Clipping Diário - 06/10/2015
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Clipping Diário - 06/10/2015
Fonte: Notícias do Dia - 06/10
Quase um ano após início de operação, Consórcio Fênix coloca em circulação mais 25 novos ônibus
Com 103 novos veículos, frota de 524 ônibus tem idade média de 5,6 anos
O sistema de transporte coletivo de Florianópolis ganhou o acréscimo de 25 novos ônibus que começaram a circular ontem. Com as novas aquisições, o Consórcio Fênix, responsável pelo transporte coletivo da Capital por meio de uma concessão da prefeitura, aumentou para 103 – 89 ônibus convencionais e 14 executivos - o número de novos veículos colocados em circulação desde 1 de novembro de 2014, quando assumiu o serviço. Na época, foram adquiridos 78 ônibus, aos quais se somam os 25 veículos atuais. A compra de novos ônibus atende uma das determinações do edital de licitação, que prevê a idade média total da frota em seis anos.
Rodolfo Guidi, coordenador técnico do consórcio, explica que as compras foram programadas para atender a idade da frota, que deve respeitar o limite médio de seis anos. “Com essas novas aquisições a idade média da frota atual é de 5,6 anos, mas acreditamos que em janeiro ou fevereiro de 2016 será necessário comprar novos ônibus, pois a idade média da frota aumenta mês após mês”, diz.
De acordo com o Consórcio Fênix, os novos veículos têm identificação eletrônica dos itinerários (inclusive na lateral) e outras características que garantem o conforto do usuário, como renovadores de ar, bancos estofados, mecânica baseada na norma Euro 5 (norma que disciplina as emissões de gases) e suspensão a ar. Desses, 17 carros estão equipados com carrocerias com melhor iluminação interna e aprimoramento do isolamento acústico e térmico.
O Consórcio Fênix, composto pelas empresas Transol, Canasvieiras, Insular, Estrela e Emflotur, tem 524 ônibus - 447 convencionais e 77 executivos. Até 22 de outubro, o consórcio terá que dispor da frota completa com a pintura padrão adotada em azul e branco. “Temos praticamente a frota completa padronizada, mas nos próximos dias iremos concluir as novas pinturas nos veículos que faltam”, informa Guidi. Ele também destaca a acessibilidade crescente nos veículos. "Atualmente 263 ônibus têm elevador, totalizando 51% da frota operante. Com as novas unidades, a porcentagem sobe para 56%", diz.
Divergência para implantação de CCO e SAO
As ferramentas que o consórcio e a prefeitura consideram “fundamentais” para que o serviço de transporte coletivo de Florianópolis seja eficiente, o CCO (Centro de Controle Operacional) e o SAO (Serviço de Apoio à Operação), ambos em fase de projeto, ainda não têm data para começaram a operar. Considerados pelo consórcio a “inteligência do sistema”, CCO e SÃO deveriam estar prontos em 270 e 360 dias, respectivamente, depois que todas as licenças referentes aos projetos estivessem expedidas.
Mas 11 meses após o início da operação do consórcio, o coordenador técnico do Fênix, Rodolfo Guidi, afirma que já foram concedidas as licenças ambientais e a cessão de uso do terreno onde será construído o prédio, mas estariam faltando licenças de funcionamento da SMDU (Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). “Estamos aguardando a prefeitura, mas enquanto as licenças não saem os maiores prejudicados são os usuários do sistema”, afirma.
O secretário de Mobilidade Urbana da Capital, Vinícius Cofferri, entretanto, garante que a SMDU e o Corpo de Bombeiros já chancelaram as licenças necessárias para início das obras e a documentação foi encaminhada ao consórcio em setembro. Avisado de que Guidi disse não ter sido informado das licenças, Cofferri afirmou que “a documentação ainda não deve ter chegado na mesa dele.”
O secretário estipulou como data para o CCO e o SAO começarem a funcionar o mês de junho de 2016. “Esperamos que eles concluam a obra em maio, e que em junho o serviço esteja funcionando”, diz Cofferri.
Aposta para renovar o sistema
Duas siglas representam a aposta do Consórcio Fênix, composto pelas mesmas empresas que operam o sistema há mais de 30 anos, e do município para transformar de vez o transporte coletivo de Florianópolis. O CCO (Centro de Controle Operacional) será o espaço “físico” onde funcionará o SAO (Serviço de Apoio à Operação), a parte “pensante” do sistema, que precisa ser calcada em tecnologia para otimizar e programar as linhas.
O CCO será construído em um terreno de 3.000 m², na rua Cândido Ramos, no bairro Capoeiras. O custo de implantação passa de R$ 30 milhões. O valor total do contrato entre as partes é superior a R$ 122 milhões.
Fonte: Hora SC - 06/10
Avenida das Rendeiras, em Florianópolis, será revitalizada
Investimento será de R$ 1 milhão
A avenida das Rendeiras, principal via da Lagoa da Conceição, vai passar por revitalização. Serão investidos cerca de R$ 1 milhão _ R$ 662 mil do Governo do Estado e R$ 283 mil da Prefeitura _ na nova pavimentação, renovação do passeio, estacionamento, ciclovia, sinalização horizontal e urbanização.
A previsão é de que as obras iniciem até dezembro deste ano para não perder o repasse do Governo do Estado e sejam concluídas em oito meses. A avenida das Rendeiras não era revitalizada desde a década de 70, e as lajotas irregulares serão substituídas por paver, o mesmo piso utilizado em Sambaqui.
A Prefeitura informou que irá tentar negociar com o governo a possibilidade de parar as obras no verão e retomar após o fim da temporada para não prejudicar o trânsito.
Fonte: Hora SC - 06/10
Disputa em Florianópolis repete rivalidade de 2012, mas abre espaço para surpresas
Prefeito Cesar Junior deve enfrentar Gean Loureiro, com quem disputou segundo turno na eleição passada
A um ano das eleições para prefeitura de Florianópolis o cenário ainda é nebuloso sobre quem vai para a disputa, mas uma coisa é certa: Cesar Souza Junior (PSD) e Gean Loureiro (PMDB), protagonistas de um segundo turno cheio de reviravoltas em 2012, estarão de novo no páreo. Na época, Cesar Junior levou a melhor por cerca de 12 mil votos.
