Clipping Diário - 06/03/2014
Publicado em 06/03/2014
Clipping Diário - 06/03/2014
Envio das declarações começa hoje Receita Federal estreia aplicativo para smartphones e estima receber o Imposto de Renda de mais de 1 milhão de catarinenses Começa hoje o período para o envio da declaração do Imposto de Renda (IR) 2014 à Receita Federal. Em Santa Catarina, cerca de 1,05 milhão de contribuintes devem prestar contas ao Fisco este ano. O número é um pouco maior do que o registrado em 2013, quando 1 milhão de pessoas fizeram a declaração. O prazo para entrega da declaração termina no dia 30 de abril. O programa para preenchimento está no site www.receita.fazenda.gov.br. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina, Adilson Cordeiro, uma das principais alterações na declaração deste ano é o aumento em 4,5% nas faixas de cobrança do IR. Também a partir de hoje está liberado o download do aplicativo para quem preferir fazer a declaração por meio de dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Para os contribuintes que pretendem preparar o documento de um computador tradicional, o programa já estava disponível desde o dia 26 de fevereiro. Em todo o Brasil, a Receita estima receber 27 milhões de declarações neste ano – 1 milhão acima do registrado em 2013. Quem perder o prazo da entrega pagará multa de 1% ao mês sobre o imposto devido ou, no mínimo, R$ 165,74. Estão obrigadas a apresentar o documento as pessoas físicas que receberam em 2013 rendimentos tributáveis superiores a R$ 25.661,70 ou tiveram rendimentos não tributáveis acima de R$ 40 mil. Também precisam entregar a declaração os contribuintes que tinham bens com valores superiores a R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2013. Para quem optar pela declaração completa, será possível deduzir até R$ 2.063,64 por dependente e R$ 3.230,46 em gastos com educação. Veja abaixo os erros mais comuns cometidos no IR. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 06-03 Uma mudança nas relações de trabalho, Por Fernando Baldissera O ano se iniciou com a notícia de que até novembro todas as empresas terão que se adequar às regras do e-Social, o módulo do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que prestará informações trabalhistas e previdenciárias. Inicialmente, este reflexo será sentido pelas empresas de serviços contábeis, que servirão de porta-voz da mensagem, em especial para as empresas de micro e pequeno porte. Talvez o leitor questione: Qual mensagem? A resposta é simples: As relações entre empregado e empregador sofrerão sérias transformações. Com a implantação integral do e-Social, a mudança cultural do empregador e do empregado será inevitável, pois as diversas situações que envolvem a área trabalhista e previdenciária sofrerão um impacto importante na prática diária das relações entre ambos. Antigas práticas – e a partir de agora ultrapassadas –, como acordos e a flexibilização das normas trabalhistas, feitas à margem do que determina a legislação, tendem a ser extintas das práticas diárias, exigindo uma mudança de comportamento de todos os envolvidos. Nesse sentido, o profissional da contabilidade será fundamental no processo de implantação do e-Social; entretanto, deve ter consciência de que esta é uma obrigação que precisará ser debatida com o empresário e muito bem assimilada por ele. Portanto, cabe ao profissional de contabilidade aperfeiçoar o conhecimento técnico para orientar o empresário na busca pela mudança cultural exigida por este processo com a mesma expertise exigida quando da implantação dos primeiros módulos do sistema SPED – fiscal e contábil. Ao empresário, cabe seguir esta orientação e aceitar a mudança necessária à sobrevivência do seu empreendimento, fazendo os investimentos em capacitação de equipe e aperfeiçoamento tecnológico requerido pela nova realidade. Antigas práticas feitas à margem do que determina a legislação tendem a ser extintas das práticas diárias, exigindo uma mudança de comportamento. FERNANDO BALDISSERA PRESIDENTE DO SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigos – 06-03 Ambulantes Cadê o prefeito que iria tomar conta do Centro de Florianópolis? Pelo jeito, desistiu depois de ver que esta área da cidade já tem dono. Ambulantes montam verdadeiras lojas a céu aberto na porta de quem paga