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Clipping Diário - 05/05/2017

Publicado em 05/05/2017
Clipping Diário - 05/05/2017

Geral
Fonte: Exame Inflação para famílias de renda mais baixa recua a 0,11% em abril A inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), ficou em 0,11% em abril deste ano, abaixo da taxa de 0,56% de março. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula taxas de 1,30% no ano e de 3,64% em 12 meses. As taxas do mês e do acumulado em 12 meses ficaram abaixo da média do Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda. O IPC-BR registrou taxas de 0,12% em abril e de 4,17% em 12 meses. A queda da taxa entre março e abril foi puxada por três das oito classes de despesa que compõem o índice: habitação (caiu de 1,22% para -1%), vestuário (de 0,11% para -0,65%) e despesas diversas (de 1,01% para 0,02%). Por outro lado, cinco grupos de despesa tiveram alta e evitaram um recuo maior do IPC-C1: saúde e cuidados pessoais (de 0,61% para 1,27%), comunicação (de -1,53% para 0,58%), alimentação (de 0,60% para 0,71%), transportes (de -0,15% para 0,12%) e educação, leitura e recreação (de -0,19% para -0,02%).
Fonte: Exame Empregador doméstico tem até hoje para pagar eSocial de abril O prazo para os empregadores domésticos fazerem o pagamento do Documento de Arrecadação do eSocial (DAE), referente ao mês de abril, termina hoje (5). O documento reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas pelos empregadores relativas aos trabalhadores domésticos. Documentos gerados a partir dessa data serão calculados com multa de 0,33% por dia de atraso, lembra a Receita Federal. Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet. Canais de atendimento Os empregadores domésticos têm à sua disposição, além do pagamento em guichê de caixa bancário, canais alternativos oferecidos pela rede bancária – como lotéricas, internet banking e canais eletrônicos de autoatendimento – para fazer o pagamento do DAE. Os canais alternativos oferecidos pela rede bancária devem ser priorizados, pela simplicidade e facilidade na sua utilização, orienta a Receita.
Fonte: Notícias do Dia Em audiência pública, comunidade diz não a aeroporto em Ratones, em Florianópolis O salão paroquial da Igreja Nossa Senhora dos Remédios, em Ratones, ficou pequeno para a audiência pública que discutiu o projeto do condomínio aeronáutico da empresa Costa Esmeralda na comunidade, na noite desta quinta-feira (4). Faixas e cartazes com dizeres como “#Não Aeroporto Ratones” já davam pistas sobre qual seria o posicionamento da comunidade, que ao fim da audiência manifestou ser contrária ao empreendimento. Chamada pela Câmara de Florianópolis, a audiência contou com a participação de representantes do município, ICMBio, lideranças comunitárias e vereadores. Um representante da empresa, Carlos Stegmann, acompanhou a reunião, mas se limitou a informar que “não tem como responder aos questionamentos da comunidade antes da conclusão dos estudos ambientais”. Os vereadores também assumiram compromisso de apurar o ato do secretário que teria emitido a viabilidade para o projeto em 2016, contrariando parecer técnico do Ipuf que impedia a construção de aeroparque na área consultada. Com dúvidas sobre o processo de licenciamento e possível implantação do projeto, moradores se revezaram no microfone e fizeram questionamentos às autoridades e ao representante da Costa Esmeralda. A principal dúvida levantada foi sobre uma possível modificação de zoneamento da área na revisão do Plano Diretor, que deve ocorrer nos próximos meses, e cobraram posicionamento dos vereadores presentes. Nilda Oliveira, presidente do Conselho Comunitário de Ratones, questionou que o empresário não enviou representante capaz de responder aos questionamentos da comunidade. Flávio de Mori, da Associação de Moradores de Ratones, entregou abaixo-assinado com 1.574 assinaturas de moradores do bairro contra o empreendimento, que custará R$ 56 milhões e com previsão de R$ 300 milhões de retorno ao investidor. “Esse projeto é ilegal, o zoneamento não permite. Também queremos que a Câmara investigue a liberação de viabilidade para o empreendimento”, afirmou de Mori. Vereadores se posicionam Afrânio Boppré (PSOL), Pedrão (PP), Dalmo Menseses (PSD), Vanderlei Farias (PDT), Dinho (PMDB), Maikon Costa (PSDB), Renato Geske (PSOL), Marquito (PSOL), Lino Peres (PT) e Marcelo da Intendência (PP) também se comprometeram a emitir documento público se posicionando contrários ao projeto e a possíveis emendas que tentem modificar o zoneamento do local na aprovação do novo Plano Diretor. Presidente