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Clipping Diário 05/07/2013

Publicado em 05/07/2013

CNI reduz projeção do PIB para 2%

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo as expectativas de crescimento da economia brasileira este ano. Segundo o documento trimestral da entidade, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida de 3,2% previsto em março a 2%, e para o PIB industrial, de 2,6% a 1%.

O valor do PIB está acima do verificado em 2012 (0,9%), mas abaixo do crescimento do primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, de 2,7% em 2011.

A expectativa de crescimento do consumo interno privado, motor da expansão econômica brasileira, também sofreu redução, passando de 3,5% para 2,3%.

Indústria segue ritmo de 2012 e prevê retração

Em uma demonstração de maior pessimismo dos industriais, o setor reduziu sua previsão de crescimento do PIB para 1% neste ano. No ano passado, houve retração de 0,8%.

A indústria também prevê uma inflação de 6% para o ano, acima do centro da meta oficial de 4,5% e perigosamente próxima do máximo de tolerância de 6,5%.

Por outro lado, a Confederação elevou sua projeção para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2013 de 7,25% para 9,50% ao ano. Para a taxa média do ano, a previsão passou de 7,25% para 8,25%. A projeção para o IPCA subiu de 5,7% para 6,0%.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4190680.xml&template=3898.dwt&edition=22299§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 05-07
 

Produção de carros registra recorde

A produção de 1,86 milhão de unidades e a venda de 1,8 milhão de veículos no primeiro semestre deste ano são recordes históricos para uma primeira metade do ano, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Os marcos anteriores ocorreram em 2011, quando a produção entre janeiro e junho daquele ano atingiu 1,714 milhão de veículos.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4190682.xml&template=3898.dwt&edition=22299§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 05-07
 

Mais ICMS

Apesar do baixo crescimento econômico, o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni mantém a supermeta de aumento da arrecadação em torno de 15%.

No primeiro semestre, a expansão ficou em 8,15%. Em junho subiu 11% e somou R$ 1,937 bilhão.

A aposta do secretário é o combate à sonegação e à inadimplência.

Ontem, a Fazenda fez mais uma reunião com o seu grupo de fiscais especialistas para alinhar novas ações.

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4190718.xml&template=3916.dwt&edition=22299§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 05-07


Cesta básica cai 2% em Joinville
 
Compra de 31 itens de primeira necessidade, considerando os menores preços, somou R$ 198,18 no mês de julho

O valor médio da cesta básica em Joinville caiu 2,13% em julho na comparação com junho, mostra levantamento do Procon. Segundo a pesquisa, é possível comprar os 31 itens da cesta por R$ 198,18. No mês anterior, o consumidor pagou R$ 202,50.

A cesta básica é formada por produtos de primeira necessidade nas áreas de alimentos, uso pessoal e limpeza consumidos por uma família durante um mês. O item que registrou a maior variação de preço entre os estabelecimentos consultados foi o quilo do frango, com 66,8%. Em seguida aparecem o biscoito de maisena (52,4%), café (40,7%) e farinha de trigo (35,9%). O Procon considera o preço mais baixo de cada produto.

A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 4 de julho em seis supermercados do município.

http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4190779.xml&template=4187.dwt&edition=22297§ion=886
Fonte: A Notícia – 05-07


BB lança campanha de cartões para micro e pequenas empresas

O Banco do Brasil começa a divulgar campanha publicitária do produto Ourocard Empresarial dentro da estratégia de posicionamento "Cada Vez + BomPraTodos". Trata-se de campanha inédita para o segmento de micro e pequenas empresas. O segmento de pessoas jurídicas representa uma nova fronteira no mercado de cartões, com perspectivas de crescimento para os próximos anos. Ao longo da campanha serão divulgados todos os benefícios e vantagens que o Cartão Ourocard Empresarial oferece aos clientes como segurança, praticidade, conveniência na aquisição de bens e serviços, no uso do cartão como instrumento para pagamento de títulos e fornecedores.

