2013 que prometeu mais disputa entre as credenciadoras - o que não aconteceu - uma série de fatores indica que esse marasmo vai acabar no ano que vem. A depender do discurso das maiores empresas do segmento, porém, o esforço será para que mais disputas não resultem, necessariamente, em guerra de preços. Fonte: Valor Econômico – 06-11 Pico de fraude reduz resultado da Cielo Os resultados da Cielo mostram que a fraude é um risco à espreita do universo de pagamentos eletrônicos. Graças a uma brecha em um de seus canais de atendimento a clientes, a credenciadora de cartões, que captura transações com o meio eletrônico de pagamento no varejo, experimentou no terceiro trimestre um pico de cancelamentos fraudulentos de transações, levando a uma despesa que impactou seu balanço e trouxe questionamento de analistas. Fonte: Valor Econômico – 06-11 Queda da confiança dos empresários do comércio perde força, diz CNC A confiança dos empresários do comércio reduziu seu ritmo de queda em outubro: o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) marcou -0,2% em relação a outubro de 2012, informou nesta terça-feira (5) a Confederação Nacional do Comércio (CNC), após quedas de 4,2% em agosto e de 2,6% em setembro. Na comparação com setembro, a confiança dos empresários do setor avançou 2,9%, acumulando, no ano, queda de 2,7%. O índice que mede as expectativas registrou em outubro a menor queda em três meses: -0,8% em outubro. Já a intenção de investir aumentou – 1,3% – revertendo o recuo observado dois meses atrás. A avaliação das condições atuais ficou em -7,5%, melhor que a registrada em agosto (-11,3%) e maior que a queda de setembro (-6,5%). Segundo a CNC, nos últimos 16 meses, o Icec registrou retração em 15. O Icec é o indicador antecedente apurado exclusivamente com os tomadores de decisão das empresas do varejo, e detecta as tendências das ações empresárias do setor do ponto de vista do empresário. O índice é apurado mensalmente junto a cerca de 6 mil empresas de todas as capitais do país. Fonte: Portal Varejista – 06-11 Setor de cartões apoia regulação de pagamentos eletrônicos do BC A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e a Febraban sempre apoiaram a aprovação da lei que regulamenta os arranjos de pagamentos, disse o diretor-presidente da Abecs, Marcelo de Araújo Noronha,. Na avaliação de Noronha, a regulação dos arranjos de pagamentos pelo Banco Central (BC) é justa, porque a atividade trata do recebimento de recursos. Outro ponto que justifica essa supervisão, na opinião do representante do setor de cartões, é que o uso de algumas modalidades de pagamento enseja alavancagem e funções de multiplicador bancário. “Olhando todas as resoluções e circulares, entendemos que isso tudo o que foi preparado pelo BC será bom para a sociedade e bom para o país, estimulando os pagamentos móveis, estimulando investimentos, a solidez e a segurança no pagamento e recebimento”, disse o presidente da Abecs. Ele falou em painel durante o V Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira em Fortaleza. Noronha lembrou que, no primeiro semestre do ano, R$ 249 bilhões foram transacionados com cartões de crédito, com mais de 4,2 milhões de terminais instalados do Brasil. O crescimento desde 2009 beira os 150%, disse. “Vivemos o fenômeno da migração dos meios de pagamentos. Mas no Brasil ela tem mostrado uma velocidade maior, pois há grandes investimentos do setor em infraestrutura, produtos e serviços para o consumidor”, disse, complementando que o setor caminha para R$ 1 trilhão em volumes transacionados em 2014. Fonte: Portal Varejista – 06-11 Empréstimo consignado custa caro, apesar do baixo risco Em setembro, a modalidade consignada respondia por R$ 217 bilhões do crédito concedido à pessoa física. O empréstimo pessoal de baixo risco se destaca nos balanços dos grandes bancos impulsionando lucros e reduzindo inadimplência O crédito consignado, que reapareceu na safra de balanços dos grandes bancos privados com ares de vedete, está caro. Conceder empréstimos descontados na folha de pagamento foi uma das opções encontradas pelas instituições para diminuir o risco da operação, cortar provisões para maus pagadores, e inflar os lucros líquidos no terceiro trimestre. Mas os juros cobrados por Itaú, Bradesco, Santander e HSBC nessa modalidade de empréstimo chegam até a 37,98% ao ano, contra uma taxa básica de juros de 9,5%. O levantamento, feito pelo Banco Central (BC) com dados de outubro, identificou o Itaú Unibanco como o praticante dos juros mais altos no crédito consignado entre os grandes bancos privados. Os 37,98% são cobrados para os assalariados do setor privado. Na média com as outras categorias - funcionários públicos e beneficiários do INSS -, o Itaú