do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano), Ildo Rosa afirmou que os estudos para o novo Plano Diretor são de fato participativos e afirmou que as propostas de emendas precisarão ser responsáveis para não ocasionar nova judicialização. “Este plano que está em vigor sofreu 600 emendas na Câmara que o desfiguraram. Não vamos permitir que isso aconteça com o novo plano”, disse Ido Rosa. Opiniões na audiência: Nilda Oliveira, presidente do CCR: "Nós fomos convidados pela empresa para conhecer o projeto de Porto Belo, que é tido como base para esse empreendimento. Lá não tem casas perto e na visita que fizemos com o empreendedor ocorreram dois ou três pousos e decolagens em uma hora. Na visita surpresa que fizemos, contamos mais de 20 pousos e decolagens em uma hora. Só não entendemos porque a empresa não mandou um representante que pudesse responder aos nossos questionamentos.". Flávio de Mori, presidente Amora: "Se não existe viabildade e o zoneamento não permite o empreendimento, a Fatma terá que cancelar o processo de licenciamento. Também queremos saber o que a Câmara de Vereadores e a Prefeitura vão fazer sobre a emissão de viabilidade ao arrepio da lei, isso é crime.". Everton Balsimelli, advogado: "Estamos aqui diante de uma denúncia grave. Se a viabilidade foi dada de maneira ilegal temque ser investigada, porque o funcionário público que não investiga também incorre em prevaricação.". Carlos Stegmann, representante da Costa Esmeralda: "Os estudos ambientais ainda estão em andamento e até a conclusão desses estudos a empresa não tem muito o que se manifestar.". Pedrão (PP), vereador: "Vocês são um exemplo para as demais comunidades. Eu revelei na Câmara esta semana o laudo sobre o incêndio que destruiu parte da área de vegetação do terreno e recebi uma carta de repúdio do empreendedor apontando que eu estava divulgando informações caluniosas. Aqui está o laudo, que aponta que o incêndio foi criminoso.". Marquito (PSOL): "Que cidade queremos? Então, pra mim é muito claro que um empreendimento que surge na calada, no silêncio, com várias manobras de marketing, é óbvio que não é nenhum empreendimento que tem responsabilidade com o povo, com a terra e com as pessoas que vivem aqui. Então é claro que ele começa de uma forma muito errada.". Afrânio Boppré (PSOL), vereador: "A lei 482, em vigor, diz que o zoneamento da área e a tabela de uso não permite a construção de um aeroporto em Ratones. Mas não se surpreendam com qualquer mudança que possa vir acontecer na Câmara durante a tramitação do Plano Diretor.". Renato Geske (PSOL), vereador: "Nós estamos fechados com os moradores de Ratones e não aceitamos um projeto dessa monta da forma em que sendo colocado. Não ao aeroporto em Rastones.". Dalmo Meneses (PSD), vereador: "Eu vim ouvir a comunidade sobre o tema e vocês estão bem organizados. Eu voto com a comunidade no que ela decidir que é o melhor para o bairro.". Lino Peres (PT), vereador: "Nós acompanhamos as discussões do Plano Diretor desde 2006 e vocês já disseram não ao aeroporto. Esse terreno tem que ser pressionado, esse terreno era da União, existe suspeita de grilagem, além do enorme impacto ambiental que vai gerar à comunidade.". Vanderlei Farias (PDT), vereador: "Não somos contra o direito de propriedade, mas nós queremos que seja respeitado o meio ambiente e o interesse da comunidade. A legislação mostra que o zoneamento não permite. E com a persistência dos moradores esse aeroporto não vai sair.". Dinho (PMDB), vereador: "Como que um empresário compra um terreno em uma área que não comporta o projeto? E para começar, isso aqui não é Jurerê, como eles anunciam, aqui é Ratones.". Maikon Costa (PSDB): "Como membro da comissão de meio ambiente, cabe a mim ser guardão da legalidade. O meu posicionamento como vereador sempre será pela legalidade e pelo desejo da comunidade.". Daniel Penteado, superintendente ICMBio: "O laudo aponta que o incêndio na área foi intencional. Foram registradas duas ingrações, pela queimada de vegetação de Mata Atlântica e de vegetação de proteção permanente. O proprietário apresentou um B.O registrado sobre o incêncdio.". Elcio Omar da Silva, o Elcinho da Rosca: "Tenho caminhado por cada cantinho desse Ratones e que vejo, nessa nossa natureza linda, é que o povo não quer aeroporto particular aqui.". Otávio Neto, morador: "Com certeza os moradores têm um monte de questionamentos ao empreendedor, mas ele não quis vir e respondeu que está viajando. Poderia ter mandado um técnico, do setor jurídico ou administrativo para dar pelo menos alguma explicação para a comunidade.".