Joinville: Sem LHS, lideranças buscam protagonismo na eleição de 2016
O novo confronto apresenta os rivais maiores do que quatro anos antes. Eleito prefeito, o pessedista consolidou a liderança local que já lhe havia garantido dois mandatos de deputado estadual. Gean aproveitou a visibilidade do segundo turno para conquistar pela primeira vez uma cadeira na Assembleia Legislativa - com a maior votação da história de Florianópolis. Durante todo o mandato de Cesar Junior, o peemedebista marcou posição como opositor e deve levar esse discurso para a campanha eleitoral.
— Tenho as promessas do Cesar na última eleição. Ele não vai conseguir entregar nem 20% no final do mandato. Vamos falar da ausência de obras, de investimento em saúde, educação. O que o Cesar entregou até agora? — questiona Gean.
De pedra a vidraça, o atual prefeito promete defender o próprio legado. Pesquisas internas apontam recuperação da popularidade do pessedista, que enfrentou dificuldades nos dois primeiros anos de gestão, especialmente por conta da disputa judicial contra entidades da sociedade civil pelo aumento do IPTU. Hoje, Cesar afirma que se não houvesse o a reajuste, "Florianópolis seria o Rio Grande do Sul", citando as dificuldades do Estado vizinho para pagar a folha dos servidores.
— Eu tenho uma causa. Defender o legado do meu governo, das decisões duras e difíceis que tomei. Vai ser uma eleição muito difícil para quem não tiver uma causa —afirma.
Os dois ainda se digladiam pelo apoio do ex-prefeito Dario Berger (PMDB), hoje senador. Durante a campanha eleitoral do ano passado, houve aproximação entre Dário e Cesar, ex-adversários, enquanto a relação com deputado estadual se manteve entre altos e baixos.
Se os polos da eleição estão consolidados, a terceira via ainda é uma incógnita. Angela Albino (PCdoB), terceiro lugar em 2012 com 25% dos votos e hoje secretária estadual de Assistência Social, deve ficar fora da disputa. O urbanista Elson Pereira (PSOL) concorrerá mais uma vez — há quatro anos ele surpreendeu pesquisas e prognósticos ao alcançar 14,4% dos votos —, mas o PSOL ainda discute como ter visibilidade com as novas regras eleitorais que diminuem o tempo de televisão e excluem de debates os partidos com menos de 10 deputados federais, caso da legenda socialista.
Além desses fatores, existe um que surge a cada quatro anos em Florianópolis: a possível candidatura da ex-prefeita Angela Amin (PP). Longe das urnas desde que disputou o governo em 2010, a pepista tem capital eleitoral para mexer com todo o cenário. Em 2012, o PP indicou o filho João Amin, hoje deputado estadual, como vice de Cesar Junior. A um ano do pleito, as costuras indicam a reedição da aliança - sem fechar a porta para a volta da ex-prefeita.
— Temos dois caminhos naturais, que são a candidatura da ex-prefeita Angela ou a continuidade do projeto com o prefeito. O PP apoia a gestão de maneira qualificada, com postos importantes — afirma João Amin.
Eleições que marcaram
1985
Na volta das eleições diretas para prefeitura de Capital ao fim do regime militar, Edison Andrino (PMDB) venceu a disputa por um inusitado mandato de três anos. O peemedebista ficou à frente de Chico Assis (PDS) e de Enio Branco (PFL) - que tinha como vice Cesar Souza, hoje deputado federal e pai do prefeito Cesar Junior (PSD).
1988
Dois anos depois de deixar o governo do Estado, Esperidião Amin (PDS) venceu com facilidade a disputa pela prefeitura. Ficou apenas um ano e meio no cargo e renunciou para concorrer ao Senado. Assumiu o vice Antonio Henrique Bulcão Vianna (PFL).
1992
Sérgio Grando (PCB) conquista a única vitória da esquerda em Florianópolis, liderando uma aliança que contava com o PT do vice Afrânio Boppré. Ainda não havia segundo turno e o cenário de múltiplas candidaturas favoreceu o então comunista.
2000
Candidata à reeleição, Angela Amin (PPB) venceu em primeiro turno uma disputa que contava com o ex-prefeito Sérgio Grando (PPS) e o ex-deputado estadual, hoje desembargador, João Henrique Blasi (PMDB). Os Amin viviam o auge político, com Angela prefeita e Esperidião governador.
2004
Após dois mandatos em São José, Dário Berger (PSDB) fixou domicílio em Florianópolis e aproveitou o desgaste das lideranças locais para vencer a disputa em segundo turno contra Chico Assis (PP). Quatro anos depois, já pelo PMDB, seria reeleito derrotando Amin. Atualmente, Dário é senador.
Fonte: Hora SC - 06/10
Alta de preços e incertezas econômicas mudam hábitos de consumo nos supermercados de SC
Vendas no Estado tiveram crescimento acumulado de 2,76% de janeiro a agosto, segundo Acats
Na contramão do cenário nacional, as vendas dos supermercados em Santa Catarina subiram em agosto. Se no Brasil houve queda de 4%, no Estado as vendas cresceram 2,76%. O problema é que não vai dar para comemorar o resultado positivo por muito tempo. A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) espera queda nas vendas no segundo semestre. O retorno de antigos hábitos dos consumidores é um indicativo dessa retração.
O diretor comercial do Bistek, Walter Ghislandi, afirma que as vendas na rede subiram 11% no primeiro semestre, mas há tendência de queda no segundo. No mês passado, segundo ele, as vendas empataram com agosto de 2014. O diretor acredita que a curva em declínio é um reflexo das demissões no Estado nos meses de maio e junho.
Segundo Ghislandi, a crise tem motivado uma série de mudanças no posicionamento da rede. Uma delas é o enxugamento do mix de produtos. O diretor explica que o Bistek tem focado na compra de marcas com maior giro.
Florianópolis tem a segunda cesta básica mais cara do país segundo Dieese
Já o Imperatriz está atento para criar promoções. O diretor de expansão e marketing, Vidal Lohn, afirma que a rede aproveitou a substituição da carne bovina pela de frango para lançar, na semana passada, a Quarta do Frango, quando todos os produtos relacionados à carne, inclusive ovos e nuggets, ganham desconto.