Unibanco cobrou 30,56% dos seus devedores, mais de 4 pontos percentuais acima dos concorrentes Santander (26,38%), HSBC (26,37%) e Bradesco (26,24%). Em setembro, o estoque do crédito concedido a pessoa física no sistema financeiro brasileiro estava em R$ 313,6 bilhões, de acordo com dados do Banco Central. Na mesma época, a modalidade consignada respondia por R$ 217 bilhões desse montante. Os maiores tomadores são os funcionários públicos, com R$ 133,7 bilhões, seguidos dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS, com R$ 65,3 bilhões) e dos assalariados do setor privado, responsáveis por dívidas de R$ 17,9 bilhões em crédito consignado. "Acho os juros altos para os padrões de garantia que o crédito consignado oferece", diz Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC). "O ambiente com inflação de 0,5% ao mês e taxas de juros de 2% para serem descontadas em folha é difícil de entender." O executivo, ex-diretor do Banco Central, aponta que o prazo estendido desse tipo de empréstimo é outro fator interessante para os grandes bancos que se beneficiam de menores taxas ao captar em linhas mais longas, o que é necessário para casar com a carteira de empréstimos. Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos econômicos da Associação Nacional de Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), é outro a destacar o alto custo do consignado praticado no Brasil. "Mas eu só vejo as taxas caindo nessa modalidade quando a Selic recuar." Na mesma categoria em que o Itaú Unibanco cobra 37,98% ao ano de juros, a Caixa Econômica pratica taxa bem inferior, de 23,87%. "Vimos nos anos anteriores um esforço dos bancos públicos para baixar os juros, mas não vejo mais isso. Acabou o ímpeto. O próprio Governo vem dizendo que vai diminuir a ação dos bancos públicos na concessão de crédito. Não acho que esteja descartada uma redução do consignado por meio dos bancos públicos, mas não a vejo como uma solução viável no horizonte próximo. Até porque, o risco do consignado é baixo, mas não é zero. O histórico de inadimplência, na casa de 2% a 3% é parecido com o que se vê na carteira de veículos", diz Flávio Calife, economista da Boa Vista Serviços, empresa administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SPC). O executivo adianta outra pressão que pode vir a aumentar os juros cobrados pelas instituições bancárias nos créditos consignados. "Está para ser enviada ao Congresso uma proposta de atualização do Código de Defesa do Consumidor. A preocupação com o endividamento pode trazer regras mais rígidas. Isto é, além de se consolidar o limite de 30% da renda mensal para empréstimo consignado, estuda-se estabelecer que as instituições financeiras sejam co-responsáveis pelo endividamento do consumidor. Uma espécie de responsabilidade compartilhada que os bancos terão de arcar, algo que deve ter como resultado o aumento nos custos das instituições, que terão de ficar muito mais cautelosas antes de emprestar dinheiro. Dessa maneira, a perspectiva de uma redução de juros acaba ficando ainda mais longe, por causa desse aumento nos custos." A concorrência poderia reduzir as taxas. "Imagino que os fundos de pensão poderiam atuar nesse setor. São carteiras interessantes, descontadas de funcionários que, inclusive, podem ser clientes de outros produtos dessas instituições", diz Thadeu de Freitas, da CNC. Nos últimos anos, entretanto, o que se percebeu foi uma concentração na exploração desse setor com a entrada dos grandes bancos. Dominado até pouco tempo por bancos médios, o crédito consignado era tido pelas grandes instituições como concorrentes de seus produtos mais rentáveis. Tê-los no portfólio poderia canibalizar outras operações com retornos mais elevados. O cenário mudou com a busca dos grandes bancos por menos risco. E eles entraram de cabeça nesse mercado. "No consignado, há o custo da comissão dos representantes, que levam o produto até os clientes. Eles são conhecidos como ‘pastinhas', numa alusão à ferramenta de trabalho desses promotores de vendas. Chegaram a ser o vilão do lucro dos bancos médios porque passou a haver grande concorrência para contar com o serviço deles", lembra Luis Miguel Santacreu, analista do setor bancário da agência de classificação de risco Austin Rating. As comissões engordaram com a chegada dos grandes bancos, que os ajudou a dominar o acesso aos clientes desse mercado, que não conta mais com exclusividade de exploração e tem até portabilidade de débito. O sucesso da estratégia, contabilizado nos balanços do terceiro trimestre, dá a medida de quanto a taxa de risco menor pode ser, ainda assim, muito rentável. Principalmente quando se pode liberar bilhões das provisões de créditos duvidosos. Fonte: Brasil Econômico – 06-11