Fonte: Notícias do Dia Mobilidade urbana de Florianópolis deve ter investimento de R$ 200 milhões A cidade deve se transformar em um canteiro de obras, de acordo com o prefeito Gean Loureiro (PMDB). Ele esteve reunido com o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), na última quarta-feira, quando o governo federal assegurou R$ 200 milhões para obras de mobilidade urbana em Florianópolis. A verba será utilizada para diversos binários no Continente, em todos os corredores de ônibus, na continuidade do sistema BRT (Bus Rapid Transit) no anel viário central e na pavimentação de ruas. De acordo com o prefeito, o anúncio oficial do repasse das verbas deve ser feito pelo presidente Michel Temer (PMDB) no dia 16, durante a marcha dos prefeitos em Brasília. O presidente lançará o programa Acelera Mobilidade, com encaminhamento de R$ 3,7 bilhões para obras de mobilidade em todo o país. Acompanhado dos três senadores catarinenses e de deputados federais, Gean ainda discutiu outras duas pautas com o ministro. Ficou assegurado o investimento federal para obras do Minha Casa Minha Vida 3, que criará 547 novas unidades habitacionais para atender a Vila do Arvoredo (Ingleses), morro do Horácio, Transcaieira, Vila Aparecida e Tapera. Outro encaminhamento foi com relação ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Maciço do Morro da Cruz, que terá obras de pavimentação, drenagem, controle de encostas e áreas de lazer. O governo desembolsará R$ 5,4 milhões e a prefeitura aplicará R$ 790 mil em contrapartida. Ainda em Brasília, o prefeito se reuniu com Ana Paula Vescovi, secretária do Tesouro Nacional, para dar encaminhamento ao financiamento de US$ 292 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que também serão utilizados para mobilidade. Como a prefeitura tinha uma dívida de juros com o banco, que foi paga este ano, Gean começou a renegociar o financiamento. A expectativa é de assinar o contrato no segundo semestre e, para isso, é preciso vencer as barreiras burocráticas, incluindo a análise da Secretaria do Tesouro Nacional. Neste financiamento, a prefeitura deverá dar contrapartida de 50%, mas segundo o prefeito, não haverá verba municipal. “Usaremos os financiamentos da Caixa e da União como contrapartida para o BID”, disse. Elevado do Rio Tavares só deve ser concluído em 2018 Outra pauta discutida com a Secretaria do Tesouro Nacional foi o refinanciamento de R$ 12 milhões da obra do elevado do Rio Tavares. A prefeitura conseguiu autorização para entrar com novo processo de financiamento no Badesc, pois no atual contrato teria que quitar todo o valor até 17 de dezembro deste ano. Como o comprometimento da folha do município com a receita foi reduzido para 53,5% no primeiro quadrimestre, o refinanciamento poderá ser feito. “Isso só foi possível pela redução do custeio da folha com as medidas que tomamos no início da gestão”, afirmou Gean Loureiro. Prometida para ser entregue até o fim deste ano, a obra do elevado do Rio Tavares deve ser totalmente finalizada no aniversário da Capital, em 23 de março de 2018, de acordo com Gean. “A obra é prioritária, mas não sei se conseguimos inaugurar completamente este ano. Vamos liberar o trânsito este ano, mas teremos algumas obras ainda para finalizar”, disse. Segundo Gean, a desapropriação da madeireira que existia no local já foi feita e, assim, será possível começar a executar nas próximas semanas o pilar principal do elevado. Recursos para Florianópolis - R$ 200 milhões foram assegurados pelo Ministério das Cidades para obras como binários no Continente, corredores de ônibus, continuidade do sistema BRT do anel viário central e pavimentação de ruas
- Refinanciamento de R$ 12 milhões com o Badesc para as obras do elevado do Rio Tavares
- R$ 5,4 milhões do Ministério das Cidades para criação de 547 novas unidades habitacionais
- Encaminhamento para realizar o financiamento de US$ 292 milhões com o BID para obras de mobilidade
Fonte: Notícias do Dia Após denúncia, blitz da Casan lacra ligações de esgoto clandestinas em Florianópolis A partir da reclamação de uma moradora do bairro Córrego Grande a uma rádio, a Casan realizou uma blitz no loteamento Jardim Germânia, na manhã desta quarta-feira (3), para avaliar a denúncia de disposição e extravasamento de esgoto clandestino em uma rede não-operante. A operação faz parte do programa Floripa Se Liga na Rede, que em abril resultou no lacre de ligações clandestinas no Campeche. A operação desta terça, que contou com sete técnicos e um engenheiro, resultou em sete lacres nas ruas Munster, Hamburgo, Heidelberg, Stuttgart e Frankfurt. "O esgoto jogado em redes ainda não-operantes, ou seja, sem tratamento final, causa mau cheiro, extravasa também para a rede pluvial e pode gerar doenças aos moradores", explica o engenheiro sanitarista Gabriel Pessina, coordenador da operação. Três cargas de esgoto clandestino (o equivalente a 36 mil litros) foram retiradas do local. Os estabelecimentos irregulares foram notificados e, três deles foram multados. O valor mínimo da multa é R$ 388,28, que aumenta no caso de imóveis comerciais ou prédios, de acordo com o número de economias (apartamentos ou salas comerciais). Obras interrompidas A rede de esgoto em parte do Córrego Grande foi implantada entre 2010 e 2014, com recursos do BNDES, para ser conectada à Estação de Tratamento Insular, localizada ao lado do Terminal Rodoviário Rita Maria. As obras para a conclusão do projeto, porém, foram interrompidas no aguardo de definições da prefeitura sobre a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira. "A duplicação da via sofreu processos de idas-e-vindas, atrasando a conclusão da obra de esgotamento sanitário e a consequente ligação com a estação de tratamento", conta o gerente de construção da Casan, engenheiro Fábio Krieger. A rede deve ser colocada em operação em breve, segundo a Casan, já que está em fase final de licitação o projeto que irá ampliar e modernizar a estação de tratamento e concluir a instalação de rede na Bacia do Itacorubi, da qual o Córrego Grande faz parte.
