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Clipping Diário - 06/10/2014

Publicado em 06/10/2014
Clipping Diário - 06/10/2014

Comércio da capital contabiliza prejuízos, com diminuição de 40% do movimento

Os comerciantes da Grande Florianópolis contabilizam os prejuízos causados pela onda de violência que atinge o Estado. Uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis com os empresários do centro da capital apontou uma queda de aproximadamente 40% no movimento das vendas.
“É um grande segmento que está sofrendo perdas significativas. Com a redução de ônibus das 19h às 21h, e deslocamento com escolta a partir deste horário, todo o comércio que funciona à noite – restaurantes, shopping center, farmácias, postos de gasolina, entre vários outros serviços – está sendo muito prejudicado. Além da queda nas vendas, os empresários estão arcando com os custos de manter uma logística diferenciada para suprir a falta de transporte para os seus funcionários”, lamentou a presidente da CDL de Florianópolis, Sara Camargo.
Em nota enviada aos associados, a CDL sugere o fechamento do comércio às 18h, para evitar tumultos na volta para casa. A entidade também orientou que os lojistas tenham cautela redobrada ao iniciar e, principalmente, encerrar as atividades do dia, relatando às autoridades toda e qualquer atitude ou informação que se revele capaz de evitar ocorrências negativas.
“Tais acontecimentos, por mais passageiros que sejam e independente de suas motivações, não podem e não devem impedir a sociedade civil organizada de exercer o livre e constitucional direito de ir, vir, trabalhar e gerar renda e oportunidade para todos”, explicou Sara. “Por esta razão, a CDL de Florianópolis empenha todo o apoio institucional aos órgãos de segurança pública do Estado de Santa Catarina, colocando-se à inteira disposição para auxiliar e direcionar esforços para que a rotina de normalidade se restabeleça no Estado em geral e em Florianópolis em especial”.
Fonte: Adjori / SC – 06/10


FCDL esclarece sobre as eleições da diretoria

Carlos Stegemann, assessor da FCDL, enviou nota a este blog explicando a polêmica sobre a chapa de oposição que entrou na Justiça para concorrer nas eleições internas da entidade. leia abaixo:

***

- a CDL de Lages, neste momento alinhada com o empresário Valdir Della Giustina, aspirante a candidato à presidência da FCDL SC, ingressou em juízo exigindo que fosse antecipada a reunião da comissão eleitoral da entidade. Entretanto, o juiz Rudson Marcos (processo 0330082-38.2014.8.24.0023), da 1ª Vara Cível de Florianópolis, negou tal pedido, já que a comissão tem reunião agendada para a próxima quinta-feira (09-10) e entendeu que não existem motivos para antecipá-la.
- Também considerou que “(…) a parte autora não demonstrou (…) que haverá possibilidade de substituição dos candidatos reputados inelegíveis pela comissão, tampouco, quem seriam os possíveis candidatos substitutos”. O magistrado, em juízo preliminar, também entendeu que “… inexistem elementos nos autos de que os candidatos que tiveram sua candidatura indeferida preenchem os requisitos legais para tanto”.
- Vale ressaltar que os membros da chapa 2, ainda não homologada pela Comissão Eleitoral, tiveram irrestrito acesso à documentação que envolve o processo eleitoral da entidade;
- A direção da Federação das CDLs de Santa Catarina reafirma a transparência do processo e julga como desnecessária o envolvimento da Justiça na sucessão da referida entidade.
Fonte: Blog do Moacir Pereira – 06-10


