Clipping Diário - 06/04/2017
Publicado em 06/04/2017
Clipping Diário - 06/04/2017
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Diário Catarinense / Hora de Santa Catarina
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Notícias do Dia
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Fonte: Notícias do Dia
Audiência pública sobre exploração de cascalheiras por municípios é realizada na Alesc
Nesta quarta-feira (5), a Alesc (Assembleia Legislativa) foi palco de uma audiência pública para debater alterações na lei que permite aos municípios explorar cascalheiras para fins públicos sem precisar de licenciamento ambiental e sem o pagamento da taxa. Com a participação de representantes do Ministério Público do Estado e de municípios catarinenses, a discussão foi realizada pela Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Alesc e também contou com a presença do presidente da Fatma (Fundação do Meio Ambiente), Alexandre Waltrick Rates.
O projeto que tramita na Alesc, de autoria do presidente da Comissão, deputado Valdir Cobalchini (PMDB), prevê alterações na Lei nº 17.083, aprovada no final de 2016. A legislação atual não detalha como será o controle ambiental das cascalheiras, a quantidade máxima a ser retirada e nem a responsabilidade de recuperação da área após a exploração. “Além de cumprir à risca o que determina o novo do projeto de lei, os municípios devem ser parceiros na fiscalização da exploração irregular”, explicou Rates.
De acordo com o novo projeto, a produção anual não ultrapassa 80 mil metros cúbicos, o uso não pode ser comercial e a responsabilidade será sempre da prefeitura, mesmo em área de terceiros. Além disso, antes dos 90 dias do encerramento da mineração, os responsáveis devem entregar à Fatma um projeto de recuperação da área. “O que buscamos é uma maneira de desburocratizar o licenciamento das cascalheiras para as obras públicas. Assim, facilita para que os prefeitos possam manter as estradas do interior em dia”, afirmou Cobalchini.
A lei atual e o projeto que tramita na Alesc também preveem medidas para facilitar o licenciamento ambiental desse tipo de empreendimento em áreas urbanas.
Fonte: Diário Catarinense
Base curricular para todas as escolas do país será entregue hoje sem incluir o Ensino Médio
O Ministério da Educação vai apresentar nesta quinta-feira a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil e o Ensino Fundamental. Os objetivos de aprendizado para o Ensino Médio ficaram de fora do documento final e devem ser entregues apenas no segundo semestre. As informações são do blog Abecê.
Esta é a primeira vez que o país terá um documento que servirá de base para a elaboração dos currículos de todas as escolas, públicas e privadas. As discussões para a construção da base nacional começaram em 2014, na gestão de Dilma Rousseff, e a previsão definida no Plano Nacional de Educação era de que o documento final fosse homologado em 2016.
O atraso ocorreu em função das discussões para a definição do documento final. A primeira versão da base foi apresentada em 2015, após o trabalho de um grupo de 116 especialistas ligados a universidades. Houve críticas ao texto, principalmente por excluir conteúdos de história clássica. O Ministério da Educação (MEC) fez uma consulta pública sobre o material, que recebeu mais de 12 milhões de contribuições.
Fonte: Diário Catarinense
A menos de um mês da safra, pescadores de Florianópolis se preparam para a captura da tainha
A menos de um mês da data prevista para o início da abertura da safra da tainha em Santa Catarina, a partir de 1° de maio para pescadores artesanais equipados com rede de arrasto de praia e canoas a remo, os homens do mar aceleram os preparativos em barcos, ranchos e redes para ir atrás dos cardumes de "cabeçudas" que passam pelo litoral catarinense. Além do trabalho duro para os pescadores em terra, abril também é de preocupação em relação às decisões que saem dos gabinetes de Brasília. Um exemplo é o número de licenças a serem liberadas nas modalidades com limitação de frota, que são as de cerco e emalhe anilhado.