Fonte: Diário Catarinense TCU decide que obra da BR-101 em Palhoça só poderá sair do papel após conclusão das BRs 280 e 470 O último trecho da duplicação da BR-101 Sul, entre Palhoça e Paulo Lopes, na Grande Florianópolis, sairá do papel apenas a partir de 2020. O Tribunal de Contas da União (TCU) condicionou o início das obras no Morro dos Cavalos – túnel duplo, viadutos e a contenção da encosta – ao término das BRs 470, no Vale do Itajaí, e 280, no Norte do Estado, previstas para serem entregues em três anos. A falta de recurso do governo federal motivou a decisão dos ministros. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) chegou a lançar a licitação para o trecho em 17 de outubro do ano passado. Uma semana depois estendeu o prazo da abertura das propostas em quase dois meses, com nova data para 30 de dezembro. Por fim, em 9 de novembro, o TCU recomendou ao governo que o processo fosse suspenso até que o departamento respondesse as demandas dos ministros do tribunal. Cinco meses depois, com as respostas em mão, o tribunal decidiu por indicar a paralisação da licitação até que a duplicação das duas rodovias fiquem prontas. O grande problema, segundo apontou o relator do processo, o ministro Augusto Sherman, está nos valores disponíveis para a obra do Morro dos Cavalos. Para a construção dos túneis e duplicação do trecho estão previstos R$ 306 milhões, com o prazo de três anos de serviços. Porém, diz, a Lei Orçamentária Anual do governo federal para 2017 prevê apenas R$ 16 milhões para o empreendimento. Segundo o ministro, ¿há, portanto, evidente descompasso entre o planejamento da obra e as disponibilidades de recursos, principalmente se levarmos em conta as atuais limitações orçamentárias e financeiras enfrentadas pelo governo federal¿. A situação é ainda mais complicada quando o órgão analisa o cronograma financeiro da obra. O documento diz que seriam necessários R$ 88,7 milhões no primeiro ano para o andamento adequado da duplicação, R$ 115,6 milhões no segundo, e os restantes R$ 101,8 milhões no terceiro. Situação de outras estradas também preocupa ministro O ministro Sherman lembra que os valores pagos até o momento para as duplicações das BRs 470 e 280 também estão longe do ideal. Quanto à BR-470, o valor atualizado dos contratos, todos eles assinados em 2013 e 2014, totaliza R$ 933,2 milhões. Mas, até agora, já passados quase quatro anos, foram executados serviços que totalizam apenas R$ 175,9 milhões, ou seja, 18,85%. Em relação à BR-280, a soma prevista para a duplicação é de R$ 1,07 bilhão. No entanto, passados quase quatro anos, foram executados serviços que totalizam apenas R$ 119,6 milhões, o que representa 11,15%. Por isso, o ministro não escondeu o pessimismo em relação às ampliações dessas rodovias. Segundo o relator do TCU, o Dnit informa ter disponibilizado apenas R$ 50 milhões em 2017 para a 280, enquanto o ideal seria R$ 233,6 milhões. Para a BR-470, o valor em caixa é de R$ 90 milhões, mas o cronograma exigiria R$ 178,4 milhões. Diante disso, Sherman conclui: ¿É visível que as obras, nesse ritmo, e considerando a recessão que o país atravessa, não ficarão prontas nem em 2020¿. Duas décadas em discussão O trecho do Morro dos Cavalos é o mais emblemático no projeto original de duplicação da BR-101 Sul, entre Palhoça e Osório (RS). Há pelo menos 20 anos o túnel, o viaduto e as melhorias no tráfego na região são esperados pelos motoristas. No entanto, como no morro há uma reserva indígena, a discussão se arrastou até que o governo chegasse a um acordo com os moradores locais. Como medida paliativa para o trânsito, em 2015 o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) construiu uma quarta faixa, mas não contemplou um acostamento, o que ainda causa filas quando veículos quebram na subida do morro. A solução final viria apenas com o túnel de 2,2 mil metros, que reduziria em pelo menos um quilômetro o deslocamento na região. Em um dos documentos de resposta ao TCU, o Dnit argumenta que ¿um simples pneu furado pode gerar transtornos por não haver acostamento¿ no trecho do Morro dos Cavalos. Como resposta, o ministro Augusto Sherman reagiu: ¿Quantas obras no país, muito mais urgentes que essa, estão aguardando anos, sem orçamento para serem executadas? Serão os acidentes e mortes que ocorrem nas BRs 280 e 470 menos importantes que alguns breves engarrafamentos que poderão ocorrer em caso de algum veículo precisar parar naquele trecho sem acostamento da BR-101?