De acordo com o gerente de uma das unidades do supermercado Giassi em Joinville, Marcelo de Oliveira, produtos com maior valor agregado e importados tiveram impacto maior:
— Tivemos uma queda, por exemplo, nas vendas de produtos como perfumaria, vinhos e bebidas importadas. Ao mesmo tempo, setores como carnes, pães, grãos e verduras continuam bem.
O presidente da Acats, Atanázio dos Santos Netto, afirma que a alta nos preços e a interrupção na geração de novos empregos, que estava garantindo o aumento da massa salarial no mercado, podem comprometer os resultados.
Pesquisa de preços e compras no atacado
A diarista Sandra Ramos, 37, e o vigilante Robson de Abreu Barros, 39, mudaram a forma como vão às compras em Florianópolis. Ela conta que o casal costumava gastar de R$ 600 a R$ 700 por mês no supermercado. Segundo ela, se mantivessem o hábito de várias compras por mês, com as mesmas marcas, os gastos estariam hoje em R$ 800. O casal, no entanto, conseguiu reduzir a conta para R$ 400 mensais.
— Hoje, supermercado é só uma vez ao mês. Antes de sair de casa, vou ao armário e vejo o que estamos precisando. Também começamos a testar novas marcas — diz.
Em Blumenau, as vizinhas Cecília Souza, 59, e Jaqueline Theiss, 37, resolveram unir forças para driblar a crise: fazem juntas as compras por atacado e dessa maneira conseguem preços melhores. As duas costureiras vão juntas ao mercado que vende por atacado e varejo e escolhem os produtos sempre com base no melhor preço. No carrinho, um fardo de embalagens de filtros de café que será dividido entre as duas mulheres, assim como o restante dos produtos. De acordo com elas, é possível economizar cerca de R$ 0,30 por embalagem — R$ 1 no pacote.
— Um fardo de um produto é muito para uma família, mas tendo com quem dividir, fica bom e mais barato para todos — disse Cecília.
A dona de casa Alcilene de Nazaré Souza, 42, tem outras estratégias para economizar em tempo de crise. Faz uma pesquisa nos mercados antes de comprar, aproveita os dias de promoção, trocou a carne vermelha pelo frango e porco e compra embalagens grandes que saem mais em conta:
— Para variar, faço o frango de diferentes maneiras: assado, frito, com molho e com verduras.
Com Osiris Reis e Átila Froehlich
Mudança de hábitos - Veja antigos hábitos que estão de volta nos supermercados
Troca de marca
O consumidor quer pagar menos e escolhe marcas mais baratas, embora tente preservar a qualidade dos produtos que leva para casa. Marcas que costumam estar no segundo lugar em vendas ganham destaque.
Substituições
A troca não é somente das marcas, mas dos produtos. Uma das substituições mais comuns é a da carne bovina por suína ou de frango. As vendas de pernil suíno nos supermercados no país aumentaram 5,29% em agosto frente ao mesmo mês de 2014.
Menos frequência
É a volta do rancho. O tíquete médio das compras é até mais alto, e isso ocorre porque o consumidor tem evitado ir muitas vezes ao supermercado. Ele está se planejando melhor, procurando comprar somente o necessário.
Compras no início do mês
As idas ao supermercado têm diminuído e se concentrado nos primeiros 10 dias do mês.
mais atenção às ofertas
Promoções em pacotes, do tipo “pague dois, leve três” voltaram com tudo. O consumidor, por outro lado, está mais precavido. Analisa a quantidade de produto oferecido e faz as contas, caso a caso, para saber se comprar mais realmente vale a pena. Com isso, as compras no formato atacarejo também cresceram.
Objetividade
A compra é precisa, planejada, pautada pela lista de produtos em falta em casa.
falta de produtos
O consumidor pode estar se deparando com vazios nas gôndolas. Entre os motivos, estão a resistência do supermercado em comprar produtos mais caros dos fornecedores e o medo de ficar com itens encalhados.
Fonte: Diário Catarinense - 06/10
Bancários entram em greve a partir desta terça-feira em Santa Catarina
Os catarinenses encontrarão as agências bancárias fechadas por tempo indeterminado a partir desta terça-feira. Os bancários do Estado decidiram nesta segunda-feira seguir o indicativo de greve anunciado na última semana pelo comando nacional da categoria.
De acordo com Luiz Henrique Toniolo, secretário de comunicação do sindicato dos bancários da Grande Florianópolis (Seeb-Floripa), a paralisação ocorre pela falta de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), especialmente em relação ao índice de reposição salarial.
Enquanto a categoria reivindica 16% de aumento (9,88% da inflação no período pelo INPC mais 6,12% de ganho real), a federação dos bancos oferece 5,5% mais abono único de R$ 2,5 mil. De acordo com os bancários, a opção pela greve se deu após mais de 50 dias sem avanço nas negociações.
— Nossa pauta de reivindicações não foi atendida e, além disso, é a proposta mais baixa de reposição em 11 anos. Ela sequer repõe a inflação — diz Toniolo, lembrando que a categoria já havia feito ações para alertar a população sobre a possibilidade de greve, como o retardamento na abertura de agências bancárias na última semana.
Lages deve aderir à greve na quinta
Enquanto a categoria aprovou nesta segunda-feira o início da greve em quase todas as cidades do Estado, na região de Lages a paralisação só deve começar na quinta-feira. De acordo com o sindicato local, a assembleia para aprovar o movimento grevista só será realizada na quarta-feira em razão da falta de quórum na reunião realizada na semana passada. A partir desta terça-feira, haverá um monitoramento da situação em outras cidades.
Como agir
A Febraban divulgou nesta segunda-feira uma cartilha sobre como os clientes dos bancos devem proceder durante o período em que as agências permanecerão fechadas. Veja abaixo as principais dicas:
Caixas eletrônicos - Os 159 mil caixas eletrônicos existentes no Brasil continuarão em funcionamento durante o período de greve. Neles, é possível pagar contas, sacar dinheiro em espécie, fazer transferências, entre outros.
Internet banking - O serviço de monitoramento da conta bancária pela internet também continuará disponível tanto em computadores quanto por aplicativos de celular. Por esse meio, é possível fazer a maioria dos serviços disponíveis nos caixas eletrônicos.
