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Clipping Diário 05/09/2013

Publicado em 05/09/2013
Clipping Diário 05/09/2013

Cadastro positivo Quem quer integrar o cadastro positivo pode fazer seu registro na internet. Já está no ar o hotsite cadastropositivo.cdl-sc.org.br criado para facilitar a vida do consumidor. A novidade foi apresentada em seminário, ontem, pelo assessor jurídico da FCDL SC, Rodrigo Titericz.

Fonte: Dário Catarinense – Estela Benetti
TCU suspende edital da Ferrovia do Frango O Tribunal de Contas da União decidiu suspender o edital para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evetea) e o Projeto Básico da Ferrovia da Integração de Santa Catarina. A comunicação foi feita ao presidente da Valec, Josias Sampaio, no momento em que ele recebia uma comissão de parlamentares, prefeitos e lideranças empresariais catarinenses, todos em defesa do projeto que pretende incluir o Vale do Itajaí no traçado da ferrovia. O deputado federal Décio Lima (PT), o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB), de Blumenau, e o presidente da FCDL, Sérgio Medeiros, estavam entre os participantes. Entre os que avaliaram a decisão com pessimismo há duas observações: 1) Ao contrário dos paranaenses que se uniram em torno de um único traçado, os catarinenses dividiram-se entre os que defendem a rota pelo Vale do Itajaí e os que querem pelo Planalto Norte; 2) A suspensão vai atrasar ainda mais uma obra que é prioritária e vital para a sobrevivência e o desenvolvimento de toda a produção industrial e agrícola do oeste catarinense. Na linha dos realistas estão Décio Lima e Napoleão Bernardes. Eles alegam que é preferível mudar o edital agora do que retardar o processo com intermináveis recursos judiciais depois da licitação. A principal restrição do TCU refere-se à indicação no edital de que a ferrovia vai passar pela região central do Estado e terá como destino a cidade de Itajaí. Os técnicos alegam que é a empresa a ser contratada que deve decidir sobre o trajeto, em seu estudo de viabilidade. Unidos, os catarinenses conseguem muito pouco em Brasília; divididos, então... Fonte: Diário Catarinense On-line – Moacir Pereira
Cesta básica aumenta em Florianópolis Capital fica entre as cinco que apresentaram alta no mês de agosto, totalizando R$ 284,33
Florianópolis é uma das cinco capitais do país que tiveram aumento da cesta básica no mês de agosto, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar da alta de 0,11% em relação ao mês anterior, Florianópolis apresentou a maior queda de preço no acumulado de janeiro a agosto, em comparação às demais capitais do país avaliadas – uma variação de 1,97%. O gasto necessário para o florianopolitano adquirir os produtos que compõem a cesta no último mês foi de R$ 284,33, preço que fez a Capital ocupar a nona posição no ranking das mais caras do Brasil. Os maiores preços foram praticados em São Paulo (R$ 319,66), Porto Alegre (R$ R$ 311,50), Vitória (R$ 310,03) e Manaus (R$ 305,78). Já os valores mais baixos foram constatados em Aracaju (R$ 233,19), Salvador (R$ 257,54) e Goiânia (R$ 258,45). No geral, a cesta básica caiu em 13 das 18 capitais pesquisadas. As quedas mais expressivas foram registradas em Goiânia (-4,04%), Fortaleza (-3,96%) e no Recife (-3,43%). Em Florianópolis, a banana foi o produto com o maior aumento de preço em agosto, uma variação de 21,85% em relação a julho. Mais cara do que a Capital, só em Brasília, onde a variação do alimento chegou a 