Bancários aceitam reajuste salarial de 8,5% e encerram greve


Fenaban ofereceu um aumento nos salários de 8,5%, enquanto a proposta inicial dos sindicatos era um reajuste de 12,5%; greve continua parcial em alguns Estados que não aceitaram a proposta de bancos como Caixa e Banco do Brasil.
Após realizar diversas assembleias ao longo da segunda-feira, 5, os sindicatos da maioria dos Estados resolveram acabar com a greve da categoria. Nesta terça-feira, ainda serão realizadas assembleias específicas em alguns locais, pois as propostas de alguns bancos como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil não foram aprovadas. A paralisação começou na terça-feira passada, 30 de setembro, mas perdeu força no fim da semana.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a maioria das assembleias também aprovou as propostas específicas apresentadas pelo Banco do Brasil e pela Caixa. No entanto, as propostas do BB foram rejeitadas em Porto Alegre, Curitiba, Paraíba e Roraima. Já as propostas da Caixa foram rejeitadas em Florianópolis, Bahia, Amapá e Roraima. Nestes locais, haverá novas assembleias nesta terça-feira.
O Comando Nacional dos Bancários representa 134 sindicatos e orientou todos a aprovarem a proposta apresentada pela Fenaban na sexta-feira. Também estiveram em pauta nesta segunda-feira propostas específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
A proposta da Fenaban prevê reajuste para salários, gratificações e outras verbas de 8,5%, com ganho acima da inflação de 2,02%. Para o piso da categoria, o aumento é de 9,0%, superando a inflação em 2,49%. Os valores serão pagos de modo retroativo a 1º de setembro, que é a data base para a categoria renegociar os contratos de trabalho. Esse é o maior ganho real não escalonado desde 1995, segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Já o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se comprometeram, entre outros itens, a contratarem mais dois mil empregados até o fim do próximo ano. A Caixa irá reajustar toda a tabela salarial em 9,0%, e o Banco do Brasil propôs aumento de 9,0% no piso e na carreira de antiguidade, mas ofereceu um reajuste de 8,5% para o valor de referência.
Também estavam na pauta deste ano da Fenaban pontos como 14º salário, participação nos lucros e vales-alimentação e refeição. A Fenaban propôs um reajuste de 12,2% no vale-refeição, para R$ 26,00 ao dia, e de 8,5% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cuja regra agora será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.838, com teto em R$ 9.860. Também está prevista uma distribuição adicional de 2,2% do lucro líquido, dividida igualmente entre todos os funcionários, com o teto em R$ 3.675,98.
A greve nacional foi aprovada na noite de 29 de setembro. Entre as reivindicações da categoria estavam reajuste salarial de 12,5%, com a recomposição da inflação medida pelo INPC e aumento real de 5,8%, elevando o piso salarial a R$ 2.979,25. No ano passado, os bancários promoveram uma greve nacional de 23 dias, e a categoria somente retomou as atividades em todo o País após um reajuste de 8,0%, o que representou um ganho real de 1,82%.
Os bancários ainda pedem o fim de metas consideradas abusivas. A proposta da Fenaban proíbe a cobrança de metas não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.
Para compensar os dias parados por conta da greve nacional, a Fenaban ofereceu a compensação de uma hora por dia entre 15 de outubro e 31 de outubro, para quem trabalha seis horas por dia. Para funcionários com carga horária de oito horas por dia, a compensação ocorrerá entre 15 de outubro e 7 de novembro.

Situação por Estado

Amapá: rejeitou a proposta da Caixa
Alagoas: bancários retornarão ao trabalho, com exceção daqueles ligados ao BNB
Bahia: rejeitou a proposta da Caixa e do BNB
Brasília: funcionários voltam ao trabalho na terça
Ceará: a greve continua no BNB
Espírito Santo: funcionários de todo o estado voltam ao trabalho na terça
Goiás: rejeitou a proposta da Caixa
Mato Grosso: rejeitou a proposta da Caixa
Minas Gerais: funcionários de Belo Horizonte, Ipatinga, Juiz de Fora, Uberaba e Teófilo Otoni voltam ao trabalho na terça
Paraíba: rejeitou a proposta do Banco do Brasil
Paraná: bancários de Curitiba rejeitaram a proposta do Banco do Brasil
Pernambuco: funcionários de todo o estado voltam ao trabalho na terça
Piauí: rejeitou a proposta da Caixa
Rio de Janeiro: funcionários de todo o estado voltam ao trabalho na terça
Rio Grande do Sul: em Porto Alegre, continua o impasse com Banco do Brasil e Banrisul
Rondônia: funcionários de todo o estado voltam ao trabalho na terça
Roraima: rejeitou a proposta do Banco do Brasil e Caixa
Santa Catarina: em Florianópolis, bancários rejeitaram a proposta da Caixa
São Paulo: aprovada o fim da greve no sindicato de São Paulo, Osasco e regiões, o maior do País.
Fonte: O Estado de São Paulo – 06-10