imposto. Perturbam os pedestres e até instalam caixa de som com volume no último. Há poucos dias passei por ali e policiais militares a menos de três metros nada faziam. Fonte: Diário Catarinense Diário do Leitor – 06-03 Sebrae-SC com Cingapura Pequenas e microempresas catarinenses poderão compartilhar conhecimentos e fazer negócios com firmas de mesmo porte de Cingapura. Isso foi acertado ontem pelo presidente do conselho do Sebrae-SC, Alcantaro Corrêa, e o superintendente Carlos Guilherme Zigelli com Ted Tan, vice-diretor da Spring Singapore, que é a agência responsável pelo fomento a pequenas empresas. Para as catarinenses, a parceria é importante, pois enquanto suas colegas buscam o mercado mundial, as brasileiras começam de olho no mercado local. Alcantaro e Zigelli integram missão liderada pelo secretário Paulo Bornhausen. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 06-03 Bilionários brasileiros A revista americana Forbes divulgou sua tradicional lista de bilionários, na qual constam 65 brasileiros, 19 a mais do que em 2013. O Brasil quase dobrou sua participação no ranking anual em apenas dois anos em 2012 eram 37 bilionários locais. Jorge Paulo Lemann é o brasileiro mais rico atualmente, na 34a posição, com cerca de R$ 46 bilhões. Entraram para a lista os catarinenses fundadores da WEG, Eggon João da Silva, Werner Ricardo Voigt e Lilian Werninghaus (viúva de Geraldo Werninghaus). Para entrar na lista da Forbes, é preciso ter pelo menos US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2,34 bilhões) em ativos, participações em empresas, imóveis, obras de arte e dinheiro vivo. A conta também leva em consideração as dívidas. Ex-bilionário, o empresário Eike Batista sumiu da lista deste ano. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 06-03 Economia deve crescer 1,7%, apontam financeiras A economia brasileira deve crescer 1,7% neste ano, de acordo com estimativa de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo Banco Central. Para 2015, a projeção para o crescimento do PIB segue em 2%. A estimativa para a expansão da produção industrial caiu de 1,87% para 1,8% em 2014, e permanece em 3% para 2015. A projeção das financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,7% neste ano, e em 35% para 2015. A previsão para o superávit comercial caiu de US$ 7,9 bilhões para US$ 7 bilhões em 2014. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 06-03 Previsões indicam que IPCA ficará estável em 2014 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), parâmetro para a meta de inflação, deve fechar o ano em 6%, a mesma projeção anterior, de acordo com a maioria das instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC). O resultado foi divulgado ontem no boletim Focus. Para 2015, a estimativa segue em 5,7% há cinco semanas. As projeções estão acima do centro da meta (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%). A pesquisa semanal do BC também traz a mediana das expectativas para o IPC-Fipe, que passou de 5,76% para 5,80%, neste ano. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 06-03 PRESSÃO DA CDL No debate sobre eventos, o presidente da CDL de Joinville, Carlos Grendene, partiu para o ataque: se as feiras do varejo forem autorizadas perto das datas festivas, Raulino Esbiteskoski teria de pedir demissão da Promotur. Afinal, ele também é presidente do Sindicato do Comércio Varejista e a categoria seria prejudicada. Fonte: A Notícia – Jefferson Saavedra - 06-03 PARA EVENTOS Depois do acordo de ontem entre Prefeitura de Joinville e CDL sobre as feiras de varejo, lei a ser aprovada na próxima semana vai facilitar a realização de eventos. A cobrança de taxas passa a ser regulamentada pelo Código Tributário e até pode ser revista durante o ano, mas de saída serão cobrados valores mais baixos. MAIS BARATO Um evento que teria de pagar R$ 43 mil por edição passará a pagar menos de 10% disso por dia. Também vai acabar a chamada redundância das licenças: se o local onde será realizado o evento ou festa já estiver com todas as licenças, não precisa o promotor do evento sair atrás de novos documentos. Fonte: A Notícia – Jefferson Saavedra - 06-03 CONSENSO Entidades empresariais, Prefeitura de Joinville e Câmara de Vereadores chegaram ontem a um acordo para que o Legislativo vote, na próxima