Lotéricas e Correios - Nos chamados correspondentes bancários, que incluem também alguns supermercados, é possível pagar contas, fazer depósitos, sacar dinheiro e benefícios, além de outros serviços como consulta de saldos em conta corrente e poupança.
Benefícios - Aposentados e pensionistas do INSS poderão fazer o saque de benefícios por meio dos caixas eletrônicos com a posse de seu cartão magnético. Caso seja necessário um acompanhante, a Febraban recomenda que seja um parente ou amigo próximo.
Cartão e cheques - O serviço de pagamento de compras e serviços por cartão de crédito ou débito e cheque permanecerá inalterado.
Fonte: Diário Catarinense - 06/10
A rivalidade de 2012 se repetirá
Três anos se passaram, mas o cenário na disputa para a prefeitura da Capital tende a se polarizar novamente entre Cesar Souza Junior e Gean Loureiro. O peemedebista já soma argumentos de ataque, enquanto o pessedista defende seu legado
A um ano das eleições para prefeitura de Florianópolis o cenário ainda é nebuloso sobre quem vai para a disputa, mas uma coisa é certa: Cesar Souza Junior (PSD) e Gean Loureiro (PMDB), protagonistas de um segundo turno cheio de reviravoltas em 2012, estarão de novo no páreo. Na época, o pessedista levou a melhor por cerca de 12 mil votos.
O novo confronto apresenta os rivais maiores do que quatro anos antes. Eleito prefeito, o pessedista consolidou a liderança local que já lhe havia garantido dois mandatos de deputado estadual. Gean aproveitou a visibilidade para conquistar pela primeira vez uma cadeira na Assembleia.
– Tenho as promessas do Cesar na última eleição. Não vai conseguir entregar nem 20% – diz Gean.
De pedra a vidraça, o atual prefeito promete defender o próprio legado. Pesquisas internas apontam recuperação da popularidade do pessedista, que enfrentou dificuldades nos dois primeiros anos de gestão, especialmente por conta da disputa contra entidades da sociedade civil pelo aumento do IPTU. Cesar afirma que se não houvesse o a reajuste, “Florianópolis seria o Rio Grande do Sul”, citando as dificuldades do Estado vizinho para pagar as contas.
– Eu tenho uma causa. Defender o legado do meu governo, das decisões duras e difíceis que tomei. Vai ser uma eleição muito difícil para quem não tiver uma causa – afirma.
Os dois ainda se digladiam pelo apoio do ex-prefeito Dario Berger (PMDB), hoje senador. Durante a campanha eleitoral de 2014, houve aproximação entre Dário e Cesar, ex-adversários, enquanto a relação com o deputado estadual se mantém instável.
Angela Albino (PCdoB), terceira em 2012 com 25% dos votos, deve ficar fora. E a ex-prefeita Angela Amin (PP), longe das urnas desde que disputou o governo em 2010, tem capital eleitoral para mexer com todo o cenário. Em 2012, o PP indicou o filho João Amin, hoje deputado estadual, como vice de Cesar Junior. A um ano do pleito, as costuras indicam a reedição da aliança – sem fechar a porta para a volta da ex-prefeita.
– Temos caminhos naturais, que são a candidatura da ex-prefeita Angela ou a continuidade com o prefeito. O PP apoia a gestão de maneira qualificada, com postos importantes – afirma João Amin.
Fonte: Diário Catarinense - 06/10
Mudanças para enxugar a conta
Consumidores catarinenses driblam a alta dos preços e as incertezas da economia com a retomada de hábitos antigos, como a compra mensal, a aposta em promoções de volume e a troca de marcas importadas por alternativas nacionais
Na contramão do cenário nacional, as vendas dos supermercados em Santa Catarina subiram em agosto. Se no Brasil houve queda de 4%, no Estado as vendas cresceram 2,76%. O problema é que não vai dar para comemorar o resultado positivo por muito tempo. A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) espera queda nas vendas no segundo semestre. O retorno de antigos hábitos dos consumidores é um indicativo dessa retração.
O diretor comercial do Bistek, Walter Ghislandi, afirma que as vendas na rede subiram 11% no primeiro semestre, mas há tendência de queda no segundo. No mês passado, segundo ele, as vendas empataram com agosto de 2014. O diretor acredita que a curva em declínio é um reflexo das demissões no Estado nos meses de maio e junho.
Segundo Ghislandi, a crise tem motivado uma série de mudanças no posicionamento da rede. Uma delas é o enxugamento do mix de produtos. O diretor explica que o Bistek tem focado na compra de marcas com maior giro.
Já o Imperatriz está atento para criar promoções. O diretor de expansão e marketing, Vidal Lohn, afirma que a rede aproveitou a substituição da carne bovina pela de frango para lançar, na semana passada, a Quarta do Frango, quando todos os produtos relacionados à carne, inclusive ovos e nuggets, ganham desconto.
De acordo com o gerente de uma das unidades do supermercado Giassi em Joinville, Marcelo de Oliveira, produtos com maior valor agregado e importados tiveram impacto maior:
– Tivemos uma queda, por exemplo, nas vendas de produtos como perfumaria, vinhos e bebidas importadas. Ao mesmo tempo, setores como carnes, pães, grãos e verduras continuam bem.
O presidente da Acats, Atanázio dos Santos Netto, afirma que a alta nos preços e a interrupção na geração de novos empregos, que estava garantindo o aumento da massa salarial no mercado, podem comprometer os resultados.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 06/10
Acabou prazo para as pontes
Venceu na última semana, dia 31 de setembro, o prazo firmado em acordo entre o Deinfra e o Ministério Público do Estado para que o governo tirasse do papel o plano de manutenção completo das pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, orçado em R$ 70 milhões. Diante do não cumprimento, o MP pediu ontem à Justiça a aplicação de multa diária de R$ 50 mil, além da imediata publicação de edital para contratação de empresa responsável pelos trabalhos. O acerto foi oficializado em junho, dando 90 dias para o Estado se mexer.