Retração da economia atinge os shoppings centers

O setor de shopping centers começa a sentir os reflexos da retração da economia, com juros e inflação mais altos e, consequentemente, o encolhimento da demanda. Inaugurações que aconteceriam ainda este ano foram adiadas para o próximo. O clima é de cautela entre os empresários, mas eles afastam a especulação de crise no setor apesar de os cálculos das projeções para o ano terem sido refeitos recentemente. Para este ano estava prevista a inauguração de 43 empreendimentos no país. No entanto, apenas 24 serão abertos até o fim de dezembro, ou 56% do total.
Dentre as 43 unidades previstas, nove já estão em funcionamento – uma delas em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte –, 15 planejam abrir as portas até dezembro, sendo uma em Araxá, no Alto Paranaíba. Outras 19 ficaram para 2015 ou 2016: duas delas em Minas Gerais, nas cidades de Uberlândia e Uberaba. De acordo com especialistas, o varejo teve quatro anos de crescimento elevado, alcançando mais de dois dígitos, e o que acontece agora é uma acomodação em conjunto com a inflação e os juros em alta.
Mesmo com os adiamentos, o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop), Luís Augusto Ildefonso da Silva, afirma que não há crise no setor, apenas readequação, uma vez que a área registrou crescimentos expressivos nos anos anteriores. “Isso é natural. Quando você tem uma economia retraindo um pouco, os lojistas encontram dificuldades de abrir novos empreendimentos. O cenário é de cautela, mas não está ruim no todo”, explica. Ainda de acordo com Luís, a expectativa é que a situação econômica melhore e o setor volte a crescer.
Francisco Ferraz, diretor de operações da 5R Shopping Centers, grupo responsável pela construção dos empreendimentos Praça Uberlândia Shopping e Praça Uberaba Shopping Center, que tiveram suas inaugurações adiadas para o primeiro e o segundo semestres de 2015, respectivamente, confirma a retração no setor. Os empreendimentos da 5R foram anunciados em 2011 e tinham a previsão inicial de operar ainda no fim de 2013. Segundo ele, as estratégias do grupo estão mantidas e o adiamento foi necessário para fornecer uma readequação do cronograma dos lojistas. “O efeito da macroeconomia acaba punindo todos os segmentos. Existe uma retração nas vendas, efeito do crédito mais caro e da inflação, e, assim, muitos empresários não conseguem ter fluxo de caixa para preparar as novas lojas”, afirma.

Projetos

Ainda de acordo com Francisco, os dois empreendimentos já estão com mais de 70% da área bruta locável (ABL) contratada. Ele confirma ainda que mantém a parceria com a empresa CGDI para a construção do Praça Barbacena. “Nossos planos estão mantidos sem impactos para esses empreendimentos. Estamos na fase de projeto e ele já foi aprovado pela prefeitura da cidade e, em breve, devemos começar as obras”, completa.
Também na contramão do mercado, o grupo Partage, que reúne oito shoppings no Brasil e administra o Metropolitan Shopping Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, anunciou recentemente que pretende instalar um novo empreendimento em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas. De acordo com o grupo, o terreno está localizado em um vetor importante da cidade e eles apostam num crescimento exponencial da região.
ABRMalls, empresa com participação em 50 shoppings do país, sendo oito deles em Minas, também mantém seus investimentos. De acordo com Ruy Kameyama, diretor-executivo de operações do grupo, mesmo com um cenário desafiador neste ano, a BRMalls mantém projetos de expansão em dois shoppings no estado, o Estação BH e o Independência Shopping, em Juiz de Fora, além da ampliação de outro recém-inaugurado em Uberlândia. No Estação, serão 23 novas lojas, com ampliação do terceiro piso. Já no Independência, o mall vai aumentar 40%, com dois novos pisos e 50 novas lojas. “Ainda que exista esse cenário desafiador, bons ativos continuam gerando oportunidades. Mesmo com juros altos e inflação corroendo a renda, ainda vamos registrar crescimento, e não queda.”
Fonte: Portal Varejista – 06-10 


