CDL

menu

Clipping Diário - 05/06/2014

Publicado em 05/06/2014
Clipping Diário - 05/06/2014

Boas vendas para TVs e bebidas A Copa do Mundo salvou pelo menos dois segmentos das perdas generalizadas verificadas pela indústria nos últimos meses. A expectativa pelo mundial de futebol aumentou a fabricação de televisões e bebidas, num momento em que a produção industrial nacional amarga uma retração de 5,8% apenas em abril, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgada ontem pelo IBGE. – O evento em si justificaria a maior produção em função da expectativa de consumo um pouco maior nesse período – explicou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Os eletrodomésticos da linha marrom, que incluem os aparelhos de televisão, registraram aumento de 20,9% na produção em abril, em relação ao mesmo mês de 2013. Foi o único destaque positivo na categoria de bens duráveis, que teve recuo de 12% no mesmo período. – Aqui, nitidamente a alta da linha marrom é puxada pela produção de TVs. O fator Copa do Mundo é preponderante para explicar essa expansão. Não tem como dissociar uma coisa da outra – disse Macedo. Fabricação de bebidas teve alta de 2,5% No caso de bens de consumo semi e não duráveis, que tiveram retração de 3,9% em abril ante abril do ano passado, a fabricação de bebidas teve aumento de 2,5%. – Cerveja, chope e refrigerantes estão impulsionando o resultado, o que tem relação com o evento. É um setor que vinha com comportamento predominantemente negativo, com impostos encarecendo o bem final. Então o setor trabalha mais com a expectativa de um aumento na demanda por conta do evento do que propriamente um aumento do consumo – declarou o gerente da pesquisa. No ano, o aumento na produção de bebidas alcoólicas foi de 3,6%, enquanto a fabricação de não alcoólicos se expandiu apenas 0,3%. – Ou seja, claramente aqui, são a cerveja e o chope que estão com maior pressão – disse Macedo. Já o grupamento de eletrodomésticos da linha marrom, encabeçado pelos aparelhos de televisão (que respondem por 70% do grupo), teve um salto na produção de 42,7% de janeiro a abril deste ano. – É muito mais a expectativa que se tem de um consumo maior que fez com que a indústria investisse numa produção para atender a essa demanda maior – reforçou o gerente. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-06   DOC será extinto em 2015 Operação bancária será substituída definitivamente pela Transferência Eletrônica Disponível A transferência bancária por meio do Documento de Ordem de Crédito (DOC) deverá ser extinta até o final do próximo ano. Em seu lugar, ficará definitivamente a Transferência Eletrônica Disponível (TED), hoje só disponível para transações a partir de R$ 1 mil. Ou seja, acabará o piso para o valor da TED. A compensação do DOC é semelhante à de um cheque, feita à noite pelos bancos e pode ser devolvida caso o cliente não tenha fundos ou forneça informações incorretas na operação. Em tese, o DOC continuará existindo depois de 2015, mas perderá a função de transferência de valores. Já a TED é aceita apenas quando o cliente tem recursos disponíveis e as informações estão todas corretas. A compensação é feita por meio do Sistema Brasileiro de Pagamentos (SBP), uma câmara de compensação eletrônica criada em 2002 pelas próprias instituições financeiras, que assumiram o risco completo da operação. Até então, o risco poderia esbarrar no Banco Central. Quando foi criada, em 2002, a TED era só para transferências acima de R$ 5 mil. Depois, o limite foi sendo reduzido gradativamente. No ano passado, caiu de R$ 2 mil para R$ 1 mil. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o objetivo é diminuir cada vez mais o dinheiro em espécie em circulação no país. A diferença é que a transferência pela TED acontece praticamente em tempo real, em questão de minutos, enquanto no DOC o dinheiro fica disponível apenas no dia seguinte à operação. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-06   Procura-se Pesquisa da Aemflo e CDL de São José entre os associados constatou que 67% dos empreendedores sofrem com a falta de mão de obra qualificada. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 05-06   Florianópolis terá um World Trade Center O World Trace Center (WTC), que ficou popular no mundo com a queda das torres gêmeas de Nova York no 11 de setembro de 2001, é uma rede mundial de empresários e altos executivos que fomenta aproximação para negócios regionais e globais. A quinta unidade brasileira da institução será em Florianópolis. O pré-lançamento está agendado para o dia 26 próximo, no Hotel Majestic. O diretor executivo do WTC para a região Sul, Diego Pettinazzi Rodrigues, afirma que Florianópolis tem potencial grande para receber a rede. Primeiro é formado um grupo de empresários e, depois, é definida a construção de sede e outros projetos voltados ao desenvolvimento econômico. Segundo ele, a região tem um grande potencial porque é uma das mais desenvolvidas do país. SC terá dois WTC, um em Joinville, que inaugurou seu business center club dia 28 de maio, e outro em Florianópolis. Quem incentivou a vinda da rede para SC é o empresário Vanderlei Palhano, sócio da trading joinvilense Ascensus. O WTC surgiu nos anos de 1970 por iniciativa da família Rockefeller, dos EUA. Eles criaram a confraria para fomentar negócios entre empresários que hoje tem 330 centros em mais de 100 países. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 05-06   Sede conjunta Os presidentes da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), Ernesto João Reck (E) e da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Atanázio dos Santos Neto (D) assinaram ontem, na ExpoSuper, em Joinville, a parceria para a construção de uma sede conjunta. A unidade será na região continental de Florianópolis, em terreno da Acats perto das pontes. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 05-06   Consumo de R$ 118 bi A classe C catarinense consome R$ 118 bilhões, a brasileira, R$ 1,1 trilhão por ano. As favelas tem potencial de consumo de R$ 63.2 bilhões. Esses dados foram apresentados ontem, na ExpoSuper, em Joinville, pelo presidente do Instituto Data Popular, Renato Meirelles. Segundo ele, a classe C de hoje será a classe AB de amanhã. Na eleição, Meirelles acredita que esse grupo de eleitores procurará identificar as propostas que melhor dialoguem com o seu dia a dia. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 05-06   Governo reduz prazo do IOF Fazenda irá reduzir de 360 para 180 dias o prazo médio para aplicar alíquota O governo federal publicou ontem no Diário Oficial da União (DOU) o decreto 8.263, que reduz o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre empréstimos externos tomados por empresas e bancos. A medida reduz de 360 para 180 dias o prazo médio mínimo das captações externas que terão incidência de alíquota zero do IOF. Para operações inferiores a seis meses, a alíquota de IOF foi mantida em 6%. Segundo a Fazenda, a mudança tem por objetivo facilitar a captação de recursos no mercado externo, com reflexos positivos sobre o custo e a oferta de funding para os agentes econômicos no país. A mudança tem um custo fiscal estimado em R$ 10,31 milhões em 2014, R$ 18,19 milhões em 2015 e R$ 18,44 milhões em 2016. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a decisão tem o objetivo de normalizar o mercado de câmbio. O ministro argumentou que o dólar está estável no país e isso possibilitou ao governo tomar a medida. Mantega acrescentou que o câmbio é flutuante e, por isso, pode ter uma cotação diferente a cada dia. – Essa medida (aplicação de IOF) tinha sido tomada na época em que havia fluxo exagerado de capitais para o Brasil e esse fluxo se normalizou ao longo do tempo – disse Mantega. De acordo com o ministro da Fazenda, o país tem hoje um fluxo de divisas para o país. – Temos investimento financeiro em renda fixa numa faixa boa. Portanto, há fluxo normal de capital externo para o Brasil – concluiu. Mantega argumentou que a medida vai facilitar a tomada de crédito no exterior e disse que a renúncia é praticamente inexistente, porque hoje não há grande volume de operações nessas características. – As empresas estão tomando crédito com dois anos, quatro anos – arrematou o ministro. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 05-06   Plano Diretor - Audiências serão em julho Prefeitura de Florianópolis obtém nova decisão favorável e prepara encontros para debate Embaladas por mais uma decisão favorável na Justiça, as discussões do novo Plano Diretor de Florianópolis voltam aos bairros em cerca de um mês. A série de 21 encontros em todos os distritos da cidade e em instituições começa na primeira quinzena de julho, para ouvir críticas e anotar sugestões de alterações na lei que regula o uso e ocupação do solo. Ontem, o Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre, manteve a suspensão imediata dos efeitos da decisão da Justiça Federal de Florianópolis, que determinava a realização de audiências públicas nos bairros e nova votação do plano na Câmara de Vereadores. O Plano Diretor aprovado em janeiro segue vigente na íntegra. O calendário das reuniões distritais, previstas inicialmente para começar dia 2 de julho, ainda pode sofrer alterações, segundo o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano, Dalmo Vieira Filho. Isso porque a prefeitura busca auxílio de consultorias externas para definir o modelo das audiências e do registro das contribuições. As reuniões serão consultivas e não deliberativas. Na prática, as sugestões consideradas viáveis serão avaliadas pelos técnicos do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis e poderão compor o texto de aprimoramento do plano, a ser levado mais tarde à Câmara de Vereadores. – Vamos produzir uma síntese com o que considerarmos procedentes. Todas as sugestões serão anotadas, com comentários justificando se acatamos ou não – explica Dalmo. Apesar de o Tribunal Regional Federal suspender os efeitos da sentença da Justiça Federal, o processo ainda será analisado. Os desembargadores precisam julgar a apelação da Advocacia Geral da União e da prefeitura para expedir a sentença. O Ministério Público Federal, autor da ação civil pública, tem até o dia 16 para se manifestar. Só após essa data sairá a sentença. Críticos das discussões do plano até a votação na Câmara de Vereadores, entidades como Fórum da Cidade e União Florianopolitana de Entidades Comunitárias (Ufeco) promovem um debate sobre o Plano Diretor Participativo no sábado. O encontro ocorre no auditório do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC das 9h às 18h. Segundo a presidente da Ufeco, Angela Liuti, serão discutidos impactos com o novo plano, incoerências técnicas e jurídicas e articulação para uma mobilização na discussão da nova lei. O evento é aberto. Secretário de Desenvolvimento Urbano - Dalmo Filho Vamos produzir uma síntese com o que considerarmos procedentes. Todas as sugestões serão anotadas, com comentários justificando se acatamos ou não. Nos bairros - A partir de 2 de julho, 21 oficinas serão feitas nos distritos e em instituições da cidade. - As mudanças de cada distrito serão apresentadas, com apresentação resumida de soluções como mobilidade, saneamento e habitação. Com duração de três a cinco horas, terão mapas, documentos dos distritos e material audiovisual. Ao final, a comunidade poderá se manifestar. - As sugestões serão anotadas e analisadas pelos técnicos, que farão comentários ao encaminhar os textos à Câmara de Vereadores. - Paralelamente, será formado o Conselho da Cidade, com 100 integrantes (40 convidados de entidades públicas e 30 de privadas, e 30 distritais eleitos pela comunidade). Um edital será lançado neste mês pela prefeitura permitindo a candidatura dos interessados. - A partir de agosto, o Conselho terá a atribuição de discutir os problemas da cidade e qualquer mudança prevista no Plano Diretor. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 05-06   METADE DO CONSUMO EM SC VEM DA CLASSE MÉDIA As famílias catarinenses consomem R$ 118 bilhões por ano. Metade do valor é dinheiro que vem dos bolsos das classes C e D. No item alimentação, a nova classe média responde por R$ 7,3 bilhões, ou 57% do total dos gastos para a categoria. Na compra de eletrodomésticos, o percentual é de 49% do total, e estes mesmos consumidores já adquirem 48% de tudo o que é vendido relacionado a itens de higiene e beleza. As informações são do diretor do Instituto Data Popular, Renato Meireles, em palestra na Exposuper, em Joinville. Para efeito de análise econômico-financeira, o Data Popular considera classe média a família de quatro pessoas, que tem renda mensal de R$ 1,2 mil a R$ 4,5 mil. Estudo mostra que mulheres e jovens cada vez influenciam mais na decisão de compras. A renda dos brasileiros mais pobres aumentou 44,9% nos últimos dez anos. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 05-06   ACATS e FACISC juntas A Associação Catarinense de Supermercados e a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina vão construir prédio para abrigar sede conjunta das duas entidades empresariais. O imóvel, na parte continental de Florianópolis, perto da ponte, vai ocupar 8 mil m². Memorando de entendimento entre as duas instituições foi assinado na Exposuper, em Joinville. O terreno pertence à Acats. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 05-06   Cenários Empresários que participaram do encontro da LIDE, nesta semana, responderam à pesquisa da Fecomércio. Para 43,9%, o cenário da economia está ruim. Avaliação negativa do comércio é feita por 21,9%. Aqueles que avaliam de maneira positiva o atual momento do varejo representam 28% dos entrevistados. Mas permanece elevada a expectativa pessimista para o segundo semestre do ano (34,1% no comércio e 45,1% para a percepção macroeconômica. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 05-06   Fórum Grandes nomes do empresariado catarinense que já receberam a maior distinção individual da ADVB-SC estarão reunidos na 12ª edição do Fórum das Personalidades de Vendas. Ninfo König, Jaimes Almeida Junior, Luciano Hang, Hans Dieter Didjurgeit e Acari Menestrina, entre outros, vão debater as perspectivas e tendências do mercado brasileiro no dia 9, no Centrosul, em Florianópolis. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 05-06   Cobrança em Cartório Em dois meses de funcionamento do registro do SPC com protesto em cartório na Câmara de Dirigentes Lojistas de Joinville, 78 sócios já protestaram 1.193 títulos, totalizando R$ 1,47 milhão. Vinte e três associados conseguiram cobrar dívidas. No total, receberam R$ 35.486,56. Um desses associados é William Escher, da Messias Materiais de Construção, que recomenda o serviço. Recuperou quase R$ 4 mil. Na foto, o presidente da CDL, Carlos Grendene (E), com William. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 05-06   Aprovadas emendas que trazem mudanças para o Supersimples A empresa pode ser enquadrada no Supersimples desde que seu faturamento bruto anual não ultrapasse os R$ 3,6 milhões Nesta terça-feira (3), em Brasília, os deputados aprovaram três emendas incorporando mudanças no enquadramento de empresas no Supersimples Nacional. O texto final com as novas regras foi feio pelo deputado federal Jorginho Mello (PR-SC), que considerou a aprovação da matéria “um grande avanço para os empreendedores brasileiros”. Com as mudanças aprovadas, a empresa pode ser enquadrada no Supersimples desde que seu faturamento bruto anual não ultrapasse os R$ 3,6 milhões. É a chamada universalização do acesso a esta modalidade de imposto. “Também conseguimos aprovar a mudança nas tabelas do imposto para algumas categorias. É um primeiro passo, agora vamos trabalhar para alterar ainda mais as tabelas, promovendo justiça fiscal e favorecendo quem produz” completa Jorginho, salientando que o projeto também acaba com a substituição tributária, antiga reivindicação do setor produtivo.  Uma das três emendas aprovadas pelos deputados atribui ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) a função de disciplinar o acesso do microempreendedor individual (MEI) e das micro e pequenas empresas a documento fiscal eletrônico por meio do portal do Simples Nacional. A emenda foi aprovada com 313 votos. O texto também estende a outras empresas facilidades já previstas no Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06, que criou o Supersimples). Novo Enquadramento Emenda aprovada por 381 votos a 2, permite às empresas produtoras de refrigerantes, águas saborizadas gaseificadas e preparações compostas não alcoólicas optarem pelo Supersimples. Substituição Tributária Com o fim da substituição tributária para alguns setores, as secretarias de Fazenda estaduais não poderão mais aplicar o mecanismo de recolhimento antecipado da alíquota cheia do ICMS pelas empresas, cujo repasse ocorre para os compradores do produto. A substituição tributária dificulta a competição das micro e