Aliás
Para o promotor de Justiça Daniel Paladino, que acompanha o processo, o Estado estava ciente da responsabilidade, tanto que aceitou os termos. Em sua petição à Justiça, Paladino lembrou o risco que a demora na manutenção provoque situação similar à da Hercílio Luz, interditada há 33 anos. A Colombo Salles foi inaugurada em 1975 e a Pedro Ivo em 1991, e nunca passaram por uma grande reforma.
Enquanto isso...
Wanderley Agostini, presidente do Deinfra, garante que o projeto está pronto, aguardando apenas e liberação dos recursos por parte do Grupo Gestor do Centro Administrativo.
Na ponta do lápis
Os portugueses da Empa pediram cerca de R$ 300 milhões para deixar a Hercílio Luz novinha em folha até 2018. Somados aos R$ 70 milhões da Colombo Salles e da Pedro Ivo, chega-se à bagatela de R$ 370 milhões para manutenção de apenas três pontes.
Fonte: G1 - 06/10
Fusões e aquisições somam no 1º semestre menor volume em 6 anos
Volume de anúncios somou R$ 18,2 bilhões, informou a Anbima. Na comparação com 1º semestre de 2014, queda foi de 74%.
O volume de anúncios de fusões e aquisições, ofertas públicas de aquisições de ações e reestruturações societárias somou R$ 18,2 bilhões no primeiro semestre, volume mais baixo para o período dos últimos 6 anos, informou nesta quinta-feira (20) a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), que representa as instituições do mercado de capitais.
O montante representou uma queda de 74% em relação ao mesmo período de 2014, refletindo também um baixo número de operações, que caiu quase pela metade. Foram apenas 35 em 2015, em comparação aos 62 anúncios realizados nos primeiros seis meses do ano passado.
O valor médio dos negócios ficou em R$ 500 milhões, o menor resultado para um primeiro semestre desde o início do acompanhamento, em 2010.
Desvalorização do real aumenta apetite de estrangeiras
Como consequência da alta do dólar, as aquisições de empresas brasileiras por grupos estrangeiros cresceram, em volume financeiro, de 40,3% para 43,2% na comparação semestral, mas houve redução em número de negócios realizados, de 41,9% para 40%.
“O cenário de instabilidade macroeconômica, com aumento da taxa de juros e pressão inflacionária, diminui o apetite das empresas brasileiras por novos negócios. As estrangeiras, por sua vez, passam a olhar o Brasil com mais interesse por conta da valorização do dólar em relação ao real”, disse Ubiratan Machado, coordenador da Anbima.
As transações de menor valor, entre R$ 20 milhões e R$ 99 milhões, lideraram as fusões e aquisições no primeiro semestre, representando 40% dos negócios.
Os fundos de private equity estiveram presentes em 14 transações no volume de R$ 5,5 bilhões. A forma de pagamento mais utilizada foi dinheiro e a modalidade de negócio preferida dos investidores foi aquisição do controle.
Destaques
O setor de Alimentos e Bebidas respondeu por 30,3% do volume financeiro (R$ 5,5 bilhões), enquanto Energia registrou o maior número de operações, com 20% de participação, correspondente a R$ 3,9 bilhões.
As duas maiores operações do semestre foram a venda da Moy Park Europe pela Marfrig à JBS, com volume de R$ 4,6 bilhões, e a fusão da Santander Asset Management Brasil com a Pioneer, controlada pela Unicredit, que movimentou R$ 2,3 bilhões.
Fonte: Economia SC - 06/10
Governo de SC lança cartão para hospitais públicos
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, participa nesta terça-feira, 6, a partir das 9h30min, no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, do lançamento do Cpesc Saúde, o cartão de pagamento do Governo do Estado que permitirá maior autonomia financeira aos hospitais administrados pelo Estado. O modelo é semelhante ao já adotado em escolas da Secretaria da Educação, nas unidades prisionais da Secretaria da Justiça e Cidadania e nos escritórios regionais da Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
A distribuição dos cartões e os respectivos valores disponibilizados foram definidos de acordo com o porte e as características de atendimento de unidade hospitalar, divididos em gastos de pequeno vulto (até R$ 800) e de pequenas emergências de materiais e/ou serviços (R$ 8 mil). “Esse sistema possibilita a rápida resolução de pequenos problemas que muitas vezes ficavam amarrados em questões burocráticas. Não podemos deixar que pequenos problemas se transformem em grandes transtornos, principalmente para os pacientes, que não podem ser vítimas da burocracia”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing.
Os portadores do Cpesc Saúde serão servidores públicos estaduais lotados nas unidades administrativas vinculadas a órgãos e entidades do poder executivo estadual. Sendo assim, no âmbito das escolas, estes pertencem à direção escolar, nos hospitais são vinculados à direção geral ou aos centros de custos correspondentes, já nos presídios e penitenciárias são vinculados à direção penitenciária, por exemplo. “As prestações de contas dos recursos utilizados por meio do Cpesc estão automatizadas e, desde sua implantação, vêm sendo aperfeiçoadas visando à economia e à agilidade processual”, ressalta a contadora da Fazenda Estadual, Michele Roncalio, que participou da implantação do sistema na Secretaria da Saúde.
Criado no Estado da Santa Catarina por meio do Decreto nº 1.949, de 19/12/2013, o Cartão de Pagamentos do Estado de Santa Catarina (Cpesc) foi adotado inicialmente no primeiro semestre de 2014 nas unidades escolares administradas pela Secretaria de Estado da Educação, abrangendo aproximadamente 1,1 mil escolas da rede estadual de ensino. No decorrer de 2014 e 2015, foi implantado em outros órgãos e entidades do poder executivo estadual, como nas unidades prisionais administradas pela Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, nas regionais da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), em unidades da Secretaria de Estado da Administração, na Procuradoria-Geral do Estado, entre outros.
O Cpesc tem a característica de modernização da administração pública porque, além de oportunizar maior autonomia administrativa das unidades que atendem diretamente o cidadão com a realização de pequenos gastos emergenciais, possibilita um maior controle financeiro e uma maior transparência, se comparado aos modelos tradicionais de suprimentos de fundos. Além disso, todos os gastos realizados com o Cpesc, após o devido processamento, são disponibilizados pelo órgão, entidade, unidade administrativa e/ou portador no Portal de Transparência do Estado de Santa Catarina.
