Clipping Diário - 05/08/2014
Publicado em 05/08/2014
Clipping Diário - 05/08/2014
AJUDA ÀS VÍTIMAS
Os municípios de Rio dos Cedros, Timbó, Benedito Novo e Doutor Pedrinho, no Médio Vale do Itajaí, decretaram situação de emergência durante a enchente de junho. A Caixa Econômica Federal vai liberar agora o FGTS aos atingidos. O primeiro a fazer o cadastro será Rio dos Cedros a partir de amanhã.
ALIÁS - ATÉ AGORA NINGUÉM SABE O TAMANHO DO PREJUÍZO PARA A REGIÃO.
A Ordem dos Economistas de Santa Catarina (Oesc) prepara uma nota de repúdio à pressão federal contra as consultorias que trabalham com previsões sobre macroeconomia brasileira.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 05-08
OS JOVENS E OS NOVOS NEGÓCIOS, POR GUILHERME PONTES*
No país, em 2006 57% das novas empresas eram lideradas por jovens com menos de 35 anos
A criação de um dia especial no calendário da cidade de Florianópolis, que incentive e seja catalisador do empreendedorismo jovem, vem auxiliar no resgate da nova geração de empreendedores no esforço em prol do desenvolvimento da economia, além de ser um grande estímulo para eles, gerando mudanças e valorizando a essência do conhecimento e da experiência. É certo que a maior parte das novas empresas que surgem no Brasil são criadas por jovens empreendedores de até 35 anos.
Os dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) destacam a grande importância que os jovens empreendedores têm na criação de novas empresas. No Brasil, em 2006, 54% das empresas em fase de implementação e 57% das novas empresas (menos de 42 meses de vida) eram lideradas por líderes com menos de 35 anos. E é provável que nos próximos anos esses números aumentem, pois cada vez mais os jovens estão escolhendo abrir o seu próprio negócio.
Desta forma, após conversas com diversas entidades, a prefeitura de Florianópolis, através da Coordenadoria de Juventude, viu por bem sugerir ao prefeito a iniciativa de uma lei que crie o Dia Municipal do Jovem Empreendedor. Após tramitar na Câmara, e sendo aprovado, Florianópolis terá o dia 16 de agosto como referência para o incentivo e promoção do empreendedorismo jovem. A data foi escolhida para integrar a Semana Municipal da Juventude, criada no ano passado.
A criação do dia do jovem empreendedor faz parte de um conjunto de ações para incentivar o empreendedorismo juvenil, que faremos a pedido do prefeito Cesar Souza Junior, conforme preconiza o Plano Municipal de Juventude. Tais ações que surgiram a partir das necessidades levantadas pelas entidades ligadas ao empreendedorismo jovem.
Nossa cidade tem uma geração de jovens empreendedores sociais, políticos, empreendedores etc. É mais do que justa e merecida a criação da data que incentiva o empreendedorismo jovem, que cresce a cada dia.
*Coordenador de Juventude da prefeitura de Florianópolis
Fonte: Diário Catarinense – Artigos – 05-08
SC EM CRISE
Quem busca um lugar fértil para começar a carreira ou montar um negócio pode encontrar grandes oportunidades em pelo menos 12 cidades catarinenses. Elas se destacam em um levantamento da consultoria brasileira especializada em base de dados Urban Systems, feito com exclusividade para o Diário Catarinense, que traça um panorama dos municípios que mais crescem no Estado.
Longe da preocupação com o baixo crescimento econômico que afeta o país, essas cidades chegam a crescer até quatro vezes mais do que a média brasileira. Na geração de empregos, a cidade com melhor resultado é Navegantes. Com o porto em operação desde 2007, os setores de logística e da indústria naval criam oportunidades. As vagas se concentram justamente nessas áreas.
– A construção naval é a mais carente, faltam diversos profissionais. Atualmente são mais de 320 vagas abertas no Sistema Nacional de Emprego (Sine) – afirma o coordenador do serviço em Navegantes, Everson dos Santos Vidal.
Destaque no país
Araquari, no Norte catarinense, teve destaque nacional no ranking – foi a segunda cidade no país que mais abriu novas empresas entre 2010 e 2012. Só perde para o município Águas Lindas de Goiás.
Para Clenilton Carlos Pereira, secretário de Desenvolvimento Econômico e vice-prefeito de Araquari, a localização privilegiada e a instalação da fábrica da BMW explicam o crescimento. Setores como hotelaria, turismo e restaurantes devem ganhar destaque nos próximos anos.
Quem quer empreender ou trabalhar no Litoral, uma opção é Camboriú: a cidade é destaque em crescimento de PIB, emprego e novas empresas. O setor de construção civil é o mais aquecido. Um dos profissionais mais requisitados no município é o mestre de obras.
Economias pequenas e médias têm crescimento mais acelerado
A localização geográfica é um dos fatores que explicam o crescimento dessas pequenas e médias cidades catarinenses. Elas estão no entorno de cidades com economias já consolidadas, como Itajaí, Joinville ou Florianópolis, e estão próximas de grandes vias de escoamento de produção, como rodovias e portos.