pequenas empresas porque elas, muitas vezes, compram produtos que vêm com o ICMS embutido no preço, pagando pelo imposto antes mesmo de vender ou usar o produto, diminuindo sua competitividade em relação a outras empresas não optantes pelo Simples Nacional. Transporte Para o setor de transporte intermunicipal ou interestadual, atualmente proibido de participar, é aberta uma exceção para permitir o recolhimento do Supersimples quando o serviço tiver características de transporte urbano ou metropolitano ou, ainda, atuar por meio de fretamento para o transporte de estudantes ou trabalhadores. Será permitida ainda a opção por parte das empresas que realizam transporte fluvial. Mercado de Capitais As micro e pequenas empresas poderão também recorrer ao mercado de capitais para obter recursos necessários ao desenvolvimento ou à expansão de suas atividades, segundo normatização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Elas também poderão receber recursos financeiros de pessoas físicas e jurídicas, incluindo sociedades anônimas e fundos de investimento privados.  Fonte: Portal Adjori/SC – 05-06    Efeito da alta do juro na economia ainda é parcial, diz BC Segundo a ata do Copom, inflação mostra resistência e efeito do juro ainda está 'em parte' por se materializar; na última reunião, BC manteve a taxa Selic em 11% ao ano Para justificar a parada no processo de aumento da taxa básica de juros, o Banco Central afirmou que os efeitos de alta Selic nos últimos meses "em parte" ainda estão por se materializar na economia brasileira. É o que mostra a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na manhã desta quinta-feira, 5. Segundo ata, a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência. "Concorrem para isso dois importantes processos de ajustes de preços relativos ora em curso na economia - realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres", diz o documento. Os integrantes do Copom reconhecem que os ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação e reafirmam sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes. O BC destaca na ata que para combater essas e outras pressões inflacionárias, nos últimos doze meses as condições monetárias foram apertadas.  "Mas o Comitê avalia que os efeitos da elevação da taxa Selic sobre a inflação, em parte, ainda estão por se materializar", reforça a ata. O BC repetiu na ata avaliação de que é plausível afirmar que, na presença de níveis de confiança relativamente modestos, os efeitos das ações de política monetária sobre a inflação tendem a ser potencializados.  Na reunião do Copom, o BC decidiu manter a Selic em 11% ao ano.Com a decisão, a autoridade monetária encerrou o mais recente ciclo de alta dos juros, que elevou a taxa básica em 3,75 pontos porcentuais desde abril de 2013, quando a Selic estava em 7,25% ao ano, menor nível da história.  Inflação. A projeção para a inflação em 2014 caiu, mas segue acima do centro da meta do governo, de 4,5%. Para 2015, no cenário de referência, a projeção de inflação também recuou em relação ao valor considerado na reunião de abril, mas também permanece acima do centro da meta.  No cenário de mercado, a projeção para 2014 também caiu em relação ao valor considerado na reunião de abril, porém permanece acima da meta para o IPCA. Para 2015, a projeção de inflação neste cenário foi mantida "relativamente estável" e continua superior ao valor central da meta.  No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de março, o BC informou que a expectativa de inflação ao final de 2014, pelo cenário de referência, era de 6,1%, embora ainda não considerasse os juros em 11%. No cenário de mercado, a projeção do RTI para o final de 2014 era de 6,2%.  Entre os pontos que ainda devem pressionar a inflação, está o reajuste do preço da gasolina. O Banco Central aumentou a projeção de reajuste de 0,6% para 1,8% em 2014.  