Quarta onda de atentados

A série de medidas para sufocar os atos terroristas ordenados por facção criminosa e contra o tráfico de drogas no Estado, anunciada pelos governos estadual e federal no sábado, é formada por ações iguais às implantadas em fevereiro de 2013
O combate à quarta onda de atentados usará fórmulas antigas e conhecidas dos catarinenses. As ações são praticamente as mesmas aplicadas no ano passado, em fevereiro. O anúncio das medidas seguiu a mesma tônica: em coletiva de imprensa num sábado de manhã, na sede do comando-geral da Polícia Militar, sob a batuta do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo – exatamente como em 2013.
Até mesmo os termos usados por Cardozo para descrever o que será feito seguem à risca as falas do ano passado. O ministro diz que a operação pretende fazer uma “asfixia” do crime organizado. A primeira das ações ocorreu no começo da manhã de sábado, quando foram transferidos 20 detentos para a penitenciária de Porto Velho (RO). Quatro deles já tinham sido levados para Mossoró (RN), nas transferências de 40 detentos em 2013. A justificativa do governo federal é de que o quarteto foi levado novamente, mas agora por motivos diferentes.
Outra iniciativa semelhante foi a chegada ao Estado de integrantes da Força Nacional (leia mais na página 10). A diferença, no entanto, é que o reforço atuará nas ruas e não no sistema penitenciário, como no ano passado. A terceira e última ação será o mesmo cinturão de segurança nas entradas e saídas de Santa Catarina por terra, ar e mar, com auxílio de um escâner e um helicóptero vindo do RS. As barreiras, disse Cardozo, pretendem evitar o tráfico de drogas e de armas, além da movimentação de pessoas e recursos financeiros da organização criminosa. O mesmo procedimento foi adotado no combate à segunda onda de ataques.
Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 06-10 


Quarta onda de atendos

Atenção menor nas cadeias e foco nas ruas. Desta vez, há menos ações traçadas que no ano passado. Em 2013, grande parte das medidas se concentraram nas unidades prisionais. Isso, segundo a chefe de comunicação da PM, tenente-coronel Claudete Lehmkul, ocorreu diante do motivo dos ataques, que estaria ligado à insatisfação com o sistema prisional. Na atual onda, o foco dos criminosos seria outro. O Estado entende que ações contra o tráfico estão entre os motivos:
– Agora se quer parar a polícia porque há um sufocamento deles. O Estado terá que criar mecanismos e se tornar ainda mais forte.
Por isso, a tenente-coronel defendeu-se dizendo que as ações atuais vão se concentrar com reforço nas ruas e na asfixia do crime organizado.
– Temos que intensificar ações para realmente chegar a uma desarticulação do crime – garantiu.
Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 06-10 


Atentaodos

Mais homens da Força Nacional chegam para atuar em SC. O último reforço da Força Nacional de Segurança chegou ontem a SC. Os grupos, vindos em aviões e viaturas, se somam aos 33 homens que chegaram a Florianópolis na madrugada de sábado. Os policiais vão atuar nas rodovias do Estado.
Eles prestarão auxílio no combate à onda de atentados junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e à Polícia Federal na fiscalização das principais divisas e fronteiras de Santa Catarina. Segundo o inspetor Luiz Graziano, da PRF, o objetivo é coibir a entrada de armas, drogas e materiais ilícitos, bem como impedir a chegada ou saída de criminosos e procurados pela polícia. O número de policiais que reforçam o efetivo não foi divulgado.