47,43%. O mesmo produto sofreu queda de preço em dez municípios pesquisados. Por outro lado, o produto com a maior retração na Capital de Santa Catarina foi o tomate, com queda de 11,85% em relação ao mês anterior. Salário mínimo deveria ser quase quatro vezes maior Considerando o custo da cesta mais cara, o Dieese estima o valor do salário mínimo necessário para comprar os produtos essenciais. Em agosto, o piso deveria ser R$ 2.685,47 ou 3,96 vezes o mínimo em vigor (R$ 678). A defasagem, no entanto, é menor do que a registrada em agosto do ano passado, quando o valor necessário representava 4,16 vezes o mínimo do período (R$ 622). Fonte: Diário Catarinense On-line – Economia
Cresce a confiança dos empresários em SC O índice da Fecomércio-SC de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) catarinense de agosto apontou elevação de 2,3% na comparação com o mesmo período de 2012, subindo para 122,7 pontos. O resultado expressa o otimismo dos empresários em relação a expectativas de que a economia cresça em médio prazo. A pesquisa destaca ainda que a percepção das condições atuais do empresário do comércio também apresentou pequeno aumento neste mês (0,3%). Fonte: Diário Catarinense On-line – Economia
NO PARAGUAI A Cativa Têxtil inaugura, neste mês, a Cativa Webstore, a primeira loja online da marca. Em breve, o grupo catarinense, com sede em Pomerode, também vai abrir a primeira loja fora do País, em Ciudad del Este, no Paraguai. A companhia prevê faturar R$ 300 milhões neste ano. Fonte: Diário Catarinense On-line – Economia
Mínimo ideal é de R$ 2.685 Valor considera quanto o brasileiro teve de pagar para suprir necessidades básicas em agosto, segundo o Dieese
O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ter sido de R$ 2.685,47 em agosto. Este é o valor que ele deveria receber para suprir as suas necessidades básicas e as da sua família, de acordo com dados de um estudo divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A constatação foi feita por meio dos números da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 18 capitais brasileiras. Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 319,66 em São Paulo, e levando-se em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 3,96 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, atualmente R$ 678. O valor registrado no último mês é menor do que o apurado para julho, quando o mínimo necessário foi estimado em R$ 2.750,83 (equivalente a 4,06 vezes o piso vigente). Em agosto de 2012, o Dieese calculava o valor necessário em R$ 2.589,78, o que representava 4,16 vezes o salário mínimo da época, de R$ 622. Tempo de trabalho registra queda A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha um salário mínimo pudesse adquirir, em agosto de 2013, o conjunto de bens de primeira necessidade caiu na comparação com julho. Na média das 18 cidades pesquisadas pelo Dieese, o trabalhador que ganha salário mínimo teve de cumprir uma jornada de 91 horas e 21 minutos, tempo inferior às 92 horas e 31 minutos exigidas em julho. Fonte: Diário Catarinense On-line – Economia
Brasil cai oito posições em ranking mundial O Brasil caiu oito postos no ranking de produtividade 2013-2014 publicado ontem, em Genebra, pelo Fórum Econômico Mundial (WEF). O País agora ocupa a 56ª posição entre as 148 nações avaliadas. A queda foi atribuída à falta de reformas estruturais e tributárias, entre outros fatores. A Suíça lidera a classificação mundial pelo quinto ano consecutivo.