Além da gasolina, a ata citou o preço de energia. O Banco Central passou a considerar um impacto maior das tarifas de energia na inflação até o fim do ano. O Copom aumentou de 9,5% para 11,5% a estimativa de aumento nos preços de eletricidade em 2014. O BC considera, ainda, que ocorrerá redução de 4,2% nas tarifas de telefonia fixa. A previsão anterior era de estabilidade. A projeção de reajuste dos preços administrados, tanto para 2014 quanto para 2015, foi mantida em 5%. Segundo a ata da última reunião, a projeção para este ano considera variações de preços, ocorridas até abril, de 1,8% no preço da gasolina e de 0,5% no gás de bujão. Na ata referente à reunião anterior, esse valores eram, respectivamente, de 0,6% e 0,3%, considerando variações ocorridas até fevereiro. Dólar e juro. O Copom informou que reduziu sua premissa para o câmbio para R$ 2,20 pelo cenário de referência. Na ata anterior, divulgada em abril, a projeção era de R$ 2,30. O valor considerado para o dólar está um pouco abaixo do valor negociado no dia em que o colegiado decidiu encerrar o ciclo de aperto monetário, deixando a Selic em 11% ao ano, quando o dólar fechou em R$ 2,2330. No mercado futuro, o dólar para junho fechou no dia da reunião do Copom, na semana passada, em R$ 2,2350. Para a taxa básica de juros, o colegiado ampliou a premissa considerada de 10,75% para 11% ao ano. Fonte: O Estado de São Paulo – 05-06    Economia tende a crescer menos neste ano, admite BC Ata do Copom cita, pela primeira vez, que expansão do PIB neste ano poderá ser menor do que em 2013 Pela primeira vez, o Banco Central admitiu que o ritmo de expansão da atividade econômica no Brasil tende a ser menos intenso este ano em comparação a 2013. A avaliação consta na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na manhã desta quinta-feira, 5, e contrasta com o cenário traçado anteriormente, de que a expansão da atividade econômica tendia a se manter relativamente estável este ano. O BC avalia agora que o consumo tende a crescer em ritmo mais moderado do que o observado em anos recentes e os investimentos tendem a ganhar impulso. Na ata anterior, a avaliação era de que o consumo tendia a continuar em crescimento, porém em ritmo mais moderado e os investimentos "ganhariam impulso". A mudança na avaliação do BC sinaliza uma preocupação com o impacto da política monetária no ritmo de crescimento econômico do País. Segundo a ata da última reunião, no médio prazo, mudanças importantes devem ocorrer na composição da demanda e da oferta agregada. A ata dá mais ênfase nessa avaliação ao incluir a palavra "importante". O BC também avaliou na ata divulgada hoje que as taxas de expansão da absorção interna têm sido maiores do que as do PIB, mas que tendem a se aproximar. A avaliação é um pouco diferente da que constava na ata anterior, de abril, quando o BC avaliava que a absorção interna se aproximava da taxa de expansão do PIB. O BC retirou também avaliação anterior de que expansão da absorção interna tenderia a ser beneficiada, entre outros fatores, pelos efeitos de ações de política fiscal, pela expansão moderada da oferta de crédito (especialmente de crédito de consumo), pelo programa de concessão de serviços públicos e de permissão de exploração de petróleo. Para o BC, o cenário de maior crescimento global, combinado com a depreciação do real, milita no sentido de torná-lo mais favorável ao crescimento da economia brasileira. Pelo lado da oferta, o Comitê avalia que, em prazos mais longos, emergem perspectivas mais favoráveis à competitividade da indústria, e também da agropecuária. E o setor de serviços tende a crescer a taxas menores do que as registradas em anos recentes. "É plausível afirmar que esses desenvolvimentos - somados a avanços em qualificação da mão de obra e ao programa de concessão de serviços públicos - traduzir-se-ão numa alocação mais eficiente dos fatores de produção da economia e em ganhos de produtividade", diz o BC. O Copom ressaltou, porém, que a velocidade de materialização depende do fortalecimento da confiança de firmas e famílias. Fonte: O Estado de São Paulo – 05-06    Comerciários fazem ato em SP e pedem inclusão da categoria em feriado da Copa Um protesto de comerciários reuniu na manhã desta quarta-feira (4) cerca de 150 pessoas em frente à Câmara Municipal em São Paulo. Uma faixa do viaduto Jacareí chegou a ser bloqueada pelos manifestantes. Com faixas e bandeiras, eles gritavam palavras de ordem contra os vereadores. De acordo com o sindicato da categoria, eles deram "um chute nos direitos dos comerciários" na votação do projeto de lei que declara