Os valores de cada hospital (por bimestre)
- Hospitais de grande porte
Governador Celso Ramos e Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis; Regional Dr. Homero Miranda Gomes e Instituto de Cardiologia, em São José; Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages; e Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville:
Estão subdivididos em três centros de custos (geral, centro cirúrgico e emergência ou maternidade, no caso Tereza Ramos) e cada um deles poderá executar gastos de pequeno vulto (até R$ 800) ou pequenas emergências, cujo limite bimestral é de R$ 8 mil para materiais e R$ 8 mil para serviços.
- Hospitais de médio porte
Nereu Ramos e Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis; Dr. Waldomiro Colautti, em Ibirama; Maternidade Dra. Catarina Kuss, em Mafra; Maternidade Darcy Vargas, em Joinville; e Instituto de Psiquiatria, de São José
Foram subdivididos em dois centros de custos (sendo direção geral e emergência ou centro cirúrgico, no caso do Nereu Ramos) e, da mesma forma, cada um deles poderá executar gastos de pequeno vulto ou pequenas emergências, até o limite de R$ 8 mil para materiais e R$ 8 mil para serviços bimestrais.
O Hospital Santa Teresa, de São Pedro de Alcântara, que não possui unidades de emergência e centro cirúrgico também terá direito a dois cartões, sendo um para materiais e outro para contratação de serviços de pequeno vulto, observando os mesmos limites (R$ 8 mil). dministração pública porque, além de oportunizar maior autonomia administrativa das unidades que atendem diretamente o cidadão com a realização de pequenos gastos emergenciais, possibilita um maior controle financeiro e uma maior transparência, se comparado aos modelos tradicionais de suprimentos de fundos. Além disso, todos os gastos realizados com o Cpesc, após o devido processamento, são disponibilizados pelo órgão, entidade, unidade administrativa e/ou portador no Portal de Transparência do Estado de Santa Catarina.
Fonte: Economia SC - 06/10
Dólar fecha em R$ 3,90, no menor valor em 3 semanas
A moeda norte-americana fechou esta segunda-feira, dia 5, no menor nível em quase três semanas. O dólar comercial caiu R$ 0,045 (-1,14%) e foi vendido a R$ 3,901. A cotação é a mais baixa desde 17 de setembro, quando tinha encerrado em R$ 3,882.
O dólar operou em baixa durante todo o dia. Na mínima, por volta de 12h45, chegou a ser vendido a R$ 3,892. Nas horas seguintes, a cotação oscilou, até fechar pouco acima de R$ 3,90. A moeda caiu 1,6% em outubro, mas acumula alta de 46,7% em 2015.
O dia também foi marcado pelo otimismo na bolsa de valores. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em alta de 1,20%, aos 47.598 pontos. As ações ordinárias da Petrobras avançaram 2,73%. Desde agosto do ano passado, a bolsa não subia por cinco dias seguidos.
O Banco Central (BC) continuou a renovar os contratos de swaps cambiais que vencem em novembro. O banco adiou o vencimento de 10.275 contratos nesta segunda. Os swaps cambiais equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Na renovação, o BC não vende novos contratos, apenas troca a data de vencimento dos contratos existentes.
Nesta segunda-feira, o banco não vendeu novos contratos de swap. Há dez dias, a autoridade monetária não faz leilões de linha, em que vende dólares das reservas internacionais com compromisso de recomprar o dinheiro semanas mais tarde.
Contribuiu para a queda do dólar o otimismo no cenário externo. A redução na criação de empregos nos Estados Unidos em agosto e em setembro trouxe a expectativa de que o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) adie o aumento de juros da maior economia do planeta. Juros baixos por mais tempo nos Estados Unidos desestimulam a fuga de capitais de países emergentes como o Brasil, segurando a cotação do dólar.
Fonte: Economia SC - 06/10
Senado pode votar MP com nova fórmula para aposentadoria
O Senado começa a semana com a pauta trancada por três medidas provisórias (MPs). A mais polêmica é a 676/15, que cria uma nova fórmula para o cálculo de aposentadorias. O texto é resultado de um acordo com o governo, que vetou a primeira proposta do Legislativo de criação da regra 85/95 – soma da idade e o tempo de contribuição para mulheres e homens respectivamente.
A mesma medida provisória regulamenta o recebimento do seguro-desemprego pelo trabalhador rural e do seguro-defeso pelos familiares que apoiam o pescador artesanal. Há ainda regras para o recálculo da aposentadoria para quem continuar a trabalhar e a pagar o INSS depois de se aposentar.
Outra MP para votação é a 686/2015, que liberou crédito extraordinário de R$ 5,18 bilhões para atender a despesas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A maior parte dos recursos previstos — R$ 4,2 bilhões — foi direcionada para contratos já existentes e para a abertura de 61,5 mil novas vagas para o segundo semestre deste ano. A medida precisa ser votada até o dia 27 de novembro.
Também tranca a pauta a MP 677/2015. O texto permitiu à Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras, prorrogar, até 2037, contratos de fornecimento de energia com indústrias do Nordeste, classificadas como grandes consumidores.Os contratos, firmados na década de 70, venceram em 30 de junho deste ano.
Apesar da pauta trancada pelas MPs, as propostas de emenda a constituição (PECs) não ficam com a votação interrompida. Por isso, o plenário do Senado pode votar a PEC 83/15, que cria a Instituição Fiscal Independente (IFI). (Agência Brasil)
Fonte: De Olho na Ilha - 06/10
Lagoa do Peri recebe selo internacional de qualidade Bandeira Azul
A Lagoa do Peri , em Florianópolis, recebeu este mês a certificação Bandeira Azul. O selo é concedido às praias e marinas que cumprem os critérios divididos em: educação ambiental, segurança e equipamentos, qualidade da água e gestão ambiental. As informações são da assessoria de comunicação da Prefeitura.
O processo de avaliação dos itens necessários para a obtenção da Bandeira Azul passou por um Júri Nacional e Internacional, sendo que as medidas tinham de ser cumpridas antes o início da temporada 2015/2016.
Para que pudesse ser contemplada com esta distinção a Lagoa do Peri precisou passar por alguns processos, como a reestruturação do banheiro, acessibilidade, atividades voltadas a educação ambiental, testes de balneabilidade. Com a aplicação do selo será afixada no local uma placa com informações referentes a aplicação da Bandeira Azul.