Embora o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ainda não saiba ao certo quando sairá no Diário Oficial da União a definição de datas e o número de licenças, o órgão federal informou à reportagem que há expectativa de que a portaria seja publicada até o fim da próxima semana. Atualmente, o processo encontra-se em análise no Ministério do Meio Ambiente. A liberação efetiva das licenças, porém, tem como prazo estipulado pelo Mapa o final do mês de abril.
A assessoria de comunicação do órgão informa que de acordo com as discussões realizadas no âmbito do Sistema de Gestão Conjunta e Compartilhada dos Recursos Pesqueiros, já há indicativos do início da temporada da tainha para cada uma das modalidades. A partir de 1° de maio, quem utiliza o método tradicional de cercos de praias, com canoas a remo e redes de arrasto de praia, já poderá entrar no mar atrás dos cardumes de tainha respeitando o limite de uma milha da beira da praia, cerca de 1,6 quilômetro da costa.
A partir de 15 de maio, será a vez dos pescadores que usam rede de emalhe costeira de superfície, com embarcação motorizadas para até dez toneladas de carga, sem convés, fora de limite de uma milha da costa. Este é o tipo de barco utilizado pelo pescador Orlando Elpídio Martins, 64 anos, nativo da Lagoa da Conceição, que desde os 18 anos cai no mar para capturar o ganha pão da família.
Desde início de março, Orlando começa a trabalhar às 7h e termina por volta de 17h. Nesse período pode ser visto remendando sua rede de 1.000 metros de comprimento por 50 metros de altura às margens da lagoa, na Avenida das Rendeiras. Uma rotina que se estenderá até o fim do mês, quando, enfim, espera ter a licença em mãos.
— O que mais me deixa agoniado é essa demora na liberação das licenças, até porque a gente tá trabalhando, ajeitando as redes, arrumando o barco, mas no fundo nem sabemos ao certo se poderemos pescar — lamenta Orlando, dono do barco de pesca chamado de Furacão do Mar.
Modalidades
As modalidades com limitação de frota terão 32 licenças para quem pescar com cerco anilhado e 62 autorizações para os pescadores de emalhe anilhado, a frota industrial que captura as "cabeçudas" com traineiras. A modalidade indústria tem início previsto em 1° de junho e término em 31 de julho. Já a pesca artesanal desembarcada ou não motorizada se estenderá de 1° de maio até 31 de dezembro.
Enquanto as tainhas não chegam, a expectativa do presidente do Sindicato dos Pescadores (Sindpesca) de Florianópolis, é superar as 3,578 mil toneladas capturadas na safra 2016. Ano passado, 40% da produção do estado foi registrada em Florianópolis. Entretanto, as cidades de Bombinhas, Laguna, Passos de Torres, São Francisco do Sul, Garopaba, Imbituba e a praia da Pinheira, em Palhoça, tiveram relevante participação na safra, segundo a Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Para isso, Juarez Tadeu dos Santos, presidente do Sindpesca da Capital, espera que os meses da safra sejam frios e o vento sul colabore para que as tainhas venham em gordos cardumes pela costa catarinense. Não será fácil bater a marca de 2016, mesmo assim ele confia em uma boa safra.
— Se Deus quiser, a temporada vai ser de muita tainha.
Previsão
A atuação dos ventos de quadrante Sul "empurra" as águas mais frias do continente americano em direção ao litoral. Esta condição provoca o deslocamento dos cardumes de tainhas para a costa do estado. A partir de maio, a Epagri/Ciran, órgão que monitora as condições climáticas em Santa Catarina, prevê a chegada de frio "mais abrangente".
Datas para cada modalidade
- para modalidade cerco, entre 1° de junho e 31 de julho. - para modalidades de emalhe costeiro de superfície: entre 15 de maio a 15 de outubro até 10 AB (Arqueação Bruta - equivalente a 10 toneladas); e de 1° de junho a 31 de julho acima de 10 até 20 AB.
- para modalidade de emalhe costeiro que utiliza anilhas, entre 15 de maio e 31 de julho.
- para modalidade desembarcada ou não motorizada, entre 1º de maio e 31 de dezembro.