Além disto, o BB estará dando destaque também para o Ponto para sua Empresa: programa de recompensas para cartões empresariais, que permite o acúmulo de pontos nas compras a crédito e débito. Os pontos podem ser trocados por desconto no momento do pagamento da fatura da empresa, passagens aéreas e prêmios diversos. Outro diferencial é a possibilidade de transferência de pontos para sócios e colaboradores da empresa. "Atualmente estimamos que o segmento de micro e pequenas empresas representam apenas 5% do faturamento total do mercado de cartões. No BB, com o Cartão BNDES fizemos com que essa participação suba para 9% de todo o nosso faturamento. Considerando que o uso dos demais cartões empresarias no BB tem tido um crescimento médio de 30%". Complementa o Diretor de Cartões do BB, Raul Moreira.

http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=mundo-corporativo&id=14487
Fonte: Economia SC – 05-07


Inflação oficial acumula alta de 6,7% nos últimos 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho apresentou variação de 0,26% e ficou abaixo da taxa de 0,37% de maio em 0,11 ponto percentual, tornando-se no menor IPCA desde junho de 2012, quando chegou perto da estabilidade, com 0,08%. Com isto, a variação no ano foi para 3,15%, enquanto no mesmo período período de 2012, havia sido 2,32%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 6,70%.

Segundo a pesquisa realizada pelo IBGE, divulgada nesta sexta-feira, dia 5, os itens alimentos (de 0,31% em maio para 0,04% em junho), remédios (de 1,61% para zero) e combustíveis (de -0,75% para -1,67%) influenciaram no movimento descendente do IPCA de junho. No grupo alimentação e bebidas, vários produtos passaram a custar menos de um mês para o outro. Já no grupo saúde e cuidados pessoais, que saiu de 0,94% em maio para 0,36% em junho, a principal influência veio dos remédios.

O grupo transportes, embora tenha acelerado de -0,25% em maio para 0,14% em junho, teve o preço da gasolina caindo de 0,52% para 0,93% e do etanol de -1,97% para -5,33%. O item combustível obteve queda de 1,67% e impacto de -0,08%. Entretanto, as tarifas dos ônibus urbanos lideraram os impactos em junho, com 0,07%, tendo alta de 2,61%. A alta nas tarifas refletiu as variações no Rio de Janeiro (5,09%), cujo reajuste de 7,20% vigorou de 1º a 20 de junho; São Paulo (4,67%), com reajuste de 6,75% em vigor de 02 a 20 de junho; e em Goiânia (2,90%), dado o reajuste de 11%, que valeu de 22 de maio a 13 de junho.Em Recife, houve queda de 1,44%, pois o valor que vigorava desde 06 de janeiro foi reduzido em 4,30% a partir do dia 20 de junho.

Além disso, houve pressão das passagens aéreas (de -3,43% em maio para 6,71% em junho) e das tarifas dos ônibus intermunicipais (de -0,01% para 1,03%).

Outros itens que contribuíram para a desaceleração do IPCA foram empregado doméstico (de 0,76% para 0,50%), mão-de-obra para pequenos reparos (de 1,94% para 0,35%) e artigos de limpeza (de 0,83% para 0,12%). Os artigos de vestuário passaram de 0,84% para 0,50%, enquanto os eletrodomésticos apresentaram queda de 0,56% em junho.

Entre os índices regionais, Rio de Janeiro obteve o maior, com 0,65%, onde os alimentos consumidos fora de casa aumentaram 1,64%. Os menores índices foram verificados em Belém (-0,07%) e Curitiba (-0,01%). Em Belém, os preços dos alimentos caíram 0,61%, com impacto de -0,21 ponto percentual no índice da região. Já em Curitiba foram os combustíveis, que, com queda de 6,49%.

INPC variou 0,28% em junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) obteve variação de 0,28% em junho, abaixo do resultado de 0,35% de maio em 0,07 ponto percentual. Com isto, a variação no ano foi de 3,30%, acima da taxa de 2,56% no mesmo período de 2012.

Os alimentos apresentaram variação de -0,10% em junho, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,44%. Em maio, os resultados ficaram em 0,27% e 0,38%, nesta ordem.

O Rio de Janeiro registrou o maior índice, de 0,72%. A cidade sofreu pressão dos ônibus urbanos (5,09%), que refletiram o reajuste de 7,20% vigente do dia 1º a 20 de junho. Os menor índice foi o de Belém (-0,10%), onde os preços dos alimentos chegaram a cair 0,62 %, com impacto de -0,24 ponto percentual no índice da região.

http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=mundo-corporativo&id=14486
Fonte: Economia SC – 05-07


Consumidores pisam no freio nas compras

Com cada vez menos dinheiro disponível depois de pagar as contas, o consumidor está apertando os cintos e reduzindo seus planos de fazer compras de bens duráveis ao nível mais baixo dos últimos 11 anos. Esse clima de insegurança não ocorria desde 2002, quando houve grande desvalorização do real e incerteza no cenário político com o fim do governo Fernando Henrique Cardoso.