Fonte: A Notícia – Economia
Quarto lote será liberado na próxima segunda A Receita Federal deve liberar na segunda-feira a consulta ao quarto lote de restituições do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física 2013. O dinheiro será depositado no próximo dia 16. A data exata está em análise, mas nada impede que seja antecipada, já que todas as declarações foram processadas. Cerca de 4 mil contribuintes tiveram a declaração liberada. Fonte: A Notícia – Economia
Usuários de portos Será criada no Estado a Associação de Usuários de Portos de Santa Catarina (Usuport/SC). O objetivo é fortalecer o setor, principalmente em virtude da nova lei dos portos. A assembleia geral de fundação da entidade será dia 13, durante o Fórum NetMarinha, junto à feira Sul Trade Summit, em Itajaí. O acesso é gratuito mediante cadastro prévio no www.tradesummit.com.br. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Aumenta demanda por cartões de crédito Um estudo da Serasa Experian mostrou que adultos com idade média de 30 anos e renda mensal de R$ 1.428 correspondem a 16% das pessoas que impulsionaram o aumento da demanda por cartões de crédito no país em 2013. No ano passado, era 12%. O estudo apresentado ontem no Congresso de Cartões e Crédito ao Consumidor, na capital paulista, avaliou os perfis dos solicitantes de cartões de crédito. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia
Salto do Brasil vem de fatores externos, diz economista Michael Porter Um dos mais influentes economistas do mundo, o americano Michael Porter considera até "saudável" a desaceleração brasileira e atribui o avanço recente do país mais à bonança externa do que aos feitos domésticos. "Talvez o Brasil não devesse estar tão orgulhoso do crescimento, porque parte dele pode ter sido resultado do boom das matérias-primas, e não que tudo estivesse maravilhoso", disse à Folha, em passagem por São Paulo. Embora considere que a política econômica esteja na direção certa, Porter citou decisões governamentais que, a seu ver, emperram o crescimento, como barreiras comerciais e intervenções em setores escolhidos. "Entendo que aqui haja uma visão mais à esquerda, porém mesmo em países como Suécia e Dinamarca [com forte presença estatal] se reconhece que proteções concedidas a setores individualmente geram ineficiência." O economista acredita, contudo, que o Brasil vai se recuperar em alguns anos e afirma que parte do mal-estar atual se deve deve a novas -e crescentes- expectativas da camada da população que ascendeu da pobreza e agora quer mais. "Esse é um momento típico de transição", disse. "Recomendo que usem esse período para aclarar as deficiências, não apenas no campo econômico mas também no social", afirmou.
Referência no mundo corporativo, o professor da Harvard Business School é autor de 18 livros, a maioria sobre estratégia e competitividade. É também estudioso do desenvolvimento econômico, aspecto que o trouxe ao Brasil para apresentar um novo índice, formatado por ele, para medir o sucesso das nações do ponto de vista social. O Brasil foi classificado em 18º entre os 50 países que compõem o Índice de Progresso Social, iniciativa da fundação Social Progress Imperative (que reúne Deloitte, Cisco e as fundações Skoll e Avina). A posição deixa o país à frente de seus parceiros de Brics (Rússia, Índia, China e África do Sul) e em quarto lugar na América Latina, atrás de Costa Rica (12º), Chile (14º) e Argentina (15º). Para Porter, o Brasil está "muito bem" no ranking, em que países ricos aparecem no topo, e pobres, na lanterna. O índice, contudo, não inclui dados econômicos, como seus semelhantes -o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), por exemplo. "Quando se põem dados econômicos ao lado de sociais, não se sabe o que é causa e o que é consequência." O cálculo tem 52 quesitos, como tolerância étnica (o Brasil é o 1º colocado) e religiosa, respeito a homossexuais e mulheres e segurança (o país é o 46º, sua pior colocação). Fonte: Folha de São Paulo On-line – Economia