Fonte: Economia SC
IGP-DI desacelera em março, aponta FGV
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -0,38%, em março. A variação registrada em fevereiro foi de 0,06%. Em março de 2016, a variação foi de 0,43%. A taxa acumulada em 2017, até março, é de 0,12%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 4,41%. O IGP-DI de março foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de -0,78%, em março. Em fevereiro, a taxa foi de -0,12%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,04%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,10%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,16% para 3,91%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de -0,20%, ante -0,16%, no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,89%, ante 0,21%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,81% para -0,70%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,56%. No mês anterior, a variação foi de 0,62%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -0,51%, em fevereiro, para -1,51%, em março. Os destaques no sentido descendente foram: milho (em grão) (-4,82% para -9,63%), laranja (9,66%para -1,97%) e mandioca (aipim) (-0,03%para -5,06%).Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de ferro (1,56% para 3,41%), bovinos (-2,67% para -0,71%) e aves (-2,73% para -0,50%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,47%, em março, ante 0,31%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (-0,16% para 0,71%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 0,41% para 5,45%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,51% para 1,10%),Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,71%), Vestuário (-0,18% para 0,11%) e Despesas Diversas (0,31% para 0,90%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (0,34% para 6,15%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,12% para 1,25%),calçados (0,05% para 0,51%) e cigarros (0,12% para 1,41%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Transportes (0,61% para -0,30%), Educação, Leitura e Recreação(0,68% para -0,11%) e Comunicação (0,09% para -0,95%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: gasolina(0,28% para -1,93%), passagem aérea (4,65% para -6,58%) e tarifa de telefone residencial (-0,22% para -3,55%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,37%, ante 0,27%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 44 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 23 apresentaram taxas abaixo de 0,03%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,80%, linha de corte superior. Em março, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 57,40%, 1,18 (p.p.) abaixo do registrado no mês de fevereiro, quando o índice foi de 58,58%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em março, taxa de variação de 0,16%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,65%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou taxa de -0,04%. No mês anterior, este índice variou 0,50%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,33%. No mês anterior, este índice variou 0,78%.
Fonte: Exame
Preços globais de alimentos caem em março após máxima de 2 anos
Os preços globais de alimentos recuaram em março após atingirem uma máxima de dois anos em fevereiro, com expectativa de uma robusta colheita de cereais e com mercados estáveis neste ano, disse a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) nesta quinta-feira.
Os preços de alimentos caíram por cinco anos consecutivos devido à ampla oferta, à desaceleração da economia global e à força do dólar, mas nos dois primeiros meses do ano o índice da FAO subiu, alcançando 175,5 pontos em fevereiro, a máxima desde o mesmo período em 2015.
Em março o índice da FAO, que mede as variações mensais em uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carnes e açúcar, ficou na média de 171 pontos, queda de 2,8 por cento ante o mês anterior.
Todos os preços de alimentos recuaram devido à boa oferta e à expectativa de boas colheitas, embora as carnes tenham subido 0,7 por cento devido à forte demanda por carnes bovina e suína na Ásia.
Fonte: Varejista
Estoques conservadores sugerem cautela de varejistas para coleção outono/inverno
A economia ainda frágil no Brasil e incertezas relacionadas à intensidade do clima frio neste ano colocaram freios na formação de estoques de varejistas de vestuário, apesar de alguns sinais de recuperação nas vendas em março, afirmaram agentes do setor.
De acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), Edmundo Lima, as grandes redes de varejo trabalharam seus estoques com a mesma estimativa de venda do ano passado, "talvez um pouco menos, pois 2016 teve um inverno atípico (...) As empresas estão super cautelosas".
A entidade tem entre as associadas grandes grupos como Lojas Renner, C&A, Marisa Lojas e Guararapes Confecções, dona da rede Riachuelo.
As vendas da coleção outono/inverno, que tem produtos de maior valor agregado, demoraram para deslanchar no ano passado, com temperaturas ainda elevadas em abril, mas frentes frias mais intensas em junho aumentaram a demanda pelo produtos e ajudaram nos resultados de várias companhias no segundo trimestre.