“A massa real de salários, o volume de crédito no mercado, a taxa de juros, o prazo médio de pagamento, o comprometimento de renda e a inadimplência têm afetado muito o ânimo de compra e a tendência é de forte desaceleração do consumo até o fim de 2013”, argumenta Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Conselho do Provar/FIA, entidade que trimestralmente pesquisa a intenção de consumo dos paulistanos.

De acordo com o estudo, entre os meses de julho e setembro, apenas 50,4% dos paulistanos pretendem adquirir um bem durável, índice 8,8 pontos percentuais menor do que o registrado no segundo trimestre, em que se verificou que 59,2% tinham intenção de ir às compras. O índice inclui a intenção de adquirir imóveis, que nestes meses do ano é a menor já registrada: 3,4%.

Como o trimestre que vai de abril a junho inclui o Dia das Mães e o Dia dos Namorados – a segunda e a terceira melhor data para o comércio, respectivamente – o mais justo é comparar com o mesmo trimestre do ano passado, quando o índice era de 53,8%. Ou seja, mesmo assim houve queda de 3,4 pontos percentuais.

Bolso curto

A pesquisa apontou que, depois do pagamento das despesas, sobra apenas 8,3% no orçamento das famílias para novas aquisições. Essa fatia que resta do bolo está cada vez mais fina. No terceiro trimestre do ano passado, era de 12,3%.

Esses quatro pontos percentuais migraram quase que em sua totalidade para o item crediário entre os compromissos que absorvem a renda das famílias. A pesquisa mostra que o percentual da renda comprometida com prestações saltou de 16,1% nos meses de julho, agosto e setembro de 2012 para 19,7% neste ano.

De acordo com o estudo, dentre as principais despesas das famílias estão alimentação, que consome 21% do orçamento, e Educação com 20,4%. Em quarto lugar, depois do crediário, ficam os gastos com habitação que absorvem 13%. Nesses três itens não houve variação importante nos últimos quatro trimestres.

Inadimplência

Os economistas responsáveis pela Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra Provar/FIA consideram alarmante a expectativa de inadimplência de 7,6% para os meses de julho, agosto e setembro. Vale lembrar que inadimplente é aquele que não consegue pagar seus parcelamentos por mais de 90 dias e, com isso, sofre restrições de crédito.

Mesmo assim, o crediário é visto pela ampla maioria dos pesquisados como alternativa para o acesso a novas aquisições. No segmento de viagens e turismo, a intenção de parcelar as compras atinge 85,2%.

Os economistas também demonstram preocupação com a baixa adesão à poupança por parte das famílias. Dentre os pesquisados, 34% informaram ter poupado algum valor entre abril e junho. Para este trimestre, a pretensão de guardar dinheiro foi declarada por apenas 22%. O valor médio pretendido para reserva nos meses de julho e setembro é de R$ 1.572.

http://varejista.com.br/noticias/6972/consumidores-pisam-no-freio-nas-compras
Fonte: Varejista – 05-07
 

CACB comemora aprovação do PLC 200/12, que extingue multa sobre FGTS

Plenário da Câmara aprovou, por 315 votos a 95, o Projeto de Lei Complementar 200/12, que extingue a contribuição social de 10% sobre o FGTS

Presidentes de várias Federações do País atenderam à convocação do presidente José Paulo Dornelles Cairoli e compareceram nesta quarta-feira (03) à Câmara dos Deputados, onde foi aprovado o PLC 200/2012 – que termina com a multa de 10% sobre o FGTS. A votação, que começou por volta das 18h50, foi encerrada às 19h20, com 315 votos favoráveis e 95 contra. A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que é contra a criação de um novo imposto para o setor produtivo brasileiro, aguarda a sanção do texto pela Presidente Dilma Roussef.

O autor do projeto, deputado Laércio Oliveira (SE), conseguiu, na noite de terça-feira (02), que os deputados votassem contra o requerimento de urgência do PL 5844/2013, do deputado Arthur Lira (PP/AL), determinando que a multa de 10% sobre os depósitos do FGTS fosse destinada ao programa Minha Casa, Minha Vida. Com esta decisão dos deputados, o presidente da CACB não tinha dúvidas de que as chances da extinção da multa eram grandes, como realmente foram.  