semana, o projeto de lei que muda as regras para a realização de feiras e eventos na cidade. Para acalmar os ânimos de lojistas e comerciários, a Prefeitura propôs que as chamadas feiras itinerantes – principal ponto de divergência da CDL e do Sindilojas – não possam ser realizadas nos 21 dias que antecedem datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães e Natal. Com isso, chegou-se ao consenso. – A proposta satisfaz a todos e torna a cidade competitiva para trazer novos eventos para Joinville – diz o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jalmei Duarte. Fonte: A Notícia – Livre Mercado - 06-03 Inflação pelo IPC-S fica em 0,66% em fevereiro, diz FGV A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) caiu para 0,66% em fevereiro ante 0,99% em janeiro, informou nesta quinta-feira, 6, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de fevereiro, o IPC-S havia ficado em 0,69%. O indicador acumula alta de 1,65% no ano e de 5,95% em 12 meses. O IPC-S de fevereiro ficou no teto das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,57% a 0,66%. A mediana era de 0,63%. Das oito classes de despesas analisadas, três registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de fevereiro: Educação, Leitura e Recreação (de 1,56% para 0,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,50%) e Despesas Diversas (de 2,00% para 1,07%). No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Alimentação (de 0,61% para 0,82%), Transportes (de 0,58% para 0,76%), Habitação (de 0,68% para 0,75%), Vestuário (de 0,10% para 0,17%) e Comunicação (de 0,24% para 0,28%). Fonte: O Estado de São Paulo – 06-03 Crescimento dos emergentes não corresponde às expectativas, diz BC Copom segue avaliando que o ambiente externo permanece complexo 'apesar de identificar a baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais' O Comitê de Política Monetária (Copom) segue avaliando que o ambiente externo permanece complexo "apesar de identificar a baixa probabilidade de ocorrência de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais", segundo a ata da reunião de fevereiro, divulgada pelo Banco Central. Para a diretoria da instituição, o ritmo das economias emergentes não corresponde às expectativas. A ata manteve o trecho que afirma considerar que, desde a última reunião, os riscos para a estabilidade financeira global permaneceram elevados, "em particular, os derivados de mudanças na inclinação da curva de juros em importantes economias maduras". O comitê aponta, ainda, que foram mantidas as perspectivas de atividade global mais intensa "ao longo do horizonte relevante para a política monetária". "De fato, há avanços nas economias maduras, inclusive em países da Área do Euro, não obstante, de modo geral, permanecer e prevalecer cenário de restrição fiscal neste e nos próximos anos", repete o documento. "Já em importantes economias emergentes, o ritmo de atividade não tem correspondido às expectativas, em que pese a resiliência da demanda doméstica." PIB. O Banco Central continua avaliando que o cenário crescimento global e a depreciação do real tornam mais favorável a expansão da economia brasileira. O documento também repetiu que o setor de serviços tenderia a crescer a taxas inferiores às observadas em anos anteriores, com perspectivas mais favoráveis à competitividade da indústria e da agropecuária. O BC mantém a avaliação de que seria plausível afirmar que esse cenário se traduzirá numa alocação mais eficiente dos fatores de produção da economia e em ganhos de produtividade. Mas o Copom repetiu a ressalva de que a velocidade de materialização dessas mudanças e dos ganhos delas decorrentes depende ainda do fortalecimento da confiança de famílias e empresas. Fonte: O Estado de São Paulo – 06-03 Carrefour pode buscar IPO no Brasil em 2015 e vê expansão da rede no país PARIS (Reuters) - O Carrefour pode buscar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no Brasil em 2015, afirmou o presidente-executivo da segunda maior rede varejista do mundo, Georges Plassat, acrescentando que nada está decidido por enquanto. Durante a apresentação de resultados da companhia, o executivo afirmou que o grupo também avalia abrir o capital das operações no Brasil para um investidor local. Em ambos os casos, afirmou Plassat, o Carrefour manterá