Já março deste ano, quando a maior parte das grandes varejistas colocou nas prateleiras a nova coleção de outono/inverno, mostrou números um pouco melhores de vendas do que um ano antes, disse Lima, evitando mencionar números. O lançamento de coleções é um indicador importante sobre a aceitação dos produtos pelos consumidores nos meses seguintes.
Lima, porém, ponderou que o movimento do mês passado ainda não significa que os dados foram de todo positivos uma vez que o consumidor ainda está contendo seus gastos.
Em valores, os produtos de proteção contra o frio (suéter, casaco, jaqueta, blusa etc) representam em torno de 18 a 20% do mix comercializado no ano no varejo, de acordo com o diretor do IEMI-Inteligência de Mercado, Marcelo Prado. Segundo ele, os "meses de frio" (estação outono/inverno) movimentam de 35 a 38% dos valores comercializados pelo varejo em geral no ano.
Frio não ajuda
O clima também deve ajudar menos nas vendas da coleção outono/inverno deste ano ante 2016, disse o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.
"Teremos quedas significativas (de temperatura), especialmente no outono e em julho... mas não ondas de frio frequentes e frio duradouro como em 2016."
A configuração diferenciada dos estoques da coleção outono/inverno é mais um componente que endossa a precaução dos varejistas, umas vez que a temporada conta com uma participação muito maior de itens importados em algumas categorias, chegando a cerca de 80%. Esse percentual maior exige mais antecedência e maior volume de encomendas, dizem especialistas do setor.
Segundo o diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, o setor têxtil sentiu neste ano cautela dos varejistas para evitarem estoques excessivos. Isso ocorreu depois do desempenho de 2016, que levou algumas empresas a buscarem a produção local para suprirem demanda mais forte dos consumidores pelas roupas de frio no final da estação.
A expectativa era de que esse movimento de reposição via fabricação nacional se repetisse em 2017, mas isso não deve ocorrer. "As grandes varejistas deixaram a indústria com poucos pedidos", disse Fernando Pimentel.
Fonte: Varejista
Queda do dólar e liberação do FGTS impulsionarão vendas de ovos de Páscoa
Para se desvincular do cenário crítico que o comércio enfrentou na Páscoa do ano passado, fabricantes pretendem apostar em diversas estratégias para aumentar as vendas. As lojas planejam aceitar cartão ou cheque para estimular o consumo. O Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista) estima que as vendas de ovos de Páscoa no Distrito Federal cresçam 4% este ano, contra 3% em 2016.
Segundo estimativa do sindicato, devem ser vendidos mais de 1,4 milhão de ovos de páscoa de diferentes tamanhos e preços, contra 1,3 milhão da Páscoa passada. De acordo com o diretor administrativo do Sinvarejista, Sebastião Abrita, os comerciantes estão mais otimistas devido à estabilização da economia e à baixa dos juros.
“A valorização do real em relação ao dólar favoreceu o chocolate, por isso os preços não serão altos”, prevê o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Aldemir Santana.
O diretor de marketing da Câmara dos Dirigentes Lojistas e também empresário da Cacau Show, Júlio César Alonso, relembra que a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi outro fator favorável para o comércio, não só durante a Páscoa. “No ano passado, estávamos no auge da crise, as pessoas não estavam consumindo. O mercado está aquecido, os clientes estão receptivos aos produtos. É um momento de retomada para nós e para outros setores”, avalia.
Fonte: Administradores
Propósito e experiência são as marcas do futuro do varejo
Por mais um ano tive a oportunidade de acompanhar de perto as apresentações que aconteceram em Nova Iorque, durante a realização da NRF Big Show 2017, maior evento de varejo do mundo. E, desde então, me deparo com situações e reflexões que me deixam evidente que a palavra da vez é ‘Propósito’.