Histórico – A Lei nº 8.036/90, do Governo Collor, criou um encargo (chamado de “multa”), no valor de 40% do total dos depósitos na conta vinculada do trabalhador, no caso de demissão sem justa causa. Em 2001, a Lei Complementar nº 110/01, fruto de negociações entre o Governo, o empresariado e os trabalhadores, instituiu uma contribuição adicional de 10%, sobre o saldo do FGTS, ainda no caso de demissão motivada, cujos recursos seriam destinados à cobertura do passivo gerado por decisão do Judiciário, em face dos Planos Verão e Collor.

Conforme a Exposição de Motivos do Executivo, que justificou a medida, esses Planos aumentaram o passivo do Fundo em cerca de R$42 bilhões, sem ampliar o correspondente ativo. A soma dessas duas contribuições passou a corresponder a 50% dos saldos das contas vinculadas.

O deputado Laércio Oliveira, informou que “o encargo, criado pela Lei Complementar 110/2001 para recompor as perdas do Fundo decorrentes de planos econômicos deveria ter sido extinto há seis anos. A multa sobre o total dos depósitos do FGTS passou, à época, de 40% para 50%. Os 10% não vai para o bolso dos trabalhadores, mas aos cofres do Tesouro”.

Os balanços de 2006 já mostravam recuperação do FGTS, o que justificaria o fim da multa. Superada a situação de dificuldades financeiras do FGTS, os empregadores continuam submetidos a um regime de tributação que lhes drenam recursos injustificadamente. No ano passado, segundo dados do Siafi, a multa de 10% gerou uma receita de R$ 2,2 bilhões, que hoje é utilizada no cumprimento da meta de superavit primário.

O parlamentar lembra que a extinção da multa de 10% do FGTS está em perfeita sintonia com os compromissos do Plano Brasil Maior, que tem o objetivo de aliviar o peso dos encargos, com o propósito de liberação das forças produtivas para competir e crescer. Empresas crescendo significa a geração de empregos.

http://aemaravilha.com.br/noticias/cacb-comemora-aprovacao-do-plc-20012-que-extingue-multa-sobre-fgts-2374.html
Fonte: Associação Empresarial Maravilha – 05-07

 
Atividade do varejo alimentar tem alta de 6,1% no 1º semestre
 
No acumulado do primeiro semestre, a atividade do comércio como um todo fechou com alta de 8,1%

É o que aponta o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. O segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas exibiu um desempenho satisfatório no primeiro semestre deste ano, encerrando com elevação de 6,1%.

Já os segmentos de veículos, motos e peças e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios terminaram o primeiro semestre com desempenhos muito semelhantes (3,3% e 3,4%, respectivamente) e o de material de construção exibiu expansão de apenas 2,7% no primeiro semestre de 2013. No acumulado do primeiro semestre, a atividade do comércio como um todo fechou com alta de 8,1%.

Alta em junho – Apesar do movimento dos consumidores nas lojas do comércio como um todo em junho deste ano ter recuado 1,6% na comparação com o mês anterior, os supermercados e hipermercados registraram alta de 0,3%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a onda de protestos ocorrida em várias cidades do País durante o mês de junho afugentou os consumidores das lojas, provocando recuo da atividade varejista. Além disto, o processo de elevação das taxas de juros e a queda dos níveis de confiança dos consumidores também impactaram negativamente o varejo durante o mês passado.

http://aemaravilha.com.br/noticias/atividade-do-varejo-alimentar-tem-alta-de-61-no-1-semestre-2375.html
Fonte: Associação Empresarial Maravilha – 05-07

 
Inflação desacelera em junho, mas estoura meta do governo
 
Alta nos preços foi de 0,26%, ante 0,37% em maio; nos últimos 12 meses, inflação foi de 6,7%, acima do teto de 6,5% estipulado para o período

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em junho, após ter registrado alta de 0,37% em maio, informou nesta sexta-feira, 05, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Até o mês passado, o IPCA acumula altas de 3,15% no ano e de 6,70% nos 12 meses encerrados em junho, o que situa o indicador oficial de inflação no País acima do teto da meta de 4,5% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com margem de tolerância entre 2,5% e 6,5%.