Bancos oficiais baixam custo de concessões Para tentar aumentar a atratividade nos leilões de concessões de rodovias, BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil vão flexibilizar as garantias exigidas nos financiamentos e reduzir o custo total dos empréstimos para a realização dos investimentos. As novidades constam na carta que os três bancos oficiais divulgarão hoje e atendem a uma demanda dos empresários apresentada ao governo nas últimas semanas. A redução do custo total do financiamento deverá ocorrer porque o governo decidiu fixar previamente a taxa máxima que pode ser cobrada nos chamados empréstimos-ponte. Esses empréstimos são o financiamento dado previamente pelos bancos para a empresa iniciar os trabalhos, enquanto é feita a avaliação financeira do projeto e dos tomadores do crédito. Os empresários reclamaram que eram obrigados a assumir um empréstimo mais caro até terem a aprovação da linha de financiamento, o que encarecia os custos. A taxa máxima desses empréstimos-ponte no leilão marcado para o próximo dia 18 será equivalente ao valor da TJLP (taxa praticada pelo BNDES) mais juros de até 2% ao ano. Esse é exatamente o mesmo custo do financiamento da operação. Em leilões anteriores, não havia essa definição do custo do empréstimo-ponte. Neste mês, serão leiloados dois trechos de rodovias: BR-262 (MG-ES) e BR-050 (GO-MG). GARANTIAS No caso das garantias, o governo decidiu que elas serão variáveis de acordo com a fase do projeto. Na etapa pré-operacional (quando ainda estão sendo realizados os investimentos), os concessionários serão obrigados a cumprir exigências adicionais como apresentar uma fiança bancária, ou seja, uma garantia dada por um banco. Isso será dispensado na fase operacional, que estará garantida, por exemplo, pelas ações da empresa que realiza o investimento e pelos créditos que ela tem a receber com a concessão. NOVOS LEILÕES O governo planeja leiloar neste ano mais cinco trechos de rodovias. Em todos eles, o prazo dos financiamentos será de 25 anos, com cinco de carência para iniciar o pagamento. Até 70% dos projetos poderão ser financiados em bancos públicos e privados. As instituições financeiras vão formar consórcios para bancar o financiamento dos projetos de concessão. A presidente Dilma aposta nos leilões de concessão para melhorar o ânimo de investidores em relação à economia brasileira e garantir, em 2014, um crescimento superior ao deste ano, que pode ficar um pouco acima de 2%. Além de rodovias, o governo vai leiloar neste ano a concessão dos aeroportos do Galeão (Rio) e de Confins (grande Belo Horizonte). No próximo mês, será feito ainda o primeiro leilão de petróleo do pré-sal. Fonte: Folha de São Paulo On-line – Economia
Gastos de brasileiros com consumo devem crescer 10,2% neste ano, aponta Ibope Os brasileiros poderão consumir neste ano até R$ 1,55 trilhão em produtos, como artigos para a casa, alimentação, vestuário, itens de uso pessoal, gasto com automóvel, medicamentos, educação e serviços pessoais. O número representaria um aumento de 10,2% em relação a 2012, segundo levantamento do Ibope obtido pela Folha. O estudo leva em conta o salário médio dos brasileiros e o dispêndio médio familiar por mês. "Estamos em pleno emprego, com salários maiores, por isso o potencial de consumo tem aumentado ano a ano", afirma Márcia Sola, diretora de geonegócios do Ibope. Apesar disso, boa parte do potencial de crescimento do consumo dos brasileiros neste ano reflete o aumento nos preços. "A inflação acelerou em 2013 e fez com que o repasse de preços representasse cerca de 5,6 ponto percentual [dos 10,2% previstos] no crescimento potencial do consumo dos brasileiros neste ano", diz Márcia. O mercado projeta que o IPCA (indicador oficial de inflação) feche 2013 com alta de 5,83%, segundo o último boletim Focus, do Banco Central. Os preços em alta fazem com que o consumidor gaste mais, mas não necessariamente compre mais coisas. Setores Os gastos com automóveis particulares devem ser os maiores em 2013, entre todos os segmentos avaliados pelo Ibope. Ao todo, os brasileiros podem gastar até R$ 278 bilhões neste ano entre aquisição, manutenção, taxas, seguro e combustível para automóveis. No ano passado, a cifra era de R$ 261 bilhões. Já o gasto dos consumidores com alimentação no domicilio pode chegar a R$ 250 bilhões neste ano, enquanto o gasto com alimentação fora do domicilio pode atingir R$ 128 bilhões. Em 2012, os valores eram de R$ 221 bilhões e R$ 116 bilhões, respectivamente. As despesas com vestuário e material de construção podem atingir R$ 129 bilhões e R$ 119 bilhões, nesta ordem, sendo que, no ano passado, as cifras eram de R$ 109 bilhões cada. Endividamento O maior poder de compra dos consumidores também contribui para o endividamento das famílias. Especialistas consultados pela Folha alertam que é preciso tomar alguns cuidados para não comprometer o orçamento. Para evitar que isso aconteça, o consultor financeiro Mauro Calil recomenda controlar as contas, estabelecer metas de consumo e poupar mensalmente para atingi-las. "São algumas medidas simples, porém essenciais para conquistar uma vida financeira saudável, longe do superendividamento", diz. De acordo com Calil, é recomendável que o consumidor evite usar meios mais caros --com juros maiores-- para efetuar pagamentos, como cartões de crédito e cheque especial. Fonte: Portal Varejista
Preços no comércio eletrônico sobem 0,24%, aponta Fipe Os preços de produtos do comércio eletrônico registraram alta de 0,24% em agosto ante julho, de acordo com o índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e do site Buscapé (Fipe/Buscapé). É a primeira alta desde os 2,4% de aumento de janeiro ante dezembro de 2012 e a quarta nos 31 meses em que o indicador é divulgado pela Fipe. Em 12 meses, o Índice Fipe/Buscapé ainda registra queda acumulada de 2,83%. Das 151 categorias de produtos pesquisadas, 49 tiveram queda de preço de, em média, 0,43%, enquanto 102 tiveram aumento de preço de, em média, 0,97%, em agosto. Entre os dez grupos avaliados, seis apresentaram alta de preço em agosto: eletrônicos (0,96%), casa e decoração (0,71%), esportes e lazer (0,63%), cosméticos e perfumaria (0,33%), informática (0,23%) e brinquedos e games (0,20%). Os outros quatro grupos registraram queda nos preços: telefonia (-0,65%), moda e acessórios (-0,64%), eletrodomésticos (-0,30%) e fotografia (-0,24%). Fonte: Portal Varejista
Atividade do comércio cresce 0,2% em agosto, diz Serasa O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quarta-feira, 4, pela Serasa Experian, subiu 0,2% em agosto ante julho, variação obtida já com ajuste sazonal. Com isso, o movimento dos consumidores nas lojas repetiu o ritmo de avanço de julho. O resultado de agosto foi puxado pelos segmentos de material de construção (1,7%) e de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (1,6%). O indicador tem como base o volume de consultas feitas por estabelecimentos comerciais à base de dados da empresa. Também houve avanço, em ritmo menor, nos segmentos de combustíveis e lubrificantes (0,3%) e de móveis, eletroeletrônicos e equipamentos de informática (0,5%). Apresentaram recuo as lojas de veículos, motos e peças (-0,6%) e o setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-3,4%). Em nota, os economistas da Serasa Experian avaliam que o movimento do segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas foi alavancado pela redução dos preços dos gêneros alimentícios. Já a alta do dólar, o aumento dos juros e a queda da confiança dos consumidores afetaram negativamente segmentos movidos a crédito, como o de veículos, motos e peças e o de móveis, eletroeletrônicos e informáticas. Na comparação com agosto do ano passado, o primeiro grupo encolheu 5,7% e o segundo, 4,9%. Fonte: Portal Varejista
Consumo no Brasil deve crescer 10% em 2013, para R$ 1,55 tri, diz Ibope Gastos com automóvel devem somar R$ 278 bi, a maior parcela, com 18%.
Alimentação no domicílio vem em 2º lugar, com R$ 250 bi ou 16% do total.

O consumo no Brasil deve crescer 10% em 2013 na comparação com 2012, atingindo R$ 1,55 trilhão, aponta nesta quarta-feira (4) estimativa do Ibope Inteligência.
O valor equivale a 34% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope.

A maior parte da renda das famílias brasileiras deverá ser direcionada para gastos com automóvel particular (incluindo aquisição de veículos, manutenção, taxas, seguro e combustível) e deverão somar R$ 278 bilhões neste ano, o que representa 18% da demanda total de consumo disponível no país.
A classe B é a principal consumidora desses produtos, diz a pesquisa, responsável por pouco mais da metade de toda a demanda: R$ 143 bilhões. As classes C e A tem 24% e 22%, respectivamente. As classes D e E ainda têm uma participação pequena no consumo desses produtos e juntas representam apenas 3% do total. Alimentação

O segundo grupo de produtos com maior participação é alimentação no domicílio. Serão gastos com esses produtos R$ 250 bilhões, o que equivale a 16% do total estimado para o país. Nesse caso, a classe C representa 48,3%, seguida da B, com 31,6% e a D/E, com 13,9%. A classe A tem 6,3%. Quando considerada também a alimentação fora do domicílio, somente com refeições o brasileiro irá gastar R$ 378 bilhões, aponta o estudo.