feriado no dia do jogo de abertura da Copa do Mundo. Segundo uma nota enviada pela entidade de classe, a lei, que foi publicada no dia 24 de maio, diz que não haverá feriado para estabelecimentos e atividades como comércio de rua. O presidente do sindicato, Ricardo Patah, afirmou que conversou com o presidente da Câmara, o vereador José Américo (PT), sobre o assunto. Uma reunião foi marcada para a tarde desta quarta com as lideranças de todos os partidos para discutir a inclusão dos comerciários no feriado. A categoria estava contemplada no texto original. Se não houver um retorno, o sindicato ameaça entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade no Tribunal da Justiça pedindo o cancelamento da Lei. "Sabemos da importância do funcionamento do comércio varejista no dia da abertura e do jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, mas há alternativas para manter o feriado e, concomitantemente, o funcionamento do comércio varejista na cidade de São Paulo", afirmou Patah.  Fonte: Folha de São Paulo – 05-06   Empresários de SC querem reformas estruturais Solução para os gargalos de infraestrutura é uma das reivindicações do empresariado catarinense A Fecomércio SC realizou uma pesquisa com os empresários que participaram da reunião-almoço do Lide Santa Catarina, nesta terça-feira, dia 3, no CentroSul, em Florianópolis. A sondagem teve por objetivo captar a atual percepção dos líderes empresariais de Santa Catarina quanto ao atual momento do varejo e o grau de confiança em relação ao crescimento da economia brasileira. O resultado da pesquisa demonstra os fundamentos da atual falta de confiança dos empresários catarinenses. Apesar de vivermos ainda um otimismo em torno da inserção de um enorme contingente de pessoas ao mercado consumidor, os elementos associados ao Custo Brasil estão na origem do pessimismo empresarial. Na avaliação da economia, o percentual de respostas negativas é maior (43,9%) do que na avaliação do comércio (apenas 21,9%). É considerável, inclusive, aqueles que avaliam de maneira positiva o atual momento do varejo (28%). Porém, foram mais marcantes aqueles que trouxeram uma expectativa pessimista para o segundo semestre do ano (34,1% no comércio e 45,1% na economia). Entretanto, no geral, prepondera uma avaliação neutra das atuais condições, ou seja, receio dos líderes empresariais que têm reflexo direto nas atuais baixas taxas de investimento da economia. Falta de infraestrutura, legislação inadequada, carência de mão de obra e burocracia elevada determinam os problemas do ambiente de negócios nacional. Com isso, um novo cenário se abre na economia brasileira: o da necessidade urgente da realização de grandes reformas estruturais na economia. De acordo com o resultado da pesquisa, as reformas tributária, trabalhista e política, os grandes projetos viáveis de infraestrutura e a redução da burocracia desmedida são aspectos indispensáveis para a melhoria do ambiente de negócios, retomada da confiança do setor privado e ampliação dos seus investimentos. Somente com participação ativa do setor privado, é que o país pode atingir um novo patamar de crescimento sustentável, mantendo e ampliando a inclusão social através do consumo e resolvendo os problemas na estrutura econômica. Foram entrevistados 82 líderes empresariais. A metodologia aplicada foi de pesquisa quantitativa por amostragem. A técnica de coleta de dados foi a de entrevista individual aplicada com base em questionário estruturado e desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas da Fecomércio SC. Fonte: Economia SC – 05-06   Copa deve movimentar R$ 863 milhões no varejo, estima CNC A Copa do Mundo vai estimular as vendas de eletroeletrônicos e ajudar o varejo. Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as vendas serão maiores que as das Copas de 2006 e 2010, e devem movimentar R$ 863 milhões em receita nas lojas especializadas em artigos de uso pessoal e doméstico. Confirmada essa previsão, o efeito da Copa do Mundo sobre as vendas desse segmento no segundo trimestre de 2014 deverá ser de aproximadamente 2,9% em relação aos três primeiros meses do ano, quando as vendas totalizaram R$ 30,3 bilhões. As Copas de 2006 e 2010 provocaram impactos reais de 2,4% e 2,6% no mesmo período. Segundo a CNC, o crescimento nas vendas é estimulado pelos preços dos televisores novos, que caíram 64,9% desde a Copa do Japão e Coreia do Sul, em 2002, e pelo encarecimento dos serviços de manutenção – que subiram 30,1% no mesmo período. Desde a Copa de 2010, os preços dos televisores novos caíram 44,4%, aponta a CNC. A entidade aponta, no entanto, que o resultado das vendas poderia ser melhor, não fosse o encarecimento do crédito. “Embora nos primeiros meses do ano a taxa de câmbio e o preço médio dos televisores venham mantendo tendências de queda em 2014 (-5,8% e -4,5%, respectivamente), o efeito das vendas voltadas para a Copa do Mundo poderia ser maior no varejo, não fosse a atual trajetória de encarecimento do crédito”, diz a entidade em nota. Fonte: Portal Varejista – 05-06    Varejo perde com dificuldades em acompanhar mudanças nas legislações Os grandes varejos vêm enfrentando dificuldades para acompanhar as legislações de natureza fiscal e tributária, isso acontece devido às diversas mudanças das normas legais e regulamentares, explica Jorge Carlos Bahia, sócio do Grupo Bahia, Kosio & Associados. A questão tributária tem um grande impacto nos negócios e com isso os resultados são afetados. “As empresas devem estar sempre atentas e preparadas para possíveis mudanças e adaptações”, ressalta. Essas alterações acontecem primeiro devido a mutações de panoramas econômicos, necessidade de maior arrecadação e adaptação dos modelos de gestão das máquinas arrecadadoras diante da nova figura operacional do varejo e, segundo, relacionado à dinâmica de mercado, exigência do consumidor e a criatividade do empresário. É no varejo que tudo acontece em termos de dinâmica de venda. Com essas mudanças, as vezes repentinas das legislações, as empresas podem “perder competitividade, rentabilidade, maximização de uso de sua estrutura operacional e sistêmica, mercado, ou seja, podemos dizer que se trata de uma questão de sobrevivência”, afirma Jorge. Por mais que se tenham mudanças com relação ao momento e forma de atender a obrigação principal (recolhimento do tributo), não se pode desprezar o cumprimento de obrigações acessórias que as empresas devem manter como forma de subsidiar o cumprimento daquela caracterizada como a principal. A experiência do Grupo Bahia Associados indica que cada situação no controle do operacional varejista tem sua particularidade e deve ser analisada ao detalhe. Nem sempre o que demonstra ser a melhor alternativa no que se refere a implantação de um sistema de gestão traz os melhores resultados. A concorrência é acirrada e deixar de ter o produto a disposição, ou perder a venda, por questões relacionadas à recusa do produto ao fornecedor considerando situações de natureza tributárias ou e falha de parametrização do sistema, é inaceitável. Isto é evitado com um trabalho preventivo de planejamento. Soluções Para evitar essas dificuldades, as empresas precisam ter o conhecimento da legislação aplicável aos produtos comercializados, pois ele é fundamental para gerar informações corretas e necessárias ao negócio que a pesquisa de mercado traz ao varejista como indicação do que o cliente espera da empresa. Por vezes, e como solução para avaliar a demanda de mercado de determinado produto é fundamental que se tenha uma boa operação de consignação, suportando a mesma com bons controles de estoque e financeiro, caso contrário, a consignação é um desastre. -É importante que o varejista tenha uma consultoria empresarial, ela tem ação decisiva no processo quanto a indicar ao empresário do varejo as alternativas que melhor lhe convém quanto a atendimento à legislação tributária, escolha do sistema de gestão, parametrização deste sistema, execução de controles gerenciais, aspectos logísticos, avaliação de preços dos fornecedores, definição de parâmetros avaliadores de rentabilidade, etc. A visão do consultor é importante pela sua imparcialidade na análise. Não adianta a empresa possuir o melhor sistema de gestão, uma estrutura de T.I. competente, se ela não esta pronta para atender as necessidades gerenciais e nem as normas tributárias que o produto comercializado precisa atender. Fonte: Portal Varejista – 05-06

galeria de imagens

Compartilhar: