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Clipping Diário - 06/07/2016

Publicado em 06/07/2016
Clipping Diário - 06/07/2016

Quarta-Feira - 06/07
CDL de Florianópolis
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(clique na imagem para ampliar)  Geral
Fonte: Diário Catarinense Empresa familiar deve se profissionalizar para evitar problemas na sucessão A história já é conhecida: um empresário ao estilo self made man cria, ao longo de anos e a partir do nada, uma grande companhia. Passa o comando para filhos e netos e vê a empresa, antes sólida, minguar até morrer. Os motivos de empresas familiares não resistirem à segunda ou à terceira geração passam basicamente pela dificuldade em separar razão e emoção, o que resulta na falta de profissionalização. Apesar da dificuldade, há empresas que conseguem equacionar bem esses dois aspectos e avançam. Um levantamento da consultoria Strategos mostrou que 80% das companhias administradas por herdeiros não observam questões fundamentais como planejamento estratégico e processo sucessório bem delineado. Os dados são de 90 organizações, a maioria de médio porte, com as quais a consultoria trabalhou nos últimos 22 anos. O advogado Renato Brincas, especializado em direto societário, aconselha deixar claras todas as regras da sociedade e também do processo de sucessão. É preciso fazer um contrato, que não seja superficial e que preveja todas as situações possíveis. Além disso, é importante que essas regras sejam estabelecidas desde cedo e quando as relações familiares são boas. — Se todo mundo que casa já se preparasse para o divórcio, as coisas seriam bem mais simples. Em ações judiciais que envolvem empresas familiares, as coisas se tornam complicadas e levam anos porque envolvem o psicológico — diz Brincas. Atuação de herdeiros deve começar cedo A falta de preparo do herdeiro é um dos pontos críticos para uma transição bem-sucedida. Para o diretor de programa de Finanças da ESPM Sul e consultor em gestão e governança corporativa, Antonio Marinho, a formação acadêmica é item básico nos dias de hoje, mas também é preciso que o sucessor se envolva desde cedo nas atividades da empresa. — O filho do dono entra na faculdade, ganha um carro, vai a festas, mas não trabalha. Vai fazer MBA fora, mas não trabalha. Quando chega a hora de assumir a empresa, ele não tem nenhuma experiência prática — diz Marinho.
Deixar a emoção em casa é outra dificuldade dos empresários que trabalham com a família. Quando não há uma separação clara, a empresa tende a se tornar amadora e ineficiente. — Para deixar isso claro para meus clientes eu peço que tirem uma nota de dinheiro do bolso. Em seguida, peço que rasguem. Isso é para mostrar o que eles estão fazendo quando não são racionais ao fazer escolhas para seus negócios — explica Marinho. Essa separação entre razão e emoção foi vivida de perto por João Ariano, sócio da JS Distribuidora. Em 2010, a empresa tinha 20 anos e, até então, era administrada pelo sócio fundador. Naquele ano, a partir de um planejamento estratégico, foi definido que a sobrevivência da empresa nas próxima gerações dependeria de uma profissionalização. Com oito sócios, a decisão não foi fácil e levou tempo. A partir de 2011, a JS contratou uma consultoria para ajudá-la no processo. Em 2014, o fundador saiu da presidência da companhia e, apesar de ter filhos envolvidos na empresa, deu seu lugar a um executivo contratado. — A emoção ficou para trás. O dono até pode errar, o executivo, não. Desde que o executivo assumiu, nossa produtividade aumentou significativamente — comemora Ariano. Apesar das dificuldades que uma empresa familiar possa enfrentar, ela pode se destacar frente a companhias não familiares, diz Wagner Luiz Teixeira, sócio da Höft, Bernhoeft e Teixeira Consultoria Societária. — Quando trabalha-se bem todas as fragilidades que possam existir nas relações familiares e societárias, essas empresas tendem a se sobressair pelo vínculo mais forte que há ali — garante o consultor.