“Os grupos com maior demanda de consumo no país são constituídos por produtos de gênero de primeira necessidade das famílias. Em geral, a família brasileira gasta a maior parte da renda com produtos essenciais, deixando em segundo plano o lazer, já que o consumo desses itens compromete grande parte da renda do domicílio”, diz, em nota, a diretora de geonegócios do IBOPE Inteligência, Márcia Sola.
Em terceiro lugar estão as despesas com vestuário, que representam R$ 128 bilhões ou 8% de todo o potencial de consumo projetado para este ano.
Com material de construção, deverão ser desembolsados pelos brasileiros R$ 119 bilhões ou 8% do total do consumo estimado para o país. Fonte: G1
Continuidade da alta do juro é ‘apropriada’, diz Banco Central Na ata do Copom, BC citou a resistência da taxa de inflação, os mecanismos formais e informais de indexação e a piora da percepção dos agentes como fatores que pressionam o IPCA

Célia Froufe e Eduardo Cucolo, da Agência Estado
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central considerou que novas altas do juros, em continuidade do ritmo de ajuste das condições monetárias, são apropriadas. A avaliação consta da ata do Copom, divulgada na manhã desta quinta-feira, 5, e que detalha a decisão do colegiado de aumentar a taxa Selic de 8,50% para 9,00% ao ano. No documento, o Copom ponderou que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação mostre resistência. "Nesse contexto, inserem-se também os mecanismos formais e informais de indexação e a piora na percepção dos agentes econômicos sobre a própria dinâmica da inflação." A ata continua explicando que, tendo em vista os danos que a persistência desse processo de deterioração das expectativas causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, é necessário que esse movimento seja revertido "com a devida tempestividade". Este tema já havia sido mencionado no documento da decisão anterior como uma importante variável para a decisão do Copom. A autoridade afirmou contudo que o aumento da taxa básica de juros contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano. Dólar A ata do Copom registrou que o colegiado aumentou a cotação do dólar considerado para a tomada de decisão. De acordo com o documento, no cenário de referência, foi utilizada uma taxa de R$ 2,40 ante cotação de R$ 2,25 usada na reunião do Copom de julho. Na quarta-feira da semana passada, dia da decisão do colegiado, o dólar valia R$ 2,3460. Nas vésperas, porém, o dólar quase chegou em R$ 2,45. O cenário de referência utilizou também uma taxa Selic maior em agosto, de 8,50% ao ano, do que a usada na decisão anterior, de 8,00% ao ano. Fonte: O Estadão On-line
Planalto prevê para este ano maior PIB do governo Dilma Segundo uma fonte graduada da equipe econômica, mercado está subestimando o crescimento do Brasil

João Villaverde e Adriana Fernandes - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O crescimento da economia neste ano deve ser o melhor do governo Dilma Rousseff. A avaliação é de uma graduada fonte da equipe econômica, que afirmou aoEstado que os dados à disposição do governo mostram "chance real" de alta no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, na contramão do que prevê a maior parte dos analistas do setor privado. "Não está dado que o resultado do PIB entre julho e setembro vai ser negativo", disse a fonte. O governo avalia que o mercado está subestimando o crescimento do PIB do País, num movimento contrário ao que aconteceu no ano passado, quando os economistas fizeram projeções ao longo dos trimestres sempre acima do efetivamente registrado. Segundo a fonte do governo, nesse quadro, os analistas têm divulgado previsões mais pessimistas que as elaboradas por eles mesmos. "Estamos mais próximos de repetir em 2013 o avanço de 2,7% do que algo próximo ao que o mercado imagina", disse a fonte em referência ao PIB registrado no primeiro ano da gestão da presidente Dilma Rousseff. Depois de crescer 2,7% em 