¿ Para ele, na região já foi executada solução paliativa que vem produzindo resultados satisfatórios em termos de reduzir o engarrafamentos, acidentes e mortes. 12 anos em obra A duplicação na BR-101 Sul, entre Palhoça e Osório (RS), começou em 2005. Originalmente, o projeto previa a reforma de 284,5 quilômetros, com 45 viadutos, 19 pontes e 71 passagens inferiores para pedestres. A maior parte da duplicação ficou pronta em setembro de 2016, quando o Dnit liberou o trecho de Tubarão, próximo ao também inaugurado recentemente Túnel do Formigão. Ficaram para trás apenas três quilômetros na região do Morro dos Cavalos, em Palhoça, onde debates entre o governo e indígenas que residem na região estenderam os prazos. Em 2015, o governo construiu uma quarta faixa no local para aliviar o trânsito, mas o ponto não contempla acostamento. Em outubro do ano passado, o Dnit lançou licitação para fazer o túnel no Morro dos Cavalos. Em novembro, preliminarmente, o Tribunal de Contas da União recomendou a paralisação até que alguns questionamentos fossem sanados. Os ministros do tribunal voltaram a se posicionar em março ao suspender a obra em Palhoça até que a duplicação das BRr 280 e 470 sejam concluídas, por conta dos recursos escassos previstos para as três obras. Entidades repercutem decisão do TCU: "A obra é imprescindível para de fato podermos afirmar que a duplicação da BR-101 terminou em SC. A situação ainda se agrava, quando nos inteiramos que a construção do túnel se arrasta há mais de 10 anos, sempre superando problemas, mas logo em frente deparando-se com outros. Destravar os gargalos de nosso Estado, em termos de escoamento da produção e aumentar a produtividade sempre deve ser a prioridade. Portanto, tanto o túnel do Morro do Cavalos como as obras nas BRs 280 e 470 têm o mesmo grau de prioridade. No passado, muitos outros mecanismos de contenção de gastos deveriam ter sido adotados, para que não tivéssemos chegado a atual situação de déficit público beirando os R$ 140 bilhões", disse Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio. "É uma obra (túnel) fundamental para o Estado, mas estamos de acordo em não começar uma obra que não tem recursos para terminar. É preferível concentrar os recursos e concluir o que está em andamento do que abrir novas frentes de trabalho e não terminá-las. Uma obra paralisada, morosa, acaba ficando mais cara, vai depreciando os serviços. Defendemos a concessão do trecho da BR-101 Sul como alternativa para a falta de recursos. O contrato de concessão deve prever a execução do pacote de obras do túnel. O entendimento é de que o impacto na tarifa seria compensado pelos benefícios, desde que o governo não recupere o investimento já feito na duplicação. A sociedade já pagou aquele investimento", diz Mario Aguiar, vice-presidente da Fiesc e presidente da Câmara de Transporte e Logística.
Fonte: Economia SC Número de inadimplentes cresce no país, diz CNC O percentual de famílias inadimplentes – com dívidas ou contas em atraso – no país ficou em 24,1% em abril deste ano. A taxa é superior às observadas em março passado (23,7%) e em abril de 2016 (23,2%). Esse é o maior percentual registrado pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), desde setembro do ano passado (24,6%). O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas contas ou dívidas chegou a 9,7% em abril. A taxa é inferior aos 9,9% de março, mas superior aos 8,2% de abril de 2016, segundo a pesquisa. O percentual de endividados (em atraso ou não) ficou em 58,9% em abril deste ano, taxa acima dos 57,9% de março deste ano, mas abaixo dos 59,6% de abril do ano passado. De acordo com a CNC, 76,6% das dívidas são com cartão de crédito. Também são importantes fontes de endividamento os carnês (15,3%), financiamentos de carro (10,6%), crédito pessoal (9,9%) e financiamento de casa (8,1%). O tempo médio de comprometimento de dívidas é de 7,1 meses. A parcela média de comprometimento dos salários é de 30,2%.