Fonte: Diário Catarinense Pesquisa aponta que pode chegar a 12 mil o número de vagas fechadas em 2016 em Florianópolis O cenário não é favorável para quem está desempregado em Florianópolis. Pela segunda vez consecutiva, a cidade liderou o resultado negativo no emprego, com -1.175 vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mês anterior, abril, a Capital fechou 1.080 empregos de um total de 2,7 mil a menos no Estado. E um estudo realizado pela Associação Comercial e Industrial da Capital (Acif) mostra que, ao contrário de demais cidades catarinenses, que já esboçam uma reação, Floripa tende a fechar novas vagas. Ou seja: pode piorar antes de melhorar. — Dentre o grupo de cidades que a gente observou, Florianópolis tem uma tendência diferente das outras pesquisadas, que já começam a oferecer uma retomada do número de vagas. A Capital ainda tende a agravar a situação. Nossa atividade principal está no comércio e no serviço, e são nesses segmentos que a crise demora um pouco mais para passar — explica o presidente da Acif, Sander de Mira. Ele alerta que, caso a situação continue assim, a projeção é de fechamento de quase 12 mil vagas em Florianópolis até o fim de 2016. Essa previsão é feita com base nos números divulgados pelo Caged. Chama atenção que no Sine da Avenida Mauro Ramos, por exemplo, somente 30% vão em busca de vagas. A procura é maior por pessoas dando entrada no seguro-desemprego. Caso da estudante Vanessa Gomes, 22 anos, que trabalhava como recepcionista numa empresa terceirizada para a Polícia Rodoviária Federal. — Eu trabalhei um ano, aí entrou uma empresa nova e eu passei pra ela. Mas depois de cinco meses me demitiram por eu não ter o perfil. Eu reclamava muito que o salário estava atrasando, que não depositavam o fundo de garantia corretamente, e pelo fato de ficar buscando meus direitos, me mandaram embora — conta. O diretor de Trabalho e Emprego da Secretaria de Assistência social, Edilson Godinho, afirma que a tendência é o sistema público de vagas ficar imobilizado por mais um tempo. Para ele, esses números do Caged também refletem a instabilidade política e econômica do país. — Nossa prioridade é a recolocação das pessoas no mercado de trabalho. Quando um desempregado vem até o Sine buscar o seguro, nós procuramos uma vaga que se encaixe naquele perfil. Apenas se não encontrarmos essa vaga ele terá acesso ao benefício. Mas faltam empresas para anunciar no Sine. Quando o empresário anuncia aqui, ele não gasta nada, ajuda a reduzir o número de desempregados segurados e ainda contribui para a redução da desigualdade, já que estão cadastradas no sistema pessoas de um nível social mais baixo — pede o diretor. Como reaquecer a economia? Pelo lado empresarial, Sander de Mira cita duas medidas que podem voltar a gerar empregos em Florianópolis. A primeira é o projeto chamado Alvará Condicionado, que reduz a burocracia para legalizar um negócio. O projeto já tramita em comissões da Câmara de Vereadores. Outra questão seria o governo fomentar o turismo durante todo o ano na região, trazendo eventos nacionais e internacionais como competições esportivas. Um exemplo é o Iron Man, que recentemente trouxe cerca de 2 mil famílias para a Grande Floripa, em maio. — Temos uma imensa estrutura hoteleira, lojas e restaurantes, que ficam ociosas na baixa temporada. Isso é um grande desperdício — lamenta. Foi justamente no setor de hotéis que a haitiana Lydie Santara Emmanuel, 25 anos, conseguiu um trabalho, através do Feirão do Emprego, em junho. A jovem fala francês, inglês, português e o idioma nativo da ilha, o crioulo. Mesmo assim, estava há dois meses à procura. — Trabalhei sempre como auxiliar de cozinha, mas a situação estava complicada. Agora eu vou poder mandar dinheiro para os meus dois filhos que deixei no Haiti — comemora. O caminho do emprego — Nós orientamos que os desempregados busquem insistentemente o sistema de vagas, porque elas são muito voláteis. Que procurem o posto do Sine mais próximo. Se estiver difícil, investir em outro ramo e buscar sempre qualificação. Por exemplo, a área de tecnologia da informação segue crescendo, apesar da crise — orienta o diretor de Trabalho, Edilson Godinho. A Vanessa, que foi demitida da empresa terceirizada, está seguindo a orientação. — Eu estava cursando Administração, mas tive que trancar a faculdade. Agora estou fazendo curso de maquiagem e vou começar o curso de estética. Acho que o ramo de beleza não teve queda com a crise — acredita. Há três postos do Sine na Capital: Avenida Mauro Ramos, 722, no centro; Rua José Rosa, 408, em Canasvieiras; e Rua João Evangelista da Costa, 827, no Estreito. Existem ainda mais sete unidades na Região Metropolitana de Florianópolis. Os endereços e telefones podem ser acessados aqui. No momento, são 566 vagas abertas em Santa Catarina.
Fonte: Diário Catarinense - Mário Motta Tem posse no Conselho Consultivo da FloripAmanhã hoje O publicitário Roberto Costa, da Agência Propague, de Florianópolis, toma posse na manhã desta quarta-feira na presidência do Conselho Consultivo da FloripAmanhã, instituição sem fins lucrativos fundada em 2005 por iniciativa de cidadãos conscientes, dos mais diversos setores, que amam Florianópolis e desejam tornar a cidade cada vez melhor: preservada, planejada, inovadora, segura. A cerimônia acontece no Il Campanário, em Jurerê Internacional, a partir das 8h30min. Desejamos sucesso.