Os gastos com alimentação e bebidas, que nos últimos meses sofreu com a alta no preço do tomate, apresentaram uma forte desaceleração, caindo de 0,31% em maio para 0,04% em junho. O preços dos remédios também recuaram: a inflação no mês passado foi de 0,36%, ante 0,94% no mês anterior.

http://revistapegn.globo.com/Noticias/noticia/2013/07/inflacao-desacelera-em-junho-mas-estoura-meta-do-governo.html
Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios online – 05-07


Protestos, dólar e inflação já afetam projeções para PIB de 2014

A desvalorização do real, o risco de inflação mais alta e o efeito das recentes manifestações sociais têm levado alguns economistas a prever um cenário econômico pior em 2014 do que neste ano.

Em média, o mercado ainda projeta crescimento de 3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014, acima da taxa de 2,4% esperada para 2013.

Mas um número crescente de instituições começa a vislumbrar que dias piores virão antes que a economia comece a se recuperar, embora essa visão não seja consensual.

Editoria de Arte/Folhapress

O Itaú Unibanco, a consultoria MB Associados e a corretora Nomura já esperam expansão mais fraca em 2014.

A consultoria Tendências está revisando os números, mas também vê o risco de desaceleração da atividade.

"Todos os fatores que determinam a demanda futura estão piorando. Bolsa em queda, juros em alta, fluxo de capitais caindo e por aí vai", afirma Tony Volpon, diretor da Nomura.

Uma análise da Nomura sobre o impacto de indicadores financeiros para a economia aponta risco de contração do PIB no fim deste ano.

Para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, a incerteza em relação à política econômica e a deterioração fiscal afetaram as expectativas do setor produtivo e do mercado financeiro.

Segundo ele, além desses fatores, a alta de juros para combater a inflação e a forte oscilação da taxa de câmbio fazem com que "um cenário ruim em 2014 seja inevitável".

CENÁRIO EXTERNO

A perspectiva de que os juros nos EUA podem subir antes que o esperado tem levado investidores a transferirem recursos de países emergentes para ativos americanos.

Em relatório recente, o Itaú Unibanco ressaltou que, em meio a esse processo de realocação, o real tem se desvalorizado mais do que as moedas de outros emergentes.

Segundo o banco, o baixo crescimento do PIB brasileiro e a incerteza sobre a política econômica podem explicar a depreciação mais acentuada do real.

Para a instituição, isso pode fazer com que a moeda se aprecie menos quando o mercado se acalmar.

O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, discorda da avaliação de que a economia tende a piorar em 2014.

Perfeito, que acertou o o resultado fraco do PIB no primeiro trimestre de 2013, acredita que o pessimismo em relação à economia brasileira está exagerado.

"Acho que essa onda de pessimismo vai acabar sendo revista e isso tende a trazer uma recuperação do investimento", afirma. Para 2014, ele prevê alta de 3,5% do PIB, ante 2,1% neste ano.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1306525-pib-de-2014-pode-ser-pior-que-o-deste-ano.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 05-07


Análise: Venda de autos no 2° semestre deverá ficar abaixo do previsto

Outrora promissor, o segundo semestre de 2013 poderá registrar queda acentuada nas vendas de veículos em comparação ao mesmo período do ano passado e obrigar os fabricantes a reverem suas previsões de crescimento.

Os primeiros cinco meses de 2012 foram ruins para o setor. Os estoques estavam elevados e houve interrupções na produção. A unidade de Porto Real (RJ) do grupo PSA Peugeot Citroën, por exemplo, passou dois meses sem produzir veículos.

O crédito restrito estava entre as razões da crise daquele período, bem como o crescimento lento da economia. Tais fatores levaram ao adiamento da decisão de compra e à redução nas vendas diretas. O remédio foi, outra vez, reduzir as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos.

Cenário semelhante se repete agora, com o aumento da dificuldade para aprovação de crédito, alta do dólar, inflação e a consequente elevação da taxa referencial de juros do mercado, a Selic.

O setor de motocicletas, cuja base atende a consumidores de menor renda, já sente esses efeitos. Após um 2012 crítico, as empresas estão revendo para baixo as expectativas para 2013.

No primeiro semestre, as vendas retraíram 9,3%, segundo a Abraciclo, entidade que representa as empresas do segmento.

Entre os fabricantes de automóveis, há projeção de redução das vendas no acumulado de junho, julho e agosto em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o efeito da redução do IPI se fez mais presente.