Para Thomaz Assumpção, presidente da Urban Systems, Santa Catarina apresenta um grande diferencial em relação aos outros Estados porque Florianópolis não é o único polo econômico e produtivo.
– A economia descentralizada aliada aos potenciais estratégicos e setores econômicos de destaque, como o turismo no Litoral, a atividade portuária e o setor industrial permitem o desenvolvimento das cidades menores – afirma Assumpção.
Maria Encarnação Sposito, coordenadora da Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (Recime) e professora do departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente, explica que o crescimento das cidades menos populosas no entorno de economias já consolidadas é comum no mundo. Uma das explicações desse fenômeno é que os trabalhadores acabam buscando cidades mais baratas para morar ou instalar negócios no entorno dos grandes centros.
Lucia Dellagnelo, secretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável de SC, ressalta que o avanço da tecnologia permite a produção fora de grandes centros e impulsiona as cidades médias. Além disso, a descentralização do ensino superior, que ajuda na formação de mão de obra e geração de empresas, também auxilia no processo.
Porém esse crescimento pode trazer alguns impactos negativos em aspectos como mobilidade urbana e gestão de resíduos sólidos, por exemplo. Para Lucia, a solução passa por um planejamento consorciado, ou seja, pensar em soluções integradas.
De acordo com Maria Encarnação, da Recime, uma das principais consequências do crescimento não planejado é a desigualdade de renda.
– Em todas as cidades pesquisadas pela rede, o crescimento tornou a cidade mais cara para se viver – completa.
A economia descentralizada aliada aos potenciais estratégicos e setores econômicos de destaque, como o turismo no Litoral, a atividade portuária e o setor industrial permitem o desenvolvimento das cidades menores.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-08
DESCONTO À VISTA
PROJETO DE LEI que está em análise no Congresso pretende autorizar lojistas a fazer preços distintos para pagamentos no débito ou em dinheiro. Entidades de direitos do consumidor defendem valor igual para todas as modalidades de venda.
Após 25 anos, a barreira para diferenciação de preços de produtos comprados à vista ou no cartão de crédito pode estar com os dias contados. O Projeto de Decreto Legislativo do Senado nº 31 de 2013, de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR), prevê a suspensão da resolução de 1989, que impede comerciantes de praticar valores diferentes para compras em dinheiro ou no cartão. Entidades que representam o comércio e o direito dos consumidores divergem sobre o que pode acontecer se a legislação for alterada.
Para a Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio-SC), a mudança deve favorecer os consumidores, pois as lojas poderão oferecer preços menores para quem pagar à vista. Diretor executivo da entidade, Marcos Arzua afirma que o custo da operação com cartões pode representar até 6% do valor do produto para alguns estabelecimentos.
– Essa resolução é um erro histórico. Se o empresário puder fazer preços diferentes, quem ganha é o próprio consumidor, que poderá ter a escolha de pagar menos. O que se pretende com o projeto que está no Senado é criar essa distinção – avalia Arzua.
Contrários à suspensão da atual legislação, órgãos de defesa do consumidor defendem que o cliente não pode arcar com o custo que é do lojista junto à administradora do cartão. Também existe o temor de que a mudança na lei abra margem para estabelecimentos cobrarem preços mais altos do que as taxas repassadas às administradoras.
– Pela legislação, o cartão de crédito é um meio de pagamento como qualquer outro. Quem paga com esse meio tem o mesmo direito a acessar descontos e promoções – defende Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação de Consumidores Proteste.
Advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Mariana Alves Tornero considera o projeto um retrocesso, pois o fornecedor que aceita pagamento em cartão de crédito tem a vantagem de aumentar sua clientela.
Se for aprovado, o projeto de lei ainda precisa passar por votação na Câmara para entrar em vigor.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-08
TECNOLOGIA
GIGANTE NORTE-AMERICANA DE cosméticos prepara a estreia no e-commerce nacional com a recém-lançada marca de maquiagem Luxe.
Agigante americana Avon está preparando sua entrada no e-commerce brasileiro. A empresa vai usar a linha de maquiagem Luxe, lançada na semana passada, para estrear na venda pela internet no país. Os demais produtos da Avon seguirão sendo vendidos somente por catálogo.
A venda pela internet no Brasil – seu principal mercado no mundo – é uma aspiração antiga da multinacional americana, mas a empresa relutava em migrar para o setor com receio de criar concorrência às suas consultoras no país. Em entrevista no fim do ano passado, a presidente global da Avon, Sheri McCoy, afirmou que a empresa estudava a entrada no e-commerce no Brasil.
Na quinta-feira passada, durante a teleconferência de divulgação dos resultados da companhia no segundo trimestre, a executiva-chefe afirmou que a linha Luxe vai ser destinada a um público de maior poder aquisitivo e será lançada com uma forte campanha publicitária.
O produto também deverá ser incluído nos catálogos de venda direta da empresa. Antes de ser lançada no Brasil, principal mercado da Avon, a Luxe foi testada em outros países, como a Rússia.
A chegada da nova linha vem na esteira da reformulação da linha de maquiagem da Avon. Segundo Sheri McCoy, a empresa teve problemas para atender à demanda da consumidora brasileira por esses produtos novos no último trimestre.