Barreiras começam a funcionar hoje

Serão montadas 10 barreiras pelo Estado a partir de hoje. Elas ficarão nas cidades de Canoinhas, Mafra, Garuva, Água Doce, Cunha Porã/Maravilha, Dionísio Cerqueira, Concórdia, Araranguá e Campos Novos. Além das fixas, desde quarta-feira estão sendo montadas barreiras móveis. Policiais rodoviários federais de Brasília, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e outros Estados ajudam nessa operação.
Outro reforço anunciado pelo Ministério da Justiça chegou ontem ao Estado. O helicóptero multimissão emprestado pela Brigada Militar (PM do Rio Grande do Sul) ajudará nas operações noturnas com câmera de alta resolução, ajuste de luminosidade e sensor infravermelho. Junto vieram cinco policiais que vão operar o equipamento. O helicóptero trabalhou no Estado gaúcho durante a Copa do Mundo.
Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 06-10 


Têxtil Recua

Empresas têxteis de SC, que formam o segundo maior polo do setor no Brasil, também são afetadas pelo baixo ritmo da economia. As vendas caíram 1,5% de janeiro a julho deste ano frente ao mesmo período de 2014, segundo o instituto Iemi. O setor de confecções ficou praticamente estável, com queda de 0,1%. No período, o faturamento ficou em US$ 10,2 bilhões. O varejo têxtil de SC, por sua vez, teve crescimento de 4,5% nas vendas de janeiro a junho, com a participação dos importados.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 06-10


Voo para ilha

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai anunciar o acréscimo de 20 novos voos para o Aeroporto de Congonhas, SP. O vice-presidente da Avianca, o catarinense Tarcísio Gargioni, acredita que a Azul e a Avianca serão autorizadas a operar a maioria dessas frequências e prevê um novo voo para Florianópolis no turno da manhã.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 06-10


Cartão de fidelidade permite ter 'small data' de consumidor

Se grandes empresas usam o "big data" para coletar e analisar uma enorme quantidade de dados dos clientes, pequenos negócios podem ter acesso a um "small data". Uma das formas de obter essas informações são sistemas de gerenciamento de programas de fidelidade.
Nesse tipo de plataforma, o empresário cadastra os clientes que querem participar das promoções. Os formulários partem de informações básicas como nome e data de nascimento e podem incluir itens como quanto cada pessoa costuma gastar, onde mora, se tem filhos, tamanho de roupa que usa etc.
A partir daí, é possível organizar todos os clientes em diferentes grupos, de acordo com suas afinidades, e realizar ações mais específicas, diz Fernando Gibotti, fundador do GS Group, empresa responsável pelo programa de fidelidade Fidelêco.
As ideias de como usar essas informações para se relacionar com as pessoas podem ir desde coisas simples, como enviar promoções para todos os aniversariantes de uma semana, até ideias mais personalizadas. O custo para uso dessa ferramenta é de até R$ 199,90 por mês.
A tendência reflete, em escala bem menor, algo que as grandes empresas já fazem e é conhecido como "big data": armazenar uma enorme quantidade de informações sobre compras e hábitos de seus clientes e, a partir disso, tomar decisões personalizadas, como o tipo de anúncio que cada pessoa receberá em seu e-mail.
A aatag fornece tecnologias para que companhias distribuam a clientes um cartão magnético usado para o acúmulo de pontos em programas de fidelidade –o estabelecimento gasta R$ 349,90 pela instalação e uma mensalidade de R$ 229.
O cadastro dos consumidores pode ser feito a partir da sincronização de dados com o Facebook da pessoa, que pode definir quais dados aceita compartilhar.
A cada compra que o consumidor faz e armazena pontos no cartão, o sistema alimenta automaticamente um banco de dados a respeito dos hábitos do indivíduo.
André Castro e Silva, 39, dono de uma unidade da franquia da barbearia Isac.com em Uberlândia (MG) e coordenador da rede de 14 unidades, conta que a principal utilidade dessas informações, no caso de seu negócio, é a possibilidade de classificar os clientes de acordo com sua assiduidade e o volume que gastam.Ele conta que tem o hábito de ligar ou enviar torpedos para clientes quando percebe que eles estão há mais de 60 dias sem ir à barbearia, eventualmente oferecendo alguma oferta. Ele também gosta de pensar em estratégias para manter fiéis os clientes que gastam mais.