Os problemas atuais, contudo, podem fazer a queda nos emplacamentos ser maior que o previsto e se estender pelo último quadrimestre.

As soluções aplicadas no ano passado -redução de tributos e cessão de crédito por meio de bancos públicos e de instituições financeiras associadas aos fabricantes- têm menor espaço no panorama atual, pautado pelo desenvolvimento da indústria por meio da instalação de novas fábricas e das regras do programa Inovar-Auto.

Dessa forma, o crescimento das vendas totais em 2013 corre o risco de ficar abaixo do mínimo de 3,5% esperado pela Anfavea.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1306536-analise-venda-de-autos-no-2-semestre-devera-ficar-abaixo-do-previsto.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 05-07


Com terra mais disputada, futuro reserva carne mais cara ao Brasil

Prepare o bolso. Os custos de produção sobem, a carne fica mais cara e haverá um realinhamento nesse setor. Os brasileiros, apesar de o país ser um dos maiores produtores de carne no mundo, vão pagar bem mais pelo produto e reduzir o consumo.

Um dos segmentos mais afetados será o de carne bovina, pois o Brasil terá um padrão de consumo de países de produção reduzida. O consumo da proteína não estará presente todos os dias nos lares brasileiros e a carne de melhor qualidade será para ocasiões especiais.

Esse cenário se concretizará com mais intensidade no médio prazo, mas já começa a ser sentido. O preço médio anual da carne bovina gira próximo de R$ 100 por arroba há três anos, mas ninguém ganha com o produto nesse patamar: o pecuarista não consegue uma margem de lucro satisfatória.

O resultado é uma estabilidade do consumo anual próximo de 34 quilos por pessoa nos últimos anos.

A avaliação é de José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP, consultoria que faz um balanço anual do setor há 20 anos por meio da publicação Anualpec, especializada na pecuária.

Ferraz diz que o brasileiro não ficará sem carne, mas haverá um realinhamento no consumo, com crescimento do frango e, com menor intensidade, do suíno -que, apesar disso, não estarão isentos da alta dos custos, que passam o grande inimigo do setor.

O desafio é colocar um produto competitivo no mercado e não diminuir a demanda.

A pastagem, um fator de pouco custo no passado para a pecuária, perde terreno para outras atividades agrícolas, como grãos, cana-de-açúcar e reflorestamento.

Nos últimos dez anos, a pecuária perdeu 7 milhões de hectares e deverá perder outros 13 milhões nos próximos dez, aponta o estudo.

Com isso, o valor dos pastos subiu 451% na última década em Rondonópolis, cidade localizada em Mato Grosso, principal Estado produtor do país.

Grande parte dos pecuaristas saem do setor e vão para outras atividades com melhores lucratividades.
    
PRODUTIVIDADE

A saída é um aumento da produtividade por hectare, o que exige investimentos. Para voltar à margem de lucro da década de 1970, os pecuaristas deveriam produzir dez arrobas por hectare por ano. Produzem quatro.

Luciano Vacari, da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso) diz que o pacote tecnológico existente é bom, mas que o produtor não tem renda para adquiri-lo.

Além disso, ao contrário do que ocorre na agricultura, onde o crédito é farto, a pecuária não tem linhas de financiamentos de cinco anos ou mais, como exige a atividade.

O setor agropecuário passa por rápidas mudanças e em breve as fazendas, incluindo máquinas e meios de produção, serão controladas diretamente de centros de operação instalados nas grandes cidades, diz Ferraz.

Esses novos tempos exigem dinheiro e conhecimento, o que vai retirar boa parte dos pequenos e médios produtores do campo.

Quanto ao capital, ele poderá vir de fundos de investimentos. No caso do conhecimento, no entanto, não será fácil para o país, tendo em vista o patamar de educação atual, afirma ele.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1306550-com-terra-mais-disputada-futuro-reserva-carne-mais-cara-ao-brasil.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 05-07


IPI volta, mas preços não sobem
Com o estoque em alta, varejistas garantem produtos até setembro ainda sem o imposto

A volta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de móveis e eletrodomésticos da linha branca fez a aposentada Maria Terezinha Rosa, 60 anos, correr para comprar um fogão. Mas ela teve uma grata surpresa ao chegar na loja e encontrar preço sem correção.

“Estou pesquisando em algumas lojas para encontrar prestações mais baratas, mas agora que os preços vão subir, vou aproveitar parte do 13º para levar logo para casa”, conta.