Fonte: Economia SC Feira deve movimentar mercado imobiliário Com a expectativa de movimentar o mercado imobiliário, o Continente Shopping vai iniciar no sábado dia 6, a quinta edição da Feira Imóvel Shopping. Desta vez, o evento terá mais tempo de duração e terminará somente no dia 13 de maio. Serão oito dias de oportunidade para quem deseja adquirir a casa própria ou investir. Apartamentos de médio e alto padrão, do sistema ‘Minha casa minha vida’, na região continental e na Ilha, terrenos em loteamentos e em condomínios fechados na Grande Florianópolis, além de imóveis em praias de Governador Celso Ramos, estarão à disposição do público. Serão 11 empresas participantes do evento entre construtoras, incorporadoras e imobiliárias. Quanto a forma de pagamento dos imóveis, a feira apresenta várias alternativas: algumas empresas oferecem financiamento próprio, outras não exigem comprovação de renda e tem ainda a opção do financiamento bancário. Outra novidade desta edição será a participação de uma empresa de consórcio imobiliário, já que é uma nova tendência de financiamento de imóveis com taxas atrativas. Conforme a organizadora do evento, Nausa Pauli, para a primeira edição de 2017, a expectativa é superar os R$ 18,5 milhões em vendas da última edição de 2016. “Aliado ao conforto e a comodidade de estarem no maior shopping do Estado, as pessoas têm mais tempo e segurança para procurarem o imóvel que desejam com calma”, destaca. Segundo Nausa, a recuperação da economia, os valores liberados pela Caixa Econômica Federal para empréstimos e compra de imóveis e os pagamentos das contas inativas do FGTS devem movimentar ainda mais o mercado. Em janeiro e fevereiro, o banco já liberou R$ 14 bilhões de financiamento imobiliário. Para todo o ano, a Caixa tem um orçamento de R$ 84 bilhões em empréstimos nessa área, sendo R$ 3 bilhões a mais que em 2016. Empresas participantes: Ábaco, AM Construções, Goedert Imóveis, Ademilar, Sanluzzi, AJ Coelho, Cota Empreendimentos, Beco Castelo, Odlare Construções, Diference Imóveis e NBS Construtora. Agende-se: O quê: Feira Imóvel Shopping
Onde: Continente Shopping (os estandes estarão nos corredores)
Quando: de 6 a 13 de maio
Quanto: entrada gratuita
Fonte: Economia SC Exportações catarinenses registram queda em abril As exportações catarinenses totalizaram US$ 688 milhões em abril, valor 10,5% abaixo dos US$ 769 milhões registrados em março. Em produtos básicos, onde se enquadram as carnes, a diminuição foi de 8,2%. Já em produtos industrializados, a queda foi de 12,2%. As importações também declinaram em relação ao mês anterior, com variação de -10,7% ou seja, US$ 928,6 milhões em abril contra US$ 1.039,5 milhões em março. O déficit no mês foi de US$ 240 milhões. No entanto, o resultado das exportações em abril de 2017 (US$ 688 milhões) foi maior que o de abril de 2016, quando Santa Catarina comercializou US$ 659 milhões. Crescimento também ocorreu no acumulado do ano, sendo de 17,1%. O Estado exportou US$ 2.633,7 milhões de janeiro a abril de 2017 contra US$ 2.248,5 milhões em igual período de 2016. Ocorreu aumento para os EUA (41%), China (9,7%), Rússia (164,3%), Argentina (2,3%), México (24,6%) e Japão (22,5%). No quadrimestre as importações catarinenses atingiram US$ 3.763,4 milhões, 22,4% superior a iguais meses do ano passado. O déficit acumulado em 2017, até abril foi de US$ 1.129,7 milhões.
Fonte: Economia SC Expogestão 2017 aborda tendências sobre futuro do trabalho A ExpoGestão, maior evento de negócios da Região Sul, começa terça-feira, dia 9 de maio, em Joinville. Um programa sobre o futuro do trabalho, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, mostra que 50% dos postos de trabalho deverão ser automatizados até 2050, incluindo cargos executivos. A Economist Intelligence Unit (think tank da revista The Economist) concorda e aponta que somente os trabalhos criativos e de inteligência social serão poupados. Mapear, entender e se equilibrar diante destes movimentos que envolvem funcionários, empresas e tendências – é um desafio de grande complexidade. Especialmente em se tratando de um mercado de recrutamento de executivos, um dos últimos a se recuperar nas crises econômicas. Sobre esta tendência fala no dia 9 de maio, às 17h, o CEO da Odgers Berndtson, Luiz Wever, que dirige a empresa em seleção de executivos e consultoria em capital humano.Diante desse cenário, como profissionais e empresas podem se preparar para o futuro? Como estimular novas habilidades? O que os profissionais, que hoje priorizam o escopo do trabalho, o salário e a reputação da empresa, valorizarão no futuro? Wever ministra a palestra Os Desafios da Liderança no Novo Mundo, discutindo temas como o futuro do trabalho, ajustes financeiros, implementações alternativas para ganhar produtividade, novas governanças e tecnologias. A Sessão Talentos e Competitividade está programada para o primeiro dia da Expogestão, 9 de maio. Os participantes da 15ª Expogestão terão acesso a uma programação multidisciplinar, com experiências e ensinamentos para aprimorar suas habilidades, se atualizar com boas práticas, para que possam se fortalecer e se adaptar para prosperar nestes tempos de mudanças constantes. Gil van Delft iniciou a carreira corporativa como consultor na Michael Page de Amsterdã. Em 2003 veio para o Brasil como consultor de Finanças e rapidamente assumiu a divisão inteira. Em 2009 assumiu a Page Personnel Brasil. A empresa dobrou de tamanho e criou as marcas Page Talent, Page PCD, Page Interim e, mais recentemente, Page Outsourcing. Na quarta-feira, dia 10 de maio, está previsto um workshop intitulado “Compliance empresarial na prática – Da implantação ao monitoramento”, promovido pela Conformità Consultoria de Compliance, empresa genuinamente catarinense. Os interessados em conhecer os serviços oferecidas pela Conformità, poderão ainda visitar o seu business point no evento. Com a crescente necessidade da função de Compliance, especialmente imposta após a Operação Lava Jato, as organizações buscam cada vez mais aprimorar e proteger o valor e a reputação corporativa, por meio de metodologias e procedimentos internos de integridade e de boas práticas de gestão. Pioneira no estado, a Conformità possui soluções completas de Compliance. Para maiores informações sobre o tema que será exposto pela Conformità no evento – www.conformita.com.br . AGENDA O quê: Expogestão 2017
Quando: 9 a 11 de maio
Onde: Complexo Expoville, na rua 15 de Novembro, 4315, bairro Glória, em Joinville (SC)
Palestra: Os Desafios da Liderança no Novo Mundo.