2011, a economia cresceu apenas 0,9% no ano passado. A fonte ressalta que a alta do PIB em 2013 seria de 2,5%, mesmo se no terceiro e quarto trimestres o resultado fosse zero. Segundo a fonte, o Brasil tem potencial de crescimento "muito superior" a 2%, que é o patamar indicado por muitos economistas como sendo o limite de avanço da economia sem causar inflação. Na avaliação da equipe econômica, as frentes de crescimento do PIB estão sustentadas no aumento do consumo, na política de crédito dos bancos privados, no aumento das vendas de eletrodomésticos e na recuperação da indústria extrativa mineral, que ainda não deu sua contribuição para o PIB. No caso dos bancos privados, o entendimento do governo é de que, com a melhora do PIB, da inadimplência e dos indicadores de confiança do empresário e consumidor, as instituições financeiras já começaram a rever seus modelos de empréstimo. Além disso, investimento e agricultura devem continuar impulsionando a economia. Do quarto trimestre para frente, a expectativa é de que o setor de serviços dê uma contribuição maior e que, principalmente, o País seja contagiado pelo desempenho favorável das concessões. Entre 18 de setembro - quando as primeiras rodovias serão leiloadas ao setor privado - e novembro, o governo vai conceder à iniciativa privada o bloco de petróleo do campo de Libra, os Aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG) e estradas. "O início de 2014 será mais interessante do que foi o começo dos dois últimos anos", aposta o economista do governo. Embalo. A área econômica avalia ainda que o primeiro trimestre do ano que vem será embalado pela consolidação do processo de retomada da confiança da economia. Além de contar com o sucesso das concessões e de um bom resultado do PIB ao final de 2013, o governo avalia que o impacto da alta do dólar na economia será diluído ao longo do tempo, sem prejuízo para o processo de controle da inflação. Hipóteses de inflação rondando patamares elevados não são consideradas críveis pela equipe econômica. "A economia está funcionando muito bem, reduzindo estoque e com desemprego caindo", afirmou. Fonte: O Estadão On-line
Bancos invertem posição e apostam US$ 4,2 bi na queda do dólar Depois de três meses seguidos apostando bilhões na alta do dólar, os bancos inverteram a posição e em agosto passaram a acreditar na queda da moeda americana, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira. Somadas, as instituições financeiras que atuam no país terminaram o mês de agosto “vendidas” em US$ 4,2 bilhões, o que quer dizer, na linguagem do mercado, que elas ganharão dinheiro se a cotação do dólar cair. Quando se diz que alguém está “vendido”, significa que tal investidor decidiu vender um determinado ativo em uma data futura pelo preço atual. Se a cotação cair, os “vendidos” embolsam a diferença; se subir, os “comprados” é que ganham. A mudança de posição ocorreu no mesmo mês em que saíram do país US$ 5,9 bilhões, a maior debandada de dólares dos últimos 15 anos registrada em meses de agosto.
Para Luiz Antonio Pardal, sócio da TCX Asset Manager, a nova aposta dos bancos pode ter ocorrido depois que o BC anunciou, dia 22, que faria leilões diários até dezembro para tentar conter a alta do dólar (veja entrevista abaixo).
Até o dia 21 de agosto, o dólar acumulava uma alta de 7,4% naquele mês. No dia seguinte, o sentido se inverteu, e a moeda desde então caiu 3,7%. O anúncio do BC contribuiu para que o mercado invertesse a posição?
Sem dúvida. Agora o mercado está mais tranquilo. Por enquanto, porque essas coisas mudam de uma hora para outra. Posições como essa forçam o dólar a cair?
Essa queda recente do dólar resulta da reversão dos bancos. Quando os grandes ‘players’ estão vendidos, você enxerga o dólar caindo. Isso não quer dizer que o dólar vá cair com certeza. Às vezes você vai atrás dos bancos e se dá mal junto com eles. Mas eles costumam acertar. Fonte: Uol Economia

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