Fonte: Diário Catarinense - Laine Valgas Florianópolis recebe exposição gratuita sobre Olimpíada O Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis, vai ser a sede de um museu sobre rodas nesta quarta e quinta-feira. Ele vem percorrendo o Brasil, fazendo uma verdadeira volta olímpica, preparando a população para o maior evento esportivo mundial agora em agosto. A exposição reúne acervos do Comitê Olímpico Internacional, do Comitê Olímpico do Brasil e dos Jogos Rio 2016. Dentre os objetos, destacam-se as réplicas das medalhas de prata e bronze dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, tochas olímpicas, pictogramas e medalhas de diversas edições, além de imagens de atletas brasileiros e internacionais. Há também vídeos temáticos e totens interativos.
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini Embratur será comandada novamente por Catarinense Sobre a eventual indicação de um catarinense para ministro, Mariani disse que a posição do PMDB de SC é de ajudar o governo neste momento sem pressão por indicações até a votação do impeachment. Vinicius Lummertz, por exemplo, está confirmado na Embratur.
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini Aberta temporada de monitoramento de baleia-franca no litoral de SC Equipe de biólogos e voluntários já estão a postos em pontos estratégicos do litoral catarinense para acompanhar a presença da baleia-franca, tradicional visitante anual do Estado, sempre no período de julho a novembro. Elas ainda não chegaram em definitivo para a temporada reprodutiva, mas em junho o Projeto Baleia Franca já confirmou uma avistagem na praia de Itapirubá Sul. Nos últimos anos, uma média de 113 baleias têm sido registradas pelo PBF, entre Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul. Vale registrar que o trabalho da entidade, oficializado desde o ano 2000, tem resultado no aumento populacional médio de 12% ao ano das franca por aqui.
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini Prefeitura quer cobrar taxa de lixo na conta de luz em Florianópolis Prefeito Cesar Souza Junior pretende enviar à Câmara de Vereadores na próxima semana projeto que altera a cobrança da taxa de lixo em Florianópolis a paritir de 2017. Atualmente, a taxa é cobrada junto com o carnê do IPTU, gerando uma inadimplência de quase 40% ao ano. A ideia é firmar convênio com a Celesc, já que o atraso na conta de luz é praticamente zero. Para se ter ideia, em 2015 a Comcap arrecadou R$ 36 milhões com a taxa de lixo, mas a despesa da companhia chegou a R$ 140 milhões, gerando passivo que só aumenta. Aliás Em tempos de crise econômica, a proposta poderá gerar polêmica, porque na prática implica na conta mensal do cidadão. Mas ao se detalhar o projeto, tem-se a certeza de que é a única forma de recuperar o caixa da Comcap. O aumento na conta para o consumidor residencial deverá ficar em torno de R$ 15 por mês, no máximo, para quem tem coleta quase diária. Mas haverá uma série de escalas. Enquanto isso... O prefeito também se reúne na sexta-feira com a diretoria do sindicato dos trabalhadores na sexta-feira para negociar um Plano de Demissão Incentivada (PDI) na Comcap. A ideia é retomar a capacidade de investimento nos serviços prestados pela companhia.
Fonte: Economia SC Confiança do empresário em SC cresce 7,2%, indica pesquisa da Fecomércio SC A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio, divulgada nesta terça-feira, dia 5, pela Fecomércio SC aponta uma alta de 7,2% no índice que mede a confiança do empresário, na comparação mensal, sinalizando o início de uma possível retomada econômica, após anúncio de medidas econômicas. Um cenário favorável começa a se projetar no país e já reflete no comportamento do empresário no Estado. Mensalmente, a confiança vem ganhando espaço no setor. No último mês, o indicador avançou de 77,7 p.p em maio para 83,30 p.p em junho, chegando muito próximo dos 88,7 pontos registrados no mesmo período do ano passado, em uma escala que vai até 200. Os indicadores avaliados apontam a opinião dos empresários do comércio sobre sua percepção ao segmento comercial, cenário da economia atual e previsões de investimentos. “Essa tímida retomada nos índices aponta certo otimismo do empresário do comércio, que vê nas mudanças da gestão econômica do país uma possível retomada tão logo o cenário adverso de juros altos, inflação e recessão perca espaço”, diz o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt. Investimentos Apesar do Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) ter uma variação positiva de 11,1% ao mês – dos 116,3 p.p. em maio, o índice foi para 129,2 pontos em junho, a cautela continua como palavra de ordem do comércio nos próximos meses. O baixo volume de vendas e sucessivas revisões para baixo do PIB ainda norteiam as decisões dos comerciantes na hora de investir. O subíndice que aponta o Nível de Investimento das Empresas – NIE registrou alta de 1,1% por conta da insegurança na economia, em que os empresários optam por estratégias que minimizem os riscos. Na comparação anual, outro indicador que sinaliza o investimento do empresário – Contratação de Funcionários – IC, teve a maior queda no estudo (-21,2%) em relação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado marca o pessimismo dos empresários catarinenses em relação às condições atuais de seu negócio, reflexo da redução do crédito, pelo crescimento reduzido dos rendimentos do trabalho e da queda do volume de vendas ( -6,7%) na comparação anual. Mesmo com cenário de retração, a confiança do empresário vem sendo restabelecida, se mantendo acima dos 100 pontos, devido às questões microeconômicas – o que o empresário faz do “balcão para dentro”, como promoções, facilidade de pagamento e programas de fidelização do consumidor, possibilitando a movimentação da economia catarinense.