Importunar

Segundo o consultor do Sebrae-SP Gustavo Carrer, este tipo de conhecimento a respeito dos consumidores pode ser de grande utilidade se as mensagens e anúncios de desconto forem direcionadas aos clientes certos.
Se as informações sobre os clientes forem usadas sem cuidado com a segmentação, corre-se o risco de a ação ter um efeito negativo. "Somos assediados a partir de diversas mídias e de forma invasiva. Se as ações forem feitas de forma desordenada, isso pode afastar os clientes da empresa, diz Carrer.
Para o consultor, a necessidade ou não da contratação de um desses serviços depende do número de clientes do estabelecimento. Quando se tem até 500 clientes, pode ser suficiente fazer seu gerenciamento a partir de ferramentas gratuitas como Excel.
Fonte: Folha de São Paulo – 06-10 


Mais famílias planejam poupar no 3º trimestre

O orçamento do consumidor brasileiro está mais apertado, mas o esforço para poupar entre aqueles que contam com alguma folga ficou maior neste terceiro trimestre. É o que mostra pesquisa feita pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio RJ) em parceria com a Ipsos em todo o país. De acordo com o levantamento, o total de famílias com sobra na renda após a quitação de todas as despesas do mês caiu de 32,6% em julho de 2013 para 27,7% em igual mês deste ano.
Entre esse grupo, 62% dos consultados afirmaram que poupar seria o principal destino do dinheiro excedente, maior nível para o mês de julho desde o começo da série histórica da pesquisa, em 2007. O dado reforça pesquisa anterior feita pelas duas entidades, que aponta crescimento de 3,1 pontos percentuais na parcela de famílias brasileiras que possuem algum dinheiro guardado: de 16,2% em julho de 2013 para 19,3% no mesmo período de 2014. Este percentual também é o recorde de alta da sondagem, que teve início em 2006.
Para Christian Travassos, gerente de economia da Fecomercio do Rio, os números refletem uma adaptação do consumidor brasileiro à conjuntura mais adversa, com aumento da inflação, estagnação da atividade econômica e perda de fôlego do mercado de trabalho. "Tanto a pesquisa sobre o perfil econômico do consumidor como a de poupança apontam para uma cautela, que já é medida nos indicadores econômicos", diz Travassos.
Na avaliação do economista, a menor folga detectada no orçamento das famílias não está relacionada a um patamar mais elevado de endividamento, mas sim a um aumento na fatia destinada aos gastos correntes, na esteira da inflação mais pressionada, que tem reduzido continuamente o poder de compra.
Segundo o levantamento a respeito do perfil econômico do consumidor, a quantidade de entrevistados que estava pagando algum tipo de parcelamento, que era de 47,9% em julho de 2013, caiu para 39,5% neste ano, menor percentual para um mês desde julho desde 2009. Nesse quesito, a fatia daqueles que possuem financiamento de veículo foi a que mais recuou em um ano, de 14,6% em julho de 2013 para 10,4% em igual mês de 2014.
Apenas 14,5% dos consultados pela Fecomercio pretendiam comprar bens duráveis nos próximos três meses, 1,2 ponto a menos do que o registrado em igual mês de 2013. "Os juros ascendentes e a retirada de incentivos fiscais têm efeito muito direto sobre a tomada de decisão do consumidor", diz Travassos. Segundo ele, o volume de vendas no varejo restrito (que não inclui automóveis e material de construção) deve crescer entre 4% e 5% em 2014 e também no próximo ano. Em 2013, esse índice cresceu 4,3%.
Fonte: Valor Econômico – 06-10