A temporada começará oficialmente a partir do dia 1º de novembro e as bandeiras devem ser hasteadas até, no máximo, dia 15 de dezembro. O objetivo do programa é unir turismo e lazer às questões ambientais no âmbito local, regional, nacional e internacional.
Esse é o primeiro ano em que há a inclusão de duas praias de água doce entre as certificadas, o que, segundo Leana, coordenadora nacional do Bandeira Azul, pode ser um incentivo para que os balneários de todo o território nacional, incluindo rios, lagos e represas, busquem o reconhecimento e possam ser premiados pelo Bandeira Azul.
Praias e marinas certificadas – Temporada 2015/2016:
Praia do Tombo – Guarujá, SP
Prainha – Rio de Janeiro, RJ
Praia do Remanso – Rio das Ostras, RJ
Lagoa do Iriry – Rio das Ostras, RJ
Praia de Palmas – Governador Celso Ramos, SC
Lagoa do Peri – Florianópolis, SC
Praia de Ponta de Nossa Senhora do Guadalupe – Salvador, BA
Marina Costabella – Angra dos Reis, RJ
Marinas Nacionais – Guarujá, SP
Praias em projeto piloto
Praia Grande – Governador Celso Ramos, SC
Itacoatiara – Niterói, RJ
Sossego – Niterói, RJ
Praia de Areia Vermelha – Cabeledo, PB
Fonte: Tudo sobre Floripa - 06/10
Operação fiscaliza cobrança abusiva nos combustíveis em Florianópolis
Defesa do Consumidor começou a notificar estabelecimentos após o reajuste
Uma operação busca verificar cobrança abusiva nos preços de venda da gasolina, do diesel e do etanol nos postos de Florianópolis. A Secretaria de Defesa do Consumidor de Florianópolis começou, na manhã desta segunda-feira (5), a notificar estabelecimentos após o reajuste nas refinarias feito pela Petrobras. O aumento foi de 6% para a gasolina e de 4% para o diesel.
A preocupação do Secretário de Defesa do Consumidor de Florianópolis, Tiago Silva, é verificar se, aproveitando a “onda” do reajuste dado pela petroleira, os preços da gasolina e do diesel estão sendo elevados sem justa causa.
— Não podem querer aumentar a margem de lucro sem justificativa, que daí é aumento abusivo — comenta o secretário, tendo em vista o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.
Através das notificações, que vão acontecer no decorrer de toda a semana, a Secretaria vai solicitar que os responsáveis pelos postos de combustíveis forneçam informações e documentos capazes de efetuar o levantamento.
São eles o Livro de Movimentação de Combustíveis (LMC) dos últimos três meses; o percentual do reajuste aplicado após entrada em vigor da medida da Petrobras; as razões para o reajuste aplicado pelo estabelecimento acima do repassado pelo governo federal; as notas fiscais das compras de combustíveis (diesel, gasolina e etanol) dos últimos 30 dias, fornecidas pelas distribuidoras, e o faturamento bruto dos últimos 12 meses, por escrito.
Os responsáveis pelos postos terão prazo de 10 dias para cumprir as notificações. Após análise dos documentos, se houver comprovação de cobrança abusiva, a Secretaria expedirá auto de infração e dará mais dez dias para apresentação de defesa.
Depois disso, o caso será julgado, administrativamente, e, dependendo da decisão, poderá ser aplicada multa que varia de R$ 400,00 a R$ 6 milhões, de acordo com o faturamento do posto. Quem não responder à notificação sofrerá as mesmas consequências e ainda responderá à crime de desobediência, previsto pelo Código Penal.
O Sindicato de Revendedores de Combustíveis da Grande Florianópolis será igualmente notificado para que oriente os postos de como devem proceder diante do reajuste anunciado pela Petrobras.
Verificação inédita
Também será a primeira vez que a Secretaria de Defesa do Consumidor de Florianópolis fará sozinha a aferição da qualidade e da quantidade dos combustíveis. Neste caso, para verificar se o veículo foi realmente abastecido na bomba do volume pelo qual o consumidor pagou, usará o “teste do galão de 20 litros”, aferido pelo Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
A Pasta vem recebendo denúncias de consumidores sobre ocorrências destes problemas que serão alvo da fiscalização. Elas têm chegado desde a semana passada por e-mail e pela fan page.
E, ainda aproveitando a ida aos estabelecimentos, os fiscais da Secretaria vão solicitar a apresentação de documentos para verificar se estão regulares junto à Prefeitura de Florianópolis (PMF) e outros órgãos. Na ocasião, serão pedidos o alvará sanitário e o alvará de funcionamento expedidos pela PMF, a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o alvará expedido pelo Corpo de Bombeiros.
Fonte: Economia UOL - 06/10
Unimed Paulistana demite 1.100 funcionários, um terço do total
A quebra da Unimed Paulistana não afeta apenas seus clientes, mas também os funcionários da operadora de planos de saúde. A empresa demitiu até agora um terço do seu total de funcionários.
A operadora tinha pouco mais de 3.000 funcionários. Segundo a própria Unimed Paulistana, 1.100 colaboradores da área administrativa foram demitidos, sendo que 700 foram dispensados prontamente e 400 estão cumprindo aviso prévio, ou seja, ainda estão trabalhando.
Os cerca de 2.000 funcionários da área assistencial, que atuam no hospital Santa Helena, que pertence à operadora, e nos Centros de Procedimentos e Apoio, continuam empregados.
Funcionários dizem que salário não foi depositado
Fábio Causin, gestor comercial que trabalhou na empresa por três anos e meio, está entre os demitidos que não precisaram cumprir aviso prévio.
Ele diz que, em setembro, recebeu apenas o adiantamento do dia 15, mas não o restante do salário, que deveria ter sido pago no dia 30. "Disseram que pagariam o salário de setembro juntamente com o valor da rescisão, no dia 9 de outubro", afirma.
Carla Janaína de Oliveira também está na empresa há três anos e meio. Grávida de quatro meses, não foi incluída nas demissões e continua trabalhando.