Fonte: Economia SC FCDL SC vai a Brasília debater agenda com deputados catarinenses Nesta quarta-feira, dia 6, a Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC) participa da reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília. A FCDL SC (Federação das CDLs de Santa Catarina) participa nesta quarta-feira, dia 6, de uma reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília. Na pauta do encontro com deputados federais e senadores eleitos pelo Estado, está o possível aumento da carga tributária, as concessões das rodovias federais no Edebatestado, financiamento às exportações e incentivos fiscais. A FCDL/SC vai apresentar seu posicionamento contrário à volta da CPMF e outros tributos, abordará a importância das urgentes concessões das BRs e o aumento do limite de enquadramento no Supersimples, ainda em 2017. O empresário Ivan Tauffer, presidente da FCDL/SC, espera que as mudanças no Supersimples entrem em vigor integralmente no próximo ano. “As mudanças ainda precisam passar pelo Senado”, destaca. O documento abordará também a agenda de infraestrutura para este ano e financiamento às exportações. O encontro está sendo promovido pelo Conselho das Federações Empresariais de Santa Catarina (Cofem), que reúne representantes dos principais segmentos da economia catarinense. A entidade foi criada para encaminhar demandas comuns junto às instâncias públicas e privadas, além de acompanhar estudos e projetos estratégicos relacionados ao desenvolvimento econômico de Santa Catarina. Integram o Cofem: Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc).
Fonte: Economia SC Floripa Convention promove rodada de negócios ‘Quatro Estações’ Painel 'Novas oportunidades foi último evento promovido pelo Floripa Convention, no dia 14 de junho. Representantes de 68 empresas do trade turístico participam da rodada de negócios “Quatro Estações – Edição Inverno”, sábado, dia 9, no centro de eventos da ACM (Associação Catarinense de Medicina), em Florianópolis. A programação começa às 9h com a participação de 20 empresas âncoras como organizadoras na rodada de negócios. Além destas, 48 associados do Floripa Convention, das áreas de meios de hospedagem, agências e operadoras de turismo, gastronomia, entretenimento e potenciais fornecedores, já confirmaram presença. A rodada contará com 320 reuniões que poderão se transformar em oportunidades de negócios. A rodada termina às 13h com a degustação de uma feijoada que já faz parte do calendário doFlorianópolis e Região Convention & Visitors Bureau, presidente do Floripa Convention, afirma que o trabalho da entidade está cada vez mais intenso com o objetivo de divulgar o destino, buscar eventos de renome e movimentar toda a economia da região. “Esta rodada, já tradicional em nosso calendário, só reforça o esforço de incentivarmos as parcerias entre associados e o mercado”, destaca.