MOVIMENTO É TENDÊNCIA ENTRE EMPRESAS DO SETOR
Ao apostar no comércio eletrônico, a Avon segue uma tendência entre as empresas de venda direta: buscar outros canais de distribuição. É uma tarefa sobre a qual a Natura também vem se debruçando. Líder na venda de cosméticos no Brasil, a empresa criou o projeto de e-commerce Rede Natura, disponível para o Estado de São Paulo desde julho.
A ideia da Natura é criar uma rede de consultores da marca também na internet. Tanto revendedoras que já fazem parte do time do porta a porta da empresa quanto novos interessados podem se cadastrar. Quando o cliente entrar no site da Rede Natura, ele deverá escolher a seção de um consultor. Esse parceiro receberá um porcentual de cada venda.
A Rede Natura será totalmente operada pela empresa, explica o diretor de inovação comercial da Natura, José de Luca. A companhia processará os pagamentos e se responsabilizará pela entrega. Por isso, a comissão repassada ao consultor, na venda pela web, será bem inferior aos 30% pagos nos catálogos.
Outro projeto da estratégia multicanal da Natura, a abertura de 20 a 30 lojas-conceito pelo país, deverá virar realidade em 2015, segundo o executivo. O projeto vem sendo adiado constantemente pela empresa, embora o ponto, na esquina da Oscar Freire e da Haddock Lobo – nos Jardins, região nobre de São Paulo –, tenha sido alugado pela companhia de cosméticos há mais de um ano.
Maior varejista do setor de beleza do país, O Boticário entrou há dois anos no terreno da Natura e da Avon com o início da operação de venda direta. A empresa também mantém um e-commerce tradicional. A Avon não quis comentar sua entrada no novo segmento.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 05-08
Sobre cidades
Fiquei 34 dias rodando o Brasil durante a Copa do Mundo, como acompanharam os leitores do DC e os telespectadores do Jornal do Almoço: São Paulo, Teresópolis, Rio de Janeiro, Fortaleza (duas vezes), Brasília e Belo Horizonte (duas vezes). Logo em seguida, três dias depois da final da Copa, levei meu filho Manoel e dois amigos dele (Gabriel e Mateus) para Amsterdã, Copenhagen e Londres, onde ficamos duas semanas andando de bicicleta, prioridade absoluta nas principais ruas das metrópoles, vendo pessoas bonitas e sorridentes, celebrando a vida de todas as formas, 24 horas por dia.
E vocês sabem qual é a cidade mais atrasada em infraestrutura, lazer, mobilidade, transporte público, diversão, equipamentos, parques, calçadas, praças, arquitetura, espaços culturais, obras públicas, projetos, gente na rua comendo, bebendo, fotografando, desfilando novidades e liberdade? Acertou. Exatamente a nossa Floripa. Que, realmente, tirando a beleza natural e as mulheres, não ganha de mais ninguém no que as cidades mais precisam.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes– 05-08
DIA DOS PAIS
Presentes com até 70% de desconto - Comércio faz promoções para limpar o estoque de inverno
As vitrines estampadas com faixas de liquidação atraíram a secretária Lenize Costa de Oliveira Kowalczki, que estava passeando com a família no Shopping Mueller de Joinville na manhã de ontem. Ela aproveitou a promoção para ajudar as filhas a escolherem um presente para o Dia dos Pais, que será comemorado no domingo.
– Nós estamos em dúvida entre uma jaqueta ou um perfume. Mas com certeza vamos comprar aqui, pois está muito barato.
A onda de calor que esquentou a cidade nos últimos dias não foi um empecilho para a secretária aproveitar a liquidação de inverno. Isso porque ela mora em Caçador, onde o frio ainda irá permanecer por um tempo, e novos casacos são sempre bem-vindos.
O crediário é outra vantagem que a maior parte das lojas dos shoppings e do comércio de rua de Joinville, que projetam um aumento de 7% nas vendas, oferece para conquistar os clientes. As ofertas começaram no final do mês de julho, período em que a maioria dos consumidores já está com o orçamento comprometido ou até mesmo sem dinheiro.
O cenário do Mueller é semelhante ao do Garten Shopping e ao do Shopping Cidade das Flores, onde as lojas também estão com descontos de até 70%. No comércio de rua, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Carlos Grendene, informa que pelo menos metade dos lojistas já está com promoções. Apesar de as liquidações serem uma boa oportunidade para comprar produtos de qualidade com preço inferior, é preciso ter cuidado para não se empolgar e se endividar.
– É importante lembrar que o Natal e as férias de verão estão chegando e que as pessoas normalmente costumam gastar mais nessa época, podendo elevar ainda mais a dívida – diz o gerente do Procon, Kleber Fernando Degracia.
Fonte: A Notícia – Economia – 05-08
CESTA BÁSICA
Kit em agosto custa R$ 169,31.
O preço total dos produtos que compõem a cesta básica caiu 4% em Joinville no começo de agosto na comparação com o início do mês de julho. Os dados são da pesquisa do Procon divulgada nesta segunda-feira, com base no levantamento realizado no dia 1º de agosto.