Mercado estima leve alta para inflação em 2014 de 6,31% para 6,32%

Para o crescimento da economia, o pessimismo permanece e o setor projeta 0,24% e não mais 0,29% como no levantamento anterior, com a produção industrial negativa e em queda de 2,14%.
Pela terceira vez nas últimas semanas, analistas do mercado financeiro e investidores elevaram a estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação ofical o país. A nova expectativa para 2014 passou de 6,31% para 6,32%.
Para o crescimento da economia, o pessimismo permanece e o setor projeta 0,24% e não mais 0,29% como no levantamento anterior, com a produção industrial negativa e em queda de 2,14%.
Houve elevação também na projeção do câmbio, que passou de R$ 2,35 para R$ 2,40. O mercado financeiro não alterou a perspectiva para taxa básica de juros (Selic), mantida em 11% ao ano, com a dívida liquida do setor público em 35% em proporção do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas no país.
Por outro lado, os investidores e analistas voltaram a reduzir o déficit em conta corrente do Brasil de US$ 81,20 bilhões para US$ 80,50 bilhões, com saldo da balança comercial em US$ 2,41 bilhões.
Os investimentos estrangeiros diretos estimados permanecem em US$ 60 bilhões. Os preços administrados, que sofrem influência do governo, como as tarifas de energia elétrica, registraram leve alteração de 5,10% para 5,20%.
Fonte: Brasil Econômico – 06-10


Comércio registra queda nas vendas em setembro

Após registrar crescimento em agosto, o volume de consultas para vendas a prazo, que sinalizam o comportamento da atividade comercial, voltou a apresentar queda no mês de setembro. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a retração observada em setembro nas vendas parceladas foi de 0,10%.
O fraco resultado das vendas a prazo também se repetiu no consolidado do ano. No acumulado dos nove primeiros meses de 2014, frente à igual período de 2013, as vendas parceladas acumulam queda de 0,91%. Já na comparação mensal, em geral mais volátil, as vendas cresceram 0,43% sobre o mês de agosto.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os juros elevados que encarecem o crédito, a estagnação do crescimento da massa salarial e a menor geração de empregos, assim como a persistência da inflação em patamar elevado contribuíram para o resultado negativo.
“Temos observado que o quadro de enfraquecimento da atividade econômica como um todo tem refletido de modo negativo no consumo. A inflação vem reduzindo o poder aquisitivo dos consumidores, principalmente daqueles com menor renda. Por isso, as compras de produtos com mais valor agregado, que geralmente são parceladas, têm sido adiadas”, comenta a economista.
“Com o cenário econômico enfraquecido, estamos observando uma tendência de maior rigor no processo de concessão de crédito por parte dos lojistas. O momento é menos favorável ao consumo das famílias, uma vez que o custo para o consumidor comprar a prazo aumentou”, explica Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL.
Ainda para o presidente da CNDL, o aumento das vendas observado na base mensal de comparação foi influenciado, principalmente, pelos lançamentos de coleções de roupas e calçados, em função da mudança de estação.
Fonte: Economia SC – 06-10 


Pedidos de falências crescem 21,5% em setembro

Esse é o pior resultado do ano até agora em termos da quantidade de empresas que sofreram pedidos de falências. Em setembro, foram realizados 181 pedidos de falência em todo o país, representando uma alta de 21,5% em relação aos 149 requerimentos efetuados em agosto deste ano. Esse é o pior resultado do ano até agora em termos da quantidade de empresas que sofreram pedidos de falências. Na comparação com setembro de 2013, o número de pedidos de falência subiu 16%, com 156 pedidos. Foi o pior mês de setembro em quatro anos: 108 (set/11); 135 (set/12); 156 (set/13). Os dados foram divulgados hoje, dia 6, pelo Idicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.
Dos 181 requerimentos de falência efetuados em setembro de 2014, 91 foram de micro e pequenas empresas, 39 de médias e 51 de grandes. As recuperações judiciais requeridas apresentaram aumento de 38,5% em setembro, quando comparadas com o mês anterior. Foram 90 solicitações realizadas no nono mês deste ano, contra 65 em agosto. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial com 49 pedidos, seguidos pelas médias (25), e pelas grandes empresas (16).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a deterioração do quadro conjuntural doméstico caracterizado por recessão interna, juros altos e queda generalizada dos níveis de confiança empresariais e, mais recentemente, pela alta da moeda norte-americana, colocam em dificuldades a situação financeira das empresas, afetando os pedidos de falências.
Fonte: Economia SC – 06-10 

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