Fonte: SPC Brasil Seis em cada dez brasileiros não se preparam corretamente para a aposentadoria, mostra SPC Brasil Motivos são falta de dinheiro e desconhecimento. INSS, poupança e previdência privada são as principais escolhas de quem se prepara para a terceira idade Boa parte dos brasileiros ainda não colocou a preparação correta para a aposentadoria como prioridade na sua vida financeira. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), seis em cada dez brasileiros (64,2%) não se preparam corretamente para a aposentadoria, excluídas as contribuições com o INSS. Os motivos mais citados para a ausência de preparação são a falta de recursos financeiros para este fim (32,7%) e o desconhecimento de como começar a poupar (19,6%). O levantamento mostra que 74,1% dos entrevistados contribuem atualmente para o INSS, seja por meio da empresa em que trabalha ou como autônomo. Para os que vão além da contribuição à previdência social, o preparo para a aposentadoria é feito principalmente pela poupança (19,2%), seguida pela previdência privada (6,2%) e investimentos em imóveis (6,1%). A frequência com que estes investimentos ou reservas são feitas é mensal (para 63,4% dos que fazem a preparação) e, na média, nove vezes em um período de um ano. O valor médio mensal corresponde a R$ 258 e esta reserva vem sendo feito há oito anos em média. Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o número de pessoas que ainda não se preocupam com a aposentadoria é alarmante. “As pessoas não pensam que no futuro terão uma redução de renda quando pararem de trabalhar. E quanto mais velho, mais caros são os planos de saúde, maior a propensão a ter problemas de saúde que necessitem de remédios caros e cirurgias. Tudo isso deve ser pensado ainda quando jovem”, afirma Kawauti. A pesquisa mostra que os entrevistados parecem entender as consequências sobre a não preparação para a aposentadoria: 38,8% imaginam uma queda no padrão de vida comparado ao atual, 26,7% afirmam que uma consequência seria não viver tranquilamente na terceira idade por não ter renda fixa mensal, e 13,8% creem que não poderão parar de trabalhar. Para não sentir esses efeitos da falta de preparação para a aposentadoria, a economista afirma que contar somente com o dinheiro do INSS não é uma boa ideia, é recomendável fazer uma reserva extra exclusiva para este fim. “Em grande parte dos casos, a aposentadoria pública tem um valor muito menor do que o valor recebido enquanto se trabalha. Além disso, por conta do ajuste fiscal, é possível que haja mudanças de regras daqui para a frente, o que implica em aposentadoria com idade maior que a atual ou até mesmo em se aposentar com um valor menor”, explica. Entre as alternativas de investimentos para aposentadoria, a economista elenca quatro opções: os CDBs; os fundos de renda fixa; o tesouro direto e a previdência privada. A poupança, apesar da segurança, não deve ser usada porque tem um rendimento mais baixo. As principais vantagens dessas modalidades são o risco baixo e rendimento interessante, e no caso do Tesouro Direto e da Previdência Privada, um investimento inicial relativamente baixo. Dicas para um bom planejamento para a aposentadoria O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, também lembra que a aposentadoria tranquila depende de um planejamento adequado e seguido com disciplina. “A aposentadoria deve ser pensada desde o primeiro emprego, logo no início da fase adulta. Ainda que o jovem ganhe um salário baixo, é possível guardar uma parte se houver organização”, alerta. Vignoli dá algumas dicas para uma boa preparação: O quanto antes for feito o planejamento, menor o valor que será preciso guardar, já que haverá mais tempo para economizar. Por isso, o ideal seria que as pessoas já começassem a pensar na aposentadoria quando entram no mercado de trabalho. Mas até mesmo para quem já está em idade avançada, nunca é tarde para começar. Quanto mais tempo demorar, maior será o valor necessário para investir todos os meses; O valor direcionado para a aposentadoria deve estar sempre previsto nos custos fixos, ou seja, deve ser tratado com a mesma importância dos gastos com aluguel, água, luz e telefone. Isso quer dizer que, após uma análise do orçamento, deve-se definir o quanto é possível guardar todo mês. A partir de então este investimento deve ir para o fundo de aposentadoria assim que o seu salário cair. Assim não se corre o risco de gastar este dinheiro ao longo do mês e deixar de guardar;
Deve-se viver dentro do padrão de vida, o que significa gastar o que cabe no orçamento, guardando sempre uma parte dos recebimentos para a aposentadoria ou para uma emergência. É a disciplina que fará a diferença, mesmo se o valor a ser guardado todo mês for baixo. Por exemplo, colocando R$ 50,00 em um fundo de renda fixa todos os meses durante 30 anos, ao final o total guardado será de mais de R$ 100 mil; Um erro comum é tirar uma parte do dinheiro guardado para a aposentadoria ser utilizado para realizar um sonho como a compra de um carro ou uma viagem. Porém, ao realizar um sonho no curto prazo, a aposentadoria no longo prazo é prejudicada. No caso de dois objetivos diferentes, o ideal é fazer duas reservas separadas: uma para a aposentadoria e outra para a realização de algum sonho; A entrada de dinheiro extra, como o 13º, férias remuneradas e bônus, pode ser utilizada para aumentar as reservas financeiras destinadas à aposentadoria. Metodologia A pesquisa entrevistou 703 consumidores de todas as regiões brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, pertencentes às todas as classes sociais e não aposentados. A margem de erro é de 3,7 pontos percentuais e a margem de confiança de 95%.

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