o controle da operação. A companhia divulgou um aumento no lucro nesta quarta-feira, com o trabalho de reestruturação das operações na França começando a surtir resultado. O Carrefour também afirmou que investirá mais neste ano para reviver seus hipermercados na Europa e se expandir na China e no Brasil. A empresa disse que o lucro operacional do ano passado subiu 5,3 por cento, ligeiramente acima do esperado, para 2,238 bilhões de euros (3,1 bilhões de dólares), impulsionado por uma melhoria acentuada da rentabilidade no mercado doméstico, bem como por um crescimento robusto na América Latina, a despeito do desempenho de Espanha, Itália e Ásia ter permanecido fraco. O Carrefour informou que a margem operacional na França, país responsável por 47 por cento da receita da companhia, subiu para 3,4 por cento das vendas, ajudando a elevar a margem do grupo para 3 por cento, ante 2,6 por cento em 2012. O percentual, porém, ainda é inferior aos 4,9 por cento alcançados pelo rival francês de menor porte Casino, que controla o Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do Brasil. Na América Latina, o Carrefour registrou crescimento orgânico de vendas de 12,3 por cento, comparado com 12,5 por cento em 2012. Segundo a companhia, houve melhora da rentabilidade na região, com aceleração a partir do segundo semestre. Chamando o desempenho no Brasil de "excelente" em todos os formatos, o Carrefour afirmou que os hipermercados no país continuaram a melhorar sua performance, enquanto a rede de atacarejo Atacadão consolidou liderança, encerrando o ano com quase 100 lojas no país. Quando ajustadas pelo câmbio, no entanto, as vendas líquidas no Brasil caíram 3,7 por cento no ano, a 10,9 bilhões de euros. O fator cambial também afetou o resultado geral da América Latina, que viu um declínio de 2,7 por cento na mesma linha, a 13,8 bilhões de euros. No resultado geral do grupo, houve recuo de 1 por cento nas vendas líquidas anuais, para 74,9 bilhões de euros. Desconsiderado o impacto das moedas, as vendas teriam avanço de 2 por cento em 2013, disse o Carrefour. DIVIDENDOS O varejista francês elevou seu dividendo para o ano passado em 7 por cento, para 0,62 euro por ação. "A elevação de dividendos reflete os bons resultados que o Carrefour entregou em 2013, graças à boa execução do seu plano de ação na França e à sua estratégia multiformato em meio a um clima econômico desafiador", disse o vice-presidente financeiro da rede, Pierre-Jean Sivignon, em uma teleconferência. O Carrefour informou que vai investir entre 2,4 bilhões e 2,5 bilhões de euros para renovar e expandir lojas este ano, acima dos 2,2 bilhões de euros de 2013. Sivignon afirmou que o Carrefour vai continuar a renovar lojas na França, Brasil, Itália e Espanha em 2014, enquanto expande sua rede na China e no Brasil. Fonte: Portal Varejista – 06-03 Supermercados já recebem ovos de Páscoa para estimular comércio O Carnaval nem acabou direito e os supermercados já estão no ritmo da Páscoa. Os ovos de chocolate aos poucos vão ganhando espaço e formando aquele túnel colorido, que atrai os olhares dos consumidores, principalmente o das crianças. Para muitos, a chegada dos ovos reforça a sensação de que o tempo está passando rápido. Mas para o comércio a venda prematura do chocolate é uma estratégia. "Eu me surpreendi quando eu cheguei hoje e vi os ovos de Páscoa porque o Carnaval nem acabou e já chegou a Páscoa aqui", disse em tom de surpresa a garçonete Terezinha Araújo. Antecipar a data é uma estratégia do comércio. O que os comerciantes querem é diminuir os intervalos entre as datas comemorativas. O gerente de um supermercado Aprígio Neto explica que expor os ovos de Páscoa o quanto antes faz parte do negócio. "A intenção é intensificar as vendas porque os clientes compram por impulso". Para a criançada, a venda antecipada dos ovos é um ponto positivo. O Arthur Souza, de 10 anos, nem se preocupa se a Páscoa está chegando rápido demais. "Chocolate é bom, quanto mais cedo melhor". Já para os pais, vai ser mais uma época de fazer malabarismos com o salário. A previsão é de que os ovos estejam 10% mais caros na Páscoa deste ano. "O Brasil é um país que vive de datas, termina o Natal, já começa o esquenta de Carnaval e depois o período da Páscoa. O bolso que aguente", diz sorrindo o engenheiro civil Eduardo Nóbrega. Fonte: Portal Varejista – 06-03 Preços ao consumidor sobem 0,66% na última semana de fevereiro Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,65%, no ano e, 5,95%, nos últimos 12 meses São Paulo - O índice de preços ao consumidor da semana encerrada em 28 de fevereiro de 2014 apresentou variação de 0,66%, 0,03 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,65%, no ano e, 5,95%, nos últimos 12 meses. Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, cuja taxa passou de 1,56% para 0,28%. Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 1,60% para 0,00%. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,50%) e Despesas Diversas (de 2,00% para 1,07%). Na primeira classe de despesa, vale citar o comportamento do item artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,06% para 0,59%) e, na segunda, cigarros (de 4,10% para 1,89%), respectivamente. Em contrapartida apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (de 0,61% para 0,82%); Transportes (de 0,58% para 0,76%); Habitação (de 0,68% para 0,75%); Vestuário (de 0,10% para 0,17%) e Comunicação (de 0,24% para 0,28%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-0,25% para 2,94%), tarifa de ônibus urbano (1,01% para 1,43%), empregados domésticos (1,81% para 2,05%), roupas masculinas (-0,86% para -0,27%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,11% para 0,32%), nesta ordem. Fonte: Brasil Econômico – 06-03 Participação das mulheres no mercado de trabalho formal cresce 4,7% ao ano em SC Taxa de formalidade da ocupação entre a população feminina é maior em SC do que no Brasil. Foto: Divulgação A participação das mulheres no mercado de trabalho formal em Santa Catarina cresceu em média 4,7% ao ano nos últimos 26 anos contra 3% dos homens. A taxa de formalidade da ocupação entre a população feminina é maior em SC do que no Brasil: enquanto no Estado, é de 76,3% no país é de 61%. Ao longo de 2013, do total de 68.782 empregos formais criados em Santa Catarina, 47% foram preenchidos por mulheres. O balanço da inserção feminina no mercado de trabalho catarinense foi realizado pelo setor de Análise do Mercado de Trabalho da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho eHabitação (SST). O estudo traz alguns indicadores com base nos dados da PesquisaNacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e é focado nos anos de 2012 e 2013. O sociólogo Leandro dos Santos, que preparou o estudo, ressalta que com o gradativo aumento da inserção feminina no mercado de trabalho a taxa de participação das mulheres alcançou 58% em 2012. Isso significa que o montante das mulheres em Idade Ativa (como sendo de 15 anos ou mais de idade) se encontravam economicamente ativas, ou seja, ou estavam trabalhando ou estavam à procura de trabalho. Entre os homens esse percentual foi de 78% em Santa Catarina. No Brasil, a taxa de participação entre as mulheres para o ano de 2012 foi um pouco menor, 55%. As mulheres representam atualmente 45% da População Economicamente Ativa (PEA) do Estado. "Gradativamente, a participação feminina no mercado de trabalho está ganhando força. Elas estão saindo da condição de donas de casa em busca de seus ideais de estudo e trabalho", destaca o sociólogo. Taxa de desemprego - A Taxa de Desemprego total em Santa Catarina atingiu valores bem baixos em 2012, 2,9%, mas entre as mulheres é quase o dobro da verificada entre os homens. Enquanto para as mulheres ficou em 4%, entre os homens foi de 2,2%. No país, a taxa de desemprego feminina foi o dobro: 8,2%. O estudo aponta ainda que em relação à escolaridade das pessoas com vínculo formal de emprego, as mulheres são maioria no nível de instrução superior completo com participação de 58%. Entretanto, quando se analisa a remuneração média mensal, a diferença do que recebe as mulheres em relação aos homens cresce justamente nos níveis de instrução mais altos. No total as mulheres ganham o equivalente a 78,9% da remuneração média mensal dos homens. Ocupação - A participação da mulher é maior no trabalho doméstico (93%), não remunerados (72%) e entre os trabalhadores na produção para o próprio consumo (59%). Os menores percentuais se encontram entre os ocupados por conta própria, 32% do total, e entre os empregadores, com uma representação de 34%. Fonte: Economia SC – 06-03