Se o consumidor percorresse os estabelecimentos visitados pelo Procon e comprasse somente os itens de menor preço pagaria R$ 169,31 pela cesta básica. Em julho, este valor era de R$ 176,13.
O levantamento consultou os preços de seis supermercados de Joinville – Campos, Big da Beira-rio, Giassi, Bistek, Angeloni e Vitorino. A cesta básica é formada por 45 itens considerados de primeira necessidade, que incluem alimentos (hortifrúti e alguns tipos de carne e frios), artigos de higiene pessoal (como sabonete, xampu e creme dental) e produtos de limpeza (como sabão em pó e água sanitária).
Ao realizar as compras em um único estabelecimento, o conjunto dos itens da cesta não sai por menos de R$ 200,47. Entre os alimentos que mais subiram de preço neste mês estão o arroz parboilizado, a bisteca e a cebola. Entre os que mais caíram, estão o extrato de tomate e a farinha de mandioca.
Fonte: A Notícia – Economia – 05-08
Inadimplência
37% dos inadimplentes não pretendem pagar dívida nos próximos três meses, revela SPC Brasil
Deixar de comprar coisas que gostam é citado por 36% dos entrevistados como a maior dificuldade para organizar a vida financeira.
Quatro em cada dez consumidores inadimplentes admitem que não vão pagar suas dívidas nos próximos três meses. Seja porque não têm condições de arcar com o valor, ou, por falta de interesse em regularizar o débito. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal 'Meu Bolso Feliz'.
Com 1.245 consumidores em todas as capitais, o levantamento buscou traçar o perfil do adimplente e inadimplente brasileiro, analisando as causas da inadimplência e o comportamento financeiro dos consumidores.
Quando indagados sobre a principal razão da negativa, 45% dizem que consideram o valor da cobrança abusivo e por isso, nem tentarão negociar com o credor. Sobre as dificuldades enfrentadas para iniciar uma negociação e pagamento da dívida, 36% dos consumidores admitem que o principal empecilho é abrir mão do atual padrão de consumo, ao deixar de comprar produtos que satisfazem desejos momentâneos.
Na avaliação do educador financeiro do 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli, a resistência em cortar despesas e em mudar o padrão de consumo são alguns dos erros mais comuns para quem precisa 'sair do vermelho' e sinalizam a falta de preocupação com o futuro. Exemplo disso é que quase um quarto (24%) dos inadimplentes admite que costuma deixar de pagar alguns compromissos financeiros para adquirir um determinado produto que gostaria de ter. Entre os consumidores adimplentes entrevistados, o percentual cai para 9%.
Outro dado que reforça a conclusão de que os entrevistados com contas em atraso assumem posturas mais imprudentes é que 18% da amostra deste grupo não têm o hábito de pesquisar preços alegando "falta de tempo". Entre os adimplentes o índice é de apenas 7%. Apenas dois em cada dez consumidores inadimplentes disseram ter alguma poupança para realizar um sonho no futuro (20%), ao passo que 56% dos adimplentes consideram-se financeiramente determinados para realizar metas de longo prazo e 66% são mais dispostos a poupar para isto.
Cortar despesas e renegociar
Entre os consumidores entrevistados que demonstram disposição para pagar suas dívidas nos próximos três meses, a maioria disse que tentará negociar diretamente com o credor, seguido pelos que farão 'bicos' para complementar a renda e pelos que esperam receber dívidas de terceiros.
Segundo os economistas do SPC Brasil, ao propor um acordo com o credor, é possível conseguir bons resultados como reduzir o tamanho das prestações, obter juros menores e prazos mais alongados. Se a intenção do consumidor for pagar a vista, é possível até pedir um desconto no valor total da dívida. "Essas condições são bem vantajosas e possíveis de negociação em boa parte dos casos. O devedor precisa ser firme e demonstrar que quer pagar a dívida, pedindo os valores atualizados e oferecendo uma contraproposta dentro de suas reais possibilidades. Além disso, é necessário que o consumidor mantenha a disciplina e não realize novas compras, principalmente parceladas, enquanto estiver pagando as prestações da dívida", orienta Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
Mulheres e classe C lideram a inadimplência
A pesquisa revela que as mulheres representam 60% dos inadimplentes brasileiros. Já entre os adimplentes, a participação feminina cai para 52%. Considerando a condição social e a faixa etária, percebe-se maior representatividade da classe C e de pessoas entre 25 e 49 anos entre os que possuem contas em atraso.
O levantamento mostra ainda que o nível de escolaridade pode afetar o modo como um indivíduo lida com suas finanças. Quanto maior o grau de instrução da pessoa, menor a sua incidência entre o grupo de pessoas com contas em atraso. "É natural que a inadimplência esteja focada nos extratos médios da sociedade, principalmente se considerarmos que esses brasileiros passaram a ter acesso a crédito barato e desburocratizado apenas em um passado recente e sem saber como utilizá-lo de maneira planejada", avalia o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
Mas a inadimplência e o descontrole financeiro não são exclusividade das classes mais baixas. Em geral, quem recebe salários altos tem acesso mais fácil ao crédito e, consequentemente, mais chances de se endividar. Indivíduos das classes A e B correspondem por 14% dos inadimplentes no Brasil, segundo a pesquisa. "Com muitos zeros na conta, a preocupação com o orçamento acaba sendo menor. Ganhar muito, mas esbanjar muito é um típico exemplo de má gestão financeira", afirma Vignoli.
