CDL

Seu dinheiro

O valor relativo ao 13º salário a ser pago neste ano pelas empresas públicas e privadas alcançará R$ 158 bilhões, montante superior em 10,1% aos R$ 143 bilhões do ano passado. A soma inclui antecipações ao longo do ano e beneficiará aproximadamente 84,7 milhões de trabalhadores, 2,9% acima do registrado em 2013. O acréscimo médio aos ganhos de cada trabalhadores, aposentado ou pensionista, é de R$ 1.774 mil.
Conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), responsável pelo cálculo, para a projeção do montante, equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas geradas no país, foram usados valores recebidos pelos beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), aposentados e pensionistas pelo regime próprio da União, dos Estados e, pela primeira vez, dos municípios.
Além disso, no caso dos assalariados, as correções tiveram como base a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Na conta, não entram ganhos do mercado informal.
Na justificativa técnica, o Dieese observa que o impacto total na economia é diluído por causa dos pagamentos antecipados. Salienta que a maior parte do valor referente ao 13o é paga no fim do ano. Mais de um terço dos beneficários (32,7 milhões) são aposentados ou pensionistas. Eles recebem 29,3% do total pago (R$ 46,2 bilhões).
Aposentados e pensionistas da União recebem 4,8% (7,6 bilhões). Nos estados e municípios, o valor atinge, respectivamente, R$ 6,1 bilhões e R$ 1,34 bilhão. Já os empregos formais alcançam 52 milhões de pessoas, movimentando R$ 111,4 bilhões.
Fonte: Diário Catarinense – 05.11


Serasa faz feirão de conciliação Consumidores têm chance de renegociar as dívidas pela internet até 14 de novembro. Começou ontem o Super Feirão Limpa Nome da Serasa, que vai oferecer descontos e condições especiais para o consumidor quitar sua dívida e terminar o ano com o nome limpo. O prazo vai até o dia 14 de novembro.
Até o momento, 44 empresas financeiras, de varejo e serviços, estão confirmadas para participar do Super Feirão. Para negociar a dívida, é preciso preencher um cadastro no site do SerasaConsumidor, que organiza o evento.
O consumidor poderá entrar em contato diretamente com as empresas para negociar possíveis descontos na dívida e condições de pagamento. As propostas são apresentadas de forma individualizada.
Embora o portal online funcione 24 horas por dia, algumas empresas terão horários específicos de atendimento. Para acessar, é necessário fazer um cadastro no site www.serasaconsumidor.com.br/limpa-nome-online.
Segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, o momento é de alto endividamento no país. De janeiro a setembro de 2014, a inadimplência fechou com alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Diário Catarinense – 05.11 


Endividamento da população

Florianópolis é a capital menos inadimplente do país, aponta Serasa. Uma pesquisa inédita realizada pela Serasa e divulgada nesta terça-feira mostra que Florianópolis é a capital brasileira cuja população está menos inadimplente em todo o país. O estudo ainda mostra que a Região Sul é a com menos dívidas em atraso do país.
O Mapa da Inadimplência, que coletou dados de todos os municípios brasileiros com mais de 1 mil habitantes, é referente ao primeiro semestre de 2014. Foram considerados inadimplentes os consumidores com dívidas acima de R$ 200, atrasadas há mais de 90 dias.
Segundo a Serasa, 35 milhões de brasileiros – ou cerca de 24,5% da população – se encaixa nesse perfil.
A pesquisa mostra que cerca de 22,3% dos cidadãos de Florianópolis podem ser considerados inadimplentes. A capital catarinense é seguida por São Paulo (SP), com 23,9%, e Campo Grande (MS), com 24,4%.
Já Manaus (AM) é a mais inadimplente, com 38,1% da população endividada. Em seguida vem Porto Velho (RO), com 37,2%, e Macapá (AP), com 36,4% – todas na região Norte do país. Economistas da Serasa explicam os números com base na diferença entre as rendas per capita nas regiões. Além disso, regiões com baixo ritmo de consumo não costumam ter acesso a crédito.
O mapa ainda analisou os índices de inadimplência em relação com a idade dos habitantes. faixa etária mais endividada é de 26 a 30 anos, onde a taxa de inadimplentes chega a 29,9%. Já entre 31 e 35 anos, a taxa fica em 29,3%. Apenas 10,3% dos idosos com mais de 70 anos estão inadimplentes.
Fonte: Diário Catarinense – 05.11


Do exterior

Promotoras do Fórum Internacional Varejo Lixo Zero, que acontece hoje em Florianópolis, a Associação Catarinense de Supermercados e a Fecomércio-SC buscam modelos de ponta no exterior.
Os palestrantes do evento vêm da Suécia e dos Estados Unidos.

Impostos

Um dos coordenadores do Movimento Brasil Eficiente (MBE), Paulo Rabelo de Castro, em artigo, lembra que o movimento deu uma série de sugestões para a reforma tributária, que não foram acatadas. Agora, a presidente Dilma tem pressa. Ele alerta que a indiferença a boas ideias e a pressa no erro poderão tornar o governo alvo de desconfiança, inviabilizando a retomada dos negócios no país.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 05.11


Petrobras recebe o aval de Mantega para reajuste

A Petrobras teve ontem o aval do ministro da Fazenda Guido Mantega, presidente do conselho de administração da empresa, para reajustar os combustíveis, informou uma pessoa próxima à alta administração da empresa. O ministro, entretanto, pediu à empresa que o valor não fosse divulgado ainda. Ele saiu pela portaria dos fundos sem falar com a imprensa.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, apresentou projeções com o percentual de 8% de reajuste. Mas esse índice dificilmente será empregado. A expectativa é de que seja de 5%. A confirmação sai até fim do mês
Pelo estatuto da Petrobras, a decisão pelo reajuste é da diretoria executiva da empresa, liderada pela presidente. Na prática, porém, o aumento é negociado junto ao governo, já que a concessão do aumento traz impactos inflacionários e depois a proposta é apresentada aos conselheiros.

Divulgação de valores pode demorar mais dias

Segundo a assessoria de imprensa da Petrobras, a decisão cabe à diretoria executiva da empresa, e o conselho de administração reúne-se apenas para definir políticas e diretrizes para a estatal. Por isso, mesmo que o conselho tenha decidido a favor do aumento, a definição e a divulgação do valor do reajuste ainda podem demorar dias.
A última alta nos combustíveis foi anunciada em 29 de novembro de 2013, quando a Petrobras elevou o preço da gasolina nas refinarias em 4% e o do diesel em 8%.
Fonte: Diário Catarinense – 05.11


Por uma cidade humana, por Katia Véras*

Uma cidade viva depende das pessoas, da apropriação do ambiente, do sentimento de pertencimento e da inexistência de barreiras que possam limitar o transitar ou a nossa segurança. Há casos no Brasil onde essa vontade partiu da sociedade ou da iniciativa privada, como praças públicas adotadas por empresas ou pelo engajamento social – transformando todo o contexto, devolvendo o movimento às áreas, antes marginalizadas. O valor veio de forma inversa e poderosa da população disposta a romper as fronteiras da territorialidade – muros, proteção, exclusão e medo. Não há dúvidas no impacto direto na qualidade, no sentimento de segurança, na troca social.
Cidades atentas a esta questão se alimentam desse movimento pelas vias públicas, as veias que drenam a dinâmica urbana. São lugares que permitem a interação, mesclam atividades – residências, comércios, serviços, cultura, esporte e lazer. Formatadas no modelo de mobilidade eficiente, inclusiva, tornando comum o acesso, trocando a passagem pela permanência. Se for destinada preferencialmente às pessoas, melhor o efeito de socialização. E a manutenção dos patrimônios culturais e históricos, fator importante neste pensamento.
Neste panorama, equipamentos urbanos servem como poderosos estímulos, elementos estruturadores das centralidades. São capazes de amarrar as relações e garantir a vitalidade urbana. Copenhagen, Amsterdam, Barcelona, Paris, Londres, Medelín provaram que é possível.
Sinto que esse é o caminho e encontro sinergia com o olhar de profissionais que discutem e propõem soluções, muitas sem respostas do poder público. Algumas iniciativas precisam ser aplaudidas, como a revitalização do centro histórico de Florianópolis, assim como exemplos vindos de municípios vizinhos, um deles o passeio Pedra Branca (Palhoça) e a reurbanização da avenida Atlântica, de Balneário Camboriú. Em Florianópolis, ainda são poucas as obras para melhorar a infraestrutura urbana, mas as pessoas que aqui moram fazem da cidade uma extensão de suas casas.
*Colaborou Guilherme Llantada Equipamentos urbanos como parques e praças são estímulos vitais para uma cidade.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo - 05.11