A aposentada Maria Terezinha quer aproveitar os preços antes do repasse do IPI para levar o fogão para casa. Ela pretende usar o 13º na compra

Apesar da expectativa pelo aumento, os consumidores terão pelo menos dois meses de preços mais em conta para comprar eletrodomésticos. Produtos como geladeiras, fogões e máquinas de lavar, além de móveis, não devem ficar mais caros com o aumento gradual do IPI. Isso porque as grandes redes varejistas garantem que ainda têm estoque para segurar os valores.

ACORDO NO VAREJO

A decisão de não reajustar partiu dos associados do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV). A medida da entidade veio após o anúncio da recomposição parcial da alíquota do imposto. “Esta decisão vai continuar a estimular a economia. Em contrapartida, os participantes do IDV fizeram pacto para não aumentar os preços”, garante Luiza Helena Trajano, vice-presidente do instituto.

De acordo com o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz, a medida visa assegurar as vendas do comércio varejista.

“O apetite para gastos está baixo em função da inflação que cresceu nos últimos meses. Houve preocupação do varejo para impedir que consumidores, agora receosos, deixem de comprar pela falta de incentivo”, explica.

Tributação atual ficará congelada por dois meses

A tributação atual foi decidida pelo governo na última quinta-feira, dia 27, e está em vigor desde o dia primeiro deste mês. A alíquota do fogão subiu de 2% para 3%. Para o tanquinho, de 3,5% passou para 4,5%. Já o IPI dos refrigeradores foi de 7,5% para 8,5%. A máquina de lavar roupa, antes com taxa de 20%, já está em taxa definitiva de 10%.

Apesar dos novos pesos dos impostos, grandes redes como Casas Bahia, Extra e Ponto Frio afirmam que os preços continuarão os mesmos. No Walmart, a força tarefa é para conter o aumento. “Vamos nos reunir com os fornecedores para manter os preços”, revela Daniel Santana, diretor comercial do Walmart.

Receoso com a possibilidade do aumento, o pedreiro José Carlos da Silva, 50 anos, não quer perder tempo. “Já estava economizando para trocar a máquina de lavar, mas como os preços vão subir, vou comprar ainda este mês”, diz.

Economista do Ibmec, Gilberto Braga explica que só foi possível conter a alta porque o setor produtivo se antecipou: “Com medo de não vender, a indústria passou todo seu estoque para o varejo. Essa postura contribuiu de forma positiva e vai manter os atuais valores”.

http://odia.ig.com.br/noticia/economia/2013-07-05/ipi-volta-mas-precos-nao-sobem.html
Fonte: O Dia – 05-07


Inflação pelo IGP-DI acelera alta para 0,76% em junho, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,76% em junho, após elevação de 0,32% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira. Pesquisa da Reuters mostrou que o indicador teria alta de 0,68% em junho, segundo a mediana de 25 projeções, que variaram de 0,58% a 0,83%.

Em 12 meses, o índice acumula alta de 6,28%, ante 6,2% nos 12 meses até maio. Em junho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) registrou inflação de 0,85%, após apresentar variação positiva de apenas 0,01% em maio. O índice calcula as variações de preços de bens agropecuários e industriais nas transações em nível de produtor e responde por 60% do IGP-DI.

O destaque ficou para a alta de 1,46% dos Produtos Agropecuários em junho, após queda de 0,75% em maio. A alta dos preços no atacado alimenta os temores em relação à resistência da inflação.

Consumo
Por sua vez, a alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) pouco se alterou em relação ao mês anterior, subindo agora 0,35% (0,32% em maio). O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 30 salários mínimos mensais e corresponde a 30% do IGP-DI.

Segundo a FGV, o resultado do IPC foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, com alta de 0,3% ante deflação de 0,19% em maio, refletindo a alta da tarifa dos ônibus urbanos de 2,1% em junho, após queda de 1,34% no mês anterior.

Mas como várias capitais, entre elas São Paulo e Rio de Janeiro, voltaram atrás dos aumentos de tarifas, o grupo Transportes deve reverter pelo menos parte da alta registrada em junho. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 1,15% em junho, após alta de 2,25% em maio. O índice representa 10% do IGP-DI.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais, sendo o indexador das dívidas dos Estados com a União. O índice também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201307051118_RTR_SPE96400U
Fonte: Terra – 05-07

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