Dívidas superam a renda
O mau uso do cartão de crédito é o principal responsável pela inadimplência dos brasileiros. Seis em cada dez (57%) inadimplentes estão com faturas atrasadas no cartão, sendo que 46% se encontram com o nome sujo por conta dessa pendência não quitada.
Em segundo lugar no ranking de dívidas em atraso aparecem os cartões de loja, mencionados por 48% dos inadimplentes. Entre as mulheres, esse percentual sobe para 52%, enquanto que entre os homens, a taxa é de 43%.
Logo depois, vem os empréstimos com bancos ou financeiras (18%), faturas no cheque especial (17%) e talões de cheques ou carnês (16%).
Mais da metade das dívidas dos inadimplentes está concentrada entre R$ 500 e R$ 2 mil, mas a média das dívidas em atraso dos inadimplentes brasileiros é de R$ 4.007,00. Ao cruzar os valores médios dos compromissos pendentes e a renda média dos entrevistados, a pesquisa verificou que o montante das obrigações financeiras em atraso dos inadimplentes chega a ser entre duas e três vezes superior a renda desses consumidores. Para quem ganha, por exemplo, de um a dois salários mínimos (até R$ 1.448,00), o valor médio da dívida é de R$ 2.392,99. Já para um consumidor que recebe uma remuneração mensal entre dois e três salários mínimos (R$ 1.449,00 e 2.172,00), a dívida média apurada pelo levantamento é de R$ 4.493,00.
Comportamento reincidente
Apesar de 70% dos consumidores que estão com as contas em dia terem declarado fazer algum tipo de planejamento orçamentário, quatro em cada dez adimplentes já tiveram o seu nome incluído em algum serviço de restrição ao crédito nos últimos cinco anos. "Há uma rotatividade grande entre o grupo dos adimplentes e inadimplentes. Algumas pessoas aprendem a lição ao experimentarem as limitações de estar com o CPF negativado, mas outras enfrentam dificuldades para organizar a vida financeira e são reincidentes", explica Vignoli.
Para o educador José Vignoli, é importante que o desejo de consumir não atropele o planejamento orçamentário. Mas não é o que a pesquisa aponta. Quatro em cada dez inadimplentes.
"Por mais que o desemprego seja um acontecimento alheio à própria vontade, um consumidor prevenido, contaria com uma reserva emergencial para manter as despesas sob controle, evitando a inadimplência. Formar um 'pé de meia' para eventualidades é uma saída para organizar rendimentos e gastos. O recomendado é ter uma reserva financeira com a quantia suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas da família", orienta Vignoli.
Para as mulheres, a falta de controle é lembrada por 44% das inadimplentes enquanto que para os homens, são 38% dos casos. Os jovens também demonstram mais impulsividade. Dentre os que têm entre 18 e 24 anos, mais da metade (51%) atribuem a falta de controle como o principal motivo da inadimplência. O percentual é maior do que todas as demais faixas etárias. Já o empréstimo de nome como causa da inadimplência surge com mais frequência entre os consumidores acima de 49 anos (11%).
"O descontrole financeiro muitas vezes está ligado à falta de informação, de planejamento e até as ansiedades ou inseguranças do ser humano. E em um mundo onde o crédito fácil convive com uma cultura imediatista e consumista, cair em armadilhas do descontrole das contas e da inadimplência é cada vez mais comum e perigoso", afirma Marcela Kawauti.
Metodologia
Para investigar o perfil dos consumidores adimplentes e inadimplentes, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e o portal 'Meu Bolso Feliz' ouviram 1.245 consumidores de ambos os gêneros e de todas as classes econômicas e faixas etárias nas 27 capitais. São considerados inadimplentes os consumidores que declararam ter pelo menos uma conta com o pagamento atrasado há mais de 90 dias. A margem de erro é de no máximo 3,8 pontos percentuais com uma margem de confiança de 95%. Isso significa que em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.
Fonte: Portal Adjori/SC – 05-08
Bradesco quer realizar sonho de cartão de crédito em favelas
Banco inaugurou a décima quarta agência em comunidades de baixa renda e já atende a mais de 150 mil clientes favelados. O Bradesco está presente hoje nos 5.570 municípios do País por meio de Agências, Postos de Atendimento e dos Correspondentes
SÃO PAULO - Um dos sonhos de consumo dos moradores das favelas é ter cartão de crédito, segundo o Bradesco, que inaugurou nesta segunda-feira, 4, a primeira agência bancária da comunidade da Vila Kennedy, no Rio de Janeiro, área com população aproximada de 130 mil habitantes.
Segundo o banco, cerca de 30% da população das comunidades de baixa renda já têm cartão de crédito, mas o potencial de crescimento é grande e o banco tem interesse em ampliar a oferta.
O Bradesco já tem pontos de atendimento em comunidades de São Paulo e Rio de Janeiro que atendem a mais de 1 milhão de habitantes de áreas faveladas na Rocinha, Mangueira, Complexo do Alemão, Gardênia Azul, Santo Cristo, Cantagalo, Turano e Santa Marta, no Rio; e Paraisópolis e Heliópolis, em São Paulo.
O banco já conquistou 150 mil contas correntes nessas comunidades, segundo o diretor-executivo Octávio de Lazari Junior. "Segundo as pesquisas, mais da metade das pessoas que vive nas comunidades é de classe média e possui conta corrente ou poupança", afirmou ele, durante a abertura da nova agência.
Sobre o sonho dos favelados de ter um cartão de crédito, ele considera que, para o banco, trata-se de um grande potencial de crescimento. "Eueremos nos integrar e participar da vida das comunidades, levando inclusão financeira e desenvolvimento", afirmou, destacando que se trata de "uma nova fronteira econômica".
O Bradesco está presente hoje nos 5.570 municípios do País por meio de Agências, Postos de Atendimento e dos Correspondentes, denominados Bradesco Expresso. Em 1.574 municípios, é a única opção de atendimento bancário, onde já abriu mais de 3,5 milhões de contas correntes.
Fonte: O Estado de São Paulo – 05-08
Lojas Renner diz que rumor de fusão com Marisa 'não tem procedência'
A revista Veja deste final de semana publicou que as duas companhias estariam "conversando" e as ações de ambas encerraram com forte alta nesta segunda-feira.
Eduardo P/Wikimedia CommonsAnalistas do Itaú BBA escreveram em nota a clientes que, "caso essa transação se concretize, seria realmente muito complementar"
A Lojas Renner disse nesta segunda-feira que os rumores sobre uma eventual fusão da companhia com a Marisa Lojas "não têm procedência", e que não há "qualquer espécie" de negociação entre as ambas.
A revista Veja deste final de semana publicou que as duas companhias estariam "conversando" e as ações de ambas encerraram com forte alta nesta segunda-feira em meio aos rumores de união.
A negativa da Lojas Renner ocorreu depois de pedido de esclarecimentos feito à empresa pela BM&FBovespa.
Por sua vez, a Marisa Lojas afirmou que "desconhece qualquer fato" que justifique a forte alta no preço de suas ações nesta segunda-feira.
As ações da Marisa Lojas encerraram em alta de 9,08 por cento nesta segunda-feira, cotadas a 16,21 reais. Já os papéis da Lojas Renner fecharam com valorização de 3,32 por cento, a 71,65 reais, enquanto o Ibovespa teve ganho de 1,28 por cento.
Analistas do Itaú BBA escreveram em nota a clientes que, "caso essa transação se concretize, seria realmente muito complementar", e uma fusão provavelmente beneficiaria ambas as companhias, "dependendo das condições da transação".
Os analistas também disseram que o maior ganho em uma eventual união com a Lojas Renner pode ser da Marisa Lojas, "com a Renner implementando suas melhores práticas e melhorando o negócio da Marisa, tanto operacionalmente e também na divisão de crédito ao consumo".
Fonte: O Estado de São Paulo – 05-08
IPC-Fipe fecha julho com alta de 0,16%
SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo encerrou julho com elevação de 0,16%, acima da taxa apurada na terceira medição daquele mês, de 0,11% de avanço, conforme a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Em junho, a inflação tinha sido de 0,04%.
Na passagem da terceira para a leitura final de julho, Despesas Pessoais foram de aumento de 0,98% para 1,03%. Também apresentou aceleração o grupo Habitação (0,33% para 0,45%) e Educação (0,16% para 0,34%).
Em sentido contrário, com abrandamento do ritmo de alta, figuraram Transporte (0,07% para 0,04%) e Saúde (0,60% para 0,58%).
Terminarm o mês com deflação Alimentação (-0,58%) e Vestuário (-0,57%). Na terceira prévia de julho, esses ramos tiveram queda de 0,69% e 0,33%, respectivamente.
Fonte: Valor Econômico – 05-08
Varejo cresce 1,5% em junho, revela MasterCard
O Spending Pulse, relatório de Vendas Totais do Varejo da MasterCard Advisors, apresentou um crescimento de 1,5% em junho de 2014, comparado ao mesmo período do ano passado. Essa é considerada a menor expansão do varejo desde agosto de 2013, combinada com uma reação discreta ao Dia dos Namorados na segunda semana de junho.
O resultado foi impulsionado por cinco segmentos principais, que enfrentam o crescimento acima das vendas totais: produtos farmacêuticos e de higiene pessoal, supermercados e itens domésticos, e materiais para construção. A expansão média nos últimos três meses (abril, maio e junho) foi de 4,1%, ligeiramente abaixo da taxa de crescimento do primeiro trimestre deste ano, de 5,9%. Os segmentos de roupas, móveis, eletrodomésticos e combustíveis registraram indicadores abaixo do varejo total.
Apesar desta desaceleração nos gastos, a confiança do consumidor registrou um aumento de 1,0% em junho comparado ao mês anterior, com o devido ajuste sazonal. A taxa de crescimento salarial para o período de 12 meses alcançou um percentual de 2,8%, e a taxa de desemprego manteve-se estável (4,9% em abril).
"É preocupante que, nestes meses, os gastos discricionários não se tornaram evidentes no setor varejista brasileiro", afirma a vice-presidente e chefe do Market Insights da MasterCard Advisors, Sarah Quinlan. "Vamos verificar se esses indicadores econômicos possam melhorar e impactar positivamente os gastos daqui para frente”, acrescenta.
A pressão inflacionária alcançou seu nível mais alto, que pode ser refletido no poder de compra dos consumidores daqui pra frente. Isso pode levar a uma maior desaceleração do consumo próximos meses, apesar dos esforços do Banco Central para atenuar a inflação.
Fonte: Portal Varejista – 05-08
Governo antecipa para agosto metade do 13º para aposentados
O valor antecipado do abono anual será pago junto com o benefício referente ao mês de agosto.
Aposentados: a segunda parte será depositada em novembro, junto com o pagamento do mês.
Brasília - O governo federal autorizou a antecipação de metade do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O valor antecipado do abono anual será pago junto com o benefício referente ao mês de agosto, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 05.
A primeira parcela corresponderá a até 50% do valor dobenefício pago em agosto e a segunda, à diferença entre o total do abono anual e o valor da parcela antecipada. A segunda parte será depositada em novembro, junto com o pagamento do mês.
Não haverá desconto de Imposto de Renda (IR) nesta primeira parcela. Segundo a legislação, o IR sobre o 13º só é cobrado quando a segunda parcela é paga, neste ano em novembro.
Fonte: Revista Exame – 05-08
Baixa renda gasta 10% do salário com compras parceladas no cartão de crédito
Ao mesmo tempo em que é ampliado o acesso da população ao sistema financeiro, no chamado fenômeno de “bancarização”, a maioria dos brasileiros ainda comete erros graves no uso dos cartões de crédito.
Segundo pesquisa do Guia Bolso - site de organização das finanças pessoais -, as parcelas da fatura representam 36% dos gastos no cartão na população de mais baixa renda, porcentual considerado alto por especialistas. Já em relação à renda mensal, as parcelas equivalem a 10% da renda.
“É um porcentual que surpreende. Se imaginarmos que a pessoa já tem outras dívidas, como o financiamento da casa ou do automóvel, e que é indicado poupar de 10% a 15% da renda todos os meses, vemos que sobra pouco no orçamento”, avalia o sócio do Guia Bolso, Thiago Alvarez.
Na classe baixa (renda mensal de R$ 1 mil a R$ 5 mil), as parcelas comprometem 10% do salário, enquanto que na classe média (de R$ 5 mil a R$ 10 mil), o porcentual é de 8% e entre aqueles que ganham acima de R$ 10 mil, elas representam 4%.
O limite indicado por especialistas é menor. “Para não haver risco de se endividar, o limite razoável é comprometer até 5% da renda em parcelas”, diz Alvarez. “O gasto total do cartão de crédito deveria ser de até 10%, não somente as parcelas”, afirma o coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michael Viriato.
Ao parcelar as compras, muitos se esquecem que estão na verdade transformando a dívida de 30 dias em algo mais longo, que pode durar meses. Se somado a outros compromissos de longo prazo, como o financiamento imobiliário, o parcelamento pode fazer com que o consumidor comprometa grande parte da renda em gastos fixos. Algo temerário, segundo os especialistas, já que pode levar à inadimplência.
Além disso, com muitas parcelas, a fatura do cartão se torna uma loteria, já que nunca se sabe o tamanho da conta do mês seguinte.
É fácil conseguir um cartão hoje em dia, mas não há um controle do Banco Central que estabeleça um teto de gastos - Vera Lúcia, do Procon-SP
Atualmente, seis em cada dez brasileiros têm conta em banco, o maior porcentual da série histórica da Fecomércio-RJ. No total, são 79,1 milhões de pessoas na rede bancária que podem ter acesso a cartões. “O problema é que o crédito é muito facilitado.
É fácil conseguir um cartão hoje em dia, mas não há um controle do Banco Central que estabeleça um teto de gastos”, afirma a coordenadora do Programa de Apoio ao Superendividado da Fundação Procon-SP, Vera Lúcia Remedi Pereira, ao lembrar que no financiamento imobiliário, por exemplo, o tomador de crédito não pode engessar mais de 30% da renda na parcela mensal.
E a falta de controle ocorre justamente no instrumento de crédito mais caro do mercado. Em junho, a taxa média cobrada no cartão era de 10,70% ao mês, o que equivale a 238,67% ao ano, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). “Com um juro tão alto, em pouquíssimo tempo a dívida dobra”, diz a coordenadora do Procon-SP.
Não à toa, o cartão é o grande vilão das dívidas: em São Paulo, 49,6% das famílias estão com contas atrasadas, sendo que o plástico é responsável por 69,8% dos endividamentos, segundo a Fecomercio-SP.
O que parcelar. Especialistas não condenam o uso do cartão, afinal, ele ainda é um bom instrumento para concentrar e controlar as despesas e conseguir pontos para trocar por produtos e serviços. “Costumo comparar o cartão de crédito a uma arma carregada que o consumidor anda no bolso. Não pode sair atirando para todo lado”, diz Viriato, do Insper.