Ambulantes

Os ambulantes voltaram a ocupar o calçadão em frente ao Terminal de Integração do Centro (Ticen), como também o corredor entre o Rita Maria e o Ticen. Isso acontece bem em frente à Secretaria Executiva de Serviços Públicos. Seja de manhã cedo, ou por volta das 16h, as toalhas de roupas e outras mercadorias estão ali para atrapalhar. Por que não se fixar fiscalização diária e perene no local? É o lugar de maior movimento de pessoas de Florianópolis.
Fonte: Diário Catarinense – Diário do Leitor - 05.11 


Criatividade

- Criatividade não falta aos lojistas de hoje. Pensando na correria do dia a dia de seus clientes, os proprietários da Evviva Bertolini, Rodrico Lucas e Saviany Monteiro, oferecem pratos elaborados pelo chef Renato Lima, que bolou menu especial para aqueles que aproveitam o horário do almoço para visitar a loja. No cardápio, pratos leves e pastas.
Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus - 05.11 
E-commerce

E-commerce alemão cria loja física de móveis em SP para convencer consumidor
Pródigo na venda de roupas e de itens tecnológicos, o varejo online brasileiro ainda enfrenta resistências na categoria de casa e decoração. Dados da consultoria E-bit indicam que o segmento ocupa apenas o sétimo lugar no comércio virtual. Para tentar quebrar essa barreira, o site Westwing, presente em 14 países, vai inaugurar sua primeira loja física em São Paulo.
Trata-se de uma ‘pop up store’, inicialmente programada para funcionar por seis meses a partir do próximo dia 13, no Shopping Cidade Jardim.
Para custear a operação, a varejista vai sacar parte de uma rodada de investimentos que trouxe A 150 milhões para o caixa da empresa.
“Sentimos que o mercado brasileiro talvez seja um pouco menos maduro na internet que o europeu e que talvez ainda tenha essa necessidade e vontade de ver o produto, mesmo que seja ‘amostral’”, diz a executiva Alexandra Tobler, que ocupa a diretoria de estilo da marca. “Uma das nossas missões é exatamente humanizar um pouco o varejo online”, resume.
Criado em 2011, na Alemanha, o site Westwing chegou ao Brasil no mesmo ano e sua operação global logo foi comprada pelo fundo de investimentos Rocket Internet. Pelo mundo, a empresa faturou A 110 milhões em 2013. Aqui no Brasil, a marca informa contar com 4,5 milhões de usuários cadastrados.
Na avaliação do professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Vivaldo José Breternitz, a estratégia adotada pela empresa em investir em pontos físicos tem dois objetivos principais. O primeiro é mostrar para o público que o site “existe de verdade”. O segundo envolve justamente a dificuldade em popularizar a categoria de casa e decoração na web. “A empresa vende produtos não padronizados e comprar esse tipo de produto sem ver e tocar, para a maioria da população, é mais complicado”, explica.
Exatamente por isso, a estratégia, embora inédita na história do Westwing, não chega a ser novidade no setor aqui no Brasil. O site brasileiro Oppa, por exemplo, investe em lojas físicas desde 2012. Atualmente com sete showrooms, a previsão é abrir mais 20 no ano que vem. A exemplo do que fará o Westwing, a equipe de vendas da Oppa assessora o cliente na ponto de venda, mas as compras permanecem online. Para o inicio de 2015, contudo, a empresa planeja começar a vender alguns itens na loja.
Fonte: O Estado de SP – 05.11


Cresce número de franquias brasileiras nos EUA

Giraffa’s e Spoleto são alguns dos nomes de franquias que vieram do Brasil para os Estados Unidos e, em breve, mais nomes devem se juntar a eles. Isso porque um estudo feito Associação Brasileira de Franchising e divulgado nesta terça-feira (28) aponta que o número de franquias brasileiras que atuam no exterior subiu 14% na comparação de 2012 para 2014. Hoje, já são 105 marcas, de diversos setores, que atuam fora do país.
O principal destino dessas empresas são os Estados Unidos, com 42 marcas brasileiras. Em seguida vêm Portugal (com 34 marcas), Paraguai (31), Argentina (19) e Angola (17). Elas vendem de fast food a cursos de idiomas, passando por cosméticos e vestuário.
Fonte: Portal Varejista - 05.11