Analisando o atual estágio do segmento e cruzando com as características das atuais gerações de consumo, me parece bastante claro que é preciso entender a razão pela qual a sua empresa existe e, assim, responder a questionamentos como: Qual a diferença que a empresa faz no mundo? Quem sentiria a sua falta se desaparecesse?
Um bom caso com um propósito claro é a Nudie Jeans, onde a paixão por jeans e sustentabilidade são conceitos que transmitem o pensamento da marca. Os produtos são 100% de algodão orgânico, produção transparente, e tem um forte compromisso com a sustentabilidade, oferecendo reparo gratuito de jeans, revenda de produtos de segunda mão e reciclagem de produtos usados para transformá-los em novas roupas e acessórios. Ela procura alcançar um produto de alta qualidade, mas feito de uma forma justa.
O mesmo pode ser dito da Whole Foods, que se autodenomina a loja de comestíveis mais saudável dos Estados Unidos. Sendo totalmente fiel a esse propósito, eles disponibilizam produtos sem corantes, aromatizantes, adoçantes artificiais ou conservantes.
Outra tendência é que eles revalorizam o local, com produtos colhidos a uma determinada distância ou proveniente de uma fazenda próxima.
E isso precisa estar interligado a outro conceito-chave do futuro das lojas, que já é o presente (e, porque não, o passado), que é a experiência, principalmente quando se integra o mundo físico e o digital. A nova loja da Nike em Midtown conta com 'Zonas de Experimentação’ onde se pode testar futebol, basquete e corrida na mesma loja, integrando a tecnologia ao espaço físico. O mesmo pode ser dito do showroom da Samsung 837, que visa maximizar experiências, apresentando novas tecnologias ou outros aplicativos de fotografia, realidade aumentada e realidade virtual. E, claro, nas lojas da Apple onde os vendedores podem fazer todo o processo de check-out do seu Iphone, gerando uma experiência de compra mais suave, sem demora ou atrito.
Isso nos leva a outro conceito que repercutiu que é o PDX, onde os pontos de vendas se tornam um ponto de oportunidades, de contato com os clientes, de experiência, espaço de comunicação, e não necessariamente apenas de vendas. Isso mostra que o futuro do varejo físico passa pela arte de contar histórias com o propósito de atrair e surpreender o consumidor.
Mas mesmo se quiséssemos, a narrativa não seria possível sem as pessoas certas. O grande diferencial de cada loja são os funcionários que demonstram paixão quando falam sobre a marca, o entusiasmo com que cuidam do consumidor, o elevado nível de compromisso que lhes permite conectar com os clientes e criar uma experiência divertida e agradável. Todas as novas tecnologias que ajudam no processo de compra e de demonstração não são mais do que um meio, que não iria muito longe sem as pessoas certas. Hoje, quanto mais tecnologias disponíveis, mais 'humanização' buscam os consumidores.
Além disso, estamos acompanhando o crescimento de outros conceitos já instalados, como a customização em massa, onde as lojas podem gerar algumas características únicas em seus produtos como diferencial para os consumidores, e o esforço para gerar uma comunidade em que o espaço da loja não seja apenas compra, mas que aproxime os vizinhos. Que seja um ponto de encontro ou um espaço para se conectar com os outros, enquanto se vive a experiência.
Fonte: Portal No Varejo
7 tendências fundamentais do varejo on-line para 2017
O e-commerce é um dos segmentos mais saudáveis da nossa economia, movimentando R$ 53,4 bilhões em 2016, um aumento equivalente a 11% em relação ao ano anterior. Com a alta, é natural que novos empreendedores sintam-se atraídos por esse mercado e decidam abrir um negócio on-line, acirrando ainda mais a concorrência entre as lojas virtuais já existentes.
Neste cenário, para se manter competitivo, é essencial acompanhar e implementar com rapidez as tendências que referenciam e criam linhas de base para o varejo digital como um todo. Novas tecnologias têm contribuído para que clientes tenham experiências mais ricas, e que ofereçam rentabilidade aos varejistas.