Compras cujos valores são altos, como passagens aéreas e eletrodomésticos, podem ser parceladas. O que deveria ser evitado é parcelar compras menores - Thiago Alvarez, do Gui Bolso
“Compras cujos valores são altos, como passagens aéreas e eletrodomésticos, podem ser parceladas. O que deveria ser evitado é parcelar compras menores”, sugere Alvarez. A pesquisa do Guia Bolso aponta que 51% dos gastos parcelados correspondem a compras diversas, como roupas. E mesmo gastos correntes, como mercado e restaurantes, são parcelados por parte dos consumidores.
No total, foram ouvidas 5.649 pessoas na pesquisa, sendo a região de maior concentração o Sudeste. Nos gastos com viagens, apesar de serem maiores, Viriato afirma que a porcentagem não deveria ser superior a 10% do salário e que o ideal seria juntar dinheiro para viajar já com as contas quitadas.
A primeira sugestão para que os gastos não fujam ao controle é não carregar o cartão todos os dias na carteira. “Ou seja, a arma deve ser guardada em casa para evitar compras compulsivas. Se encontrar algo na rua que lhe interessa, a pessoa deve voltar para casa, pensar melhor e, se for o caso, ir à loja”, diz Viriato. A segunda sugestão é ter no máximo dois cartões, caso o consumidor queira dividir as datas de pagamento.
Sobre as parcelas, especialistas afirmam que é importante haver algum tipo de controle. O cliente pode fazer uma planilha de acompanhamento ou mesmo usar ferramentas online disponíveis atualmente. O Guia Bolso, por exemplo, atualiza automaticamente uma planilha de gastos no momento em que o usuário faz uma nova compra. “Se perceber que está fazendo muitas compras parceladas, a pessoa deverá se esforçar para mudar esse hábito”, afirma o professor do Insper.
Se perceber que está fazendo muitas compras parceladas, a pessoa deverá se esforçar para mudar esse hábito - Michael Viriato, do Insper
Além dessas sugestões, sempre é indicado pagar a fatura total e não o mínimo, pois, nesses casos, o juro começa a trabalhar ainda mais contra o consumidor. “Se o salário já não é suficiente para pagar todas as dívidas e ele começa a rolar o pagamento é porque há algo errado”, diz Vera Lúcia.
Em casos em que a pessoa já entrou no crédito rotativo, o caminho é a negociação da dívida com a operadora do cartão de crédito, o que pode ser feito sozinho ou com ajuda. O Programa de Apoio ao Superendividado do Procon-SP, além de dar palestras gratuitas e informações sobre o tema, faz a ponte entre o devedor e o credor, sendo ele o banco, a operadora do cartão ou outra empresa.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 05-08
Comércio eletrônico fatura R$ 16 bi no semestre, diz E-bit
O comércio eletrônico brasileiro teve faturamento de R$ 16 bilhões no primeiro semestre de 2014, segundo divulgou nesta quarta-feira, 30, a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico.
O faturamento do setor teve crescimento nominal de 26% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A E-bit reiterou sua expectativa de crescimento de 21% nas vendas do comércio eletrônico no acumulado de 2014, chegando a R$ 35 bilhões.
Neste primeiro semestre, o número de pedidos chegou a 48,17 milhões contra 35,54 milhões nos seis primeiros meses de 2013.
Um fator que explica este crescimento, na avaliação da E-bit, é a entrada de novos consumidores no varejo online.
Até junho, os ingressantes no comércio eletrônico foram 5,06 milhões, fatia importante do total de 25,05 milhões de consumidores que fizeram compras pela internet no primeiro semestre.
A E-bit identificou impacto da Copa do Mundo nas vendas. Cresceu a participação de TVs no total de vendas de eletrônicos no varejo online nos meses que antecederam o evento.
Em janeiro, a fatia dos aparelhos de TV no total de eletrônicos vendidos era 39% e em junho esse porcentual chegou a 48%.
Apesar desse impacto, apenas 11% dos consumidores entrevistados em pesquisa da E-bit disseram ter sido motivados a comprar algum produto por causa da competição de futebol.
Mesmo com o estímulo à venda de eletrônicos, a categoria de Moda e Acessórios manteve a liderança conquistada há um ano nas vendas do comércio eletrônico brasileiro.
Com participação de 18% no volume total de pedidos, é seguida por Cosméticos, Perfumaria e Saúde (16%), Eletrodomésticos (11%), Livros, Assinaturas e Revistas (8%), Telefonia e Celulares (7%) e Informática (7%).
Preços
Os preços no comércio eletrônico caíram em média 0,34% ao mês no período de março a junho de 2014, segundo o Índice FIPE/Buscapé, divulgado pela E-bit com apoio da FecomercioSP, Camara-e.net e ABComm.
Dos dez grupos de produtos analisados pelo indicador durante o primeiro semestre de 2014, seis apresentaram redução nos preços e quatro registraram alta. O grupo com a maior queda foi Moda & Acessórios, que registrou redução de 8,61% nos preços.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 04-08