Data: Terça-feira, dia 9 de maio, às 17h
Onde: ExpoGestão – Expoville Centro de Convenções e Exposições
Fonte: Portal da Ilha Zoonoses orienta para eliminação de caramujos africanos em Florianópolis O período de chuvas prolongado favorece o surgimento de uma praga que já é velha conhecida dos moradores de Florianópolis: o caramujo africano gigante. Embora não seja venenoso, o molusco é hospedeiro intermediário de duas espécies de parasitas que podem causar infecções abdominal ou meningoencefálica. Por isso, o cuidado no manejo e eliminação dos caramujos deve ser redobrado. Em caso de contato com os caramujos africanos, basta lavar bem a área com água e sabão. Orientações Os melhores horários para a coleta dos moluscos são pela manhã ou no fim da tarde. Deve-se fazer o manejo com as mãos protegidas por luvas ou sacos plásticos. Antes de jogar os caramujos no lixo comum, é preciso matá-los e desinfetá-los. Para isso, deve-se diluir uma colher de sopa de água sanitária em um balde com um litro de água. Os caramujos devem ser colocados em um saco plástico com furos e fechado na extremidade com um nó e imersos no balde por 24 horas. Após isso, escorrer a água na rede de esgoto sanitário e jogar os caramujos no lixo em outra sacola fechada. Para queimar e macerar as conchas, deve-se colocá-las em um recipiente de metal ou de barro e atear fogo, com cuidado, para evitar acidentes. Após isso, quebrar as conchas e enterrá-las no solo para que não virem criadouro de mosquitos transmissores de outras doenças, como dengue, zika e chikungunya. O sal não deve ser usado na eliminação dos caramujos africanos, pois não é capaz de matar seus ovos e causa salinização do solo, prejudicando plantas e gramados. Produtos químicos também não devem ser utilizados porque podem causar intoxicação humana ou de outros animais. Caso haja dúvidas, o Centro de Controle de Zoonoses pode ser contatado pelo telefone 3338-9004.
Fonte: De Olho na Ilha Prefeitura de Florianópolis deflagra mutirão emergencial de serviços de tapa-buraco A Prefeitura de Florianópolis deflagrou nesta quinta-feira, 4, mutirão emergencial de serviços de tapa-buraco nas vias públicas da cidade. O ato que marcou o início dos trabalhos ocorreu na usina de asfalto municipal, que fica no Rio Tavares e contou com a presença do prefeito Gean Loureiro; do secretário de Infraestrutura, Roberto Garcia, e dos intendentes, que já saíram com seus caminhões carregados de asfalto em direção aos distritos para executar obras. O mutirão está sendo possível graças à reativação da atividade da usina de asfalto na última terça-feira, 2, após acerto para que a empresa Emam Asfaltos, fabricante de emulsão asfáltica, matéria-prima do asfalto, voltasse a atender a administração municipal. “Enquanto tiver buraco, os serviços vão continuar”, garantiu o prefeito Gean Loureiro, deixando claro que não há data para o mutirão acabar. E que, mesmo após o término do trabalho intensivo, tanto no período diurno quanto noturno, será dada continuidade à manutenção, de forma permanente. Reforço na produção Para a deflagração do mutirão, a usina produziu, nos últimos dois dias, cerca de 75 toneladas de asfalto a frio. É o equivalente a 75% do consumo mensal de asfalto da Prefeitura, que, segundo o técnico responsável pela usina, engenheiro Rafael Sversutti, é de aproximadamente 100 toneladas. Operação tapa-buraco Agora, com vistas à realização de uma operação tapa-buraco ainda mais efetiva, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Administração, lançou, no dia 25 de abril, edital de concorrência pública para contratação de empresas especializadas para prestação de serviços de recomposição de pavimentação asfáltica a quente, no valor de até R$ 2,6 milhões. Com isso, a expectativa é a de que, ainda no primeiro semestre deste ano, a administração municipal tenha condições de atuar simultaneamente nas regiões do Continente e Norte, Sul e Leste da Ilha, e quase que de imediato, sempre que surgirem problemas nas vias públicas, pelo período de um ano. Conforme a diretora de Sistema de Licitações e Contratos da secretaria de Administração, Maria Ester Schorn Harb, as empresas interessadas têm até o dia 25 de maio para entregar suas documentações.