Abaixo, listamos sete tendências para o lojista acompanhar de perto e sair na frente em 2017:
1 - Compras on-line serão o novo status quo
À medida que o varejo começa a perceber que os clientes dão preferência à conveniência e à comodidade oferecidas pelas compras on-line, as lojas virtuais trabalham no sentido de individualizar cada vez mais a experiência de compra, com a oferta de produtos relevantes, promoções exclusivas e o atendimento em tempo real.
2 - Análises serão em tempo real
Este tipo de mensuração fornece uma visão aprofundada e de maior alcance sobre conversões e comportamento do cliente. Liderando as mudanças, há softwares como o Kissmetrics, Mixpanel e Hubspot, que permitem rastrear todos os canais de vendas e fontes de conversão possíveis, seguindo-os de suas origens até o resultado final. Essas informações devem ser usadas para melhor entender o comportamento de compra dos clientes e realizar as alterações necessárias para aumentar conversões.
3 - Atendimento ao cliente será em “live action”
Quanto mais engajados estiverem os consumidores, maiores as chances de realizarem uma compra. Para isso, existem diversas interações que podem ser realizadas ao vivo, como citar nominalmente os clientes no blog, responder perguntas por meio de vídeos ou postagens no blog, atualizá-los por e-mail, newsletter ou redes sociais, postar conteúdos relevantes com frequência, otimizar interação na loja e enviar ofertas especiais aos clientes mais fiéis. Softwares de atendimento possibilitam uma interação ativa, por meio de perguntas e respostas em tempo real, em diversos canais, como chat on-line, redes sociais, chamadas telefônicas e SMS, inclusive durante o processo de compra, para auxiliar os consumidores não acostumados ou inseguros.
4 - O uso de dispositivos móveis atingirá novas alturas
Cada vez mais, as pessoas estão utilizando smartphones e tablets para efetuar compras on-line. Porém, todo o potencial que esse novo mercado abre está, ainda, longe de ser explorado satisfatoriamente. Os dispositivos servirão de catalisadores para levar as empresas a uma nova era, em que o foco estará voltado para a satisfação do cliente. Todo varejista deverá investir em plataformas de e-commerce que estimulem a aproximação dos consumidores.
5 - Vendas serão ancoradas nas redes sociais
Ferramentas permitem obter valiosas referências de alta conversão a partir de redes sociais, ajudando o lojista a melhorar seu ROI. Há ainda aquelas que possibilitam a medição das vendas originadas das plataformas mais visuais, como o Instagram e Pinterest, com algoritmos que identificam imagens e quantificam a presença da empresa nessas redes, além de comparar o desempenho perante a concorrência e descobrir usuários mais ativos.
6 - Entregas no mesmo dia devem estabelecer um novo padrão
Muitos varejistas já perceberam que boa parcela dos consumidores gosta de receber o item rapidamente, ainda que eles paguem mais por isso. Entretanto, antes de oferecer esta opção, é essencial analisar o público-alvo, suas demandas e a atual infraestrutura de entrega. Se for possível realizar um investimento para oferecer esse diferencial, realmente valerá a pena. Caso contrário, deve ser considerada uma opção em longo prazo.
7 - Small Data será tendência estratégica
Se a aplicação de Big Data já está consolidada ao contribuir para melhorias na comercialização e na comunicação com clientes on-line de maneira quantitativa, por meio da coleta de dados em larga escala, o conceito de Small Data ganha mais espaço para se concentrar nos detalhes. É como um garimpo minucioso das informações geradas por meio de Big Data para captar percepções dos clientes, entender como pensam e suas motivações intrínsecas. O foco é qualitativo e visa a obter insights inéditos e exclusivos.
Tudo isso deve ser levado em consideração para estar sempre à altura de clientes, cada vez mais bem informados e exigentes. Ao lado dessas tendências, é importante lembrar que a única constância em tecnologia é a mudança e, nesse cenário, contar com uma plataforma de e-commerce que ofereça recursos para uma gestão completa e integração em diferentes marketplaces torna-se essencial para enfrentar os próximos desafios.