"Eu não assinei nada e não sei o que vai acontecer comigo. Não recebi o salário nem o vale-refeição. Estou tentando me acalmar por causa da gravidez, mas não sei o que vai acontecer", diz.
Segundo ela, entre os funcionários que continuam trabalhando, nem todos cumprem a jornada completa. "Alguns não vêm, e outros estão trabalhando só algumas horas e indo embora na hora do almoço, porque não têm o VR para comer", afirma.
A Unimed Paulistana diz que, como a empresa permanece em atividade, gestantes e mulheres que estão de licença-maternidade continuam no quadro de funcionários, uma vez que, por lei, têm estabilidade no emprego.
A empresa não se manifestou sobre o suposto atraso no pagamento dos salários e dos benefícios.
Sindicato pede bloqueio dos ativos da empresa
O Sindicato dos Empregados de Cooperativas Médicas no Estado de São Paulo (Secmesp) diz que teme que a operadora não consiga honrar os compromissos e direitos trabalhistas dos empregados.
O sindicato informa que entrou com uma ação na Justiça pedindo o bloqueio dos ativos financeiros em nome da Unimed Paulistana para garantir os pagamentos.
Não houve interessados na carteira de clientes
Quando anunciou a quebra da Unimed Paulistana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou um prazo de 30 dias para a operadora repassar seus clientes para outra empresa.
Esse prazo venceu na última sexta-feira (2), mas, como não houve interessados, antes disso a ANS fez um acordo que prevê que outras operadoras do sistema Unimed assumam, sem carência, parte dos clientes.
Esse acordo beneficiou apenas clientes de planos individuais, familiares e empresariais com menos de 30 usuários.
Clientes de planos empresariais com mais de 30 usuários e de planos coletivos por adesão (contratados por meio de entidades de classe, como sindicatos), que eram mais de metade do total, não foram contemplados.
Segundo a ANS, como eles fazem parte de grandes grupos de beneficiários, a negociação de seus planos é mais fácil e eles já foram absorvidos por outras empresas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 06/10
Comércio de materiais de construção tem retração acumulada de 6,7%
O varejo de materiais para construção registrou, em julho, uma queda acumulada no ano 6,7% em todo o país, segundo dados da Abramat (associação do setor).
"Esse quadro piorou bastante desde o segundo trimestre. Sabíamos que este seria um ano ruim, mas o mercado se deteriorou de uma maneira muito forte", diz Walter Cover, presidente da entidade.
A previsão é que, até dezembro, as vendas para o varejo e as construtoras caiam 10%.
No início do ano, a expectativa era de baixa de 1%, mas, com a queda no emprego e na renda, o brasileiro tem adiado reformas e as empresas, revisto lançamentos.
O presidente da Eliane Revestimentos, Edson Gaidzinski, lembra que o impacto é sentido antes pelas empresas de materiais básicos, como cimento e tijolos, mas, se o desemprego continuar crescendo, será preocupante para as marcas de acabamentos.
O executivo tem apostado mais nas exportações desde janeiro de 2014 e, apesar do dólar instável, diz que o investimento compensou.
"Devemos crescer 8% neste ano aqui e no exterior. Nosso foco é vender para a América do Norte."
Cover destaca que, em alguns ramos da indústria de construção, como o de cerâmicas, houve reação ao câmbio favorável ao exportador. "Essas empresas sofriam concorrência com importações. Agora, estão em vantagem."
Sob o mesmo teto
A Bradesco Seguros está unificando todas as suas operações em um só prédio, construído em um terreno próprio em Alphaville (SP).
As empresas da área de seguros estavam divididas em várias áreas de São Paulo. Nesta segunda-feira (5), ocorreu a segunda etapa de mudança da Bradesco Vida e Previdência. Só em novembro estarão todas as empresas na nova casa.
O investimento foi de quase R$ 300 milhões em obras, equipamentos e transferência, para uma economia de R$ 65 milhões.
Mais do que a unificação física, foi a sinergia da junção das áreas comerciais de todas as empresas que trouxe o maior resultado.
"O ganho foi grande. Por exemplo, há um ano, dos planos de saúde corporativos, 22% tinham também o produto odontológico. Hoje, são 42%", diz o presidente do grupo Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi.
Antes, cada segmento tinha seu departamento comercial e as vendas também eram separadas.
"Com a reestruturação, calculamos um ganho de sinergia de R$ 1,8 bilhão neste ano até setembro", acrescenta o executivo.
Há potencial para avançar mais, segundo Rossi. "Deveremos chegar a 60% na venda combinada daqueles dois produtos."
O mercado segurador cresceu cerca de 12% no primeiro semestre. No Bradesco, a expansão foi de 19%.
"Prevemos uma manutenção nesses patamares neste semestre. Para 2016, o cenário é de alta."
Fora da Tomada
A demanda de energia no mercado livre (para grandes consumidores, como shoppings e fábricas) recuou 2,97% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2014, segundo a comercializadora de energia Comerc.
A empresa registrou quedas no consumo -decorrentes da desaceleração da atividade econômica- em todos os meses de 2015. Em agosto, o segmento de veículos e autopeças foi o que teve o pior desempenho (-13,26%).
O enfraquecimento na demanda ajudou a manter o nível de água nos reservatórios do país, o que gerou, por sua vez, um recuo nos preços.
Hoje, a energia comercializada para 2016 está ao redor de R$ 180 o megawatt-hora. No início do ano, o valor ultrapassava R$ 300.
"Houve ainda uma redução de cerca de 5% no consumo residencial por causa do ajuste tarifário. Isso também influenciou [na manutenção do nível dos reservatórios]", diz o presidente da companhia, Cristopher Vlavianos.
Precisão A rede de hospitais privados D'Or São Luiz investiu R$ 11 milhões em um robô-cirurgião Da Vinci Si. O equipamento ficará na unidade do Itaim e na Maternidade São Luiz, na capital paulista.
O tecido... As vendas do comércio atacadista de tecidos, no segmento de cama, mesa e banho, registraram queda de 2% em setembro na comparação com agosto no Estado de São Paulo.
...encolheu É o terceiro mês consecutivo de baixa no setor. Em agosto a queda foi de 11,5%. O resultado reflete o quadro negativo da economia em geral, segundo o Sincatvaesp (sindicato do setor).