Fonte: Tudo Sobre Floripa Sem licença para construção, pousada no Norte da Ilha terá que ser demolida O Tribunal de Justiça confirmou uma sentença da comarca da Capital que determinou a demolição de um prédio onde funciona uma pousada, localizada no norte da Ilha, em Florianópolis. O proprietário do estabelecimento foi intimado pra que promova a imediata demolição voluntária do espaço, ou se sujeite aos serviços executados pelo município. A Justiça informou que não há alvará expedido com licença para construir, o que desrespeita os parâmetros da legislação vigente, principalmente no tocante ao afastamento regular de edificações vizinhas. O dono do empreendimento, em sua defesa, alegou que fez apenas uma reforma no local, passível de regularização e sujeita a reprimendas menos gravosas que a demolição anunciada. O município e um condomínio vizinho ao estabelecimento, contudo, amparados inclusive em perícia realizada no local, comprovaram nos autos que a partir de uma residência originalmente unifamiliar surgiram outros três prédios de alvenaria que passaram a abrigar 19 apartamentos equipados e com uso exclusivamente para hotelaria. Mesmo embargado em sua fase de construção, houve descumprimento da medida e o proprietário chegou a ser preso em flagrante por descumprimento de ordem judicial. A decisão agora confirmada, em matéria sob a relatoria do desembargador Luiz Fernando Boller, preserva apenas a residência original, mais uma edícula, erguidas anteriormente e devidamente autorizadas pelo poder público municipal em seu tempo.
Fonte: Administradores Câmara aprova ampliação de participação de empresas estrangeiras em nacionais Projeto de lei que altera o Código Civil para permitir que empresas estrangeiras participem como sócios, acionistas ou cotistas de qualquer tipo de empresa nacional foi aprovado nesta quinta-feira (4) em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Caso não haja recurso ao plenário da Casa, o projeto vai ao Senado para discussão e votação. Apresentado em 2009 pelo deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), a proposta acaba com a limitação no Código Civil que determina que apenas as empresas de sociedades anônimas, mediante autorização do Poder Executivo, podem ter empresas estrangeiras como sócios, na figura de acionistas. A sociedade anônima é uma empresa com fins lucrativos que tem seu capital dividido em ações, com a responsabilidade de seus sócios (acionistas) limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas. O relator do projeto, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), considera que ele aperfeiçoa a legislação atual, impedindo dúvidas quanto à possibilidade de que empresas estrangeiras se tornem sócias de empresas brasileiras em outras modalidades que não seja por ações. “A planificação mundial de investimentos e negócios baseia-se na desburocratização e na agilidade institucional. Assim, a tendência é de que os governos, as empresas e os fundos investidores sigam parâmetros límpidos, seguros e ágeis, sem burocracias obsoletas”, disse.
Fonte: Administradores Anvisa simplifica licenciamento sanitário Os pequenos negócios que forem classificados como de baixo risco sanitário terão o alvará de licenciamento sanitário emitido na mesma hora que fizerem a solicitação do documento via internet. A medida faz parte da Resolução 153/2017, da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), e já está em vigor. São cerca de 200 atividades de baixo risco que serão beneficiadas imediatamente. Entre elas estão hotéis, restaurantes, clubes, academias, salões de beleza, mercado e padarias. A determinação servirá apenas para as cidades que já utilizam a Redesimples. “Esse é um grande avanço para simplificar o processo de abertura de empresas no Brasil. Sebrae e Anvisa já estavam trabalhando nessa resolução há algum tempo. Essa norma é mais um passo que damos para implementação nacional da Redesimples”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. Na norma estão estabelecidos todos os requisitos necessários para a obtenção da licença sanitária, e uma lista com a classificação das atividades que necessitam de licenciamento sanitário, divididas por grau de risco: baixo, alto e que dependem de informações complementares. Os estabelecimentos de baixo risco ficam dispensados de inspeções prévias. Redesimples A Redesimples é um sistema integrado de abertura e registro de empresa que tem como objetivo facilitar e agilizar o processo de formalização de empresas. Ela integra Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria de Fazenda, Órgãos de Licenciamento, Prefeituras e demais entidades envolvidas na formalização de empresas. O objetivo é estabelecer uma entrada única de dados cadastrais e documentos, extinguir a duplicidade de exigências feitas aos empresários/cidadãos e classificar as atividades empresariais de baixo risco, que poderão ser legalizadas sem necessidade de vistoria prévia por parte dos órgãos de licenciamento. A cidade de São Paulo já está adotando o sistema, e Alagoas já integrou todos os órgãos de licenciamento. Em Minas Gerais, o processo de registro de empresas é feito de forma inteiramente digital, sem a necessidade de protocolar documentos impressos. No Rio Grande do Sul, a Redesimples já reduziu em 70% o tempo de registro de empresas e, desde dezembro de 2015, é utilizada pelos donos de pequenos negócios do Distrito Federal, que abrem a empresa em até cinco dias.

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